sábado, 11 de outubro de 2014

Na bronca com árbitro, Mano diz que "detalhe" causou tropeço corintiano

Técnico do Corinthians admite que pênalti foi bem marcado, mas critica falta de comando da arbitragem para punir antijogo do Botafogo em Manaus


Por Manaus, AM

 

Mano Menezes criticou a arbitragem de André Luiz de Freitas Castro, ficou na bronca com a cera dos jogadores do Botafogo, bateu boca com o técnico Vagner Mancini e até atacou de gandula durante o segundo tempo da partida que terminou com a vitória dos cariocas por 1 a 0, na noite deste sábado, em Manaus.
Mas nada de reclamar do desempenho do Corinthians. Apesar da insatisfação por causa do tropeço na Arena da Amazônia que impediu o Timão de entrar no G-4 do Campeonato Brasileiro, o treinador elogiou a pressão da sua equipe e classificou a derrota como um "detalhezinho".

- Não acho que o Corinthians teve dificuldade hoje contra uma equipe que se fechou. Só o Corinthians criou. Mas continua sendo mais fácil destruir do que criar. Por um detalhezinho hoje ela (a bola) não quis entrar. Mas quarta-feira ela entra se nós continuarmos assim, no fim de semana que vem também. Isso que é o importante, não perder a linha daquilo que é o certo e daquilo que precisamos melhorar - disse o treinador.


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Na primeira etapa, o árbitro viu pênalti de Fábio Santos após o lateral desviar com o braço um cruzamento da direita do ataque botafoguense. Mano concordou com a marcação, mas criticou o antijogo dos cariocas, principalmente na segunda etapa da partida, válida pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.

- O jogo não andou. Vamos medir esse tempo de parada. Até nas
 substituições eles não sabiam quem ia tirar, saia um, voltava outro. E o árbitro não tomou nenhuma providência em relação a isso. Depois não adianta acrescentar quatro minutos. É muito pouco. A tentativa era sempre de quebrar o ritmo do jogo. Quando a gente começava a acelerar o ritmo caía alguém. É só contra isso que temos para reclamar. Acho que o pênalti foi pênalti, não temos que falar, mas é muito difícil quando o árbitro, nesse aspecto, não se preocupa com o espetáculo - completou.


Confira a entrevista coletiva do técnico Mano Menezes:

Arbitragem
- Em relação à arbitragem, o jogo não andou. A gente pode fazer um exercício para ver se foi justo aquilo que estávamos pedindo em relação a tempo de acréscimo para ver quantas vezes entrou a maca no segundo tempo, quantas vezes caiu um jogador do Botafogo. Vamos medir esse tempo de parada. Até nas substituições eles não sabiam quem ia tirar, saía um, voltava outro. E o árbitro não tomou nenhuma providência em relação a isso. Depois não adianta acrescentar quatro minutos. É muito pouco. A tentativa era sempre de quebrar o ritmo do jogo. Quando a gente começava a acelerar o ritmo caía alguém. É só contra isso que temos para reclamar. Acho que o pênalti foi pênalti, não temos que falar, mas é muito difícil quando o árbitro, nesse aspecto, não se preocupa com o espetáculo. Ele pode não deixar isso acontecer. Ao invés de chamar a atenção você mostrar um amarelo você inibe porque o jogador não vai fazer mais. Ele nunca fez isso durante o jogo e é sobre isso que estamos reclamando.


Derrota abala para a Copa do Brasil?
- Não, impacto nenhum. Porque a equipe jogou bem. Se não tivéssemos jogado bem, ficado muito aquém. E é óbvio que trouxemos um desgaste de quarta-feira porque nos sacrificamos muito para vencer o Cruzeiro. Mesmo assim fomos superiores. Não precisa fazer trabalho psicológico, não acho que esse jogo pode ser colocado no mesmo nível de dificuldade que tivemos em outros jogos. É preciso separar isso e vamos saber separar.

 

Ataque
- Não é correto transferir para os jogadores em uma hora como essa. E dizer que a bola não entra porque faltou isso ou aquilo é querer transferir para os jogadores uma coisa que é do jogo. Às vezes não entra para outras equipes também. Hoje criamos muitas chances claras de definir. Um pouco mais de tranquilidade em alguns momentos, um pouco mais de lucidez na escolha do último passe. É do jogo. É difícil quando uma equipe está com 11 jogadores atrás da linha da bola, e depois dez. Sobra pouco espaço, precisa rodar bem a maior. O campo também atrapalhou. Jogar numa área como aquela chega a ser até temeroso. Isso tira um pouco da velocidade para quem tem que acelerar.


Conta com o retorno atletas que estão convocados?
- Já conversamos sobre isso. Vai depender de cada jogador individualmente. O Elias jogou como titular, então é bem provável que para ele seja uma situação, para o Gil outra situação. Vamos analisar caso a caso e vamos respeitar a condição do jogador. É uma partida importante e você precisa estar muito bem fisicamente para que a cabeça esteja boa. O jogo vai exigir bastante. Quando você está muito desgastado não consegue manter a concentração, depois vem a falha e depois vem a cobrança e o prejuízo. O Gustavo é um menino, mas é da posição. Ele teve duas bolas do jogo, e é um jogador de presença e definição. Temos de recorrer de forma um pouco acelerada e apressada para esses meninos, o que não é correto. Mas é o que tínhamos de fazer naquela hora.


FONTE:
http://glo.bo/1vhy1NM

Régis vibra: "As grandes batalhas são dadas a grandes guerreiros"

Murilo lamenta chance perdida em seu seu segundo jogo como pelo Alvinegro


Por Manaus

 

Régis foi hiperbólico em seu discurso após a vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre o Corinthians, dramatizada especialmente após a expulsão de Bolatti aos 26 minutos da etapa final. Frases de efeito e elogios genéricos compuseram o discurso do lateral-direito, em êxtase após resultado que dá moral a um time que começou a rodada na lanterna (assista aos melhores momentos no vídeo acima).

– São muitas as dificuldades que temos passado, mas nunca tivemos dúvida do que podemos fazer. Esse é o espírito, e a equipe está de parabéns pelo resultado. Costumo dizer que grandes batalhas são dadas a grandes guerreiros, e nós temos personalidade. Enfrentar criticas não é fácil, e quero parabenizar o espírito coletivo do Botafogo.

Murilo, colocado por Vagner Mancini para puxar contra-ataques, até deu boas arrancadas, porém perdeu ótima oportunidade aos 42 minutos do segundo tempo, quando recebeu de Andreazzi na entrada da pequena área e finalizou para boa intervenção de Cássio. Lamentou o erro, mas ressaltou que conseguiu cumprir as orientações do treinador.

– Foi um jogada de velocidade, e ainda bem que (o gol) não fez falta para o time. Procuro sempre caprichar, mas infelizmente errei. Ainda bem que aguentamos bem lá atrás. O Mancini pediu para eu puxar o time para a frente no contra-ataque e descansar um pouco a defesa. Acho que fiz isso. Agora é contar pontos para pensar em ficar mais acima (na tabela) – completou.


FONTE:
http://glo.bo/1C7ddqY

Vagner Mancini pede a repetição do espírito deste sábado em outros jogos

Treinador do Botafogo revela que precisou conversar com os jogadores e colocar na cabeça de cada um que apenas com a união o Alvinegro poderá escapar da queda


Por Manaus

 

O técnico Vagner Mancini não fugiu do discurso comum após a vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, na noite deste sábado, na Arena da Amazônia, em Manaus – um triunfo conquistado com um jogador a menos desde os 26 minutos do segundo tempo (assistas aos melhores momentos no vídeo acimao). Para ele, a união e o espírito demonstrados pelos jogadores do Botafogo devem servir de espelho para os 10 compromissos finais válidos pelo Campeonato Brasileiro – o time deixa a lanterna ao fim da 28ª rodada, mas segue no Z-4.

– Nós sabíamos que seria um jogo difícil, não só pelo adversário, mas também pela situação do Botafogo. Existe a perda de confiança com as derrotas. Então, foi necessário sentar com os atletas e mostrar que precisamos dar as mãos. Hoje vimos uma equipe que marcou bem, soube jogar, chegou bem na frente... Mesmo quando estava com um a menos, não abdicou do ataque. Eles estão de parabéns, e a entrega hoje tem que ser o ponto forte dessa equipe para que possamos vencer mais partidas e sair dessa situação.


Confira os principais tópicos da entrevista coletiva:

Atuação decisiva de Helton Leite
Assim como Jefferson e Andrey – o primeiro é titular da seleção brasileira de Dunga, e o segundo está com a Seleção sub-21 –, o Helton mostrou que está diariamente focado no trabalho. Nos temos que dar os parabéns ao Victor (Hugo, preparador de goleiros), que deixou não só o Jefferson preparado para jogar. Helton deu conta do recado, fez grandes defesas e um excelente jogo.


Qual o goleiro no próximo jogo?
Ainda não sei dizer. Hoje temos mais um goleiro no mesmo nível do Andrey e do Jefferson. Claro, o Jefferso tem uma história belíssima no clube, não preciso nem dizer isso. Hoje defendeu um pênalti do Messi. No mesmo dia vimos isso na seleção brasileira e a atuação do Helton contra o Corinthians. De repente vamos ver a mesma coisa do Andrey na sub-21. Certeza de que o trabalho está sendo bem desenvolvido. Até quinta-feira vamos ver com calma quem joga (contra o Santos, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil). O que posso dizer é que vou tentar ser o mais justo possível.


Vitória que tira um peso
Tira o peso de sair de uma sequência de (três) derrotas. Ninguém aceita esse tipo de coisa no futebol. Com a vitória você readquire a confiança necessária, pontua e gera um ânimo. Importante que não seja exagerado, mas faz com que as engrenagens voltem a funcionar. O Botafogo sabe que faltam 10 jogos e que é necessário jogar desta forma em todas as outras partidas. Não podemos fazer apenas um jogo bom, em alto nível. Jogando como hoje, dificilmente perderemos. Agora temos que usar essa vitória como exemplo. Mobilizar uma equipe que perdeu no Maracanã, que sofreu, que viajou, que muita gente não acreditava, e de repente enfrenta o Corinthians, faz um gol, se defende, perde um jogador expulso e suporta do jeito que foi. Então, todos estão de parabéns.


O que a vitória pode gerar
O impacto que deve gerar é o de dar um ânimo a mais. Sabemos que podemos enfrentar qualquer equipe. Quando o time vence, se enche de brios, orgulho... Mas tem que ser na dose certa, não pode se empolgar demais. A briga tem que ser constante, e hoje vi uma equipe que em momento algum se sentiu menor do que o adversário. Saímos felizes daqui com a sensação de que isso pode ser uma alavanca para daqui para frente.


Estratégia vencedora

Sempre que se monta uma estratégia, se pensa na forma de jogar do adversário. O Corinthians normalmente faz com os outros times o que nós fizemos com eles. Com duas linhas de quatro e dois atacantes, marcando e saindo rápido. Eu sabia que eles teriam dificuldades se fizéssemos isso. Teriam que entrar no nosso campo, e num erro nos dariam a possibilidade de espetarmos uma bola com jogadores de força e velocidade. Encaixou. Importante dizer que os jogadores que entraram hoje foram bem. Fico feliz porque não tive apenas a resposta de 11. Essa força na reta final que pode nos tirar desta situação.


Atuação de Rodrigo Souto

Ele fez talvez a melhor partida no Botafogo desde que cheguei. Assim como outros atletas também. A entrada do Mamute foi excelente. Fez o que tínhamos que fazer, que era prender a bola no ataque. Às vezes exagerou um pouquinho segurando demais. A entrada do Bolatti também, ele conseguiu junto com o Rodrigo Souto fazer a parede na frente da zaga. O deslocamento do Gabriel para o lado do campo também surtiu efeito. O Andreazzi, Murilo... Todos eles renderam o que nós esperávamos. Espero que continuem assim.


Resultado justo?
Não achamos o gol. Criamos outras chances. O Corinthians teve umas 10, mas não fez. No futebol vence quem é mais eficiente, e hoje nós vencemos com justiça.


Avaliação da Arena da Amazônia

É um estádio belíssimo, e acho que contribuiu para nossa vitória. O campo é excelente, uma ou outra grama que saiu, mas há outros aspectos. O Botafogo agradece muito não só à organização, mas à cidade e aos torcedores que vieram. Temos outro jogo aqui e esperamos repetir isso contra o Flamengo.


Duelo contra o Santos pela Copa do Brasil
Essa vitória nos impulsiona, sem dúvida, embora seja uma outra forma de disputa. Agora nos desligamos do Brasileiro e vamos pensar na Copa do Brasil. Será um jogo difícil, contra um Santos que está em vantagem. Mas o Ceará também tinha, e nós fomos até lá e vencemos. Diante do que foi visto contra o Corinthians, temos que acreditar. O futebol te dá essa oportunidade, e temos que estar preparados.


FONTE:
http://glo.bo/1vhB6xq

Heroico, Bota vence o Timão em noite de Helton Leite e ganha fôlego no Z-4

Bolatti é expulso em decisão rigorosa do árbitro, e Alvinegro segura pressão para deixar a lanterna. Corinthians reclama de pênalti marcado e acréscimo


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Botafogo está vivo no Campeonato Brasileiro. Depois das três derrotas seguidas que o levaram à lanterna, o Alvinegro venceu o Corinthians por 1 a 0 na noite deste sábado, na Arena da Amazônia, em Manaus, com uma atuação heroica e valiosa. Com um a menos desde os 26 minutos do segundo tempo, quando Bolatti foi expulso em decisão rigorosa do árbitro André Luiz de Freitas Castro, os cariocas resistiram ao Timão, que pressionou muito e esbarrou num inspirado Helton Leite. Wallyson, de pênalti, fez o gol do triunfo.


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Com o resultado, o Alvinegro chegou a 29 pontos e deixou a lanterna, alcançando a 17ª colocação – no entanto, pode ser ultrapassado por Vitória e Criciúma, que neste domingo enfrentam Sport e Santos, respectivamente. Com 46 pontos, o Corinthians pode perder a quinta colocação para o Atlético-MG, que tem dois a menos e encara o São Paulo.

gol do Botafogo x Corinthians (Foto: Reprodução)
Jogadores comemoram o gol de Wallyson,
 que garantiu a vitória do Botafogo 
(Foto: Reprodução)


Na próxima rodada, o Botafogo recebe o Sport no domingo, às 18h30, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. No mesmo dia, mas às 16h, o Corinthians, novamente visitante, vai a Porto Alegre enfrentar o Internacional, no Beira-Rio. Antes, no entanto, as duas equipes jogam pela Copa do Brasil. Na quarta-feira, os paulistas enfrentam o Atlético-MG no Mineirão, às 22h. No dia seguinte, o Alvinegro encara o Santos no Pacaembu, às 21h30.

Em tempo equilibrado, Bota aproveita pênalti

O Corinthians começou senhor das ações na Arena da Amazônia, chegando a 70% de posse de bola com 10 minutos. Aos dois, aliás, já havia levado muito perigo em chute de Bruno Henrique. A bola parou no travessão de Helton Leite, que fez golpe de vista esquisito. O Botafogo saía para o ataque com o volante Gabriel, tinha em Rodrigo Souto um pilar defensivo e apostava nas arrancadas de Yuri Mamute, que sempre levava dois ou três marcadores, mas era improdutivo.

Os cariocas aproveitaram melhor o momento em que eram superiores. Gabriel tentou cruzamento para a área, e a bola parou na mão de Fábio Santos, que abriu o braço deliberadamente no lance. Pênalti bem marcado por Freitas Castro. Wallyson bateu bem: bola num lado, Cássio no outro. Depois do gol, o jogo perdeu em emoção, porém tornou-se intenso e tenso. Não faltaram discussões, desentendimentos e reclamações contra a arbitragem na etapa inicial.

Segundo tempo heróico

Na etapa final, Mano Menezes resolveu adiantar o Corinthians e trocou o volante Guilherme Andrade pelo atacante Malcom. Conseguiu novamente o domínio da posse de bola, mas o time pouco finalizava. Enquanto isso, o garoto botafoguense Murilo quase surpreendeu Cássio num contra-ataque ao chutar cruzado. Com Jadson no lugar de Fagner, o Timão ampliou seu domínio territorial a partir dos 26, quando Bolatti foi expulso ao fazer sua segunda falta no jogo – o cartão vermelho veio com o segundo amarelo, numa decisão rigorosa do árbitro. Aí começou a pressão corinthiana. E a grande atuação de Helton Leite.

Malcom exigiu defesaça do camisa 12 alvinegro aos 30. Dez minutos depois, o goleiro apareceu para impedir o gol de Gustavo Tocantins, que apareceu livre em sua frente. Após muito tempo encurralado, o Botafogo teve excelente chance aos 42. Murilo recebeu na área, driblou Felipe e parou em ótima intervenção de Cássio. Helton Leite ainda teve tempo de brilhar novamente aos 46, evitando gol em cabeçada de Tocantins, na pequena área, e garantindo uma vitória que faz time e torcedida respirarem à espera de dias melhores na briga contra o rebaixamento.




Zé Roberto elogia EUA, mas reclama de árbitros: “Eles estavam nervosos”

Jogadoras brasileiras engrossam o coro sobre possíveis erros cometidos pela arbitragem na derrota para as americanas nas semifinais do Mundial da Itália


Por Direto de Milão, Itália

 

Superiores do início ao fim, as americanas mereceram a vitória sobre o Brasil na semifinal do Mundial da Itália, neste sábado, em Milão. Jogadoras e o técnico da seleção deixaram a quadra reforçando o ótimo desempenho dos Estados Unidos. Todos concordam, porém, que a arbitragem cometeu muitos erros. Alguns deles, em momentos decisivos (veja no vídeo acima).

 - Realmente eles estavam nervosos. Difícil. Mas acho que os Estados Unidos ganharam na bola, não adianta – afirmou o técnico Zé Roberto.
Em vários momentos da partida, o confronto foi interrompido por impasses sobre a arbitragem. As reclamações partiam dos dois lados, e muitos desafios foram pedidos. No segundo set, o árbitro marcou invasão em uma bola que havia batido na cabeça da levantadora Dani Lins. Depois do protesto brasileiro, o ponto voltou. Em seguida, uma marcação de quatro toques do time verde e amarelo revoltou Zé Roberto, que chegou a entrar em quadra e acabou levando um cartão amarelo.

José Roberto Guimarães Brasil x EUA mundial feminino de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Zé Roberto admitiu superioridade americana, mas questionou arbitragem (Foto:
Divulgação / FIVB)


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- Achei que a arbitragem pecou e acabou tirando a gente do jogo. Uma coisa que a gente não podia ter deixado acontecer. A arbitragem hoje me decepcionou e, com certeza, decepcionou todo o grupo. Sei que isso não é desculpa, mas isso acaba tirando uma ou outra jogadora do jogo. É decepcionante você atacar uma bola, como aconteceu com uma bola minha no primeiro set, que tocou no bloqueio, e ele marcou que não. Acaba todo mundo entrando no meio de uma confusão. A gente não conseguiu se ajustar, sair dessa dificuldade.

A ponteira Fê Garay engrossou o coro e também reclamou da atuação da arbitragem na vitória dos EUA por 3 sets a 0.

-  Em momentos decisivos, eles falharam, e isso nos prejudicou.

Jaqueline Brasil x EUA mundial feminino de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Jaqueline foi uma das atletas mais 
irritadas com a arbitragem 
(Foto: Divulgação / FIVB


FONTE:

“É amargura, tristeza, raiva... é tudo”, desabafa Sheilla, após derrota na semi

Jaqueline admite que seleção brasileira jogou “muito mal” na partida contra os Estados Unidos, valendo vaga na decisão do Mundial da Itália


Por Direto de Milão, Itália
 
 

A perfeita campanha da seleção brasileira no Mundial da Itália até então, com 11 vitórias em 11 jogos, deu confiança para a semifinal deste sábado, contra os Estados Unidos, em Milão. O dia, no entanto, era das americanas. Por 3 sets a 0, acabaram com a chance do título mundial inédito do time de Zé Roberto. As brasileiras saíram da quadra desoladas, parecendo não acreditar no que tinha acontecido.

A experiente bicampeã olímpica Sheilla tentou resumir os sentimentos da equipe após 20 exaustivos dias de dedicação.

-  É amargura, tristeza, raiva... é tudo. O time dos Estados Unidos foi superior. A gente não conseguiu fazer o que estava fazendo nos outros jogos. Acho que uma coisa que vinha sendo muito efetiva era o sistema defensivo, bloqueio, defesa e saque. Hoje, isso não funcionou. Elas foram superiores e estão de parabéns. Elas jogaram muito bem. As atacantes tiveram muitos êxito no ataque, sempre colocando dificuldade. Elas mereceram – disse a oposto, que não pretende disputar o próximo Mundial, em 2018.

Sheilla Brasil x EUA mundial feminino de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Experiente Sheilla lamentou bastante 
a derrota no que pode ter sido seu 
último Mundial (Foto: 
Divulgação / FIVB)


As americanas dominaram a partida do início ao fim. Apenas no segundo set o Brasil esteve em alguns momentos melhor, mas as adversárias foram superiores na hora de decidir a parcial. Jaqueline também elogiou o desempenho dos Estados Unidos na semifinal, mas afirmou que a seleção jogou abaixo do que vinha apresentando até então.


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- Nós jogamos muito mal, com certeza. Nós não jogamos o que estávamos jogando durante o campeonato. Foi um jogo atípico. Um jogo em que nada funcionou. É o dia mesmo. Elas estavam no dia delas, tudo deu certo.

Apesar de abaladas com a derrota, as brasileiras não querem perder muito tempo lamentando o resultado da semifinal. O campeonato ainda não acabou para a seleção bicampeã olímpica. Neste domingo, às 12h30 (de Brasília), elas entram em quadra novamente para brigar pela medalha de bronze contra as italianas, donas da casa.

- Independentemente do que aconteceu hoje, estou feliz, porque esse grupo é maravilhoso. É um grupo que lutou até o final. Infelizmente, hoje não foi o dia, mas a gente não desistiu até agora. Então, temos que pensar que amanhã temos um jogo importante, para sair com a medalha daqui – disse Jaque.


FONTE:
http://glo.bo/1qdmvw1

Brasil cai para os EUA em três sets e deixa sonho de ouro inédito escapar

Contrariando ritual depois de 11 jogos, seleção começa uma partida no Mundial pela primeira vez do lado esquerdo da quadra e não resiste às consistentes americanas


Por Direto de Milão, Itália
 
 

Nas 11 vezes anteriores em que jogara no Mundial da Itália até então, o Brasil começou a partida do lado direito da quadra. Neste sábado, contra os Estados Unidos, no Mediolanum Forum, em Milão, pela primeira vez as brasileiras iniciaram na posição inversa. Foi justamente dessa maneira, estranha, diferente, que a seleção viu o seu sonho do ouro inédito escapar das mãos. O ritual foi quebrado justamente no dia em que o time do supersticioso técnico José Roberto Guimarães sofreu sua primeira queda, na semifinal do torneio.

Alheia ao curioso detalhe, a equipe de Karch Kiraly se agigantou no momento em que mais precisou: contra as favoritas ao ouro. Era o dia delas. Em incríveis 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 29/27 e 25/20, eliminaram as atuais bicampeãs olímpicas e garantiram vaga na disputa pelo alto do pódio, contra a China, que passou pela Itália por 3 sets a 1. Italianas e brasileiras agora lutam pela medalha de bronze.

O SporTV 2 transmite a disputa pelo terceiro lugar às 12h30 (de Brasília), e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real. Mais tarde, às 15h, o SporTV transmite a grande final. Os assinantes do Canal Campeão também podem assistir a tudo pelo SporTV Play.

- Elas foram melhores. A gente jogou muito abaixo hoje. Não jogamos como vínhamos jogando, isso ficou nítido. Talvez também por mérito delas, que jogaram muita bola. Queria muito esse ouro. É difícil falar o que fica de saldo. Esse ciclo ainda tem uma Olimpíada em casa pela frente. Infelizmente, não deu para ganhar o Mundial. Agora é tirar lições para a Olimpíada - lamentou Sheilla, segunda maior pontuadora do Brasil na partida com 11 pontos, atrás de Fernanda Garay (14).

Thaisa, Brasil x EUA, Mundial de Vôlei (Foto: AP)Thaisa lamenta erro na derrota do Brasil para os EUA na semifinal em Milão (Foto: AP)


O jogo foi marcado por reclamações de ambos os lados com a arbitragem. O técnico brasileiro, inclusive, se irritou a ponto de entrar em quadra e levar um cartão amarelo no segundo set.

- Não adianta ficar falando disso, mas a arbitragem em determinados momentos pecou demais e prejudicou o espetáculo. Mas faz parte do jogo. Elas foram melhores, e nós não fomos tão bem em todos os fundamentos - declarou Zé Roberto.

Camisa 10 dos Estados Unidos, Larson foi a mais eficiente do jogo, com 15 pontos, à frente de Murphy e Hill, com 13.


Brasil x EUA, Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Hill leva a melhor sobre o bloqueio 
duplo brasileiro 
(Foto: Divulgação / FIVB)


Os dois primeiros pontos foram para o Brasil, com Thaísa no bloqueio. Mas logo as americanas mostraram que dariam trabalho. Depois de um ace de Kimberly Hill, assumiram a liderança do placar em 3/2. O saque forçado da ponteira seguiu dificultando a recepção brasileira, e as americanas abriam 6/3. Com ataque de Sheilla, o Brasil encostou (7/6), mas logo deixou abrir de novo. Kimberly e Larson seguiram voando no ataque: 18/10. Com um ponto de bloqueio e uma bela bola na paralela, Jaqueline deu esperança ao time: 20/15. Depois de um longo rali cheio de incríveis defesa, o juiz apitou irregularidade americana, e o ponto foi para as brasileiras. Mas já não dava mais para recuperar o prejuízo. Os Estados Unidos fecharam o set em 25/18, com uma falha na armação da jogada da equipe de Zé Roberto.

O Brasil voltou diferente. Mais calmo, se encontrou em quadra. Com Thaísa forçando o saque, a seleção cresceu no jogo. Depois de uma defesa incrível do time americano, Fabiana soltou o braço em uma bola rápida pelo meio: 5/1. Um problema técnico no placar interrompeu a partida por alguns minutos, mas não quebrou o bom ritmo brasileiro. Thaísa marcou um ace em seguida e ampliou: 6/1. Larson acertou mais um ataque, e Sheilla conduziu uma bola; os EUA diminuíram a diferença para quatro pontos (8/4). Fê Garay cortou a possível reação adversária com um perfeito ataque no meio fundo. Em seguida, Fabiana ainda pontuou no bloqueio.

Zé Roberto, Brasil x EUA, Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Zé Roberto: imagem da desolação na 
derrota para os EUA (Foto: 
Divulgação / FIVB)


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Com Larson forçando novamente no saque, com direito a um ace, as americanas pressionaram outra vez: 11/9. O duelo foi ficando cada vez mais nervoso, com as duas equipes reclamando muito da arbitragem. Depois de voltar um ponto, Fê Garay soltou mais uma pancada: 16/14. Depois de um ataque Hill e um erro na defesa brasileira, o placar ficou empatado: 19/19. Após contestar mais uma decisão da arbitragem, Zé Roberto entrou na quadra e levou cartão amarelo. O confronto seguiu acirrado até o fim, mas as americanas outra vez conseguiram a vitória. A seleção perdeu três set points, e Larson encerrou o set em 29/27.

As americanas seguiram embaladas, lideradas agora por Kelly Murphy. Depois de um erro de Sheilla ao tocar na rede e um bloqueio em cima de Fabiana, fizeram 5/3. As brasileiras sentiram e passaram a ter muita dificuldade para definir os pontos. Zé Roberto testou algumas mudanças, colocou Fabíola, Tandara e Natália em quadra, mas nada adiantou. Bem na defesa, os Estados Unidos continuaram aproveitando bem os contra-ataques e foram abrindo cada vez mais a diferença no placar. Nervosa, a seleção não conseguiu mais reagir. O dia era mesmo das adversárias. Por 25 a 20, encerraram o set e adiaram o sonho do ouro inédito do Brasil.



FONTE:
http://glo.bo/1C69Wbo

Ninho do Tardelli: atacante ofusca astros, e Brasil derrota a Argentina

Heymar e Messi viram coadjuvantes do atacante do Atlético-MG, que faz dois e garante título do Superclássico. Jefferson também brilha ao pegar pênalti do craque


Por Pequim, China

A China, de 1,3 bilhão de habitantes, viveu dias em função de saber quem brilharia mais no duelo estelar: Neymar ou Messi? Também se mobilizou pelo ídolo Kaká e entrou em polvorosa com os astros David Luiz, Di Maria, Higuaín... Depois do jogo, essa imensidão de gente aprendeu quem é Diego Tardelli. Rapaz sem cabelo invocado, sem contrato com potências europeias, mas com o nome cravado na história após decidir um Brasil x Argentina.

Foram dele os gols da vitória por 2 a 0, os seus primeiros pela Seleção. Em determinado momento, os adversários mostraram maior repertório, futebol mais moderno, jogadores versáteis. Pode empacotar tudo e despachar de volta pra casa. A mala brasileira voltará mais pesada, com o troféu de tricampeão do Superclássico das Américas. 

Diego Tardelli, Superclassico, Brasil x Argentina (Foto: Reuters)
Diego Tardelli comemora com Neymar 
um de seus gols no Superclássico 
das Américas, em Pequim 
(Foto: Reuters)


Só Tardelli? Claro que não. Houve também a brilhante defesa de Jefferson. Não importa se foi bem ou mal batido, pegar um pênalti de Messi é sempre brilhante. Nesse caso, duplamente. Além de parar o extraterrestre, impediu que o árbitro chinês Fan Qi estragasse o jogo. Ele errou ao marcar falta de Danilo em Di María, na área.

Defesa Jefferson, Superclassico, Brasil x Argentina (Foto: Reuters)
Jefferson defende no canto o pênalti 
cobrado por Messi quando o placar 
ainda indicava 1 a 0 (Foto: Reuters)


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Parece até que o ar de Pequim se abriu para que sua enorme população pudesse ver os craques. Após uma semana com índices de qualidade do ar beirando o trágico, e visibilidade que dava a total sensação de se transitar por um cenário de filmes de terror, uma frente fria aliviou o clima. Frente fria, jogo quente...

Nos primeiros 20 minutos, o meio-campo treinado por Tata Martino encurralou a Seleção. A bola ficava muito menos tempo nos pés dos jogadores argentinos, que trocavam passes e se movimentavam rapidamente. Pereyra e Di María comeram a bola. Isso só não se traduziu em gols porque Aguero perdeu um, dois, três... Péssimo desempenho nas finalizações.


Injusto? De jeito nenhum. Como atribuir à injustiça o brilhante aproveitamento de um atacante? Diego Tardelli estava no lugar certo, na hora certa, quando a zaga rival se atrapalhou. Um tapa sem deixar a bola cair no chão e seu primeiro gol pela Seleção.

Defesa Jefferson, Messi, Superclassico, Brasil x Argentina (Foto: AP)
Messi fica sem graça ao não alcançar 
o rebote do pênalti, enquanto 
Jefferson comemora a defesa 
com Danilo (Foto: AP)


Até então, frear as investidas de Messi do meio para a direita era uma missão inglória. E o que dizer de Di María? Ele caiu na área, o árbitro caiu na dele. Na cobrança do pênalti, Messi ouviu poucas e boas (ou ruins?) de David Luiz antes de chutar nas mãos de Jefferson. O goleiro se agigantou por toda a partida. Foi decisivo.

Daí para frente, o 10 de amarelo brilhou mais. Neymar, por pouco, não fez dois golaços. Concluiu mal, mas foi o desafogo ideal para o Brasil. Acumulou cartões nos argentinos, que não conseguiam pará-lo.

Neymar e Mascherano, Superclassico, Brasil x Argentina (Foto: EFE)
Neymar é acossado por Mascherano, 
seu companheiro de Barcelona, 
no jogo deste sábado 
(Foto: EFE)


Na etapa final, em vantagem no placar, o Brasil foi muito mais inteligente do que a Argentina. Acertou a marcação, compactou a equipe, e aproximou seus jogadores de frente. Criou. Mereceu fazer o segundo na cabeçada de Tardelli, mais uma vez na hora certa, no lugar certo, após escorada de David Luiz e defesa de Romero.

Tata Martino tentou de tudo. Colocou Higuaín, Pastore... Mais salários milionários para serem coadjuvantes no Ninho do Pássaro. O Ninho do Tardelli, que saiu para a entrada de Kaká. Certamente, o jogador mais querido pelos chineses. Povo que sabe reconhecer a história.

Brasil campeão Superclassico, Brasil x Argentina (Foto: Heuler Andrey / Mowa Press)
Neymar e Dunga com o troféu do 
Superclássico no meio de toda 
a Seleção (Foto: Heuler Andrey 
/ Mowa Press)


Dunga segue invicto diante da Argentina: quatro vitórias e um empate pela seleção principal – perdeu a semifinal olímpica com jogadores sub-23. E, agora, segue mais firme na tentativa de levar a equipe brasileira a figurar, novamente, entre as principais do planeta.

brasil 2 x 0 argentina 
Jefferson, Danilo, Miranda, David Luiz (Gil) e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Oscar e Willian; Neymar (Robinho) e Diego Tardelli (Kaká)
Romero, Zabaleta, Demichelis, Federico Fernández e Rojo; Mascherano, Pereyra (Pérez), Lamela (Pastore) e Di María; Messi e Agüero (Higuaín)
Técnico:  Dunga
Técnico:  Tata Martino

Gols:  Diego Tardelli, aos 31 minutos do primeiro tempo; Diego Tardelli, aos 18 minutos do segundo tempo
Cartões: Amarelos: David Luiz (Brasil); Mascherano (Argentina)
Local:  Ninho do Pássaro, em Pequim (China)


FONTE:

Dunga festeja vitória e pede que Seleção tenha “pressão e prazer”

Técnico admite alívio por triunfo sobre rival poderoso, e afirma que jogadores saem da China mais confiantes por baterem Argentina


Por Pequim, China



Pressão e prazer. O equilíbrio entre esses dois sentimentos foi o pedido de Dunga após a vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, e o tricampeonato do Superclássico das Américas, para que a seleção brasileira tenha êxito. Feliz e aliviado pelo resultado, o técnico admitiu pressão para derrotar um adversário forte e começar a apagar a péssima impressão deixada na Copa do Mundo, mas disse que é preciso curtir momentos como esse.

- É lógico que há pressão na Seleção, mas também há prazer. Essas duas palavras têm de estar em equilíbrio. Ganhar é sempre bom, principalmente em início de trabalho. Depois da Copa, ganhar da vice-campeã mundial, que depois venceu a Alemanha de maneira fantástica, dá confiança aos jogadores.

O resultado potencializa o bom início da era Dunga, com três vitórias em três partidas, e amplia o ótimo histórico do treinador diante dos principais rivais. No comando da equipe principal, são agora quatro vitórias e um empate contra a Argentina. Pela seleção olímpica, ele foi derrotado na semifinal dos Jogos de Pequim, em 2008.

Brasil campeão Superclassico, Brasil x Argentina (Foto: Heuler Andrey / Mowa Press)
Dunga posa com a comissão técnica e 
seus comandados após triunfo na 
China (Foto: Heuler Andrey / Mowa Press)


E para alcançar mais esse feito, o Brasil teve de superar um mau início. O domínio argentino não se traduziu em gols porque Aguero e Messi perderam boas chances. Dunga apontou os problemas dos primeiros minutos.

- O time queria chegar com muita rapidez, sem trabalhar a bola. Queria marcar os zagueiros, e deixou que eles jogassem. No momento em que conseguiu o equilíbrio, começou a crescer.

Confira os principais trechos da entrevista do técnico após a vitória:

Dunga, Superclassico, Brasil x Argentina (Foto: Heuler Andrey / Mowa Press)Dunga na beira do campo durante o jogo contra a Argentina (Foto: Heuler Andrey / Mowa Press)


COMEÇO RUIM
O time queria chegar com rapidez, sem trabalhar a bola. Depois, começou a tocar a bola e aproveitar as chances. Futebol é assim, não dá para jogar os 90 minutos na mesma intensidade.


VIRTUDES DO BRASILA equipe jogou de maneira compacta, saindo em velocidade. Soube marcar o adversário e tocar a bola. Mais uma vez, o gol saiu numa bola parada ensaiada, isso é bom. Tivemos o equilíbrio necessário.


ÁRBITRO CHINÊSBrasil x Argentina é um clássico muito disputado. Tem que colocar um juiz experiente. Infelizmente, ele não é preparado. Não era um amistoso, e sim uma final de campeonato. A marcação foi forte, mas o Brasil soube se impor e marcar com firmeza. É preciso ter equilíbrio mental quando o adversário bate.


KAKÁEle tem a característica de arrancadas de 30, 40 metros. Colocamos em campo para tentar surpreender a Argentina.


VITÓRIA x BOM FUTEBOLA Seleção tem que trabalhar em cima de qualidade e resultado. Se entrarmos sem concentração contra o Japão, tudo que fizemos hoje vai se perder, e virão as críticas. Vão dizer que a Seleção não é mais a mesma


FONTE:

Brasil 2 x 0 Argentina: Tardelli brilha, Jefferson pára Messi e Seleção vence o Superclássico dos 100 anos

Time de Dunga evolui ao longo dos 90 minutos e vence sem contestação no famoso 'Ninho do Pássaro'

Celebrating Tardelli's goal | Brazil - Argentina | Superclásico de las Américas | 11 10 2014
Heuler Andrey/Mowa Press




E o aniversário de 100 anos do Superclássico das Américas foi pintado de verde e amarelo. Em Pequim, o Brasil de Dunga venceu seu terceiro compromisso, desta vez, diante da rival Argentina, por 2 a 0, com dois gols de um Diego Tardelli que se firma cada vez mais como o 'nove ideal' para a Seleção. Como se não fosse o bastante, o goleiro Jefferson ainda parou um pênalti do craque Lionel Messi no fim do primeiro tempo, ajudando a consolidar o simbólico título de 'senhor' da América do Sul.

Na próxima terça, o Brasil volta a campo após a vitória deste sábado contra o Japão, em Cingapura, a partir das 7h45 (horário de Brasília).

O jogo
A Argentina tratou de tomar a iniciativa da partida assim que a bola rolou, com Agüero limpando a marcação na área e chutando para fora logo aos dezessete segundos. Com o passar do tempo, os hermanos conseguiram impor seu jogo de pressão e posse de bola diante de uma Seleção que tinha dificuldades para sair jogando, mesmo com a clara proposta de surpreender nos contragolpes. Aos 19 minutos, Di María recebeu com espaço na entrada da área e chutou próximo ao gol de Jefferson.

Aos poucos, porém, o time de Dunga se encontrou em campo, com Willian, Oscar e Neymar passando a participar mais e encontrar espaços para fazer a Seleção avançar. Por isso, talvez, o gol de Diego Tardelli aos 27 não tenha sido uma completa surpresa: num levantamento de Oscar pelo lado direito, Fernández e Demichelis se atrapalharam na comunicação e a bola sobrou para o atacante do Atlético, que confirmou a excelente fase com um chute de primeira, no canto de Romero. E quase dobrou o escore com Neymar, que escapou da marcação, avançou em direção ao gol e chutou fraco, sem direção.

Com o intervalo se aproximando, quase que o Brasil (ou melhor, o árbitro Fan Qi, de fraca atuação neste sábado) colocou tudo a perder: o chinês viu um pênalti de Danilo sobre Di María, mas Jefferson foi bem na cobrança de Lionel Messi e manteve a vantagem brasileira para o segundo tempo.

Na segunda etapa, porém, as coisas se desenrolaram melhor para a Seleção, que quase ampliou mais uma vez aos três minutos, em jogada de Neymar mal finalizada pelo ala Filipe Luís. Di María quase marcou numa bobeira de Miranda na saída de jogo, mas acabou bloqueado pelo defensor brasileiro. David Luiz, aos 13, quase ampliou na conclusão de uma cobrança de falta de Oscar, mas Romero salvou os argentinos mais uma vez.

E, justo quando as ações começavam a se equilibrar, brilhou novamente a estrela de Tardelli: em escanteio de Oscar, David Luiz falhou na conclusão mas não o camisa 9, que cabeceou a bola na trave antes de encontrar as redes mais uma vez. A partir daí, apesar de alguns sustos por parte dos hermanos, foi o Brasil que teve as melhores chances, ambas com Neymar: aos 36, ele recebeu lançamento, viu a saída do goleiro adversário e tentou o toque por cobertura, colocando a bola na rede superior da meta; depois, dominou um rebote na área, limpou a marcação com categoria e chutou para firme defesa do arqueiro.


FONTE:
http://www.goal.com/brasilglobaltour/br/match/brasil-vs-argentina/1676015/report

Bottas ameaça, mas Hamilton garante pole. Com problemas, Massa cai no Q1


Na classificação para primeiro GP da Rússia, brasileiro tem com falha na bomba de combustível e fica apenas em 18º. Nico Rosberg completa dobradinha da Mercedes


Por Sochi, Rússia

No fim de semana do primeiro GP da história da Rússia, a Fórmula 1 se vê dividida entre a angústia com o drama de Jules Bianchi, internado em estado crítico desde o acidente no Japão no domingo passado, e as atrações do novíssimo circuito de Sochi, construído em meio ao parque olímpico que sediou os Jogos de Inverno no início deste ano. Na pista, o que se viu nesse sábado foi um treino classificatório movimentado, com direito a pole de Lewis Hamilton, problemas para Felipe Massa, e boas apresentações de Valtteri Bottas e o piloto da casa, Daniil Kvyat. Confira os melhores momentos no vídeo acima.


A TV Globo abre a transmissão para o GP da Rússia, domingo, às 7h35 (de Brasília)
 
Lewis Hamilton GP da Rússia Sochi 2014 (Foto: Getty Images)
Lewis Hamilton conquistou a primeira 
pole position da história do 
circuito de Sochi 
(Foto: Getty Images)



Bottas ameaça pole. Massa tem problemas

Destaque nos treinos livres, o líder do campeonato Lewis Hamilton era o grande favorito à pole position. Mais veloz no Q1 e no Q2, o britânico da Mercedes confirmou as expectativas ao garantir a posição de honra com o tempo de 1m38s513. Mas com o cronômetro zerado, quase foi surpreendido por Valtteri Bottas. O companheiro de Felipe Massa na Williams chegou a fazer melhor tempo que o inglês nos dois primeiros setores do circuito, mas espalhou na última curva e acabou com o terceiro lugar (veja no vídeo), atrás também de Nico Rosberg, que completou a dobradinha das Flechas de Prata.

Felipe Massa, por sua vez, viu a maré de azar – que tinha dado uma folga – voltar a atingi-lo. Com um problema de pressão na bomba de combustível de sua Williams, o brasileiro não pôde tirar o máximo do motor do FW36. E com o tempo de 1m43s064, acabou eliminado logo no Q1, e terá que largar na 18ª colocação. 
Quem também caiu fora precocemente foi Sebastian Vettel. Já em clima de despedida da RBR, o tetracampeão ficou com 11º tempo e não conseguiu avançar à superpole. Ele largará em 10º em razão da punição a Kevin Magnussen, que fez a sexta marca, mas perde cinco posições no grid por ter trocado o câmbio de sua McLaren. 
E por falar em Vettel, seu sucessor na RBR, o jovem Daniil Kvyat, de 20 anos, tem sido uma das grandes revelações deste fim de semana. Empurrado pela torcida russa, o único representante do país na Fórmula 1 levou a STR à quinta colocação, ficando à frente de todos os demais carros apoiados pela companhia de energéticos: Daniel Ricciardo (RBR) larga em sexto, e Jean-Eric Vergne (STR), em nono. Outro destaque deste sábado foi Jenson Button, quarto colocado com a McLaren. A dupla da Ferrari foi discreta: Fernando Alonso alcançou o sétimo lugar no grid, logo à frente de Kimi Raikkonen.

q1 
- com problemas, felipe massa é eliminado
Logo que foi para a pista, Felipe Massa percebeu que havia algo errado com sua Williams. O brasileiro foi informado que seu carro estava com um problema de pressão na bomba de combustível, que resultava em uma redução da potência do motor de seu FW36. Sem ter condições de imprimir um ritmo forte, o brasileiro fazia o máximo para, pelo menos conseguir avançar ao Q2. Em vão. Massa chegou até a ser mais rápido que Kobayashi (Caterham), Maldonado (Lotus) e Chilton (Marussia), mas acabou ficando com o 18º tempo (1m43s064) e foi eliminado no Q1. Quem também caiu fora foi Ericsson (Caterham). Como a Marussia participar com apenas um carro em respeito a Jules Bianchi, dessa vez, somente cinco pilotos não se classificaram para o Q2. Hamilton foi o mais veloz com 1m38s759, seguido por Rosberg, 1m39s076. Companheiro de Massa, Bottas foi o terceiro com 1m39s125.  

 
q2 
- Vettel decepciona e cai no q2
No Q2, a frustração ficou por conta de Vettel. Já se despedindo da RBR, o tetracampeão falhou ao tentar avançar à superpole. O piloto alemão fez 1m40s052 e ficou a 123 milésimos do tempo de Jean-Eric Vergne, que garantiu a última vaga para o Q3. Junto com Vettel, o 11º, caíram também Hulkenberg, Pérez, Gutiérrez, Sutil e Grosjean. Lá na frente, Hamilton continuou comandando as atividades com 1m38s338, à frente de Rosberg (1m38s606). Também se classificaram para a disputa da pole: Bottas, Magnussen, Kvyat, Button, Ricciardo, Alonso e Raikkonen.


q3 
- bottas quase tira pole de hamilton
Ricciardo foi o primeiro a marcar tempo no Q3, mas ainda na casa de 1m40s. Na sequência, Hamilton subiu para primeiro ao anotar 1m39s980. O tempo, no entanto, era insuficiente para lhe garantir a pole, tanto que Rosberg, logo na sequência, colocou 1s de vantagem e assumiu a ponta provisória. Bottas, Button, Ricciardo, Alonso e Kvyat ainda empurraram o britânico para o sétimo lugar. Mas o líder do campeonato, enfim, encaixou uma boa volta (1m38s647) e pulou para o primeiro lugar. Nico tentou dar o troco, mas ficou a 0s267.

Hamilton ainda baixou deu tempo para 1m38s513. Rosberg também melhorou sua marca, mas ainda ficou a 0s200 do parceiro. Tudo caminhava para uma dobradinha da Mercedes. Mas a dupla não contava com o veloz Bottas. Na tentativa final, o finlandês da Williams chegou a fazer uma volta melhor que Hamilton nos dois primeiros setores do circuito de Sochi. Mas nos trechos finais, o parceiro de Massa acabou balançando algumas vezes e espalhou na  última curva, ficando com o terceiro lugar.

grid de largada
Grid de largada - GP da Rússia (Foto: GloboEsporte.com)
Grid de largada - GP da Rússia 
(Foto: GloboEsporte.com)


* Kevin Magnussen (Mclaren), Nico Hulkenberg (Force India) e Max Chilton (Marussia) perderam cinco posições no grid de largada por terem trocado o câmbio
** Pastor Maldonado (Lotus) possuía cinco posições para pagar por ter estourado o limite permitido de motores para a temporada
Circuito de Sochi, palco do primeiro GP da Rússia de Fórmula 1 (Foto: GloboEsporte.com)




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