segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Sharapova volta à vice-liderança do ranking, e top 10 tem várias mudança

Eugenie Bouchard e Ana Ivanovic também sobem entre as melhores do mundo


Por Pequim


O título do WTA de Pequim rendeu a Maria Sharapova a segunda posição no ranking mundial feminino de tênis. Na atualização da lista nesta segunda-feira, a russa aparece com 6.680 pontos, ultrapassando a romena Simona Halep e tcheca Petra Kivitova, derrotada justamente pela musa na decisão chinesa. A dianteira isolada segue com a americana Serena Williams, que abandonou a competição na quartas de final devido a uma lesão no joelho esquerdo.

Houve ainda outras trocas de posição relevantes no top 10. A canadense Eugenie Bouchard tomou a sexta posição da polonesa Agnieszka Radwanska, enquanto a sérvia Ana Ivanovic ganhou a oitava colocação da dinamarquesa Caroline Wozniacki. Já aposentada, Na Li permanece na quinta colocação, enquanto a alemã Angelique Kerber fecha a lista das 10 melhores do mundo.

Maria Sharapova, Tênis China (Foto: Agência Reuters)
Maria Sharapova se emociona ao erguer troféu 
em Pequim e volta à vice-liderança do ranking 
 (Foto: Agência Reuters)


Entre as brasileiras, Teliana Pereira segue como a mais bem colocada, mas perdeu quatro posições e agora é a 99ª do ranking da WTA. A pernambucana está inativa para tratar uma lesão no joelho direito.



Confira a pontuação do top 10:

1. Serena Williams (EUA) 8.645 pontos
2. Maria Sharapova (RUS) 6.680
3. Simona Halep (ROM) 6.246
4. Petra Kvitova (TCH) 6.126
5. Na Li (CHI) 5.020
6. Eugenie Bouchard (CAN) 4.693
7. Agnieszka Radwanska (POL) 4.650
8. Ana Ivanovic (SER) 4.490
9. Caroline Wozniacki (DIN) 4.215
10. Angelique Kerber (ALE) 3.920


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Platini recua e decide devolver relógio de luxo que ganhou da CBF

Em entrevista a jornal alemão, diretor de comunicação da Uefa, Pedro Pinto, encerra a polêmica após presidente da entidade ter dito que não devolveria o presente à Fifa


Por Berlim

 
Relógio da CBF  (Foto: Divulgação)Relógio ainda causa polêmica (Foto: Divulgação)


O presidente da Uefa, o francês Michel Platini, decidiu devolver à Fifa o relógio de luxo que recebeu da CBF durante a Copa do Mundo, após chegar a dizer que ficaria com o presente. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo diretor de comunicação da Uefa, Pedro Pinto, em entrevista ao jornal alemão "Die Welt".

- O presidente da Uefa assume que o assunto está resolvido - disse Pedro Pinto, na entrevista publicada pelo jornal alemão.

A polêmica começou depois que a entidade máxima do futebol divulgou um comunicado dizendo que os membros agraciados com a peça de luxo deveriam devolver o presente, algo que, incialmente, Platini não aceitou. O prazo estipulado seria até 24 de outubro deste ano.

- Primeiro, fui surpreendido com o valor do relógio. Depois, fiquei surpreso com o comunicado da Fifa. Se o Comitê de Ética não estava satisfeito, devia ter dito. Já passaram quatro meses desde o Mundial. Agora, vem fazer isto só porque saiu um artigo na imprensa inglesa? Não fui educado assim. Não devolvo presentes. Vou doar o valor do relógio em dinheiro a uma associação que revelarei no futuro – justificou-se o presidente da Uefa, em meados de setembro, em entrevista ao "L'Equipe".

Michel Platini, Presidente UEFA (Foto: Agência Reuters)
Michel Platini, presidente da Uefa, decide 
devolver relógio polêmico 
(Foto: Agência Reuters)


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O motivo é uma investigação devido ao valor das peças. A CBF alega que pagou US$ 8.750 (R$ 20.500,00) por cada um, mas, segundo investigação do Comitê de Ética, o relógio tem valor de mercado avaliado em R$ 62.500.

No total, foram oferecidos 70 relógios pela CBF aos membros da Fifa e cada um dos representantes das federações dos países que disputaram a Copa do Mundo no Brasil, realizada em junho. Agora, a Fifa quer doar cada uma das peças devolvidas para ONGs brasileiras.


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http://glo.bo/1BIPWeE

Interatividade leva torcedores para "dentro" dos ginásios do Mundial

Ação promovida pela FIVB exibe nos telões das arenas na Itália as mensagens de apoio publicadas pelos torcedores nas redes sociais


Por Milão, Itália


Mural social Mundial feminino de vôlei (Foto: Reprodução / FIVB)Mensagens das redes sociais são exibidas no site do Mundial e nos telões das arenas (Foto: Reprodução / FIVB)


Não são muitos os torcedores brasileiros que tiveram a oportunidade de estar na Itália para acompanhar a seleção feminina de vôlei no Mundial. Porém, há uma forma bem simples de "comparecer" aos ginásios para apoiar as meninas do Brasil. Uma ação promovida pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) vem exibindo nos telões das arenas imagens de torcedores postadas nas redes sociais.

Para ter a oportunidade de aparecer no telão durante os jogos, basta publicar uma mensagem nas redes sociais - Twitter, Facebook ou Instagram - com a hashtag #FIVBWomensWCH. Em cada partida, a organização do campeonato escolhe as melhores postagens para exibir no ginásio. Também há um mural virtual no site da competição em que é possível acompanhar as principais mensagens.


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Outra ação de interatividade promovida pela organização do Mundial é uma espécie de "batalha de torcidas" pelo Twitter. Durante os jogos, os torcedores são estimulados a postarem mensagens com a hashtag #TEAM seguida do nome do país (ex: #TEAMBRAZIL). Um "termômetro" acompanha qual país está recebendo mais apoio nas redes sociais.

As ações de interatividade por meio de redes sociais vêm se tornando cada vez mais comuns em eventos esportivos. No início do ano, durante o Super Bowl - final do campeonato de futebol americano dos EUA -, os torcedores de Seattle Seahawks e Denver Broncos competiram por meio do Twitter para definir as cores que iriam iluminar o Empire State Building, em Nova York.


Mural social Mundial feminino de vôlei (Foto: Reprodução / FIVB)
Site do Mundial mede o apoio das torcidas nas 
redes sociais durante as partidas (Foto: 
Reprodução / FIVB)


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Wallace é vetado de viagem e desfalca o Flamengo contra Figueirense

Cáceres, com dores na coxa esquerda, também fica fora e deve desfalcar a seleção do Paraguai em amistosos


Por Rio de Janeiro

 
Wallace no treino do Flamengo (Foto: Marcos Tristão / Agência O Globo)Wallace fica no Rio de Janeiro em tratamento para as dores na coxa esquerda (Foto: Marcos Tristão / Agência O Globo)


Wallace desfalcará o Flamengo pela terceira vez seguida. Com dores na coxa esquerda, o zagueiro foi vetado da viagem para Florianópolis e não enfrentará o Figueirense, nesta quarta-feira, às 22h, no Orlando Scarpelli. O defensor ficará em tratamento no Rio de Janeiro.

O último jogo do jogdor pelo time rubro-negro foi na derrota diante do Bahia por 2 a 1, no dia 28 de setembro. O atleta saiu machucado e foi substituído por Chicão durante o confronto. Depois, ficou fora no triunfo por 1 a 0 contra o América-RN, pela Copa do Brasil, e no revés por 1 a 0 para o Santos, no último sábado, pelo Brasileirão. 

Outro que não viaja e deve estar fora dos amistosos da seleção do Paraguai é o volante Cáceres. Também com dores na coxa esquerda, o meio-campista fará exames para saber a gravidade da lesão. Ele já desfalcaria a equipe diante do Figueirense e agora deverá deixar de atuar nos jogos do Paraguai contra Coreia do Sul e China, nos dias 10 e 14 de outubro, respectivamente.

A delegação do Flamengo viaja na noite desta segunda-feira para Florianópolis. À tarde, o treunamento no CT Ninho do Urubu contou apenas com quem não entrou em campo ou atuou menos de 45 minutos na derrota para o Santos.


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http://glo.bo/1s5cOo9

Espectadores escapam por pouco de chocante acidente de rali na Itália

Carro bate em barranco e não atinge plateia por pouco. Cenas são impressionantes


Por Valle d'Aosta, Itália


A expressão "nascer de novo" é usada quando alguém escapa por pouco da morte e "ganha" uma nova vida após o momento. Oito pessoas podem dizer que nasceram de novo durante uma prova do Jolly Rally, em Valle d'Aosta, na Itália. Um impressionante vídeo divulgado no último domingo mostra o momento em que o piloto perde o controle do carro em uma curva e se choca com um barranco onde os oito espectadores estavam. Milagrosamente, nenhum deles foi atingido. 

Segundo o canal onde o vídeo está postado, nenhum dos espectadores se feriu. Os dois pilotos que estavam no carro saíram do veículo e foram encaminhados para exames no hospital, mas nenhum ferimento grave foi constatado.

frame acidente Jolly rally (Foto: Reprodução / Youtube)
Espectadores não fora atingidos por pouco em 
acidente na Itália (Foto: Reprodução / Youtube)


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"Embaixador" do Fla nos EUA, Jerome prepara roteiro com direito a cassino

Espécie de anfitrião do time brasileiro na pré-temporada da NBA, pivô americano quer aproveitar que está em "casa" para ir à forra com companheiros apostadores



Por Direto de Phoenix, EUA

Há duas temporadas no Rio de Janeiro, Jerome Meyinsse ainda dá umas escorregadas no português. Mas mesmo sem entender perfeitamente seu novo idioma, o que ainda lhe rende muitas gozações, o pivô americano conhece bem o gosto de seus companheiros de time. Espécie de embaixador do Flamengo na pré-temporada de três jogos na NBA, contra Phoenix Suns (8/10), Orlando Magic (15/10) e Memphis Grizzlies (17/10), o jogador nascido em Baton Rouge, na Louisiana, vem negociando com alguns amigos locais um roteiro que agrade aos rubro-negros. Como o futebol é pouco popular por essas bandas, o torcedor fanático do New Orleans Saints traçou um plano B para tentar entreter o elenco campeão da Copa Intercontinental. 

Apaixonado por futebol americano, Jerome Meyinsse checa os resultados da rodada após o treino (Foto: Marcello Pires)
Apaixonado por futebol americano, Jerome 
Meyinsse checa os resultados da rodada 
após o treino(Foto: Marcello Pires)


Mas antes de contar seus planos durante as manhãs livres em Phoenix e os dois dias de folga que a delegação terá em Orlando, Jerome fez questão de correr após o treino na quadra anexa à US Airways Arena para conferir o resultado de sua equipe de futebol americano. Com os olhos grudados na televisão do saguão do hotel em que o Flamengo está hospedado, o pivô respirou aliviado com a vitória dos Saints sobre o Tampa Bay Buccaneers, por 37 a 31, de virada e na prorrogação.

- Se estivesse em casa neste domingo, certamente eu ficaria vendo futebol americano pela TV sem fazer nada. Nós gostamos de futebol americano na mesma proporção que vocês gostam de soccer, embora vocês sejam bem mais exagerados (risos) - brincou Jerome, que sente falta do tempo em que seu pai Joseph, falecido no ano passado, o levava aos jogos do New Orleans.

- Faz muito tempo que isso não acontecia. Saí de casa aos 17 anos para cursar a faculdade e depois fui jogar em vários lugares. Ele me levava quando eu tinha 13, 14 anos - explicou Jerome, com a fala um tanto embargada.  


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Mas se os jogos de futebol americano ao vivo são coisas do passado, a programação que o americano vem preparando para seus companheiros está bem viva na cabeça do pivô. De tanto acompanhar as atrapalhadas apostas dos colegas em vários tipos de competição, Meyinsse não abre mão de levar os apostadores rubro-negros em um cassino de Phoenix.

- Eu me sinto o embaixador desse time, sim. Não conheço tão bem a cidade de Phoenix, mas quero muito ir a um cassino e levar esses caras também. Eles apostam em tudo, mas fazem tudo errado. Principalmente o Marquinhos (risos). Às vezes nós ainda jogamos pôquer, mas o negócio deles é apostar em qualquer coisa - disse Jerome, em tom de brincadeira. 

Apaixonado por futebol americano, Jerome Meyinsse checa os resultados da rodada após o treino (Foto: Marcello Pires)Jerome Meyinsse acompanha o New Orleans Saints pela televisão (Foto: Marcello Pires)


Nem só de apostas será organizado o roteiro de Meyinsse. Mais acostumado com Orlando, cidade na qual esteve diversas vezes durante o colegial para participar de competições que serviam como peneiras para os olheiros das grandes faculdades, o pivô do Flamengo também quer aproveitar as manhãs livres para apresentar os famosos parques aos companheiros. 

- Os brasileiros adoram os parques de Orlando pela manhã. Mas também quero ajudar um amigo que jogou comigo no meu primeiro ano na Argentina que mora aqui. Ele montou uma escolinha de diversos esportes e eu gostaria de levar essas crianças para assistir ao jogo.

Mas nem tudo será diversão para o pivô americano de 2,05 na sua curta estada "em casa".  Aos 25 anos, Jerome quer aproveitar os três jogos na melhor liga do mundo para tentar impressionar os rivais. Jogador mais valioso da final do NBB na temporada passada, o jogador chegou a sonhar com uma possível ida para a NBA.

- Acho que esses jogos serão grandes oportunidades para qualquer jogador que sonha jogar na NBA. Vou dar o melhor que posso e tentar impressionar os americanos. Sabemos que o nível das partidas será muito mais alto, mas vou procurar fazer o que tento feito no Brasil. No fim da temporada passada, meu agente ficou de conseguir alguns convites para a Summer League (liga de verão da NBA), mas acabou não acontecendo. Vou seguir tentando e quem sabe as portas não se abrem durante esses três jogos, mas se isso não for possível continuarei feliz no Brasil. Lá tenho conquistado muitos títulos e espero continuar assim - afirmou Jerome.

Final intercontinental de basquete Flamengo x Maccabi (Foto: André Durão)
Meyinsse enterra sobre dois adversários na 
final da Copa Intercontinental contra o 
Maccabi (Foto: André Durão)


O guia rubro-negro nos Estados Unidos, porém, promete não dar tanta moleza para os colegas assim. Mesmo com um pacote atraente, ele também quer aproveitar para tirar um sarro dos brasileiros e ir à forra das gozações que sofre no Rio de Janeiro. Os únicos que parecem sãos e salvos na "lista negra" do pivô americano são Gegê e Cristiano Felício.

- Eles ainda pegam no meu pé com o português, principalmente quando eu falo alguma palavra errada. Quando nós chegamos, uma senhora veio falar com o Michila (roupeiro da delegação) e ele não entendeu nada. É claro que ajudei, mas aproveitei para tirar um sarro dele. Faço questão de levar o Gegê e o Crstiano Felício para sair, pois foram eles quem me apresentaram os principais lugares no Rio - justificou Meyinsse.


FONTE:
http://glo.bo/1uSkxI1

FIA cogita alterar regra de safety car após acidente de Bianchi no Japão

Entidade é alvo de críticas por não ter acionado carro de segurança após batida de Adrian Sutil, o que poderia ter reduzido chances de acidente que feriu Jules Bianchi


Por Suzuka, Japão



Alvo de críticas e questionamentos após o grave acidente de Jules Bianchi no GP do Japão, a FIA já admite adotar mudanças nas regras que determinam a entrada do safety car quando há problemas. Na encharcada pista de Suzuka, o alemão Adrian Sutil perdeu o controle da Sauber na curva Dunlop e acertou em cheio a barreira de pneus. Um guindaste foi ao local para retirar o carro, mas o safety car não foi acionado. Na volta seguinte, Bianchi passou reto na mesma curva e colidiu com o trator.

Após o acidente, alguns pilotos e ex-pilotos, como Jacques Villeneuve, campeão mundial de 1997, afirmaram que a presença do safety car logo após o acidente de Sutil poderia ter reduzido a possibilidade de um acidente como o de Bianchi, que recebeu os primeiros atendimentos na pista e foi levado de ambulância ao Hospital Geral de Mie, onde foi submetido a uma cirurgia para conter uma hemorragia intracraniana. De acordo com o jornal britânico "Mirror", a FIA já considera alterar o processo de decisão sobre o acionamento ou não do carro de segurança.

Jules Bianchi bateu com Marussia em trator durante GP do Japão (Foto: Getty Images)
Jules Bianchi bateu com Marussia em trator na 
reta final do GP do Japão, em Suzuka 
(Foto: Getty Images)


Atualmente, o safety car é uma responsabilidade exclusiva do diretor de prova da entidade, Charlie Whiting. A FIA analisa agora a possibilidade de estender o poder de decisão para mais de uma pessoa, com o objetivo de favorecer uma opinião divergente quando Whiting considerar que o carro de segurança não seja necessário em determinada situação. A alteração, no entanto, depende de uma análise aprofundada sobre os padrões de segurança adotados pela Fórmula 1.

GP do Japão largada Safety car Lewis Hamilton Nico Rosberg (Foto: Getty Images)GP do Japão teve largada com safety car, por causa da forte chuva em Suzuka (Foto: Getty Images)


Para o tetracampeão Alain Prost, também houve uma falha por parte da direção de prova. O ex-piloto francês acredita que um veículo de grandes dimensões como o guindaste utilizado para a retirada da Sauber de Sutil não poderia sequer adentrar a pista sem que a corrida estivesse com o safety car acionado. 

- A entrada desse trator sem o safety car estar na pista é completamente inaceitável. É um grande erro, que não pode se repetir. Há um erro, sem dúvida. Precisamos denunciar isso. Será que a decisão de permitir esse veículo veio da direção da corrida ou dos comissários responsáveis pela curva onde ocorreu o acidente de Sutil? Alguém tomou esta decisao. Foi a direção ou foram os comissários? - questionou o francês.

Diante da forte chuva que caía em Suzuka, por causa da aproximação do tufão Phanfone, a direção de prova optou por dar a largada com o safety car na pista. A disputa acabou paralisada com bandeira vermelha apenas três voltas depois. Quando foi retomada posteriormente, o carro de segurança permaneceu por mais sete voltas. Na reta final do GP, a chuva voltou a ficar forte e os pilotos começaram a reclamar das péssimas condições de visibilidade e da pouca aderência dos carros no asfalto molhado. Após o acidente de Bianchi, a organização decidiu encerrar a corrida, nove voltas antes do previsto.


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Refeito do susto, Muricy garante que vai até o fim do contrato com Tricolor

Treinador volta a trabalhar no CT após 10 dias afastado por causa de uma arritmia cardíaca. Por orientação médica, ele vai diminuir ritmo, mas não pensa em parar


Por São Paulo


muricy ramalho são paulo treino (Foto: Marcelo Prado)Muricy conversa com elenco em sua volta aos trabalhos(Foto: Marcelo Prado)


Assustado no início, aliviado com o resultado dos exames e com a certeza de que vai continuar normalmente a carreira de treinador no São Paulo pelo menos até o final de 2015, quando vence o seu contrato. Esse é Muricy Ramalho que, após ficar 10 dias afastado por causa de uma arritmia cardíaca, sofrida no último dia 25, voltou a trabalhar com os jogadores na tarde desta segunda-feira, no CT da Barra Funda.  No início da tarde, ele concedeu entrevista à rádio "Jovem Pan", de São Paulo, e falou sobre os momentos difíceis que passou no hospital.

O treinador foi enfático: vai até o fim do seu contrato com o Tricolor. Até lá, ele se tornará o treinador que mais vezes comandou a equipe do Morumbi.

- Como foram feitos todos os exames e nada foi descoberto, vou continuar minha carreira normalmente. Se tivesse acusado algo, teria pensado em parar. Tenho contrato até o fim de 2015, e os exames mostraram que estou bem, mas vou ter de diminuir a intensidade das coisas. Mas vou até o fim no São Paulo - disse o técnico, que voltará ao banco de reservas na partida de quarta-feira, contra o Atlético-PR, pelo Campeonato Brasileiro.


Veja abaixo os outros tópicos da entrevista do treinador:

SUSTO - Realmente foi um susto. Eu nunca tive problema cardíaco. O que mais me deixa preocupado é que quando você chega ao hospital para fazer exame e começa a te colocar um monte de coisa. Não acharam nada. O motivo desse mal-estar foi o estresse. Trabalho muito duro, ainda mais nessa fase de domingo a domingo, não tem descanso, pressão enorme. Estou melhorando, fazendo exercícios, tomando remédios que os médicos pediram.

Teve técnico na Inglaterra (Arsène Wenger) que completou 18 anos no Arsenal, e, mesmo ganhando poucos títulos, está lá, com seu terninho e seu cabelo impecável. Aqui, ganhou é tudo festa, perdeu você não presta."
Muricy Ramalho


COMO APARECEU O PROBLEMA
- Estava em casa pela manhã, tinha treino à tarde. Comecei a suar frio, ter tonturas e sentir o coração bater descompassado. Como nunca tive nada, não dei atenção e continuei a fazer minhas coisas. Almocei e fui embora para o CT. Nesse intervalo, o quadro não mudou. Quando cheguei, fiz o que tinha de fazer, defini lista de concentração, treinamentos, outras coisas, e o incômodo não passava. Conversei com o médico e, ele ao me examinar, falou que deveríamos ir rapidamente para o hospital.


POR QUE NÃO DEU ATENÇÃO EM CASA?
- A gente acha que é médico, né. Comentei com a minha esposa, e ela falou: vai para o hospital ver o que é isso. Na hora, achei que era apenas um mal-estar, algo que havia comido e que não tinha caído bem.


ASSUSTOU NO HOSPITAL?
- Demais. Não pensava que era tão grave. Fui levado a uma sala e começaram a me entubar. Oxigênio no nariz, remédio na veia, eletrodos para ver os batimentos. Sai médico, entra médico, conversa e volta. Eles fizeram várias reuniões do lado de fora do quarto. Depois, me falaram que tinha de ir para a UTI. Aí, fiquei muito assustado. Até porque se os batimentos não voltam ao normal em dois dias você toma um choque para que tudo volte ao normal. Graças a Deus, isso não foi preciso.


QUAL O DIAGNÓSTICO?Estresse. O que me deixou mais tranquilo é que fiz todos os exames possíveis e não foi encontrado nenhum problema no coração. Os médicos falaram que tenho de diminuir o ritmo. Esses dias em que fiquei no hospital serviram para pensar em um monte de coisas. Preciso diminuir. Eu me envolvo com tudo. Além do mais, ser técnico no Brasil não é fácil. Outro dia, teve técnico na Inglaterra (Arsène Wenger) que completou 18 anos no Arsenal, e, mesmo ganhando poucos títulos, está lá, com seu terninho e seu cabelo impecável. Aqui, ganhou é tudo festa, perdeu você não presta. Realmente, vou mudar algumas atitudes daqui para frente.


Muricy São Paulo X Sport (Foto: Marcos Ribolli)Muricy diz que problema no coração foi causado por estresse (Foto: Marcos Ribolli)


CHANCE DE ABREVIAR A CARREIRA?
- Não. Como foram feitos todos os exames e nada foi descoberto, vou continuar minha carreira normalmente. Se tivesse acusado algo, teria pensado em parar. Tenho contrato até o fim de 2015, e os exames mostraram que estou bem. Vou ter que diminuir a intensidade das coisas, mas vou até o fim no São Paulo.


FAMÍLIA PRESSIONA PARA APOSENTAR?
- Converso muito com minha esposa. Dessa vez, todo mundo ficou assustado em casa, já que era problema de coração. Mas minha esposa sabe o que eu penso e ela não fala que eu devo parar. Isso aqui é minha vida. Se parar, aí que vou ficar doente mesmo. Mas serviu para mudar algumas atitudes daqui para frente.


MILTON CRUZ E TATA FIZERAM BOM TRABALHO?
- Milton e Tata (auxiliares-técnicos) são pessoas especiais, da minha confiança, sabem o que eu penso, deram segmento ao trabalho. Tiveram um problema contra o Fluminense, mas o importante é que nosso time se recuperou.


FONTE:
http://glo.bo/1pIklEt

"Ciclone" CR7 alcança recorde de hat-tricks no Campeonato Espanhol

Diante do Athletic de Bilbao, luso marcou três gols pela 22ª vez no torneio, igualando marca de Di Stéfano e Zarra. Imprensa e Ancelotti exaltam atual melhor do mundo


Por Madri


Cristiano Ronaldo capa Marca (Foto: Reprodução)"Marca" chama CR7 de ciclone (Foto: Reprodução)


Depois de sofrer com uma lesão no joelho esquerdo, que o atrapalhou na reta final da temporada passada e na Copa do Mundo, Cristiano Ronaldo vive novamente dias de artilheiro e pulverizador de recordes. O luso iniciou a temporada com todo o gás e já marcou 17 gols em 11 partidas, sendo os últimos três na goleada do Real Madrid sobre o Athletic de Bilbao, por 5 a 0. Foi o 22º hat-trick de CR7 no Campeonato Espanhol, igualando o recorde de Di Stéfano e Zarra.

A nova marca alcançada fez a imprensa de Madri exaltar o camisa 7, que segue como grande astro merengue, apesar das chegadas de Bale (na temporada passada), James Rodríguez e outros reforços milionários. O "Marca" chama o português de "ciclone" em sua capa desta segunda-feira e lembra que Lionel Messi, seu rival, tem 19 hat-tricks com 284 jogos no Campeonato Espanhol, enquanto CR7 realizou apenas 171 partidas.

CR7 também foi exaltado por seus companheiros, como o goleiro Casillas, que mostrou felicidade pelo bom momento do luso, lembrando que ele "está quebrando todos os recordes". Já o técnico Carlo Ancelotti deixou claro que, na sua opinião, Cristiano segue como o melhor jogador do mundo.


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 - Não acredito que este ano haja dúvidas de quem levará a Bola de Ouro - disse o treinador.
Cristiano Ronaldo já marcou 17 gols em 11 partidas nesta temporada, sendo 13 no Campeonato Espanhol, dois na Liga dos Campeões e dois na Supercopa da Europa. O luso é o artilheiro da liga espanhola com folga, uma vez que o segundo colocado no ranking é Neymar, com sete gols. Rival de CR7, Messi tem seis.

O astro agora voltará sua atenção para a seleção portuguesa. CR7 vai jogar pela primeira vez sob o comando de Fernando Santos, substituto de Paulo Bento no comando, em amistoso contra a França, no próximo sábado, e em duelo pelas Eliminatórias para a Eurocopa, no dia 14.


FONTE:
http://glo.bo/1pGxsWy

Os três mosqueteiros de Marcelo Oliveira: um pacto pelo sucesso

Tico, Ageu e Juvenílson são os companheiros inseparáveis do treinador na comissão técnica do líder absoluto Cruzeiro. Trio começa a surgir nos tempos do Paraná


Por Belo Horizonte

No consagrado romance de capa e espada "Os três mosqueteiros", de Alexandre Dumas, escrito em 1844, D'Artagnan, um jovem da Gasconha de 18 anos, abandonado, vai a Paris com o objetivo de se tornar integrante do corpo de elite dos guardas do rei, que são os mosqueteiros. Acaba se juntando a três ex-adversários, Arthos, Porthos e Aramis. Juntos, aumentam suas forças num combate e, a partir daí, trocam promessas de amizade. Mesmo não sendo mais jovem, Marcelo Oliveira conseguiu, ao longo da carreira, reunir homens de confiança para obter sucesso em seu trabalho. Tico, Ageu e Juvenilson parecem ter firmado desde a união no Paraná um pacto com o treinador que vai se consolidando na passagem pelo Cruzeiro, rumo a mais um título brasileiro.

 O jogador resistente, que joga 90 minutos em intensidade: o Egídio. O velocista, sprint: Marquinhos. O potente, que alia a força à velocidade num espaço curto: Nilton."
Juvenilson de Souza

 Os três estão com Marcelo desde os tempos do Paraná e completaram 114 jogos com o técnico no comando da Raposa. O primeiro mosqueteiro convocado por Marcelo Oliveira foi Cleocir Marcos dos Santos, o Tico. Os dois se conheceram no Atlético Mineiro em 2008, quando eram auxiliares do técnico Levir Culpi. Depois, quando Marcelo foi dirigir o Ipatinga, em 2009, convidou o já amigo para ser seu braço direito. Lá foram campeões na segunda divisão do Campeonato Mineiro. E nunca mais se separaram.

O segundo e o terceiro mosqueteiros Marcelo conheceu no Paraná, para onde foi em 2009: Ageu, ex-zagueiro do clube, que lá mesmo começou carreira de auxiliar técnico, e Juvenilson de Souza, preparador físico. O trio seguiu Marcelo no Coritiba em 2011 e 2012 - onde os quatro foram vice-campeões da Copa do Brasil por duas vezes -, na breve e turbulenta passagem pelo Vasco, ainda em 2012, e no vitorioso trabalho no Cruzeiro, que começou no mesmo ano.

- Há um entrosamento muito bom. Entrosamento bom não quer dizer que não haja divergência de opinião. Mas eu até estimulo e provoco isso para que não fique só a minha opinião, que exista interação, se discutam determinadas situações e haja um consenso. Mas a palavra final naturalmente é sempre a minha - disse Marcelo Oliveira, sem deixar dúvidas.

Juvenilson, Marcelo Oliveira, Tico e Ageu, Cruzeiro, Mosqueteiros (Foto: Maurício Paulucci)
Juvenilson, Marcelo Oliveira, Tico e Ageu: um 
por todos e todos por um no Cruzeiro vitorioso 
(Foto: Maurício Paulucci)


O entendimento com Marcelo e do próprio trio entre si parece, de fato, perfeito. A ponto de os três morarem no mesmo condomínio e irem e voltarem juntos para a Toca da Raposa. Conversando sempre sobre... o Cruzeiro.


.Tico, o braço direito
Dos três, Tico, com 54 anos, é o mais velho e  vivido. O braço direito de Marcelo Oliveira foi jogador, treinador, preparador físico, auxiliar técnico, supervisor, coordenador de base... Um verdadeiro curinga. E ainda aparece para evitar possíveis desgastes do treinador.
- Nos jogos eu troco ideia com o Tico. Às vezes, uma situação que não estou percebendo ele me leva. Eu levo a ele para discutir ali, no momento do jogo. A gente faz um planejamento de trabalho da semana, e muitas vezes ele executa. Eu acho que o técnico às vezes se desgasta muito quando está apitando direto com o jogador. O atleta, ali, no calor do treinamento, acha que a bola saiu, não saiu. Então eu deixo um pouco com o Tico e fico monitorando próximo e cobrando também. Então ele às vezes orienta e apita os pequenos jogos. E eu faço a parte tática, os coletivos, as jogadas ensaiadas - afirmou o treinador cruzeirense.

Tico Cruzeiro mosqueteiros entrevista (Foto: Mauricio Paulucci)Tico já foi jogador, treinador, preparador físico. Hoje é auxiliar de Marcelo (Foto: Mauricio Paulucci)

Tico lembra: o período no qual trabalhou como treinador e coordenador das divisões de base de vários clubes, como Atlético Mineiro, Coritiba e Atlético Paranaense, além das outras funções exercidas em tantos anos de carreira, lhe dá a base suficiente para auxiliar tanto Marcelo Oliveira quanto o restante da comissão técnica.

- Pelo fato de eu ter feito várias funções no futebol, isso me dá uma tranquilidade em relação às observações do todo. Existe a parte física, técnica, tática, de supervisão, logística. E eu tive sorte de ter sido atleta, de ter tido base profissional de futebol, fiz o curso de educação física, então tenho conhecimento da preparação física, já fui preparador físico no início da carreira e fui supervisor, gerente... Então tenho esse entendimento de logística, de programação, de planejamento. E isso me fez bem, eu passar por todas essas áreas em alguns clubes. E ter trabalhado nas categorias de base, como treinador de juniores, como coordenador de base. Então essa mistura, essas várias funções que você executa vão te dando um pouquinho de cada coisa, e aí o Marcelo é uma pessoa muito inteligente, um cara que tem uma química com a comissão técnica muito grande, porque ele sabe ouvir.


Ageu, o espião
Se Tico é o braço direito, Ageu Gonçalves, 42 anos, é o lado espião de Marcelo Oliveira. O ex-zagueiro do Paraná conheceu o treinador justamente quando estava no Tricolor Paranaense, já como auxiliar. E Marcelo gostou tanto do seu trabalho que o convidou para ingressar no Coritiba. A parceria se estendeu ao Vasco e agora ao Cruzeiro.
Ageu viaja para ver jogos dos adversários. Faz as observações, analisa-os coletivamente e individualmente e apresenta o relatório a Marcelo Oliveira e ao restante da comissão técnica.

- Acho que é importante isso. Pela televisão é um pouco diferente de ver in loco, ali no estádio, ver a movimentação do time como um todo. Isso não ganha jogo, mas é um detalhe que agrega, pode ajudar... Um jogador prestando atenção num outro jogador do seu setor para se prevenir ou se aproveitar de uma fraqueza ou de um setor vulnerável também para ser explorado - disse Marcelo Oliveira.
O ex-zagueiro também é o responsável por ficar com os atletas que não viajam para as partidas fora de casa - ele fica em Belo Horizonte - e por alguns treinamentos com os zagueiros. Quanto à principal tarefa que executa, lembra o trabalho de equipe com a comissão técnica.

Ageu, Cruzeiro, Mosqueteiros (Foto: Maurício Paulucci)Ageu observa os adversários e jogadores da base do  Cruzeiro (Foto: Maurício Paulucci)

- Observo os adversários. Não é ser um espião, hoje está muito fácil, muito rápido para ter essas informações. Você as passa, e a convicção é do treinador. O Marcelo tem suas convicções, que às vezes no jogo acontecem, às vezes a gente passa algo que no jogo o adversário pode mudar. Não tem isso de que "Ah, o Ageu viu o adversário, ganhou o jogo". Isso é um trabalho em conjunto. Quem faz esse resultado final são os jogadores. Claro que cumprindo a parte tática que o Marcelo elabora. A gente só faz o que tem que ser feito. Passa as bolas paradas, os contra-ataques, as substituições. Todos os grandes clubes fazem esse trabalho. Não me vanglorio com essa situação. Sou apenas uma peça da engrenagem que colabora para que funcione. Não tenho essa vaidade de que "Ah, o Ageu...". Esse é o trabalho de todo o grupo do Cruzeiro.

Ageu também observa os jogadores da base do Cruzeiro. Em algumas ocasiões viaja com os juniores para acompanhar competições nacionais e faz um relatório de quem pode ser melhor aproveitado. Os scouts das partidas, principalmente do Mineirão, estão também sob sua responsabilidade. Tico lembrou a importância desse trabalho.


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-  Como o Ageu não viaja para os jogos do Cruzeiro, não temos isso nos jogos fora. Mas dentro de casa, no Mineirão, a gente tem um scout do jogo, os números. No intervalo ele desce e apresenta. Isso o Marcelo usou várias vezes para corrigir a postura da equipe. Às vezes você está jogando contra um adversário que teve cinco escanteios contra e um a favor. Teve caso de bola roubada no Mineirão, e a gente estava com a pegada muito leve. Não lembro o jogo, mas o Marcelo usou no intervalo. O time teve um crescimento de bola roubada muito grande. E várias outras coisas que acontecem com uma dinâmica de trabalho - afirmou Tico.

Os treinamentos do ex-zagueiro com os defensores também são considerados importantes. Ageu procura passar para os jogadores a experiência de anos na posição. E lembrou: o entrosamento com a comissão técnica é fundamental para acertar com facilidade essa e outras questões. A amizade fora do trabalho conta muito a favor.

- Joguei futebol 17 anos como profissional, passei pela base. Então trabalhei com muitos treinadores. Alguns trabalhos a gente tem passado para eles, mas às vezes eles também têm uma coisa que pode encaixar na forma do trabalho. Isso é combinado com a comissão técnica, o Juvenilson, o Tico e o próprio Marcelo. Eles é que determinam qual é o trabalho que a gente vai usar. E aí eu intensifico de acordo com o planejamento feito na nossa sala. A gente tem uma convivência muito grande. Eu, Tico e Juvenílson, a gente vai e volta junto falando de trabalho. Moramos no mesmo condomínio, somos amigos pessoais. Isso facilita o trabalho. Por isso você às vezes chega ao treino e já sabe o que fazer, está tudo elaborado. Então, vai ali no campo e só executa - disse o ex-zagueiro.
Juvenilson, o homem do fôlego


Se Tico e Ageu são os mosqueteiros que ajudam Marcelo Oliveira a montar a cabeça e o coração do Cruzeiro líder, desafiador, envolvente, o terceiro mosqueteiro do treinador, Juvenilson de Souza, 42 anos, é o responsável por encher os pulmões da equipe para executar todo o belo repertório de jogadas do time desde a conquista do Brasileirão de 2013. E a tabelinha com Marcelo Oliveira segue perfeita, segundo o preparador. Ele elogia o comandante: Marcelo lhe dá liberdade total com relação à carga de treinamento, à recuperação, à monitoração, à distribuição dos treinamentos durante a semana.

- Esse é o primeiro ponto. O segundo ponto é que hoje o futebol exige que você tenha dinâmica, velocidade. O nosso trabalho é sustentado em força e velocidade. Então a gente tem N meios de treinamento para desenvolver a força e N meios para desenvolver a velocidade. A parte de resistência é muito treinada em função dos trabalhos de posse de bola e dos trabalhos de campo reduzido - afirmou Juvenilson.

Os números são hoje o grande companheiro da preparação física tanto no ponto de vista do aspecto técnico como no tático. E Juvenilson dorme abraçado com eles para fazer o Cruzeiro voar nas competições.

- Monitoramos treinamentos e jogos. Então sabemos todas as ações que cada atleta executa nas partidas. Acabou o jogo ou acabou o treinamento, a gente tem esses dados. O departamento de fisiologia coleta as informações, põe num banco de dados, as traz para mim. Analisamos isso. Então sabemos a intensidade com que cada atleta treinou, o número de ações que esse atleta fez em termos de distância, o número de sprints, os piques em velocidade que ele fez. Isso faz com que a gente, tendo esses dados, saiba qual é a intensidade do jogo, e tem um perfil de cada posição que executa de sprints num jogo. Se tiver algum atleta abaixo disso, procuro conversar e orientar para que possa, nos próximos treinamentos, buscar essa intensidade.

Esses dados permitem ao treinador saber a melhor forma de explorar o potencial de sua equipe. Cada ponto forte, cada ponto fraco. E há os que se destacam. Na hora de apontar o jogador mais resistente, o mais veloz e o leão do time, o preparador físico não teve dúvidas.

Juvenilson, Cruzeiro, Mosqueteiros (Foto: Maurício Paulucci)Juvenilson de Souza diz que Egídio é o jogador mais resistente (Foto: Maurício Paulucci)


- O jogador resistente, que joga 90 minutos em alta intensidade: o Egídio.
Um jogador velocista, sprint: o Marquinhos. Um jogador potente, que alia a força à velocidade num espaço curto: Nilton. Temos percebido características físicas importantes correlacionadas por posição e função que o jogador exerce. Primeiro: os laterais são os atletas com mais volume de ações. Depois, os volantes. Aí vêm os meias. Se a gente for comparar com alguns anos atrás, tinham muito mais funções ofensivas e poucas defensivas. Hoje têm as duas. Isso aumentou muito a condição física deles. E por fim aparecem os zagueiros e o centroavante no sistema que o Marcelo adotou aqui no Cruzeiro. O homem de referência. Claro que não é uma coisa uniforme. Varia de jogo para jogo. No geral, no padrão, é o que frequentemente acontece.

Juvenilson lembra que nada é fácil hoje em termos de preparação física: zagueiros têm funções defensivas, mas hoje, com muitas jogadas de bola parada, precisam ir à frente para surpreender as defesas adversárias. E por aí vai. No fim, resume por que o Cruzeiro vai bem, obrigado.

- Quando os zagueiros vão, a ação não é de alta intensidade. Mas quando voltam, muitas vezes há contra-ataque. Então eles têm ações de alta intensidade. Os laterais, que anteriormente tinham muito mais funções defensivas, hoje precisam atacar e defender. E se não voltarem e ocorrerem gols no setor deles, serão responsabilizados. Então, necessitam voltar. E isso em todas as posições. O volante também tem que atacar. Então o futebol moderno exige que todos os atletas tenham funções ofensivas e defensivas. Uns mais, outros menos. Mas todos têm. Porque se você não tiver isso, se você não tiver atletas preparados para fazer isso, pode ganhar um ou dois jogos, mas dificilmente estará competindo para ganhar títulos.


FONTE:
http://glo.bo/1BJiODC

Gobbi admite que Mano pode não ter contrato renovado devido a eleições

Vínculo do técnico com o Corinthians vai até 31 de dezembro. Pleito será em 1º de fevereiro. Time corre risco de ficar sem treinador nesse intervalo


Por São Paulo


O Corinthians corre o risco de ficar sem treinador entre 1º de janeiro, dia seguinte ao fim do contrato de Mano Menezes com a equipe, e 1º de fevereiro, data das eleições presidenciais no clube. Em participação no "Arena SporTV", o presidente corintiano Mário Gobbi Filho admitiu que não deverá renovar o vínculo de Mano ao fim da temporada, o que faria com que o time iniciasse a pré-temporada de 2015 sem um comandante. A decisão em relação à renovação do contrato ficará com o presidente eleito.

- Quem vai decidir o técnico do Corinthians em 2015 é o novo presidente. Eu não vou assinar um contrato por 30 dias. Quem quer ser técnico por 30 dias? Ninguém. Já que o Conselho Deliberativo vetou a antecipação da eleição, então vamos pagar esse mico e ficar 30 dias aguardando o novo técnico. E quem vier põe o seu novo técnico. Lá tem uma equipe para treinar para tocar. Não posso assinar um contrato com um treinador por 12 meses e dar para o presidente que vai chegar. O Conselho é responsável por este problema temporal que temos - afirmou o mandatário.

Mano Menezes, Corinthians X Sport (Foto: Marcos Ribolli)
Mano Menezes tem o futuro indefinido no
Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)


Candidato da situação, Roberto de Andrade não tem uma boa relação com o atual técnico. Mário Gobbi admite que ouviu boatos de que o possível novo presidente já teria procurado Tite para que ele retorne ao cargo em 2015.

- Ouvi, não da boca do Roberto. Ouvi comentários que tinha isso. Eu acho que é um direito dele. Se ele ganhar as eleições, tem de escolher a diretoria toda, tem que ter a liberdade de montar a equipe dele. É direito sagrado do presidente, é inalienável. Decidir quem quer vender e quem quer trazer.
Gobbi disse que não exerce influência sobre a futura gestão, mesmo que ele seja comandada por um integrante do grupo político ao qual pertence.

- Tem de perguntar para o Roberto de Andrade (sobre a permanência de Mano). Eu não mando no grupo. Eu quando fui eleito, assumi com o que estava lá e toquei. Quando achei que devia trocar, eu troquei. É um ato do presidente, até porque recai sobre ele a responsabilidade - acrescentou.


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Na opinião de Gobbi, o trabalho atual de Mano Menezes é "excelente". Na visão do dirigente, a equipe foi toda reformulada, está nas quartas de final da Copa do Brasil e, em 2015, estará pronta para um novo ciclo vitorioso.

- Está cumprindo todos os objetivos: montar um grupo novo, deste grupo formar um time forte, que represente as tradições do Corinthians. E está fazendo isso em um intervalo de cinco meses, o que é dificílimo. Além de técnico, o Mano é um gestor.

Caso Mano não inicie a pré-temporada com o Timão, a preparação ficará a cargo do departamento de futebol fixo do clube, composto por Edu Gaspar, Alessandro, Fábio Carrile, Sidnei Lobo e Sylvinho.
- Existe uma equipe técnica lá, pessoas conhecedoras do futebol que já assessoravam o Tite. O planejamento de 2015 está pronto, basta executar, mesmo se vier um outro treinador. Existe no departamento um estudo de jogador por jogador, de quem pode jogar no Corinthians ou não, vamos fazer isso da melhor forma. O Corinthians já tem um time forte. São três ou quatro peças e teremos um time campeão no próximo ano. Dezembro é férias, janeiro também até uma parte e depois pré-temporada. Isso vai ser montado. Talvez atrase alguma coisa, mas montamos esse time, que saiu do G-4 há duas rodadas, no meio do campeonato. O que está errado aí é a data da eleição. Se eu assino um contrato por 12 meses com um treinador e o novo presidente chega e fala que não quer, tudo o que faço vai por água abaixo - disse o atual presidente.


FONTE:
http://glo.bo/1BJ29Ae

Recuperado, Joel não confirma time e comemora: "Voltei ao meu ambiente"

Técnico esbanja bom humor em primeira entrevista em São Januário após a operação e vai tirar pontos da barriga antes da viagem para São Paulo na tarde desta segunda


Por Rio de Janeiro


Joel Santana Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Vasco)Treinador se recuperou de cirurgia realizada na semana passada (Foto: Marcelo Sadio / Vasco)


O Papai voltou. E com a mesma irreverência de sempre. Depois de comandar os treinos de domingo e segunda, Joel Santana deu sua primeira entrevista coletiva em São Januário após a cirurgia de emergência para a retirada da vesícula. Não faltaram brincadeiras, histórias curiosas e risadas. Mas o treinador também falou sério. Sobre o time que vai enfrentar a Portuguesa na próxima terça-feira, preferiu manter o mistério na escalação. No último treino antes da partida, o comandante testou Fabrício e Lucas Crispim na equipe titular. Se dizendo 90% recuperado, Joel vai retirar os pontos da barriga ainda nesta segunda e depois segue para encontrar a delegação cruz-maltina em São Paulo, palco da partida contra a Portuguesa.

- Estamos seguindo uma base. Estou levando o Crispim para São Paulo e ainda vou definir quem vai entrar no ataque. O resto é aquilo que vocês conhecem. O tempo é curto. Esse trabalho era para ter sido feito na semana passada, mas adoeci e perdemos esses dias. De uma maneira geral o treino foi bom, proveitoso. Estou 90% recuperado. Vou na Barra tirar os pontos da barriga e de lá sigo direto para o aeroporto. Espero que o médico diga que está tudo bem - frisou.

Bom humor de sobra

Suspense à parte, a entrevista foi marcada por momentos de descontração. Certa hora, o celular de Joel tocou. Ele atendeu e foi logo falando:

- Se for dinheiro, eu não tenho. Não sou banco - disse, arrancando gargalhadas dos jornalistas.


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Logo em seguida, o treinador contou uma passagem curiosa que aconteceu antes da partida contra o Bragantino. Para convocar os torcedores ele gravou um vídeo a pedido da Vasco TV. Só que estava de roupão no momento da filmagem, o que não passou desapercebido pelos jogadores.
- Resolvi fazer uma surpresa e fui no hotel em que os jogadores estavam. Já tinha gravado o vídeo. Só que jogador é tudo brincalhão, né? Eles repararam que eu estava de roupão. Quando cheguei lá, todo metralhado, naquela situação, um engraçadinho falou: "Papai, você estava no spa com aquele roupão bonito, não é?". Aí eu caí na risada e não podia porque estava cheio de pontos (risos). Mas isso que é bacana. Depois jantamos juntos. Enfim, voltei ao meu ambiente - garantiu o treinador, que tem uma consulta marcada com o cardiologista para quinta-feira.

Antes do fim da conversa, Joel aproveitou para revelar outra mania que tem: acompanhar programas que detalham a vida animal.
- Tenho o hábito de ver o mundo animal na TV. A maneira como eles vivem, a maneira como eles caçam. Eles possuem muitas estratégias, vocês sabiam?

Com Joel e sua irreverência de volta ao banco de reservas, o Vasco encara a Portuguesa nesta terça, às 21h50 (de Brasília), no Canindé, pela 28ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com 48 pontos, o Cruz-Maltino ocupa a terceira posição da Série B. A Portuguesa é a penúltima colocada com apenas 21 pontos.


FONTE:
http://glo.bo/ZP3fig

Tranquilo, Brasil usa inédita final como experiência para a equipe no Mundial

Time masculino mira séries seguras em "decisão laboratório" de olho na competição de 2015: "Sabemos que sonhar com medalha agora não dá"


Por Direto de Nanning, China


Os sorrisos são constantes nos treinos. Só saem do rosto para dar lugar a caretas na hora de exercícios de extrema força. O clima é de tranquilidade no time brasileiro masculino de ginástica artística, afinal o grande objetivo já foi cumprido: pela primeira vez eles disputarão uma final por equipes do Mundial. A pressão diminui sobre os ombros do grupo verde-amarelo para a decisão desta terça-feira, às 8h (de Brasília), que será uma espécie de laboratório para testes e experiências na equipe de olho nos desafios dos próximos anos.

- Foi muito bom chegar à final por equipes, mas não estamos brigando por medalhas agora. Vamos entrar para uma experiência, para saber como podemos ir no próximo ano - disse o bielorrusso Vladimir Vatkin, técnico chefe da equipe brasileira.

Arthur Zanetti ginástica Artística (Foto: Ricardo Bufolin / CBG)
Arthur Zanetti treina para ajudar o Brasil na 
final por equipes em Nanning (Foto: 
Ricardo Bufolin / CBG)


- Sabemos que sonhar com medalha agora não dá. Só o fato de dar um passo grande, de conseguir pegar uma final foi muito bom. O importante agora é todo mundo fazer sua parte, com séries bem seguras - completou Arthur Zanetti.


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Além do campeão olímpico e mundial das argolas, a equipe brasileira conta com os finalistas do individual geral Sérgio Sasaki e Arthur Nory, o bicampeão mundial do solo Diego Hypolito, Francisco Barretto e Lucas Bitencourt. Diferentemente da classificatória, em que cinco ginastas competiam por aparelho e a pior nota era descartada, na final apenas três deles se apresentam por aparelho e não há descartes. Por isso, um erro como uma queda pode pesar ainda mais.
- É entrar tranquilo e não colocar pressão: “ah, não, eu tenho que acertar”. Vai lá e faz a sua parte que o resultado é consequência. Isso pode ajudar bastante, porque quando entra mais tranquilo na competição consegue desenvolver melhor. Vai depender da pressão que cada um colocar para si - disse Zanetti.


tabela resultado masculino mundial de ginástica equipes - CORRETA (Foto: Arte)

Classificado para a decisão na sétima posição, o Brasil busca diminui a distância para o chamado G-5, o grupo das cinco potências da modalidade formado por China, Japão, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Rússia, os países que brigarão pelo pódio em Nanning. A briga dos brasileiros então será pela sexta colocação com a Alemanha e a Suíça.

- O objetivo era a final. Queremos ganhar da Alemanha e continuar à frente da Suíça, que é um grande time também. Precisamos fazer o trabalho. Precisamos mostrar o quanto o Brasil é bom. Os erros que tivemos no primeiro dia, não podemos cometer de novo para evoluir - disse Sasaki.
Disputar a final em Nanning é um grande passo da equipe masculina rumo à inédita classificação olímpica. Se repetir a colocação no Munidal de 2015, em Glasgow, garantirá a vaga do time para o Rio 2016. Caso contrário, terá de lutar pelos últimos quatro postos no evento-teste de 2016.

- Para o Brasil é muito importante para a classificação olímpica. É um grande passo. Se continuar assim no ano que vem levamos a inédita vaga por equipes. Está nas Olimpíadas é muito bom, mas ir com a equipe é melhor ainda - disse Sasaki.

A final por equipes do Mundial de Nanning terá transmissão ao vivo do SporTV, na terça-feira, a partir das 8h (de Brasília). O GloboEsporte.com acompanha tudo em Tempo Real.

Equipe brasileira no Mundial de ginástica (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
Equipe brasileira teve boa atuação no Mundial 
de ginástica (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)


FONTE:

Caio, ex-Botafogo, faz de bicicleta e dá vitória ao Al Wasl

O atacante Caio, ex-jogador de Botafogo, Vitória e Inter, brilhou na terceira rodada da Liga dos Emirados Árabes. O brasileiro marcou, de bicicleta, o gol da vitória do Al Wasl sobre o Al Ittihad, por 1 a 0. Este foi o primeiro gol que Caio marcou usando tal recurso. Confira o bonito gol no vídeo abaixo.






Caio gol bicicleta


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/brasil-mundial-fc/post/caio-ex-botafogo-faz-de-bicicleta-e-da-vitoria-ao-al-wasl.html

Após sorteio, Zé Roberto ressalta velocidade e motivação das rivais

Treinador da seleção elogia adversários na terceira fase do Mundial, destacando as jogadas rápidas da China e o momento de empolgação vivido pelas dominicanas


Por Direto de Verona, Itália


Zé Roberto vôlei Brasil (Foto: EFE)Técnico comenta resultado do sorteio 
(Foto: EFE)


O sorteio das chaves da terceira fase do Mundial feminino de vôlei, realizado nesta segunda, em Milão, revelou a China e a República Dominicana como os rivais do Brasil. Apesar de escapar das duas maiores potências, Estados Unidos e Rússia, o técnico José Roberto Guimarães lembrou que, nesta altura do campeonato, todos os jogos são difíceis. O tricampeão olímpico destacou o eficiente jogo de velocidade das chinesas e o bom momento vivido pela República Dominicana, considerada a “zebra” entre as seis classificadas. Na outra chave da competição, Itália, EUA e Rússia brigam pelas duas vagas disponíveis. 

- A China é um time que sempre dá trabalho. É aquele estilo asiático de jogar com muita velocidade. Até a gente se adaptar à velocidade de jogo, ao esquema da velocidade da China, principalmente com a Yunli Xu, que é uma das maiores ponteiras hoje no mundo. Não é fácil pará-la. Ela ataca muito bem todos os tipos de bola – destacou o treinador.

Depois da estreia na terceira fase contra as rápidas chinesas, marcada para esta quarta-feira, às 12h30 (de Brasília), as brasileiras vão enfrentar a República Dominicana. O time “azarão” entre os seis classificados está motivado com a classificação e tem outro fator complicador: o técnico brasileiro Marcos Kwiek.

- Vamos ter a República Dominicana, que está em estado de graça. Essa classificação foi corando o trabalho do Marquinhos, e do pessoal que trabalha com ele há anos. E se classificou por méritos. É um time extremamente perigoso e que nós temos que tomar cuidado. O Marquinhos conhece muito bem nossas jogadoras - comentou Zé Roberto.

república dominicana vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
República Dominicana surpreende e consegue 
a classificação para a terceira fase 
(Foto: Divulgação / FIVB)


Apesar das qualidades lembradas pelo treinador, as duas equipes não têm tanto força e tradição no esporte como os Estados Unidos e a Rússia, que caíram no grupo da cabeça de chave Itália. O encontro com uma das duas equipes, no entanto, provavelmente foi apenas adiado. Se avançar para as semifinais, o Brasil pegará o primeiro ou o segundo colocado da outra chave.

- A gente tem que pensar em fases diferentes. Agora, começa um novo campeonato. Nós estamos em uma chave com China e Dominicana, porém, nós temos que pensar na outra fase, que é o cruzamento. Ou seria uma coisa, ou outra. Não dava para fugir disso. Ou se pegava antes, ou se pegava depois. Mas acho que a gente tem que dar a importância às equipes que a gente vai pegar.
Para a capitã Fabiana, agora não importa mais quem será o próximo adversário.

- A gente sabe que agora a fase é difícil. Então, independentemente de qual time que venha, a gente sabe das dificuldades que vai encontrar daqui pra frente. Não importa agora com quem a gente vai cruzar. Acho que é jogo por jogo, fazer o nosso melhor, para a gente chegar no nosso sonho maior.