domingo, 5 de outubro de 2014

Após título, Djokovic recebe carinho dos fãs na madrugada de Xangai

Campeão em Pequim, sérvio número um do mundo disputa o Masters 1000 da cidade de Xangai, e recebe surpresa dos fãs na chegada ao hotel


Por Xangai, China



Campeão do ATP de Pequim, na China, o número um do mundo Novak Djokovic segue no país. Neste domingo, o sérvio chegou em Xangai para a disputa dos Masters 1000, e recebeu o carinho dos chineses mesmo na madrugada. Em Pequim, Djoko venceu Andy Murray na decisão. Após viajar algumas horas até Xangai e chegar cansaço, Nole usou as redes sociais para agradecer o carinho dos fãs.
- Chegamos tarde em Xangai, às 3 da manhã, e mesmo assim esses maravilhosos jovens estavam lá nos esperando para dar as boas-vindas. Vou para a cama agora, não tenho tempo para celebrar a vitória em Pequim. Teremos importantes notícias para dividir com vocês amanhã. Fiquem ligados. Boa noite - disse Djokovic.

Novak Djokovic ao lado dos fãs em Xangai (Foto: Reprodução/Instagram)
Novak Djokovic ao lado dos fãs em Xangai 
(Foto: Reprodução/Instagram)


FONTE:

Perto da perfeição, Djoko faz 6/0 e 6/2 em Berdych e é campeão em Pequim

Número um do mundo chegou a sacar com 5/0 no segundo set, mas cedeu dois games para o sexto do ranking antes de levantar o seu 5º caneco nesta temporada


Por Pequim, China


Novak Djokovic x Tomas Berdych final ATP 500 Pequim (Foto: Reuters)Novak Djokovic rebate a bola na decisão do ATP 500 de Pequim (Foto: Reuters)


Novak Djokovic deixou claro neste domingo que ele não é o número 1 do mundo por acaso. Com uma atuação impressionante, o sérvio venceu o tcheco Tomas Berdychpor 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/1, em 1h06min, e conquistou o ATP 500 de Pequim, na China. É o quinto título de Nole nesta temporada e o 46º da sua carreira. O caneco deu 500 pontos para o campeão no ranking mundial e R$ 1,4 milhão de premiação. Derrotado, Tomas somou 300 pontos e ganhou R$ 670 mil por ter sido finalista.

Com o triunfo na quadra dura, Djoko aumentou também a sua grande supremacia nos confrontos com Berdych. Foi a 16 vitória dele em 18 partidas, a segunda em uma final - ele havia levado a melhor no ATP 500 de Dubai, no ano passado.

- Foi provavelmente a minha melhor performance em uma final. Tudo que eu tentei deu certo. Pequim é definitivamente um lugar que eu gosto muito de jogar. Uma das maiores razões para eu ter jogado tão bem é a torcida chinesa e sua energia - afirmou Djokovic, que falou algumas palavras de agradecimento em chinês, levantando o público local.

Djokovic começou a partida em um ritmo alucinante. Com belo aproveitamento tanto no primeiro quanto no segundo serviço, ele foi encurralando Berdych, que cometia alguns erros tolos. O número 1 do mundo quebrou o sexto do ranking mundial logo no primeiro game. Endiabrado, Nole encaixou algumas boas bolas vencedoras e deu a impressão que estava treinando e não encarando um rival de respeito, tamanha a facilidade com a qual ele confirmava o seu serviço. 

Novak Djokovic, China (Foto: Agência EFE)
Novak Djokovic levanta o troféu de campeão 
do ATP 500 de Pequim (Foto: Agência EFE)


Geralmente bom na recepção, o tcheco fez poucos pontos quando estava na devolução de saque. Voando em quadra, Novak quebrou Tomas mais duas vezes e foi sacar para fechar o set com 5/0 no placar. Mais um belo serviço do líder da lista da ATP e um pneu conquistado em plena final: 6/0 e um 1 set a 0 para Djokovic.

O segundo set começou com a mesma pegada. Nole sacando muito e Berdych completamente dominado. O sérvio fechou o primeiro game sem ceder nenhum ponto. Na sequência, ele devolveu com uma enorme eficiência e quebrou o saque do oponente. Estava pintando mais um pneu, pois Djoko voltou a quebrar Tomas no terceiro game e, depois, confirmou sem problemas o seu saque. No quinto game, o tcheco encaixou um bom saque e deu a impressão de que poderia enfim ganhar um game. Mas o número 1 do mundo reagiu e fez quatro pontos seguidos para deixar a arena em Pequim de boca aberta.

Mais uma vez, Novak iria sacar com 5/0 para fechar um set. Porém, agora, ele poderia conseguir algo histórico. Curiosamente, Berdych jogou o seu melhor game na partida.

Claramente ele estava dando um gás a mais para não perder a final com dois pneus. Ele chegou a desperdiçar um break point, mas o esforço deu certo. No segundo break point, o tcheco quebrou Nole pela primeira vez no jogo e fez a torcida chinesa vibrar com a "façanha" do número 6 do mundo. Ter saído do zero no marcador empolgou Tomas. No oitavo game, ele sacou muito bem e finalmente confirmou seu serviço na final. Mas Djoko cansou da "brincadeira" e confirmou o seu saque para fechar o set em 6/2 e o seu brilhante jogo em 2 sets a 0. Mais um caneco para o astro sérvio.

Novak Djokovic x Tomas Berdych final ATP 500 Pequim (Foto: Reuters)
Tomas Berdych cresceu na reta final da decisão 
e evitou a derrota com dois pneus (Foto: Reuters)


FONTE:

Em partida equilibrada, Sharapova bate Kvitova e leva o WTA de Pequim

Decisão na capital chinesa entre musa russa e tcheca tem quase duas horas e meia de duração, mas termina com o quarto título de Maria nesta temporada de 2014


Por Pequim


Sharapova conquistou, neste domingo, o título do WTA de Pequim. Em uma partida com duração de 2h28min, a musa venceu a tcheca Petra Kvitova por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 2/6 e 6/3. Esse foi o quarto título dela na temporada, depois de conquistar os canecos em Roland Garros, Stuttgart e Madri.

Maria Sharapova, Tênis China (Foto: Getty Images)
Maria Sharapova recebe o troféu depois do 
título no WTA de Pequim (Foto: Getty Images)


No primeiro set, Sharapova teve seu serviço quebrado logo no primeiro game. Mas a russa mostrou frieza e se recuperou, devolvendo a quebra e conseguindo mais uma de vantagem, para virar o set e pouco depois fechar por 6 a 4. Sharapova teve incríveis sete break points no set, mas Kvitova salvou cinco deles.

Kvitova dominou o segundo set. Foram três quebras de saque sobre Sharapova, que conseguiu apenas uma. A russa caiu muito no primeiro serviço, acertando apenas 50%, e a tcheca se aproveitou, com 70% de aproveitamento nas devoluções de segundo serviço e não deu chances para a rival, fechando em 6 a 2.

Sharapova voltou a mostrar suas habilidades no último set. Voltando a encaixar o primeiro saque, a russa não deu chances para Kvitova crescer e conseguiu duas quebras. Quase foram três, mas a tcheca conseguiu salvar um match point quando o placar apontava 5 a 2 para Sharapova. Mas não demorou muito e a musa do tênis confirmou seu saque e fechou em 6 a 3, conquistando o WTA de Pequim, na capital chinesa.

Maria Sharapova Aberto da China (Foto: Reuters)
Maria Sharapova comemora seu título no 
Aberto da China, seu quarto torneio 
conquistado em 2014 (Foto: Reuter


FONTE:

Bernardinho pode ser punido por ofensas à FIVB: “Tribunal vai julgar”

Após a final do Mundial masculino de vôlei, na Polônia, o técnico disse que a Federação Internacional agiu de maneira baixa para prejudicar o Brasil


Por Direto de Verona, Itália


Ary Graça, Mundial de Vôlei (Foto: Getty Images)
Ary Graça, presidente da FIVB e ex-presidente 
da CBV (Foto: Getty Images)


O desabafo de Bernardinho após a final do Mundial masculino de vôlei, no mês passado, na Polônia, pode trazer consequências para o treinador. Segundo o presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Ary Graça, o técnico da seleção brasileira será julgado e poderá ser punido pelas acusações feitas à entidade internacional em entrevista ao SporTV, depois da derrota do Brasil para a Polônia na disputa pelo ouro. 

- O estatuto e o Código de Conduta da FIVB são bem claros: você não pode em hipótese alguma xingar ou falar mal publicamente da Federação Internacional. O tribunal vai julgar diante do relatório do delegado. Vai avaliar se cabem as declarações, se é verdade, se ele tem como provar que a FIVB realmente jogou de meios baixos, conforme ele disse, e quais seriam esses meios baixos – afirmou Ary Graça, ex-presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

As principais críticas de Bernardinho foram sobre o regulamento da competição, a escalação da arbitragem e a postura da Federação Internacional de Vôlei. Ary Graça garantiu que as reclamações do treinador não tem fundamento.

- O jogo foi absolutamente limpo. Não houve qualquer tipo de problema de arbitragem. Com relação ao regulamento, é só ler. O regulamento diz claramente que o anfitrião escolhe aonde jogar e que horas jogar. As reclamações foram em um momento de muito aborrecimento dele. Então, ele colocou para fora a decepção naquele momento e falou aquelas coisas - afirmou o presidente, que agora está acompanhando o Mundial feminino, na Itália.


Segundo Bernardinho, a entidade tomou medidas propositais para desestabilizar o time brasileiro, desde a escalação de árbitros a outras situações para incomodar a delegação. O técnico, porém, fez questão de ressaltar que nada servia como desculpa pela derrota.  
- Foram tantas coisas feias que é complicado. A Federação Internacional age de uma maneira baixa demais. Eu vi coisas acontecendo aqui... Escalação... No sentido de desestabilizar mesmo. Nada influenciou. Perdemos por que eles jogaram mais bola, jogaram inteligentemente. Perdemos a lucidez em alguns momentos. Mas são muitos golpes baixos - disse Bernardinho em entrevista ao SporTV, tentando ser mais contido.


FONTE:
http://glo.bo/1pEC9QE

Líder, Brasil depende da sorte na terceira fase: “É entregar para Deus”

Sorteio desta segunda definirá os adversários da próxima etapa, em Milão. Técnico Zé Roberto sugere mudança no regulamento para próxima edição do Mundial


Por Direto de Verona, Itália

Na disputa masculina, o sistema de sorteio para definir as chaves da terceira fase do Mundial de vôlei já havia recebido críticas. No feminino, mais uma vez o Brasil dependerá da sorte para ter um caminho mais tranquilo na próxima etapa. A primeira colocação pelo Grupo F, conquistada neste domingo após vitória sobre os Estados Unidos, na verdade, não deu vantagens para a seleção em relação aos seus próximos adversários. Um sorteio marcado para esta segunda definirá os confrontos de Milão.

O Brasil terminou em primeiro lugar no Grupo F, seguido por Estados Unidos e Rússia. Pelo Grupo E, Itália, China e República Dominicana, nesta ordem, foram as três equipes classificadas. Mesmo sendo cabeça de chave do grupo, a seleção dependerá do sorteio para saber quais serão seus adversários. É possível, inclusive, que as brasileiras peguem novamente Rússia e Estados Unidos. Cabeça de chave do outro grupo, a Itália será a única a ter o privilégio de escolher as datas e os horários nos quais entrará em quadra por ser o país-sede.

- O jogo contra os Estados Unidos era um jogo que não tinha validade tão grande. Vai para o sorteio de qualquer maneira, e a gente pode ter as mesmas equipes jogando de novo contra a gente. Vamos para Milão e esperar o sorteio. Agora é esperar e entregar para Deus – disse o técnico José Roberto Guimarães.

Adenizia vôlei feminino Brasil x EUA (Foto: FIVB)
Adenizia na vitória sobre os EUA: primeiro lugar 
pode não ser tão vantajoso, dependendo o sorteio 
(Foto: FIVB)


No Mundial masculino, realizado no mês passado na Polônia, o Brasil acabou caindo em uma chave mais difícil na terceira fase, com o time da casa e a Rússia, mesmo terminando em primeiro lugar na segunda etapa. Para não correr o risco do time com a melhor campanha ser prejudicado, Zé Roberto sugere uma mudança no regulamento da competição.

- Se colocassem os primeiros colocados classificados diretamente já para semifinal, o segundo e o terceiro jogariam para entrar na semifinal. Só esse detalhe eu daria de sugestão para o próximo Mundial. Esse jogo (deste domingo, contra os EUA) poderia valer o primeiro lugar e, quem ganhasse, já iria direto para a semifinal. Reduziria o número de jogos e privilegiaria quem chegou em primeiro. 

Só um toque para ajudar no futuro.


saiba mais

Lideradas por Tandara, reservas batem EUA e “roubam” 1º lugar do grupo

Na despedida de Verona, seleção brasileira conquista a nona vitória no Mundial da Itália em jogo com time B dos dois lados. Próxima fase começa na quarta, em Milão


Por Direto de Verona, Itália


 

Depois da vitória no clássico contra a Rússia, as titulares da seleção brasileira passaram o bastão para as reservas, neste domingo, no Mundial da Itália. Mais uma vez as jogadoras que saíram do banco não decepcionaram em Verona. Em duelo entre invictos, o Brasil entrou na quadra do Palaolimpia com Carol, Adenízia, Gabi, Tandara, Natália, Fabíola e Camila, e superou o time B dos Estados Unidos por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/22 e 25/21. Com a nona vitória em nove jogos, a equipe de José Roberto Guimarães se despediu da segunda fase da competição em primeiro lugar do Grupo F.

O Brasil alcançou 20 pontos e tomou o primeiro lugar dos Estados Unidos, que ficaram com 18. No duelo pela terceira vaga, a Rússia venceu a Sérvia mais cedo por 3 a 0 e avançou com 13 pontos contra 11 das adversárias. Na outra chave, China, Itália e República Dominicana avançaram. Um sorteio nesta segunda vai definir as duas novas chaves de três equipes da terceira fase, que começa na próxima quarta-feira. 

Brasil X Estados Unidos, Mundial de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Tandara encara o bloqueio americano: maior 
pontuadora do jogo, com 21 pontos 
(Foto: Divulgação / FIVB)

Inspirada, Tandara foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos, sendo três de bloqueio. Gabi e Natália vieram a seguir, com 12 e 10 pontos, respectivamente. A oposto camisa 11 comemorou a boa oportunidade aproveitada neste domingo.

- A cada jogo que passa é um jogo especial. São oportunidades que você tem, e você tem que aproveitar e agarrá-las. Eu pretendo permanecer na seleção por um tempo, então isso é muito importante. É bom saber que tem uma jogadora ali que ele pode contar e que, com certeza, vai entrar e vai fazer o melhor para defender o Brasil - disse Tandara. 


o jogo

O confronto entre reservas começou equilibrado, com as duas equipes aproveitando os ataques. Com dois pontos de bloqueio e um de ataque de Tandara, o Brasil abriu a primeira vantagem: 7/5. Em seguida, a levantadora Fabíola ampliou com uma bola de segunda. Lideradas pela ponteira Kristen Hildebrand, as americanas reagiram fazendo sete pontos seguidos e viraram o jogo: 13/11. A ponteira Gabi explorou o bloqueio adversário e conseguiu frear a boa sequência das rivais. Fabíola apareceu bem, pontuando no bloqueio e em mais uma bola de segunda. O paredão brasileiro também funcionou com Tandara e saiu o empate: 15/15. A partida seguiu equilibrada. Kelsey Robinson, de um lado, e Natália, de outro, se destacaram nos ataques. Com um bloqueio de Tandara, o Brasil, enfim, conseguiu a virada: 23/22. Das mãos da oposto também partiu o ponto decisivo do set, explorando o bloqueio americano: 25/23.

vôlei feminino Brasil x EUA (Foto: FIVB)
Contra os EUA, reservas do Brasil mantiveram 
a invencibilidade no Mundial (Foto: FIVB)


O equilíbrio permaneceu no segundo set. Com a central Adenízia forçando no saque, o Brasil conseguiu a vantagem. Depois de um ace da meio de rede, a seleção fez 8/5. Carol montou o paredão e somou dois pontos de bloqueio, engrossando a pontuação brasileira: 13/7. Pelo lado americano, Hildebrand voltou a colocar a bola no chão e puxou a reação de sua equipe: 15/13. Mas a seleção manteve o bom ritmo. Bem no jogo, Gabi somou um ace para a conta e, em seguida, Tandara soltou mais uma pancada: 18/13. Depois de um rali, Natália cravou na quadra adversária: 20/16. Em seguida, o bloqueio americano funcionou duas vezes e, depois de um erro de ataque brasileiro, as americanas encostaram: 21/20. Com calma, o time de Zé Roberto segurou a pressão e fechou o set com um bloqueio de Adenízia: 25/22.

Com um ataque pelo meio e um ace, Carol fez 3/2 para o Brasil. Nicole Fawcett também conseguiu um ponto de saque e virou o jogo: 4/3. Robinson e Hidelbrand seguiram virando as bolas para as americanas, abrindo em 9/6. Natália cravou no meio da quadra e iniciou a reação brasileira. Com uma bonita largada de segunda de Carol, saiu o empate: 9/9. Decisiva na partida, Tandara acertou um contra-ataque e conseguiu a virada: 13/12. A oposto soltou uma paralela e uma diagonal no meio fundo em seguida e somou mais dois importantes pontos para o país: 18/16. Os Estados Unidos pressionaram no fim, encostando em 21/20, depois de um erro de dois toques de Natália. Mas o time verde e amarelo não deixou a vitória escapar. Com uma bela bola de primeiro tempo de Adenízia, a seleção fechou em 25/21 e se despediu de Verona da melhor maneira possível. 


saiba mais

Argel ameniza derrota e procura ver coisas boas no Figueira: "Lutamos"

Técnico do Figueirense entende que time fez um primeiro tempo bom e sofreu o gol do Goiás quando era melhor no jogo, e enxerga luta no revés no Serra Dourada


Por Goiânia



Como de costume, o técnico Argel Fucks tratou de defender o seu grupo de jogadores. Na análise da atuação da derrota do Figueirense para o Goiás, por 1 a 0, o treinador enxergou uma atuação regular da equipe catarinense neste sábado, no Serra Dourada. Para o gaúcho, o time esmeraldino encontrou o gol em uma escapada em um erro defensivo alvinegro. (Os melhores momentos de Goiás 1 x 0 Figueirense no vídeo)

Um primeiro tempo bom e uma segunda etapa ruim. Esta foi basicamente a visão do treinador sobre aquilo que a equipe fez dentro de campo. A dificuldade, principalmente, em manter a bola nos pés no setor de ataque, foi um dos fatores que atrapalharam a sequência das jogadas do time catarinense.

- Fizemos um primeiro tempo bom, estávamos melhores na partida e sofremos o gol. Mudamos um pouco no segundo tempo, precisávamos de velocidade para tentar segurar a bola no campo de ataque, mas isso não aconteceu. O mais importante é ter lutado e trabalhado muito. Não é fácil jogar aqui, mas a equipe lutou e não é lamentar a derrota – disse Argel Fucks.

Na próxima rodada o Figueirense encara o Flamengo, no Orlando Scarpelli, às 22h, na quarta-feira. O time catarinense ocupa a 11ª colocação na tabela, com 32 pontos ganhos.

Argel Fucks, Goiás X Figueirense (Foto: Carlos Costa / Agência estado)
Argel Fucks viu um Figueira lutador dentro de 
campo na derrota para o Goiás 
(Foto: Carlos Costa / Agência estado)


Etapas distintas
- Olha fizemos um bom jogo no primeiro tempo, estávamos melhores na partida e tomamos o gol. As primeiras oportunidades foram nossas e tivemos chances claras com duas boas defesas do Renan. Fizemos um primeiro tempo bom e acabou 1 a 0 para o Goiás, mas poderia ter terminado em empate. No segundo tempo tentamos colocar mais velocidade, mas isso não aconteceu. A nossa primeira etapa foi melhor do que a segunda e o Goiás chegou mais perto do segundo gol.
 

Bola no ataque
Tentamos ter mais velocidade com o Everaldo no lugar do Marcão para poder segurar mais a bola no ataque, mas isso não ocorreu. Depois abrimos com o Mazola e também com o Clayton, mas foram riscos que corremos e em nenhum momento baixamos a guarda, fomos em busca do resultado.
 

Partida irreconhecível? 
(declaração de Marco Antônio)
- Não concordo, o jogador está com a cabeça quente. Eu vejo o futebol de outra forma, vejo o nosso time correndo bastante, lutando bastante e temos que saber que o adversário sabe jogar, tem velocidade. É um adversário que tem qualidade, tocou 6 a 0 no Palmeiras. O jogo é complicado, é difícil jogar aqui. O meu entendimento, a nossa equipe correu e fez um bom primeiro tempo, não conseguimos repetir o mesmo primeiro tempo que fizemos no segundo.   


Atuação de Raul
- Foi muito bem, fez uma boa partida, foi bem, seguro, não comprometeu e roubou umas boas bolas. É difícil jogar aqui, em um campo maior, ainda mais para um jogador que só tinha atuado em uma única partida e tinha tido o azar de ter sido expulso. Foi muito bem no um a um e é mais uma pela que a gente conta para o decorrer do campeonato.


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://glo.bo/1uLLIEx

Tiago Real condena briga e pede punição aos torcedores envolvidos

Para meia do Goiás, clube não deveria ser responsabilizado, e sim os torcedores esmeraldinos e do Figueirense que se enfrentam no estádio Serra Dourada


Por Goiânia



Os jogadores do Goiás não escondem a decepção com a briga entre torcedores esmeraldinos e do Figueirense na noite deste sábado. Aos 24 minutos do segundo tempo, a partida precisou ser brevemente paralisada por causa de um confronto no antigo setor da geral. Acostumado a julgamentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o departamento jurídico do Verdão deverá ter mais trabalho. Após a partida, o meia Tiago Real desabafou e pediu punição aos brigões, e não ao clube.

- Isso é triste. A gente já sofreu algumas punições por causa dessas confusões. Provavelmente seremos punidos, nós queríamos que isso acabasse. Goiânia, infelizmente, tem se tornado referência quando o assunto é briga de torcedores. Fica difícil chamar o torcedor para vir ao estádio. A gente pede paz, que coloquem a mão na consciência. Acho que as brigas vão continuar enquanto os responsáveis não forem punidos. Enquanto punirem apenas o clube, isso vai continuar – disse Tiago Real.

Confusão à parte, o jogador também comentou a importante vitória do time, que se recuperou na Série A após dois tropeços seguidos. Além do Figueirense, o Goiás superou também o desgaste da longa viagem ao Equador para jogo da Copa Sul-Americana contra o Emelec. Tiago Real destacou a importância da vitória.

- Foi muito importante até pela situação na tabela de classificação. O pessoal da parte de baixo tinha encostado. Agora cada jogo vai ser uma final, poderíamos ter matado o jogo logo, mas estamos de parabéns, a vitória foi muito importante. 


saiba mais

Goiás bate o Figueirense em noite marcada por briga entre torcedores

Time esmeraldino se recupera de derrotas e ultrapassa o rival na tabela; torcedores das duas equipes brigam no segundo tempo e mancham partida


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


O Goiás venceu o cansaço e fez o suficiente para bater o Figueirense na noite deste sábado, em jogo que encerrou a 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após viagem desgastante para o Equador, onde atuou pela Copa Sul-Americana no meio de semana, o Verdão venceu por 1 a 0, com gol de Ramon, e ultrapassou o próprio Figueira na tabela de classificação. Com 33 pontos, o time comandado pelo técnico Ricardo Drubscky agora é o 10º colocado, uma posição à frente da equipe catarinense.

Porém, nem mesmo os vencedores têm muito para comemorar. Aos 24 minutos do segundo tempo, a partida foi interrompida por um confronto entre torcedores das duas equipes no antigo setor da geral, que não é mais utilizado. Os brigões pularam da arquibancada e entraram em conflito sem policiamento. Um torcedor do Figueirense ficou ferido. Recentemente o Goiás já havia sido julgado por perdas de mando de campo após um torcedor ter estourado uma bomba no Serra. O clube se livrou da pena.


saiba mais

Confusão à parte, o Goiás consegue importante vitória após ter perdido para Botafogo e Santos nas rodadas anteriores. O time esmeraldino voltará a campo quarta-feira, às 21h, contra o Vitória. O Figueirense, por sua vez, perde após duas vitórias seguidas e terá oportunidade de reagir também na próxima quarta, às 22h, contra o Flamengo.

Figueirense começa melhor, mas Goiás marca
O início do jogo passou a impressão de que a boa fase e a condição física do Figueirense pesariam mais no Serra Dourada. Ao contrário do adversário, que jogou no meio de semana pela Copa Sul-Americana e retornou no Equador só na sexta-feira, o time catarinense teve tempo adequado de preparação e começou tocando bem a bola em Goiânia. O objetivo era aumentar o desgaste esmeraldino e também de encontrar espaços na defesa do rival. A preocupação com o cansaço era tão latente, que apesar de ser o mandante do jogo, o Goiás entrou em campo com Erik e Wellinton Júnior, atacantes de velocidade, que poderiam explorar melhor os contra-ataques.

Ex-jogador do Atlético-GO e acostumado a atuar no Serra Dourada, Marcão era uma das apostas do técnico Arge Fucks e tentou surpreender Renan em chute quase sem ângulo de perna direita aos 16 minutos. O goleiro esmeraldino foi obrigado a colocar para escanteio. Mas apesar de estar mais organizado em campo, o Figueirense se descuidou. Ramon recebeu ótimo passe de Thiago Mendes aos 34, saiu na cara do gol, driblou Thiago Volpi e abriu o placar: Goiás 1 a 0. O gol deu mais tranquilidade ao time da casa, que equilibrou as ações e não sofreu mais sustos até o fim da etapa inicial.

Ramon comemora gol do Goiás contra o Figueirense (Foto: Carlos Costa / Agência estado)
Ramon comemora gol do Goiás contra o 
Figueirense (Foto: Carlos Costa 
/ Agência estado)


Briga no segundo tempo mancha partida

De olho na reação, Argel Fucks lançou Everal, artilheiro do Figueirense neste Campeonato Brasileiro, na vaga de Marcão. Mas os visitantes não conseguiam incomodar o goleiro Renan. Prova disso foi que com apenas 15 minutos o treinador do Figueira já tinha feito as três alterações. Do outro lado, Drubscky também mexia no time até mesmo pelo desgaste físico dos jogadores, que ficou ainda mais evidente na etapa final. Mesmo assim, o Goiás perdeu ótima chance de ampliar o placar aos 14 minutos.

Em contra-ataque, Thiago Mendes passou para Erik, que invadiu a área com liberdade. A jovem revelação do Goiás limpou para o pé esquerdo e chutou. França, em cima da linha, evitou o gol. Na sobra, Ramon finalizou forte para boa defesa de Thiago Volpi. Erik continuava dando trabalho. Aos 22, após cobrança de escanteio, o atacante acertou a trave. O Verdão ainda ameaçou em mais uma boa jogada de Thiago Mendes e em bom chute de fora da área de Liniker.

Mas o segundo tempo foi marcado por briga de parte da torcida de Goiás e Figueirense. O conflito ocorreu no antigo setor da geral do Serra Dourada, que não é mais utilizado. Jogadores das duas equipes pediram para que a confusão terminasse, porém, um torcedor ficou ferido. O clube goiano provavelmente irá a julgamento pela confusão e poderá ser punido.




FONTE:

Levir define derrota do Galo para o Criciúma: “Pior partida que jogamos”

Treinador não tira os méritos do adversário, mas lamenta atuação do Atlético-MG. "Um resultado péssimo, mas não merecemos algo melhor", analisa


Por Criciúma, SC

 

Se o empate não seria bom resultado, conforme avaliou o volante Josué durante a semana, a derrota ficou bem pior para o Atlético-MG. E quando o revés vem acompanhado de uma atuação distante da apresentada nos últimos quatro jogos, a avaliação do técnico Levir Culpi precisa ser fria. Primeiro, o treinador ressaltou a força do Criciúma, depois lamentou erros de arbitragem e, por último, reconheceu que o Galo fez a “pior partida” sobre comando dele (veja os melhores momentos no vídeo acima).  

- O que determinou o resultado foi o jeito do Criciúma jogar. Tiveram méritos e, se jogasse assim toda rodada, não estariam nessa situação. Não brilhamos como em outras oportunidades, tivemos poucas chances de gol, mas, ainda sim, perdemos oportunidades. E considero que foi a pior partida que jogamos. No geral, não estivemos bem.  

Sobre a arbitragem, Levir entende que o segundo gol do Criciúma estava impedido e que, no primeiro, não houve escanteio. O treinador comentou, ainda, sobre o momento da arbitragem brasileira e avaliou o trabalho do juiz Francisco Carlos do Nascimento.


saiba mais

- Um resultado péssimo, mas não merecemos algo melhor. O Criciúma fez um jogo de Libertadores, e não fomos contundentes o suficiente. Pelo que me disseram, nos gols, não houve escanteio e estava impedido. Há uma pressão muito grande nos juízes, em outros países não é assim. E essa pressão aumenta o número de erros.   

Para se ter uma ideia do desempenho do Atlético-MG, a última vez que o Criciúma fez mais de dois gols no Brasileiro, foi na 10ª rodada, contra o Fluminense. Neste sábado, o Galo sofreu três gols do pior ataque da Série A. O tigre balançou as redes apenas 16 vezes em 26 rodadas, e o segundo pior ataque fez 23 gols. 


FONTE:

Para Dal Pozzo, triunfo “mostrou o caminho” do Criciúma contra a degola

Treinador gosta da “parte tática, técnica, física e emocional” do Tigre na vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG e elege atuação com a melhor da equipe em seu comando


Por Criciúma, SC



Havia motivo para que Gilmar Dal Pozzo estivesse exultante na sala de imprensa do Heriberto Hülse após a vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG. Porém, o treinador não tirou a seriedade do rosto e deu poucos sorrisos na entrevista coletiva após a partida na noite deste sábado. É que sabe que a situação da equipe na tabela não permite ao Tigre se animar com um mero triunfo – ainda que tenha sido o primeiro com dois gols de diferença em todo o Campeonato Brasileiro.
Ele poderia estar mais animado por ter visto a equipe em sua melhor atuação desde que chegou ao Tigre. Porém, nem isso o comoveu.  Diante disso, seria natural que não reivindicasse ou louros da vitória.

- Não é do Gilmar, é de todos. A vitória dá confiança, mas já falei que não pode haver euforia, até porque tem outro jogo difícil na quarta. Mas esta partida mostrou o caminho, tem que jogar assim. Enfrentamos uma equipe que tem qualidade, que está brigando pelo título, e talvez tenha os melhores jogadores do campeonato. Fiquei satisfeito com a produção e o envolvimento, o nosso volume de jogo foi muito bom. Não tenho pretensão de atribuir a vitória à minha pessoa. Tenho que falar de todos os atletas, até os que ficaram de fora. Temos um vestiário forte e focado no jogo.


Confira a entrevista de Gilmar Dal Pozzo

Vitória da semana sem jogos
- Foi o melhor jogo pela parte tática, técnica, física e emocional. As quatro porque foi a primeira semana de trabalha que tive, em que pude implantar meu método. Antes estávamos jogando e recuperando, sem tempo de trabalho. Comemorei a semana para trabalhar e formar a ideia do jogo. Teve a questão tática repetida nesta semana, o primeiro gol foi trabalhado em bola parada em treino. Havia pegado o trabalho andando e sem chance de fazer treino tático. Aproveitamos bem a semana, repetindo a questão técnica e tática, marcando pressão alta e trazendo atrás para jogar em velocidade. Era uma estratégia que deu para treinar. A diretoria também ajudou e trouxe os atletas a tempo. O Rafael (Pereira) veio para nos ajudar como volante, embora seja zagueiro de origem, faz as duas posições. É interessante seu comprometimento, ele veio na quarta-feira, chegou aqui e foi direto para o treino, deu mostra disso, de que quer vestir a camisa. Fomos superiores e mais equilibrados. Estivemos melhor e depois o Atlético-MG teve mais domínio, mais posse de bola, e mantivemos a marcação forte no meio e sendo agressivos, retomando a bola na frente. Tivemos duas bolas na trave e uma boa chance com o Cleber Santana. Mesmo com eles na frente criamos situações mais claras. 
Souza

- É interessante quando está fisicamente inteiro. Ele tem boa finalização, um homem gol e trabalha muito em prol da equipe, porque ajuda a desafogar, tem a aproximação com o meio e ajuda na infiltração jogadores de lado. Além dos gols, teve a participação de fazer o pivô com a bola na frente. Foi determinante para a equipe. 

Gilmar Dal Pozzo Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro/criciumaec.com.br)
Gilmar Dal Pozzo fala que vitória dá confiança, mas 
não quer euforia (Foto: Fernando Ribeiro
/criciumaec.com.br)


Luta por vaga na equipe
- Boa atuação de atleta não resulta em zona de conforto. Hoje o Luís (Felipe, que virou reserva) entrou bem de novo, temos o Zé Carlos também pela competitividade. Têm que me dar opção e não deixar quem joga no conforto. Temos dois atletas em alto nível por posição. Quem está fora eu quero que busque estar bem porque o momento vai chegar e o técnico não avisa. É o caso do Bruno (Lopes). Teve jogo que nem viajou, chegou a fazer uma partida com a base porque naquela semana não trabalhou bem. Hoje ele ajudou um monte. Com a  competitividade entre eles, o Criciúma ganha e o técnico também. Depois, no calma e com luz, eu tomo uma decisão.


 Joílson
- Ele vinha treinando bem, me chamou atenção quando cheguei. Tem imposição, o que gosto num zagueiro, marcação curta e boa bola área. É um menino do bem, que trabalha focado. Soube esperar e vou dizer: com sequência de jogos, maturidade e tempo vai ser uma grata surpresa ao Criciúma. A tendência é evoluir. Não sei se ele e o Ronaldo Alves havia jogado juntos (apenas uma vez, na estreia do Catarinense, o empate em 1 a 1 com o Joinville, fora). Um complementa o outro, o Joílson pelo enfrentamento e o Ronaldo mais técnico, características complementares. 


Lesão de Roger aos oito e entrada de Bruno Lopes
- Na coletiva ontem (sexta), disse que tinha a dúvida entre o Bruno e o Roger, tinha treinado com os dois. O Bruno entrou bem porque no meio da semana vinha como titular. O Roger tem características diferentes, se preparou bem. O Bruno não lamentou perder a posição e passei confiança a ele, disse que iria precisar dele e se preparou. 


Estreias de Roger Gaúcho e Rafael Pereira
- A lesão do Roger é prematura, ainda precisa de avaliação medica. Ele sentiu o adutor (da coxa esquerda), vai ser reavaliado, fazer exames. O Rafael foi bem. Tinha perdido o Rodrigo Souza e o Serginho para a primeira função no meio. Por isso o contratamos, porque é zagueiro e também faz essa função. Ele veio comprometido, ainda no primeiro treino se ambientou e eu  tinha ideia colocá-lo para dar maior proteção à defesa. No plantel temos jogadores para a segunda função, mas ficamos sem um primeiro homem não tínhamos. O Rafael é um belo jogador e profissional.


Erros de arbitragem
- Deixo para eles reclamarem. Temos uma sequencia difícil, temos outros problemas para resolver. Vamos comemorar vitória, mas sem ficarmos emocionados. Tem outro confronto difícil na quarta, temos que fazer um grande jogo e conquistar um resultado positivo. 


Projeção da formação para o jogo de quarta
- Vamos primar pela manutenção do sistema, sim, ou povoando o meio (três volantes) ou com três atacantes. Não vou adiantar quem entra, quero saborear esta vitória. Falei ao departamento de futebol que depois da vitória sobre o Fluminense (10ª rodada),  por ter vencido um candidato ao título, a equipe parece ter entrado em zona de confiança e relaxou. Esta vitória nos dá confiança, mas eu como comandante tenho que administrar. Estamos na zona ainda, e tem muito trabalho para fazer. Pela maneira que jogo hoje, como essa atitude, podemos ganhar muitos jogos ainda, em casa e fora, com apoio do torcedor e demais envolvidos. Quero pegar como exemplo este jogo.


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://glo.bo/1uLxN15

Pegador, Criciúma vence, ganha ânimo, e Atlético-MG segue no G-4

Tigre encarna o espírito de Libertadores, e torcida transforma estádio em "Bombonera" contra o Galo, que luta para voltar à competição continental


 A CRÔNICA


por João Lucas Cardoso


Levir Culpi comandou o Criciúma numa campanha memorável da equipe catarinense na Libertadores de 1992. Neste sábado, da área técnica do Atlético-MG, ele viu o Tigre com uma pegada similar à do time que foi quinto lugar naquela competição. Pegadores, os mandantes fizeram 3 a 1 no Galo, com direito a duas bolas na trave, e ajudaram a maior parte dos 8.468 nas arquibancadas a transformarem o Heriberto Hülse em Bombonera. Era "jogo de competição sul-americana", como previu o técnico atleticano.

O Atlético-MG aceitou a marcação adiantada do Criciúma e foi punido com dois gols - um do do estreante Rafael Pereira e outro do centroavante Souza, ainda que tenha balançado as redes entre os dois tentos sofridos, com Carlos. Na etapa final, ainda que mais agressivo, o Galo sucumbiu à pegada tricolor. Não marcou, sofreu o terceiro, também de Souza, e ainda levou duas bolas na trave.



saiba mais

Com o triunfo em casa, o Criciúma ganhou ânimo e foi aos 27 pontos, mas não saiu da zona de rebaixamento, em 17º lugar. Tentará na próxima rodada, quando encontra o Coritiba, no Couto Pereira, na quarta-feira. No dia seguinte, o Atlético-MG, quarto colocado com 43 pontos, estará no Maracanã para enfrentar o Fluminense. O time mineiro tenta voltar a vencer e se consolidar no G-4.

Souza, do Criciúma, comemora gol sobre o Atlético-MG (Foto: Agência Estado)
Souza desencantou pelo Criciúma e fez dois em 
cima do Galo (Foto: Agência Estado)


O jogo

O Criciúma começou com agressividade, fruto da marcação no campo de ataque. Por isso, finalizou mais no primeiro tempo (9 a 5). Dois dos arremates balançaram as redes do goleiro Victor, o primeiro aos quatro, de Rafael Pereira após escanteio, e o segundo de Souza, aos 18, quando estava um pouco à frente dos marcadores, mas o impedimento não foi marcado. Gols que tiveram a participação decisiva do meia Cleber Santana. Mas o Galo até soube fazer uso da maior posse de bola, porque chegou a empatar, aos 13, com Carlos.

Estudar e especular, somente na segunda metade da etapa inicial, com o time mineiro numa aparente tranquilidade apesar de estar atrás no placar. Frieza que refletiu em displicência de Dátolo, que perdeu uma chance clara de empate no finalzinho, com a baliza protegida apenas por defensores do rival. O Atlético-MG voltou ao segundo tempo sem mudanças, mas reclamou da arbitragem. No lance do primeiro gol sofrido, os atleticanos apontaram que não houve escanteio. O Tigre não alterou nem a escalação, nem a proposta.

O Galo jogou mais em cima e deu oportunidade aos mandantes de tentar ampliar. Tanto que, antes do 10º minuto da etapa final, o Tigre colocou uma bola na trave. Souza não marcou, mas fez a torcida cantar junto, e o Heriberto Hülse parecia a Bombonera. A equipe encarnou o espírito de Libertadores e, na luta, chegou ao terceiro gol, o segundo de Souza. Expostos, os atleticanos tomaram outro balão no poste de Victor, aos 23. Não entrou, mas esfriou o Atlético-MG, que perseguiu sem tanta gana uma reação que não ocorreu e parou nas mãos do goleiro Bruno.





FONTE:

Abel não se arrepende de escalação e diz: "Não tenho que explicar nada"

Treinador lamentou “gols simples” sofridos na primeira etapa, quando Cruzeiro dominou a partida no Mineirão


Por Porto Alegre

 

Autor do gol do Inter na derrota por 2 a 1 contra o Cruzeiro, Alex foi o principal jogador colorado na noite deste sábado, no Mineirão. Mesmo assim, o técnico Abel Braga manteve a postura e não se arrependeu por ter deixado o meia na reserva. Em entrevista coletiva após o jogo, o treinador colorado, inclusive, evitou explicações. 
- Não explico quando escalo e, quando tiro, não explico também. Tenho que explicar nada – frisa.

– O Alex para vocês (jornalistas) era um jogador praticamente descartado esse ano. Hoje, se tornou peça importante justamente porque o conheço bem.

Sem Eduardo Sasha, o treinador surpreendeu na escalação ao colocar Valdívia aberto e escalar a trinca de volantes: Willians, Wellington e Aránguiz, com Alex no banco. Com essa formação, o time fora amplamente dominado na primeira etapa, quando o Cruzeiro abriu com dois gols de vantagem. 


Abel Braga concede entrevista coletiva após jogo (Foto: Reprodução/RBS TV)
Abel Braga concede entrevista coletiva após jogo 
(Foto: Reprodução/RBS TV)


Ao analisar o confronto, Abel disse que a estratégia inicial era de segurar o ímpeto ofensivo do time mineiro e tentar “matar o jogo” na segunda etapa. No entanto, o time acabou surpreendido ao sofrer dois “gols simples”.

- Lamentavelmente, sofremos dois gols que quebram qualquer estratégia, principalmente o primeiro. Não conseguimos atinar com nenhum contra-ataque na primeira meia-hora. Eu queria neutralizar o início deles, que é forte, e tentar matar no segundo tempo. Tivemos força para reagir, tentamos de tudo quanto é maneira – comenta. 



saiba mais
No primeiro gol, Aránguiz tinha a bola dominada na frente da área, mas acabou desarmado por Marcelo Moreno. O centroavante bateu forte e abriu o marcador aos 19 minutos. Já aos 33, Marquinhos completou para as redes ao receber cruzamento sem marcação da defesa colorada.

Alex descontou aos 10 minutos do segundo tempo, com belo chute de fora da área. O time ainda teve chance de ampliar com D’Alessandro, em cobrança de falta que atingiu a trave e rolou por cima da linha.

Com a derrota, o Inter segue em segundo, mas está a nove pontos do Cruzeiro. Na quinta-feira, às 20h30, visita a Chapecoense, na Arena Condá.



Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://glo.bo/1pBKTa8

Marcelo valoriza liderança ampliada: "Significativa, que nos dá confiança"

Apesar de ressaltar que diferença de nove pontos para o vice-líder não é definitiva, treinador cruzeirense reconhece boa vantagem e certa folga na ponta da tabela


Por Belo Horizonte

 

O técnico Marcelo Oliveira não escondia a satisfação por ter vencido a "final antecipada" contra o Internacional, por 2 a 1, no Mineirão (confira os principais lances da partida no vídeo ao lado). O comandante do Cruzeiro parabenizou o time e valorizou o difícil triunfo conquistado sobre o vice-líder e a ampliação da liderança para nove pontos de diferença do segundo colocado.

Na visão do treinador, uma vitória que poderia ter sido fácil se tornou complicada mais por méritos do adversário do que demérito do Cruzeiro.

- Temos que ver que o segundo colocado estava do outro lado e fez mudanças para aumentar o seu poder com o Alex, por exemplo. E impôs uma nova situação ao Cruzeiro. Fez o gol. Estávamos firmes. Um chute maravilhoso do Alex fez isso. Acho que foi uma soma de tudo. Uma combinação de fatores. Não dá para pressionar o tempo todo. Acho que no geral o Cruzeiro foi superior e mereceu.~~

Ao final da partida, Marcelo vibrou muito na beira do gramado junto com a comissão técnica e os jogadores. E explicou a emoção extravasada no fim do jogo.

- Ali foi um momento de desabafo. O final foi dramático, porque o adversário jogava por uma bola. Seria triste se tivéssemos perdido ou empatado. Ficamos felizes com a vitória, pois a diferença é significativa, não é definitiva, mas nos dá muita confiança para seguir em frente.

Marcelo Oliveira, técnico do Cruzeiro, em vitória de 2 a 1 sobre o Internacional (Foto: Reprodução/Sportv)
Técnico Marcelo Oliveira vibra com vitória do 
Cruzeiro sobre o Internacional 
(Foto: Reprodução/Sportv)


O treinador explicou a escolha de Willian para bater o pênalti, que foi perdido pelo atacante quando o placar sinalizava 2 a 0 para a Raposa. Marcelo Moreno e Everton Ribeiro são os batedores oficiais do Cruzeiro, além de Dagoberto, que estava no banco.

- O Cruzeiro tem vários batedores. Alguns eu dou preferência, como o Dagoberto, por exemplo, que olha o goleiro e muda de canto. Os melhores aproveitamentos dessa semana foram do Willian e do Lucas (Victor). Não coloquei o Ribeiro porque ele já havia batido no Dida e o Dida complicou para ele. O Marcelo também não, porque jogou no Grêmio e o Dida sabe como ele bate. No futebol é assim, não consegue ser 100% e hoje ele falhou.


FONTE:

Cruzeiro vence o vice-líder Inter e amplia a folga no topo para 9 pontos

Time mineiro abre o placar, faz o segundo e vê Colorado reagir, mas consegue manter a vantagem no placar e segue em primeiro com boa folga


 A CRÔNICA


por Tarcísio Badaró


Neste sábado, mais de 50 mil cruzeirenses lotaram o Mineirão para ver o líder jogar. E viram orgulhosos. Assistiram a 45 minutos azuis, durante os quais o Internacional até tentou, mas não conseguiu: não marcou, não ameaçou, não evitou o atropelo cruzeirense, que chegou aos gols com Marcelo Moreno e Marquinhos. Ainda viram o jogo ganhar outros contornos na etapa final: Willian perdeu pênalti, Alex descontou para os gaúchos, e o crescimento do adversário tornou ainda mais explosiva uma comemoração azul que teve cara de festa do título. Raposa e Colorado fizeram um jogo digno de um encontro do líder com o vice-líder. Dentro de casa, o Cruzeiro venceu por 2 a 1 e se isolou ainda mais em primeiro lugar. Faltando 12 rodadas, são nove pontos de diferença. Nada decidido, mas parece cada vez mais improvável que a taça escape ao atual campeão brasileiro.

Com a vitória, o Cruzeiro chega aos 56 pontos. O Inter, que parou nos 47, viu o time mineiro se afastar e o São Paulo colar, apenas um ponto atrás. A Raposa volta a campo na quarta-feira: recebe o Corinthians no Mineirão, em Belo Horizonte, às 22h (de Brasília). O Internacional joga na quinta-feira, às 20h30, contra a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó.


saiba mais
O Cruzeiro começou como em todos os jogos no Mineirão neste Brasileiro: dominando. Com o Inter recuado, o time mineiro tinha a posse de bola. E, logo aos quatro minutos, apareceu a primeira chance com Éverton Ribeiro; Dida defendeu. Os donos da casa conseguiam chegar, mas mostraram afobação em duas jogadas, uma com Ribeiro e outra com Marquinhos. Os dois foram precipitados, tentaram o chute em vez do passe e desperdiçaram boas chances. Depois dos dez minutos, o Colorado se propôs a sair um pouco mais. Ainda assim, o Cruzeiro controlava o jogo. Aos 19 minutos veio o gol. Aranguiz se atrapalhou na saída de bola, Marcelo Moreno roubou e finalizou: 1 a 0 para o Cruzeiro.

A reação do Inter foi quase imediata. Gilberto apareceu pela direita e cruzou, Rafael Moura ganhou de cabeça e quase marcou. O time gaúcho deu sinais de que iria atrás do resultado. Mas não teve forças. O Cruzeiro seguiu melhor e, aos 33 minutos, em boa jogada tramada pela esquerda, Éverton Ribeiro cruzou, Marquinhos apareceu sozinho nas costas da zaga e ampliou. Reflexo do domínio celeste, que seguiu até o fim. Foram 45 minutos azuis.


Reação colorada

O Internacional voltou com outra cara para o segundo tempo. Abel tirou um volante e lançou o meia Alex. Antes dos cinco minutos, uma chance. D’Alessandro, de falta, quase diminuiu. Parecia início de uma pressão colorada. Mas, aos cinco minutos, o árbitro viu pênalti de Juan em Marcelo Moreno. Parecia o banho de água fria, mas Willian bateu para fora. Três minutos depois, o castigo. Alex teve espaço para progredir e acertou um canudo de fora da área. Gol do Inter.

O time gaúcho cresceu no jogo. O Cruzeiro se abateu. E a partida ficou lá e cá. Valdívia quase marcou, aos 16. Moreno também ficou no quase, aos 23. Marcelo Oliveira sentiu o momento cruzeirense e colocou mais um volante. As mudanças deram maior pegada aos mineiros, que acalmaram a partida. A Raposa voltou a ser melhor e quase ampliou com Marquinhos, aos 34, e com Moreno, cinco minutos depois. O Internacional até ameaçou uma pressão nos minutos finais, mas não chegou a assustar o torcedor, que fazia festa nas cadeiras do Mineirão. Vitória mineira. Vitória do líder.





FONTE:

Eduardo Baptista frisa desobediência tática como "pecado capital" do Sport

Técnico revela que pedido para titulares era de realizar jogo pelas laterais do campo e não pelo meio, com foi visto; desatenção nos gols também foi ressaltada por treinador


Por Recife



Como justificar a sétima derrota consecutiva jogando fora de casa? O papel do técnico Eduardo Baptista, depois do jogo contra o Corinthians, em São Paulo, talvez tenha sido mais difícil do que ver o adversário dominar o Sport durante os 90 minutos, neste sábado. Pior que isso, deixar o Itaquerão com uma derrota por 3 a 0.

Apesar do resultado elástico, Baptista conseguiu enxergar coisas boas na sua equipe. Ruins foram muitas, mas a maior delas foi a desobediência tática. Segundo o treinador, o pedido era para que o confronto fosse conduzido pelos lados do campo, mas os atletas insistiram em atuar pelo meio, erraram muitos passes e acabaram derrotados.



saiba mais

- A gente errou demais. Erramos muitos passes. Esse foi o pecado. A bola estava com a gente na maioria das chances do Corinthians. Insistimos em jogar pelos meios. Falei que tínhamos que jogar pelos lados. Tomamos dois gols por esse setor.

Eduardo classificou o início do primeiro e do segundo tempo como o melhor do Sport, mas criticou a falta de atenção em lances primordiais como o que resultou o gol dos paulistas que abriu o placar.

- Fizemos um primeiro tempo muito bom, mas tomamos um gol numa falta de atenção nossa. Era uma jogada marcada e titubeamos. Voltamos bem no segundo tempo. Até tomarmos o segundo, empurramos o Corinthians, mas, numa falha nossa, tomamos outro gol e as coisas ficaram difíceis.


Eduardo Baptista, Corinthians X Sport (Foto: Marcos Ribolli)
Eduardo Baptista também fala do bom primeiro 
tempo que viu do Sport contra o Corinthians 
(Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:

Mano aprova atuação do Timão e mira duelo com Cruzeiro: "Bom para jogar"

écnico do Corinthians aponta calma como virtude do time para criar mais jogadas no 3 a 0 sobre o Sport, na Arena, e projeta duelo com líder do Brasileiro, fora de casa


Por São Paulo


O Corinthians venceu o Sport e convenceu com o 3 a 0 deste sábado à noite, na Arena, em São Paulo, pela 26ª rodada do Brasileirão. Após perder duas seguidas fora de casa, o Timão bateu o Leão com gols de Anderson Martins, Guerrero e Luciano. Mais do que o resultado, a atuação da equipe deixou o técnico Mano Menezes satisfeito.

- Gostei da maneira como o time jogou, de como procurou construir a vitória. Foi consistente. Aproveitamos a posse a favor e traduzimos em gols. No segundo tempo fomos melhores nisso. No primeiro tempo ficou um pouco aquém. Poderíamos ter sido mais objetivos. Voltamos bem e fizemos o 3 a 0. Poderia ter sido até maior o placar, tal foi o nosso domínio sobre o Sport - analisou.


saiba mais
Na visão de Mano, o Corinthians voltou a criar várias chances de gol por ter calma na construção dos lances. Segundo o treinador, o time estava acelerando em momentos errados anteriormente, fator que prejudicava a equipe.

Com o time na sexta posição, com 43 pontos, colado no G-4, o treinador projetou o duelo contra o líder Cruzeiro, quarta-feira, no Mineirão. Mano não acredita que haja euforia no lado mineiro, mesmo com a ótima pontuação na tabela. A Raposa tem 56 pontos, nove na frente do Internacional, vice-líder.

- Não vejo por parte do comando do Cruzeiro uma euforia que possa nos trazer benefícios. E aí está um mérito deles. Sempre olham cada jogo como uma decisão e por isso eles ficam mais fortalecidos a cada partida. Mas é um jogo bom de se jogar. Claro que é. Nós vencemos o Cruzeiro aqui no Canindé. Sabemos como é esse tipo de jogo e como seremos vistos agora por ser adversário do Cruzeiro. Temos capacidade de vencer e vamos atrás disso em Belo Horizonte - finalizou.

Mano Menezes, Corinthians X Sport (Foto: Marcos Ribolli)
Mano Menezes aprova atuação do Corinthians 
na vitória por 3 a 0 sobre o Sport 
(Foto: Marcos Ribolli)


Confira a entrevista coletiva do técnico Mano Menezes:

VITÓRIA CONVINCENTE
- Gostei da maneira como o time jogou, de como procurou construir a vitória. Foi consistente. Aproveitamos a posse a favor e traduzimos em gols. No segundo tempo fomos melhores nisso. No primeiro tempo ficou um pouco aquém. Poderíamos ter sido mais objetivos. Voltamos bem e fizemos o 3 a 0. Poderia ter sido até maior o placar, tal foi o nosso domínio sobre o Sport. E futebol é cobrança sempre. Temos de estar preparados. Voltar a vencer fora de casa vai depender do que produzirmos como equipe fora de casa. O resultado não cai no colo. Precisamos fazer um jogo parecido com o do Atlético-PR, transformando aquele controle de jogo em oportunidades claras, como fizemos outras vezes.


O QUE TIME GANHA COM BRUNO HENRIQUE 
- Não faço análise de um jogador por outro. Futebol não é assim. Tivemos o retorno de Petros, que não vinha jogando. Temos de estabelecer um conjunto para ser justo com todos. Sabemos o que ganha e perde com um (Ralf) e outro (Bruno Henrique). Cada hora é importante ter uma característica. Às vezes teremos os dois, porque logo mais o Elias estará na Seleção, como foi contra o São Paulo e funcionou bem. Vamos tomar as decisões para o time sair ganhando.


POR QUE A CRIAÇÃO MELHOROU
- Tem a ver com calma. Nosso time apressava demais, e não dá para criar apressando sempre. Quando há espaço e contra-ataques rápidos, você acelera o jogo e termina bem. Mas quando o adversário está mais atrás, essa velocidade não existe. Precisa ter mais paciência e ter mais posicionamento. Às vezes, na ânsia de construir, a gente encurtava e errava. Aí não criava. Depende muito da tomada de decisão do jogador. Pode treinar sem pressão, torcida e funcionar, mas no jogo não. Porque eles decidem lá na hora. E para decidir bem, ter confiança ajuda muito. Voltamos a sofrer poucos gols e isso também aumenta confiança.




TROCAS ENTRE MALCOM E LUCIANO
- Há jogadores que entram bem e outros que não entram tão bem no decorrer do jogo. Ele mostrou que quando entra a qualquer momento, rende bem. Luciano é um desses jogadores. Malcom tem mais recurso técnico de formação. Ele tem fundamentos melhores trabalhados. Iniciou vários jogos porque precisávamos dessa armação, e o Luciano finaliza mais. No segundo momento do jogo é mais adequado para ele, porque o adversário está mais desgastado, não recompõe bem. Estamos contentes porque os dois estão rendendo bem. Estamos fazendo o mesmo com Renato Augusto e Danilo. Renato rende muito bem, mas Danilo sempre que entra dá preenchimento para o término dos jogos. Um time se constrói assim. É importante ter o que somar. E nós temos.


GUERRERO ESTÁ EM QUE NÍVEL
- Eu o conheci com mais detalhes, eu o vi jogando pelo Peru na Copa América em que eu dirigia a seleção brasileira. Não o via só jogando como central, de costas, e sim um atleta mais completo, caindo pelos lados, criando as jogadas, puxando contra-ataques, como tem feito agora. Cheguei aqui e queria mudar a formação da característica do ataque, porque senão sempre precisaria de dois homens de lado e, para ele ser um central, e aí perde um no meio de campo, e não adianta ter três na frente porque a bola não chega. Prefiro o time jogando assim. Ele é um jogador com essa capacidade, se doa para o time.


PERDA DE MANDO NA ARENA
- Perdemos um mando. É um jogo. Vamos jogar longe do nosso estádio, mas com presença do nosso torcedor a favor. Isso minimiza um pouco essa perda de mando. O resto é continuar trabalhando muito para o time melhorar. Com essas vitórias, o ambiente interno, que já era bom, fica mais confiante. E voltaremos a vencer fora de casa logo, talvez na quarta-feira.


IGUALAR DESEMPENHO FORA DE CASA
- É o que falta para a maioria dos times. Se fizer um levantamento, verá que a maioria tem mesmo número de vitorias, uma a mais, outra a menos.


GOL DO ANDERSON MARTINS
- Tinha confiança nele, vimos a passagem dele pelo Vasco, fez dupla com Dedé no melhor momento do Vasco nos últimos anos. Ficou escondido fora do país, mas surgiu chance como qualificação de grupo, porque não sabíamos que perderíamos o Cléber. Dá muita qualidade para o time na saída de bola. Deu tranquilidade ao setor porque a característica dele combina com o Gil, de mais combate direto. E o gol premia essa dedicação e profissionalismo dele. Quem trabalha, logo logo colhe os frutos.


MATA-MATA X PONTOS CORRIDOS
- Se for legislar em causa própria, ia querer mata-mata. Sem termos de resultado, acho que lidero em técnicos de mata-mata. Mas não acho que o Brasileiro deva ser assim nesse sistema. É mais justo o pontos corridos. Temos uma competição assim, Copa do Brasil. O Campeonato deve premiar o mais regular nas 38 rodadas. Já discutimos no passado o contrário. Time que se arrastava na primeira fase e depois eliminava o primeiro. Falavam que era injusto. Prefiro essa justiça, mesmo correndo risco de alguém disparar.


CAMPEONATO DECIDE NOS JOGOS FORA
- Vamos trabalhar para vencer, mesmos sabendo a dificuldade que é. Um deles fora de casa será contra o segundo virtual campeão brasileiro, clara dificuldade, mas vamos confiantes para fazer um bom jogo. Tentar aproveitar a primeira oportunidade.


RECONCILIAÇÃO COM EMERSON SHEIK
- Não me envolvo em questão de jogadores de outros clubes. Quando estiver no meu plantel, comigo, respondo o que quiserem. Qualquer outra coisa, depende do que a diretoria decidir. Aí quando decidirem, respondo e não vou fugir de me posicionar


RELAÇÃO COM TORCIDA: SELOU A PAZ?
- O técnico vai junto com o time. Entendo a reclamação do torcedor, mas às vezes não podemos dar o que eles querem. Tenho a responsabilidade. Não pode desorganizar o time ofensivamente, porque não vai dar vitória, vai dar vexame, e aí eles sofrem mais com isso. Tomei uma vaia surpreendente, porque não comemorei o gol como deveria ter comemorado, e o torcedor me vaiou, mas estamos contentes, como estivemos na quarta-feira. Queremos compartilhar essa alegria com o torcedor, que é a razão de o futebol existir. Peço compreensão na hora mais difícil. Não há técnico que não goste de futebol ofensivo, mas quando for possível faremos. Nem sempre dá.


POR QUE A DIFERENÇA GRANDE PARA O CRUZEIRO?
- O Cruzeiro é o melhor time do Brasil desde o ano passado. Manteve a maioria dos jogadores. Largou bem, e nós estamos nos construindo dentro do campeonato. Isso causa queda de rendimento. Dificilmente o Cruzeiro tem. Quando acontece, nós também apresentamos, e não há aproximação. Os números mostram o que se fala: tem de manter trabalho. Manter um grupo por três temporadas com poucas variações. Isso é capaz de produzir um futebol prático, bonito como do Cruzeiro, e que ainda não vemos na maioria dos times. A diferença está aí


TIRAR PROVEITO DA EUFORIA CRUZEIRO
- A alegria do torcedor se justifica, porque o time deles está a cada rodada mais perto e confirmando chance de titulo, de ser bicampeão brasileiro. Mas um time não faz isso dois anos se não é bem comandado. E não vejo por parte do comando uma euforia que possa trazer benefício para nós. E aí está um mérito deles. Sempre olham como decisão e ficam mais fortalecidos. Mas é um jogo bom de jogar. Claro que é. Vencemos o Cruzeiro aqui no Canindé. Sabemos como é esse tipo de jogo, como seremos vistos agora como adversário do Cruzeiro, mas temos capacidade de vencer, e vamos atrás disso em BH.


FONTE:
http://glo.bo/1sUUakL