sábado, 20 de setembro de 2014

Após erro no início da volta, Hamilton pensou que pole "seria impossível"


Inglês travou pneus na curva 1, chegou a ficar dois décimos acima do melhor tempo, mas conseguiu se recuperar, batendo Nico por apenas sete milésimos em Cingapura


Por Cingapura



Sete milésimos de segundo. Um piscar de olhos. Ou uma régua de 33,5 cm, como bem exemplificou a Mercedes. Essa foi a diferença que garantiu a pole position para Lewis Hamilton sobre seu companheiro Nico Rosberg no treino classificatório para o GP de Cingapura deste domingo. Uma pole já com o cronômetro zerado, arrancada no braço, já que o inglês errou a freada logo na primeira curva. Ele admite que na hora, pensou que tinha posto tudo a perder, mas seguiu focado e conseguiu o objetivo. Confira os melhores momentos no vídeo.

- Na minha última volta, eu travei as rodas na curva 1. Perdi um pouco de tempo. Na hora, pensei que tivesse tudo acabado, que seria impossível. Mas fui melhorando, melhorando e consegui recuperar. Foi uma sensação incrível, com toda a pressão de quando um pequeno erro pode lhe custar muito caro. Após as primeiras curvas, eu estava dois décimos acima, mas disse para mim que continuaria forçando para ver o que ia acontecer – explicou um empolgado Hamilton.

Daniel Ricciardo, Hamilton e Rosberg, Cingapura Formula 1 (Foto: Agência Reuters)
Nico Rosberg cumprimenta Lewis 
Hamilton pela pole após treino 
classificatório em Cingapura 
(Foto: Reuters)


Ao saber que havia perdido o primeiro lugar no grid, Rosberg desabafou pelo rádio: “Droga!”. Mas na saída da pista o líder do campeonato mostrou espírito esportivo e cumprimentou o rival pelo feito, mostrando um clima mais ameno entre os parceiros de time, bem diferente que nas etapas anteriores.
- Se olharmos a volta toda, sete milésimos não é nada. É uma coisinha aqui e outra ali que eu poderia ter feito. Mas Lewis fez um grande trabalho hoje. Palmas para ele. O segundo lugar está OK. Claro que o primeiro seria melhor, mas tudo bem – minimizou o alemão.

Hamilton e Rosberg largarão lado a lado no GP de Cingapura, marcado para as 9h de domingo (horário de Brasília). A TV Globo abre a transmissão a partir das 8h35.

Grid de largada para o GP de Cingapura (Foto: GloboEsporte.com)


Circuito gp de cingapura  (Foto: Editoria de Arte)



saiba mais

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/09/apos-erro-no-inicio-da-volta-hamilton-pensou-que-pole-seria-impossivel.html

Bruninho pede foco na final, mas critica rival polonês: "provoca todo o tempo"

Capitão brasileiro comenta comportamento dos jogadores anfitriões no primeiro duelo e afirma que seleção precisa se concentrar para buscar o inédito tetracampeonato


Por Direto de Katowice, Polônia


Bruno, Comemoração do Brasil contra a França- Mundial de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Bruno, Comemoração do Brasil contra a França- Mundial de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)

A festa durou pouco. Bruninho comemorou com os companheiros em quadra, recebeu os cumprimentos pela vitória sobre a França no caminho até a sala de entrevistas, deu um aperto de mão em Bernardinho, mas deixava claro que a cabeça já estava na final do Mundial. O adversário só seria conhecido algumas horas depois. Com o apoio da torcida, a Polônia venceu a Alemanha por 3 a 1. E junto com ele veio a rivalidade que se formou entre os dois países neste Mundial. 

Perguntado na coletiva de imprensa por um jornalista polonês sobre as declarações que havia dado sobre o comportamento e provocações feitas pelos jogadores do time anfitrião quando se enfrentaram, Bruninho foi direto.

- Você quer que eu dê o nome? Kubiak. É um jogador muito bom, mas não concordo com esse comportamento. Eu joguei com alguns dos melhores do mundo como Giba e Serginho e eles nunca fizeram isso. Ele provoca todo o tempo. É só perguntar para os times que jogaram contra a Polônia, como a França - afirmou, ganhando um sorriso do capitão francês, o levantador Benjamin Toniutti, em concordância.

Kubiak, que já havia sido criticado nominalmente também por Leandro Vissotto, é o terceiro principal pontuador da Polônia no Mundial. Já marcou 95 pontos até aqui. Mas o polonês se destaca mesmo na recepção. Segundo a estatística da Fivb (Federação Internacional de Vôlei), o camisa 13 é o segundo mais eficiente receptor da competição ficando apenas atrás do brasileiro Murilo.

A rivalidade entre Brasil e Polônia, campeã da Liga Mundial em 2012, cresceu na terceira fase do Mundial. Mesmo sendo a seleção de melhor campanha do campeonato e ter terminado a segunda fase em primeiro lugar no geral, o Brasil foi obrigado a deixar a cidade de Katowice, sede que estava durante toda a competição e já tinha uma estrutura montada, e viajar 200km até Lodz para jogar a terceira fase. A anfitriã Polônia, que já estava na cidade e terminou apenas em segundo lugar no outro grupo, não precisou fazer qualquer deslocamento. No regulamento estava previsto que a Polônia seguiria sempre em na cidade de Lodz, tendo ou não a melhor campanha.

Além disso, a seleção brasileira fez duas partidas decisivas seguidas na terceira fase, o que não estava previsto na tabela original do Mundial. Enquanto a Polônia teve um intervalo de um dia para descansar entre uma partida e outra. A organização alegou atender um pedido da TV local, dona dos direitos de transmissão, para a mudança. Cansado, o Brasil sofreu sua única derrota no Mundial e perdeu para a Polônia por 3 a 2, precisando fazer um jogo de vida ou morte contra a Russia para garantir a vaga na semifinal. 

O Brasil está atrás do inédito tetracampeonato e Bruninho quer fazer história. O tamanho do apetite da equipe estava nas palavras de seu capitão.

- Estar em outra final é incrível. Lutamos contra um time muito forte, mas temos que esquecer este jogo e pensar na final. Temos chance e queremos fazer história. Vamos fazer tudo para colocar o nome do Brasil na história. Queremos fazer algo que ninguém fez. Temos que mostrar atenção no adversário porque é a nossa chance - disse. 

  
Bruno, França X Brasil- Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)B
runinho passa no meio para Lucão 
cravar contra a França 
(Foto: Divulgação / FIVB)


O levantador elogiou a paciência mostrada pela seleção na vitória por 3 a 2 sobre os Bleus. E ainda ressaltou que o fato de o grupo ter resistido a um adversário com um sistema defensivo tão bem montado valorizou ainda mais a conquista da vaga.

- Estávamos preparados para isso, para jogar contra um time que não desiste nunca. E nós não perdemos a cabeça. O mais importante foi ter lucidez. Agora temos que ver os vídeos do nosso próximo adversário e manter o que sempre fizemos aqui: encarar todos os jogos como uma final. 


A decisão será disputada  às 15h25 (de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/09/bruninho-pede-foco-na-final-mas-critica-astro-polones-provoca-todo-o-tempo.html

Brasil freia a França e fica a um passo do tetracampeonato do Mundial

Seleção vence a surpresa do campeonato no tie-break e garante seu lugar na final; adversário sairá da outra semifinal entre a dona da casa Polônia e a Alemanha


Por Direto de Katowice, Polônia



A França chegou de mansinho. Resistiu ao Grupo da Morte na primeira fase, que tinha Itália, EUA e Irã. Foi mostrando uma defesa consistente, um ataque forte e preocupando adversários no Mundial da Polônia. O Brasil sabia o tamanho do problema que iria enfrentar por uma vaga na final. Manteve a cabeça no lugar, resistiu às investidas de Ngapeth, da torcida contra e assegurou, no tie-break, o direito de lutar pelo tetracampeonato do mundo. Neste sábado, na Spodek Arena, os tricampeões venceram a surpresa da competição por 3 sets 2, parciais de 25/18, 23/25, 25/23, 22/25 e 15/12.

Agora, a seleção de Bruninho, Lucão, Lucarelli & Cia. aguarda o vencedor da outra semifinal para conhecer seu adversário na decisão: Polônia ou Alemanha. A final será às 15h25 (de Brasília) deste domingo com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play


Bruno, Comemoração do Brasil contra a França- Mundial de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Bruninho comemora muito cada ponto 
da seleção brasileira contra a 
França (Foto: Divulgação / FIVB)


O jogo

Sacando melhor e atento no bloqueio, o Brasil abria 8/4. Se o passe saía errado, Lucarelli consertava se livrando com categoria de um triplo que subiu bem na sua frente. Rouzier, o maior pontuador dos Bleus na competição, tinha dificuldade de colocar as bolas no chão. Ngapeth também (16/9). Bruninho vibrava. O jogo do time fluía. O DJ da arena colocava o ritmo de "Allez les Bleus", e a arquibancada respondia. Mas os tricampeões davam de ombros. O técnico Laurent Tillie entava consertar o estrago. Pedia tempo. Na volta,  Wallace soltou uma pancada que teve como destino o peito de Yoann Jaumel. 


Wallace, França X Brasil- Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Wallace vira bola (Foto: Divulgação / FIVB)


O ritmo não parava. Se os franceses são conhecidos por sua consistência defensiva, a seleção também se segurava bem lá atrás, chegando a vencer um bonito rali, muito aplaudido (19/11). Uma boa sequência de saques de Ngapeth fazia a diferença diminuir (21/17). Até Lucarelli acabar com a festa. Bernardinho promovia a inversão. Rapha e Vissotto entravam nos lugares de Bruninho e Wallace, respectivamente. O set estava no bolso:  25/18.

A França começava a segunda parcial na frente (3/1). Kevin Tillie chamava o jogo (10/6). O bloqueio já não funcionava tão bem, e Le Roux aproveitava para fazer seu time se distanciar ainda mais (13/7). Bruninho chamava Lucarelli. Dava certo. Acionava Wallace. Chão de novo (14/10). Vissotto deixava o banco e contribuía com mais um bloqueio (14/11).

Os adversários se seguravam. O Brasil insistia. Murilo acreditava em todas as bolas e salvava uma com o pé. Vissotto subia e diminuía para dois pontos (17/15). Ngapeth tirava os franceses do aperto (20/16). Lipe fazia isso para o Brasil com dois aces seguidos. Após um ataque certeiro de Wallace, a seleção desperdiçava a chance do empate. Na segundo, Lucarelli não perdoava (22/22).   O comandante dos Bleus se irritava. Mas era seu time que conseguia o set point pouco depois (24/23). Um ataque para fora de Wallace fazia Spodek comemorar. Tudo igual: 25/23.



Sidão e Kevin Le Rox, França X Brasil - mundial de vôlei (Foto: Agência Reuters)
Kevin Le Rox supera o bloqueio de 
Sidão (Foto: Agência Reuters)


No terceiro set, as ações ficavam equilibradas (8/8). A seleção perdia a chance da virada com um ataque de Lucarelli na rede. Num erro de Mory Sidibe, a vantagem veio (12/11). Lucão começava a aparecer mais. Sidão pegava Le Roux no bloqueio (17/15). Os rivais conseguiam o empate e logo em seguida exploravam a muralha brasileira para retomar o comando do placar. Vissotto igualava (18/18). As equipes trocavam erros. Vissotto fazia 21/20. Ngapeth respondia. Lucão também (22/21). Num saque de Lipe, a seleção parava o contra-ataque com um duplo bem montado e abrir 23/21. Em seguida, via Ngapeth atacar para fora, mas Wallace tocava na rede (23/22) como apontava o desafio pedido. Lucão deixava a equipe a um ponto do 2 a 1. Lucarelli tratava de encerrar o set: 25/23. 


Comemoração da França contra o Brasil - Mundial de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)França leva jogo para o tie-break (Foto: Divulgação / FIVB)


A França já dava pontos de graça no comecinho da quarta parcial. O Brasil ia no mesmo ritmo e ficava atrás no placar (7/4). Wallace, Sidão e Bruninho diminuíam o prejuízo (8/7). O empate chegaria com Wallace. Numa falha francesa, os tricampeões comemoravam o 12/11. Até o serviço dos adversários voltar a dar trabalho. A frente subia para 14/12 e se mantinha na casa dos dois pontos. A seleção ia buscar para desespero dos comandados de Laurent Tillie (16/15). Bola para Ngapeth. Empate. O serviço de Le Goff fazia a França respirar (19/17). A seleção cometia erros ofensivos na reta final, e o jogo seria decidido no tie-break: 25/22.

No set desempate, Bruninho & Cia. fugia dois pontos (5/3), mas os rivais reagiam. O Brasil tinha em Lucarelli e Wallace seus homens de segurança (9/7). Bernardinho não piscava. Só vibrou com o bloqueio simples de Lucarelli, que parava Sidibe. Logo depois, Vissotto dava sua contribuição na saída de rede por cima do bloqueio. A sorte estava do lado brasileiro. Os franceses atacavam para fora (13/8). Os dois pontos seguidos feitos pelos Bleus soaram como uma alerto. Bernardinho parava o jogo. Na retomada, Sidão fazia o match point. Sidibe salvava. Vissotto desperdiçava um ataque. Nova parada. Na volta, o oposto não perdoou: 15/12.   


Bruno, França X Brasil- Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Bruninho comemora classificação à f
inal do Mundial da Polônia 
(Foto: Divulgação / FIVB)


FONTE:

"Dad" x Dado: em duelo de estilos, Joel enfrenta rival 32 anos mais jovem

Terceiro técnico mais velho da Série B, treinador do Vasco elogia novato, que usa prancheta e tablet e estuda novidades do Papai: "Ele tem história no futebol"


Por Recife e Rio de Janeiro

 
Dado Cavalcanti Náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Auxiliar analisa informações na prancheta de Dado (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


A cena clássica de dois treinadores na beira do campo se cumprimentando cordialmente será simbólica neste Vasco e Náutico desta tarde em São Januário. De um lado, um velho conhecido do futebol brasileiro, Joel Santana, que nos últimos tempos longe do futebol fez sucesso em comerciais de shampoo e cursos de inglês. No outro canto, no banco de reservas, Dado Cavalcanti. Se não é um garoto-propaganda, é quase um menino perto de Joel. São 33 anos de diferença entre o treinador mais novo da Série B - Dado tem 32 anos - e o terceiro mais velho da Segundona - Geninho, do Avaí, e Givanildo, recém-contratado pelo América-MG, têm 66 anos.

Mesmo antes de fazer sucesso na TV e na internet como estrela de comerciais, Joel não escondia que vivia seus últimos momentos da carreira. Dado nasceu em Arcoverde, interior de Pernambuco, em 9 de julho de 1981, quando o técnico do Vasco já se preparava para dar seus primeiros passos como treinador nas categorias de base do clube de São Januário. De lá, Joel desbravaria pelo Mundo Arábe até retornar ao Vasco e trilhar uma carreira de sucesso, principalmente, no futebol carioca.

De estilo boleiro e com trejeitos engraçados, Joel faz o tipo paternalista com os jogadores, embora saiba cobrar e ser mais ríspido no vestiário, segundo relato de ex-atletas. Mas a marca de Joel é dar mais carinho e até escolher um xodó nas equipes que treina.

- Papai pode ir papar? - brincou Joel, em uma das primeiras entrevistas coletivas nessa sua volta ao Vasco, mostrando que adotou o apelido de "paizão".

Luis Eduardo Barros Cavalcanti, o Dado, é mais novo, por exemplo, que dois jogadores do time de Joel: Guiñazu, de 36, e Rodrigo, que acabou de completar 34. Aos 17, depois de ser dispensado nas categorias de base do Santa Cruz, tentou a sorte no Timbu, então dirigido por Muricy Ramalho. Encostado, terminou por iniciar um estágio no time de juniores. Quando se formou em Educação Física na Universidade de Pernambuco, em meados dos anos 2000, Joel já havia conquistado os principais títulos da carreira, como o Brasileiro e a Copa Mercosul de 2000 pelo time de São Januário.

Joel no treino do Vasco (Foto: Pedro Martins / Agência Estado)
Aos 65 anos, Joel é o terceiro treinador 
mais velho em atividade na Série B 
(Foto: Pedro Martins / Agência Estado)


Apesar da diferença de idade, Dado é adepto também da prancheta, antiga companheira de trabalho de Joel. Mas o "garoto" também armazena informações e estuda adversários num tablet. Ao contrário de Papai Joel, Dado é mais polido e sério em coletivas de imprensa. Nos treinos, participa pouco, mas guarda a garganta para cobrar e gritar parando bastante as jogadas e explicando o que pretende da equipe.

Antes da partida, Joel e Dado mostraram muito respeito e tentaram esconder um pouco as peças com as quais pretendem surpreender na partida desta tarde em São Januário.

- O técnico deles é um garoto muito estudioso, temos que ver com calma o que fazer. Vou ouvir meus auxiliares, pensar na parte física e escolher a melhor equipe - disse Joel.

Com 10 clubes em poucos anos de trajetória no futebol, Dado tirou o Náutico de situação incômoda. Em apenas oito jogos, saiu da 14ª colocação para o oitavo lugar, a seis pontos do G-4 - é justamente o Vasco o quarto colocado.

- O Vasco mudou muito. Antes, foi com dois homens na referência e só um homem armando. Hoje, eles têm cinco jogadores no meio-campo, mas tinha uma chegada muito boa com os laterais. Joel fez o meio-campo deles ter mais consistência, um setor que marca e que joga. (...) É um treinador tarimbado, rodado e que tem história no futebol. O respeito por seu currículo, assim como Givanildo Oliveira (atualmente no América-MG), que é outro treinador com quem eu aprendi muito, assim como Joel - afirmou o técnico do Náutico.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2014/09/dad-x-dado-em-duelo-de-estilos-joel-enfrenta-rival-32-anos-mais-jovem.html

No Mecão, Márcio Passos lamenta empate cedido nos acréscimos

Alvirrubro larga na frente com Paulinho, mas cede igualdade à Portuguesa aos 47 minutos do segundo tempo. Capitão Márcio Passos lamenta atual situação do time


Por Natal



O sentimento dos jogadores do América-RN era de total frustração após o empate por 1 a 1 com a Portuguesa, na noite desta sexta-feira. O Mecão garantia a vitória até os 47 minutos do segundo tempo, quando, em um vacilo da defesa, sofreu o gol da igualdade. Foi um balde de água frio nos torcedores que foram à Arena das Dunas.

Após o jogo, o volante e capitão Márcio Passos lamentou o resultado e a atual situação do Alvirrubro, que não vence há oito jogos.

- A sensação é de total frustração. A gente, mais do que ninguém, não está acomodado e nenhuma pessoa ia se sentir bem ter seu trabalho questionado. A gente tem sofrido dentro de casa essa sequência tão decepcionante. Saímos decepcionados por um gol no finzinho. No momento, acho que é mais difícil dar uma explicação. Temos que trabalhar e tentar reverter na próxima partida - falou.

Com o empate, o América-RN sobe, temporariamente, para a 15ª colocação, com 26 pontos. O Bragantino, que ainda joga no encerramento da rodada, pode ultrapassar o time potiguar. A Portuguesa permanece em 18º, ao menos, agora com 19 pontos. Na próxima rodada, o Mecão encara o Ceará, na Arena Castelão, em Fortaleza. O jogo está marcado para terça-feira.

América-RN x Portuguesa, na Arena das Dunas (Foto: Demis Roussos/Arena das Dunas)
Paulinho fez o gol do América-RN na 
Arena das Dunas (Foto: Demis 
Roussos/Arena das Dunas)


Para ler mais notícias do GloboEsporte.com Rio Grande do Norte, clique em globoesporte.globo.com/rn. Siga também o GE RN no Twitter e por RSS.

Nos acréscimos, Portuguesa arranca empate com América-RN, em Natal

Apesar da reação, Lusa segue sufocada na 18ª posição, com 19 pontos. Já equipe potiguar, com o ponto conquistado, sobe para a 15ª, com 26


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


América-RN e Portuguesa entraram em campo na noite desta sexta-feira, na Arena das Dunas, em Natal, lutando contra o risco de rebaixamento para a Série C do Brasileiro. Para isso, precisavam quebrar sequências sem vitória. Assim, fizeram um duelo aberto e cheio de oportunidades, pela 24ª rodada da Série B. Paulinho abriu o placar para os donos da casa, e Jean Mota igualou o marcador já nos acréscimos do segundo tempo. Com o empate, a Lusa acumula cinco jogos sem vencer. A equipe potiguar não triunfa há oito.

Este é o segundo jogo seguido em que a Portuguesa escapa da derrota no final da partida. Na última rodada, o time comandado por Benazzi marcou um gol aos 44 do segundo tempo e empatou com o Boa Esporte em 1 a 1, no Canindé.


saiba mais

Com o resultado, o América-RN subiu para a 15ª posição, com 26 pontos, seis acima do Z-4. Já a Portuguesa permanece estagnada na 18ª colocação da tabela, com 19 pontos.

Na próxima rodada, a Lusa recebe o Náutico no Canindé, em São Paulo, na terça-feira, às 21h50 (de Brasília). Já a equipe potiguar encara o Ceará, no Castelão, na mesma data e horário.

América-RN x Portuguesa, na Arena das Dunas (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)
Maycon divide bola com Arthur Maia, 
na Arena das Dunas (Foto: Augusto 
Gomes/GloboEsporte.com)

 
O jogo

Mesmo jogando fora de casa, Benazzi não recuou a Portuguesa, que começou pressionando a saída de bola dos donos da casa. O América-RN tentou tomar a iniciativa. Com isso, as equipes fizeram um bom primeiro tempo, com chances para os dois lados, durante os 30 minutos iniciais. No final da etapa, os jogadores cansaram e, consequentemente, o ritmo do duelo caiu. Assim, os times voltaram para os vestiários sem balançar as redes.

A segunda etapa começou de forma parecida, com as duas pressionando. O jogo era franco, e os adversários trocavam contra-ataques perigosos. Em uma dessas oportunidades, Pimpão arrancou pela direita e cruzou para Paulinho, que acertou lindo chute de primeira, mandando a bola no ângulo esquerdo de Rafael Santos, aos 22 minutos. Com a desvantagem no placar, a Lusa partiu para cima em busca da igualdade, mas faltava organização. Até que aos 46 minutos, a sorte sorriu para o time rubro-verde. Arnaldo cruzou da direita, Alemão dividiu com Cleber, e a bola sobrou para Jean Mota, que bateu cruzado e empatou o confronto.

América-RN x Portuguesa, na Arena das Dunas (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)
Jogadores de Lusa e América disputam 
bola, na Arena das Dunas (Foto: 
Augusto Gomes/GloboEsporte.com)

 


FONTE:

Geninho sente gosto da vitória, mas não vê empate como resultado ruim

Técnico do Avaí diz que resultado contra Ceará é positivo pelas circunstâncias e pela manutenção da vantagem para o quinto colocado da Série B, o próprio Vozão


Por Fortaleza



O Avaí viajou para Fortaleza disposto a vencer o Ceará. Esteve perto disso e depois de sair na frente do placar, cedeu o empate. O resultado em 2 a 2 manteve a vantagem de cinco pontos para o quinto colocado, o próprio Vozão. Por esse motivo, é considerado bom pelo técnico Geninho, ainda que o gosto do triunfo foi sentido.

- Eu acho que alguns empates têm um peso muito grande na caminhada, principalmente contra o Ceará e na casa do adversário. Acho que você tem que considerar o resultado positivo, claro que a vitória seria melhor, mas não dá para achar ruim - analisou Geninho.

Líder da Série B, o Avaí pode perder a ponta da tabela no sábado, caso o Joinville vença o Atlético-GO. A próxima partida do Leão é na terça-feira, em Curitiba, contra o Paraná.


Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Geninho

Análise da partida
O time não fez uma grande partida na técnica, mas foi um grande em empenho, coração. No fim sofremos uma pressão maior, eles tinham que vir para cima. Armamos os contra-ataques, quase marcamos e o Avaí mostrou que não ia jogar enfiado atrás. Claro que marcando, mas tanto que fez dois gols e teve chances de fazer o terceiro.


Gosto da vitória
Você estava com a vitória na mão um bom pedaço e administrando bem, mas era natural a pressão. A briga na frente são de equipes que se equivalem e quando elas se enfrentam, o empate é natural. E esse resultado fora de casa é bom.


O que mais gostou
Gostei da dedicação, da forma que a gente marcou, um time bom. Magno Alves correndo demais, Nikão um baita jogador, um time que vai brigar. Eu gostei da maneira que meu time se encaixou, meus atacantes marcando os laterais. No meio a pegada e depois indo para cima, então essa dedicação foi o ponto forte.

Ceará x Avaí - Magno Alves (Foto: Agência Estado)
Geninho gostou da dedicação da equipe 
e elogiou o adversário 
(Foto: Agência Estado)


Mescla de juventude e experiência
O Avaí temos alguns jogadores que seguram a barra. O João Filipe foi acima da média. Você tem o Eduardo que fala, o Marquinhos e isso ajuda a compor a meninada. Os jovens correm um pouco mais e assim que faz o tempero. A gente vem há 10 jogos sem perder, mostra que está bom, espero que continue.


Evolução do grupo
A equipe está consciente do que precisa, o grupo sabe o que quer e o que precisa fazer para atingir o objetivo. Sabe que às vezes o futebol é feio, que não agrada tanto, mas é um futebol de resultado. Isso é Série B e muitas vezes vai valer mais o resultado do que o espetáculo. O time está gostando do bom resultado e tem atingido a maturidade em cima do que precisa fazer para atingir o resultado. Tem me agradado muito.


Marquinhos
É o Marquinhos que a gente conhece, mas prejudicado por lesão. Em alguns momentos ele se poupava. O próprio Diego Felipe, que também sentiu, teve o CK, do Marrone estava alto. O Marcos superou tudo isso e participou decisivamente nos gols. Ele é importante no grupo, para a torcida e ver um Marquinhos efetivo é bom para todo mundo.


Possibilidade de perder a liderança
Claro que se eu terminar em primeiro, melhor. Se for para torcer contra, vou fazer. Mas o resultado que me jogue para segundo e eu mantenha a distância para o quinto, está bom. Essa é a caminhada, importante estar no bloco da frente e procurar aumentar ao máximo essa diferença. Cinco pontos é bom, mas é bom. Ideal acima de seis pontos para o quinto, daqui a pouco as rodadas diminuem e você tem uma vantagem substancial. 


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc

"A gente não pode dar vacilo dentro de casa", atesta meia Eduardo

Atleta alvinegro avalia partida do Ceará e diz que Vovô não pode deixar que má fase atual se estenda muito. Objetivo é voltar o mais rápido possível ao G-4 do Brasileiro


Por Fortaleza, CE


Ceará x Avaí (Foto: Agência Estado)Eduardo diz que Ceará precisa acordar na Série B para não se perder do G-4 (Foto: Agência Estado)


Mais uma vez, o Ceará não conseguiu sair com uma vitória pela Série B do Campeonato Brasileiro. Com queda visível de rendimento, o Vovô voltou a falhar na marcação e só empatou com o Avaí em casa. A vitória seria importante para diminuir a distância para o próprio time catarinense, atual líder da Segundona, e tentar se fixar de novo no G-4. Por isso, a decepção do meia Eduardo ao fim do jogo.

- Foi um resultado que a gente não esperava. A gente não pode dar vacilo dentro de casa - pontuou.

Para ele, embora a oscaliação em um campeonato grande, com 38 rodadas, esteja dentro da normalidade, não é possível que o Alvinegro de Porangabuçu demore mais tanto tempo para retomar a boa fase.

- .A gente precisa reverter logo para não se complicar na Série B. Claro que não empatamos por causa do pênalti. Tivemos chance de vencer. Então, precisamos trabalhar mais e ficar mais atentos na marcação - acrescentou Eduardo, que foi susbtituído no segundo tempo.

Agora, o Ceará pretende não desperdiçar mais pontos em casa e também buscar a vitória contra os outros três adversários diretos na briga pelo acesso e que estão no G-4. Joinville, Ponte Preta e Vasco da Gama.

- Podemos encostar e ultrapassar nesses jogos. É a chance de voltar até a ser líder contra adversários diretos da Segundona.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/ceara/noticia/2014/09/gente-nao-pode-dar-vacilo-dentro-de-casa-atesta-meia-eduardo.html

Magno Alves faz dois, e Ceará e Avaí ficam no empate na Arena Castelão

Igualdade faz times dormirem na ponta e no G-4 da Série B, respectivamente, mas podem perder posições neste sábado


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Não faltou ofensividade na Arena Castelão, nesta noite de sexta-feira. E, como resultado, quatro gols balançaram as redes. O que mostra que o placar de 2 a 2 entre Ceará e Avaí refletiu o que foi jogado em campo. Na partida válida pela 24ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Vovô pressionou durante boa parte do duelo e Leão catarinense contra-atacou de forma objetiva para sair com um ponto da partida em Fortaleza.
O resultado deixa o Avaí na primeira colocação, com 45 pontos. Já o Ceará subiu para a quarta posição, no G-4 da Segundona, com 40 pontos. Mas ambos podem perder posição neste sábado.

O Ceará enfrenta agora o América-RN, em casa, às 21h50min da próxima terça-feira. No mesmo dia, o Avaí vai a Curitiba encarar o Paraná Clube, mais cedo, às 19h30min.


saiba mais

Três gols no primeiro tempo

Embora tenham sido marcados três gols, o primeiro tempo foi bem truncado e de muita marcação. Tanto que as bolas balançaram as redes somente quando os jogadores afrouxaram no setor defensivo e deixaram os atacantes adversários mais à vontade.

Com isso, o Ceará saiu na frente, já que estava mais ofensivo no início da partida. Em jogada de Vicente pela esquerda, Magno Alves aproveitou o rebote e abriu o marcador. Mas o time catarinense jogava de forma inteligente. E assim, saiu o empate, com gol marcado por Anderson Lopes. Depois do empate, o Vovô cresceu mais em campo. Teve pênalti a seu favor, desperdiçado pelo mesmo Magnata que abrira o placar. E, como forma de castigo para o gol perdido, o Avaí virou em nova investida certeira à defesa alvinegra. Desta vez, com Marrone.

Ceará x Avaí (Foto: Agência Estado)
Ceará e Avaí ficaram no empate. Mas 
partida foi de boas jogadas de 
ataque (Foto: Agência Estado)

 
Forte pressão

Na volta do segundo tempo, a opção do técnico Sérgio Soares foi por avançar ainda mais o Ceará. Precisando mais do resultado que o próprio Avaí, o Vovô ensaiou esquema tático mais ofensivo. No entanto, a defesa ficava mais aberta e com possibilidade de sofrer contra-ataques mais efetivos.

Mas a tática deu resultado para o Alvinegro. Em jogada na área do Avaí, a bola sobrou no pé de Magno Alves, que empurrou para as redes sem dificuldade. Depois disso, os catarinenses ainda ameaçaram, mas sem muito sucesso. Do outro lado, o sinônimo dos donos da casa era pressão. E cada jogada passava pelos pés do Magnata, que articulava as jogadas em busca do gol da virada.




FONTE:

Com ajuda de Nadal, Bruninho supera momento difícil e sonha com final

Biografia de tenista espanhol ajuda levantador a lidar com revés olímpico e a suportar melhor a pressão: "Ele é um monstro mentalmente"; Brasil joga com França na semi


Por Direto de Katowice, Polônia


Dois anos já se passaram, mas a final olímpica de Londres ainda segue bem viva na lembrança de Bruninho. A perda daquele ouro que esteve nas mãos e acabou parando nas dos russos, ainda dói e fez o levantador procurar ajuda para tentar superar aquele episódio. E, mesmo sem saber, Rafael Nadal deu sua parcela de contribuição. Foi na biografia do tenista, que o capitão da seleção encontrou respostas de quem já havia passado por um momento tão difícil quanto foi aquele para ele. Bruninho admira a força mental do espanhol. Acredita ter evoluído bem nesse aspecto. No Mundial da Polônia, vem mostrando segurança e liderança mesmo diante da pressão que já era grande e ficou ainda maior desde o início da semana passada, com uma sequência de problemas: sorteio, Grupo da Morte, mudanças no regulamento, lesões, revés para os anfitriões e multa. Neste sábado, será preciso mostrar ainda mais resistência para poder passar pela França e assegurar a vaga na decisão e continuar com o sonho do tetracampeonato bem vivo.

Bruno, Brasil X Cuba - Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Bruno comemora ponto na partida 
contra Cuba (Foto: 
Divulgação / FIVB)


A partida contra a surpresa do campeonato será às 11h40 (de Brasília) com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play. Na outra semifinal, Polônia e Alemanha medem forças.

- Na carreira, a gente acaba tendo inspiração pelas pessoas que sofrem a mesma pressão. Li o livro dele que me ajudou bastante. Ele sentia a insegurança que eu já senti também. A vez que perdeu para o Federer na final de Wimbledon de 2007 e como se recuperou no ano seguinte foram marcantes para mim. O Federer é mais técnico e Nadal é um monstro fisicamente e mentalmente. A derrota de Londres ainda dói muito. E o mais complicado é não se sentir contente com uma prata olímpica. Tive que respirar e começar de novo. Tinha que sair daquela situação - disse Bruninho.

Nadal também fez o mesmo. Chorou sem parar depois que perdeu para Federer. Achava que a cabeça havia falhado e não ia mais querer passar por aquela situação. Quando se compara aos rivais, o espanhol acredita levar vantagem no que diz respeito ao aspecto emocional. "Não significa que não tenha medo nem dúvidas no início de cada ano, mas acredito que tenho uma capacidade de aceitar as dificuldades e de superá-las que é maior do que a dos meus rivais". Em 2008, ganhou a chance de enfrentar novamente o suíço em Wimbledon e venceu uma partida épica por 3 sets a 2. 
 
- Foi impressionante. Eu acho que melhorei esse meu lado mental. Tem dias que sai um pouco do caminho, mas quando percebo que não está legal eu controlo. Cada vez que você passa por uma dificuldade, consegue sempre ficar ainda mais forte. Na Liga Mundial a gente estava na sarjeta e sair daquela situação era importante - lembra o levantador.

Rafael Nadal ATP Halle tênis (Foto: AFP)Nadal é exemplo para Bruninho  (Foto: AFP)

Conseguiram. Era improvável que se classificassem para a fase final, os adversários já comemoravam, mas a reação veio. Perderam o ouro para os Estados Unidos, mas recuperaram aquilo que havia ficado pelo caminho após uma sequência de derrotas: a confiança. 

- Eu tive uma escola boa de força e superação aqui dentro da seleção também, com Serginho e Giba. E eles acabaram se tornando meus ídolos. Meu pai sempre diz que a vontade de se preparar tem que ser maior do que a vontade de vencer. Então, treino tem que ser jogo e jogo é uma guerra. Quem está aqui dentro sabe a pressão que vive intensamente, o que é normal. Somos o primeiro do ranking e as pessoas esperam que a gente ganhe. No momento em que as coisas foram mudadas aqui no Mundial, acabamos sendo prejudicados meio que sem querer, e ficamos com a faca no pescoço (precisavam de nova vitória sobre a Rússia para irem à semifinal). Mas nosso time é muito fechado. Eu falava: "Não vamos ficar fora das finais por nada, ainda mais depois de tudo o que passamos durante o período de treinos". A gente faz um sacrifício tão grande neles. Então, é isso, esse pensamento é que move o atleta. Contra a França vamos ter que ter paciência porque eles defendem bem e o jogo deverá ser longo. 


saiba mais