quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Estreantes em Mundial, Tandara, Gabi, Carol e Léia não escondem ansiedade

Na Itália, únicas quatro brasileiras que debutarão na competição também demonstram empolgação com a proximidade da estreia, contra a Bulgária, na próxima terça-feira


Por Belluno, Itália



Quatro jogadoras brasileiras não conseguem esconder a empolgação para a disputa do primeiro Mundial de suas carreiras, entre os dias 23 de setembro e 12 de outubro, na Itália. A oposta Tandara, a líbero Léia, a central Carol e a ponteira Gabi são as únicas entre as 14 convocadas pelo técnico José Roberto Guimarães que jamais participaram da competição realizada a cada quatro anos.  A primeira vez das quatro atletas em um jogo de Mundial vai ser na próxima terça-feira, quando o Brasil estreia contra a Bulgária, às 15h (de Brasília), em Trieste. Enquanto isso, elas e as outras dez jogadoras convocadas treinam em Belluno, também na Itália.

Apesar de debutar em um Mundial, Tandara tem um diferencial em relação ao restante do quarteto: ela fez parte do grupo campeão olímpico em Londres 2012.

- A sensação de jogar um Mundial é diferente. É a primeira vez que disputo essa competição, uma das duas mais importantes no vôlei ao lado das Olimpíadas. A expectativa é muito boa. Estamos treinando bem e teremos um jogo difícil na estreia contra a Bulgária. No Mundial, são muitas partidas em poucos dias e com pouco descanso, por isso vamos precisar de todo o grupo - disse Tandara, suplente de Sheilla na equipe nacional.

Tandara, Gabi, Léia Carol seleção brasileira vôlei Mundial (Foto: Divulgação/CBV)
Perto do primeiro Mundial, Tandara, 
Gabi, Léia e Carol posam juntos a
pós treino, em Belluno (
Foto: Divulgação/CBV)

Mais nova jogadora brasileira neste Mundial, Gabi, de 20 anos de idade, não consegue esconder a sua ansiedade para a contenta em território italiano.


Estar numa seleção brasileira e disputar um Mundial são dois sonhos realizados. Esse ano está sendo especial e para ficar ainda melhor só falta o título do Mundial
Léia

- A expectativa é grande. Esse é o meu primeiro Mundial e estar participando desse grupo vitorioso é positivo. Temos um time muito bom, mas sabemos que a Bulgária também tem uma equipe forte. Tivemos a oportunidade de jogar contra elas no ano passado e conhecemos algumas das jogadoras como a Vasileva, que jogou no Brasil. Queremos começar bem o campeonato e sabemos que será uma competição longa e desgastante - comentou Gabi, que entrou bem nos jogos do último Grand Prix, quando o Brasil conquistou o seu décimo título da disputa anual.

Reserva de Camila Brait, a líbero Léia, de 29 anos, vai realizar dois sonhos na Itália. Apenas com a aposentadoria de Fabi da seleção brasileira, ela passou a ter chance de disputar uma competição de grande importância como o Mundial.

- Estou muito feliz por fazer parte desse grupo e um pouco ansiosa para estreia, mas isso é normal. Queremos começar logo o campeonato para colocar em prática tudo o que treinamos. Estar numa seleção brasileira e disputar um Mundial são dois sonhos realizados. Esse ano está sendo especial e para ficar ainda melhor só falta o título do Mundial - exclamou Léia.

Suplente das feras Fabiana e Thaisa, Carol foi convocada para o Mundial já na sua primeira temporada defendendo a seleção brasileira. Um grande motivo de celebração para a atleta de 23 anos de idade.

- Fiquei muito feliz com a opção do Zé Roberto. É muito bom poder estar com esse grupo nessa nova etapa da minha carreira. Aprendo bastante a cada treino e estou pegando experiência internacional. É importante conhecer, marcar e jogar contra as jogadoras das outras seleções. Estou muito feliz de estar disputando meu primeiro Mundial com a seleção adulta - disse Car


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/09/estreantes-em-mundial-tandara-gabi-carol-e-leia-nao-escondem-ansiedade.html

Jaqueline se declara para Murilo após superação do marido contra a Rússia

Concentrada com a seleção feminina, jogadora usa as redes sociais para mandar recado ao esposo, que jogou no sacrifício contra os russos no Mundial da Polônia


Por Belluno, Itália


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O casal mais famoso do vôlei brasileiro segue dando demonstrações públicas do seu amor. Nesta quarta-feira, a ponteira Jaqueline, que está concentrada com a seleção brasileira feminina na Itália, fez questão de se declarar ao marido Murilo, que foi fundamental para a vitória da seleção masculina sobre a Rússia, por 3 sets a 0, no Mundial da Polônia.

Ainda se recuperando de um estiramento na coxa direita - lesão que o deixou de fora da derrota para os donos da casa na terça -, Murilo entrou em quadra e devolveu a segurança na linha de passe do time do Brasil. Sacrifício que ajudou a garantir o time nas semifinais e rendeu muitos elogios da esposa.

Jaqueline postagem instagram (Foto: Reprodução / Instagram )
Jaqueline posta declaração de amor ao 
marido após vitória da seleção masculina 
(Foto: Reprodução / Instagram )

- Tenho muito orgulho de vc MURILO! Vc já demonstrou muitas vezes o quanto vc é guerreiro, mais hoje vc se superou!!! Sou sua Fã incondicional em tudo! Falar de vc é muito fácil, ficaria aqui escrevendo muitas qualidades sua... Te amo muito meu guerreiro!!! Parabéns a todos os meninos! 3x0 BRASILLLLL (sic) - escreveu Jaque em uma rede social.

Casados desde 2009, Murilo e Jaquline são pais do pequeno Arthur, de nove meses, que já virou o xodó da seleção feminina, que se prepara para o Mundial da Itália.


Dani Lins também manda recado ao noivo Sidão


Também concentrada com a seleção feminina na Itália, Dani Lins foi outra que usou as redes sociais para mandar uma mensagem ao noivo Sidão, outro que disputa o Mundial da Polônia com a seleção masculina.

- Isso aí meu amor agora é correr pro abraço!!!! vcs são demais, mt superação, um desafio enorme essa fase pra vcs. Mas vcs mostraram q a união faz a força. MT orgulho de vc minha vida!!!! Te amo muito e estarei aqui torcendo mt pra vc(s) sempre. Vcs foram demais sem entrar em provocações heheh sangue frio. Te amo muito vc e meu orgulho e minha inspiração sempre (sic) - escreveu a levantadora.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/09/jaqueline-se-declara-para-murilo-apos-superacao-do-marido-contra-russia.html

Após turbilhão de mudanças, Fê Berti se inspira em Niemeyer e volta a pintar

Depois de série de viagens, troca de local de treino e de casa, atleta aproveita temporada nacional para retomar hobby antes do Open de Niterói, no Rio


Por Niterói, RJ



Nos últimos meses, os pincéis pouco foram usados. Desde que formou dupla com Taiana, Fernanda Berti iniciou uma maratona de viagens internacionais, mudou de casa e quase não teve tempo para pintar, hobby que funciona como sua principal válvula de escape para a intensa rotina de treinos e competições nas areias. Em Niterói, sede do segundo Open do Circuito Brasileiro de vôlei de praia 2014/2015, a bloqueadora aproveitou a inspiração de uma das mais famosas obras de Oscar Niemeyer para reincluir a arte em seu dia a dia de atleta.

Fernanda Berti vôlei de praia quadro MAC (Foto: Helena rebello)
Fernanda Berti exibe o quadro pronto: 
observação somada à interpretação 
pessoal (Foto: Helena rebello)


Há dois anos no vôlei de praia, Fernanda teve sua maior oportunidade até então na carreira no início de julho. Com a separação de Talita e Taiana, a ex-jogadora da quadra juntou-se à cearense e teve a chance de disputar efetivamente o Circuito Mundial. Já no segundo torneio que disputaram, em Haia, na Holanda, as duas sagraram-se campeãs. Ficaram praticamente um mês na Europa competindo e evoluindo como parceiras, deixando outros planos de lado.

Com a alteração de seu local de treinos da Urca, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para a Barra, na Zona Oeste da cidade, Fernanda optou por trocar de apartamento para facilitar a logística. E a série de mudanças em sua vida fez com que as telas e tintas ficassem em segundo plano em prol do investimento no promissor rumo profissional. Com o início da temporada nacional, porém, a agenda ficou mais calma, e a carioca pôde retomar seu hobby.


Fernanda Berti vôlei de praia quadro MAC (Foto: Helena rebello)
A concentração de Berti 
(Foto: Helena Rebello)


- Foi tudo muito novo e muito rápido. Foram só quatro dias de treinos antes de viajarmos, depois seis Grand Slams seguidos, sendo que mal nos conhecíamos em quadra. Como a gente sempre se deu bem fora, esse bom relacionamento ajudou muito a pegarmos entosamento. Mudei o lugar de treino, mudei literalmente de casa, e minha vida como um todo mudou muito nesses últimos meses. Agora não tem tanta viagem seguida nem tanta viagem internacional, então acho que vou ter um pouco mais de tempo para pintar. Eu sinto falta, sempre falo que é minha terapia funcional.

Fã do mestre do surrealismo Salvador Dalí, Fernanda ilustrou nesta semana o Museu de Arte Contemporânea, uma das obras de arquitetura mais famosas de Oscar Niemeyer e cartão postal de Niterói, sede da próxima competição do calendário. Para o quadro, a atleta observou bem o local e acrescentou sua própria visão, em uma interpretação pessoal, com cores fortes. Essa releitura é algo que a carioca também costuma fazer nas quadras, ao assistir aos movimentos das adversárias e adaptá-los para o próprio jogo.


- Eu procuro ver o que as jogadoras tem de bom e copiar. No Brasil e lá fora tem várias jogadoras que admiro e me espelho. Vejo tanto o lado comportamental quanto a parte técnica. Fico olhando uma atleta bloquear para imitar o movimento que ela faz, o posicionamento. Se o comportamento em quadra também for legal, converso até com a Taiana sobre isso, falo pra gente jogar assim também. É sempre um aprendizado.

Mosaico Fernanda Berti (Foto: Globoesporte.com)
Fernanda Berti pinta no pátio do 
Museu de Arte Contemporânea de 
Niterói (Foto: Globoesporte.com)

Essas lições tornaram-se ainda maiores no Circuito Mundial. Com a chance de enfrentar adversárias estrangeiras e atletas de nível olímpico, Fernanda vê claramente novas metas para continuar a evolução a que se propôs desde que trocou a quadra pelas areias, em 2012.

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Em segundo torneio juntas, Taiana e Fernanda Berti vencem (Foto: Reprodução)
erti e Taiana conquistaram o Grand 
Slam de Haialogo depois de formarem 
dupla (Foto: Reprodução)


- Acho que vou criando experiência, e acho que posso evoluir mais rápido jogando neste nível. Minha adaptação da quadra para a praia ainda ocorre. Na quadra você não tem muito uma leitura de bloqueio, há uma marcação. Na praia você precisa de uma leitura para pegar uma largada. Você tem responsabilidade sobre uma área muito maior, então tem que ter essa leitura. Acho que jogando neste nível vou melhorar neste aspecto, ter um sideout mais eficiente. Há ainda vários fatores do meu jogo em que posso evoluir, e esse nível vai me ajudar a conseguir isso rapidamente.

Em quinto lugar na etapa de abertura do Circuito Brasileiro 2014/2015, Fernanda Berti e Taiana estão entre as 16 duplas da elite feminina que disputam o Open de Niterói. Em busca do primeiro pódio na temporada nacional, as duas terão como adversárias Ágatha/Bárbara Seixas, Juliana/Maria Elisa, Maria Clara/Carol, Lili/Rebeca, Val/Ângela, Elize Maia/Josi, Talita/Larissa, Thati/Rachel, Izabel/Camila, Michelle/Amanda Maltez, Carolina Horta/Duda, Pauline/Bruna, Naiana/Andrezza, Fabíola/Thaís e Érica Freitas/Luiza Amélia.



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/09/apos-turbilhao-de-mudancas-fe-berti-se-inspira-em-niemeyer-e-volta-pintar.html

De volta ao vôlei, esposa de James Rodríguez filosofa: "Persigo sonhos"

Aos 22 anos e retornando ao vôlei, Daniela Ospina lembra que agora a filha Salomé, de dois anos, pode acompanhar seus treinos em Madri, onde vive com o jogador


Por Madri


Daniela Ospina, esposa de James, posta foto do treino na Espanha (Foto: Reprodução/Instagram)Daniela Ospina, esposa de James, posta foto do treino na Espanha (Foto: Reprodução/Instagram)


Morando em Madri ao lado do marido, o artilheiro da última Copa do Mundo, James Rodríguez, a colombiana Daniela Ospina está cada vez mais empolgada com o retorno ao vôlei. No início do mês, ela foi contratada pelo Voleyplaya Madri, equipe da segunda divisão da Espanha, e já começou os treinos. Nesta quinta-feira, pelas redes sociais, Daniela, de 22 anos, demonstrou sua felicidade com o momento que está vivendo.

- Voleibol! Voltei para perseguir meus sonhos e paixões em outra fase da minha vida em que agora a minha própria filha gritar. Eu não posso acreditar! - disse Daniela.

James Rodríguez, destaque da última Copa do Mundo, no Brasil, foi contratado pelo Real Madrid. Sua esposa, Daniela, tem 1,83m, e havia parado de jogar para se dedicar a filha Salomé, que hoje tem dois anos e já a acompanha nos treinos. Quando jovem, foi parte da seleção juvenil da Colômbia.

Daniela é irmã do goleiro Ospina, do Liverpool e titular da seleção da Colômbia. O clube Voleyplaya paga apenas uma ajuda de custo às jogadoras. 


James Rodríguez com Daniela Ospina e a filha do casal (Foto: Reprodução/Instagram)
James Rodríguez com Daniela Ospina e 
a filha do casal (Foto: 
Reprodução/Instagram)


FONTE:

Polônia sonha com final em casa, e técnico russo lamenta eliminação

Treinador do time anfitrião, Stephane Antiga elogia o espírito de luta de seus comandados, que venceram quatro partidas seguidas no tie-break no Mundial


Por Direto de Lodz, Polônia4


stephane antiga Polônia mundial de Vôlei  (Foto: Danielle Rocha)Técnico da Polônia se divertiu no celular durante a entrevista coletiva (Foto: Danielle Rocha)


As mensagens não paravam de chegar no celular de Stephane Antiga. Enquanto Andrey Voronkov tentava explicar o que tinha acontecido com a Rússia, que acabou ficando de fora da semifinal do Mundial, o técnico da Polônia sorria a cada linha que lia. Quando ganhou a palavra na entrevista coletiva, o francês, que comanda a equipe dos donos da casa, afirmou que não foi nada fácil passar pelos atuais campeões olímpicos.

- Ganhar dois sets deles não é algo fácil, por ser uma equipe muito forte. Temos que continuar jogando desta maneira. Estou muito feliz pelo jeito como foi. Temos um bom grupo e estamos vivenciando uma ótima atmosfera - disse o treinador.

Perguntado como seu time conseguiu vencer quatro partidas seguidas no tie-break (Irã, França, Brasil e Rússia), o comandante da Polônia riu e disse que era segredo. Mas fez questão de ressaltar o espírito de luta de seus jogadores. Sobre os quatro finalistas, afirmou que avançaram realmente as equipes que até o momento se apresentaram melhor na competição.


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- Não falo sobre a Alemanha porque não os vi muito durante o torneio, mas a França está jogando com grande qualidade e o Brasil é muito forte, está aqui. São quatro times com diferentes estilos - concluiu Stephane Antiga.

O capitão polonês, Michal Winiarski, lembrou que ele e seus companheiros não viam a hora de estar logo frente a frente com a Rússia. Além da expectativa de toda a equipe, sabiam que o país também esperava que dessem mais um passo.

- Nosso sonho era ir a Katowice (onde será disputada a fase final). E agora é disputar a final - afirmou.

Polônia x Rússia vôlei  (Foto: FIVB)
Capitão da Polônia, Winiarski disse 
que não via a hora de enfrentar os 
russos (Foto: FIVB)


Já a briga dos russos não será por medalha, mas pela quinta colocação. Para isso, terão de passar pelo Irã nesta sexta-feira, na Atlas Arena, em Lodz.

- É difícil dizer algo agora, a meta era o pódio. Mas vamos lutar por essa colocação e ver o que acontece. O saque e o bloqueio não funcionaram bem. É importante também para um time ter a possibilidade de fazer substituições. Isso foi um problema para nós porque ainda na segunda fase, em Katowice, não tínhamos Pavlov e ainda perdemos nosso outro oposto (Moroz). Acho que nos dois primeiros sets a cabeça foi um problema. Sabiam que se a Polônia ganhasse ambos já estaria classificada. Depois que isso aconteceu, eles relaxaram e começaram a jogar melhor - avaliou o técnico russo Andrey Voronkov.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/09/polonia-sonha-com-final-em-casa-e-tecnico-russo-lamenta-eliminacao.html

Muricy critica desempenho do São Paulo, mas ainda acredita no título

Treinador diz que equipe poderia ter matado o jogo quando fez 1 a 0, mas ressalta que diferença para o líder Cruzeiro pode cair novamente no final de semana


Por Curitiba, PR


Um time que tinha o jogo controlado e que não soube matar a partida quando teve a oportunidade. Foi dessa maneira que o técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, analisou a derrota por 3 a 1 para o Coritiba, em partida realizada na noite desta quarta-feira, no estádio Couto Pereira, na capital paranaense. Com o tropeço, o Tricolor viu o líder Cruzeiro abrir novamente sete pontos de vantagem na briga pelo título do Campeonato Brasileiro.

- Futebol é assim: quando você não faz, perde a partida. Até os 15 minutos do segundo tempo, a partida estava controlada. Era questão de tempo para marcar o segundo gol e vencer. Mas o Coritiba encontrou o empate, cresceu de rendimento e, pelo que mostrou, mereceu sair com a vitória – afirmou.


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Vice-líder do Campeonato Brasileiro, com 42 pontos, o São Paulo volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Corinthians, na Arena em Itaquera. Com 36 pontos, o rival alvinegro é concorrente direto na briga pelo G-4 e enfrenta a Chapecoense nesta quinta-feira. 


Veja abaixo a entrevista na íntegra: 

Produção do time
Do meio para frente, estivemos acomodados hoje. Quando saímos para o intervalo com a vantagem, era voltar para o segundo tempo e matar o jogo. Não conseguimos.


Ausência de Kaká
Kaká é um grande jogador, mas o substituto dele entrou hoje e marcou um gol. Não posso analisar dessa maneira.


Time foi muito ofensivo?
Nossa característica é essa. Nas últimas oito partidas, ganhamos sete jogos e empatamos um, não podemos mudar o que está dando certo. Não pode mudar a característica, estamos bem no campeonato por causa disso.


Diferença para o Cruzeiro
Eu sempre falei que o Cruzeiro erra pouco, e mostrou isso hoje. Mas o campeonato está aberto, ainda pode diminuir a diferença. É claro que precisamos ganhar no domingo porque eles também têm um clássico complicado.


Rogério joga o clássico?
Infelizmente não dá para falar. Para o Rogério ficar sem jogar é porque é sério, dificilmente fica fora. Por outro lado ele é um profissional que se recupera muito bem. Difícil falar.


Briga entre Juvenal e Aidar
Não é bom para o clube. São pessoas que têm história no clube, que sempre trabalharam pelo bem do São Paulo. Eu conheço bem os dois e não fico feliz com o que aconteceu. Mas é coisa deles, é coisa política e temos de fazer nosso trabalho. Fisicamente, não chega no CT porque eu não deixo. Mas informações não tem como evitar.  No CT posso garantir que está tudo tranquilo.

Muricy Ramalho Coritiba x São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Muricy Ramalho orienta a equipe na 
partida desta quarta-feira (Foto: 
Rubens Chiri/saopaulofc.net)


FONTE:

Aliviado, Marquinhos destaca vitória e excelência tática no segundo tempo

Vitória de virada sobre o São Paulo é vista pelo treinador do Coritiba como um grande jogo de Campeonato Brasileiro: "Foi um grande jogo e que eleva a moral do elenco"


Por Curitiba

 

Alívio. Esta foi a tônica da entrevista coletiva do técnico Marquinhos Santos após a vitória do Coritiba por 3 a 1 sobre o São Paulo, de virada, na noite desta quarta-feira, no Couto Pereira e que deixou o time alviverde fora da zona de rebaixamento após 18 rodadas.

Após um primeiro tempo em que a equipe paulista havia feito 1 a 0, com Michel Bastos, o Coxa protagonizou uma vitória surpreendente na segunda etapa, com gols do volante Hélder e dois do camaronês Joel, o grande destaque da noite.
Com dois cenários distintos entre as equipes - de um lado a busca do título e do outro, a luta contra o rebaixamento - o treinador alviverde classificou a partida como um grande jogo de Campeonato Brasileiro, elevou a moral do elenco e relembrou as dificuldades que ainda estão por vir na sequência da competição.
 
- O cenário com objetivos distintos e um grande jogo do Campeonato Brasileiro. Conquistamos uma vitória importante de um grupo que acredita e que sabe do seu potencial mas também sabe do quanto ainda tem pela frente para que essa situação complicada deixe de existir - analisou o comandante.
 
Com dois tempos distintos, Marquinhos Santos enfatizou a mudança de postura da equipe nos últimos 45 minutos e elogiou a atuação do meia Elber, que substituiu o volante Rosinei, aos 10 minutos, dando assistência para o segundo gol do time do Alto da Glória.

- No segundo tempo a entrega do grupo e a postura foi diferente. Adiantamos a marcação, o time jogou mais adiantado e principalmente a entrada do Elber originou essa jogada em profundidade abrindo espaço para que outros atletas tivessem essa excelência dentro do posicionamento tático - afirmou o treinador.


saiba maisec

Com a vitória, o Coritiba assumiu a 15ª colocação, com 23 pontos somados em 22 jogos, a apenas um ponto do Z-4. Na próxima rodada, a equipe se prepara para enfrentar o Sport, às 16h (horário de Brasília), na Ilha do Retiro. Para esta partida, Alex e Zé Love estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

Ganso Coritiba x São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Marquinhos Santos destaca a mudança 
de atitude da equipe no segundo tempo 
(Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)


Confira mais declarações do técnico Marquinhos Santos:

Fator emocional
A minha função é de preparar essa equipe. E essa preparação passa por todos os aspectos, seja ele técnico, tático ou emocional. E eu tenho feito isso desde a minha chegada.


Posicionamento Joel
No Londrina ele atuou nas duas funções, tanto no corredor como centralizado. E sabe atuar nas duas funções. Entendi que no início da partida era necessária a presença dele pelo corredor, até porque o Alex vinha retornando de contusão e não poderia ser muito exigido. Na segunda etapa, aí sim, entendi que deveria colocar ele centralizado.

 
Torcida
Apesar do resultado adverso, a torcida não deixou de apoiar. É difícil quando acontece essa sinergia. E isso, aqui dentro do Couto Pereira, se torna muito importante.


Recuperação Alex
Todo o trabalho realizado pelo departamento médico foi excelente. E principalmente a entrega e profissionalismo do Alex foi muito importante para esse seu retorno tão rápido. No final de semana ele realizou um tratamento intensivo e com muita vontade de estar em campo, teve uma recuperação rápida. Acredito que esse foi o diferencial.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2014/09/aliviado-marquinhos-destaca-vitoria-e-excelencia-tatica-no-segundo-tempo.html

Coritiba vence o São Paulo de virada, respira, e Brasileirão "volta ao normal"

Coxa faz 3 a 1 no Tricolor, que não perdia havia nove rodadas. Time do Sul sai do Z-4, e equipe do Morumbi vê, de novo, o líder sete pontos à frente


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com

Se o Cruzeiro não conseguiu parar a reação do São Paulo, o Coritiba fez o serviço direitinho. Na noite desta quarta-feira, no Couto Pereira, o time paranaense venceu o vice-líder, de virada, por 3 a 1, e ganhou fôlego na disputa contra a degola. Michel Bastos abriu o placar, mas Hélder e o camaronês Joel, duas vezes, acabaram com a sequência de nove jogos sem perder do Tricolor..

A vitória sobre o São Paulo tirou momentaneamente o Coritiba da zona de rebaixamento da Série A do Brasileirão. Agora com 23 pontos, o time paranaense está na 15ª colocação e terá um respiro para se reencontrar no campeonato. Já o time do Morumbi viu a pressão no líder Cruzeiro esfriar. Com a vitória da Raposa sobre o Atlético-PR e a derrota Tricolor, a diferença entre eles voltou a ser de sete pontos na 22ª rodada da competição.



saiba mais

O São Paulo tem clássico pela frente na próxima rodada do Campeonato Brasileiro. No domingo, às 16h, o time do Morumbi encara o Corinthians, na Arena de Itaquera. Será a primeira vez do Tricolor na casa corintiana. Nos mesmos dia e horário, o Coritiba visita o Sport, na Ilha do Retiro, no Recife.

Helder comemora gol do Coritiba contra o São Paulo (Foto: Joka Madruga / Futura Press)
Hélder comemora o primeiro gol do 
Coritiba na vitória sobre o São 
Paulo (Foto: Joka Madruga 
/ Futura Press)


O jogo

A partida começou estranha. Primeiro porque Rogério Ceni, poupado por conta de tendinite no joelho esquerdo, não estava no gol do São Paulo – Denis o substituiu. Depois, porque Alex, experiente meia do Coritiba, tentou imitar Maradona aos cinco minutos. Após lançamento para a área, ele desviou com a mão para o gol. Levou cartão amarelo, o terceiro, e está fora da próxima partida do Coxa.
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Michel bastos comemora gol do São Paulo contra o Coritiba (Foto: Joka Madruga / Futura Press)
Michel Bastos, o autor do gol do 
São Paulo(Foto: Joka Madruga 
/ Futura Press)


Foi o time paranaense que tomou a iniciativa do jogo. Mais pelo desespero do que pela técnica. Ao São Paulo, sem Kaká, suspenso, restou esperar o momento certo para encaixar. A primeira ótima chance surgiu só aos 37 minutos, quando Auro tabelou com Pato e chutou cruzado. Para fora. Aos 46, porém, Michel Bastos, substituto de Kaká, bateu de primeira após ajeitada de Pato e abriu o placar: 1 a 0.

Apesar da vantagem, o Tricolor não conseguia dar o mesmo ritmo que o fez crescer na tabela. Abaixo do que apresentou nas partidas anteriores, o time de Muricy Ramalho não teve criatividade. Faltou também pegada. Algo que o Coritiba mostrou para virar a partida em três minutos. Empatou aos 14, em chute de Hélder, de fora da área, e fez o segundo, aos 17, com Joel.

O Coritiba esteve mais perto do terceiro gol do que o São Paulo do segundo. Muricy, então, resolveu mexer. Promoveu o retorno de Luis Fabiano, recuperado de lesão muscular – Denilson saiu. Depois, Pato foi substituído para a entrada de Osvaldo. Não adiantou. O Coritiba se fechou na defesa, pressionou no contra-ataque e chegou ao terceiro gol, novamente com Joel, que caiu no túnel do vestiário na comemoração. Alegria garantida.


São Paulo x Coritiba (Foto: Joka Madruga / Futura Press)
Pato observa Rosinei durante o 
confronto no Couto Pereira 
(Foto: Joka Madruga /
 Futura Press)

 


FONTE:

Fla volta ao Rio com gosto amargo depois de empate com o Palmeiras

Autor de um gol no jogo, Alecsandro lamenta 2 a 2 e quer vitória contra o Fluminense


Por Rio de Janeiro


Alecsandro desembarque Flamengo (Foto: Thales Soares)Alecsandro garante que Fla vai ser ofensivo no clássico com Fluminense (Foto: Thales Soares)

Permitir o empate depois de abrir uma vantagem por 2 a 0 fez com que o ponto conquistado fora de casa se transformasse em dois pontos desperdiçados. O resultado de 2 a 2 com o Palmeiras, quarta-feira, no Pacaembu, deixou o Flamengo com um gosto amargo diante de uma real possibilidade de vitória como visitante.

Autor de um dos gols do jogo, Alecsandro desembarcou no Rio de Janeiro um dia depois da partida ainda com o sentimento de que o time poderia ter vencido. Mesmo depois de sofrer o empate, ainda teve boas oportunidades de marcar o terceiro. Ele, inclusive, acertou a trave em chute de longa distância.

- No futebol já se viu de tudo, time ganhando de três tomar virada e outras coisas. Tem que ficar ligado os 90 minutos. Acho que voltamos para o segundo tempo um pouco desligados e sofremos um gol com dois minutos. Tivemos o jogo na mão e achei o resultado injusto. Pela proposta com a qual nós fomos a São Paulo, foi amargo.

A chance de deixar esse resultado para trás será no clássico com o Fluminense, domingo, no Maracanã. O adversário sofreu uma derrota por 3 a 1 para o Vitória, lanterna do Campeonato Brasileiro. Nada que faça o atacante pensar em um confronto mais tranquilo.


Pelo pouco que conheço do Luxemburgo, pelo que vem mostrando, vamos entrar para ganhar. Não vamos jogar para empatar ou ficar lá atrás"
Alecsandro, sobre o clássico com Fluminense

- O Fluminense está quase no G-4. Como não vem bem? Quem não está bem é quem está lá atrás - comentou Alecsandro.

No momento, o Flamengo tem 29 pontos, seis a menos do que o Fluminense. A diferença na tabela de classificação do Brasileiro e o discurso voltado para fugir da zona de rebaixamento não fazem Alecsandro pensar em um confronto desigual.

- Pelo pouco que conheço do Luxemburgo, pelo que vem mostrando, vamos entrar para ganhar. Não vamos jogar para empatar ou ficar lá atrás - garantiu.

O Flamengo volta a treinar na tarde desta sexta-feira no Ninho do Urubu. No mesmo dia, o time deve se concentrar para o clássico de domingo.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/09/com-gosto-amargo-fla-volta-ao-rio-depois-de-empate-com-o-palmeiras.html

Dorival evita falar em punição ao Mago: "Vamos resolver internamente"

Treinador afirma que zona de rebaixamento preocupa, mas vê evolução e espera que a torcida siga jogando junto: "Com a participação deles, conseguimos empatar"


Por São Paulo


A expulsão de Valdivia no segundo tempo do empate por 2 a 2 com o Flamengo, na noite desta quarta-feira, foi o tema mais debatido pelo técnico Dorival Júnior em entrevista coletiva, no Pacaembu, após a partida. O treinador afirma que o time melhorou na segunda etapa, com o camisa 10 em campo, mas caiu após a expulsão. Mesmo assim, evitou falar em tom de cobrança ou punição.

- É algo que vamos resolver internamente.

Apesar do retorno para a zona de rebaixamento (está em 18º, com 22 pontos), Dorival manteve o discurso otimista, elogiou a força da torcida e pediu calma para tirar o Palmeiras dessa situação.


saiba mais
O Verdão, que agora integra a zona de rebaixamento, na 18ª colocação, viaja até Goiânia para encarar o Goiás, às 18h30, no estádio Serra Dourada, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. 


Veja os principais tópicos da entrevista de Dorival:

Valdivia e Allione
- Seria um risco grande, depois de uma inatividade, colocar os dois jogadores logo de início. Após a partida, fica tranquilo sugerir uma nova formação. Às vezes, entrando com esses dois jogadores, tendo uma adversiddade, teria de mexer, era um risco desnecessário. Não me arrependo, faria novamente. Todos me aconselharam. Temos de agir única e exclusivamente com a razão.

Punição a Valdivia
- Típica situação que resolveremos internamente.  A diretoria é competente para saber como lidar com isso. O Valdivia sabe que errou, o grupo também cobra uma posição, mas é um fato nosso, que será solucionado entre nós.


Zona de rebaixamento
- Temos de ter tranquilidade. O trabalho está sendo desenvolvido. Entramos na zona, é algo que incomoda, é chato. Mas só depende do Palmeiras para sair dessa condição. Acende um sinal, é um campeonato muito difícil e precisamos alcançar uma regularidade para sairmos dessa situação. 


Briga para não cair
- Estamos conscientes do momento que vivemos. É nossa realidade e não podemos esconder. Sei que o torcedor está mordido, mas só com a participação deles conseguimos reverter um resultado que seria danoso demais.
Dorival Junior, Palmeiras X Flamengo (Foto: Marcos Ribolli)
Dorival espera que torcida siga 
apoiando o time (Foto: 
Marcos Ribolli)


FONTE:

Com direito a polêmica, Palmeiras e Fla empatam, e Verdão entra no Z-4

Cariocas abrem 2 a 0, mas permitem reação de paulistas, que reclamam de irregularidade em gol do rival e pênalti em Henrique. Valdivia é expulso


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Um tempo para o Flamengo, um tempo para o Palmeiras, e tudo igual no placar do Pacaembu. Em mais um jogo com arbitragem polêmica, cariocas e paulistas empataram por 2 a 2 na noite desta quarta-feira, pela 22ª rodada do Brasileirão. Pior para o Verdão, que entra na zona de rebaixamento e volta para casa ainda de cabeça cheia, questionando um toque de mão de Eduardo da Silva no segundo gol rubro-negro, marcado por Alecsandro, e um pênalti não marcado em Henrique. Canteros abriu o placar para os visitantes, enquanto Diogo e Victor Luis fizeram a festa dos palmeirenses, que não pouparam as gargantas para apoiar a equipe. Valdivia foi expulso.



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A entrada do chileno, por sinal, foi determinante para que o Palmeiras ganhasse sobrevida. Polêmicas à parte, o Flamengo conseguiu dominar as ações na etapa inicial e usou a situação delicada do rival a seu favor. Bem postado, o Rubro-Negro apostou na velocidade do contragolpe e abriu vantagem. A saída de Cáceres no intervalo, entretanto, desmontou o setor defensivo. Com a inteligência de Valdivia, o Verdão reagiu e pressionava, até que o camisa 10 pisou em Amaral após cometer falta e colocou tudo por água abaixo. Tudo isto para um público de 20.587 pessoas (19.350 pagantes), que gerou uma renda de R$ 464.752,50.

Com o empate, o Palmeiras é o 18º colocado, com 22 pontos, e encara o Goiás, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Serra Dourada. Já o Flamengo pulou para 29 pontos, se manteve na décima posição, e terá pela frente o clássico com o Fluminense, também no domingo, às 16h, no Maracanã.

Com nova polêmica, Fla larga na frente


Palmeiras x Flamengo - Alecsandro (Foto: Agência Estado)
Alecsandro e Léo Moura comemoram o 
segundo gol do Flamengo 
(Foto: Agência Estado)


O Flamengo entrou em campo como franco-atirador. Em situação bem mais tranquila no Brasileirão, deixou a bola com o Palmeiras, à espera de espaços para contra-atacar diante de um rival pressionado. E a estratégia deu certo. Logo aos 12 minutos, João Paulo apareceu bem pela esquerda e cruzou para trás. Juninho se atrapalhou todo e foi desarmado por Canteros, que limpou a jogada e chutou bonito para abrir o placar. Era tudo que os cariocas queriam, e a pressão sobre o Verdão aumentava a cada toque na bola, com direito a vaias.

Organizado, o Rubro-Negro seguia apostando na velocidade, e aos 31 já tinha 2 a 0 no placar. Em raro avanço ao ataque, Léo Moura descolou lindo passe para Eduardo da Silva. O croata dividiu com Deola, contou com a ajuda do braço para levar a melhor e tocou para Alecsandro escorar de cabeça. Nova polêmica envolvendo o Fla. E não parou por aí, antes do fim da etapa inicial, João Paulo deu tranco em Henrique no ar dentro da área. Os paulistas pediram pênalti, ignorado pelo gaúcho Anderson Daronco.

- Para ser sincero, a bola pegou de raspão (na mão), mas não tive a intenção. É do futebol. Se o árbitro quisesse, dava, mas não deu e faz parte. A vitória é merecida - disse Eduardo da Silva na descida para o vestiário sobre o lance do gol.

Valdivia faz o Palmeiras reagir, mas é expulso


Palmeiras x Flamengo (Foto: Marcos Ribolli)
Victor Luís corre para a torcida: 
alegria pelo empate após estar 
2 a 0 atrás (Foto: 
Marcos Ribolli)

 
Com a corda no pescoço, o Palmeiras se jogou para cima do Flamengo no segundo tempo e conseguiu, logo aos dois minutos, o que precisava: um gol para incendiar a torcida e mudar o astral do time. Após chutão de Lúcio, Diogo ganhou de Léo Moura e tocou no canto de Paulo Victor para voltar a balançar as redes depois de mais de um ano - o último tinha sido contra o Fluminense, em 14 de setembro do ano passado. Sem Cáceres, substituído por Amaral no intervalo, o Rubro-Negro se perdeu defensivamente, recuou e chamou o rival para o seu campo. O Verdão pressionou e empatou aos 21, quando Valdivia tocou para Victor Luís, que ganhou de Luiz Antonio e encheu o pé. Gol, sem chances para Paulo Victor.

Os paulistas se mantinham no campo de ataque, até que o chileno mostrou o seu conhecido destempero, pisou em Amaral em disputa de bola e foi expulso. A partir daí, o empate passou a ser lucro. O Fla até assustou com Élton e Alecsandro, mas ninguém foi capaz de tirar o 2 a 2 do placar. Melhor para os cariocas, sete pontos acima da zona de rebaixamento, onde agora está o Verdão.

 


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Mancini compara Bota a um trem descarrilado que precisa voltar ao eixo

Técnico faz projeção de pontos e espera que, após quatro derrotas seguidas, time volte a vencer no Brasileiro. Sábado, adversário será o Criciúma, em Santa Catarina


Por Rio de Janeiro



A derrota por 3 a 2 para o Bahia, quarta-feira, no Maracanã, foi a quarta seguida do Botafogo no Campeonato Brasileiro e empurrou o time para a zona de rebaixamento. Ciente de que algo tem que mudar, o técnico Vagner Mancini comparou a equipe e um trem descarrilado e que precisa ser recolocado no eixo. Contra o time baiano, o Alvinegro vencia por 2 a 1, mas teve dois jogadores expulsos e acabou levando a virada.

Para a missão de recolocar o Bota nos trilhos, Mancini já tem logo de cara cinco problemas de suspensão para próxima rodada: Emerson, Ramírez e Julio Cesar, expulsos, e Gabriel e Bolívar, que levaram o terceiro amarelo.

- Nos últimos jogos atuamos com times diferentes do que o torcedor sabe que é o titular. Diante deste quadro, temos que sentar e realinhar o trem. Está descarrilando e tem que voltar ao eixo. Nossa campanha não pode ser de uma equipe que vem de quatro derrotas - afirmou o treinador.

O retorno ao grupo dos quatro últimos obriga cada vez mais o Botafogo ficar com a calculadora na mão. Mancini espera que o time tenha forças para se recuperar da derrota em casa e consiga pontuar novamente.

- Nós havíamos feito uma meta de 14 pontos para os seis próximos jogos. A derrota para o Bahia não estava nos planos, mas é óbvio que vamos brigar muito nos próximos cinco para recuperar.


Vagner Mancini, Botafogo X Bahia (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Vagner Mancini na partida entre 
Botafogo e Bahia, no Maracanã 
(Foto: Vitor Silva / SSpress)


Além da parte física, o time precisará se recuperar do desgaste emocional da derrota para o Bahia, em que os jogadores saíram reclamando muito das decisões do árbitro.

- Emocionalmente nossos jogadores estão destruídos no vestiário agora. O psicológico de estar na zona de rebaixamento é sempre chato, ninguém gosta de ver a tabela. Temos uma dura missão contra o Criciúma na casa deles, mas podemos começar a reverter a situação - disse Mancini logo após a partida.

O Botafogo está em 17º lugar do Brasileiro com 22 pontos. O jogo contra o Criciúma será no sábado, às 21h, no estádio Heriberto Hulse.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/09/mancini-compara-bota-um-trem-descarrilado-que-precisa-voltar-ao-eixo.html

Expulsões, bronca do Sheik e gols: Bahia vira sobre o Botafogo no Rio

Emerson e Ramírez levam vermelho no intervalo de dois minutos, baianos pressionam e conseguem, no fim do jogo, vencer por 3 a 2 no Maracanã


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Dois minutos. É pouco tempo para realizar a maioria das tarefas diárias de qualquer atividade. Mas no futebol a cronologia é diferente. Em dois minutos, é improvável, mas não impossível, por exemplo, sair mais de um gol. Não é comum também ter dois jogadores expulsos. Porém, assim o Botafogo teve seu time desestruturado na noite desta quarta-feira, no Maracanã com o pequeno público de 4.678 pagantes, com 5.216 presentes (renda de R$ 106.275,00). Perdeu Ramírez e Emerson Sheik em sequência por cartão vermelho. O Bahia ganhou a superioridade numérica em campo. E no placar. De tanto tentar, aos 45 minutos do segundo tempo, os baianos fecharam em 3 a 2, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.


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Parecia que a noite seria de Emerson Sheik para o protagonismo do bem. O atacante voltou ao time após ausência por problemas médicos durante três rodadas. Marcou os dois gols alvinegros, um deles de pênalti. No entanto, a expulsão no segundo tempo mudou tudo. Ele se irritou, disse para as câmeras que a CBF "é uma vergonha" e não pôde ver os gols de Maxi Biancucchi e Branquinho - Dankler, contra, marcou no primeiro tempo. Ramírez, dois minutos antes, havia levado vermelho também. Julio Cesar, assim que soou o apito final, foi outro a ser expulso. Os jogadores tentaram evitar falar. O capitão Jefferson aceitou conversar com a imprensa e considerou "um roubo" o que aconteceu.

Com a vitória, o Tricolor baiano fugiu da zona de rabaixamento do Campeonato Brasileiro, com 23 pontos. Empurrou justamente o Alvinegro para o Z-4, agora em 17º, com 22. O Botafogo volta a campo no sábado, às 21h (horário de Brasília), no Heriberto Hülse, contra o Criciúma. O Bahia tem um clássico contra o Vitória, na Fonte Nova, no domingo, às 16h.


Emerson, Botafogo X Bahia (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Emerson (à esquerda) fez os dois gols 
do Botafogo e depois foi expulso 
(Foto: Vitor Silva / SSpress)


Sheik brilha, Dankler falha

O desafogo encontrado pelos dois times foi jogar pelas laterais. O meio de campo congestionado dificultou a criatividade. E os times passaram a apostar mais nos cruzamentos. No primeiro tempo, 13 bolas levantadas pelo Botafogo e cinco pelo Bahia. Os cariocas arriscaram mais. Acabaram recompensados com a bola na medida levantada por Ramírez e concluída por Emerson Sheik de cabeça: 1 a 0.


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Só que a fase alvinegra não é das melhores. Dankler escorou contra a própria meta e enganou Jefferson ao tentar cortar um cruzamento. O Glorioso finalizava mais, tinha 56% de posse de bola. Até que conseguiu desempatar. Ao defender o chute de Zeballos, Marcelo Lomba evitou o gol, mas a bola resvalou na mão de Railan. Em lance duvidoso, o árbitro Igor Junio Benevenuto assinalou a infração. Sheik converteu novamente, desempatando.


Polêmicas e vitória baiana

Gilson Kleina voltou do intervalo disposto a mandar o time para a frente. Trocou dois meias por dois atacantes: Maxi Biancucchi no lugar de Léo Gago e Emanuel Biancucchi por Marcos Aurélio. Destacou-se, porém, um volante. Uelliton dividiu a bola com Ramírez. O botafoguense se irritou, empurrou o adversário e foi expulso direto. Emerson Sheik, já com um amarelo por reclamação, cometeu falta dois minutos depois, aos 14, e também acabou punido com o cartão vermelho. O camisa 7 saiu revoltado, procurou a câmera e disse taxativamente: “CBF, você é uma vergonha! Vergonha! Vergonha!”


Julio Cesar mostrou que com menos dois ainda é possível assustar. O lateral penetrou na área, fez boa jogada e chutou. Lomba defendeu. O Botafogo, naturalmente, recuou. Era, talvez, a única opção. O Bahia demorou até achar o caminho certo. Maxi Biancucchi aproveitou a tabelinha com Guilherme para empatar. A pressão seguiu. Kieza chegou a virar, sozinho na pequena área. O impedimento marcado gerou dúvidas. A dúvida acabou aos 45 minutos. Branquinho virou, e o Bahia venceu e passou o Botafogo na tabela. 




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Dal Pozzo vê Criciúma seguro contra o Figueira e vitória “seria o mais justo”

Técnico do Tigre explica diferença de rendimento entre os dois tempos se deve à tentativa de ter mais posse de bola na etapa final e avalia que duelo foi intenso


Por Florianópolis



O Criciúma ficou no empate na noite desta quarta-feira, mas sentiu que podia mais. Diante o Figueirense, no Orlando Scarpelli, o Tigre saiu na frente, com um gol de Silvinho. Fez um rimeiro tempo em que dominou o adversário e antes havia desperdiçado um pênalti. Na etapa final, a equipe caiu de produção e Thiago Heleno marcou de cabeça para decretar o 1 a 1 (veja os melhores momentos).

Para o técnico Gilmar Dal Pozzo, o Criciúma não conseguiu repetir no segundo tempo o que fez nos 45 minutos iniciais pela característica dos jogadores em campo. Ao sacar Silvinho e colocar Paulo Baier, o comandante esperava um time mais técnico. Ainda assim, o Tigre foi superior na visão do treinador.

- Um jogo de alta intensidade, um verdadeiro clássico e eu saio com o sentimento de
trabalho bem feito. Eu não vi o Bruno fazer um milagre no jogo, então a vitória para o Criciúma seria mais justa – analisou o treinador.

O Criciúma tem agora outro confronto direto contra o rebaixamento. No sábado, recebe o Botafogo, às 18h30 no estádio Heriberto Hulse. 


Confira os melhores momentos da entrevista de Gilmar Dal Pozzo

Gilmar Dal Pozzo Criciúma técnico (Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC)
Gilmar Dal Pozzo acredita que o 
Criciúma poderia ter saído com 
o triunfo (Foto: Fernando 
Ribeiro / Criciúma EC)


Análise da partida
No primeiro tempo a marcação deu certo, tivemos o pênalti e o Figueirense não teve chance
clara. A minha ideia no intervalo eu tirei o Silvinho porque tinha o amarelo e ficou uma equipe
mais técnica. Eles foram melhores no segundo tempo, mas não transformou o domínio
em chance clara de gol. Vamos valorizar muito o empate, porque a gente sai da zona de
rebaixamento, que é nossa meta.


Saída de Silvinho Silvinho é um jogador de transição rápida e a intenção era ter a posse de bola e perdemos essa transição. A proposta do primeiro tempo também era a marcação, mas tínhamos um homem de velocidade. No segundo tempo eu quis valorizar essa posse e chegar no gol rabalhando. O que surpreendeu foi a troca no intervalo do Argel, que colocou mais um tacante e tirou nossa velocidade com o lado do campo.


Evolução da equipe
postura da equipe tem me agradado, dá a impressão de que estou há 50 dias no trabalho. Estou feliz com isso, com a pontuação e temos que continuar. No segundo tempo eu tinha mais uma troca e não fiz, a equipe estava encaixada e esse trabalho vai continuar.


Zé Carlos
A importância do Zé Carlos, de abrir espaço, foi determinante. A jogada acontecia com Silvinho, mas o Zé abria o espaço. Foi assim contra o Goiás, as chances do Paulo Baier foi o Zé Carlos que abriu a defesa.


Gol sofrido de bola aérea
Vamos treinar, os dois zagueiros do Figueirense têm imposição física, essa característica e se deixar eles tomarem velocidade, fica difícil de marcar. Mas precisamos ter mais atenção.


Estilo de jogo
A transição rápida funcionou, é a maneira que eu gosto de jogar. No primeiro tempo funcionou e no segundo tempo controlamos o jogo, mas não agredimos. A ideia é sempre dar certo, como no primeiro tempo, mas perdemos a agressividade pelos atletas em campo.

Cleber Santana
Alto nível, jogador de qualidade, versátil. Em casa posicionei ele mais atrás e hoje fez mais no ataque, ele tem muita qualidade e dá um ponto de equilíbrio para a equipe.


Botafogo
Descansar, a partir de amanhã vamos pensar, jogo difícil, direto, para o campeonato de regularidade temos que fazer uma vitória. É um confronto direto, assim como hoje. Não deixamos o Figueirense distanciar e vamos buscar uma vitória contra o Botafogo..


Um tempo para cada equipe
O primeiro tempo foi do Criciúma, tivemos o domínio do jogo, fizemos o gol e teve o pênalti. O segundo foi do Figueirense, a posse, mas sem chance de gol, além da bola parada.


Paulo Baier e o banco de reservas
Não tem nenhuma situação, é normal, ele é funcionário do clube e a pergunta se achou ruim tem que ser feita para ele. Quando eu entender que ele tem que começar ou sair do jogo, vou fazer. O Paulo é um jogador importante como os outros e tem que ver a força do grupo. Aqui é a bandeira do clube, acima do presidente, do técnico, de tudo.


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Argel Fucks vê o Figueirense superior taticamente e merecedor da vitória

Técnico reconhece erros do primeiro tempo e melhor exibição na etapa final do jogo


Por Florianópolis



No jogo do equilíbrio, a balança deveria ter pendido para o Figueirense. Por aquilo que fez, principalmente na segunda etapa, no empate em 1 a 1 com o Criciúma, o treinador Argel Fucks entende que a vitória nesta noite de quarta-feira teria sido um resultado mais justo. O ponto conquistado, claro, não é descartado, mas também não é comemorado pelo time alvinegro.

Depois de uma primeira etapa reconhecidamente ruim pelo treinador Argel, o Figueirense retornou ao segundo tempo revigorado e com três atacantes, além dos dois meias – Marco Antônio e Giovanni Augusto. Desta maneira, depois do gol de Thiago Heleno, os donos da casa pressionaram em busca da virada. O comandante entende que a parte tática foi primordial para a pressão imposta sobre o Criciúma.

- Não comemoro empate. O resultado mais justo teria sido a nossa vitória, quem fez por merecer no segundo tempo, foi o Figueira. Fizemos um primeiro tempo ruim, reconheço, temos que ter humildade que o adversário foi melhor. Só que no segundo tempo, não é só motivação, não é só a chacoalhada, mas mudamos a parte tática. Fechamos os lados do Criciúma e atacamos. Depois colocamos bola na trave e se um clube tivesse que ter vencido, era o Figueira – disse Argel Fucks.

Com o resultado, o Figueirense segue com quatro pontos de diferença do Criciúma, na tabela do Brasileiro e fora da zona rebaixamento. Na próxima rodada, o time catarinense encara o Santos, na Vila Belmiro, no domingo, às 18h30.

argel fucks figueirense (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Argel acredita que o resultado foi 
injusto (Foto: Luiz 
Henrique/Figueirense FC)


Confira a entrevista completa com o treinador do Figueira:

Empate dentro de casa
- Você não comemora empate. O jogo primeiro tempo o Criciúma foi melhor, tivemos uma chance com o Everaldo, em um cabeceio. Não conseguimos jogar no primeiro tempo, tivemos um pênalti claro, o William cometeu. Só que o segundo tempo o Figueirense foi muito superior ao Criciúma. Não comemoramos, mas é importante a gente manter a diferença de quatro pontos com o Criciúma. Se tivesse que ter um vencedor, era o Figueira.


Ir atrás do resultado em casa
- Não é a primeira vez. Só que essa equipe deu mais uma provação. Essa equipe tem confiança, sabe jogar com os nervos, foi o que aconteceu e conseguiu o empate. 


Gol de Thiago Heleno
Fiquei muito contente por ele ter feito o gol. Ele foi injustiçado no Criciúma e eu trabalhei lá dentro. Ele deu uma resposta dentro de campo, e em um gol de jogada trabalhada. Trabalhamos a semana inteira.


Vaias ao França
- O torcedor tem o direito de vaiar ou de aplaudir. Só que o França estava muito tempo sem jogar, sentiu o ritmo de jogo, mas se eu não colocar para jogar como que ele vai ter ritmo de jogo. E eu vou recuperar esse jogador, esse é o pensamento, ele vai voltar a ser o França que a gente entende que é. Ele tem sido altamente profissional comigo e muito dedicado.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/figueirense/noticia/2014/09/argel-fucks-ve-o-figueirense-superior-taticamente-e-merecedor-da-vitoria.html