sábado, 25 de janeiro de 2014

Jayme se diz satisfeito com atuação e indica que repetirá time na quarta

Técnico do Flamengo elogia reação, ressalta melhora com entradas de Alecsandro e Gabriel e absolve Felipe, que reconheceu desatenção em gol olímpico do Duque

Por Rio de Janeiro

Na estreia de sua equipe principal, que disputará a Libertadores, o Flamengo teve de lutar contra o preparo físico ainda não ideal, o calor carioca e o que o treinador Jayme de Almeida chamou de gols "inéditos", quando brincou sobre nunca ter sofrido dois gols tão improváveis em uma única partida. O treinador rubro-negro minimizou a falta de atenção que o próprio goleiro Felipe reconheceu ao deixar o gramado para o intervalo e preferiu parabenizar Rodrigues, autor do golaço olímpico que abriu o placar na tarde deste domingo no Maracanã. Ele se mostrou satisfeito com o desempenho da equipe e especialmente com a reação do Flamengo no segundo tempo, apesar do cansaço, para buscar o empate após estar perdendo por 2 a 0 (confira os melhores momentos no vídeo).

Na entrevista coletiva após a partida, Jayme também deu de ombros para os sinais de que a impaciência da torcida com Carlos Eduardo continua na nova temporada e indicou que usará os mesmos titulares na partida de quarta-feira, contra o Friburguense, no Eduardo Guinle, pela quarta rodada do Carioca. E Justificou a escolha afirmando que precisa dar ritmo ao time que enfrentará o León, do México, no dia 12 de fevereiro, já pela Libertadores.

Confira os principais trechos da entrevista de Jayme de Almeida:

Desempenho na estreia do time principal

Realmente a forma como o Flamengo tomou os gols... Muito improvável. Criamos umas cinco oportunidades e levamos um gol de corner. Depois a bola desvia no braço de um, bate no travessão e sobra no pé do atacante. Fico tranquilo porque foi uma coisa atípica e o time reagiu, tentou o tempo todo e conseguiu buscar depois. Estou muito satisfeito pela reação, mesmo tomando dois gols de maneira diferente, inédita, eu nunca tinha levado dois gols, mesmo como atleta, desse jeito. Faltou realmente a finalização, um pouquinho mais de calma, de tranquilidade e até de sorte para sair com a vitória. Vou repetir, acho que o Flamengo, para uma estreia, fez partida boa ou muito boa. Levou esses gols que determinaram o resultado, mas estou satisfeito.

Impaciência da torcida com Carlos Eduardo

Acho que a impaciência é porque estava perdendo. Começou com ele, mas teve com o André, com o Muralha. O nosso time fez uma boa partida para a estreia. Mas como estava perdendo por 2 a 0 no Maracanã, foi assim com todos os atletas. Mas repito, fiquei muito satisfeito com a postura. Dentro das circunstâncias, fiquei feliz.


Faltou realmente a finalização, um pouquinho mais de calma, de tranquilidade e até de sorte para sair com a vitória. Acho que o Flamengo, para uma estreia, fez partida boa ou muito boa
Jayme de Almeida
 Estreia de Elano

Chegou há pouco tempo, fez um meio de campo bom pelo lado direito, ainda se entrosando com a equipe, é novo no grupo. Enquanto teve fôlego, ajudou. No segundo tempo teve aquela pancada, que foi feia, e coloquei o Gabriel. Para início de temporada, gostei.

Felipe admite desatenção

Pode ter havido (desatenção), mas a batida do rapaz, a velocidade que veio, alta, acho que não dava para pegar não. Tem de dar os parabéns. Foi uma coisa bonita. Acertou uma batida muito difícil, muito bonita. A gente já tinha comentado que ele batia bem na bola e acertou um lance muito bonito.

Cansaço e reação

O jogo em si no primeiro tempo foi muito bom, no segundo o ritmo caiu um pouco, levamos o segundo gol com dois minutos, um lance fortuito, e deu uma desanimada. O time sentiu um pouco, começou a tentar de novo e com a entrada do Alesandro e do Gabriel deu um gás novo e conseguimos o empate. É normal depois de um segundo gol cair um pouquinho, dar uma desanimada. O Gabriel deu sangue novo, você sente que está querendo, isso é bom.

Wellinton tem vaga?

Não só o Wellinton, mas todo o time que fez os primeiros jogos foi muito bem. Todos têm chances no time da Libertadores.


Jayme de Almeida flamengo coletiva (Foto: Vicente Seda) 
Jayme de Almeida dá suas impressões sobre o 
jogo e o time titular na coletiva 
(Foto: Vicente Seda)


Efeito das substituições

Acho que no sentido de dar um pouco mais de força, o time melhorou, atacou mais e conseguiu os dois gols. Fico feliz porque foi uma troca que, além dos gols, melhoraram o ataque, fizeram o Flamengo ficar mais forte na frente.

Time titular na próxima quarta-feira

Pela experiência até do outro jogo, não tem problema nenhum. O time tem de jogar, se tirar toda hora não pega ritmo. A princípio, vamos trabalhar com esses meninos que começaram o jogo.

Estreias dos reforços não regularizados

Não tenho como te dizer o dia, não tenho essa informação ainda.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/01/jayme-diz-que-faltou-calma-e-sorte-para-o-flamengo-vencer-o-duque.html

No jogo das surpresas, Fla e Duque de Caxias ficam no empate por 2 a 2

Time da Baixada abre placar com gol olímpico e faz 2 a 0 em dia sem gols de Brocador. Jayme põe estreante Alecsandro e Gabriel, e os dois marcam


A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
De uma coisa os torcedores presentes ao Maracanã neste sábado à noite para assistirem a Flamengo x Duque de Caxias - 13.528, com renda de R$ 456.495,00, proporcionada pelos 9.980 pagantes - não podem reclamar: da falta de surpresas. Num reencontro com o time A rubro-negro, campeão da Copa do Brasil de 2013, teve de tudo no empate por 2 a 2. O Duque de Caxias fez gol olímpico. Belo gol de Rodrigues, por sinal. Abriu 2 a 0 num lance em que a bola resvalou no braço do atacante Gleisson, tocou no travessão e encontrou Alex Terra livre. Tudo em noite pouco inspirada de Hernane Brocador, que desandava a perder gols. Motivo suficiente para o técnico Jayme de Almeida pôr o estreante Alecsandro e Gabriel na equipe. E os dois marcaram os gols do empate na partida válida pela terceira rodada do Campeonato Carioca.


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Com o resultado, o Flamengo, que com o time B tinha 100% de aproveitamento nas duas primeiras rodadas, chega a sete pontos ganhos e mantém, provisoriamente, a liderança. Na próxima quarta-feira, vai a Nova Friburgo encarar o Friburguense no Eduardo Guinle, em Nova Friburgo. Foi visível a falta de ritmo de jogo do time A e de alguns jogadores importantes na campanha de 2013, principalmente dos atacantes Paulinho e Hernane e do lateral André Santos, que até melhorou no segundo tempo e participou dos dois gols. O meia Elano e o atacante Alecsandro, estreantes, tiveram bons momentos na partida.
- Já estrear fazendo o gol é importante. Vivi muita coisa, mas com certeza foi um dos momentos mais importantes da minha carreira - afirmou Alecsandro.

Na quinta-feira, o Duque de Caxias, que marcou seu primeiro ponto na tabela, receberá o Bonsucesso. O lateral Rodrigues, que por pouco não saiu como herói da partida - além do gol olímpico, salvara gol certo de Hernane ainda no primeiro tempo -, não escondia a emoção pelo maior feito da noite.
- Pensei na família, mulher, filho, é sempre bom um gol no Maracanã. Nada melhor do que fazer um gol bonito num jogo desse.

Elano flamengo Duque de caxias (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem) 
Bem no começo, mas apagado na segunda etapa, 
Elano, visivelmente cansado, sai sob aplausos da
 torcida rubro-negra em sua estreia com a camisa 
do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)
 
 
Gol olímpico
Houve pouca emoção nos primeiros minutos. O Flamengo, que guardou o time A para período maior de pré-temporada visando à participação na Libertadores, dava claros sinais de falta de ritmo de jogo. O Duque de Caxias procurava fazer a sua parte: se fechando sem a bola para buscar os toques rápidos nos contra-ataques, principalmente pelo lado esquerdo. A estratégia era explorar os avanços de Léo Moura. Mas foi o lateral-direito que criou o primeiro lance de perigo,.aos 15 minutos, ao centrar na medida para Hernane cabecear mal, para o alto. Pouco depois, o Brocador perdia nova oportunidade após bom passe de Carlos Eduardo. O goleiro Andrade defendeu com o pé. O terceiro frisson da torcida rubro-negra foi na cobrança de Elano, no travessão.

De uma hora para outra, o Flamengo tivera três oportunidades, todas criadas pela meia-direita. Aí, vem aquela máxima de que o futebol pune... E, no caso do Flamengo, a punição não poderia ser mais inusitada. Um gol olímpico, um golaço, diga-se de passagem, mudou a partida. O lateral-esquerdo Rodrigues já batera escanteio com perigo duas vezes. Até que, aos 27 minutos, na terceira cobrança seguida pela direita do ataque, mandou a bola no ângulo direito de Felipe, que não olhava para a bola... E o lateral comemorou aos gritos, chorando...

Foi só sofrer o gol para os problemas do Flamengo ficarem mais evidentes. André Santos e Paulinho não produziam nada pelo lado esquerdo, Muralha abusava dos toques de efeito e iniciava lentamente as jogadas, Elano, que começara bem, tinha os espaços reduzidos. No Duque de Caxias, Angulo, Alex Terra e Gleisson buscavam tabelas rápidas, incomodando a zaga rubro-negra. No fim do primeiro tempo, Alex Terra, num rápido contra-ataque, obrigou Felipe a boa defesa, quase aumentando o placar. O Flamengo deu o troco em seguida com Hernane, que com um leve toque encobriu Andrade, mas encontrou Rodrigues, o mesmo do gol olímpico, para evitar o gol, garantir a vitória parcial de sua equipe e se tornar o destaque da primeira etapa.

Mexida e reação do Fla

Alecsandro flamengo gol duque de caxias (Foto: Alexandre Loureiro / Agência Estado) 
Alecsandro celebra seu primeiro gol com a 
camisa do Fla (Foto: Alexandre 
Loureiro / Agência Estado)
 
A torcida do Flamengo esperava reação logo no começo da segunda etapa. Mas viu a situação se agravar quando, aos dois minutos, Leandro Teixeira bateu de fora da área. A bola desviou no braço de Gleisson, bateu no travessão e sobrou limpa para Alex Terra, livre de marcação, mandar de cabeça para as redes: 2 a 0. O gol foi a gota d'água para a torcida rubro-negra começar a vaiar o time. Nada dava certo. Alex Terra quase marcou o terceiro - o forte chute de canhota chegou a tocar no travessão.

Foi aí que o técnico Jayme de Almeida resolveu mexer no Flamengo. Trocou Elano, cansado, e Carlos Eduardo, vaiado, por Alecsandro, que fazia sua estreia, e Gabriel. Hernane desperdiçava mais uma chance, numa cabeçada fraca. Era visível a falta de ritmo do Brocador e de outros jogadores, principalmente a ala esquerda rubro-negra. Mas André Santos acordou. Aos 24, cobrou falta para Alecsandro, de cabeça - que já tivera chance anterior -, escorar e diminuir o placar. Pouco depois, aos 26, o lateral-esquerdo iniciou tabela com Hernane. O camisa 9 tocou cruzado para Gabriel, outro que entrara na equipe, mandar para as redes, empatar a partida e incendiar o Maracanã.

O técnico do Duque de Caxias, Mario Junior, que já trocara o colombiano Angulo por Leandro Cruz, tirou Alex Terra para lançar Washington no ataque. Jayme trocou André Santos por João Paulo. Os dois times procuraram a vitória, mas o cansaço era visível. A noite já estava cheia mesmo de surpresas.

 
 
 
FONTE:

Oposta do Praia Clube e técnico do Pinheiros criticam árbitros de vôlei

Monique afirma que time mineiro tem sido prejudicado com frequência na Superliga Feminina. Já treinador Wagão questiona capacidade juízes da partida desta sexta

Por Uberlândia, MG

Monique, oposta, Praia Clube, Arena Praia (Foto: Gullit Pacielle)Monique, do Praia, reclamou de erros na partida(Foto: Gullit Pacielle)
O jogo entre Praia Clube e Pinheiros foi uma verdadeira novela. No roteiro, a história tratou de dois clubes que brigam pelas primeiras posições da Superliga Feminina. No quesito atuação, teve protagonista, coadjuvante, e como toda boa trama, não poderia faltar o vilão. No fim das contas, melhor para as praianas, que venceram por 3 sets a 2, na noite desta sexta-feira, na Arena Praia.
Motivo de reclamação por parte de ambos os lados, a arbitragem foi o ponto negativo da noite. Pelo lado praiano, Monique não poupou críticas aos juízes, de modo geral.

- Falar de arbitragem está difícil. Eles estão errando muito, e no set de 21 pontos, acaba que compromete. Tem atrapalhado. Estão errando seguidamente conosco, e quando é para a gente, é ponto delas, e não posso fazer nada – disse.

Na equipe do Pinheiros, o técnico Wagão comentou especificamente sobre a atuação de Carlos Eduardo Francisco de Assis e Ricardo Cortes dos Santos, que apitaram o duelo entre Praia e Pinheiros.


Wagão Pinheiros - seleção da galera (Foto: Reprodução / Facebook)Técnico Wagão disse que juiz atrapalhou o espetáculo (Foto: Reprodução / Facebook)
- Só tenho que lamentar a arbitragem. Nunca falo sobre isso, mas hoje foi lamentável. Não perdi o jogo por isso, mas o vôlei atingiu um nível que não pode se dar ao luxo de ter pessoas sem capacidade no apito. Atrapalhou o espetáculo e quem está a frente disso deveria cuidar melhor do seu cargo - desabafou.

Mas nem tudo foi negativo. Houve também os ápices da "novela", onde a torcida vibrava ou silenciava com os êxitos das paulistas. Pelo lado do Praia, Monique fez 22 pontos, Mayhara com 21, e Juliana Carrijo, jogando com uma lesão na coxa, ganhou o troféu Viva Vôlei.
Na equipe do Pinheiros, a oposta Andréia, segunda maior pontuadora da Superliga, colocou 24 bolas no chão, e a ponteira Ellen, outro 18 pontos. Elas foram os destaques da equipe, apesar da derrota.

Quem passou despercebido no jogo, foram a ponteira passadora Michelle, do Praia, e a levantadora Macris, que de titular passou para reserva de Ananda, no Pinheiros. O próximo compromisso do Praia Clube é na terça-feira, diante do Barueri,  às 19h30, fora de casa. Já o Pinheiros recebe o Sesi-SP, no ginásio Henrique Villaboim, também às 19h30.


Árbitro, jogo, Praia e Pinheiros, Arena Praia (Foto: Gullit Pacielle) 
Arbitragem de Carlos Eduardo Francisco de 
Assis foi alvo de críticas no jogo entre Praia e
 Pinheiros(Foto: Gullit Pacielle)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo
-mineiro/noticia/2014/01/oposta-do-praia
-clube-e-tecnico-do-pinheiros-criticam-
arbitros-de-volei.html

Circuito Sul-Americano: Argentina e Brasil ficam com vagas nas semifinais

Neide/Carol pega Duda/Thaís; Elize Maia/Fernanda Berti encara Gallay/Klug; Del Coto/Pablo Bianchi enfrenta Azaad/Mehamed; e Jô/Hevaldo duela com Allison/Guto

Por Macaé, RJ

Vôlei de praia Duda e Thais etapa de Macaé (Foto: Rui Porto Filho / Divulgação)Duda e Thais estão na semifinal
(Foto: Rui Porto Filho / Divulgação)
 
Brasil e Argentina preencheram todas as vagas nas semifinais da etapa de abertura do Circuito Sul-Americano de Vôlei de Praia, neste sábado, em Macaé. Mas apenas o país anfitrião já está garantido na final. No feminino, três duplas brasileiras entre as quatro melhores. No masculino, uma semifinal será entre argentinos e a outra, entre brasileiros. Ou seja, uma decisão terá o clássico da América do Sul.

Entre as mulheres, Elize Maia e Fernanda Berti, dupla que fez sucesso em 2013 conquistando quatro de oito etapas que disputou, brilhou de novo e lutarão por uma vaga na decisão contra as argentinas Ana Gallay e Georgina Klug. A outra semifinal será entre Duda/Thaís, parceria que é a atual vice-campeã mundial sub-23, e Neide/Carol Horta.

- Passamos por uma dupla brasileira nas quartas de final e, agora, enfrentaremos outra na semifinal. Era até esperado, pelo número de equipes do Brasil no torneio. Mas já estamos acostumadas, pelos jogos do circuito brasileiro. Não é a primeira vez que jogo uma etapa do Sul-Americano com a Neide, conheço bem a competição e as adversárias, e entramos para buscar os melhores resultados. Faremos de tudo para chegar à final, mas sabemos que não será fácil - relatou Carol Horta.


Vôlei de praia Neide e Carol Horta etapa de Macaé (Foto: Rui Porto Filho / Divulgação) 
Neide e Carol Horta festejam em Macaé 
(Foto: Rui Porto Filho / Divulgação)

Entre os homens, Jô e Hevaldo, que nunca tinham jogado juntos e tiveram apenas dois dias de preparação em Saquarema, aparecem como a grande surpresa. Na semifinal, eles terão pela frente os compatriotas Allison e Guto, atuais campeões mundiais sub-21. A dupla está invicta, com quatro jogos e quatro vitórias. A outra vaga na final sairá de um duelo entre Facundo Del Coto/Pablo Bianchi x Julian Azaad/Ian Mehamed, duplas argentinas.

- É a primeira vez que eu e Jô jogamos juntos. E aconteceu tudo muito rápido. Só tivemos dois dias de treino em Saquarema. No fim, acabou que nem vínhamos jogar. Tanto que a Letícia (técnica) já tinha nos dispensado. Só viemos de última hora devido ao não comparecimento de algumas duplas. Além disso, com o Jô, estou jogando atrás, na defesa. No circuito brasileiro, com o Bruno, jogo no bloqueio. Mas é tudo uma questão de hábito. Teremos uma partida difícil para buscar essa vaga na final, mas vamos buscar - concluiu Hevaldo por meio de assessoria de imprensa.


Vôlei de praia Hevaldo e Jô etapa de Macaé (Foto: Rui Porto Filho / Divulgação) 
Hevaldo e Jô comemoram vitória em Macaé 
(Foto: Rui Porto Filho / Divulgação)
 
 
 
FONTE:
 

Campinas emplaca 7ª vitória seguida e mantém vice-liderança da Superliga

Time paulista passa sem dificuldades pelo Rio do Sul por 3 sets a 0 e continua em perseguição ao líder Osasco. Gaúchas, por outro lado, seguem entre as últimas

Por GloboEsporte.comCampinas, SP

Campinas segue a ótima fase na temporada 2013-2014. No ritmo da levantadora Claudinha, eleita a melhor em quadra, o time paulista venceu Rio do Sul por 3 sets a 0 (parciais de 28-26, 21-13 e 21-15), na noite desta sexta-feira, na Arena do Concórdia, em nova partida pela Superliga feminina de vôlei. É o sétimo triunfo seguido da equipe comandada por José Roberto Guimarães.

Campinas x Rio do Sul Superliga feminina de vôlei (Foto: Felipe Christ / Amil) 
Campinas não dá chances para adversário: 
Kristin e Claudinha fazem toda a diferença 
(Foto: Felipe Christ / Amil)

- O time está evoluindo desde o começo da temporada. Não podemos esquecer tudo o que aprendemos até aqui e a tendência é ficarmos cada vez melhores, pois a cada aspecto que ajustamos, focamos em alguns outros pequenos detalhes para sempre estarmos bem em quadra - comemorou Claudinha, ao final da partida.

O resultado garante às equipes a manutenção das posições de antes da rodada. O Campinas está na vice-liderança, cinco pontos abaixo de Osasco, melhor time do torneio. Já Rio do Sul tem apenas oito pontos em 13 rodadas, o que lhe garante a segunda pior campanha. Está acima apenas do lanterna Maranhão, com cinco.



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Acostumado a ter a liderança de Tandara, o time do Campinas variou mais o jogo nesta noite e contou especialmente com os ataques precisos de Natália e da americana Kristin. As duas, bem acionadas por Claudinha, lideraram o quesito pontos e comandaram a vitória sem dificuldade, em 1h20 de partida.

Rio do Sul apenas levou perigo no primeiro set, quando forçou o placar e chegou a liderá-lo. Campinas buscou a vitória por 28 a 26, em duelo muito equilibrado. Nos demais, a superioridade técnica fez diferença. O time paulista viu o jogo fluir com naturalidade e venceu dois sets com diferenças de oito e seis pontos, respectivamente.




FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2014/01/campinas-emplaca-7-vitoria-seguida-e-mantem-vice-lideranca-da-superliga.html

Adaptada à cultura da Turquia, Fê Garay ainda sonha vencer a Superliga

Ponteira deixou o Brasil para jogar no Fenerbahçe em setembro de 2013 e, mesmo acostumada ao novo estilo de vida, quer voltar ao país e ganhar um título nacional

Por Istambul, Turquia

Fernanda Garay vôlei viagem Mesquita do Sultão Ahmed (Foto: Arquivo Pessoal)Fernanda Garay visita mesquita do Sultão Ahmed, em Istambul(Foto: Arquivo Pessoal)
 
São muitas medalhas na carreira e a satisfação de ter escutado o Hino Nacional brasileiro no lugar mais alto do pódio nos Jogos de Londres 2012. Entre tantas vitórias, uma lacuna a ser preenchida na estante de glórias de Fernanda Garay: o título da Superliga feminina. Com passagens por equipes como o Vôlei Futuro e Osasco, a ponteira não venceu o principal torneio nacional. Em setembro do ano passado, ela trocou o Brasil pela Turquia para defender o Fenerbahçe. Adaptada à cultura do país, a atleta ficou encantada com a diversidade cultural e as belezas urbanas de Istambul. E já escolheu seu prato preferido da culinária turca. Apesar de estar acostumada ao novo estilo de vida, a campeã olímpica afirma que quer retornar às raízes e garantir a conquista que lhe falta.

- Eu estava bem no Brasil, numa equipe campeã e com companheiras incríveis, mas eu queria um desafio diferente, ter essa experiência de enfrentar as principais escolas do vôlei mundial e aprimorar ainda mais meus fundamentos, então optei por aceitar o convite do Fenerbahçe. Apesar de estar muito feliz aqui na Turquia, eu ainda tenho o objetivo de retornar ao Brasil, com mais experiência, e quem sabe vencer uma edição da Superliga.

Fernanda Garay vôlei viagem Mesquita do Sultão Ahmed (Foto: Arquivo Pessoal) 
Brasileira enfrentou dificuldades com
 o idioma, mas já está adaptada à 
Turquia (Foto: Arquivo Pessoal)

Essa não foi a primeira vez que Fê Garay deixou o Brasil em busca de outras experiências profissionais. Em 2010, a jogadora trocou o Pinheiros, no qual atuava desde 2008, pelo NEC, no Japão. Na Turquia precisou passar novamente por uma fase de adaptações, que incluíram vencer a barreira da comunicação e se acostumar a uma cultura muito diferente da brasileira. 

-  A primeira barreira que enfrentei foi a comunicação, fora das áreas turísticas poucas pessoas falam inglês, mas com bom humor e paciência consegui me virar. Hoje, já sei algumas palavras chaves que me dão mais segurança para andar pelas ruas de Istambul e até arriscar umas pechinchas pelas lojas (risos). Dentro de quadra, não encontrei dificuldades, minhas companheiras de equipe são umas queridas e estão sempre me ajudando, tenho um bom diálogo com meu técnico e um convívio maravilhoso com as outras estrangeiras do time.

Fiquei muito surpresa com o país, pois aqui existe convívio pacífico entre as diferentes crenças
Fernanda Garay
 
Localizada entre a Ásia e a Europa e com cerca de 76 milhões de habitantes, a Turquia ganhou mais uma moradora entusiasmada com as belezas naturais e urbanas do país. Entre construções milenares e o artesanato presente nos mercados de rua em Istambul, a atleta elegeu seu lugar preferido entre os pontos turísticos. 

- Istambul é uma cidade incrível, tem lugares maravilhosos. Um dos que mais me tocaram foi a Basílica de Santa Sofia. Estar dentro de um edifício com mais de dois mil anos de história foi realmente uma sensação maravilhosa. Fiquei muito surpresa com o país, pois aqui existe convívio pacífico entre as diferentes crenças. Mulheres de cabeça coberta, de burca ou de shortinho curto frequentam os mesmos ambientes sem causar espanto. Em compensação, existem detectores de metal em praticamente todos os lugares onde possa existir um grande número de pessoas, como shoppings e aeroportos, para nos lembrar que a tensão, apesar de invisível, está ali. 
 
Fernanda Garay vôlei viagem Hagia Sophia mesquita (Foto: Arquivo Pessoal) 
A Basílica de Santa Sofia é o lugar preferido da 
atleta entre os pontos turísticos 
(Foto: Arquivo Pessoal)

Não foi apenas o idioma da jogadora que precisou ganhar uma adaptação. O cardápio também sofreu algumas alterações. Acostumada com o arroz e feijão brasileiro, a atleta gostou muito da culinária turca, em especial, dos doces. 

vôlei Fernanda Garay fenerbahçe (Foto: Reprodução / Facebook)Garay integra o Fenerbahçe desde setembro de 2013 (Foto: Reprodução / Facebook)
 
- As comidas turcas são muito gostosas, e não tem quem não aprove os famosos kebabs. Mas o que eu mais gostei mesmo foram os doces (risos). Adorei o baklava e o bolo de tahine, que são deliciosos. Uma curiosidade aqui da Turquia é que diferente de nós brasileiros que costumamos tomar suco ou água nas refeições, eles tomam o ayran, uma espécie de iogurte salgado, mas esse eu ainda não provei. 


Trabalhando ao lado de jogadoras turcas e outras estrangeiras, a brasileira é comandada pelo técnico italiano Marcelo Abbondanza no Fenerbahçe e tem como principal objetivo ajudar a recolocar a equipe na disputa da Liga dos Campeões de vôlei.

- A minha rotina aqui é bem parecida com a do Brasil, treino em dois períodos e temos dois jogos por semana, um pela Liga Turca e o outro pela Cev Cup. Minhas expectativas são as mesmas do Fenerbahçe: vencer a Liga e a Copa da Turquia. Estamos batalhando muito para que isso aconteça.

Quero ser lembrada pelo Zé Roberto nas convocações e fazer parte do grupo neste novo ciclo olímpico
Fernanda Garay
 
Com uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres e outra no Grand Prix de Saporo, em 2013, além dos vice-campeonatos em Macau (2011) e em Ningbo (2012), Fernanda Garay não tira da cabeça a vontade de estar na seleção brasileira na busca por mais um pódio olímpico, agora nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. 

- Eu não me vejo com um lugar cativo na seleção. Me dedico ao máximo nos meus treinamentos e jogos para estar sempre em alto nível. Quero ser lembrada pelo Zé Roberto (técnico da seleção brasileira feminina) nas convocações e fazer parte do grupo neste novo ciclo olímpico. Já o meu sonho com a seleção é  poder defender meu país dentro do nosso território e conquistar mais um ouro olímpico diante da nossa torcida - finalizou a jogadora. 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/01/adaptada-cultura-da-turquia-fe-garay-ainda-sonha-vencer-superliga.html

Invicto, Osasco sofre, mas derruba São Caetano com show de Thaisa

Central leva líder da Superliga a mais uma vitória. Sesi-SP atropela o Minas

Por Osasco, SP

Único invicto da Superliga, o Osasco devia esperar uma noite um pouco mais tranquila nesta sexta-feira. Mas, diante do São Caetano, o time da casa teve dificuldades para manter sua série de vitórias. Em jogo sofrido, o líder da competição bateu o time do ABC Paulista pelas mãos de Thaisa, destaque do jogo, em 3 sets a 1, parciais 21/18, 25/23, 17/21 e 23/21.

Thaisa foi o destaque do jogo, com 17 pontos, acompanhada pela italiana Caterina Bosetti, com 12. Do outro lado, Thaisinha, com 16 pontos, foi a maior arma do São Caetano.
O Osasco volta à quadra na próxima segunda-feira, contra o Rio do Sul, às 19h, fora de casa. No dia seguinte, o São Caetano encara o Rio de Janeiro, em casa, às 20h30m.

Volei - Osasco x São Caetano (Foto: João Pires/FotoJump/ Divulgação) 
Osasco comemora ponto na partida contra o 
São Cristóvão (Foto: João Pires/
FotoJump/ Divulgação)

O São Caetano até começou forte no ataque, dando trabalho à defesa do Osasco. A equipe do ABC Paulista, porém, errava muito e cedia pontos de graça para o outro lado. Com o placar em 12/10 para as donas da casa, oito pontos haviam sido em erros das rivais. Assim, a equipe do técnico Luizomar de Moura fechou em 21/18.

Volei - Osasco x São Caetano (Foto: João Pires/FotoJump/ Divulgação)Sheilla ataca diante do bloqueio do São Caetano (Foto: João Pires/FotoJump/ Divulgação)
 
No retorno à quadra, o São Caetano voltou melhor. As visitantes logo abriram 4/0, pressionando as donas da casa, mas o Osasco equilibrou o jogo. Nenhuma das equipes conseguiu disparar no placar, ainda que as visitantes tenham tido o set point nas mãos. As donas da casa tiraram a diferença mais uma vez e, na marra, fechou em 25/23.

Mas o São Caetano estava disposto a complicar a vida do Osasco. No terceiro set, as visitantes tomaram a dianteira logo no início e não saíram mais. Liderada por Thaisinha, a equipe se manteve viva na partida ao fechar a parcial em 21/17. 

No quarto set, o São Caetano se manteve forte. Diante das donas da casa, o time visitante conseguiu fazer o jogo duro até o fim da parcial. O Osasco, porém, voltou a reagir e conseguiu fechar o jogo: 23/21. 
Sesi-SP atropela o Minas

Em outra partida da noite, o Sesi-SP atropelou o Minas. Em casa, a equipe passou pelas mineiras em 3 sets a 0, parciais 21/14, 21/12 e 21/11. Com o resultado, as paulistas chegam aos 28 pontos e torcem pelo tropeço do Pinheiros para chegar ao quinto lugar na tabela.

No primeiro set, o Sesi-SP foi arrasador. Nos ataques de Ivna e Dayse, o time paulista não tomou conhecimento das mineiras. As visitantes até tentavam reagir com Carla, mas era pouco. No fim, as donas da casa fecharam em 21/14. O domínio do Sesi se manteve no segundo set. Mais uma vez lideradas por Ivna, as paulistas fecharam em 21/12. O Minas até tentou reagir na última parcial, mas pouco adiantou: 21/11.

O Sesi-SP volta à quadra na terça, contra o Pinheiros, às 19h30m, na casa das rivais. No mesmo horário, o Minas recebe o Campinas.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/01/invicto-osasco-sofre-mas-derruba-sao-caetano-com-show-de-thaisa.html

Filhos de Isabel aprovam parceria com Wand e falam sobre relação com MMA

Maria Clara, Carol e Pedro Solberg aproveitam intervalo entre os treinos para simular luta na praia. Jogadores voltam a competir na etapa do Circuito Brasileiro em Natal

Por Rio de Janeiro

Verão no Rio de Janeiro, um dia ensolarado na Praia de Ipanema sob forte calor, pouco vento e um ambiente familiar. O "escritório" em frente à Rua Garcia D'Ávila é o quintal de casa para a família Solberg. Filhos de Isabel, um dos maiores ícones do vôlei de praia brasileiro, Pedro Solberg, Maria Clara e Carol herdaram o talento nas areias e têm a praia como seu habitat natural. Dividem a mesma quadra e se divertem nos intervalos entre um treino e outro. Inspirados pelo clima do MMA, após a mãe aceitar o desafio de participar da terceira temporada do The Ultimate Fighter Brasil - Em Busca de Campeões, eles falaram sobre a relação com a modalidade e simularam socos, chutes e outros golpes e até rolaram na areia, descontraídos, como numa típica brincadeira entre irmãos. 

Confira a galeria de fotos de Maria Clara, Carol e Pedro Solberg
Campeã mundial de vôlei de praia e atleta olímpica na quadra e nas areias, a ex-jogadora estará do lado de Wanderlei Silva, enquanto Hortência, campeã mundial e medalhista de prata olímpica no basquete, vai auxiliar o americano Chael Sonnen. As duas atuarão como treinadoras, aprendendo sobre MMA e contribuindo com suas experiências nos seus respectivos esportes. Apesar de apontarem diferenças entre o MMA e o vôlei de praia, os filhos de Isabel destacam que a força psicológica é fundamental para ambas as modalidades. 

Volei x Mma (Foto: Alexandre Durão) 
Pedro aplica chave de braço em Maria Clara,  
enquanto Carol se prepara para dar soco 
(Foto: Alexandre Durão)
 
- Uma semelhança é a questão psicológica. Todo o esporte precisa de foco e qualquer segundo de distração pode ser fatal. Achei divertido vê-la no TUF, acho legal mudar de ares... Quando a minha mãe entra em alguma coisa, ela se envolve e pesquisa sobre o assunto. Dizem que o Wanderlei é um cara muito bacana, que bom que ela caiu no time dele. O MMA é um esporte que está crescendo muito. Eu confesso que não gosto muito de ver sangue, me dá pena, mas gosto da luta em si, de ver os movimentos do jiu-jítsu, por exemplo. Meu primo, Chico (Salgado), é faixa preta. Eu até penso em lutar depois do vôlei, de repente, boxe - disse Maria Clara. 

Volei x Mma (Foto: Alexandre Durão)Pedro Solberg é dominado pelas irmãs nas areias da Praia de Ipanema 
(Foto: Alexandre Durão)
 
Fã de MMA e UFC, Pedro conta que Wanderlei Silva o influenciou a gostar do esporte. Atual campeão brasileiro e vice mundial na praia, o carioca torce por uma vitória de Wand sobre Sonnen no fim do programa nos meio-pesados (até 93kg). O jogador criticou o americano, que gosta de alfinetar os adversários e o Brasil. "Eu quero uma luta fácil. Anderson Silva, Wanderlei Silva. 

Qualquer Silva. Pé-Grande Silva. Eles todos são uns bostas. Me dê um Silva", foi uma das frases de Sonnen, provocando ainda Pezão. Outra pérola disparada pelo lutador deixou o "Spider" irritado: "Diga ao Anderson que vou bater na sua porta dos fundos, dar um tapinha na bunda de sua mulher e falar para ela me fritar um bife, ao ponto, como eu gosto". 

- Foi o Wanderlei que me incentivou a acompanhar o MMA. Desde a época do Pride, gosto de ver "Cachorro Louco". Estou curioso para ver essa luta, que será muito dura, os dois têm um bom nível técnico. Espero que o Wanderlei meta a porrada, estou torcendo por ele. Acho o Sonnen um babaca, otário, falastrão e arrogante, que fica falando mal do Brasil sem conhecer direito - avaliou Pedro, que já praticou boxe e capoeira na infância. 

Parceiro de Emanuel, campeão olímpico em Atenas 2004, Pedro lamentou a lesão de Anderson Silva a revanche contra Chris Weidman e está na torcida pela rápida recuperação do lutador. O confronto mais aguardado do ano teve um fim imprevisível e dramático para o brasileiro, que sofreu uma fratura chocante na perna esquerda ao aplicar um chute no rival. Após cair no chão, ele saiu de maca e foi submetido a uma cirurgia, mas passa bem. 

- Acho que o Anderson venceria essa luta. Foi uma pena ele ter sofrido a lesão. Para mim, é o melhor lutador de MMA de todos os tempos. Estou torcendo para ele se recuperar e recuperar  cinturão dos médios (até 84kg). Outro lutador que eu também gosto muito e o Minotauro. 

Volei x Mma (Foto: Alexandre Durão) 
Pedro monta a guarda e Maria e Clara saltam 
para acertá-lo de brincadeira 
(Foto: Alexandre Durão)
 
Carol lembra que tinha horror às lutas marciais o passado. Há cinco anos namorando o fotógrafo Fernando Young, que pratica jiu-jítsu nas horas vagas, ela passou apreciar o embate de "gladiadores" após o crescimento mundial do UFC. Agora, os eventos promovidos por Dana White viraram tradição na rotina casal, que costuma convidar os amigos para assistirem as lutas. A adrenalina e a agressividade dos atletas é o que chama mais atenção da jogadora.

- Quando é dia de luta, chamo os amigos para irem lá em casa e gosto muito da adrenalina que a luta provoca. Prefiro assistir à luta principal do UFC, já está de bom tamanho (risos), não fico vendo todas. A luta virou um entretenimento. Os lutadores têm carisma e tem esse lance dos ídolos. Acho que em qualquer esporte você entra querendo matar, temos esse instinto de ganhar. E o sentimento de agressividade é fundamental no MMA. Eles são muito profissionais. Apesar de brigarem no octógono, se abraçam e dão beijos no fim da luta. Eu não teria o menor jeito para luta, detesto contato físico... Futebol, basquete, handebol e polo aquático eu passo... Prefiro o vôlei. O único esporte que eu pratico além dele é o surfe - contou a atleta, que desfalcou a sexta etapa do Circuito Brasileiro, em São Luís (MA), depois que Maria Clara sentiu dores nos ombros. 

A família Solberg volta às quadras para a disputa da sétima etapa do Circuito, em Natal (RN), de 7 a 9 de fevereiro. Os campeões na capital maranhense foram Ricardo/Márcio e Ágatha/Bárbara.


saiba mais
Volei x Mma (Foto: Alexandre Durão) 
Com vôlei no DNA, filhos de Isabel 
comentaram participação da mãe no Ultimate 
Fighter (Foto: Alexandre Durão)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei-de-praia/noticia/2014/01/filhos-de-isabel-aprovam-parceria-com-wand-e-falam-sobre-relacao-com-mma.html

Em ritmo de treino, Rio supera calor e vence São Bernardo pela Superliga

Desfalcado de Fofão e Carol, time do técnico Bernardinho consegue fácil vitória por 3 sets a 0 (21/7, 21/17 e 21/15), mantendo o terceiro lugar na classificação da 1ª fase

Por Rio de Janeiro

A sensação térmica na Cidade Maravilhosa passava dos 40º. Em típica tarde de verão carioca, o Rio de Janeiro, do técnico Bernardinho, ignorou o forte calor do ginásio do Tijuca Tênis Clube para conseguir importante vitória pela Superliga Feminina. O adversário foi o São Bernardo, que foi facilmente superado pelo placar de 3 sets a 0 (21/7, 21/17 e 21/15). Em ritmo de treino, as cariocas pularam para 39 pontos na classificação, mantendo o terceiro lugar. O São Bernardo aparece em 10º, com 15. Na segunda-feira, o Rio encara o São Caetano, em São Caetano do Sul (SP), enquanto o São Bernardo joga apenas na terça, contra o Brasília, em São Bernardo do Campo (SP).

- Nosso time está passando por uma fase de crescimento depois de perdermos uma peça importante, que é a Fofão (a jogadora sentiu a panturrilha e foi vetada da partida). Hoje também não tivemos a Carol, que teve uma indisposição, mas felizmente, conseguimos superar as ausências e conquistar esses pontos importantes - comentou Juciely, eleita a melhor jogadora da partida.


o jogo
O São Bernardo fez o primeiro ponto do jogo, mas quem comandou as ações no início da partida foi o Rio de Janeiro, que abriu 5 a 1, obrigando o técnico Marcelo Romão a interromper o duelo. Mesmo com a bronca, as paulistas continuaram sendo dominadas e, com um ace de Mikalovicz, o Rio foi para o primeiro tempo técnico vencendo por 7 a 1. 

O passeio carioca continuou na sequência do set, graças às boas atuações de Sarah Pavan, Gabi e Valeskinha, que substituía a titular Carol. Com mais um ace, dessa vez de Juciely, as comandadas de Bernardinho foram para a segunda parada técnica vencendo por 14 a 6. Com o set na mão, as anfitriãs não tiveram muita dificuldade para fechar em 21 a 7. 

Rio vence São Bernardo pela Superliga Feminina vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV) 
Jogadoras do Rio vibram com ponto marcado 
durante a partida 
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)
 
O São Bernardo voltou mais ligado no segundo set, chegando a abrir 4 a 2. Com uma diagonal de Jéssica, o time visitante fez 5 a 3, deixando Bernardinho irritado na beira da quadra. Coincidência ou não, o Rio reagiu na sequência, obtendo quatro pontos consecutivos, quantidade suficiente para ir para a parada técnica vencendo por 7 a 5.

Com dificuldades na recepção, o São Bernardo viu o rival deslanchar nos pontos seguintes, abrindo 12 a 6. Após nova interrupção de Marcelo Romão, as paulistas reagiram, mas após a contusão de Kátia - que deixou a quadra por alguns minutos após cair de mau jeito -, o Rio voltou a dominar, indo para o segundo tempo técnico com 14 a 10 a seu favor. O time paulista não se entregou, chegando a ficar a dois pontos do empate, mas, após nova bronca de Bernardinho, o Rio fechou em 21 a 17.

O terceiro set começou bem disputado, com momentos de alternância no placar. O São Bernardo chegou a fazer 6 a 4, mas levou o empate. Com um ponto de Soninha, as paulistas foram para a parada técnica em vantagem pela primeira vez na partida. Foi a senha para o Rio voltar a se impor novamente no jogo. Com Sarah Pavan impiedosa na rede, as cariocas tomaram a dianteira do placar, indo para a segunda parada técnica com 14 a 7 no marcador. Com o jogo na mão, o Rio apenas administrou a vantagem e definiu o set em 21 a 15.

Brasília vence e se aproxima dos playoffs
No Distrito Federal, o Brasília venceu o lanterna Maranhão por 3 sets a 0 (21/18, 21/11 e 21/10). O grande destaque da partida foi a líbero Verê, que levou o troféu Viva Vôlei, apesar de Paula Pequeno ter sido a maior pontuadora, com 13 pontos.

Com o resultado, o time candango chega à sua oitava vitória na Superliga Feminina, mantendo-se com 27 pontos, um a menos que o Sesi-SP que está em sexto. Já a equipe maranhense continua na última colocação, com apenas cinco pontos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/01/em-ritmo-de-treino-rio-supera-calor-vence-sao-bernardo-pela-superliga.html
 

Com emoção de sobra, Cruzeiro bate Sesi-SP e conquista a Copa Brasil

Em tie-break recheado de nervosismo, equipe mineira leva a melhor, vence por 3 sets a 2 em Maringá e garante o troféu e uma vaga no Sul-Americano de clubes

Por Maringá, PR
 
O duelo entre os líderes da Superliga na final da Copa Brasil não deixou nada a desejar em emoção, e Cruzeiro e Sesi-SP deram um espetáculo para a torcida que lotava o Ginásio Chico Neto, em Maringá. Cada equipe desperdiçou quatro chances de garantir o título da competição até que o cubano Leal conseguiu o bloquear o ataque de Renan para fechar o tie-break e garantir o troféu para os mineiros com uma vitória por 3 sets a 2 (21/17, 15/21, 16/21, 21/15 e 23/21).

- O mínimo esperado era isso aí. Acho que valeu muito a emoção no decorrer do jogo. Foi coração, foi coração - disse o oposto Wallace em entrevista à TV Globo.


Este foi o terceiro título da temporada para o Cruzeiro, que também foi campeão mundial e tetra estadual. A conquista deste sábado garantiu também uma vaga no Sul-Americano de clubes.

Volei - Copa Brasil de Voleibol - Sesi x Cruzeiro - Cruzeiro Campeão (Foto: Ivan Amorin) 
Jogadores do Cruzeiro sobem ao pódio depois 
de conquistar o título contra o 
Sesi-SP (Foto: Ivan Amorin)
 
- Essa partida reuniu as duas melhores equipes do Brasil. Foi uma partida digna de uma final. A energia do ginásio e entre os times foi maravilhosa. Hoje provamos que somos um grupo forte. Foi a vitória de uma equipe. O nosso grupo fez a diferença. Foi muito bom ter participado dessa competição. A final foi disputada em altíssimo nível - afirmou o levantador William.

O jogo
Volei - Copa Brasil de Voleibol - Sesi x Cruzeiro - Ginásio Chico Neto (Foto: Ivan Amorin)Torcida lotou o Ginásio Chico Neto na decisão (Foto: Ivan Amorin)
 
Como era de se esperar, o jogo começou bastante equilibrado e até um pouco nervoso, com as duas equipes cometendo muitos erros. No primeiro set, cada equipe deu para o rival sete pontos de graça, um terço da parcial de 21 pontos. Aproveitando que os centrais Lucão e Sidão não conseguiam ser efetivos, a defesa do Cruzeiro apareceu bem, e o time mineiro conseguiu se manter em vantagem desde a metade do set até Filipe explorar o bloqueio adversário para fazer 21/17 e fechar o primeiro set. 

Depois de um primeiro set complicado, Lucão passou a aparecer no jogo. O meio de rede fez seus dois primeiros pontos de ataque logo no início da parcial, conseguiu um ace, e o time paulista cresceu junto com ele. Depois de ataque errado de Filipe, o Sesi abriu 17/13 e o técnico Marcelo Mendez pediu tempo para tentar acertar o Cruzeiro. Não conseguiu. Lucão bloqueou Leal, fechou o set em 21/15 para empatar o jogo e ainda provocou o jogador cubano.

Lucão pegou fogo no terceiro set. O central emendou uma sequência de oito saques seguidos, chegou a seis aces na partida, e o Sesi começou a parcial abrindo 11/4. Mesmo com a grande vantagem paulista, o Cruzeiro não se entregou e até diminuiu a distância de oito para três pontos. Mas não foi o suficiente. Sidão aproveitou bola de xeque para chegar ao set point, e, após ataque para fora de Wallace, o Sesi virou o duelo com 21/16. 

Volei - Copa Brasil de Voleibol - Sesi x Cruzeiro - Lucão (Foto: Everton Amaro) 
O meio de rede Lucão se destacou nos saques, 
principalmente no terceiro set (
Foto: Everton Amaro)

Mantendo o ritmo, Sidão começou o quarto set bem no saque, e o Sesi abriu 3/0 após ataque de Lucão. Mas o bom momento parou por aí, e a equipe de São Paulo passou a errar muito, inclusive nos saques, e deu dez pontos de graça para o Cruzeiro. Do outro lado, Wallace, que chegou a chutar uma placa de publicidade após não conseguir salvar uma bola, voltou a crescer no jogo e acertou uma boa sequência de saques que fez os mineiros abrirem 16/10. Os paulistas sequer ameaçaram uma reação e, depois que Sidão errou mais um saque, o Cruzeiro fez 21/15 para levar a partida para o tie-break.

O set de desempate não deixou nada a desejar. Apesar do equilíbrio, o Sesi ficou a maior parte do tempo em vantagem, comandado principalmente por Lucarelli, que bloqueou Wallace duas vezes seguidas para fazer 12/9. O Cruzeiro conseguiu reagir, mas foram os paulistas que tiveram a primeira chance de fechar o jogo. Não aproveitaram, e o momento virou para o outro lado, com o time de Minas Gerais com três chances seguidas de ganhar a partida. 

Por um momento, a impressão era de que o jogo não terminaria. A equipe de São Paulo perdeu outras três oportunidades de encerrar a partida, os mineiros também desperdiçaram a quarta chance e chegaram ao quinto match point depois que Lucão sacou na rede. No lance seguinte, o ataque de Renan parou no bloqueio do cubano Leal, o Cruzeiro fez 23/21 e finalmente um time pôde comemorar, e muito, o título.

Volei - Copa Brasil de Voleibol - Sesi x Cruzeiro - Cruzeiro Campeão (Foto: Ivan Amorin) 
Jogadores do Cruzeiro comemoram muito depois 
de conquistar o título da Copa Brasil 
(Foto: Ivan Amorin)
 
 
FONTE:

Não está fácil para ninguém! Djokovic acorda e precisa tirar neve do carro

Ex-número 1 do mundo brinca com o início do inverno na Sérvia após voltar para casa ao ser eliminado do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada

Por Belgrado, Sérvia

Eliminado nas quartas de final do Aberto da Austrália pelo suíço Stanislas Wawrinka e vendo o espanhol Rafael Nadal disparar no ranking mundial, o sérvio Novak Djokovic não perde o tradicional bom humor. Após encarar temperaturas altas nas quadras australianas, o tenista sérvio voltou para casa e brincou ao se levantar na manhã deste sábado e ver o carro coberto de neve em Belgrado, na Sérvia. 

- Primeira neve para mim este ano :). Amo isso! - escreveu Djokovic em uma rede social.
Vencedor do Aberto da Austrália nos três últimos anos, Djokovic tentava se tornar o segundo tenista na história a vencer o torneio quatro vezes consecutivas. Essa marca permanece apenas com o australiano Roy Emerson, que, além de ter sido campeão em 1961, também triunfou entre 1963 e 1967. Djokovic ainda possui um troféu de 2008, o primeiro dele em Grand Slams.

Novak Djokovic tira neve do carro em Belgrado, na Sérvia (Foto: Reprodução Twitter) 
Novak Djokovic tira neve do carro em 
Belgrado, na Sérvia (Foto: 
Reprodução Twitter)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/01/nao-esta-facil-para-ninguem-djokovic-acorda-e-precisa-tirar-neve-do-carro.html

Sem clima de 'já ganhou', Nadal encara Wawrinka na final na Austrália

Miúra prega respeito para duelo em que pode conquistar 14º Grand Slam e se igualar a Sampras. Futuro nº 1 da Suíça entra confiante para primeira decisão de Grand Slam

Por Melbourne, Austrália

Apesar das diferenças nos números, a final do Aberto da Austrália promete ser o duelo mais equilibrado entre Rafael Nadal e Stanislas Wawrinka. Enquanto o número 1 do mundo busca o segundo título em Melbourne, em cima de um adversário para o qual nunca perdeu no circuito profissional, e ainda tenta se igualar a Pete Sampras em número de Grand Slams conquistados (14), o atual 8º do ranking vem de duas vitórias sobre Novak Djokovic e Tomas Berdych que o levaram à sua primeira final de Grand Slam da carreira. Em um clima de respeito do espanhol e de confiança do suíço, a partida será realizada neste domingo, às 6h30m (horário de Brasília), com transmissão do GloboEsporte.com em Tempo Real.

Têni ATP Finals Nadal e Wawrinka (Foto: Agência AFP) 
Wawrinka ainda não ganhou um set sequer 
contra Nadal no circuito profissional 
(Foto: Agência AFP)

Se o retrospecto nos últimos confrontos for mantido, Nadal, apesar de dar de ombros para as estatísticas, já tem motivos para encarar a decisão em Melbourne com bastante otimismo. 

Campeão do Aberto da Austrália em 2009 sobre Roger Federer, o Miúra já jogou contra Wawrinka 12 vezes como profissional e ganhou todos os confrontos. Mais do que isso, o espanhol não sabe o que é perder um set sequer para o suíço. No ATP Finals, em novembro do ano passado, Wawrinka chegou perto de encerrar o tabu, mas levou a pior em dois tie-breaks. 

- É uma final de Grand Slam, um tipo diferente de partida das outras que joguei contra ele no passado. Ele está jogando melhor do que nunca e se prepara para ganhar de qualquer um hoje em dia. Se eu não jogar o meu melhor tênis, tenho certeza de que ele vencerá três sets contra mim. Não é uma final que penso que vou vencer jogando normalmente. Preciso jogar o meu melhor - garante Nadal, que já não se preocupa mais com a bolha estourada na mão esquerda, como mostrou ao vencer Federer nas semifinais.

Se for campeão, Nadal vai se tornar o homem mais jovem a conquistar 14 Grand Slams, com 27 anos e 237 dias de vida.

nadal-wawrinka-3 (Foto: Infoesporte)


Cerca de dez meses mais velho que o número 1 do mundo, Wawrinka está no céu com a segunda trajetória consecutiva incrível que consegue em Grand Slams. Depois de ser semifinalista do US Open no ano passado, o suíço vai encarar Nadal, na final em Melbourne, no mais alto nível de confiança que já teve. Principalmente depois de assegurar o posto de número 1 da Suíça no ranking da ATP que será divulgado na próxima segunda-feira, ultrapassando o compatriota Roger Federer.

- Estou curtindo tudo o que está acontecendo aqui. Sei que estou jogando meu melhor tênis e se estou na final é porque venci Berdych e Novak também, então tenho nível para estar na decisão. 
Estou me mexendo bem, estou bem agressivo, sacando bem e sempre encontrando uma solução (dentro dos pontos). É daí que estou tirando minha confiança. Estarei bem fisicamente (para a final) porque tenho dois dias de descanso - afirmou Wawrinka, depois da classificação para a final.

Com a derrota nas semifinais em Melbourne para Nadal, Federer deixará de ser o número 1 da Suíça, posto que ocupa desde janeiro de 2001. Por ter repetido a mesma campanha do ano passado em Melbourne, o ex-líder do ranking mundial permanecerá com os 4.355 pontos que tem atualmente, enquanto Wawrinka já terá 4.910 mesmo se for vice-campeão. O título fará com que o atual número 8 do mundo chegue a 5.710 de pontuação, o que irá elevá-lo à terceira colocação do ranking da ATP.

Tênis Austrálian Open Wawrinka (Foto: Getty Images) 
Futuro número 1 da Suíça, Wawrinka vai se 
tornar número 3 do mundo se for campeão 
(Foto: Getty Images)
 
as campanhas de nadal e wawrinka
Rafael Nadal (ESP)
Rafael Nadal 1 x 0 Bernard Tomic (AUS) - desistência
Rafael Nadal 3 x 0 Thanasi Kokkinakis (AUS)
Rafael nadal 3 x 0 Gael Monfils (FRA)
Rafael Nadal 3 x 0 Kei Nishikori (JPN) - oitavas
Rafael Nadal 3 x 1 Grigor Dimitrov (BUL) - quartas
Rafael Nadal 3 x 0 Roger Federer (SUI) - semifinal 


Stanislas Wawrinka (SUI)
Stanislas Wawrinka 1 x 0 Andrey Golubev (CAZ) - desistência
Stanislas Wawrinka 3 x 1 Alejandro Falla (COL)
Stanislas Wawrinka x Vasek Pospisil (CAN) - W.O
Stanislas Wawrinka 3 x 0 Tommy Robredo (ESP) - oitavas
Stanislas Wawrinka 3 x 2 Novak Djokovic (SER) - quartas
Stanislas Wawrinka 3 x 1 Tomas Berdych (CZE) - semifinal



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/01/sem-clima-de-ja-ganhou-nadal-encara-wawrinka-na-final-na-australia.html

Sem dar chance para bela Cibulkova, Na Li conquista o Aberto da Austrália

Em jogo disputado apenas no primeiro set, chinesa de 31 anos conquista o segundo Grand Slam da carreira e vai pular para o terceiro lugar no ranking mundial

Por Melbourne, Australia

  1. 01.

Tenis Australian Open Na Li (Foto: Reutes) 
Na Li comemora a vitória na final do Aberto da 
Austrália (Foto: Reutes)
 
Com uma atuação sólida e belos golpes de esquerda, Na Li finalmente conseguiu conquistar o título do Aberto da Austrália. Após perder duas finais do Grand Slam - em 2011 para a belga Kim Clijsters e no ano passado para a bielorrussa Victoria Azarenka -, a chinesa não se intimidou com a grande sensação da competição, a eslovaca Dominika Cibulkova, de 24 anos e 24ª do ranking mundial, e venceu a final por 2 sets a 0 neste sábado pela manhã, parciais de 7/6 (7/3) e 6/0. Com o resultado, Na Li vai assumir o terceiro lugar no ranking mundial da WTA que será divulgado nesta segunda-feira. Neste ano, ela já havia vencido o torneio de Shenzen, na China, no começo de janeiro.

É o segundo título de Grand Slam da carreira de Na Li, uma das mais simpáticas tenistas do circuito mundial. Em 2011, ela conquistou o Roland Garros. A chinesa, que havia vencido todos os quatro duelos até então contra Cibulkova, comprovou o favoritismo. Foi mais agressiva em quadra. Aplicou 34 winners durante o jogo, contra apenas 11 da adversária. E teve um melhor aproveitamento de primeiro saque, o que fez toda a diferença. Mas a pequenina eslovaca de 1,60m não pode reclamar. Vai deixar a Austrália em 13ª no ranking mundial, ganhando 11 posições. Até então, o seu melhor desempenho em um Grand Slam havia sido chegar às semifinais de Roland Garros, em 2009. 

Aos 31 anos, Na Li também se torna a primeira tenista com mais de 30 anos a vencer o Aberto da Austrália desde Margaret Cour, em 1973. Ela teve um caminho muito tranquilo até o título. Em sua campanha, a chinesa não precisou enfrentar jogadoras do top 15 já que as principais rivais - Serena Williams, Victoria Azarenka, Agnieszka Radwanska e Maria Sharapova - saíram precocemente do torneio. 

- Eu tinha tentado duas vezes e não havia vencido aqui. Por isso estou muito feliz com essa conquista. Não vejo a hora de voltar no ano que vem. Obrigado a todos que me apoiaram - disse Na Li após receber o troféu.
 
Tenis Australian Open Na Li  Trofeu (Foto: AP) 
Na Li ergue o troféu do Aberto da Austrália após 
a vitória sobre a eslovaca Dominika 
Cibulkova (Foto: AP)

01
 
a partida
Dominika Cibulkova começou o jogo com o serviço. E mostrou um pouco do nervosismo de quem disputava a primeira final de Grand Slam. Mais experiente, Na Li soube explorar o momento e atacar a adversária. Principalmente com fortes bolas de esquerda na paralela. Com isso, conseguiu quebrar o saque da eslovaca após uma dupla falta. Logo em seguida, a chinesa confirmou o saque e abriu 2 a 0 no placar. 

A eslovaca parecia ansiosa. E não conseguia fazer Na Li sair do seu jogo sólido de fundo de quadra. A chinesa teve dois break points, mas não aproveitou. O game foi para a igualdade. E Cibulkova conseguiu vencer após dois erros de Na Li. Era só um game, mas parecia que a eslovaca havia tirado um enorme peso das costas. Na comemoração do último ponto, Cibulkova deu um grito, cerrou o punho e vibrou bastante. 

Tenis Australian Open Na Li (Foto: Getty Images) 
Na Li acerta um forte golpe de esquerda na final 
(Foto: Getty Images)
 
Mas Na Li não se intimidou e seguiu fria em quadra. Confirmou até com uma certa facilidade o serviço abrindo 3 a 1 no primeiro set. Apesar disso, Cibulkova começava a jogar mais solta, atacando e arriscando. Parecia mais aquela atleta que surpreendeu a todos durante o Australian Open, onde deixou pelo caminho favoritas como a russa Maria Sharapova (3ª do mundo) nas oitavas de final e a polonesa Agnieszka Radwanska (5ª). E rapidamente sacou para diminuir a desvantagem. 

Com 3 a 2 no placar, Na Li já mostrava sinais de que estava incomodada com o crescimento de Cibulkova em quadra. O saque passou a não entrar mais com facilidade. Jogando com o segundo serviço, a chinesa ficou na defensiva. E soltando o braço, a eslovaca devolveu a quebra e empatou a partida. E, em um piscar de olhos, virou o jogo, em um game muito rápido de serviço, liderando pela primeira vez a partida: 4 a 3. 


O oitavo game parecia decisivo para Na Li no primeiro set. E a chinesa aproveitou o breve intervalo de descanso para recuperar a concentração. A esquerda voltou a funcionar e a castigar Cibulkova. E Na Li conseguiu voltar a vencer um game e deixou a partida empatada: 4 a 4. 
 
Tenis Australian Open Dominika Cibulkova (Foto: EFE) 
Dominika Cibulkova lutou, mas foi superada na 
final (Foto: EFE)
 
Com o saque, Cibulkova precisou jogar muito para confirmar o serviço. O jogo estava em alto nível. Na Li foi pelo mesmo caminho no game seguinte e a partida seguia em igualdade: 5 a 5. A partir daí vieram duas batalhas. A primeira, no saque da eslovaca. Após longas trocas de bola, Na Li conseguiu a quebra e parecia estar com o set na mão. Mas Cibulkova não se abateu, conseguiu salvar um set point no saque da chinesa e devolveu a quebra. E o primeiro set foi para o tie break.
Foi quando Na Li mostrou mais tranquilidade e experiência. O fantasma de Cibulkova era o segundo saque. Das 19 vezes que a eslovaca trabalhou com o segundo serviço no primeiro set, ela ganhou apenas cinco pontos. E ainda cometeu seis duplas faltas. Sacando melhor, a chinesa dominou o tie break. Abriu 2 a 0 e conseguiu logo de cara um mini break. Chegou a 5 a 1. Viu Cibulkova ainda ter um último suspiro ao diminuir para 5 a 3. Mas a número 4 do mundo respirou fundo, forçou o erro da rival e conseguiu fechar o tie break em 7 a 3 e levar o primeiro set após 1h10min de disputa. 

Na Li parece ter sentido um enorme alívio após vencer o tie break e passou a jogar sem medo, arriscando em quase todas as bolas. Do outro lado, o desânimo contagiou Cibulkova. O jogo equilibrado e disputado do primeiro set virou um passeio da chinesa no segundo. Com duas quebras de serviço, Na Li abriu rapidamente 5 a 0 no placar em apenas 21 minutos. Parecia jogar sem adversária. Entregue, a eslovaca ainda tentou vencer um game para evitar o humilhante pneu no segundo set. Mas Na Li queria acabar logo com a partida. E fechou o set em 6 a 0 em apenas 27 minutos e levantou o sonhado título na Austrália. 

- Foram as semanas mais fantásticas da minha vida. Não sei nem o que dizer. Apesar da derrota, acho que vou chorar (de alegria) - disse Cibulkova enquanto as lágrimas caíam de seus olhos. 

Tenis Australian Open Na Li e Dominika Cibulkova Trofeu (Foto: AP) 
Eslovaca Dominika Cibulkova e a chinesa Na Li 
exibem os troféus após a final do 
Australian Open (Foto: AP)

Neste domingo pela manhã, a partir das 6h30, será a vez da final masculina do Aberto da Austrália entre o espanhol Rafael Nadal, número 1 do mundo, e o suíço Stanislas Wawrinka. O GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/01/sem-dar-chance-para-bela-cibulkova-na-li-conquista-o-australian-open.html