domingo, 1 de dezembro de 2013

Insatisfeito, Muricy diz que vai cancelar férias para planejar Tricolor

Técnico critica demora para definir diretrizes da próxima temporada e entende que Rogério Ceni só vai continuar se time for reforçado em 2014

Por Criciúma

O técnico Muricy Ramalho foi incisivo ao criticar a demora no planejamento do São Paulo para a próxima temporada e afirmou que sua própria renovação de contrato depende de como a diretoria vai montar o time para 2014. Após um ano sem grandes vitórias e conquistas, o Tricolor precisa resolver duas questões principais: a permanência de Muricy e a continuidade de Rogério Ceni, que não definiu se vai ou não continuar jogando profissionalmente.

Com dúvidas a serem resolvidas no planejamento, Muricy falou até em cancelar suas férias em dezembro. Após a derrota por 1 a 0 para o Criciúma, neste domingo, no Heriberto Hulse, o técnico avisou que vai adiar a visita que faria a um amigo fora do Brasil.

– Estamos muito atrasados. Se não abrirmos o olho, vamos sofrer de novo. Tomamos uma lição esse ano e temos de aprender, vamos ver o que vai acontecer. Se acharmos que estamos bem, vai ficar difícil. Para disputar título, temos de melhorar muito – disse o técnico.

– Eu já adiei minhas férias, ia para fora do país visitar um grande amigo meu. Mas não tem jeito. Se eu ficar 20 quilômetros longe de São Paulo, não vai dar certo, as coisas não vão andar. Vou ficar em São Paulo e ficar em cima deles (diretoria). Vamos ter muito trabalho – completou.

As cobranças se estenderam à definição da situação de Rogério Ceni. Muricy entende que o goleiro também está aguardando o planejamento da próxima temporada para saber se continua ou não no São Paulo – a montagem de um time forte poderia influenciar a decisão de Ceni.

– Erramos demais esse ano. O que penso é que ele está avaliando se o São Paulo terá um time forte ano que vem. Eu também estou olhando isso com carinho. Ele está avaliando isso para tomar uma decisão, é o que acho. Se querem ter o Rogério, tem de ter um time bom para ele jogar ano que vem – destacou Muricy Ramalho.

Ceni anuncia até o fim desta semana se vai ou não se aposentar do futebol. Em relação a Muricy, a diretoria espera confirmar a renovação de contrato nos próximos dias. O técnico, porém, mantém a cautela. O São Paulo se despede da temporada no próximo domingo, em jogo contra o Coritiba, em Itu.

Muricy Aloísio e Tata em Criciúma (Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net) 
Muricy orienta Aloísio em Criciuma: planejamento 
está atrasado (Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/12/insatisfeito-muricy-diz-que-vai-cancelar-ferias-para-planejar-tricolor.html

Levanta poeira e faz fumaça: torcida ganha vitória e a 'quase' permanência

Com sinalizadores, prática não permitida nos estádios brasileiros, arquibancada dá show e sua contribuição para o triunfo diante do São Paulo, no Heriberto Hülse

Por João Lucas CardosoCriciúma

O torcedor do Criciúma começou a fazer sua parte para apoiar o time diante do São Paulo dois dias antes. Eles esgotaram os ingressos para a partida no Heriberto Hülse ainda na sexta-feira. No dia do jogo a premissa de apoio e gritos foi confirmada, numa festa de gala para a despedida do estádio desta edição do Campeonato Brasileiro. Teve saudação na entrada e comemoração pela vitória que deixa o Carvoeiro muito próximo de seguir na primeira divisão - Serie A como foi e é sua massa.

No clima de decisão, a banda da torcida começou a tocar no pátio do estádio. Meia hora antes da partida começar ela já estava nas dependências do Herierto Hülse para ditar o ritmo dos demais criciumenses ao redor do gramado. Quando o Criciúma entrou em campo, os torcedores fizeram fumaça. Foram acionados extintores de incêndio com pó amarelo. Mas o espetáculo maior ocorreria com um minuto de jogo, na vibração com o gol de Wellington Paulista, em penalidade.
O ritmo caiu um pouco quando o Tigre deixo de atacar, mas o coro foi forte tão logo soou o apito para o intervalo. O estádio cantou 'Vamos ficar, Tigre', mesmo que os resultados de momento não garantissem a permanência na primeira divisão na penúltima rodada.


Torcida Criciúma x São Paulo (Foto: João Lucas Cardoso) 
Torcida do Criciúma faz fumaça após o apito final (Foto: 
João Lucas Cardoso)

Veio o segundo tempo e o sofrimento bateu. O placar não mexeu. Na medida que passava o tempo, os torcedores sentiam-se mais seguros para soltar o voz embargada no peito. Aos 35, o coro estava incontrolável. Só crescia esperando o apito final de Francisco Carlos Nascimento. Quando ele soou, ninguém o escutou. Os tricolores cantavam alto e acenderam sinalizadores. A bonita festa, que pode gerar prejuízo ao Criciúma, uma vez que a prática é proibida em estádios brasileiros (veja no vídeo acima).


Torcida Criciúma x São Paulo (Foto: João Lucas Cardoso) 
Torcida do Criciúma deu show na vitória sobre o São Paulo 
(Foto: João Lucas Cardoso)
 
- A torcida faz a diferença. Eles compar

eceram em todos os jogos do campeonato e nos apoiaram do começo ao fim. Não teve um que este estádio esteve vazio. Nada mais justo o Criciúma ficar na primeira divisão para que eles possam ficar mais felizes - reconheceu o atacante Wellington Paulista.

Diante da felicidade de ver o time vencer 'a final' sobre o São Paulo, o torcedor esqueceu os limites. Também deixou a voz no Heriberto Hülse. Cantou o hino do clube e outra tantas canções. Assim foi até 15 minutos depois do final do triunfo por 1 a 0.

Na despedida do Heriberto Hülse em 2013, belas do Tigre marcam presença

Beleza das torcedoras do Criciúma não poderia faltar na última partida do Carvoeiro do Heriberto Hülse na atual temporada, na vitória sobre o São Paulo, por 1 a 0

Por Criciúma

Belas do Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso) 
Belas do Criciúma deram show no estádio Heriberto 
Hülse (Foto: João Lucas Cardoso)
 
Espremidas na arquibancada,  elas embelezaram a massa amarela, preta e branca no último jogo do Heriberto Hülse no ano. De todas os tamanhos, tipos e belezas, as torcedoras do Criciúma sofreram, vibraram e gritaram na tarde deste domingo, na vitória por 1 a 0 diante do São Paulo. Uma marca do estádio criciumense ao longo do Campeonato Brasileiro.

Belas do Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso)Mulheres compareceram em peso ao jogo diante do São Paulo (Foto: João Lucas Cardoso)
 
Uma entre tantas belas dos 18.539 espectadores no Heriberto Hülse, Maria Cristina Peruchi acredita que a mulher carvoeira não apenas deixa o estádio mais bonito. Para a arquiteta de 31 anos, são tão torcedoras apaixonadas quanto qualquer outro tricolor.

- As mulheres vêm para embelezar o estádio, mas também tem o apoio ao time que a presença feminina proporciona - afirma.

A profusão delas em todos os setores do Heriberto Hülse é um atrativo a mais para torcedores, além do próprio time em campo. Para o tricolor Lucas Matheus Vitto, a arquibancada é reflexo das ruas e avenidas da capital do carvão.


Belas do Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso) 
Criciúma teve presença feminina durante todo o 
Brasileirão (Foto: João Lucas Cardoso)

- Criciúma é uma cidade que só tem mulher bonita. Se tem na cidade, logo vem para o estádio. Venho ao Heriberto Hülse para torcer pelo time,em primeiro lugar. O segundo motivo é para ver as mulheres - afirma o administrador de 18 anos.


Belas do Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso) 
Além das loiras, as morenas também compareceram 
(Foto: João Lucas Cardoso)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2013/12/na-despedida-do-heriberto-hulse-em-2013-belas-do-tigre-marcam-presenca.html

Criciúma bate São Paulo com pênalti polêmico e respira contra a degola

Tigre faz 1 a 0 com gol no primeiro minuto de jogo e se afasta do Z-4. Tricolor lamenta impedimento não marcado em lance de penalidade

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

O Criciúma e os torcedores que lotaram o Heriberto Hulse na tarde deste domingo nada têm a ver com erros de arbitragem. Por isso, a vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, dentro de casa, foi tão comemorada pelos catarinenses. Em mais um passo contra o rebaixamento, o Criciúma ficou em situação mais confortável para a última rodada do Campeonato Brasileiro. Sem pretensões na tabela, o Tricolor lamentou o pênalti marcado no primeiro minuto de jogo.

O lance decisivo do jogo ocorreu antes do primeiro minuto, quando o árbitro Francisco Carlos Nascimento marcou pênalti de Lucas Evangelista em Sueliton. Antes, porém, o lateral do Criciúma estava 1,82m impedido, de acordo com o tira-teima da TV Globo. A assistente Katiúscia Berger Mendonça não marcou a posição irregular.

No fim do jogo, um susto. Um torcedor passou mal nas arquibancadas e teve de ser atendido em campo. Rapidamente, foi levado para a ambulância.

O resultado levou o Criciúma aos 46 pontos, precisando apenas de um empate na última rodada, contra o Botafogo, domingo que vem, no Maracanã, para se livrar do rebaixamento. Sonolento, o Tricolor se manteve com 50 pontos, e encerra sua participação contra o Coritiba, em Itu, no próximo domingo.

Wellington Paulista gol Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado) 
Wellington Paulista comanda festa do Criciúma 
(Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado)
 
Erro abre placar, e Tricolor não reage

A escalação alternativa proposta por Muricy teve seu preço cobrado logo aos 30 segundos de jogo – após um erro grave da arbitragem. Improvisado na lateral esquerda, Lucas Evangelista errou na marcação e não conseguiu perceber Sueliton entrando às suas costas. O lateral do Criciúma, no entanto, estava adiantado quando invadiu a área e sofreu pênalti de Lucas.

O gol de Wellington Paulista antes do primeiro minuto incendiou o já quente Heriberto Hulse, mais uma vez lotado para apoiar o Tigre. A equipe treinada por Argel Fucks teve o que faltou ao Tricolor: objetividade. Comandado por Lins, o ataque catarinense confundiu a defesa são-paulina nos primeiros 20 minutos.

Depois disso, o São Paulo teve maior posse de bola - no fim do primeiro tempo, a vantagem chegou aos 72% contra 28% doTigre. Os passes trocados pelos zagueiros e na linha intermediária, porém, pouco ajudaram. Com Ganso tímido, o trio formado por Osvaldo, Welliton e Luis Fabiano mal apareceu. Os atacantes tiveram de se movimentar mais, e só assim o Tricolor criou algumas chances. Mas nada que assustasse o goleiro Galatto.

Posse não ganha jogo
A diferença de espírito entre Criciúma e São Paulo foi clara no segundo tempo. Os catarinenses se resguardaram na defesa, mas foram incisivos a cada oportunidade de contra-ataque.


Principalmente depois que Lins, com uma torção no joelho esquerdo, foi substituído pelo rápido Fabinho. Pelo lado esquerdo do ataque, ele deu trabalho aos perdidos Douglas e Rodrigo Caio.
O Tricolor, mais uma vez, controlou a posse de bola e a teve por aproximadamente 70% do tempo. Mesmo assim, não houve criação. Quando Ganso saiu para a entrada do volante João Schmidt, nada melhorou. Isolados, Osvaldo, Luis Fabiano e Aloísio (que substituiu Welliton) tocavam, tocavam, e não saíam da marcação dos defensores do Tigre.

A entrada de Ademilson, normalmente titular, também não ajudou. Sem qualquer capacidade de quebrar a marcação do Criciúma, o Tricolor terminou o jogo tocando a bola de um lado para outro. Melhor para o Tigre, que venceu mais uma batalha contra a degola e está a um passo de garantir a permanência na Série A.

 
FONTE:

Reservas da Ponte lamentam falta de ritmo de jogo em derrota para a Lusa

Focada na final da Sul-Americana, Macaca poupa titulares diante da Portuguesa e perde mais uma no Brasileirão. Adrianinho diz que não falta motivação na equipe

Por Campinas, SP

Adrianinho, meia da Ponte Preta (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)Adrianinho elogia vontade dos reservas da Ponte Preta (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)
 
Focada na final da Copa Sul-Americana, a Ponte Preta optou por um time somente com atletas reservas em sua penúltima partida no Brasileirão, já que a equipe teve seu rebaixamento confirmado neste final de semana. Desta forma, a Macaca foi derrotada pela Portuguesa, por 2 a 0, em pleno Moisés Lucarelli, pela 37ª rodada. Titular neste jogo, o atacante Adaílton cita os erros do time como responsáveis pelo revés.

- Não tocamos bem a bola e tomamos gols em nossas falhas. Agora a gente foca na Sul-Americana. Vamos descansar e focar o jogo da final, buscar o gol e sair com a vitória - disse o atacante Adaílton.

Suspenso pela Sul-Americana, Adrianinho esteve em campo e garante que o elenco sentiu a falta de ritmo de jogo. O meia descarta que tenha faltado motivação ao time, que entrou em campo rebaixado após o empate, por 2 a 2, do Fluminense diante do Atlético-MG, no sábado.

- Motivação não falta, pois somos profissionais e apaixonados por jogar futebol. A equipe sentiu a falta de ritmo de jogo de alguns jogadores. Temos sempre que apresentar um bom futebol para honrar camisa. Infelizmente tomamos dois gols e saímos com a derrota. Deu para ver que com time totalmente reserva muitos jogadores têm condição de ficar na equipe e buscar seu espaço - comentou Adrianinho.


Os reservas da Ponte irão ter nova oportunidade na próxima semana, quando a Macaca se despede do Brasileirão. O técnico Jorginho confirmou que esses atletas, junto com jogadores da base, serão relacionados para o confronto do dia 8, em Caxias do Sul.

- Eu estreei com 17 anos, mesma idade do Ratão. Precisamos disso, pois o futuro está na base. Precisamos de um bom planejamento e dar atenção para a base. A gente tinha muitos garotos no banco. Queria colocar todos eles em campo, mas infelizmente não deu. Vou precisar deles contra o Inter, pois vamos assim também, com atletas dos juniores no banco. Eles entraram com vontade e responsabilidade - disse o treinador.


Souza Portuguesa x Ponte Preta (Foto: Rodrigo Villalba / Ag. Estado) 
Reservas da Ponte Preta foram derrotados pela Portuguesa, 
por 2 a 0, em Campinas (Foto: Rodrigo Villalba / Ag. Estado)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/ponte-preta/noticia/2013/12/reservas-da-ponte-lamentam-falta-de-ritmo-de-jogo-em-derrota-para-lusa.html

Após vitória sobre Ponte, Lusa celebra chance quase nula de rebaixamento

Lauro e Luis Ricardo vibram com o triunfo que deixou o time a um empate de ficar na Série A. Caso perca para o Grêmio, só uma combinação improvável rebaixa a equipe

Por Campinas

Após a vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta, neste domingo, em Campinas (veja o vídeo com os melhores momentos), os jogadores da Portuguesa vibraram muito com a agora quase nula chance de o time ser rebaixado. Só uma combinação improvável de resultados vai fazer a Lusa cair para a Série B. 
 
Na 13ª colocação, com 47 pontos, o time está três à frente do Vasco, o 17º e equipe mais perto de deixar o Z-4. Um empate contra o Grêmio, na última rodada do Brasileirão, no próximo domingo, no Canindé, garante o time na elite. Caso perca dos gaúchos, a Portuguesa vai ter de torcer contra tropeços do Vasco, Coritiba, Criciúma e Internacional.  Para se ter uma ideia, os cariocas precisariam tirar uma desvantagem de 11 gols de saldo em relação ao time lusitano.
 
– Conseguimos o nosso objetivo. Depois de um ano difícil, nós conseguimos nos livrar do rebaixamento. Devemos dar mérito para o coronel Pimenta e para o Guto Ferreira, que foram os nossos técnicos no campeonato. Queremos ter um 2014 bem melhor do que esse ano – afirmou o goleiro Lauro, deixando claro que não acredita nas remotas chances de a Lusa cair.
Em sua penúltima partida com a camisa da Lusa, o lateral-direito Luis Ricardo, já acertado com o São Paulo para 2014, também já deu como certa a permanência da Portuguesa na elite do futebol brasileiro.

– Nós temos cumprido o objetivo que nos propormos a fazer. Nós sabemos como é difícil ganhar da Ponte em Campinas, mesmo com time misto, e ganhamos. Assim, nós conseguimos o nosso objetivo de ficar na Série A – afirmou o ala.

Contra o Grêmio, o único desfalque certo da Portuguesa vai ser o volante Bruno Henrique, que recebeu o terceiro cartão amarelo e vai cumprir suspensão na 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/portuguesa/noticia/2013/12/apos-vitoria-sobre-ponte-lusa-celebra-chance-quase-nula-de-rebaixamento.html

Clubes cogitam escapar da degola no tapetão, mas CBF descarta medida

Coxa, Flu e Vasco podem buscar retirar pontos de rivais na briga contra o rebaixamento, mas diretor de competições afirma que não há fundamento na tentativa

Por Rio de Janeiro

Leandro Damião jogo Internacional e Coritiba (Foto: Jeferson Guareze / Futura Press)O Coxa, ao empatar com o Inter, continuou no Z-4 do Brasileiro (Foto: Jeferson Guareze / 
Futura Press)
 
A interpretação de um artigo do regulamento específico do Campeonato Brasileiro de 2013 faz com que Coritiba, Fluminense e Vasco, ameaçados pelo rebaixamento, vislumbrem a possibilidade de tirar pontos de concorrentes diretos no tapetão ou até na Justiça. O objetivo seria fazer com que Criciúma, Ponte Preta e Portuguesa percam pontos na classificação por causa do número de atletas transferidos de outros clubes, tema regulado pelo artigo nono do documento. Isso está em estudo pelas diretorias. O diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio, afirma, no entanto, que não há fundamento nas alegações.

O regulamento diz, em parágrafo único nesse artigo, que cada clube somente poderá receber cinco atletas de outras equipes da Série A, o que não teria sido respeitado por Criciúma, Portuguesa e Ponte Preta. No entanto, Elísio explicou que o texto se refere especificamente ao artigo nono e que essa limitação só existe para jogadores que já disputaram partidas do Brasileiro e não alcançaram o número que impede transferências (sete).


Diz o artigo nono: “Um atleta poderá ser transferido de um clube para outro durante o Campeonato Brasileiro da Série A, desde que tenha atuado em um número máximo de seis partidas pelo clube de origem, sendo permitido que cada atleta mude de clube apenas uma vez. Parágrafo único - Cada clube poderá receber até cinco atletas transferidos de outros clubes do Campeonato da Série A; de um mesmo clube da Série A, somente poderá receber até três atletas”.

Este é o artigo que vem sendo estudado: 'Cada clube poderá receber até cinco atletas transferidos de outros clubes do Campeonato da Série A; de um mesmo clube da Série A, somente poderá receber até três atletas'

O diretor de competições da CBF explicou:

- Vai no regulamento, que é muito claro. Não há nenhum problema com os jogadores da Portuguesa, da Ponte Preta e do Criciúma. Há um limite, mas veja o regulamento. Há um limite para jogadores da mesma competição, se os jogadores não atuaram na competição (o Brasileiro da Série A de 2013), não há motivo para se aplicar isso. Se eles vieram de outras equipes, mas não atuaram no Brasileiro... Essa regra é para quem atuou e não chegou ao limite das seis partidas - esclareceu.

O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, confirmou que os clubes estão avaliando possíveis problemas com Portuguesa, Criciúma e Ponte Preta. Segundo ele, a intenção é informar a CBF ainda nesta semana e que os departamentos jurídicos dos clubes interessados estão negociando.

- Esse é um assunto que foi tratado. O Coritiba vai apenas noticiar a CBF, e eles é que vão averiguar e tomar medidas possíveis nos casos. A respeito disso, quem está conversando são os jurídicos dos clubes e não os presidentes. Nós (presidentes) ainda vamos sentar e conversar para ver se o que será feito.

Posteriormente, o presidente do Coritiba acrescentou que só resta dúvida em relação aos jogadores da Portuguesa:

- A única dúvida que temos é em relação à Portuguesa. E é essa dúvida que está sendo analisada. Os demais times estão todos regulares. Se nosso departamento jurídico constatar alguma irregularidade, vamos comunicar a CBF. Não vamos para o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), não. Se então houver um parecer da CBF (favorável à Portuguesa). O assunto morre. Nós não vamos entrar contra a Portuguesa. Houve um equívoco, o Coritiba defende que tudo seja definido no campo, não no tapetão.

A assessoria da Ponte Preta afirmou que a equipe está segura. Pela Portuguesa, o advogado Valdir Rocha da Silva assegurou que o time não corre risco:


Esse é um assunto que foi tratado. O Coritiba vai apenas noticiar a CBF, e eles é que vão averiguar e tomar medidas possíveis nos casos 
Vilson Ribeiro de Andradem, presidente do Coritiba

- Após a pesquisa com nosso departamento de futebol, verificamos que não existem cinco atletas vindos de outros clubes da Série A. A Portuguesa, graças a Deus, não corre riscos. Vamos nos defender com certeza de vitória se entrarem na Justiça.

O diretor executivo de futebol do Criciúma, Cícero Souza, disse também que não há risco para o clube catarinense:


- Uma ação deste tipo nos surpreenderia. Mas conversei com departamento jurídico do clube e não tem risco algum. Estamos bem seguros quanto esta situação. 

O Criciúma contabiliza cinco transferências da Série A: atacante Cassiano (Inter), lateral Tony (Grêmio), meia Morais (Atlético-MG), atacante Wellington Paulista (Cruzeiro) e o volante Serginho (Atlético-MG). Há outros atletas emprestados de clubes da Série A, mas inscritos no Criciúma até o final de março, para o campeonato estadual.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/11/clubes-tentam-escapar-da-degola-no-tapetao-mas-cbf-descarta-medida.html

Lusa aproveita cabeça da Ponte em final, vence e espanta rebaixamento

Com um gol em cada tempo, Portuguesa vence pela primeira vez no Moisés Lucarelli em jogos do Brasileiro. Macaca, agora, só pensa na Sul-Americana

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

A Ponte Preta entrou em campo rebaixada. Entrou, também, focada na decisão da Sul-Americana. Não à toa, pôs somente reservas em campo. Ninguém tem nada com isso. Muito menos a Portuguesa, que foi a Campinas para se livrar definitivamente do perigo do rebaixamento e, ao final de cansativos 90 minutos, conseguiu. Com gols de Henrique, em falha de marcação da zaga adversária, e Wanderson, após bela troca de passes do ataque, a Lusa fez 2 a 0 na Macaca em um vazio Moisés Lucarelli e garantiu permanência na elite do Campeonato Brasileiro pelo terceiro ano seguido (só um desastre faz a Rubor-Verde cair). Ao time da casa, resta contar os dias para quarta-feira, quando começa a disputa por um título internacional.

A vitória fora de casa neste domingo - a segunda nos últimos três jogos do Brasileirão - faz a Portuguesa alcançar 47 pontos e ultrapassar o Internacional. Agora na 13ª posição, a Lusa praticamente só cumpre tabela na última rodada, domingo que vem, contra o Grêmio, no Canindé. A única chance de queda é se Inter, Criciúma, Coritiba e Vasco vencerem na última rodada (os cariocas ainda precisam descontar a diferença de 11 gols de saldo).

Libertadores que também passa pela cabeça da Ponte. Vice-lanterna no Brasileiro, com apenas 36 pontos, a Ponte se despede do Brasileirão no próximo fim de semana, contra o Inter, no Centenário, em Caxias do Sul. O foco, porém, é além da última rodada: nas duas próximas quartas, a Macaca enfrenta o Lanús e disputa o título da Sul-Americana, que pode até interferir na classificação do Nacional. Afinal, Ponte campeã significa a diminuição de G-4 para G-3 - coisa que Goiás, Botafogo e Vitória não gostariam...

Souza Portuguesa x Ponte Preta (Foto: Rodrigo Villalba / Ag. Estado) 
Souza vence disputa com Régis na lateral: meia ajuda 
Lusa a vencer (Foto: Rodrigo Villalba / Ag. Estado)
 
Interesse da Lusa faz a diferença
A bola nem tinha rolado para Ponte Preta e Portuguesa e a importância da partida já havia diminuído pela metade. O rebaixamento da Macaca, graças ao empate entre Fluminense e Atlético-MG, fez com que o time da casa desse ainda menos atenção ao duelo deste domingo. Jorginho mandou um time cheio de jogadores que tiveram poucas oportunidades sob seu comando (Daniel, Betão, Raphael Silva e Ferrugem, por exemplo). Melhor para a Portuguesa.

Ainda precisando de pontos para se livrar da queda, a Lusa foi para cima desde o início. Teve a chance de marcar com o artilheiro Gilberto, que parou na dividida com Daniel, mas só abriu caminho para a vitória minutos depois, com o atacante menos badalado. Henrique aproveitou escanteio cobrado por Souza e, sem marcação, só testou para a rede.

Um time já rebaixado sofre um gol em casa e se aproxima de mais uma derrota. Motivo para críticas? Não no Moisés Lucarelli. Se o time - mesmo os reservas que foram a campo - estavam com a cabeça no Lanús, a torcida mais ainda espera pela partida de quarta. Prova de que o jogo deste domingo no Majestoso foi, para o lado alvinegro do confronto, apenas mais um compromisso.

Sem nada a ver com o desinteresse, a Portuguesa seguiu o plano de deixar Campinas livre de vez do fantasma da Série B. Luis Ricardo acertou a trave na última chance de perigo do primeiro tempo e mostrou que a Lusa, mesmo longe do Canindé, sentia-se em casa no Moisés Lucarelli.

Aposta de Guto garante a vitória
O amplo domínio não satisfez Guto Ferreira, que preferiu trocar a criatividade de Souza por um posicionamento mais seguro com Wanderson. O meio-campista mostrou a que veio na primeira bola que pegou, ao forçar Daniel a grande defesa - minutos depois, livre, ele ainda desperdiçou outro chute quase que na pequena área. O jogador ainda decidiria a partida na metade do segundo tempo.

A troca de Guto Ferreira fez a Ponte se soltar aos poucos, especialmente em jogadas pelo lado direito. A cabeça, porém, não ajudou. Jorginho tentou modificar algumas peças, mas Rafael Ratão, Luizinho e Ferron não alteraram suficientemente a atuação da Macaca.

A Portuguesa aproveitou os erros pontepretanos para garantir a vitória com uma rápida troca de passes. Henrique recebeu dentro da área e rolou para Wanderson, que tocou para o gol vazio e confirmou a expectativa de Guto Ferreira. A jogada garantiu números finais ao jogo, satisfez a Lusa e impediu qualquer tentativa de reação da Ponte.

 
FONTE:

Esperança baiana: Vitória despacha o Fla no Barradão e sonha com G-4

Triunfo por 4 a 2 mantém Leão vivo até a última rodada. Dinei, duas vezes, Marquinhos e Maxi marcam os gols. Wallace e Hernane descontam

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

Carnaval e esperança rubro-negra em Salvador. No último jogo no Barradão na temporada, o Vitória despachou o Flamengo e segue vivo na luta por uma vaga na Libertadores do ano que vem. Com o torcedor em polvorosa durante os 90 minutos, os baianos pressionaram, perderam pênalti, sofreram o empate em duas oportunidades, mas fizeram a obrigação e venceram por 4 a 2, em duelo válido pela 37ª rodada do Brasileirão. Dinei, duas vezes, Maxi Biancucchi e Marquinhos marcaram os gols do time da casa, enquanto Wallace, que terminou expulso, e Hernane descontaram para os cariocas.

O resultado deixa o Vitória com 58 pontos, na sexta colocação. O Goiás, que abre o G-4, tem 59, mas encara o Grêmio ainda neste domingo. Para se classificar para competição continental, é preciso vencer o Atlético-MG, na última rodada, em Belo Horizonte, e torcer por uma combinação de resultados. Já o Flamengo, que já está na Libertadores por ter sido campeão da Copa do Brasil, é o 11º, com 48 pontos, e se despede de 2013 diante do Cruzeiro no Maracanã.

Dinei gol vitória x Flamengo (Foto: Romildo de Jesus / Futura Press) 
Dinei comemora o primeiro de seus dois gols neste domingo 
 (Foto: Romildo de Jesus / Futura Press)
 
Pênalti perdido, pressão e gols
Casa cheia, clima de decisão e um adversário com time misto e praticamente de férias. O cenário parecia ideal para o Vitória, mas era justamente por não ter com o que se preocupar no Brasileirão que o Flamengo jogava tranquilo e dificultava as ações dos baianos. Bem postado, o time carioca apostava nos contra-ataques e incomodava nos espaços deixados por um adversário com a obrigação de vencer para seguir com chances de entrar no G-4.

Exatamente por essa obrigação, o Vitória se mandava para o ataque e tentava fazer uma blitz na intermediária ofensiva. A estratégia por pouco não deu resultado já aos 10 minutos, quando Dinei recebeu na área e foi derrubado por Paulo Victor. Pênalti, que o próprio atacante cobrou e parou em grande defesa do goleiro do Flamengo, no canto esquerdo. A frustração esfriou o jogo, e os baianos se desorganizaram. Afobado, o Leão até se mandava para cima, mas pouco incomodava. Os lances de perigo ficaram praticamente restritos as ações de Marquinhos.

Com um chutaço, o meia, que já defendeu o Flamengo, acertou o travessão e reacendeu o Vitória. Também de longa distância, Luiz Antonio deu o troco para os cariocas. Incansável, Marquinhos corria de um lado para o outro e não se privava de arriscar finalizações de longa distância. Foi dentro da área, porém, que ele fez a diferença. Aos 43, recebeu em velocidade na área, cruzou de canhota e encontrou Dinei no segundo pau: 1 a 0.

O alívio baiano, por sua vez, não durou muito. Sem se desesperar, o Flamengo se mandou para o ataque e logo empatou. João Paulo fez boa jogada pela esquerda, cruzou para Hernane. O Brocador não alcançou a bola, que saiu para escanteio. Na cobrança, Wallace ficou com sobra de bate e rebate e escorou para o fundo do gol. Revelado pelo Vitória, o zagueiro comemorou com raiva no Barradão. Foi o ato final do primeiro tempo.

Maxi, Dinei e Marquinhos mantêm vivo o sonho do G-4


Dinei e Wallace Vitória x Flamengo (Foto: Romildo de Jesus / Agência Estado) 
Wallace marcou um gol contra o ex-time, mas foi
expulso (Foto: Romildo de Jesus / Agência Estado)
 
Na volta do intervalo, o Vitória não quis saber de dar brecha para o nervosismo e partiu para cima disposto a matar o jogo. Deu certo. Logo aos dois minutos, o ex-flamenguista Maxi Biancucchi aproveitou cruzamento de Ayrton e emendou lindo chute de primeira no ângulo de Paulo Victor. Golaço! Festa em Salvador. Mesmo em vantagem, o Leão seguiu no ataque, e Marquinhos carimbou pela segunda vez o travessão de Paulo Victor em bomba da entrada da área. O jogo parecia dominado, mas uma dupla de baianos do Flamengo não pensava assim.

Aos 14, Nixon, que nasceu em Juazeiro, fez grande jogada pela direita e cruzou na medida para Hernane, de Bom Jesus da Lapa, escorar de primeira: 2 a 2 no placar. Foi o 35º gol do Brocador no ano, artilheiro do Brasil, deixando Magno Alves e Bruno Rangel, que não jogam mais na temporada, para trás. Mas a alegria carioca não durou muito. Já na saída de bola, o Vitória se mandou para frente e voltou a ficar em vantagem no placar. Pela esquerda, Juan, outro jogador do Vitória que passou pelo Flamengo, deixou Digão para trás e cruzou no segundo pau. Dinei aproveitou cochilo de Samir e se jogou na bola para desviar, tirando de Paulo Victor.

Sem fazer muita força, o Flamengo tentou novamente a igualdade, mas os baianos controlavam bem a partida e tinham as melhores oportunidades. Em duelo particular com Paulo Victor, Marquinhos parou no goleiro em cabeçada na pequena área, mas, enfim, deixou seu gol, aos 35, para decretar o triunfo. Em bonita jogada, o meia tocou para Dinei, que fez o pivô e devolveu para conclusão de primeira: 4 a 2. Wallace ainda foi expulso pouco antes do apito final. O Leão segue vivo na luta pela Libertadores, e o Fla, já classificado por ser campeão da Copa do Brasil, conta as horas para curtir as férias.

 
FONTE:

Adilson critica atuação e se agarra na chance de fugir: 'Precisamos acreditar'

Técnico ressalta que time esteve nervoso em campo, mas fez sua parte. Agora, depende da vitória sobre o Atlético-PR e de um resultado a seu favor no domingo

Por Rio de Janeiro

O técnico Adilson Batista reforçou seu discurso otimista após a penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo com a rodada desfavorável ao Vasco, a vitória deu a chance de escapar no jogo contra o Atlético-PR com uma vitória e um resultado a seu favor entre as partidas dos rivais. Segundo o comandante, o elenco precisa se agarrar à esperança e não perder o foco.

- Ainda estamos vivos. Precisamos acreditar, vamos trabalhar para fazer um grande jogo contra o Atlético-PR. Eles estão jogando nesse momento, muita coisa pode acontecer. A expectativa e a intenção são somente vencer o jogo, é o que nos resta. Dependemos de dois jogos, temos que ter atenção também nisso.

- O jogo foi dispersivo, sonolento, moroso, faltou um pouco de velocidade, entrega que tivemos contra o Cruzeiro. Tivemos mais oportunidades. O Náutico teve contra-ataque, foi tenso nervoso até em função da expectativa criada. Alertamos para que a equipe tivesse controle, não fizemos um grande jogo, mas hoje era importante vencer e fizemos o resultado. Infelizmente dentro da rodada não foi importante para nós. Temos mais uma semana de vida para, na ultima rodada, tentar sair - avaliou Adilson.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/12/adilson-critica-atuacao-e-se-agarra-na-chance-de-fugir-precisamos-acreditar.html
 

Drama continua: Vasco bate Náutico por 2 a 0, mas permanece no Z-4

Time, que enfrentará Atlético-PR na última rodada, em Joinville, está em 17º lugar e não depende só dele para não ser rebaixado para a Série B

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

O Maracanã estava cheio. Com 55.914 torcedores, público pagante de 48.077, renda de R$ 1.174.540,00, a torcida do Vasco compareceu para apoiar o time, que nem precisou de uma grande exibição para sair de campo com a vitória por 2 a 0 sobre o lanterna Náutico, neste domingo. Mas o drama continua. Os três pontos conquistados com o gol de Edmílson, logo no começo do jogo, e de Bernardo, no fim, não bastaram para livrar o time do Z-4.  Com 44 pontos, em 17º lugar, o time, que jogará a última partida contra o Atlético-PR, na Arena Joinville, não depende só dele para se manter na Série A.

Parecia que seria uma vitória tranquila, mas o Vasco acabou levando susto no fim do lanterna do Brasileirão até sair o gol de Bernardo em jogada individual, aos 41 minutos. A vibração foi intensa, mas a preocupação dos cruz-maltinos continua quanto à partida do próximo domingo, na Arena Joinville - o Furacão não poderá jogar na Vila Capanema, em Curitiba. Perdeu o mando de campo por causa de briga de sua torcida durante o Atletiba, em 6 de outubro, pela 26ª rodada do Brasileirão.

A rodada não foi nada boa para o Vasco. Coritiba, Criciúma e Bahia, outros que brigam contra o rebaixamento, venceram seus jogos contra Botafogo, São Paulo e Cruzeiro, respectivamente, aumentando a pressão em São Januário. Numa combinação otimista, é até possível o time escapar de um rebaixamento com um empate, contanto que o Fluminense não vença o Bahia em Salvador e o Coritiba perca por três gols de diferença para o São Paulo. Vasco e Coxa terminariam com mesmo número de pontos, vitórias e saldo de gols, mas os cruz-maltinos venceriam no critério de desempate por gols marcados. Mas seria de bom tom o Vasco vencer fora de casa. Com 47 pontos ganhos, bastaria torcer por empate do Coritiba com o São Paulo no Morumbi ou derrota do Criciúma para o Botafogo, no Rio.

O Náutico, já rebaixado, se mantém na tabela com 17 pontos e terminou mal uma semana bastante turbulenta. Sob a liderança do capitão Martinez, os jogadores concederam entrevista coletiva na última quinta-feira em que ameaçaram fazer greve e não entrar em campo devido aos salários atrasados e péssimas condições de trabalho. A situação foi contornada depois da participação de representantes do Bom Senso FC no caso. O grupo ameaçou paralisar o Brasileirão com greve geral, mas não foi necessário - os atletas do Timbu aceitaram o novo prazo do Timbu para regularização da situação financeira.

Antes da partida, os jogadores das duas equipes seguiram na manifestação do Bom Senso F.C. Ficaram sentados por um minuto ao redor do círculo do gramado antes da saida e, depois, mais 30 segundos tocando a bola após o minuto de silêncio em homenagem a Nilton Santos, bicampeão mundial pela seleção brasileira e um dos maiores ídolos da história do Botafogo, falecido na última quarta-feira.

Gol no começo
Com seu terceiro unforme - camisa creme, short e meiões pretos -, o Vasco começou seguindo a velha cartilha dos times que só podem pensar em vencer: atacar de cara, abrir logo o placar, ganhar tranquilidade. E demorou apenas quatro minutos e 50 segundos para atingir o objetivo. O gol surgiu de um canhão de Yotún de fora da área. Ricardo Berna até tocou na bola, que carimbou a trave e sobrou limpa para Edmílson apenas escorar para as redes.

Era para tudo ficar mais fácil. Os laterais subiam. A torcida esperava goleada já na primeira etapa. Mas Fágner e Yotún pouco iam à linha de fundo. Marlone se esforçava, mas não deixava o ataque na cara do gol. Thales abria pela direita, Edmílson ficava mais pelo meio. Mas jogada boa, jogada perigosa novamente só no centro de Yotún para Cris, de cabeça, obrigar Ricardo Berna a tocar para escanteio. Para piorar, o Timbu apertou a marcação. E Maikon Leite começou a aprontar. Aos 30, em contra-ataque rápido, cortou Luan mas mandou para fora a chance do empate. Um alívio para os cruz-maltinos. Pouco depois, se enfiou entre a zaga, mas aí Luan, ligado, evitou o pior. Mas o Vasco precisava fazer mais no segundo tempo.

Gol de Bernardo
No intervalo. Adílson Batista trocou Thales por Robinho, que caiu pela esquerda. Marlone apareceu mais. Yotún assustou novamente Ricardo Berna, em falta bem cobrada pelo lado direito. Depois, Robinho fez boa jogada e cruzou, mas Edmílson não conseguiu alcançar.

A torcida já tinha pedido Bernardo, e acabou atendida pelo técnico Adílson Batista. O time mostrou pouca melhora. E pior: o Náutico chegou a ensaiar um susto no fim. Os cruz-malti nos olhavam para o relógio e, tensos, acompanhavam o resultado das outras partidas. Aos 41 minutos, Bernardo, em jogada individual, ampliou para 2 a 0 e comandou uma festa no Maracanã. Ao menos os três pontos estavam garantidos. O jeito era torcer por um empate do Botafogo com o Coritiba, no fim - a partida terminou depois. Mas o Coxa segurou a vitória. O jeito é, no próximo domingo, sair de Joinville com a vitória e torcer por uma boa combinação para escapar do pior.
 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/01-12-2013/vasco-nautico.html

Oscar sai com dores em dia de virada do Chelsea diante do Southampton

Equipe de Mourinho não deixa o Arsenal abrir vantagem na ponta com a vitória por 3
a 1 no Stamford Bridge. Brasileiro sente o tornozelo e deixa o campo na etapa inicial

Por Londres

O Chelsea usou e abusou das bolas aéreas para superar a forte defesa do  Southampton e levar a melhor na partida válida pela 13ª rodada do Campeonato Inglês, neste domingo, no Stamford Bridge. Com gols de Demba Ba e dos zagueiros Cahill e Terry (que completou 400 jogos na Premier League), o time de José Mourinho venceu de virada por 3 a 1 e não deixou o Arsenal escapar na liderança. O ponto negativo na vitória dos Blues foi a saída de Oscar ainda na primeira etapa, após o brasileiro sentir dores no tornozelo. 

Terry comemora, Chelsea x Southampton (Foto: Getty Images) 
Terry vira para o Chelsea no jogo em que completou 400 
jogos na Premier League (Foto: Getty Images)

Com o triunfo, o time londrino, vice-líder, chegou aos 27 pontos (o Arsenal tem 31) e abriu distância na frente do segundo pelotão da Premier League. Já os visitantes, que tinham a melhor defesa do campeonato até o início da rodada, pararam nos 22 e caíram para a sétima colocação.

Na próxima rodada, no meio de semana, o Chelsea visita o penúltimo Sunderland, enquanto o Southampton recebe o Aston Villa.

Sem David Luiz, lesionado (Eto'o foi outro jogador vetado que ficou no departamento médico), José Mourinho mandou a campo uma equipe com outro brasileiro além de Oscar: Ramires, dono de uma bela assistência para o gol de Demba Ba. Já Willian ficou como opção no banco de reservas.

Visitantes saem na frente com gol relâmpago
Mal as duas equipes entraram em campo, e o Southampton já estava em vantagem após 13 segundos com a bola rolando no Stamford Bridge. Em bola mal recuada de Essien, Jay Rodríguez recebeu com bastante liberdade na área para abrir o marcador em Londres.

O Chelsea, apesar de não ser brilhante, melhorou com o passar do tempo e teve, ao menos, três boas chances para empatar até o intervalo: em duas boas finalizações de Oscar e em outra cabeçada muito perigosa de Torres. Pouco antes da saída para o intervalo, o camisa 11, um dos destaques na equipe londrina até então, deixou o campo para dar lugar a Lampard, após sentir o tornozelo.

Oscar machucado, Chelsea x Southampton (Foto: Getty Images) 
Oscar deixa o jogo na primeira etapa após sentir 
lesão no tornozelo (Foto: Getty Images)

A virada vem pelo alto
Com Demba Ba na vaga de Essien, o Chelsea voltou bem mais ofensivo e não tardou muito a virar a partida. Em 16 minutos, marcou duas  vezes com gols da sua dupla de zaga - ambos de cabeça. Primeiro, Cahill aproveitou o rebote para, livre na área, deixar tudo igual em Londres. Pouco depois, Terry finalizou após cruzamento de Mata para deixar sua equipe em vantagem.

O domínio do Chelsea continuou nos minutos restantes. Com maior posse de bola, o time de José Mourinho encurralavam os adversários no campo de defesa e abusava das bolas aéreas.  Pouco antes do apito final, Ramires ainda fez boa jogada pela ponta esquerda e levantou na área para Demba Ba empurrar para o fundo do gol, decretando a vitória da equipe de José Mourinho.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2013/12/oscar-sai-lesionado-em-dia-de-virada-do-chelsea-diante-do-southampton.html

Com belo gol de Kaká e reclamação de racismo, Milan vence o Catania

Brasileiro chega ao seu gol de número 99 com a camisa do clube, e Balotelli reclama de racismo e ameaça deixar a partida, após discussão com o zagueiro Spolli

Por Catania, Itália

Em um jogo marcado por uma suposta ofensa racista contra o atacante Balotelli, que chegou a ameaçar deixar o campo no segundo tempo, o Milan venceu de virada o Catania por 3 a 1, na manhã deste sábado, no estádio Angelo Massimino, e, depois de cinco rodadas, voltou a ganhar no Campeonato Italiano. Com uma boa atuação, Kaká fez o último e ficou a apenas um de alcançar a marca expressiva de 100 gols pelo clube. Na temporada, o brasileiro marcou quatro vezes e deu duas assistências, em 11 confrontos.

Outro fator que chamou atenção na partida foi a presença do diretor Adriano Galliani, que havia pedido demissão do Milan na semana passada. Após uma reunião com  presidente do clube, Silvio Berlusconi, o CEO resolveu permanecer no comando dos rossoneri. 

Na próxima rodada, o Milan, que chegou aos 17 pontos, visitará o Livorno, no Armando Picchi. Com apenas nove, o Catania pegará o Sampdoria, no Luigi Ferraris.

Kaka comemora, Catania x Milan (Foto: AP) 
Kaká comemora se gol de número 99 com a camisa do 
MIlan na partida contra o Catania (Foto: AP)

Como era esperado, o Milan começou melhor e dominou as iniciativas. Com uma boa movimentação de Kaká no meio, o time chegava com muita intensidade, mas não conseguia assustar o goleiro Mariano Andujar e acabou sendo penalizado. No primeiro ataque do Catania, Castro aproveitou uma bobeada da zaga e, aos 12 minutos, abriu o placar. O atacante bateu cruzado, o goleiro brasileiro Gabriel tentou defender, mas a bola entrou.

Nicolas Spolli e Mario Balotelli, Catania x Milan (Foto: Getty Images)Nicolas Spolli e Mario Balotelli em discussão no jogo entre Catania e Milan (Foto: Getty Images)
 
Depois do lance, o Catania até que apresentou uma melhora e saiu mais ao ataque, principalmente usando a velocidade de López e Castro. Já o Milan seguiu apostando nas jogadas de Kaká. Acabou dando certo. Aos 22, o brasileiro avançou pelo meio e tocou no fundo para Emanuelson. O lateral cruzou nos pés de Montolivo, que bateu de primeira e fez um belo gol.
Balotelli reclama de racismo

O segundo tempo foi bastante movimentado e polêmico. Aos 18 minutos, Balotelli, que acabou sendo o personagem da partida, aproveitou uma cobrança de falta e com muita categoria virou o placar para o Milan. Após o lance, Panagiotis fez falta dura no atacante e foi expulso.

Aos 30, a grande confusão. Balotelli e o zagueiro, do Catania, Spolli começaram uma discussão, e o atacante reclamou bastante que teria sofrido racismo. Balotelli chegou a ameaçar deixar o campo de jogo, mas logo foi contido pelos jogadores do Milan, principalmente Kaká.

Quando a bola voltou a rolar, o Milan definiu o jogo. Kaká recebeu no bico da grande área, invadiu e bateu por cima do goleiro para fazer seu gol de número 99 com a camisa do clube e concretizar os três pontos. Após o apito final, houve um princípio de confusão entre os jogadores, mas logo os ânimos foram acalmados.

Antonio Pulvirenti e Adriano Galliani, Catania x Milan (Foto: Getty Images) 
Antonio Pulvirenti, presidente do Catania, e Adriano 
Galliani, dirigente do Milan (Foto: Getty Images)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-italiano/noticia/2013/12/com-belo-gol-de-kaka-e-reclamacao-de-racismo-milan-vence-o-catania.html

Top 5: Fernando Alonso elege os seus circuitos favoritos na Fórmula 1

Dentre as preferidas do bicampeão mundial estão a travada pista montada nas ruas de Mônaco e o veloz e desafiador circuito de Spa-Francorchamps. Confira a lista

Por São Paulo

Fernando Alonso, de 32 anos, é um dos pilotos mais experientes do grid da Fórmula 1. Bicampeão mundial, o espanhol venceu 32 corridas, anotou 22 poles e subiu ao pódio 95 vezes. Ao longo de 12 temporadas, já teve a oportunidade de guiar em 27 diferentes circuitos. E em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o piloto da Ferrari apontou quais são as suas cinco pistas preferidas. Dentre os escolhidos, traçados bem distintos, desde o charmoso, mas travado circuito de Mônaco, até o desafiador Spa-Francorchamps.

01
sepang
Fernando Alonso, Ferrari, GP da Malásia (Foto: Getty Images) 
Fernando Alonso vence o GP da Malásia de 2012 com a
 Ferrari (Foto: Getty Images)
 
Sepang tem valor sentimental para Alonso. Foi lá que o espanhol fez sua primeira pole e subiu pela primeira vez ao pódio, com o terceiro lugar em 2003, e uma das pistas onde tem mais vitórias, três. Projetado por Herman Tilke, responsável pelos desenhos de todos os circuitos que entraram na F-1 nos últimos anos, o palco do GP da Malásia desde 1999, é um dos traçados mais longos da categoria, com 5,543 km de extensão.

- É o circuito onde consegui minha primeira pole, meu primeiro pódio. Tenho grandes recordações. É tecnicamente muito difícil, com várias zonas muito diferentes, que tem que estar sempre muito concentrado.

GP da Malásia de 2003 marcou primeira pole e primeiro pódio de Fernando Alonso. Em primeiro, Kimi Raikkonen, seguido por Rubens Barrichello (Foto: Getty Images) 
GP da Malásia de 2003 marca primeira pole e primeiro pódio 
de Fernando Alonso. Em primeiro, Kimi Raikkonen, seguido 
por Rubens Barrichello (Foto: Getty Images)

Circuito Internacional de Sepang - GP da Malásia:
Primeiro GP: 1999
Extensão: 5,543km
Recorde da pista: 1m34s223 – Juan Pablo Montoya (2004)
Maiores vencedores: Fernando Alonso, Michael Schumacher e Sebastian Vettel - 3
Números de Alonso:
Corridas: 12
Vitórias: 3
Pódios: 5
Poles: 2
Melhores voltas: 1


02
Mônaco
Fernando Alonso, GP de Mônaco 2007, McLaren (Foto: Getty Images) 
Fernando Alonso vence o GP de Mônaco de 2007 pela 
McLaren (Foto: Getty Images)

O GP de Mônaco é o mais charmoso da Fórmula 1. Enquanto os pilotos aceleram na pista, o público VIP prestigia a corrida dos luxuosos hotéis e iates de Monte Carlo. Apesar do clima, nem todos os pilotos curtem se arriscar a centímetros dos muros das estreitas ruas do principado. Porém, para Alonso, é justamente esse desafio, juntamente com a atmosfera de glamour, que o estimula. 

- É um circuito em si muito especial. Você tem que ser um dez para conduzir, porque sempre está mudando durante o fim de semana e é preciso estar no limite. E é um fim de semana fantástico, com toda atmosfera que se vê em Mônaco.

Circuito de Mônaco:
Primeiro GP: 1950
Extensão: 3,340km
Recorde da pista: 1m14s439 – Michael Schumacher (2004)
Maior vencedor: Ayrton Senna - 6

Números de Alonso:
Corridas: 12
Vitórias: 2
Pódios: 4
Poles: 2
Melhores voltas: 1


03
suzuka 
Fernando Alonso, Ferrari, no GP do Japão, em Suzuka (Foto: Getty Images) 
Fernando Alonso, Ferrari, no GP do Japão, em Suzuka (
Foto: Getty Images)
  
O circuito de Suzuka, no Japão, tem uma particularidade que o difere de todos os outros do calendário: uma sobreposição no traçado que o faz ser percorrido metade no sentido horário e a outra metade no sentido anti-horário. Além disso, tem trechos sinuosos de alta velocidade, como a sequência da “Curva do S”, que são uma atração à parte.

- É rápido, que faz ser o circuito mais técnico, com as curvas rápidas mais exigentes de todo o campeonato.
Circuito de Suzuka - GP do Japão:
Primeiro GP: 1987
Extensão 5,807km
Recorde da pista: 1m31s540 – Kimi Raikkonen (2004)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6

Números de Alonso:
Corridas: 10
Vitórias: 1
Pódios: 4
Poles: 0
Melhores voltas: 1

04
 
spa-francorchamps
Fernando Alonso, Ferrari, no GP da Bélgica, Spa-Francorchamps (Foto: Getty Images) 
Alonso diante da desafiadora e famosa curva Eau Rouge. 
Piloto nunca venceu na Bélgica (Foto: Getty Images)
 
Spa é unanimidade entre os pilotos. Costuma-se brincar que 11 a cada dez competidores têm o palco do GP da Bélgica como seu preferido. Trechos de altíssima velocidade em um terreno de altura irregular, intercalados com fortes freadas como a “La Source” fazem de Spa uma das pistas mais desafiadoras do calendário. A grande atração é a famosa “Eau Rouge”, uma curva de alta feita em subida, com ponto de tangência cego, na qual o desafio dos pilotos da F-1 é percorrê-la de pé embaixo. Apesar de gostar do circuito, Alonso não tem bom retrospecto em Spa, onde nunca venceu.

- Gosto de Spa, como quase todos os pilotos. É um circuito de sete quilômetros, com subidas, descidas, curvas rápidas, curvas lentas. Portanto, Spa é um circuito total. Tem tudo dentro.
Circuito de Spa-Francorchamps – GP da Bélgica:
Primeiro GP: 1950 

Extensão 7,004km
Recorde da pista: 1m47s263 – Sebastian Vettel (2009)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6

Números de Alonso:
Corridas: 10
Vitórias: 0
Pódios: 3
Poles: 0
Melhores voltas: 0


05
 
cingapura
Sebastian Vettel nas ruas de Cingapura, na sexta-feira de treinos livres em Marina Bay (Foto: Getty Images) 
Circuito de Marina Bay, palco do GP de Cingapura, 
única corrida noturna da Fórmula 1 (Foto: Getty Images)
 
Montado nas ruas localizadas às margens de Marina Bay, o circuito de Cingapura não é conhecido por curvas desafiadoras – a maioria é simples, em formato de 90º –  nem trechos velozes. Porém, tem uma peculiaridade que lhe dá todo um charme: é o único GP do calendário disputado integralmente à noite. E para transformar noite em dia, são necessárias 1.500 lâmpadas, num total de 2.000 watts de potência. Curiosamente, foi em Cingapura que Alonso conquistou uma polêmica vitória em 2008, quando foi beneficiado pela batida proposital de Nelsinho Piquet, a mando do chefe da Renault na época, Flávio Briatore.

- É circuito muito, muito difícil. Um circuito muito longo e com a particularidade de se correr à noite. Essa mudança de horário, essa mudança de rotina, faz de Cingapura um fim de semana espetacular.

Fernando Alonso venceu o polêmico GP de Cingapura de 2008, marcado pela batida de Nelsinho Piquet (Foto: Getty Images) 
Alonso vence o polêmico GP de Cingapura de 2008, marcado 
pela batida de Nelsinho Piquet (Foto: Getty Images)

Circuito de rua de Marina Bay – GP de Cingapura:
Primeiro GP: 2008
Extensão 5,065km
Recorde da pista: 1m48s574 – Sebastian Vettel (2013)
Maior vencedor: Sebastian Vettel - 3
Números de Alonso:
Corridas: 6
Vitórias: 2
Pódios: 5
Poles: 1
Melhores voltas: 2

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2013/12/top-5-fernando-alonso-elege-os-seus-circuitos-favoritos-na-formula-1.html

Mais perto da América, Grêmio tenta levar a vaga contra rival direto Goiás



Com vitória e tropeço do Botafogo, Tricolor, terceiro lugar, garante ao menos pré-Libertadores. Esmeraldino, quarto, busca retomar triunfos

Por Porto Alegre

Kleber e Amaral Goiás x Grêmio (Foto: Carlos Costa / Ag. Estado) 
No primeiro turno, Goiás levou a melhor: 2 a 0
(Foto: Carlos Costa / Ag. Estado)
 
Pedra no sapato. No primeiro turno, o Goiás impediu uma série histórica do Grêmio, de seis vitórias consecutivas em Brasileiros. Agora, pela 37ª rodada, pode estragar o grande objetivo tricolor: de pegar uma das vagas à Libertadores. Mas o Esmeraldino não tenta só atrapalhar. Afinal, é confronto direto, entre o terceiro e o quarto colocados, na Arena, em Porto Alegre, a partir das 19h30m (de Brasília), neste domingo.

Mas o Grêmio não está à frente apenas na tabela (61 a 59) e no fator local. É o único dos dois times que podem garantir já nesta rodada ao menos o terceiro lugar, que leva à Pré-Libertadores (obtém com vitória e ao menos empate do Botafogo, que joga às 17h contra o Coritiba). Não à toa os gremistas tratam a partida como o "jogo do ano", uma vez que o título escapara há tempos.

Como de hábito, Renato Gaúcho, que sequer sabe se permanecerá em 2014, não divulgou o time. Mistério também na escalação dos estrangeiros. Há quatro, todos disponíveis, embora só três possam atuar ao mesmo tempo. O time vem de duas vitórias seguidas na Arena, sequência interrompida com o melancólico empate com a Ponte Preta em Campinas.

A derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG, no último sábado, interrompeu a sequência de dez partidas do Goiás sem perder no Nacional, mas não abalou a confiança da equipe. Mesmo com desfalques, o técnico Enderson Moreira vê o time esmeraldino forte para jogar de igual para igual com o Grêmio e conquistar um bom resultado na Arena. O objetivo do clube goiano é terminar a Série A entre os três primeiros para garantir vaga na Libertadores do ano que vem – o quarto colocado só se classificará se a Ponte Preta não for campeã da Copa Sul-Americana.

O SporTV (menos para o RS) e PremiereFC 2 transmitem, com narração de Milton Leite e comentários de Mauricio Noriega. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, com vídeos exclusivos, a partir de 19h.


header as escalações 2
Grêmio: Apesar do mistério de Renato, a tendência é de repetição do time que empatou com a Ponte em Campinas no domingo passado. Segue a dúvida entre os quatro gringos - no último jogo, Riveros sobrara. Assim, irão a campo: Dida; Pará, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles; Souza, Ramiro e Zé Roberto; Vargas, Kleber e Barcos.
Goiás: Enderson Moreira deve fazer quatro mudanças no time que foi goleado pelo Atlético-MG, na última rodada, sendo duas delas forçadas. Suspenso, Rodrigo dará lugar a Valmir Lucas. Já no meio-campo, Thiago Mendes entra na vaga de David, que teve seu contrato encerrado e não renovou. Hugo e Renan Oliveira retornam no setor de armação. A dúvida fica por contra do outro jogador de criação. O Goiás entra em campo com Renan; Vítor, Ernando, Valmir Lucas e William Matheus; Amaral, Thiago Mendes, Eduardo Sasha (Ramon ou Roni), Hugo e Renan Oliveira; Walter..


quem esta fora (Foto: arte esporte)

Grêmio: Somente o zagueiro Gabriel. Submetido a cirurgia no joelho, não atua mais na temporada..
Goiás: O contrato de David se encerrou no último sábado. Como não prorrogou o vínculo, o volante não defende mais o Goiás. Outro titular absoluto, o zagueiro Rodrigo está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.


header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Grêmio: Adriano, Alex Telles, Barcos, Bressan, Elano, Kleber, Pará, Ramiro, Saimon e Zé Roberto.
Goiás: Amaral, Dudu Cearense, Renan, Roni, Thiago Mendes e Vítor.


header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Héber Roberto Lopes (PR) apita o jogo, auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP). O árbitro já atuou em 14 partidas neste Brasileiro. Ele tem média de três cartões amarelos aplicados e não expulsou ninguém. Héber já marcou três pênaltis e assinala 36,1 faltas em média.O campeonato tem média de 4,3 cartões amarelos e 0,3 cartões vermelhos. São 34,7 faltas em média por partida e 0,2 pênalti por confronto.


header_estatisticas (Foto: arte esporte)
Grêmio: Um confronto em que o mando de campo faz muita diferença. Em 21 jogos com mando gremista, foram dez vitórias do Grêmio, cinco empates em seis vitórias do Goiás, com 32 gols do Tricolor e 21 do Esmeraldino. Em jogo está a terceira vaga do Brasileirão na Libertadores. E o empate é suficiente para o Grêmio manter sua vantagem. Seria uma boa notícia o fato de ser a equipe menos flagrada em impedimentos (23), mas trata-se de baixa pressão ofensiva. O ataque gremista é segundo que menos finalizou em gol (175), o segundo que menos conseguiu fazer finalizações certas (65) e o terceiro que menos gols marcou (15) no segundo turno. Um dos motivos é que seus jogadores estão na quarta colocação como os mais caçados por adversários (308 faltas sofridas). Mas a defesa se garante: é a terceira que menos permitiu finalizações aos adversários (184) e a segunda que menos sofreu finalizações certas (64). Também por isso, seu goleiro é o que menos defesas difíceis fez (18 em 17 partidas do segundo turno). É a quarta defesa que menos levou gols (16).
Goiás: No segundo turno, o Goiás é a equipe menos punida com cartões (25 amarelos e um vermelho), a terceira que mais fez gols (29), a que mais fez finalizações certas (98) e a terceira que mais exigiu defesas difíceis de seus adversários (33). Contra uma equipe que deixa poucas oportunidades para os adversários, a esperança do Goiás está na precisão de seu ataque: tem o maior índice de finalizações certas (41,9%) e é a quinta com melhor índice de finalizaçoes que viraram gol (12,4%). Ajuda muito em seu desempenho o fato de ser a quarta equipe que menos permitiu finalizações certas (66) aos adversários na segunda metade do campeonato. Mas sofreu 18 gols, desempenho apenas intermediário.


header_na_historia (Foto: arte esporte)
Em 8 de dezembro de 1996, Porto Alegre recebeu um confronto decisivo entre tricolores e esmeraldinos. Se o atual tem Libertadores em jogo, a partida de 17 anos atrás valia vaga à final do Brasileirão. Na ida, dera Grêmio, 3 a 1. No Olímpico, portanto, bastava administrar. Foi o que aconteceu, num disputado 2 a 2. Marcaram no embate Adilson (2), para o Grêmio, e Lúcio e Evandro, para o Goiás. Veja a ficha do jogo no Futpédia.
 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/12/mais-perto-da-america-gremio-tenta-levar-vaga-contra-rival-direto-goias.html