Sheilla brilha, e Osasco sai na frente do Pinheiros na semifinal do Paulista

Oposta faz 14 pontos, e Osasco conta também com boas atuações de Thaísa, Adenízia, Camila Brait e Fabíola para fazer 1 a 0 na série; próximo jogo é quarta-feira

Por GLOBOESPORTE.COMOsasco, SP

O Osasco saiu na frente do Pinheiros, na semifinal do Campeonato Paulista. Nesta segunda-feira, jogando no ginásio José Liberatti, em Osasco, SP, a equipe da casa derrotou o time da capital por 3 sets a 0, com parciais de 21/16, 21/17 e 21/19. A oposta Sheilla foi a maior pontuadora da partida, com 14 pontos para Osasco, que também contou com o poder de fogo das centrais Thaísa e Adenízia, e com as boas atuações da líbero Camila Brait e da levantadora Fabíola. Nesta quarta, às18h, as equipes voltam à quadra, em São Paulo, para a disputa do segundo jogo. Se Pinheiros vencer por qualquer placar, haverá um golden set de 21 pontos, logo após a partida, para definir o finalista. Na outra semifinal, o Sesi-SP venceu o Campinas, neste domingo, e fez 1 a 0 na série.

 

Sheilla ataca na vitória do Osasco diante do Pinheiros 

pela semifinal do Campeonato Paulista
(Foto: Luiz Pires / Divulgação)

O Osasco começou com tudo. O time abriu 4 a 0, aproveitando os erros da equipe da capital paulista. Wagão, técnico do Pinheiros, foi obrigado a pedir tempo, para acalmar o time. O jogo voltou mais equilibrado, mas o Osasco mantinha a vantagem, com destaque para os potentes ataques da sérvia Sanja. O time da casa ainda ampliou a vantagem para 14 a 6, com Sheilla usando a experiência para virar as bolas. Wagão aproveitou a parada técnica para acertar o time, mas Fabíola, levantadora do Osasco, distribuía bem as jogadas, e o time abriu 17 a 8. A essa altura, todas as titulares da equipe da casa haviam pontuado, com exceção da líbero Camila Brait. Wagão gastou seu segundo pedido de tempo, mas Pinheiros parecia perdido em quadra, e em um erro de saque de Ellen, Osasco fechou em 21 a 16.

 

Fabiola levanta para Thaísa, na vitória do Osasco sobre 

o Pinheiros, por 3 sets a 0 (Foto: Luiz Pires / Divulgação)

O começo do segundo set foi o oposto do primeiro. O Osasco errou demais  e o Pinheiros abriu 4 a 1, obrigando Luizomar de Moura, técnico do time da casa, a pedir tempo. Em um bloqueio de Andressa, as visitantes abriram 7 a 4. A parada técnica fez bem ao Osasco, que virou o set com um erro de recepção do time do Pinheiros e um bloqueio de Adenízia, e ampliou a vantagem para quatro pontos com Camila Brait colocando as bolas nas mãos da levantadora Fabíola. Sheilla explorou o bloqueio adversário, e o Osasco fechou em 21 a 17.

O terceiro set foi o mais equilibrado. Com Samara no ataque, as visitantes equilibraram o jogo, e o set foi disputado ponto a ponto, com Thaísa atacando bem pelo meio. Em um belo rali, Osasco abriu 19 a 18, e o técnico Wagão pediu tempo. Mas com mais um ponto da central Thaísa, Osasco chegou ao match point. E fechou em 21 a 19, em um lindo bloqueio de Sheilla.
 
Depois do jogo, Sheilla, destaque do jogo, enfatizou que não tem nada decidido.

- Estamos com bom volume de jogo, mas Pinheiros estava desfalcado de duas jogadoras. Nosso objetivo é ganhar esse Paulista - disse a oposta do Osasco. 

FONT:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/11/sheilla-brilha-e-osasco-sai-na-frente-do-pinheiros-na-semifinal-do-paulista.html

Lucão explica as dificuldades contra a Rússia: 'Time que tem ganhado tudo'

De volta ao Brasil após título da Copa dos Campeões no Japão, central ressalta a qualidade dos atuais campeões olímpicos. Para Sidão, o jeito é estudar os rivais

Por Thiago BragaSão Paulo

Sempre que Brasil e Rússia se encontram, a promessa é de um grande jogo. Geralmente, as partidas entre as duas seleções são longas, cheias de reviravoltas e muita emoção. Mas desde a final olímpica, nos Jogos de Londres, em 2012, a coisa tem ficado "russa" para o lado brasileiro. Além daquela derrota, o Brasil sucumbiu duas vezes na última edição da Liga Mundial e voltou a sair de quadra derrotado na Copa dos Campeões (veja no vídeo ao lado) - depois, os comandados de Bernardinho conquistariam a taça com uma vitória sobre a Itália na última rodada. Para o central Lucão, o Brasil precisa entender melhor o plano de jogo da Rússia se quiser sair vencedor nos próximos confrontos.

- Eles têm um time muito qualificado. Além dos sete jogadores que teoricamente são titulares, eles têm um banco, um plantel muito grande, que é o que aconteceu nesse jogo. A gente os anulou muito bem nos dois primeiros sets. Aí, o técnico mudou completamente o time, e eles vieram com uma força maior. Jogamos muito bem contra a Rússia, fizemos dois bons sets, mas a perdemos para um time que tem ganhado tudo. Último campeão olímpico, último campeão da Liga Mundial, o time que tem derrubado a gente nas finais, então acredito que é o time a ser batido – afirmou o central da seleção brasileira, na chegada a São Paulo, nesta terça-feira.

Sidão encara bloqueio russo na última Copa
dos Campeões (Foto: Divulgação / FIVB)

 

Na última edição da Copa dos Campeões,o Brasil precisava da vitória diante dos russos para assegurar o título de maneira antecipada. O time chegou a abrir 2 sets a 0, mas assim como já havia acontecido em Londres-2012, os russos imprimiram um ritmo mais forte a partir do terceiro set e viraram o jogo para 3 a 2, adiando a conquista brasileira.

Não só o roteiro, como também o personagem principal da retomada russa foi o mesmo dos  Jogos de Londres, em 2012: Dmitriy Muserskiy brilhou e comandou mais uma vitória da Rússia sobre os brasileiros.

- Eles estão com um grupo maravilhoso, além de ter a confiança, e isso conta muito. Novamente ganhando por 2 a 0, perdemos por 3 a 2. Não tem o que fazer. Temos que trabalhar, pensar mais no que podemos fazer para marcá-los, porque sabemos que tem jogadores ali que são excepcionais, que realmente são muito difíceis de marcar. Mas temos que dar um jeito. Vamos continuar estudando para poder aniquilar a força deles de alguma forma -  completou o meio de rede Sidão.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/11/lucao-explica-dificuldades-contra-russia-time-que-tem-ganhado-tudo.html

Goleiro falha, e Atlético de Madrid empata com Zenit, na gelada Rússia

No frio de - 6º C, time russo evita a derrota graças a uma falha dupla da defesa espanhola. Bem marcado, Hulk passa em branco, e Diego Costa é poupado

Por GLOBOESPORTE.COMSão Petesburgo, Rússia

Com uma equipe repleta de reservas, o Atlético de Madrid não se intimidou com a temperatura de - 6º C no Petrovski Stadium e empatou por 1 a 1 com o Zenit, nesta terça-feira, pela Liga dos Campeões. Mas podia ser até melhor. Adrián López deixou os visitantes em vantagem no início da etapa final, mas Alderweireld, contra, deixou tudo igual na gelada São Petesburgo, em uma bobeira do goleiro Courtois, aos 28 minutos.

 

Hulk pouco consegue fazer diante da fechada defesa 

do Atlético de Madrid (Foto: Agência AP )

Classificado antecipadamente em primeiro lugar, o Atlético de Madrid perde os 100% de aproveitamento e chega aos 13 pontos. O Zenit soma agora seis e permanece em segundo lugar graças ao tropeço do Porto diante do lanterna Áustria Viena. Mesmo jogando em casa, também empatou por 1 a 1 e foi a cinco pontos. Kienast abriu o placar logo aos 11 minutos, e Jackson Martínez diminuiu o vexame aos três do segundo tempo.

Daqui a duas semanas, Hulk e cia. decidem a classificação fora de casa. Enfrentam o Áustria Viena, enquanto o Porto busca a vaga no Vicente Calderón, diante do Atlético de Madrid.

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Com a classificação antecipada, o técnico Simeone poupou alguns dos principais destaques do time espanhol, casos do artilheiro Diego Costa, do atacante David Villa, do lateral-esquerdo Filipe Luís e Arda Turna. O zagueiro Miranda foi o único brasileiro em campo pelo Atlético de Madrid, enquanto Hulk representou o futebol pentacampeão do mundo do outro lado.

Dia de poucas emoções
O frio em São Petesburgo parece ter afetado os jogadores das duas equipes, que pouco produziram até a saída para o intervalo. Com amplo domínio da posse de bola, o Zenit deu quatro chutes na etapa inicial e assustou só uma vez, em uma bomba de Hulk defendida pelo belga Courtois. De resto, sofreu para furar o bloqueio da defesa montada por Simeone.

Do outro lado, o Atlético também não tinha das melhores atuações. Nas poucas vezes que atacava, o time espanhol levantava a bola na área, sem muito sucesso. A exceção foi um chute de Koke aos 44 do primeiro tempo, mas Lodygin apareceu bem para fazer a defesa.

 

Thibaut Courtois quase não acredita na falha que 

resultou no empate do Zenit (Foto: AP)

O Zenit seguiu melhor na volta do intervalo e quase marcou em outra bomba de Hulk de fora da área, mas foi o Atlético que abriu o marcador. Aos sete minutos, em jogada de contra-ataque, Raúl García lançou Adrián López, que invadiu a área e superou Lodygin na saída do goleiro.

O empate chegou graças a uma falha dupla da defesa do Atlético de Madrid. Aos 28, Smolnikov cruzou da direita, e Alderweireld, ao tentar desviar, mandou contra o próprio gol. Courtois ainda tentou acompanhar a bola, mas errou no golpe de vista e a viu cair no ângulo para o fundo da rede. No fim, liderado por Hulk, o Zenit buscou a virada, mas seguiu travado pela bem armada defesa 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2013/11/zenit-empata-com-time-misto-do-atletico-de-madrid-e-fica-ameacado.html
 

Goleadas e manchetes os 'doutores' que fizeram o Atlético-PR virar Furacão

Jogadores de 1949 massacram adversários, são campeões, ganham diploma de doutores em futebol e levam apelido para a posteridade

Por Alexandre AlliattiCuritiba

Ao final do campeonato estadual, os jogadores daquele Atlético-PR de 1949 foram convidados para uma festa de gala no Clube Curitibano e, como se estivessem se formando, ganharam diplomas da diretoria rubro-negra. O papel não deixava dúvidas: com texto pomposo, avisava que ali estavam os doutores em futebol do Paraná. Nada mais justo para um time que devastou adversários a ponto de ser apelidado de Tufão e Furacão, termo que sobrevive ainda hoje e se fortalece cada vez mais como sinônimo do Atlético. 

 

Jackson, grande ídolo do Atlético-PR, foi um dos craques 

do time que virou Furacão em 49 (Foto: Alexandre Alliatti)

O apelido foi resultado de uma sequência de goleadas. O Atlético disputou 12 jogos no Estadual de 49. Venceu os 11 primeiros, quase sempre com resultados elásticos, e depois perdeu o último, quando já era campeão. Antes mesmo do campeonato, deu sinais de força ao vencer o Fluminense (5 a 2) e empatar com o Corinthians (3 a 3). Foi possivelmente a melhor equipe da história do clube rubro-negro. E que, em tempos de final de Copa do Brasil, sobrevive no imaginário dos torcedores e na memória de um dos protagonistas daquele time lendário.

Trata-se de Jackson Nascimento, titular absoluto e figura decisiva na equipe que virou Furacão. Ídolo rubro-negro, nascido no mesmo ano do clube (tem 89 anos) e vizinho da Arena da Baixada, ele lembra com carinho daquela época. E se orgulha do feito.
 

 

O Atlético-PR de 1949, time que entrou para a história 

rubro-negra e redefiniu o nome do clube (Foto: Alexandre 

Alliatti)

 

- Em 49 se formou um desses times que os clubes de futebol fazem a cada 30 anos, a cada 50 anos. São times excepcionais, times que não se esquece. E o de 49 é esse grande time do Atlético. O Furacão de verdade é esse de 49. Os outros foram uma brisa, uma ventania – diz Jackson.

O apelido foi nascendo aos poucos, conforme o time ganhava corpo. A estreia até que foi discreta: 4 a 2 sobre o Água Verde. Depois, resultado mais gordo: 4 a 0 no Palmeiras. Na sequência, 5 a 1 no Juventus e também no Britânia. Depois, outro 4 a 2, agora no Ferroviário. Faltava apenas um jogo para terminar o primeiro turno. E contra o Coritiba.

O clássico foi em 7 de agosto. Antes, porém, os dois clubes receberam a visita do Rapid Viena, da Áustria. Os resultados não poderiam ser mais inesperados: o Atlético levou 7 a 2 dos europeus, e o Coritiba ganhou por 4 a 0. Natural, portanto, que o time coxa-branca fosse favorito naquele duelo recheado de rivalidade.

Que nada. Jackson fez dois gols. Rui marcou outros dois. Cireno anotou mais um. E pouco adiantou Fedato descontar para o Coritiba. A goleada de 5 a 1 era a prova de que aquele Atlético era único.

Já eram tempos em que a imprensa esportiva fazia manchetes superlativas para as vitórias. O Atlético passou a ser chamado, aqui e ali, de tufão. Mas a manchete do "Paraná Esportivo" consolidou um apelido que entraria para a história: “Esmagado pelo Furacão o vencedor faceiro do Rapid”.

Seis jogos, seis vitórias, 27 gols marcados e apenas sete sofridos. E ainda tinha o segundo turno: 7 a 3 no Água Verde, 4 a 2 no Britânia, 4 a 3 no Palmeiras, 4 a 0 no Juventus e novo triunfo sobre o Coritiba, desta vez por 3 a 2. Impressionante: 11 jogos, 100% de aproveitamento e pelo menos quatro gols marcados em dez deles. O título já era certo com três rodadas de antecedência, e o time se permitiu relaxar. Na partida final, levou 2 a 0 do Ferroviário.

O time perfeito

Neno, Jackson e Cireno: o ataque destruidor de 49 (Foto: Alexandre Alliatti)

 

Jackson é direto ao analisar, tanto tempo depois, o sucesso daquele time: para ele, é a perfeição que explica resultados tão expressivos. O ex-médio diz que a equipe era uma junção de força física, talento técnico e enorme entrosamento.

- Era um time sem defeitos. Todos nós sabíamos jogar, e o Motorzinho (o treinador) achou a posição de cada um. Eram jogadores de pegada. Bons tecnicamente, mas com pegada. Fazíamos uma média de quatro gols por jogo. Tínhamos dois goleiros extraordinários, uma defesa muito forte. E tínhamos confiança. Além disso, nos entendíamos. Jogávamos há três, quatro anos juntos – comenta.

Aí está uma questão central: os jogadores se conheciam. A base era a mesma do Estadual anterior, com o acréscimo de Neno, ex-Coritiba. O time passou a jogar por música. A equipe começava por dois goleiros formidáveis: Caju, que hoje dá nome ao CT do clube, para muitos o maior atleta do país na posição nos anos 40, e Laio, que tinha o ilustrativo apelido de “fortaleza voadora”. Na frente, era talento puro: Jackson e Cireno. O primeiro foi parar no Corinthians, onde ganhou o Estadual de 51; o segundo foi chamado para a seleção brasileira e esteve muito perto de disputar a Copa de 50.

- O Cireno era perfeito. Chutava com os dois pés. Tinha um cabeceio lindo. Ele vinha receber a bola, e depois que ela estava no pé dele, não saía mais. Fazia muito gol – recorda Jackson.

Furacão para sempre

Jackson aponta para os quadros que tem em casa (Foto: Alexandre Alliatti)

 

Jackson guarda em casa imagens da época em que o Atlético virou Furacão. São quadros, pôsteres e faixas – inclusive a mais preciosa, a de 49. Ele tem grande orgulho da história que ajudou a construir. Fica muito feliz de ver os atuais times atleticanos ainda serem chamados com o apelido de mais de 60 anos atrás.

- Ficou isso de Furacão. Não sei por quanto tempo vai durar, mas acho que não vou viver para ver o fim disso. Acho que vai durar para sempre. Tenho um amor enorme pelo Atlético por ter me dado esse oportunidade. Ainda me consideram um ídolo. Isso faz um bem danado para minha vida. Adoro o Atlético.

O ex-jogador agora acompanha a luta atleticana por mais um título, o da Copa do Brasil. Jackson ficou ressabiado com o desempenho no primeiro jogo da final contra o Flamengo, o empate por 1 a 1 na Vila Capanema. Gosta do time de 2013, mas não consegue ver nele a capacidade de destruição daquela equipe de 49.

- Estou torcendo muito. O Atlético conseguiu fazer um time razoável. Mas não chega a ser furacão. Não é nem uma trovoada – brinca.
 

 

Jackson mostra com orgulho a faixa de 1949, relíquia de 

um time histórico do Atlético (Foto: Alexandre Alliatti)

Recorde quebrado
A marca de 11 vitórias seguidas do time de 49 só foi quebrada em 2008. Em meio ao Estadual, o time rubro-negro alcançou 12 triunfos consecutivos. A diretoria aproveitou para homenagear os atletas do passado, que transformaram o Atlético em Furacão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2013/11/goleadas-e-manchetes-os-doutores-que-fizeram-o-atletico-pr-virar-furacao.html

Taça ganha festa à moda brasileira e oração presidencial em visita a Gana

Em evento com músicas, bandeiras e referências ao Brasil, presidente ergue o troféu e reza por título no Mundial: 'Que no próximo ano ele esteja aqui de novo'

Por Thiago de LimaDireto de Acra, Gana

Presidente Mahama reza com a taça da Copa do Mundo (Foto: Ted Craig/Coca-Cola)

 

Se a confiança em Gana já era grande para a Copa do Mundo de 2014, a visita da taça da Fifa aumentou ainda mais a autoestima da população. Desde o desembarque do troféu em Acra, capital do país, na segunda-feira, expressões como "é possível", "estamos mais preparados" e "podemos ganhar" era lugar comum nos discursos de políticos e ex-jogadores, como os ídolos Abedi Pelé e Stephen Appiah. Até o presidente entrou no clima de otimismo, com uma dose de fé. Ao erguer três vezes o prêmio máximo do futebol, John Dramani Mahama o beijou e rezou pedindo pelo título inédito dos "Estrelas Negras", como é conhecida a seleção local.

- Quando segurei esse troféu, fiz uma reza pedindo para que no próximo ano ele esteja aqui novamente para voltar a erguê-lo - revelou Mahama.

A confiança do país não se baseia apenas na excelente campanha das eliminatórias da África, onde fez a segunda melhor campanha da primeira fase ao lado da Argélia, com 15 pontos em seis jogos, e no mata-mata eliminou o Egito, time que mais havia pontuado até então, com direito a goleada por 6 a 1 em casa. A participação na última Copa do Mundo, quando a seleção chegou às quartas de final e perdeu nos pênaltis para o Uruguai também serve de motivação para buscar pela primeira vez levar uma equipe africana à semifinal e final do Mundial.

E para isso, inspiração no Brasil. No evento da noite, uma festa mesclando a cultura brasileira com a ganesa foi o tema principal. Bandeiras dois dois países dividiam espaços por todo o ginásio da capital, a banda carioca Monobloco fez um show de apresentação, e uma partida fictícia no meio do palco foi interpretada por atores, representando as duas seleções. O placar: 1 a 1.

Depois da Argélia, Gana é o segundo país classificado para a Copa de 2014 a receber o troféu - quando passou por Costa Rica e Honduras entre o fim de setembro e o início de outubro, ambas as seleções ainda não tinham garantido vaga no Mundial. O próximo destino do troféu será o Quênia, nesta quarta-feira.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/tour-da-taca/noticia/2013/11/taca-ganha-festa-moda-brasileira-e-oracao-presidencial-em-visita-gana.html

Borussia derrota o Napoli em jogão, segue vivo e embola briga no Grupo F

Atual vice-campeão europeu se recupera de derrota para o Bayern com grande estilo e bela atuação de Reus. Arsenal vence o Olympique e fica em situação confortável

Por GLOBOESPORTE.COMDortmund, Alemanha

1. chances de sobra
2. TEMPERATURA ALTA
3. WILSHIRE DECIDE EM LONDRES

Depois da derrota no clássico contra o Bayern de Munique, pelo Campeonato Alemão, o Borussia Dortmund se recuperou rapidamente e venceu o  Napoli por 3 a 1, em um jogão de bola no Signal Iduna Park. O atual vice-campeão europeu, que seria eliminado em caso de empate nesta terça-feira, passou o rival italiano no Grupo F e vai decidir a vaga na última rodada. No outro jogo da chave, o Arsenal venceu o eliminado Olympique de Marselha por 2 a 0 e ficou em situação confortável para buscar a classificação para as oitavas de final.

 

 

Autor de um gol, Reus lidera vitória que deixa o Borussia

 Dortmund vivo na Liga dos Campeões (Foto: Agência 

AP )

Destaque da partida, Reus abriu o placar de pênalti, enquanto Błaszczykowski e Aubameyang, ambos em jogadas de contra-ataque, grande arma do Borussia, marcaram os outros gols da vitória na etapa final. O Napoli, que viu o goleiro Reina em uma noite inspirada e também fez bela partida, chegou a diminuir o placar para 2 a 1, com Insigne.

O embolado Grupo F tem três equipes vivas na briga. O líder Arsenal tem 12 pontos e está muito perto da classificação. Em seguida, aparecem Borussia e Napoli empatados com nove, embora o time alemão tenha vantagem no critério de desempate (confronto direto) e esteja em situação mais cômoda para ir às oitavas. Após acumular só derrotas, o Olympique está eliminado.

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A rodada final da fase de grupos acontece daqui a duas semanas, no dia 11 de dezembro. Napoli e Arsenal duelam no San Paolo, enquanto o Borussia visita o Olympique de Marselha. Por causa dos confrontos, é possível que italianos, ingleses e alemães terminem empatados com 12 pontos nas primeiras colocações. Nesse caso, o que vai valer é o saldo de gols no confronto direto entre o trio (ou seja, a primeira fase inteira com exceção dos jogos em que o Olympique esteve envolvido).

Se vencer por qualquer resultado, o Borussia chega às oitavas. O Arsenal avança com derrota por até 2 a 0, enquanto o Napoli precisa ganhar por uma diferença de até três gols de diferença - ou então secar os alemães.

chances de sobra

O primeiro tempo teve os mais diversos ingredientes para uma boa partida de futebol: gol, futebol ofensivo, bola na trave e polêmicas. Melhor para o Borussia, que saiu em vantagem aos nove minutos com o pênalti convertido por Reus, após Lewandowski ser derrubado na área.

 

Após derrota, Napoli vai decidir a vaga contra o

 Arsenal, no San Paolo (Foto: Agência AP )

 

O gol só fez bem ao time da casa, que saiu em busca do segundo e dominou amplamente a metade inicial da primeira etapa. Lewandowski e Reus poderiam muito bem ter ampliado, mas perderam suas chances. Só que a defesa alemã errava demais. O Napoli respondeu rapidamente e quase chegou ao empate em mais de uma oportunidade. Na melhor delas, Callejón acertou a trave de Weidenfeller, aos 29.

Além das oportunidades criadas e do volume de jogo intenso por parte das duas equipes, o duelo era quente, e o juiz deu cinco cartões só na primeira etapa: foram quatro para o Napoli (Federico Fernández, Albiol, Pandev e Higuaín) e um para o Borussia (Kehl).

TEMPERATURA ALTA

Liderado por Reus, Borussia tem umagrande atuação em Dortmund (Foto: AgênciaAP )

 

O segundo tempo não ficou devendo em relação ao primeiro. A diferença foi o jogo, que ficou ainda mais corrido, e a postura mais ofensiva do Borussia. Liderado pelo inspirado Reus, o time alemão teve diversas boas oportunidades de ampliar. Mas só marcou após Higuaín perder uma chance incrível cara a cara com Weidenfeller. No contra-ataque, aos 14, Reus recebeu de Lewandowski e arrumou no meio para Blaszczykowski chegar chutando e vencer Reina.

Em seguida, Benítez promoveu a entrada de Insigne e viu resultados. Aos 25, o jogador recebeu grande bola de Higuaín e finalizou no canto da meta alemã. A postura do Borussia não se alterou com o gol sofrido: apostar na velocidade e em contra-ataques. E foi assim que chegou ao terceiro. Após saída de jogo errada de Armero, Lewandowski serviu, e Aubameyang, que acabara de entrar, ampliou a vantagem.

O gol foi um golpe e tanto para o Napoli, que não conseguiu mais reagir. O Borussia, aliás, esteve mais próximo de marcar o quarto do que sofrer o segundo até o apito final. Mas Reina mostrou serviço até o fim da partida, ainda contou com uma bela ajuda da trave, e a partida ficou nisso: 3 a 1 para os alemães.

WILSHIRE DECIDE EM LONDRES

Na outra partida do grupo, Wilshere brilhou na vitória do Arsenal por 2 a 0 sobre o lanterna Olympique, fazendo os dois gols da partida. O primeiro, no minuto inicial de jogo, um golaço, driblando o zagueiro e finalizando com categoria no ângulo oposto. O segundo, selou o triunfo aos 20 do seugndo tempo.

Özil ainda perdeu um pênalti. Mas não fará falta alguma, já que os resultados contra os franceses não contarão para o critério de desempate.

 

Wilshere decide para o Arsenal com dois gols, e pênalti 

perdido por Ozil não faz falta ao Arsenal (Foto: Reuters)

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2013/11/borussia-derrota-o-napoli-em-jogao-segue-vivo-e-embola-briga-no-grupo-f.html

Chelsea sofre gol no fim, perde para o Basel, mas consegue vaga nas oitavas

Blues são ajudados pelo Steaua Bucareste, que arranca empate com o Schalke 04. Alemães e suíços se enfrentam na última rodada lutando para avançar na competição

Por Globoesporte.comBasileia, Suíça

1. cech salva o chelsea
2. blues melhoram, mas sofrem no fim

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O Basel se transformou, nesta terça-feira, no mais novo algoz do Chelsea. O time suíço derrotou os Blues por 1 a 0, fazendo o gol a poucos minutos do fim, na segunda vitória no confronto entre as equipes pelo Grupo E da Liga dos Campeões - ganhou por 2 a 1 no Stamford Bridge, na estreia.

Mas o resultado não foi tão ruim para os ingleses, que garantiram vaga nas oitavas de final graças ao empate por 0 a 0 entre Steaua Bucareste e Schalke 04, o que permite que os londrinos sejam alcançados por apenas um rival na última rodada.

Alemães e suíços se enfrentarão daqui a duas semanas, no dia 11 de dezembro, em busca da segunda vaga do grupo nas oitavas. O Chelsea jogará contra o Steaua em casa para tentar confirmar o primeiro lugar, o que assegura o direito de jogar a partida de volta da fase seguinte como mandante. Os Blues lideram a chave com nove pontos, o Basel é o segundo colocado com oito, e o Schalke tem sete. Eliminados até da disputa para ficar em terceiro e poder disputar a Liga Europa na sequência, os romenos têm três pontos.

 

Jogadores do Basel comemoram mais uma vitória 

sobre o Chelsea (Foto: AP)

cech salva o chelsea

O Chelsea foi facilmente dominado pelo Basel no primeiro tempo. Os suíços apertaram a marcação no ataque, e os Blues não conseguiam sair jogando. Oscar praticamente não tocou na bola, e Eto'o, o mais avançado do time, raramente era acionado. Os mandantes criaram boas chances, especialmente pelas pontas, mas esbarraram em um paredão chamado Cech. O goleiro tcheco salvou os londrinos de irem para o intervalo com desvantagem no placar.

Salah foi o destaque do Basel, sendo responsável pelas melhores oportunidades. Sua rapidez fazia com que levasse vantagem sobre qualquer defensor que dormisse no ponto. Aos 16 minutos, Ramires deixou o egípcio ganhar uma bola na entrada da área e chutar com força. Para a sorte do brasileiro, Cech estava bem posicionado e fez a defesa. Na jogada seguinte, uma polêmica: em cruzamento na área do Chelsea, Stocker tentou tocar de costas, e a bola bateu no braço de Lampard. O árbitro deixou a partida continuar sem marcar pênalti.

Salah e Cech ficaram frente a frente novamente aos 22 minutos. O atacante aproveitou rebote de frente para o gol, chutou bem, mas o arqueiro fez uma bela defesa. Os suíços diminuíram o ritmo, mas, mesmo assim, o Chelsea não aproveitou. Para piorar, o time sofreu uma baixa pouco antes do intervalo. Eto'o chocou o joelho com um rival e pediu para ser substituído. Torres entrou no lugar do camaronês.

 

Atuação destacada do goleiro Cech não impede 

derrota dos Blues (Foto: Reuters)

blues melhoram, mas sofrem no fim

Mourinho fez o Chelsea voltar a campo para a segunda etapa com a mesma equipe, mas não demorou a perceber que precisava de mudanças no time. Com menos de dez minutos, tirou Oscar e colocou Hazard. A troca fez Willian jogar mais centralizado, com o belga ocupando o lado esquerdo do meio de campo. Os Blues melhoraram e passaram a, finalmente, ter o controle da partida. Quem também subiu de produção foi Ramires, que participava mais das ações.

O crescimento do Chelsea não se reproduziu em chances de gol. Como o Basel simplesmente parou de atacar, o jogo não tinha grandes emoções. Salah, que foi um dos protagonistas dos primeiros 45 minutos, mal era notado em campo, mas foi premiado no fim. Em um lançamento da defesa por trás de Ivanovic, o egípcio correu em direção à área, deixou o sérvio para trás e tocou na saída de Cech.

 

José Mourinho se protege do frio: sem sorte contra 

os suíços na Liga dos Campeões (Foto: AP)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2013/11/chelsea-sofre-gol-no-fim-perde-para-o-basel-mas-consegue-vaga-nas-oitavas.html

Tombo de Webber no pódio do GP do Brasil vira 'break' em piada na web

Piloto foi um dos protagonistas da última etapa do ano ao tirar o capacete com o carro em movimento e levar queda antológica durante cerimônia de premiação

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

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•  Webber percorre metros finais na F-1 sem capacete e leva tombo no pódio

 Em sua despedida daFórmula 1, Mark Webber foi um dos protagonistas do GP do Brasil ao tirar o capacete para percorrer, após a prova, uma parte do circuito com cabelos ao vento e ao levar um tombaço épico durante a cerimônia do pódio. Com isso, era questão de tempo até que alguém transformasse a queda do australiano em gozação. Em uma montagem divulgada em uma rede social, o ex-piloto da RBR aparece fazendo movimentos de "break dance" - dança bastante realizada nas ruas da Austrália - com o compatriota, e seu substituto, Daniel Ricciardo. Até o próprio Webber embarcou na brincadeira e postou a foto do momento cômico em seu twitter.
- Você não vê este tipo de movimento no "Strictly" (programa de dança na TV europeia) - postou Webber em sua rede social.

 

Em montagem, Webber dança "break dance" com 
compatriotaRicciardo (Foto: Reddit F-1/Usuário 
'ayedfy')

 

Mark Webber faz piada com própria queda no 
GP do Brasil (Foto: Divulgação/twitter)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia
/2013/11/tombo-de-webber-no-podio-do-gp-do-brasil
-vira-piada-em-rede-social.html

Lembra Dele? Piekarski, o dono da cadela que botou Romário para correr

Polonês, ex-Furacão e Flamengo, admite que será atleticano na decisão da Copa do Brasil, lembra da juventude, afirma ter saudade da picanha e do amigo Nowak

Por Fred GomesRio de Janeiro

1. cadelinha
2. real madrid do brasil
3. saudade da picanha
4. morte de nowak
5. curtição no brasil

Piekarski se apresenta ao Fla acompanhado da cadela Aninha (Foto: Agência O Globo)

 

O meia polonês Piekarski ficou pouco menos de três anos em solo brasileiro (entre 1996 e 1998), onde defendeu as camisas de Atlético-PR, Flamengo e Mogi Mirim. O curto período, todavia, bastou para se apaixonar pelo Furacão, por uma ex-miss Brasil e por picanha. Pelo Rubro-Negro carioca, fez apenas 13 jogos em cinco meses e sequer foi protagonista na curta passagem. O destaque foi a sua cadela Aninha, uma poodle de pêlo negro que colocou o marrento Romário para correr. Hoje, aos 38 anos e trabalhando como agente de atletas na Polônia, lembra com carinho do Brasil, mas pelo visto pouco tem lido sobre o futebol no país. Perguntado pela reportagem se sabia que seus ex-clubes fariam a decisão da Copa do Brasil, ficou surpreso e não escondeu por quem torcerá.

- Não sabia. Tenho um pouco mais de carinho pelo Atlético, que foi quem me descobriu e me deu a chance de mostrar minha qualidade. Vou torcer pelo Atlético, fiquei um ano lá. No Rio foram só cinco meses. Fiz um excelente campeonato com o Atlético, gostei da cidade. Lembro que o senhor Petraglia (Mário Celso, atual presidente do Furacão) me contratou, o técnico era Evaristo de Macedo. Tive muitos bons companheiros. Lembro do Alberto, Jorge Luiz (zagueiro), Jean Carlo, Alex Lopes, Oséas e o Paulo Rink, que inclusive foi meu padrinho de casamento. Todo mundo me recebeu muito bem lá, então é claro que tenho mais carinho pelo Atlético. Mas também lembro muito bem do Flamengo. Foi mais difícil (no Fla), porque no início não joguei muito, só comecei a jogar na reta final, no playoff (segunda fase do Brasileiro). O Rio é uma cidade muito linda, das mais maravilhosas do mundo, mas Curitiba ficou mais no meu coração. Conheci mais pessoas lá, e Curitiba tem muito polonês - justificou-se.

 

Piekarski, ex-Atlético-PR e Flamengo, agora atua 

como agente de atletas (Foto: legia.com/divulgação)

cadelinha

Na capital paranaense, conheceu Kelley Vieira, eleita Miss Brasil em 1995. Tão logo se casaram, tiveram um filho, Daniel, e adotaram "outra": a cadela Aninha. A poodle virou celebridade no Rio, já que acompanhava o polonês em diversas atividades. A pequenina tinha personalidade forte e aterrorizou um dos mais destemidos jogadores de todos os tempos: Romário.

- Ela chegou ao treino com a cachorrinha e a deixou no chão. E isso, claro, não sabendo que o Romário tinha medo de cachorros. Achei bem engraçado um homem forte como o Romário, o maior atacante, a maior estrela do mundo, ter medo de uma cachorrinha de 20 cm. Aí ficamos sabendo que o Romário pulou e saiu correndo com a cachorrinha (risos). Mas eu o entendo. Tem um monte de gente com medo de cachorro - divertiu-se.

Ter sido companheiro do Baixinho, aliás, é um dos grandes orgulhos de Piekarski. E a tal marra do craque não assustou o gringo, que é só elogios para o ex-camisa 11.

- Outra coisa muito legal no Flamengo foi ter jogado com o Romário. É o maior jogador com o qual joguei, lembro muito bem dele. Na Polônia, ele é estrela mundial. Lembro que foi uma pessoa muito legal comigo. Apesar de termos jogado muito pouco tempo juntos, me ajudou muito. Apesar de muitas pessoas falarem coisas de jogadores famosos como ele, só lembro de coisas boas. Tenho muito carinho pelo Romário.

real madrid do brasil

O Flamengo também é elogiado. Embora já tenha assumido o coração atleticano na decisão, a popularidade do clube da Gávea o impressionou. Tanto que compara o Fla ao Real Madrid.

- Foi uma experiência muito legal. Eu, como europeu, senti que é o Real Madrid do Brasil. O Flamengo é igual ao Real Madrid na Europa. Lembro do Maracanã lotado, com 110 mil pessoas num clássico contra o Vasco, que tinha Juninho e Edmundo. O carinho maior é pelo Atlético, mas clube grande e famoso é claro que é o Flamengo. Lembro do Flamengo com um monte de torcedores por onde viajávamos. Sempre tinha um monte de gente nos aeroportos, então senti que joguei num clube muito famoso - reconheceu.

saudade da picanha

Piekarski chegou ao Brasil com apenas 21 anos. Além de lindas mulheres e de torcidas apaixonadas e rubro-negras, o jovem se encantou por churrascarias. Questionado sobre o que sente mais falta do Brasil, disparou:

- Picanha (risos). Sempre que vou ao Brasil com empresários eu os levo para churrascarias. É a melhor coisa do mundo. Mas também sinto saudade do meu filho Daniel, de 15 anos, que mora ainda aí.

Alegrias não faltaram no Brasil, porém o desconhecimento da língua, segundo ele, o colocou em situação complicada. Casou-se pela segunda vez sem ter se divorciado oficialmente de Kelley e acabou condenado por bigamia em Cracóvia, na Polônia, em 2003. Escapou da prisão, mas teve de pagar multa de 10 mil slotys poloneses - superior a R$ 7 mil.

- É um probleminha que não é muito grande. Foi uma confusão, pois minha primeira esposa me passou uma papelada que eu imaginava que definia o divórcio, mas na verdade eram alguns documentos necessários para a separação. Não resolvia o divórcio. Por isso casei duas vezes. Não conhecia tão bem as palavras jurídicas nem falava tão bem português ainda. Mas já foi resolvido, essa história já passou - explicou.

 

Piekarski, Jean Carlo, Jorge Luiz e Paulo Rink, bons 

companheiros de Furacão (Foto: agência Gazeta)

morte de nowak

Outra lembrança triste para Piekarski foi a morte do ex-volante Krzysztof Nowak, compatriota e contratado pelo Atlético-PR junto com ele em 1996. Sucesso no Furacão, Nowak foi negociado para o Wolfsburg, da Alemanha. Lá, aos 26 anos, descobriu que sofria de esclerose lateral amiotrófica - ELA -, rara doença. Três anos depois, morreu.

- Uma pena. Nowak foi dez vezes mais profissional do que eu. Só comia verduras, não bebia álcool. Era também uma grande pessoa. Sempre dormia cedo e foi muito correto. Por isso foi uma surpresa ele morrer aos 29 anos, uma coisa muito ruim mesmo. Eu tinha perdido um pouco de contato com ele quando foi para a Alemanha, mas aí, quando fui para a França, voltamos a nos falar. Cheguei a vê-lo perto de morrer, de cadeiras de rodas, tudo isso foi bem triste - lamentou. (veja vídeo abaixo da apresentação de Piekarski e Nowak)

curtição no brasil

Brincalhão e alto-astral, Piekarski logo retomou o lado divertido da conversa com o GLOBOESPORTE.COM. Apontando Nowak como "mais profissional do que ele", suscitou a seguinte questão: então o ex-jogador seria um fã de noitadas? Evitou responder positivamente, mas reconheceu que aproveitou a vida enquanto jovem. E riu bastante ao afirmar o que seria uma "escolha errada".

- Eu não fiz nada mais do que todos os outros jogadores fazem. O Nowak é que foi 100% profissional. Fui igual a todos os jogadores. Quando podia sair, depois dos jogos, eu saía para tomar álcool, comer picanha e me divertir. Na hora da preparação para os jogos é claro que eu ficava em casa. O Nowak também já tinha família, com esposa e filhos. Eu era solteiro. Hoje tenho esposa, filhos e sei como é outra vida. Com 22, 23 anos, eu fiz o mesmo que todo jovem. É normal o jogador ir pelo caminho errado nessa idade. Era igual a todo jovem, igual a você quando tinha seus 22 anos. É normal gostar de picanha, cerveja e mulher. Pior é quando você quer experimentar cerveja, picanha e homem (risos). Não fiz nada errado (risos).

Piekarski pendurou as chuteiras com apenas 27 anos, após ter lesionado o tornozelo em entrada sofrida quando jogava no Chipre. Detalhe: já vinha de duas lesões de ligamento cruzado de joelho. Pouco depois de parar, virou empresário e intermediou a ida de Roger Guerreiro para o futebol polonês. Também levou Edson Canhão, lateral-esquerdo revelado pelo Sport, pouco conhecido pelos brasileiros e de muito sucesso na Polônia. A relação com o Brasil continua...

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/bau-do-esporte/noticia/2013/11/lembra-dele-piekarski-o-dono-da-cadela-que-botou-romario-para-correr.html

Arena Palmeiras já tem setores em fase de acabamento; veja as fotos

Estádio tem previsão de inauguração para o segundo trimestre de 2014

Por Felipe ZitoSão Paulo

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•  Veja galeria de fotos da obra

Ainda em meio a uma discussão com o Palmeiras sobre o contrato de cessão das futuras cadeiras do Allianz Parque, a WTorre trabalha em ritmo avançado para finalizar a construção do novo Palestra Itália. Com alguns setores praticamente finalizados, a construtora já concentra esforços em trabalhos de acabamentos. Atualmente, a obra conta com cerca de 820 funcionários.

 

Maquinário pesado trabalha na cobertura da Arena 

Palmeiras, o Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)

 

Elevadores já funcionam no complexo, assim como banheiros começaram a ganhar piso. Espaços para bares e lanchonetes e até mesmo o local que abrigará o museu do Verdão e a loja oficial do clube começam a ganhar forma. 

 

Previsão de inauguração é segundo semestre de 

2014 (Foto: Felipe Zito)

 

O antigo setor das numeradas coberta e descoberta, com entrada na Rua Turiassu, é o mais perto de ser finalizado. Com a estrutura de cobertura completa, o espaço já conta com a instalação de corrimãos nas escadarias do segundo andar de arquibancada.

 

Setor da entrada pela Avenida Matarazzo é o mais 

atrasado (Foto: Felipe Zito)

 

Neste setor ficarão também os novos vestiários da casa palmeirense. No primeiro nível, é possível ver a rampa de acesso dos atletas e árbitros ao gramado. Os dois vestiários, com medidas iguais para os visitantes, terão uma sala de aquecimento individual para cada equipe e contarão também com hidromassagens. 

 

Chuvas em São Paulo têm atrapalhado (Foto: 

Felipe Zito)

 

O setor mais atrasado é o da entrada pela Avenida Francisco Matarazzo. A antiga “arquibancada do placar” teve de ser mantida em sua estrutura original para que o clube não perdesse o alvará de reforma do Palestra Itália. Ali, a estrutura de cobertura ainda está sendo montada e tem previsão de ser entregue até o fim do ano.

 

Área de circulação de torcedores (Foto: Felipe Zito)

 

Como o local em que receberá o novo gramado é usado como espaço para a montagem das peças de todas essas estruturas e para o trânsito de veículos e guindastes, a obra só poderá chegar ao campo em janeiro. Nesta época, as demais arquibancadas também poderão ser finalizadas e chegar ao nível térreo.

 

Área das cabines de jornalistas (Foto: Felipe Zito)

 

Inicialmente prevista para ser entregue no primeiro trimestre de 2014, a inauguração do estádio alviverde deve acontecer somente no segundo trimestre do ano que vem. A AEG, administradora de eventos da Arena Palmeiras e que já tem dois shows vendidos da banda One Direction para maio no local, ainda planeja a festa de abertura. Caso a inauguração não aconteça até abril do ano que vem, a construtora terá de pagar uma multa diária ao clube.

 

Espaço para um dos bares da Arena (Foto: Felipe Zito)

 FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/11/arena-palmeiras-ja-tem-setores-em-fase-de-acabamento-veja-fotos.html

Resposta na bola: Kaká e Balotelli marcam, Milan vence e ameniza crise

Em momento delicado, time italiano derrota o Celtic fora de casa por 3 a 0 e fica a um empate da classificação para as oitavas de final da Liga dos Campeões

Por GLOBOESPORTE.COMGlasgow, Escócia

1. KAKÁ E BALOTELLI BRILHAM
2. MILAN APROVEITA VACILO DO CELTIC

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Pelo menos até o próximo domingo, o Milan tem uma trégua com a crise que o assombra na temporada. Em má fase no Campeonato Italiano, o time rossonero se recuperou na Liga dos Campeões e, com uma vitória por 3 a 0 sobre o Celtic, fora de casa, encaminhou a classificação para as oitavas de final da competição. Principal alvo de críticas, Balotelli deixou sua marca e teve boa atuação. Outro que jogou bem, só que mantendo o alto nível, foi Kaká, autor do primeiro gol - Zapata completou o placar.

Agora, o Milan precisa de apenas um empate para se classificar. A equipe segue na segunda posição do Grupo H, com oito pontos, contra sete do Ajax, que ocupa o terceiro lugar. O líder é o Barcelona, com dez, que perdeu nesta terça-feira para os holandeses, fora de casa, por 2 a 1. O Celtic, lanterna com três pontos, já não tem chance nem de ir à Liga Europa. 

 

Kaká comemora seu gol, o primeiro do Milan na 

partida (Foto: Agência AP )

A última rodada da fase de grupos está marcada para o dia 11 de dezembro, com o confronto direto entre Milan e Ajax pela segunda vaga, na Itália. Até lá, os rossoneri voltam a se concentrar nos compromissos domésticos: na Serie A, a equipe ocupa a 13ª posição e não vence há cinco jogos. O próximo compromisso é contra o Catania, fora de casa.

KAKÁ E BALOTELLI BRILHAM

A vitória do Milan foi arquitetada justamente por dois jogadores que lutam para mostrar seu valor: Balotelli, muito criticado pela má fase recente, e Kaká, que ainda busca sequência para retomar a melhor fase da carreira. Para azar do Celtic, a dupla deu uma resposta positiva aos torcedores rossoneri justamente na Escócia.

Escalado como único atacante, Balotelli teve poucas chances no primeiro tempo, mas foi importante para a equipe. Conseguiu se movimentar bastante, recuou para trocar passes e confundiu a defesa do Celtic. Kaká, por sua vez, usufruiu da liberdade dada pela aplicação dos volantes Montolivo, Poli e De Jong e foi o maestro rossonero no jogo, com bons passes, presença ofensiva e faro de gol. 

 

Kaká comemora diante de torcedores escoceses atônitos 

com a falha na marcação (Foto: Reuters)

Curiosamente, o meia brasileiro teve pouco trabalho para abrir o placar. Aos 12 minutos, Birsa cobrou escanteio da direita, e Kaká, livre na pequena área, no meio de cinco marcadores desatentos, cabeceou no canto e deixou o Milan na frente.

A desvantagem escancarou as limitações do Celtic. Sem criatividade, o time escocês reviveu os velhos clichês britânicos: força física, muita correria e, principalmente, uma enxurrada de cruzamentos para a área, buscando o grandalhão grego Samaras. Não conseguiu sucesso.

MILAN APROVEITA VACILO DO CELTIC

Por outro lado, o descuido na defesa foi determinante para o revés dos donos da casa, que voltaram com mais intensidade para o segundo tempo, mas logo caíram vítimas de seus próprios erros. Logo aos três minutos, em novo escanteio cobrado por Birsa, Nocerino apareceu livre dentro da área e bateu cruzado. A bola chegou até Zapata, na primeira trave, que só empurrou para as redes: 2 a 0 Milan.

A apaixonada torcida do Celtic, que não parou de cantar o jogo inteiro, teve pouco tempo para manter as esperanças. Aos 14 minutos, os visitantes definiram a partida num lance emblemático do Milan na partida: lançamento longo de Montolivo para Balotelli, que ganhou na velocidade de Ambrose e tocou na saída de Forster para aumentar a vantagem rossonera.

 
Balotelli disputa a bola com Ambrose: atacante deu 
trabalho à defesa do Celtic (Foto: AP)

A partir do terceiro gol, o Milan tratou de se recolher ainda mais e administrar o resultado. O Celtic ainda lutou, mas voltou a insistir nos cruzamentos para a área, facilmente neutralizados pela defesa rossonera. No fim, alívio para os italianos, e fim de festa para os escoceses.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2013/11/resposta-na-bola-kaka-e-balotelli-marcam-milan-vence-e-ameniza-crise.html

Barcelona perde para o Ajax e sofre primeira derrota na temporada

Na Amsterdan Arena, time catalão é derrotado e, mesmo classificado, ainda não garante 1ª colocação do Grupo H. Neymar vai bem, mas não evita resultado negativo

Por Globoesporte.comAmsterdã

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• Torcedor do Ajax cai de altura de 10 metros após comemoração de gol

Demorou, mas aconteceu. Já classificado para as oitavas de final da Liga dos Campeões, o Barcelona sofreu, nesta terça-feira, sua primeira derrota temporada. Na Amsterdan Arena, o time catalão perdeu por 2 a 1 para o Ajax e não conseguiu confirmar, nesta rodada, a primeira colocação do Grupo H. Serero e Hoesen marcaram para o time holandês, enquanto Xavi, em pênalti sofrido por Neymar, descontou. 
  

O bom jogo em Amsterdã tem uma nota triste. Na comemoração do segundo gol do Ajax, um torcedor despencou da arquibancada, de uma altura de aproximadamente dez metros, e foi levado em estado grave para um hospital da cidade. 

  

Mesmo com a derrota, o Barcelona ainda lidera o grupo. O time de Neymar segue com dez pontos e ainda não garantiu a primeira colocação, uma vez que Milan e Ajax venceram seus jogos. O clube italiano derrotou o Celtic e chegou a oito pontos. O Ajax, com a  vitória sobre o Barça, soma sete. Os dois times se enfrentam na última rodada, no San Siro, em Milão, e os rubro-negros jogam pelo empate. Já o Barça recebe o Celtic no Camp Nou.

 

 

Serero comemora o primeiro gol do Ajax: noite histórica 

para o Ajax (Foto: Agência Reuters)

Ajax: primeiro tempo avassalador
Ajax e Barcelona são clubes que têm a história na Liga há alguma décadas. Grandes jogadores saíram do clube holandês para bilhar na Catalunha. Nomes como Johan Cruyff levaram o estilo de toque de bola e a dinâmica ofensiva para o Barça.

Nos últimos anos, no entanto, um gargalo financeiro se abriu, e o futebol holandês ficou para trás. O Ajax não oferece tanto perigo, enquanto o Barcelona é um dos times mais temidos e poderosos do mundo.

Nesta terça-feira, no entanto, a equipe holandesa voltou a ter uma grande noite, logo diante do clube que uma vez se inspirou no time holandês. Com posse de bola acima de 60% (característica marcante do atual Barcelona) e muita movimentação ofensiva, o Ajax impôs seu jogo e dominou o clube espanhol.

No primeiro tempo, 2 a 0 foi pouco para traduzir o domínio do Ajax. Jogando em casa e precisando da vitória, o clube holandês partiu para cima do poderoso Barcelona durante toda a etapa inicial. O domínio se transformou em gol logo aos 17 minutos. Após cruzamento da direita, Serero apareceu solto na área para abrir o placar.

O Barcelona, desfalcado de Valdés, Busquets, Daniel Alves, Alba, Adriano e, principalmente Messi, não esboçou reação. Neymar ainda tentava alguma coisa, mas, com o time muito mal em campo, pouco conseguia fazer sozinho. Quanto tentava jogadas individuais, era caçado pelos holandeses. Em todo o jogo, provocou três cartões amarelos e uma expulsão.

 

Mais uma vez, Neymar foi caçado em campo e recebeu 

inúmeros faltas violentas (Foto: Agência AFP )

Barça melhora, mas não evita derrota
Apesar da violência contra Neymar, o Ajax seguia dominando a partida. Foram várias chances para ampliar durante a primeira etapa. O segundo, no entanto, ocorreu apenas nos minutos finais. Aos 41, Mascherano saiu jogando errado, e Fischer arriscou de fora da área. No rebote de José Pinto, Hoesen marcou. Na comemoração, um torcedor do Ajax despencou de uma altura de dez metros na arquibancada e foi levado em estado grave por uma ambulância para o hospital.

O baile do Ajax no primeiro tempo acordou o Barcelona. Tata Martino teve trabalho, mas o time voltou muito ligado para a segunda etapa. E Neymar foi responsável por tentar iniciar a reação. Logo aos dois minutos, o brasileiro foi lançado em profundidade, invadiu a área e sofreu falta dura por trás de Veltman. O defensor foi expulso, e Xavi diminuiu em cobrança de pênalti.

Em desvantagem no placar e com um jogador a mais, o Barcelona foi para cima e, comandado por Neymar, tomou controle da partida. O brasileiro, que ainda busca seu primeiro gol na Liga dos Campeões, criou várias oportunidades e teve chances de marcar. Ora em chute de fora da área, ora em arrancadas, era o jogador mais perigoso em campo. O brasileiro até recebeu cartão amarelo ao tentar uma bicicleta na área, que atingiu Denswil.

 

Neymar foi o melhor do Barcelona no segundo tempo, mas 

não conseguiu evitar a derrota (Foto: Agência AP )

A melhor chance aconteceu no fim do jogo. Lançado por Iniesta, Neymar driblou o goleiro mas, antes de marcar seu primeiro gol na Liga dos Campeões, a arbitragem assinalou, corretamente, impedimento. O brasileiro estava um pouco impedido no lance. 

No fim, uma noite marcante para os dois clubes. O Barcelona e Neymar amargaram pela primeira vez uma derrota na temporada. O Ajax, por sua vez, voltou a viver uma grande partida em nível continental, derrotou um adversário e poderoso e ainda sonha com uma vaga nas oitavas de final da Liga dos Campeões, algo que não ocorre desde a temporada 2005/2006.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2013/11/barcelona-perde-para-o-ajax-e-sofre-primeira-derrota-na-temporada.html