domingo, 29 de setembro de 2013

Luxa comemora, mas pede calma ao Flu: 'Temos que recuperar o prejuízo'

Treinador comenta série invicta do Tricolor, cita alto aproveitamento da equipe no segundo turno e ressalta poder de reação após nova virada

Por Goiânia


Já são sete jogos sem perder. Neste sábado, o Fluminense deu sequência à sua arrancada no Campeonato Brasileiro com a vitória por 2 a 1 sobre o Goiás, no Serra Dourada. O resultado levou o Tricolor do 13º ao sexto lugar na classificação - pelo menos até os jogos deste domingo - e animou o técnico Vanderlei Luxemburgo. O comandante, porém, também pediu calma e lembrou que a luta ainda é para 'sair da confusão'.

- Nosso objetivo é sair da confusão. Temos que dar um passo de cada vez. Não dá para dar um salto maior do que a perna. Teremos quatro jogos complicados, dois clássicos. É importante somar pontos. Nossa campanha no segundo turno é de time que briga por título e Libertadores. Mas nosso primeiro turno foi fraco, e ainda temos que recuperar o prejuízo - resumiu o treinador tricolor, referindo-se aos próximos adversários no Brasileiro: Botafogo, Inter, Vasco e Grêmio.

Após a vitória, a delegação do Fluminense retorna ao Rio na manhã de domingo e se reapresenta na próxima segunda-feira nas Laranjeiras. O Tricolor volta a campo na quarta para disputar o clássico contra o Botafogo, às 21h (de Brasília), no Maracanã.

Confira os outros trechos da entrevista de Vanderlei Luxemburgo:

VITÓRIA FORA DE CASA
Foi importante para as nossas pretensões, para sair de perto da parte de baixo da tabela. No primeiro tempo, mesmo com a desvantagem, o Goiás teve apenas duas chances de gol. Tivemos o domínio na etapa inicial, apesar de que com pouca contundência. Foi mais territorial. Estávamos atrás do contra-ataque. No segundo tempo eu tive que ser mais agressivo. Por causa do calendário, o Goiás estava bem cansado. Exausto com os jogos seguidos. Na quarta-feira venceu o Vasco. Por isso tentamos aproveitar a semana livre e explorar o desgaste do adversário. Coloquei o Felipe porque senti que ia abrir mais espaço para as metidas de bola. Era uma chance de contra-ataque. Foi uma vitória importante. Agora temos o clássico na quarta-feira.


ATUAÇÃO
Estávamos bem no jogo até mesmo quando saiu o gol do Goiás. Mudei o time para dar mais qualidade ao meio-campo. Comecei com três volantes para explorar o contra-ataque. No segundo tempo coloquei o Eduardo e recuei o Jean. Depois arrisquei com a entrada do Felipe. Pena que perdemos nossos dois laterais. O Bruno, além do cartão, sentiu um desconforto na coxa. Julião também está suspenso. Agora vamos pensar na melhor opção para quarta-feira.


Luxemburgo jogo Fluminense e Goiás (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)Luxemburgo gesticula à beira do campo no jogo contra o Goiás (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)

SAIR ATRÁS DO PLACAR
Tem gente que só procura defeito nas coisas. Eu acho que podemos olhar como uma virtude. Conseguimos a virada outra vez. Mostra que estamos no caminho certo, com o time equilibrado emocionalmente. Isso não me preocupa. É claro que gostaria de sair sempre na frente, mas vejo como uma virtude. Mostra a capacidade de reação do Fluminense, o que é importante em um campeonato importante como o Brasileirão. Conseguimos virar até mesmo fora de casa, e isso é muito bom.


RECLAMAÇÕES DE ENDERSON MOREIRA
O que o Enderson tem que me colocar nisso ai? (o técnico do Goiás reclamou de um suposto pênalti de Leandro Euzébio em Walter e disse que os árbitros tem medo de Luxemburgo) Não tenho nada a ver com isso. É um problema dele. Quando eu tenho que discutir, eu mesmo discuto.


Estamos com o elenco na conta do chá, usando muito a garotada e apostando na renovação. O Fluminense está tendo um campeonato difícil, mas o
segundo turno condiz com a grandeza do clube."
Vanderlei Luxemburgo

VAGA PARA A LIBERTADORES
Não falei isso. Disse que no segundo turno estamos com um percentual de quem busca o título ou a Libertadores. Mas tivemos o problema do primeiro turno. Se você juntar tudo, ainda estamos devendo. Não estou pensando em Libertadores agora. Nosso aproveitamento está bom e temos que continuar a recuperação para sair da confusão. O importante é sair desse bolo primeiro.


PROBLEMAS NA ESCALAÇÃO
Recuperamos bem no segundo tempo o que fizemos de ruim na etapa inicial. Esse é o Fluminense. Estamos com muitas dificuldades. É só olhar o caso desse jogo. Eu treinei com o Wagner, e ele foi vetado. Depois trabalhei com o Felipe, ele sentiu um incômodo e também não pode começar jogando. Preferi não arriscar para tê-lo por 15, 20 minutos no segundo tempo. Entrei com o Diguinho e mudei a estrutura tática. Estamos com o elenco na conta do chá, usando muito a garotada e apostando na renovação. O Fluminense está tendo um campeonato difícil, mas o segundo turno condiz com a grandeza do clube.


FELIPE E JEAN
O Felipe até aguentaria jogar os 90 minutos se não tivesse com o desconforto na coxa. Mas ele está sendo muito útil e sabe disso. Estou usando esse lado psicológico também, o deixando confortável sempre. Mas se eu precisar, ele pode ser titular a qualquer momento. Já o Jean tem uma condição física privilegiada. Ele sentiu a falta de ritmo, o que é normal. Mas a tendência é voltar a jogar o futebol que conhecemos.


Clique aqui e veja mais vídeos do Fluminense

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/09/luxa-comemora-mas-pede-calma-ao-flu-temos-que-recuperar-o-prejuizo.html

Furioso com derrota, Enderson critica árbitros: 'Têm receio do Luxemburgo'

Técnico, que celebrou marca de dois anos no Goiás, detonou a atuação de Márcio Chagas da Silva e acusou juízes de terem medo do treinador do Flu

Por Goiânia


Após derrota de virada para o Fluminense por 2 a 1 no Serra Dourada, em Goiânia, Enderson Moreira, que completou justamente neste sábado 42 anos de idade e duas temporadas à frente do Goiás, criticou as decisões do juiz Márcio Chagas da Silva, do Rio Grande do Sul. Além  de repreender a atuação do gaúcho, acusou os árbitros brasileiros como um todo de terem medo de Vanderlei Luxemburgo, atualmente técnico do Tricolor.

- Acho que os árbitros têm receio do Luxemburgo. O Márcio (Chagas da Silva) é um grande árbitro, mas teve problema com o Luxemburgo lá no Sul e agora fica com medo de marcar, de fazer as coisas. O time grande tem qualidade. Fluminense é um gigante do futebol brasileiro e entendo que não precisa disso para poder sair da situação em que está.

Teve problema com o Luxemburgo lá no Sul e agora fica com medo de marcar, de fazer as coisas"
Enderson Moreira

No que se refere ao duelo entre Goiás e Flu, em específico, Enderson reclamou da não marcação do que considerou pênalti de Leandro Euzébio em Walter, artilheiro esmeraldino na Série A com oito gols, e da demora de Márcio Chagas da Silva em autorizar o retorno de William Matheus ao gramado.

- O pênalti no Walter foi uma coisa absurda. O Leandro Euzébio o abraçou e o árbitro não marcou. Depois, o William Matheus saiu e ficamos dois minutos com o jogador à beira do campo para poder entrar e ele não autorizou.

A partida marcou o quarta embate entre Goiás e Fluminense em 2013, com três vitórias para os cariocas e apenas uma para os goianos. Além do triunfo deste sábado, o Tricolor já havia batido o Alviverde pelo mesmo placar no duelo do primeiro turno e por 1 a 0 no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O clube esmeraldino venceu por 2 a 0 na volta e, na ocasião, garantiu classificação às quartas.

Com o resultado, o Goiás segue com 33 pontos, mas, ao menos até o complemento da rodada, cai para a oitava colocação. Já o Flu vai aos mesmos 33, mas pula para o sexto lugar.

São Paulo x Goias, Enderson (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Aniversariante do dia, Enderson acusou árbitros de temerem Luxa (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

FONTE:

Flu vence de virada mais uma vez e chega a sete jogos sem perder


Fluminense dorme na sexta colocação, com 33 pontos, e dá presente de grego a Enderson Moreira no dia em que o treinador faz dois anos de Goiás

 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

 
O Fluminense segue sua escalada no Campeonato Brasileiro. Em jogo sem muito brilho, mas com muita determinação e raça, venceu por 2 a 1 o Goiás, de virada, no Serra Dourada, e ampliou sua série invicta para sete partidas (quatro vitórias e três empates). Esta foi a terceira vez seguida que o time conseguiu os três pontos depois de sair atrás no placar. O bom momento afasta o Tricolor da zona de rebaixamento e faz o time olhar para cima, já que chegou à sexta colocação provisória, com 33 pontos, ultrapassando, inclusive, o Goiás, com a mesma pontuação, mas que tem menos vitórias.

O Esmeraldino abriu o placar com William Matheus, algoz tricolor nas oitavas de final da Copa do Brasil, mas os comandados de Vanderlei Luxemburgo conseguiram a virada com gols de Jean e Rafael Sobis. O público no Serra Dourada não chegou a empolgar: 8.610 pagantes, com renda de R$ 187.055,00.

Felipe, que entrou no segundo tempo e começou a jogada do segundo gol do Fluminense, comemorou a importante vitória e o crescimento do time, mas não quer saber de empolgação exagerada. Segundo ele, ainda há muito a fazer para o time lutar na parte de cima da tabela.

- Vamos buscar um lugar no topo do campeonato passo a passo. Primeiro vamos sair da confusão em que a gente entrou, e depois vamos em busca do G-4, que é o lugar onde o Flu merece estar.

No duelo entre Sobis e Walter, os jogadores que mais finalizaram até o momento no Brasileiro, o tricolor levou a melhor. Chutou quatro vezes, contra apenas uma do gordinho. E fez o gol da vitória. Enderson Moreira, que completou dois anos de Goiás, recebeu uma homenagem da diretoria goiana antes do jogo e um presente de grego em campo do clube responsável por colocá-lo no cenário nacional. Ao fim, reclamou muito da postura do árbitro Márcio Chagas da Silva.

- O pênalti no Walter foi uma coisa absurda. Depois, ele demorou dois minutos para autorizar a entrada do William Matheus. Eu acho que os árbitros têm medo do Luxemburgo. O Flu é um gigante do futebol brasileiro, e acredito que não precisa disso para vencer.

O Fluminense ficou com um problema sério para o clássico contra o Botafogo, marcado para a próxima quarta-feira, às 21h, no Maracanã. Não terá laterais-direitos, já que Bruno, por falta no primeiro tempo, e Igor Julião, acusado de simulação, levaram o terceiro amarelo.

Jean gol Fluminense contra Goiás (Foto: Cristiano Borges/ Photocamera)Jean comemora o primeiro gol do Fluminense na partida (Foto: Cristiano Borges/ Photocamera)

Objetividade do Goiás é premiada
Objetividade sobrou no Goiás e quase inexistiu no Fluminense durante o primeiro tempo. O Tricolor chegou a deter 69% da posse de bola no início do confronto, mas se limitava a ficar tocando para o lado sem levar qualquer perigo à meta adversária. O meio-campo formado por três volantes explicava a falta de criatividade dos cariocas. Tanto que a melhor jogada do Flu nasceu do improviso de Gum, surpreendendo a todos com um ótimo lançamento para Biro Biro. Na sequência, Rafael Sobis demorou para chutar e acabou carimbando a defesa.

Os donos da casa pouco trocavam passes curtos, optavam pela ligação direta e se deram bem assim. Chegaram com perigo primeiro com Roni, que obrigou Cavalieri a uma linda defesa após receber enfiada de Dudu Cearense. Depois, Walter achou Ramon com uma esticada ainda mais impressionante, porém o companheiro acabou perdendo a passada. Quando a jogada não foi planejada, saiu o gol. Walter, mais uma vez muito participativo, deu um bico para o alto. A bola quicou, Roni ajeitou e William Matheus colocou na rede, com um chute seco do lado esquerdo da grande área.

Flu vira com os medalhões
Luxemburgo voltou do intervalo com duas mexidas. Colocou Eduardo e Igor Julião no time, substituindo Diguinho e Bruno. A estratégia rendeu frutos logo aos sete minutos. O primeiro recebeu no meio, esticou para Rhayner, que cruzou. Sobis ajeitou para Jean, que, contando com a sorte, empatou. O chute explodiu na trave direita, voltou nas costas do goleiro Renan e entrou, para desespero do goleiro.

Depois da igualdade, o jogo ficou equilibrado. Mas a insistência de Rafael Sobis, que procurou o gol a todo instante, foi premiada. Já no fim do jogo, Felipe mostrou visão ao puxar o contra-ataque e encontrou Biro Biro na esquerda. O jovem deu belo passe para Sobis dentro da área. Ele só completou para o gol e deixou claro que o Fluminense não briga mais contra o rebaixamento no Brasileiro.


FONTE:

Seedorf chateado e Bota à procura de solução: Oswaldo se recusa a desist


Mesmo após derrota para a Ponte e com o holandês contrariado depois de ser sacado, técnico diz que se manter na briga é por si só uma motivação

Por Rio de Janeiro

Ao perder por 1 a 0 para a Ponte Preta, neste sábado, no Maracanã, o Botafogo completou uma série de três derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro e está na segunda colocação, com 42 pontos, à espera do fim da 24ª rodada para saber se manterá a sua posição - pode cair para quarto. A vantagem do líder Cruzeiro já é de oito pontos e pode subir, pois o rival ainda entra em campo neste domingo, contra o Internacional, fora de casa. Ainda assim, o técnico Oswaldo de Oliveira se recusa a jogar a toalha. Pelo contrário, acredita que se manter na disputa pelo título é uma motivação por si só para o grupo em um momento de dificuldade.

- Disputar título não afoga ninguém. Vamos continuar tentando. Não há nada melhor para motivar um time do que a briga pelo título. Ficou um pouquinho mais difícil, mas todos os times que conquistaram o Brasileiro perderam partidas seguidas.

Oswaldo de Oliveira jogo Botafogo contra Ponte Preta (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)Oswaldo de Oliveira não quer ninguém desesperado com o momento (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)

A derrota deixou marcas, como a ira da torcida no fim do jogo e a substituição de Seedorf. O holandês saiu de campo chateado, mas o treinador minimizou a situação, dizendo que o jogador estava mais contrariado com o momento do time.

O próximo jogo é contra o Fluminense, quarta-feira, no Maracanã. O Botafogo procura uma solução para não deixar que o momento ruim continue.

Confira a entrevista coletiva de Oswaldo de Oliveira na íntegra:

Explicação
"Está acontecendo o que já aconteceu com a maioria dos times e o que vai acontecer com quem ainda não aconteceu. É muito difícil manter o ritmo nessa sequência. Era previsível. Precisamos ter tranquilidade para superar isso e retomar a equipe de forma mais competitiva para evitar que o que aconteceu no Maracanã volte a acontecer".

Clássico com o Fluminense
"É um jogo importante para nós como todos são. Encaramos sempre o próximo jogo como o mais importante. Depois dele, teremos outros".

Erros nas finalizações
"Acho que não passa por confiança, mas pela forma como o adversário jogou,
semelhante ao que Bahia e Corinthians jogaram. O Jefferson não fez defesa alguma, pois sequer chegaram na nossa área. A estratégia deles era essa. 

Tentamos muita bola alta. Estamos passando por um momento de dificuldade comum a todas as equipes e vamos procurar nos próximos jogos superar e voltar a vencer".

Substituição de Seedorf
"Ele tem todo direito (de ficar chateado), mas é um cara íntegro e sabe os motivos pelos quais estamos trabalhando. Acho que está muito mais chateado pela situação do time. As substituições são fruto de uma avaliação no momento. Desde que me entendo por gente, já vi outros jogadores e treinadores passarem por isso e darem a mesma resposta".

Falta de treinos
"Tem que lutar para voltar a jogar e superar essa situação que fica de não poder preparar a equipe. São dois dias de intervalo e fica mais fácil fazer um bloqueio e torcer por uma chance como a Ponte Preta fez. Com a equipe desgastada, perde a coordenação fina. Mas nada me aflige, estou tranquilo pela situação que estamos passando. Toda vez que temos três dias de intervalo a gente faz um treinamento com os titulares, com dois não dá.
Outras equipes passam pelo mesmo problema. Não estamos deixando de treinar, não adianta querer treinar e jogar ao mesmo tempo. Não é um problema só do Botafogo".

Solução
"Estamos todos dedicados a isso. É uma conversa, mas só isso não resolve. Temos que fazer prevalecer o que a equipe vinha fazendo anteriormente. Se não conseguirmos no próximo jogo, vamos continuar insistindo".

Lima
"O Julio Cesar ainda sente uma forte pancada que levou na panturrilha e não tinha condições. O Lima é um jovem, uma aposta do Botafogo. Já jogou boas partidas e outras não tão boas. Infelizmente, cometeu o pênalti, mas vai continuar trabalhando para que consiga superar a atuação que teve contra a Ponte Preta".

Pênalti
"Não tinha a visão clara do que aconteceu e o árbitro estava próximo. Respeito a decisão. Depois vou ver e ter uma opinião, mas se os jogadores reclamaram é uma coisa importante".

Adversários "mais fracos"
"Lembro que quando perdemos para o Cruzeiro falaram que tínhamos pela frente Bahia e Ponte Preta e o Cruzeiro enfrentaria Corinthians e Internacional. Julgavam nossos adversários mais fáceis, mas Ponte e Bahia ganharam de Corinthians e Internacional antes de enfrentarem a gente. Isso mostra que a teoria se perde nesse campeonato, pois depende muito do momento".

Jogadores pedem mudança de postura para reverter situação ruim

Bota perde segunda consecutiva em casa e pode ver o Cruzeiro disparar. 'Temos que sentar e ver o que está acontecendo', afirma capitão Jefferson

Por Rio de Janeiro

 A derrota deste sábado por 1 a 0 para a Ponte Preta, no Maracanã, foi a terceira seguida do Botafogo no Campeonato Brasileiro, e a segunda consecutiva em casa. O revés em casa diante da Macaca ligou de vez o alerta em General Severiano, já que o líder Cruzeiro pode abrir 11 pontos de vantagem caso vença seu jogo contra o Internacional, neste domingo.

O semblante dos jogadores após a partida era de incredulidade com o atual momento do time. Foram 24 finalizações, 61% de posse de bola, mas apenas três chances de gol. Segundo o zagueiro Bolívar, a equipe não vem tendo a calma necessária para marcar os gols e sair da situação desfavorável.

- Temos que ter mais tranquilidade. Uma equipe que quer ser campeã não pode perder assim. A explicação é ter mais tranquilidade. Estamos criando chances, mas falta aproveitarmos, sermos mais objetivos.

Capitão do time, o goleiro Jefferson seguiu a linha de raciocínio do defensor alvinegro e ressaltou a importância da equipe não perder o foco.

- A gente têm que concentrar e voltar a vencer. Temos que sentar e ver o que está acontecendo. O time caiu muito de rendimento. Faltam poucos jogos para alcançarmos nosso objetivo e temos que ver isso.

Rafael Marques jogo Botafogo e Ponte Preta (Foto: Vitor Silva / SSPress)Rafael Marques considera fundamental uma vitória contra o Fluminense (Foto: Vitor Silva / SSPress)

O próximo compromisso do Glorioso é o clássico de quarta-feira, contra o Fluminense, no Maracanã. Para Rafael Marques, uma vitória diante do Tricolor é mais do que fundamental para elevar o moral dos botafoguenses.
- A gente fica chateado, mas não podemos desanimar não. Agora é pensar no Fluminense. Um clássico no qual precisamos buscar a vitória para dar a moral para a nossa equipe. Estamos muito chateados com a derrota. As duas últimas aqui (em casa) nós contávamos com as vitórias, mas não vamos abaixar a cabeça. Agora é já pensar o que temos que melhorar para o clássico.

Momentaneamente na vice-liderança com 42 pontos, o Bota pode ser ultrapassado por Atlético-PR e Grêmio neste domingo, caso ambos vençam seus compromissos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/09/jogadores-pedem-tranquilidade-apos-novo-reves-e-momento-negativo.html

Ponte surpreende e bate Botafogo no Maracanã em dia ruim de Seedorf

Título brasileiro fica mais distante para alvinegros, que podem perder segundo lugar na rodada. Macaca vence primeira no estádio em sua história

 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Numa noite que teve furada de Seedorf e bico de Lodeiro na cobrança de escanteio, seria muito, muito difícil o Botafogo vencer. Precisando dos três pontos para não deixar o Cruzeiro disparar na liderança do Brasileiro, a equipe alvinegra tropeçou em hora péssima e local errado. Num sábado à noite, no Maracanã, perdeu de 1 a 0, gol de pênalti polêmico, para uma Ponte Preta que, se pouco chegou ao gol e pode ter sido beneficiada por um erro de arbitragem, teve ao menos o mérito de se fechar bem e tentar decidir nos contra-ataques.

Com a terceira derrota seguida - segunda em casa -, o time se mantém com 42 pontos, pode ver a líder Raposa abrir 11 de vantagem e ainda, de quebra, perder a segunda posição na tabela neste domingo, caso o Atlético-PR, com 41, supere o Vitória, em casa. Ou terminar em quarto, se o Grêmio, com 39, bater o São Paulo no Morumbi.

A Ponte Preta, treinada pelo técnico Jorginho, ex-Flamengo, permanece na penúltima colocação, mas, com 22 pontos e um jogo a menos, começa a ter esperanças de reação para escapar do rebaixamento. O gol marcado por Elias deu ao clube a primeira vitória no Maracanã em toda sua história e um alento ao time, que na terça-feira receberá o lanterna da competição, o Náutico, no Moisés Lucarelli. O Botafogo fará o clássico com o Fluminense, quarta-feira, também no Maracanã, em que precisará vencer para quebrar a má fase e reagir na tabela.

Antes da partida, que teve 6.272 pagantes,
9.673 presentes e renda de R$ 260.010, os jogadores do Botafogo campeões da Copa Conmebol em 1993 receberam homenagens da diretoria pelos 20 anos da conquista, que serão completados nesta segunda-feira. Depois do jogo, os atuais atletas eram só tristeza pelo resultado da noite de sábado.


Seedorf, que teve desempenho ruim e saiu vaiado pela torcida, pediu tranquilidade.

- Estamos em segundo. É um momento que a gente tem de refletir, mas com calma. Nossa situação é sempre positiva, visto que estamos brigando lá em cima. Vir de três derrotas não é bom. Esperamos que a gente não perca muitos pontos para o Cruzeiro e fique longe demais, mas não podemos abaixar a cabeça. O Botafogo fez coisas muito boas para pensar que não vai retomar a pegada de antes.

Na Ponte, o volante Fellipe Bastos comemorou o resultado, principalmente por ter sido fora de casa e contra um adversário forte.

- Essa vitória é importantíssima, em cima de um time que está lutando para ser campeão. Com certeza,.temos chances de escapar (do rebaixamento). A gente tem mostrado nos jogos, apesar de ter perdido para o Atlético-PR. 
Jogamos fechadinhos contra um time que está lutando para ser campeão. A gente soube jogar, fizemos um gol no primeiro tempo e no segundo só exploramos o contra-ataque.

Elias gol Ponte Preta contra Botafogo (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)Time da  Ponte celebra Elias, autor do gol da vitória histórica (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)
 
Vantagem para a Ponte
O Botafogo teve mais posse de bola, foi mais ofensivo, incisivo e mais organizado taticamente. E, mesmo tramando mais jogadas, não conseguiu, nos primeiros 45 minutos, criar uma chance de perigo que fizesse a torcida se empolgar no Maracanã num sábado à noite até então sem grandes emoções.

Aquele toque final, aquela jogada que faz a diferença não existiu no primeiro tempo. A quantidade de passes errados, sem dúvida, contribuiu. Foram 30 dos alvinegros em 45 minutos.  O time estava mal tecnicamente. Pouco inspirados, Seedorf e Lodeiro, os grandes responsáveis pelo talento da equipe, pouco produziram. Pela direita, Hyuri também teve raros momentos para empolgar o torcedor. Bem marcado, Rafael Marques arriscou uma bola de fora da área que nem chegou a assustar muito. Até os volantes, Marcelo Mattos e Gabriel, tentavam de longe um bom arremate, sem sucesso.  O melhor tiro foi do lateral Edílson, mas Diego Sacoman, bem na partida, como seu companheiro de zaga, Ferron, desviou de cabeça, para escanteio.

Diante de sua posição bem incômoda na tabela - figura em penúltimo lugar -, a Ponte pouco ia ao ataque. O lema era se fechar bem na defesa à espera de um bote. As apostas eram na velocidade de Adaílton. Os laterais pouco se arriscavam a avançar. Até que, aos 41, Artur arrancou pela direita, e, após a entrada de Lima, caiu na área. O árbitro marcou o pênalti, bastante discutível. Elias bateu de canhota quase no meio do gol, mas a bola passou por baixo de Jefferson e morreu no fundo da rede: 1 a 0 para a Macaca, aos 42.
Justo ela, que pouco foi à frente e chegou ao Maracanã apenas para se proteger.

Oswaldo saca Seedorf
O primeiro tempo terminou como uma lição para o Botafogo. Não bastava apenas ter o domínio territorial, a posse de bola. Faltavam brilho e empolgação. A exemplo da partida contra o Flamengo, Seedorf recuou no segundo tempo para ficar mais solto, como um volante que iniciasse as jogadas. A torcida já perdia a paciência, e escolheu o lateral Lima, substituto de Julio César, poupado e no banco, como vítima. Mas o técnico Oswaldo de Oliveira botou Otávio e tirou Hyuri, apagado principalmente após ter levado o terceiro cartão amarelo, que vai tirá-lo do clássico contra o Fluminense.

Seedorf jogo Botafogo contra Ponte Preta (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)Seedorf tem atuação apagada e é substituído por Henrique (Foto: Nina Lima / Agência O Globo)

Jorginho, técnico da Ponte, mexeu logo em seguida, trocando Adaílton por Adrianinho. A intenção do técnico da Macaca era manter-se ligado nos contra-ataques, mas com um pouco mais de marcação no meio de campo, auxiliando os volantes Baraka e Fellipe Bastos. Com isso, o técnico deixou apenas Rildo na frente, tentando resolver na correria. O camisa 11, apesar de isolado, incomodava a zaga. Mas àquela altura - 15 minutos do segundo tempo -, o Botafogo pressionava um pouco mais. O goleiro Roberto já fizera boa intervenção em centro de Lima. Mas Seedorf errava. Com direito a furada de bola. Oswaldo percebeu e resolveu sacar a estrela da companhia. Seedorf saiu balançando a cabeça, sem olhar para o treinador. Em seu lugar, entrou Henrique, com Rafael Marques recuando para exercer a função do holandês.
Curioso é que Lodeiro também não estava em seu dia. A ponto de jogar um cobrança de escanteio direto pra fora, por trás do gol. O tempo passava, e Oswaldo ainda tentou uma última cartada, com Alex no lugar de Marcelo Mattos. Jorginho já se fechara, trocando Alef por Magal. O Botafogo pressionava, e a guerreira zaga da Ponte sobrevivia aos ataques. O Alvinegro só deu susto com Alex, no último lance. Bom para a Ponte, que conseguiu a primeira vitória no Maracanã em toda sua história.


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Jogadores do Náutico colocam vitória na conta de Marcelo Martelotte

Com quatro pontos em dois jogos, técnico recebe elogio dos comandados após a vitória sobre o Coritiba, por 3 a 0, na Arena Pernambuco

Por Recife


O encaixe do técnico Marcelo Martelotte com o elenco do Náutico se deu na prática, com a bola rolando.. Depois de colocarem a mudança de postura do time no empate contra o Santos na conta do treinador, os jogadores alvirrubros repetiram o discurso neste sábado, após a vitória do Timbu sobre o Coritiba por 3 a 0. As entrevistas são consequência da evolução da equipe.

Náutico x Coritiba (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)Williams Alves ressalta a mudança de estilo do time com Martelotte (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)

- Acho que Marcelo conseguiu fazer com que o nosso time também jogasse. A gente estava marcando muito, mas não conseguia ter a bola. Desde o jogo contra o Santos ele deu essa movimentação boa no nosso time lá na frente, comentou o zagueiro William Alves, que já trabalhou com Martelotte no Santa Cruz, no primeiro semestre deste ano.

Outro jogador que citou a mudança de postura do Náutico foi o lateral-esquerdo Bruno Collaço, que voltou ao time titular neste sábado depois de cumprir suspensão contra o Santos.

- Mudou o nosso espírito. Tivemos mais conjunto e mais calma também. Conseguimos trabalhar no campo do adversário como não fazíamos há algum tempo.
 

Feliz com primeira vitória, Martelotte tenta conter euforia dos jogadores

Satisfeito com a atuação do time, técnico do Náutico diz que muita coisa ainda precisa melhorar e que o Timbu ainda está longe do objetivo

Por Recife


 Menos de uma semana depois de assumir o time do Náutico, o técnico Marcelo Martelotte tem se mostrado muito satisfeito com a escolha que fez ao aceitar o convite da equipe Alvirrubra. Neste sábado, após a sua primeira vitória - 3 a 0 sobre o Coritiba - o comandante foi só elogios aos seus jogadores, que desempenharam em campo tudo que foi pedido por, no único treinamento realizado e, principalmente, na conversa.
Para Martelotte, o Náutico teve dois tempos com atuações diferentes, mas ambas com aprovação.
- O importante hoje foi a vitória. O time jogou bem. Fez um excelente segundo tempo e um primeiro com muito equilíbrio, tendo as melhores oportunidades.

Apesar da felicidade com a vitória, Marcelo Martelotte fez questão de tentar conter a euforia logo na primeira oportunidade. Ele conversou com os jogadores após a partida e enfatizou que muita coisa ainda precisa melhorar e que o foco não pode ser perdido, já que o Timbu segue na lanterna e com uma diferença muito grande de pontos para os adversários.

- Se eu pudesse fazer uns jogos a mais para recuperar, seria bom. Fiquei satisfeito pelo jogo, mas falei para eles que a gente não tem muito tempo para comemorar. A comemoração vai ter que ser com trabalho e com a observação do nosso próximo adversário, que já começa hoje.

Marcelo Martolotte Náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Marcelo Martelotte diz que muita coisa ainda precisa melhorar  (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press

FONTE:

Coritiba perde Escudero, Bottinelli e Gil para jogo com o Flamengo

Volante e meia receberam o terceiro cartão amarelo e Escudero foi expulso. Expectativa fica por conta do retorno de Leandro Almeida e Urso

Por São Lourenço da Mata, PE


Gil, Náutico x Coritiba (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Gil não encara o Flamengo na quarta-feira (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

O Coritiba perdeu o volante Gil, o meia Bottinelli e o zagueiro Escudero para o jogo contra o Flamengo, na próxima rodada do Brasileirão. Na derrota para o Náutico, Gil e Bottinelli receberam o terceiro cartão amarelo, enquanto o argentino foi expulso após parar um contra-ataque do Timbu.

Os desfalques aumentam a preocupação do time para o duelo com os cariocas. Sem Gil, a expectativa da comissão técnica fica por conta do retorno de Júnior Urso, que recupera a forma física. Caso o jogador não tenha condições, as opções passam a ser Marcos Paulo e Emerson Santos, já que Willian e Uelliton estão machucados.

Para a lateral-esquerda, as opções são Diogo e o argentino Raul Iberbia. Sem Bottinelli, Lincoln pode ganhar oura chance entre os titulares. Leandro Almeida também se recupera de lesão e pode voltar ao time. Um retorno certo é Vanderlei. O goleiro cumpriu suspensão diante o Náutico e reassume a vaga de Vaná.

A partida entre Coritiba e Flamengo será na quarta-feira às 21h50m (de Brasília), no Couto Pereira.

Gil, Náutico x Coritiba (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Sem Gil, a expectativa é no retorno de Junior Urso contra o Flamengo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

FONTE:

Atuações: Maikon Leite comanda a vitória do Timbu; Escudero é o pior

Atacante do Náutico mostra muita disposição, marca duas vezes e garante a terceira vitória do time na competição. Expulso, lateral prejudica o Coxa

Por Rio de Janeiro


Header NAUTICO (Foto: Infoesporte)
GIDEÃO - GOLEIRO
Só teve que trabalhar em um chute de Alex, no primeiro tempo.
Nota: 6,0

MARANHÃO - LATERAL-DIREITO
Apoiou desde o início do jogo, fazendo boas ultrapassagens. No segundo tempo, deu belo cruzamento para Olivera marcar de cabeça.
Nota: 7,0


AUREMIR - LATERAL-DIREITO
Entrou no lugar de Maranhão e se limitou a defender.
Nota: 6,0

JOÃO FILIPE - ZAGUEIRO
Saiu-se bem no duelo contra Bill na primeira etapa. Quando o Timbu ficou com um jogador a mais, no início do segundo tempo, teve seu trabalho facilitado.
Nota: 6,5

WILLIAN ALVES - ZAGUEIRO
Abaixo do companheiro. Quando o jogo ainda estava 0 a 0, deu uma furada bisonha que por pouco não resultou em gol do Coritiba.
Nota: 5,5


BRUNO COLLAÇO - LATERAL-ESQUERDO
Esteve bem na marcação. Após o intervalo se apresentou mais para o jogo e também ajudou na criação de jogadas pelo seu setor.
Nota: 6,5


DADÁ - VOLANTE
Muita disposição na marcação. Ainda teve fôlego para aparecer na área como elemento surpresa e dar um passe perfeito para Maikon Leite marcar um de seus gols.
Nota: 7,0


ELICARLOS - VOLANTE
Apesar de ceder espaço para Alex chutar, exerceu bem a marcação individual no meia.
Nota: 6,5

MARTINEZ - VOLANTE
Muito discreto na primeira etapa. Melhorou no segundo tempo, e foi importante na organização do meio-campo do Náutico.
Nota: 6,0

TIAGO REAL - MEIA
Auxiliou bem a marcação, conseguindo quatro roubadas de bola. Mas com a bola no pé não conseguiu criar situações de gol para o Timbu. Ainda tomou um cartão amarelo bobo ao impedir Lincoln de cobrar uma falta.
Nota: 5,5


DIEGO MORALES - MEIA
Os dez minutos que ficou em campo foram suficientes para fazer mais que Tiago Real. Por preciosimo, perdeu ótima oportunidade de marcar logo em seu primeiro lance. Mas minutos depois fez linda jogada individual, passou por dois marcadores, e deu lindo passe para Maikon Leite fechar o placar.
Nota: 7,0

MAIKON LEITE - ATACANTE
O melhor em campo. Incansável, se movimentou bastante no gramado, dando opção pelos dois lados. Depois de pecar nas finalizações no primeiro tempo, conseguiu marcar dois gols no segundo e decretou a terceira vitória do Timbu no campeonato.
Nota: 8,0


JOÃO PAULO - ATACANTE
Pouco participativo. Foi substituído no intervalo.
Nota: 5,0


OLIVERA - ATACANTE
Entrou no lugar de João Paulo para dar mais presença de área a equipe. E logo com cinco minutos conseguiu o objetivo, marcando de cabeça.
Nota: 6,5


Header CORITIBA (Foto: Infoesporte)
VANÁ - GOLEIRO
Não teve culpa nos gols. Se mostrou inseguro em alguns momentos, e quase se complicou em chute de Maikon Leite no primeiro tempo.
Nota: 5,0


VICTOR FERRAZ - LATERAL-DIREITO
Além da timidez no apoio, foi facilmente batido por Diego Morales no lance do terceiro gol.
Nota: 5,0


BONFIM - ZAGUEIRO
Mostrou boa leitura de jogo para cortar alguns contra-ataques do Náutico no primeiro tempo. Logo no início da segunda etapa, deixou o atacante Olivera livre para abrir o placar.
Nota: 5,5


CHICO - ZAGUEIRO
Teve muita dificuldade para acompanhar a correria de Maikon Leite durante toda partida.
Nota: 5,0


ESCUDERO - LATERAL-ESQUERDO
Além de errar passes em demasia (oito no total), deu muito espaço para o ataque do Timbu no seu setor. Tomou cartão amarelo cedo por carrinho em Dadá, e no segundo tempo acabou expulso ao parar com falta uma saída de bola de Martinez.
Nota: 3,0


GIL - VOLANTE
Bloqueou bem a entrada da área do Coxa, conseguindo quatro roubadas de bola. Após a expulsão de Escudero, teve que se desdobrar ainda mais na marcação e tomou cartão amarelo ao parar contra-ataque perigoso do Timbu.
Nota: 6,5


BOTTINELLI - VOLANTE
Assim como o companheiro, conseguiu quatro roubadas de bola. Porém, tomou um cartão amarelo após entrada dura em Tiago Real no meio-campo. Foi substituído no intervalo.
Nota: 6,0


DUDU FIGUEIREDO - MEIA
Entrou no lugar de Bottinelli e nada acrescentou.
Nota: 5,5


ROBINHO - MEIA
Sumido do jogo. Facilmente envolvido pela marcação do Timbu, não conseguiu contribuir para a criação da equipe. Errou seis passes durante a partida.
Nota: 4,5


ALEX - MEIA
Muito abaixo do seu normal. Teve bastante oportunidade de finalizar da entrada da área, mas só acertou apenas um chute no gol. Movimentou-se pouco, principalmente na segunda etapa, e quase não tocou na bola.
Nota: 5,0


VICTOR JÚNIOR - MEIA
Abusou das jogadas individuais e não conseguiu criar nada de produtivo no ataque. Deixou o campo no início do segundo tempo.
Nota: 5,0


LINCOLN - MEIA
Entrou para ajudar Alex e Robinho na criação, mas com a expulsão de Escudero logo em seguida não conseguiu ter sucesso.
Nota: 5,5


BILL - ATACANTE
Muito isolado entre os zagueiros do Timbu.
Nota: 5,0


EMERSON SANTOS - MEIA
Substituiu Bill e não mudou o panorama ofensivo.
Nota: 5,0


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/09/atuacoes-maikon-leite-comanda-vitoria-do-timbu-escudero-e-o-pior.html

Exigência trava negociação e Caio Jr. está fora dos planos, diz presidente

Segundo Vilson Ribeiro de Andrade, treinador não abre mão da contratação da comissão técnica, que dificulta acordo com o Coritiba

Por São Lourenço da Mata, PE


Caio Junior; Vitória (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Vitória)Caio Junior não será técnico do Coritiba
(Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Vitória)
O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, descartou a contratação do técnico Caio Júnior após a derrota para o Náutico neste sábado. A exigência em trazer quatro membros da comissão técnica para o clube não foi aceita pelo Coxa, e o dirigente segue a procura de um treinador.

- O Caio está fora do Coritiba por uma questão da comissão técnica. Eu respeito e acho que ele tem razão, porque quer trabalhar com a comissão dele. Eu tenho o maior respeito e adoro o Caio. Ele sempre foi o meu primeiro treinador, mas a impossibilidade dele trazer, dentro dos parâmetros do Coritiba, acho muito difícil o Caio acertar. Não é uma questão financeira, é questão de uma exigência que ele tem de trabalhar com a equipe dele. Eu não posso abrir mãos de alguns conceitos que nós temos desde o primeiro dia que entramos no Coritiba
Durante a semana, o clube procurou Caio Júnior duas vezes para fechar o acordo. Na primeira, as negociações esbarraram no valor pedido, de R$ 320 mil mensais, mais quatro integrantes da comissão técnica. Após o dirigente mostrar insatisfação e entrar em contato com Celso Roth, Caio aceitou diminuir o salário, mas não abriu mão da equipe.

Não é uma questão financeira, é questão de uma exigência que ele tem de trabalhar com a equipe dele"
Vilson Ribeiro

Mesmo com a saída de Marquinhos, o time apresentou os mesmo problemas e caiu uma posição na tabela do Brasileirão. Até o momento, o Coxa está na 13ª colocação com 31 pontos, mas pode ser ultrapassado pela Portuguesa, que joga no domingo. Segundo o presidente, a situação preocupa, mas é precisa ter calma e encontrar uma solução interna para reverter o panorama.

- Temos que continuar trabalhando. Esse é o objetivo da diretoria, nós estamos preocupados, mas não adianta, tem que ter calma. Não adianta criticar um jogador ou outro, é um grupo e todos nós estamos juntos. Analisar os erros e ter a inteligência de ver onde erramos. De fora não virá ajuda, tem que sair do grupo. Semana que vem vai voltar os jogadores e vai melhorar a qualidade do time.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2013/09/exigencia-trava-negociacao-e-caio-jr-esta-fora-dos-planos-diz-presidente.html

Náutico desencanta e agrava a crise do Coritiba na Arena PE: 3 a 0

Alvirrubro volta a vencer e foge da pior sequência da era dos pontos corridos na Série A do Campeonato Brasileiro

 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

Há exatos dois meses, em 28 julho, o Náutico atropelou o Internacional na Arena Pernambuco por 3 a 0. Desde então, amargou 14 rodadas de jejum. Faltou um jogo para igualar a maior sequência sem vitória da era dos pontos corridos na Série A. Neste sábado, o Timbu voltou a se inspirar. A vitória por 3 a 0 sobre o Coritiba mostrou quanto o técnico Marcelo Martelotte tem feito bem ao Alvirrubro - foi a segunda partida sob o seu comando. E agravou a crise do Coxa, agora há cinco rodadas sem vencer no Brasileirão e cada vez mais longe do G-4. Após a partida, o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, descartou a contratação do técnico Caio Junior. Segundo ele, as exigências do treinador de levar sua comissão técnica impediram a negociação.

Maikon Leite voltou a brilhar, com dois gols e uma bela atuação. Dadá marcou o outro. Maikon também havia balançado a rede naquela vitória sobre o Internacional e, na última quarta-feira, quando o Timbu fez boa apresentação no empate com o Santos, em 1 a 1, na Vila Belmiro. Com o resultado, o time pernambucano chegou aos 14 pontos, ainda afundado na lanterna e longe de sonhar com uma saída da zona de rebaixamento. O Coxa aparece em 13º lugar, com 31 pontos, cada vez mais distante do G-4.


Náutico x Coritiba (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Olivera comemora o primeiro gol alvirrubro na Arena Pernambuco (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Na próxima rodada, o Náutico encara a Ponte Preta, nesta terça-feira, no Moisés Lucarelli, enquanto o Coritiba recebe o Flamengo, quarta, no Couto Pereira. Até lá, o Coxa deve anunciar o nome do novo treinador. Neste sábado, o interino Marcelo Serrano assumiu a vaga deixada por Marquinhos Santos, demitido após a derrota para o Ituagüí, dentro de casa, pela Copa Sul-Americana.

Superioridade alvirrubra
Ao fim do primeiro tempo, a sensação para o torcedor alvirrubro foi a mesma do jogo de quarta-feira, na Vila Belmiro: o empate deixou um gostinho de lamentação. Maikon Leite, destaque individual do primeiro tempo, voltou a dar as cartas no setor ofensivo.

Foram quatro boas defesas de Vaná, duas delas em finalizações de Maikon Leite, aos 18 e aos 32 minutos. Aos sete, Dadá obrigou o arqueiro do Coxa a se esticar todo para desviar a bola. Os números mentiram. Pelo menos o percentual de posse de bola -  59% contra 41% a favor do Coritiba - não traduziu o que se viu dentro de campo.

As ações ofensivas do Coxa se resumiram a dois chutes perigosos do apagado Alex. O primeiro logo aos cinco minutos. O segundo, mais perigoso, aos 41, exigindo boa defesa de Gideão. Entre uma finalização e outra ele não conseguiu ser aquele maestro a ditar o ritmo de sua equipe. Inofensivo no ataque e vulnerável na defesa, o Coxa aceitou a postura mais impetuosa do adversário.

Enfim, bola na rede

A primeira medida de Martelotte no intervalo foi abrir mão de uma aposta. Saiu o garoto João Paulo, de apenas 17 anos, e entrou o experiente Olivera. Jogador de área, o uruguaio vinha sendo subutilizado há varias rodadas, esquecido na reserva. Bastaram cinco minutos em campo para mostrar por que merece mais chances no time. Numa bola levantada por Tiago Real, o uruguaio subiu no meio da área do Coxa e testou firme para ras redes. Náutico 1 a 0.


O gol fez justiça à maior iniciativa do Timbu desde os primeiros minutos de jogo. Depois dele, narturalmente, o Coxa passou a tentar agredir mais. Aos 15, porém, Escudero recebeu o segundo cartão amarelo por uma entrada forte em Martinez no meio do campo e foi expulso. Com um a menos, a situação ficou ainda mais difícil para o Coritiba. O interino Marcelo Serrano mexeu três vezes. Saíram Bottinelli, Vitor Junior e Bill para as entradas de Dudu Figueiredo, Lincoln e Emerson Santos, respectivamente.

Náutico x Coritiba (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Maikon Leite voltou a fazer a diferença, desta vez com dois gols (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Aos 25, Alex deixou Robinho cara a cara com Gideão. Foi a melhor chance desperdiçada pelo time paranaense. Crucial. Porque seis minutos depois, Maikon Leite tratou de ampliar a vantagem alvirrubra. Após passe de Dadá, ele deu um toque sutil na saída do goleiro.

No fim, Morales, que substituiu Tiago Real, quase marcou um golaço e ainda ajudou a fechar o placar. No primeiro lance, deu um drible dentro da área e deixou o adversário sentado no chão. Minutos depois, pela esquerda, passou por dois adversários e tocou para Maikon Leite pegar de primeira e marcar o terceiro do Timbu. A torcida alvirrubra voltou a festejar. Estava quebrada uma das sequências mais negativas da história do Clube Náutico Capibaribe.


FONTE: