domingo, 1 de setembro de 2013

Desembarque do Fla após goleada tem protesto de quatro torcedores

Na ausência de dirigentes, rubro-negros cobram jogadores por resultado diante do Corinthians. Felipe avalia: ‘Estão no direito deles’

Por Rio de Janeiro

Quatro torcedores estiveram no Aeroporto Santos Dumont, na noite deste domingo, para protestar contra a exibição do Flamengo na derrota por 4 a 0 para o Corinthians, no Pacaembu, pela 17ª rodada do Brasileirão. Com os seguranças do clube a postos, o desembarque da delegação vindo de São Paulo parecia ser tranquilo, mas o grupo chegou quando parte dos jogadores já havia deixado o local e cobrou alguns poucos que ainda deixavam o saguão. O alvo principal, segundo o quarteto, era o diretor executivo Paulo Pelaipe, que seguiu da capital paulista para Porto Alegre.

- Eles não têm culpa. Não deviam estar nem no Flamengo, mas foram chamados. Quem não viria? A culpa é do Pelaipe, do Wallim... - esbravejou um dos torcedores.

Felipe flamengo desembarque (Foto: Cahê Mota ) 
Felipe entende protesto em desembarque: "Temos que abaixar a cabeça, ouvir o torcedor" (Foto: Cahê Mota )
 
Sem a presença de dirigentes, sobrou para Gabriel e João Paulo. Ao camisa 10, a cobrança foi de maior dedicação:

- Você podia correr mais um pouquinho, hein?.
O lateral-esquerdo foi confundido com Carlos Eduardo, que já tinha seguido para o ônibus:
- Chegou a hora de mostrar a que veio - gritaram.

Todas as manifestações aconteceram à distância, sem contato físico com os jogadores.

Já com Felipe a abordagem foi em tom de pedido:
- Cobra desse time, Felipe! Cobra da diretoria para jogar no Maracanã.

O goleiro tratou a manifestação da torcida como natural após a goleada sofrida em São Paulo e pediu apoio na partida de quarta-feira, contra o Vitória, no Maracanã.

- O torcedor está no direito dele de cobrar. Você faz uma partida tão boa como a de quarta-feira, anima o torcedor, todo mundo se anima, e depois perde por 4 a 0... ninguém gosta. Agora, é trabalhar. Precisamos desse torcedor que vem cobrar e tem razão de cobrar. Só nos resta trabalhar. Podemos render mais. Escutamos isso aí e temos que abaixar a cabeça, ouvir o torcedor. Ele paga ingresso, viaja, não gosta de ver o time perdendo dessa forma, mas é esse mesmo torcedor que esperamos na quarta-feira nos apoiando.  Em todo jogo temos pressão de ganhar. Perder faz parte, mas perder como perdemos hoje (domingo)... Não entendemos como a equipe joga uma partida tão boa um dia e três dias depois joga tão baixo.

Mano Menezes, Elias, André Santos, Chicão e Marcelo Moreno foram liberados para passar a noite em São Paulo e retornam ao Rio de Janeiro na manhã desta segunda-feira. O elenco se reapresenta na parte da tarde, no Ninho do Urubu, onde treina às 15h (de Brasília). Com 19 pontos, o Flamengo é o 15º colocado no Campeonato Brasileiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/09/desembarque-do-fla-apos-goleada-tem-protesto-de-quatro-torcedores.html

Mano diz que goleada foi um 'golpe duro' e ressalta falta de maturidade

Treinador não vê superioridade tática do Corinthians e deixa claro que o Flamengo cometeu muitos erros na partida deste domingo

Por São Paulo

Sereno como de costume, o técnico do Flamengo, Mano Menezes, classificou a goleada de 4 a 0 para o Corinthians como um ‘duro golpe para assimilar’. Mas deixou claro em sua entrevista coletiva que não viu tamanha superioridade do adversário que pudesse explicar o placar registrado. O que ficou nítido para ele foi a falta de maturidade do rubro-negro, que enfrenta um processo de reconstrução no meio de um campeonato tão difícil como o Brasileiro.

- O jogo só não foi parelho no placar. Se olharmos os fundamentos, foi uma atuação normal de um adversário que enfrenta o Corinthians no Pacaembu. No seu primeiro ataque, eles fizeram o gol. Até então, estávamos bem. O que vimos foi um adversário que joga de maneira bem sólida faz tempo, é experiente e muito qualificado. Quando você não tem maturidade, acontece o que aconteceu hoje. Até para perder tem jeito. Voltamos de maneira organizada para o segundo e demos o contra-ataque para o adversário marcar o terceiro e o quarto gols.  Foi um golpe duro e teremos que aprender – afirmou o treinador.

Mano Menezes flamengo corinthians brasileirão (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem) 
Mano Menezes durante a derrota do Flamengo para o Corinthians (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)
 
Mano até brincou na coletiva dizendo que as equipes que comanda não costumam ser vazadas dessa maneira.

Camisa, tradição e torcida não ganham mais jogo. Se você não tiver qualidade, organização, não vence"
Mano Menezes, técnico do Fla
 
- Se não estiver equivocado, a última vez que um time meu perdeu por essa quantidade de gols foi em 2005, quando o Grêmio foi derrotado pela Anapolina. Isso mostra como as coisas funcionam. Quando rivais tão fortes como Corinthians e Flamengo se enfrentam, um placar de 4 a 0 foge da realidade. Você perder aqui para o Corinthians é normal, mas não por esse resultado – ressaltou.

Com o resultado, o Flamengo fechou a 17ª rodada do Campeonato Brasileiro na 15ª colocação, com 19 pontos, apenas três a mais que a Portuguesa, que abre a zona do rebaixamento. Para o comandante rubro-negro, isso mostra que é hora de reagir.

- Vejo essa questão (rebaixamento) de maneira muito simples. Camisa, tradição e torcida não ganham mais jogo. Se você não tiver qualidade, organização, não vence. Estamos nos primeiros passos de uma reestruturação e sabemos que a parte inicial é a mais complicada. Vamos conversar, nos fechar e reagir, já que temos uma partida importante na quarta-feira, contra o Vitória – disse o técnico, referindo-se ao duelo que será disputado no Maracanã, a partir das 19h30.

FONTE
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/09/mano-diz-que-goleada-foi-um-golpe-duro-e-ressalta-falta-de-maturidade.html

Tite interrompe coletiva de Pato para agradecer a Mano Menezes

Técnico não fala após goleada do Corinthians, mas aparece para elogiar comandante do Flamengo diante das câmeras. Muricy também é lembrado

Por São Paulo

O técnico Tite não deu entrevista coletiva após a goleada do Corinthians por 4 a 0 sobre o Flamengo, neste domingo, no estádio do Pacaembu. Ao contrário do que acontece tradicionalmente após as partidas do Timão, quem falou foi o atacante Alexandre Pato, destaque da vitória com dois gols marcados. Com expressão fechada, o treinador interrompeu a fala do seu jogador para agradecer publicamente a Mano Menezes, comandante do time carioca.

Após responder uma questão sobre como acha que será seu futuro no Corinthians, Pato foi surpreendido por Tite abrindo uma porta lateral que dá acesso à sala de imprensa do time mandante no Pacaembu. O técnico chamou a atenção para si, se desculpou por parar 
a coletiva do atacante inesperadamente e disse que tinha de fazer aquilo em respeito ao treinador que foi seu adversário na tarde deste domingo.

– Eu peço desculpas ao Pato, mas quero agradecer publicamente ao Mano (Menezes) e ao Muricy aqui. Eles foram duas pessoas que se manifestaram a favor da minha permanência no Corinthians. Eu fui até o vestiário do Flamengo agradecer ao Mano, e também agradeço ao Muricy. Foi isso que eu fui dizer lá – disse, sem esclarecer sobre a que período estava falando.

tite corinthians mano menezes flamengo brasileirão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Mano Menezes e Tite conversam antes do jogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
Tite assumiu o Corinthians depois de Adilson Batista. Antes, a equipe foi comandada por Mano Menezes, que assumiu o Corinthians em um dos momentos mais delicados da história do clube, na disputa do Campeonato Brasileiro da Série B, em 2008. Tite viveu poucos momentos de questionamento no Timão. Um deles foi na eliminação da Taça Libertadores da América de 2011, para o até então desconhecido Tolima. Bancado por Andrés Sanches, o técnico foi mantido no cargo e, de lá para cá, conquistou cinco títulos.

Enquanto Mano foi parar na seleção brasileira, onde sofreu questionamentos e acabou demitido para a volta de Luiz Felipe Scolari, Muricy Ramalho estava no Santos até maio deste ano. Dispensado pela diretoria do clube da Baixada devido ao baixo rendimento neste ano, o técnico segue sem emprego. A troca de elogios entre ele e Tite, quando eram rivais por Peixe e Timão, era constante.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2013/09/tite-interrompe-coletiva-de-pato-para-agradecer-mano-menezes.html

Timão e Pato sopram velinhas com 39 mil e goleada sobre o Flamengo

No dia de seus 103 anos, Corinthians passeia e tem atuação decisiva do atacante, que faz aniversário nesta segunda. Fla joga mal do início ao fim

A CRÔNICA 
 
por Alexandre Lozetti

Alexandre Pato nasceu em 2 de setembro de 1989, um dia depois de o Corinthians festejar seus 79 anos. E não é que, neste mundo moderno de 2013, um jovem e um senhor de idade ainda conseguem soprar velinhas juntos. Ele foi o principal dos 39.361 convidados (36.541 pagantes) que foram à grande festa no Pacaembu. Abriu o caminho para que o Timão goleasse impiedosamente o Flamengo por 4 a 0, numa superioridade de futebol e competitividade muito maior do que a diferença de história e número de torcedores entre os clubes mais populares do país.

Pato comemorou seus 24 anos de forma antecipada no dia dos 103 do Timão. Fez um de seus melhores jogos no ano, na tarde que também marcou a primeira goleada da equipe na competição e seu melhor público no ano. O atacante fez dois gols no primeiro tempo - chegou a 102 na carreira -, e participou do terceiro na etapa final, antes de ser substituído. Mais uma vitória com a cara do campeão mundial: uma defesa sólida, quase intransponível, e eficiência invejável nas conclusões.

- Posso falar que foi um jogo especial. No dia do aniversário do Corinthians, amanhã (segunda) é meu aniversário, fazer dois gols e terminar com esse placar de 4 a 0 em cima de um time como o do Flamengo é sempre especial. Ainda mais nesse dia - afirmou Pato.

A torcida alvinegra se reencontrou com os antigos ídolos Elias e Chicão, muito aplaudidos, Mano Menezes e André Santos, recebidos com respeito e discrição, e o goleiro Felipe, vaiado do início ao fim. Vaias que deram o tom do que (não) jogou o Flamengo no Pacaembu. Com os setores muito distantes, frágil pelos lados e sem criatividade, em momento algum o time carioca esboçou brigar pela vitória.

O jogo também deixou claros os objetivos dos times no Brasileirão. O Corinthians quer o título. São dez partidas sem derrota, ainda que o número de cinco empates nessa série seja significativo. Já o Flamengo, há cinco rodadas sem vencer, cada vez mais vê as equipes da zona de rebaixamento pontuarem e se aproximarem.

- O momento é delicado, nenhum time quer correr risco de rebaixamento, mas é nossa realidade, acontece. Não fomos bem. Viemos de um jogo muito cansativo contra o Cruzeiro, e hoje o time criou muito pouco - avaliou Moreno.

Os times voltam a campo nesta quarta-feira pelo Campeonato Brasileiro. O Corinthians visita o Internacional, às 21h50m, em Novo Hamburgo, enquanto o Beira-Rio segue fechado para obras. Já o Flamengo voltará a atuar no Maracanã, às 19h30m, diante do Vitória. Classificados, os times de maior torcida do país também aguardam o sorteio da Copa do Brasil que vai definir datas e ordem dos mandos dos jogos das quartas de final. O Timão terá o Grêmio pela frente, enquanto o Fla vai disputar dois clássicos contra o Botafogo.

Alexandre Pato corinthians gol Flamengo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Alexandre Pato comemora um de seus gols no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
Jogo de xadrez
Os gaúchos Tite e Mano Menezes vestiam camisas em tons de cinza escuro e calças pretas. Pareciam jogadores de xadrez. E muito das estratégias dos times passou pela escalação do meia Paulinho improvisado na lateral direita do Flamengo. Tite ainda dava entrevista, antes do jogo, quando chamou Fábio Santos à beira do campo e falou em seu ouvido. Queria ajeitar a marcação e o apoio por seu lado, o mesmo do rival rubro-negro.

"Vai, Paulinho!", gritou o treinador do Fla logo nos primeiros minutos. E ele foi, recebeu de Rafinha, mas errou o domínio e a finalização, que saiu por cima do gol de Cássio. Pato, que começou o jogo pela esquerda, não acompanhou o lateral. Era uma ordem de Tite para que ele não se desgastasse muito: marcar só até o meio-campo. Ordem que se mostraria sábia alguns minutos depois.

O comandante campeão do mundo sabe como ninguém mexer em seus peões. O tabuleiro estava confuso, travado, até que ele tirou Pato do lado esquerdo e colocou Romarinho por ali. Uma tabela de seu novo "ponta" com direito a toque de calcanhar de Douglas resultou no cruzamento e na finalização de Pato, ainda mais livre: 1 a 0.

Paulinho flamengo ralf corinthians brasileirão (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem) 
Paulinho se arrisca pela direita, com Ralf na marcação (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)
 
A bronca de Mano era com André Santos. Ele perguntou ao jogador, que deveria ser uma das peças rubro-negras mais importantes, se ele ficaria parado, esperando a bola chegar. Quando ela chegou, ele perdeu. E no contra-ataque, Douglas fez o que o adversário não fez: armou com precisão. Um lançamento preciso para que Pato driblasse Felipe e, apesar do pouco ângulo, esbanjasse categoria no tapa para o gol vazio.

Com as atuações inoperantes de Carlos Eduardo, Rafinha e André Santos, Marcelo Moreno saiu muito da área para buscar o jogo, mas foi seguido pelo zagueiro Felipe, firme. O Flamengo assistiu à festa, ao olé, e aos parabéns dos aniversariantes corintianos para o aniversariante Pato.
E pro Corinthians nada? Tudo!

Gabriel voltou no lugar de Carlos Eduardo. O ex-meia do Bahia era o trunfo de Mano para dar mais criatividade ao Fla, que assumiu postura mais adiantada no início do segundo tempo. Mas o Corinthians é especialista em levar a partida no ritmo que quer. A zaga, muito eficiente e bem protegida, sofre pouco. O resto do time marca e aproveita as oportunidades para oferecer perigo ao adversário.

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Torcida corintiana faz festa no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
Nessa toada, o Timão permitiu que o Flamengo se aproximasse mais de sua área, mas seguiu mais perigoso, sobretudo nos lançamentos de Douglas para Pato, mantido do lado direito, onde terminou o primeiro tempo. Entre um escanteio e outro, num rebote, Ralf quase fez belo gol em chute de primeira.

No xadrez de Tite e Mano, as chances de gol eram raras. A bola parada se tornou esperança das duas equipes. Bola que, por sinal, parou nas mãos de Fábio Santos, em tentativa do Fla, e Chicão, após cruzamento de Pato. O árbitro Wilton Pereira Sampaio ignorou os desvios, já que os braços estavam próximos ao corpo. Porém, quando Elias tentou o passe, e a bola bateu no estômago e na coxa do zagueiro Felipe, ele deu falta e cartão amarelo. Chicão agradeceu, e cobrou com muito perigo, à esquerda de Cássio.

Se contra o Luverdense, no meio da semana, o Corinthians já administrou o placar de 2 a 0 construído no primeiro tempo, imagine no clássico nacional... Edenilson até cochilou e perdeu dentro da área para André Santos, mas foi salvo por Cássio. O jogo caminhava para ficar sonolento em seu final, até que o ataque corintiano apareceu de novo.

Sheik estava prontinho para entrar no lugar de Pato. Viu, da beira do campo, o atacante participar do terceiro gol. O ex-corintiano Chicão cortou o cruzamento de Edenilson e o chute do quase aniversariante, mas não teve o que fazer no rebote que sobrou para Romarinho. A zaga do Fla só admirou.

Sheik estava em campo. E, dessa vez, dentro da área, foi derrubado por João Paulo. Guerrero bateu o pênalti com força e precisão: 4 a 0.

 
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Paulo Autuori aprova atuação e se anima: 'A equipe está encorpando'

Treinador diz que São Paulo controlou a partida contra o Botafogo

 Por Rio de Janeiro

O técnico Paulo Autuori gostou da atuação do São Paulo no empate por 0 a 0 contra o Fluminense, neste domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O treinador entende que o Tricolor teve o domínio do jogo e conseguiu segurar o rival que luta pelo título nacional.

– A equipe está encorpando. Tivemos chances, controlamos completamente o jogo e não sofremos. As poucas chances que o Botafogo teve foram criadas em erros nossos – disse.
O técnico fez elogios até mesmo ao setor ofensivo, desfalcado por Aloísio e Luis Fabiano, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Osvaldo, agora há 31 partidas sem marcar, foi o jogador mais adiantado da posição. O recém-contratado Welliton estreou no segundo tempo.

– Se a equipe tomasse decisões melhores na última parte do campo, faria os gols. Acredito que mesmo sem os jogadores de frente o time produziu bem. Mais do que eu esperava – ressaltou.

Com o ponto somado, o São Paulo chega a 15 e continua só em vantagem sobre o Náutico, adversário desta terça-feira, às 21h, na Arena Pernambuco. O Fluminense, 16º e primeiro acima da zona do rebaixamento, aparece com 18, quatro a mais que o Tricolor paulista.

– Jogamos contra um dos protagonistas e mostramos que não estamos devendo nada. Queremos sair dessa situação, e os indícios são esses – completou.

Lance do jogo entre são paulo e botafogo brasileirão paulo autuori (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net) 
Paulo Autuori gostou da atuação do São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
 
FONTE:

Com seu recorde de público, Bota vê bom sinal na relação com a torcida

Time não sai do 0 a 0 com o São Paulo, mas termina o jogo aplaudido, com seus esforço reconhecido pelos torcedores que foram ao Maracanã

Por Rio de Janeiro

Mesmo com o empate em 0 a 0 com o São Paulo, neste domingo, no Maracanã, o Botafogo saiu de campo pelo menos com uma situação considerada positiva. A participação da torcida, inclusive no fim do jogo, foi com aplausos e apoio aos jogadores, que, com o resultado, caíram para o quarto lugar no Campeonato Brasileiro. (Confira os melhores momentos do jogo no vídeo acima)

Os 23.585 pagantes que foram ao Maracanã bateram o recorde de público do Botafogo neste Campeonato Brasileiro. Antes, a marca era do empate em 1 a 1 com o Goiás, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, de 23.322.

- Acho que a gente está caminhando a passos largos para termos uma equipe bem sucedida e realizarmos uma grande temporada. Se fosse em outra situação, no ano passado, talvez o time tivesse até perdido o jogo. Desta vez, diferentemente, a torcida nos apoiou e compreendeu a situação. Isso é muito importante - afirmou o técnico Oswaldo de Oliveira.

Bilheteria 2 Maracanã (Foto: Thales soares)Antes do jogo, a bilheteria do Maracanã recebeu um grande público atrás de ingressos. (Foto: Thales soares)
 
Com o público deste domingo, a média do Botafogo subiu para 11.192 pagantes. O próximo jogo do Botafogo também é no Maracanã. Quinta-feira, o time enfrenta o Coritiba e espera novamente uma boa procura por ingressos como aconteceu neste domingo.

- Vamos ver como vem o Coritiba. Eles empataram com o Internacional, mas ainda não sei como se comportaram. Vamos fazer tudo que for possível para conseguirmos a vitória - disse Oswaldo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/09/com-seu-recorde-de-publico-bota-ve-bom-sinal-na-relacao-com-torcida.html

Resignado, Seedorf avalia empate: 'Comandamos, mas não fizemos gol'

Holandês faz leitura de duelo com o São Paulo e elogia postura do Bota: 'Se jogarmos dessa maneira, voltaremos a levar os três pontos'

Por Rio de Janeiro

Frustração pelo resultado, mas satisfação com o futebol desempenhado. Esta foi a postura de Seedorf após o 0 a 0 entre Botafogo e São Paulo, neste domingo, no Maracanã, pela 17ª rodada do Brasileirão. O resultado fez com que o Glorioso caísse duas posições na tabela de classificação - agora é o quarto. O holandês, por sua vez, encarou a situação com naturalidade e fez questão de elogiar a postura da equipe diante do torcedor.

- Sabemos que este campeonato está apertado. É sempre bom fazer a leitura quando empatamos. Principalmente no segundo tempo, apertamos o São Paulo, comandamos, mas não fizemos o gol. Sabemos que todos vão deixar pontos. O campeonato é longo. Se jogarmos dessa maneira, vamos voltar a levar os três pontos.

Renan, que substituiu o suspenso Jefferson, foi pela mesma linha. Apesar de lamentar a igualdade sem gols, o goleiro ressaltou que o Botafogo foi quem mais correu atrás da vitória.

- Lutamos. Buscamos o jogo o tempo todo. Infelizmente, não conseguimos fazer o gol. Sabíamos da qualidade do São Paulo. Eles vieram no contra-ataque e tiveram boas oportunidades.
Com 30 pontos, o Botafogo é o quarto colocado no Brasileirão, e encara o Coritiba, quinta-feira, às 19h30m (de Brasília), novamente no Maracanã, pela penúltima rodada do primeiro tur

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/09/resignado-seedorf-avalia-empate-comandamos-mas-nao-fizemos-gol.html

Oswaldo: preparações diferentes foram fundamentais no empate

Técnico lembra que Botafogo vem de uma disputa complicada como Atlético-MG, enquanto rival teve a semana livre para o confronto

Por Rio de Janeiro

O Botafogo teve poucos dias de preparação entre o empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, quarta-feira, em Belo Horizonte, pela Copa do Brasil, e o confronto deste domingo com o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã. Para o técnico Oswaldo de Oliveira, essa situação pesou, já que o adversário teve uma semana livre de jogos.

O resultado acabou sendo um empate em 0 a 0 com o São Paulo, que frustrou os planos do Botafogo de se manter pelo menos na segunda colocação nesta rodada. Agora, o time volta as atenções para o Coritiba, quinta-feira, também no Maracanã, em busca de mais uma viória na competição.

- O São Paulo se preparou a semana inteira para jogar e nós nos descabelamos em Belo Horizonte. Foi uma vantagem para eles, que se portaram muito bem em campo, armados pelo Paulo Autuori para neutralizar todas as nossas saídas e jogadas combinadas. Declaradamente, eles se satisfizeram com o empate. Buscamos incensamente a vitória e não vamos abaixar a cabeça porque não conseguimos ganhar do grande São Paulo - disse Oswaldo.
Exemplo de situação semelhante, o técnico do Botafogo encontrou na Liga dos Campeões da Europa. No ano passado, o Chelsea superou o Barcelona na semifinal da competição jogando com todo o time no campo de defesa quase os 90 minutos.

- Qualquer equipe tem dificuldade de jogar contra um adversário que joga da forma como o São Paulo jogou. Foi assim com o Chelsea. O Barcelona não conseguiu entrar de jeito algum. A maioria dos empates do Botafogo este ano aconteceu com equipes que não quiseram sair para jogar de igual para igual - explicou o treinador.

Mesmo com essa análise, Oswaldo reconheceu que o resultado não agradou. O Botafogo entrou na rodada como segundo colocado e terminou em quarto, com 30 pontos. O São Paulo é apenas o penúltimo, com 15.

- Jogamos em casa com a iniciativa o tempo todo. O São Paulo optou pelos contra-ataques, perigosos por sinal. Mas vendo friamente não foi o melhor resultado para nós - afirmou Oswaldo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/09/oswaldo-preparacoes-diferentes-foram-fundamentais-no-empate.html

Nem liderança, nem alívio: Botafogo e São Paulo ficam no zero no Maraca

Cariocas perdem posições na tabela para Grêmio e Atlético-PR e estão em quarto lugar. Paulistas descem um degrau e estão em penúltimo

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

Um jogo sem sal e de resultado nada saboroso para Botafogo e São Paulo no Maracanã. Após 90 minutos divididos em uma metade monótona e a outra de muita correria e pouca inspiração, cariocas e paulistas não saíram do 0 a 0 em duelo válido pela 17ª rodada do Brasileirão. Com isso, o Glorioso, que sonhava voltar à liderança, perdeu posições na tabela de classificação para Grêmio e Atlético-PR e caiu para o quarto lugar, com 30 pontos. O Tricolor prolonga por mais uma rodada sua agonia na zona de rebaixamento. Perdeu uma posição e está em penúltimo, com 15 pontos.

Mais incisivo, o Botafogo esteve mais perto do triunfo, mas um chute de Seedorf no travessão foi o momento mais empolgante para o torcedor. Na próxima quinta, o compromisso é novamente no Maracanã, diante do Coritiba, às 19h30m (de Brasília).

- A gente sabe que está apertado este campeonato. É sempre bom fazer a leitura quando empatamos. Principalmente no segundo tempo, apertamos o São Paulo, comandamos, mas não fizemos gol. Mas sabemos que todos vão deixar pontos. O campeonato é longo. Se jogarmos dessa maneira, vamos voltar a levar três pontos - avaliou Seedorf.

O São Paulo, que tentava a segunda vitória consecutiva, encara o último colocado Náutico na terça-feira, às 21h, na Arena Pernambuco, em jogo atrasado da décima rodada. Na quinta, volta a entrar em campo para receber o Criciúma. Rogério Ceni comentou o acúmulo de jogos nos próximos dias em decorrência da excursão ao exterior.

- Fizemos uma loucura na exposição física que tivemos ao jogar três partidas em quatro dias lá fora. Se a CBF não ajuda a gente com a tabela, também não ajudamos. A CBF não parece preocupada com os clubes, mas temos nossa parcela de culpa.

O público no Maracanã foi de 23.585 pagantes (28.591 presentes), o maior do Botafogo como mandante neste Brasileirão, superando por pouco o jogo contra o Goiás, no Mané Garrincha (23.322).

Lance do jogo entre são paulo e botafogo brasileirão (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net) 
Bolívar estica a perna para impedir o avanço de Ganso (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
 
Equilíbrio e pouca emoção
O Botafogo teve maior posse de bola, e o São Paulo, maior iniciativa. Mas ninguém conseguiu dar muita emoção nos 45 minutos iniciais no Maracanã. Com o calor do Rio de Janeiro, a etapa foi levada em ritmo lento e praticamente sem trabalho para os goleiros Renan e Rogério Ceni. Mesmo com 60% de posse de bola, o Glorioso permaneceu pouco no campo de ataque e, ainda assim, criou as melhores chances, ambas com Seedorf. Primeiro, o holandês cobrou escanteio com veneno para defesa de Ceni no susto. Já no minuto final, tentou um drible a mais na entrada da área e foi desarmado por Antonio Carlos.

O São Paulo, por sua vez, sofreu com a fragilidade de seu ataque. Bem postado, trocava passes no campo ofensivo, mas criava pouco. Com o Botafogo organizado defensivamente, Ganso não encontrava espaço para armação e não contava com a colaboração de Osvaldo e Lucas Evangelista. Antonio Carlos, recém-chegado do próprio Botafogo, foi quem desperdiçou a melhor chance, logo aos seis minutos. Após cruzamento da esquerda, errou chute com a esquerda e furou também com a perna direita, na sobra de bate e rebate.

Botafogo pressiona, São Paulo melhora, mas...
Na volta para o segundo, o Botafogo se mostrou mais disposto a conquistar a vitória que o deixaria - ao menos até o jogo do Cruzeiro - na liderança do Brasileirão. Explorando bem o lado esquerdo de ataque, a equipe da casa pressionou o São Paulo, apertou a saída de bola e chegou a acertar o travessão em lindo chute de Seedorf. A disposição ofensiva dos alvinegros foi boa também para os paulistas, que tiveram espaços para explorar os contra-ataques e colocaram Osvaldo e Lucas Evangelista na partida. Na base da velocidade, a dupla dava trabalho, mas pecava nas finalizações.

Cada vez mais no ataque, o Botafogo pressionava e levava perigo. Renato e Lodeiro quase marcaram, mas viram a bola passar perto da trave direita de Rogério Ceni. Acuado, o São Paulo tentou ganhar força ofensiva com a entrada do veloz Negueba. Não deu certo. A defesa paulista, por outro lado, foi eficiente e segurou o resultado que não foi bom para ninguém.

 
FONTE:

Botafogo acerta salários e Oswaldo espera continuidade no processo

Clube pagou dois meses de CLT e um de imagem antes do confronto com o São Paulo no Maracanã

Por Rio de Janeiro

Antes do jogo com o São Paulo, neste domingo, o Botafogo conseguiu levantar o dinheiro para pagar dois meses de salários atrasados em CLT. O clube pagou ainda um mês de imagem e a premiação pela conquista do Campeonato Carioca.

A previsão é de que o outro mês de imagem seja pago até terça-feira, o que deixaria tudo em dia. Essa situação serviu de alento para os jogadores do Botafogo, que convivem com esse problema desde o início do ano.

- Para nós e qualquer trabalhador ficar com o salário atrasado é muito difícil. É ótimo que isso tenha acontecido e espero que haja uma sequência com uma  atualização de tudo que precisa ser atualizado - afirmou Oswaldo.

Recentemente, o Botafogo negociou Fellype Gabriel, Andrezinho e Vitinho, mas todas as transferências haviam sido penhoradas. O clube buscava na Justiça a liberação dos altos valores, que chegariam a quase R$ 30 milhões. No entanto, não há confirmação se essa foi a solução encontrada para o pagamento ser efetuado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/09/botafogo-acerta-salarios-e-oswaldo-espera-continuidade-no-processo.html

Atuações: Éderson decide e Everton organiza a goleada do Furacão

Lateral Léo é outro a ter boa avaliação e participação importante na vitória fora de casa. Pelo lado do Náutico, Rogério é um dos poucos a se salvar

Por Recife

Header NAUTICO (Foto: Infoesporte)
RICARDO BERNA - GOLEIRO
Tomou quatro gols muito mais por culpa dos jogadores do Náutico do que por erros seus. Ainda salvou em alguns lances.
Nota: 5,5


OZIEL - LATERAL DIREITO
Teve 27 minutos para mostrar futebol, mas não conseguiu chegar nenhuma vez no ataque. Ainda enfrentou dificuldades na marcação.
Nota: 4,0


JONATAS BELUSSO - MEIA
Entrou ainda no primeiro tempo em lugar de Oziel, mas pouco apareceu na partida
Nota: 5,5


LEANDRO AMARO - ZAGUEIRO
Um pouco mais seguro do que o seu companheiro, mas ainda assim mostrou fragilidades.
Nota: 4,5


JOÃO FILIPE - ZAGUEIRO
Conseguiu ganhar algumas bolas pelo alto, mas com ela no chão falhou muito.
Nota: 4,0


ÁNGELO PEÑA - MEIA
Entrou no fim em lugar de João Filipe.
Sem nota


BRUNO COLLAÇO - LATERAL ESQUERDO
O ponto fraco do Náutico no primeiro tempo. No segundo, melhorou defensivamente, mas não adiantava mais.
Nota: 4,0


ELICARLOS - VOLANTE
Sofreu para parar Everton e não conseguiu.
Nota: 4,5


MARTINEZ - VOLANTE
O melhor do meio-campo alvirrubro, mas carregou muito a bola.
Nota: 5,5


TIAGO REAL - MEIA
Começou mostrando disposição, mas errando muito. Ainda no primeiro tempo, foi deslocado para a lateral e sumiu do jogo. Falhou no terceiro gol.
Nota: 4,5


DIEGO MORALES - MEIA
Nem de longe o jogador que encantou na estreia. Foi anulado pelos volantes do Furacão.
Nota: 5,5


ROGÉRIO - ATACANTE
O jogador mais lúcido do Náutico no jogo. Foi bem no primeiro tempo, mas no segundo caiu de rendimento.
Nota: 7,0


MAIKON LEITE - ATACANTE
Entrou no fim na vaga de Rogério e pouco tocou na bola.
Sem nota


OLIVERA - ATACANTE
Mostrou que quando a bola chega tem qualidade. Fez o gol e brigou muito.
Nota: 6,5


Header ATLETICO-PR (Foto: Infoesporte)
WEVERTON - GOLEIRO
Foi pouco acionado e não teve culpa no gol do Náutico.
Nota: 6,0


LÉO - LATERAL DIREITO
Fez um gol e chegou bem no ataque sempre que foi acionado.
Nota: 7,0


DRÁUSIO - ZAGUEIRO
Muito seguro. Não deu espaços para o ataque do Náutico.
Nota: 6,5


LUIZ ALBERTO - ZAGUEIRO
Conseguiu fazer uma boa atuação diante da inoperância do Náutico.
Nota: 6,0


WILLIAN ROCHA - LATERAL ESQUERDO
Atuou muito mais como um zagueiro do que como um lateral. Foi seguro na defesa apesar de ter sido afobado em alguns lances.
Nota: 5,5


BRUNO SILVA - VOLANTE
Saiu bem para o jogo.
Nota: 6,0


JOÃO PAULO - VOLANTE
Muito seguro na marcação e ainda foi bem ao ataque.
Nota: 6,5


ZEZINHO - MEIA
Tinha condições de jogar mais com o espaço dado pelo Náutico, mas passou boa parte do jogo apagado.
Nota: 5,5


MARCO ANTÔNIO - MEIA
Substituiu Zezinho e segurou bem a bola quando o Náutico ameaçou pressionar. Ainda teve participação efetiva no quarto gol.
Nota: 6,5


EVERTON - MEIA
Dono do meio-campo do Atlético-PR, participou de todas as jogadas ofensivas do time.
Nota: 7,5


MARCELO PALAU - VOLANTE
Entrou no fim em lugar de Everton.
Sem nota


MARCELO - ATACANTE
Pouco se movimentou e quase não participou do jogo.
Nota: 5,5


DELLATORRE - ATACANTE
Entrou na vaga de Marcelo dando velocidade ao ataque do Atlético-PR e ajudou o clube a construir a goleada.
Nota: 6,5


ÉDERSON - ATACANTE
Não apareceu muito para o jogo no início, mas depois mostrou porque é artilheiro e fez dois gols.
Nota: 8


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/08/atuacoes-ederson-decide-e-everton-organiza-goleada-do-furacao.html

Atlético-PR vence por 4 a 1, segue no G-4 e amplia calvário do Náutico

Na Arena Pernambuco, Furacão chega a dez jogos sem derrotas na Série A do Brasileirão; Timbu continua com oito pontos e vê Série B mais perto 


A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

O Atlético-PR usou os 90 minutos de jogo na noite deste sábado na Arena Pernambuco para confirmar que está em grande fase na Série A e que o Náutico é mesmo o mais forte candidato ao rebaixamento no final do ano. O Furacão goleou o Timbu por 4 a 1 sem maiores dificuldades e está firme no G-4, com 30 pontos, e perto da liderança. Ainda no primeiro tempo, Leo, aos 4, e Everton, aos 18, balançaram as redes. Os alvirrubros descontaram com Olivera, aos 41. Na etapa complementar, Ederson, agora artilheiro do Brasileirão com 12 gols, fez o terceiro e o quarto dos visitantes.

A vitória levou o Atlético-PR à marca de dez jogos sem derrota na Série A, confirmando o excelente trabalho do técnico Vágner Mancini, que já dirigiu o alvirrubro pernambucano este ano. O Furacão pode até cair para a quarta colocação com o complemento da rodada neste domingo, mas continua dentro do G-4. Já o Náutico permanece estático na lanterna com oito pontos, sem vencer há seis jogos. Se o Criciúma ganhar do Vitória neste domingo, a distância do Timbu para o primeiro time fora da zona de rebaixamento será de 12 pontos.


Antes do jogo ter início, a Polícia Militar proibiu um protesto da torcida alvirrubra e retirou uma faixa das arquibancadas com a seguinte frase: "Náutico: 'time resto de tudo. Rumo à Série B''. O público na Arena Pernambuco foi de 11.263 torcedores para uma renda de R$ 269.450,00.

- Somos homens, trabalhadores e vamos dar tudo para tirar o Náutico desta situação. Infelizmente, hoje não conseguimos - destacou o volante Martinez.

No Atlético-PR, o clima era de satisfação por mais uma vitória e pela campanha na Série A.
- O time tem se dedicado dentro de campo e o resultado tem aparecido - resumiu Marco Antonio.

Na 18ª rodada, o Atlético-PR vai receber o Santos no estádio Durival de Brito. O jogo será na próxima quarta, às 19h30m. O Náutico entre em campo na terça, na Arena Pernambuco, contra o São Paulo, às 21h. O jogo foi adiado da 10ª rodada pela participação do tricolor paulista em um torneio internacional. Dois dias depois, na quinta, o Timbu volta a jogar, também em casa, mas contra o Vasco. O duelo, este sim da 18ª rodada, também será às 21h.

náutico x atlético-pr (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press) 
Furacão da Série A: Atlético-PR vence Náutico e chega a dez jogos seguidos sem derrotas no Brasileirão (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
 
Três gols em 45 minutos
Com menos de um minuto, o atacante Olivera, do Náutico, já cabeceava contra o gol de Wéverton, do Atlético-PR. O ataque, no entanto, foi apenas uma 'ilusão de ótica' para os torcedores alvirrubros, pois no decorrer do primeiro tempo o time foi encurralado pelo rival. Aos 4 minutos, no primeiro chute no jogo, os paranaenses abriram o placar. Leo recebeu a bola quase na linha de fundo e, em vez de cruzar, chutou a gol para enganar o goleiro Ricardo Berna.

O Náutico tentou o empate aos 7 minutos, mas Wéverton defendeu o chute de Tiago Real. Esse foi um dos poucos lances de lucidez do Timbu, que pecava nas jogadas ofensivas. O Atlético-PR aproveitou o desespero dos pernambucanos e conseguiu imprimir um maior volume de jogo. Aos 13, Berna salvou um chute de Willian Rocha em direção ao gol. Aos 18, no entanto, Everton chutou da entrada da área, desviou em um jogador alvirrubro, enganou o goleiro e morreu nos fundos da rede: 2 a 0.


Depois de ampliar o placar, o Atlético-PR ficou ainda mais superior em campo e impôs uma forte dificuldade na saída de bola do Náutico. Quando o desânimo parecia que ia tomar conta dos torcedores alvirrubros na Arena Pernambuco, Olivera tratou de diminuir aos 41.

náutico x atlético-pr (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press) 
Náutico não teve forças para buscar o empate em casa (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
 
Artilheiro define partida
O filme do primeiro tempo parecia que iria se repetir. No primeiro lance de ataque da etapa complementar, o Atlético-PR quase marca. Aos 6, Ederson ficou sozinho de frente para o gol alvirrubro, mas isolou a bola. Após o susto, o Náutico conseguiu se recompor e passou a ameaçar mais o Furacão. No entanto, a falta de objetividade ofensiva atrapalhou o time na busca pelo empate.

A má pontaria do Náutico era vista até mesmo nas bolas paradas. O time teve algumas boas faltas a favor, mas os batedores alvirrubros não conseguiram aproveitar nenhuma das chances. O Atlético-PR, por sua vez, passou a priorizar os contra-ataques, aproveitando-se dos espaços dados pelos donos da casa no meio-campo e na zaga. Em um desses lances, aos 29, Ederson chutou e assustou o Ricardo Berna. O goleiro alvirrubro precisou buscar a bola dentro das redes pela terceira vez aos 34. Ederson, artilheiro do Campeonato Brasileiro, chutou por entre as pernas do camisa 1 do Timbu para fazer o terceiro do Furacão. Aos 38, Marco Antonio acertou a trave e por pouco não fez o quarto gol rubro-negro na Arena Pernambuco. Mas ele veio com Ederson novamente aos 44 minutos.



 
FONTE:

Cuca admite dois tempos distintos do Galo contra o Goiás: 'Empate justo'

Treinador não gosta da segunda metade da partida no Serra Dourada, quando o Atlético-MG ficou com um jogador a mais, após a expulsão de Vitor

Por Goiânia

Para o técnico Cuca, do Atlético-MG, o empate sem gols com o Goiás, no Serra Dourada, foi justo por conta dos dois tempos distintos que o time atleticano teve (veja os melhores momentos do jogo no vídeo). Com um primeiro tempo em que mandou no jogo, mas que não conseguiu transformar a superioridade em gols, o Galo caiu de ritmo no segundo tempo, e mesmo com um homem a mais, após a expulsão de Vitor, não levou perigo ao gol de Renan.

O treinador se mostrou consternado por ter levado apenas um ponto de Goiânia.

- Achei o primeiro tempo nosso muito bem jogado. Abrimos mão do centro avante referência.

 Chegamos com o Tardelli, Fernandinho. O time dominou e se fizéssemos o primeiro gol, o jogo ficaria para nós. No segundo tempo, o Goiás teve duas chances. E o segundo tempo nosso não foi bom. Não tivemos aquela atitude de querer ganhar o jogo. Não achamos onde estávamos com um homem a mais. Acabou empatado e foi um empate justo.

Na visão de Cuca, a ausência de Ronaldinho Gaúcho e a falta de ritmo de Guilherme complicaram a atuação do Galo, que ficou sem quem criasse as jogadas.

- Eles marcaram bem atrás. O Guilherme está sem ritmo. Depois da saída dele nós perdemos ainda mais na armação. Hoje faltou aquele que pensasse mais o jogo. Fomos muito bem marcados no segundo tempo.

Para o duelo contra o Fluminense, na próxima quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no Independência, o Atlético-MG não poderá contar com o volante Josué, suspenso. Mas o treinador revelou que Ronaldinho estará em campo, já que não atuou no Serra Dourada por conta de dores na coxa. Dátolo fica de fora novamente.

- O Dátolo foi falado da dor na coxa, mas não é isso. É uma pubalgia. Então não é uma situação fácil. O Ronaldo sim, foi um tostão e quarta-feira, contra o Fluminense, ele joga.

Veja os vídeos do Atlético-MG

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/08/cuca-admite-dois-tempos-distintos-do-galo-contra-o-goias-empate-justo.html

Enderson admite atuação ruim contra o Galo, sobretudo no primeiro tempo

Para técnico do Goiás, time ficou abaixo do esperado no Serra Dourada

Por Goiânia

O Goiás esperava duas vitórias em casa para encerrar bem o primeiro turno do Campeonato Brasileiro, mas ficou no empate diante do Atlético-MG, neste sábado, no estádio Serra Dourada. Apesar de ter melhorado no segundo tempo, o Verdão teve atuação bem discreta e viu o rival criar as melhores oportunidades. Após a partida, o técnico Enderson Moreira admitiu o desgaste físico do elenco, no entanto, afirmou que atuação foi abaixo do esperado.

- Não é fácil jogar quarta, em uma decisão como foi a nossa (contra o Fluminense, pela Copa do Brasil), e estar aqui três dias depois. Claro que o grupo sente, mas isso não é desculpa para nossa atuação. O primeiro tempo foi muito abaixo do que a gente considera ideal. Depois, na etapa final, melhoramos um pouco, só que não foi suficiente para a vitória. Eu sempre falo para o time que se não dá para ganhar, devemos buscar pelo menos um ponto. Foi o que aconteceu.

Enderson Moreira também comentou o nível do elenco esmeraldino e a necessidade de já trabalhar em uma equipe competitiva para terça-feira, quando o Goiás recebe o Grêmio. O desfalque será o lateral-direito Vítor, expulso neste sábado. Contudo, o meia Renan Oliveira, ausência diante do Galo por motivos contratuais, estará de volta.

- A gente tem um bom nível sim. Sentimos em algumas posições, só que no geral nosso elenco é bom, conseguimos manter um bom nível sempre. Com esse pensamento já vamos trabalhar para terça-feira.

Com 23 pontos, o Goiás está na nona colocação e poderá ser ultrapassado no complemento da 17ª rodada. Após enfrentar o Grêmio, o time esmeraldino irá encerrar o primeiro turno da Série A contra o Santos, no dia 7 de setembro, fora de casa. Além de Vítor, Enderson Moreira poderá perder outras atletas em decorrência do desgaste físico. Walter é um deles.

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/goias/noticia/2013/08/enderson-admite-atuacao-ruim-contra-o-galo-sobretudo-no-primeiro-tempo.html

Goiás e Atlético-MG empatam sem gols e seguem discretos no Brasileiro

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

Goiás e Atlético-MG entraram em campo com números parecidos. Ambos tinham sequência de duas vitórias e três empates e esperavam vencer neste sábado para iniciar arrancada no fim do primeiro turno do Brasileirão. Ficou para a próxima. Apesar de ter sido superior no primeiro tempo, o Galo não conseguiu quebrar a invencibilidade do rival no Serra Dourada e volta para casa com o placar de 0 a 0. Já o Verdão, que até reagiu na etapa complementar, ficou com um homem a menos após expulsão de Vítor e teve de se contentar com apenas um ponto.

O resultado deixa a equipe goiana na nona colocação, com 23 pontos, enquanto o Atlético-MG fica estagnado na 12ª posição, com 20 pontos e um jogo a menos. Os dois times podem cair na tabela de classificação após o encerramento da 17ª rodada. Foi o 40º jogo de invencibilidade do time esmeraldino como mandante em competições nacionais. O Goiás tentará ampliar a marca na próxima terça-feira, às 19h30m (de Brasília), diante do Grêmio, na abertura da 18ª rodada. O Galo receberá o Fluminense no dia seguinte, às 21h50m (de Brasília). Após o jogo, o goleiro Victor lamentou o empate em Goiânia.

- Jogar aqui no Serra Dourada é muito difícil, mas, pelas circunstâncias, a gente poderia ter vencido, já que o Goiás teve um jogador expulso.

Do outro lado, o zagueiro Ernando justificou a atuação apagada das duas equipes com o desgaste físico. Tanto Goiás quanto Atlético-MG disputaram decisões no meio de semana.

- Os dois times sentiram muito e procuraram fazer partida mais lenta, com mais toque de bola. Jogamos pela Copa do Brasil, assim como o Atlético-MG. Depois da expulsão ficou ainda mais difícil.

Galo melhor no início do jogo
Desfalques, jogo fora de casa e baixa umidade relativa do ar. O Atlético-MG ignorou as dificuldades no primeiro tempo e dominou o Goiás no Serra Dourada. Sem Ronaldinho Gaúcho e Leonardo Silva, titulares da equipe campeã da América, e outras boas opções, como Dátolo, Gilverto Silva e Alecsandro, o técnico Cuca ainda se viu obrigado a poupar o atacante Jô, que sentia dores musculares. Azar do Goiás, pois quem entrou em campo quis mostrar serviço.

Walter goiás e Réver Atlético-mg brasileirão (Foto: Adalberto Marques / Agência Estado) 
Walter e Emerson: atacante teve noite aparada, enquanto zagueiro fez estreia segura pelo Atlético-MG(Foto: Adalberto Marques / Agência Estado)
 
O Galo trocou passes com tranquilidade desde o início da partida e não demorou a levar perigo. Aos 13, o atacante Guilherme chutou de direita, da entrada da área, e tirou tinta da trave. Pouco tempo depois foi a vez de Fernandinho fazer fila na defesa esmeraldina e assustar o goleiro Renan. Outro destaque dos visitantes era Diego Tardelli, que praticamente não errava nenhuma jogada no Serra Dourada.

Já o Goiás sentia falta de Renan Oliveira, que não pôde entrar em campo justamente por pertencer ao Atlético-MG. A única alteração em relação ao time que batera o Fluminense no meio de semana era a presença de Tartá no lugar do meia. O Verdão não conseguia trocar três passes com qualidade, errava muito e irritava a torcida. O atacante Walter, que chegou a pedir para ser poupado do confronto, tinha atuação absolutamente discreta. No fim da etapa inicial, Guilherme ainda assustou em bela cobrança de falta.

Goiás melhora, mas fica com um jogador a menos
Enderson Moreira não promoveu nenhuma alteração no intervalo, mas o Goiás voltou com postura diferente. Em cinco minutos, Hugo teve duas oportunidades para abrir o placar. A primeira delas foi após cabeçada de Ramon na trave, quando o meia pegou o rebote de perna esquerda e obrigou Victor a fase boa defesa. A segunda foi logo após cobrança de escanteio, em que Hugo ficou com a sobra e chutou prensado na marcação.

Walter passou a sair mais da área e até teve bons lampejos, como uma caneta aplicada em Luan no lado esquerdo do gramado. Porém, ainda era pouco. Insatisfeito, Enderson substituiu Tartá por Welinton Júnior. Do outro lado, Cuca lançou Jô na vaga de Guilherme na tentativa de fazer o Atlético-MG voltar a ter o controle da partida. O Galo até reagiu, no entanto, não conseguia ser tão incisivo quanto na etapa inicial. O time criou poucas chances, mas também não foi ameaçado pelo Goiás, que abusava dos erros de passe. Aos 27 minutos, o lateral Vítor ainda foi expulso, e o empate persistiu até o fim.


 
FONTE:

Zé freia 'festa antecipada', e meninas seguram grito de campeãs até o fim

Com o título garantido já no segundo set, treinador pediu foco até o final da partida para que seleção fechasse confronto contra a China em 3 a 0

Por Sapporo, Japão

O Brasil precisou de apenas dois sets para confirmar seu nono título do Grand Prix. Quando Thaisa pôs fim à segunda parcial, as meninas ensaiaram uma tímida comemoração. Mas, ali à beira da quadra, José Roberto Guimarães freou a festa. Com mais um set pela frente, o técnico não queria que a seleção perdesse o foco. Depois da partida, a festejou como quis a conquista, com direito a peixinho. E admitiram que a “freada” do treinador foi justa.

- Sabíamos que tínhamos de ganhar o jogo. Quando acabou o segundo set, vibramos um pouco, mas o Zé Roberto pediu concentração para fecharmos a partida. É muito bom ganhar esse título pela nona vez. O terceiro set foi difícil, mas deu tudo certo - disse Dani Lins, eleita melhor em quadra.

Zé Roberto admitiu que segurou a festa de suas pupilas. Para o treinador, além do título, era importante fechar a fase final da competição sem perder sets.

- Já virei rapidinho porque não queria comemorar nada (risos). Só queria depois da ultima bola, depois que fechasse o jogo. A gente tinha de ganhar o jogo – afirmou o treinador.

Mas, após a vitória, a festa estava garantida. Sheilla, uma das melhores em quadra, comemorou o título e o retorno à boa forma.

- Ganhamos todos os jogos da fase final por 3 sets a 0. O time se comportou muito bem em todo o campeonato. A China mudou o time para jogar contra nós, mas nos adaptamos e vencemos o jogo. Cumprimos o nosso papel. Acho que estou, aos poucos, voltando à minha forma. Foi bom que voltei a jogar bem na fase final. Estou feliz pela atuação do time inteiro. Tivemos muita maturidade na etapa decisiva - afirmou.

Com a vitória, a seleção brasileira conquistou seu nono título da competição. A equipe, então, acabou com o recente domínio dos Estados Unidos, campeões das últimas três edições. Antes, as brasileiras já haviam vencido em 1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008 e 2009.


Brasil seleção Grand Prix comemoração (Foto: Divulgação/FIVB) 
Brasil festeja o nono título do Grand Prix (Foto: Divulgação/FIVB)
 
FONTE:

Atuações: Kleber marca e recebe maior nota; Giovanni vai mal na Ponte

Gladiador mostra muita disposição e aproveita falha de Betão para garantir a quinta vitória consecutiva do Grêmio. Já atacante da Macaca é expulso

Por Porto Alegre

Header GREMIO (Foto: Infoesporte)
DIDA - GOLEIRO
Não foi exigido na partida.
Nota: 6,0

WERLEY - ZAGUEIRO
Bem posicionado, levou a melhor sobre os jogadores de frente da Ponte Preta. Evitou bem os avanços pelo setor esquerdo.
Nota: 7,0

VARGAS - ATACANTE
Entrou no fim.
Sem nota


RHODOLFO - ZAGUEIRO
Fez bem o papel de ficar na sobra durante todo o tempo. Só vacilou quando quase deu um gol de presente para o adversário ao errar um cabeceio no campo de defesa. Tomou amarelo no fim do jogo.
Nota: 6,0


BRESSAN - ZAGUEIRO
Assim como os companheiros, foi bem defensivamente. Ainda quase marcou um gol de cabeça quando foi ao ataque.
Nota: 6,5


PARÁ - LATERAL-DIREITO
Participou muito, mas produziu pouco.
Nota: 5,5


RAMIRO - VOLANTE
Muita disposição na marcação. Teve seu trabalho facilitado na segunda etapa quando Giovanni foi expulso.
Nota: 6,5


SOUZA - VOLANTE
Foi o volante que mais se apresentou para o jogo e deu boa dinâmica ao meio. Cabeceou uma bola na trave no primeiro tempo.
Nota: 7,0


RIVEROS - VOLANTE
Fez uma partida discreta. Ainda tomou um cartão amarelo ao retardar a partida no segundo tempo.
Nota: 5,5


ZÉ ROBERTO - MEIA
Entrou no lugar de Ramiro para dar mais qualidade ao sistema ofensivo da equipe, mas sem ritmo de jogo não conseguiu melhorar a criação.
Nota: 5,5


ALEX TELLES - LATERAL-ESQUERDO
Apoiou bastante durante todo jogo. Apesar de conseguir levar a melhor diversas vezes em jogadas individuais, pecou na hora dos passes.
Nota: 6,0


KLEBER - ATACANTE
Mostrou a raça habitual. Foi esperto ao aproveitar um erro bisonho de Betão para marcar o gol da vitória.
Nota: 7,0


BARCOS - ATACANTE
Se movimentou bem, principalmente no primeiro tempo. Finalizou três vezes, mas não conseguiu marcar.
Nota: 6,5


MATHEUS BITECO - VOLANTE
Entrou no fim.
Sem nota


Header Ponte Preta (Foto: Infoesporte)
ROBERTO - GOLEIRO
Pouco trabalhou durante o jogo. Não teve culpa no gol.
Nota: 6,0


RÉGIS - LATERAL-DIREITO
Teve dificuldade para conter os avanços de Alex Telles. Quase não foi ao ataque.
Nota: 5,5


BETÃO - ZAGUEIRO
Estava seguro na partida até falhar de maneira grotesca ao recuar uma bola erradamente para Roberto e permitir o gol gremista. Depois da lambança, demonstrou insegurança em alguns lances.
Nota: 4,5


DIEGO SACOMAN - ZAGUEIRO
Saiu mais para o combate do que o companheiro e não chegou a comprometer. No lance do gol de Kléber, também falhou.
Nota: 5,5


UENDEL - LATERAL-ESQUERDO
Se limitou a defender.
Nota: 5,0


CÉSAR - ZAGUEIRO
Entrou no fim.

Sem nota

BARAKA - VOLANTE
Incansável na marcação, conseguiu muitas roubadas de bola. No entanto, exagerou na força em alguns lances.
Nota: 6,5


FERNANDO BOB - VOLANTE
Fez um primeiro tempo razoável na marcação. Como sai mais para o jogo, acabou substituído no início do segundo após a expulsão do atacante Giovanni.
Nota: 6,0


MAGAL - VOLANTE
Entrou para melhorar o sistema defensivo, mas tomou um cartão amarelo com cinco minutos em campo.
Nota: 4,5


CHIQUINHO - MEIA
Não conseguiu sair da marcação do Grêmio e pouco criou. Teve um gol bem anulado ao receber a bola em impedimento.
Nota: 5,0


RAMÍREZ - MEIA
Tentou chamar o jogo se movimentando bastante, mas também não conseguiu criar situações de gol para a equipe.
Nota: 5,5


FERNANDO - MEIA
Entrou no lugar de Ramirez e nada produziu.
Nota: 5,0


GIOVANNI - ATACANTE
Pouco participou da partida e acabou expulso após falta dura em Rhodolfo.
Nota: 3,5


WILLIAM - ATACANTE
Muito isolado no ataque, não teve oportunidades de gol.
Nota: 5,0


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/08/atuacoes-kleber-marca-e-recebe-maior-nota-giovanni-vai-mal-na-ponte.html

Renato valoriza 'pulo' na tabela, mas vê erros no time: '1 a 0 foi goleada'

Técnico gremista avalia desempenho da equipe, que só conseguiu abrir o placar após falha do zagueiro Betão, da Ponte Preta

Por Porto Alegre

Foi um resultado apertado na Arena. O Grêmio ganhou por 1 a 0, com gol de Kleber. Porém, não aproveitou as chances na bola parada. Foram 21 jogadas aéreas, 11 escanteios e 20 faltas a favor do time de Renato Gaúcho. Rhodolfo, Bressan e Souza bem que tentaram, mas não conseguiram converter os cabeceios que ofereceram perigo ao goleiro Roberto, da Ponte Preta. Apesar das falhas, o técnico valorizou os três pontos e classificou o resultado como “goleada”. O Tricolor está com a mesma pontuação do líder Cruzeiro.

- É lógico que a gente apresentou defeitos. Uma partida que poderia ser quatro, cinco a zero, você vai errar. Eu já havia alertado a equipe de que seria um jogo complicado, muito devido ao desgaste, mas volto a repetir que no final de tudo conseguimos os três pontos e demos um pulo na tabela. A gente quer ficar naquele bolo da frente. O mais importante é fazer o dever de casa. Um a zero foi goleada. Hoje considero goleada pela dificuldade que encontramos - avaliou o treinador, em entrevista coletiva após a partida.

Além das oportunidades perdidas, o Grêmio jogou com um a mais desde o início do segundo tempo, após a expulsão do atacante Giovanni. Renato bem que tentou organizar o esquema pelas laterais, abrindo espaço pelo meio, mas o gol de Kleber só foi acontecer depois de uma falha do zagueiro Betão.

grêmio ponte preta arena brasileirão renato gaúcho (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA) 
Renato teve trabalho para furar a retranca da Ponte Preta na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
 
- Hoje tivemos um jogador a mais, e a Ponte estava com a posse de bola maior muitas vezes. Isso não pode acontecer. Coloquei um jogador pelo lado para sobrar mais espaço, abri o Alex e ficamos com duas linhas de quatro. Nessas ocasiões o adversário sabe que vai ser atacado pelos dois lados. No momento que você tem um jogador a mais, você tem de tirar proveito da situação - disse Renato.

Para a partida contra o Goiás, na terça-feira, no Serra Dourada, Renato não terá Rhodolfo, que levou o terceiro cartão amarelo. Gabriel deve entrar automaticamente na vaga, se o técnico resolver manter o esquema tático que conquistou cinco vitórias seguidas no Brasileirão. Riveros, também suspenso, cumprirá a pena à serviço da seleção paraguaia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2013/08/renato-valoriza-pulo-na-tabela-mas-ve-erros-no-time-1-0-foi-goleada.html

Gladiador fura retranca da Ponte na Arena, e Grêmio cola no líder: 1 a 0

Com gol de Kleber após presente de Betão, Tricolor iguala a pontuação do Cruzeiro. Macaca cai uma posição na zona de rebaixamento

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

Lugar de Gladiador é na Arena. A simbologia está longe de ser nova, mas, na noite deste sábado, foi a grande responsável por mais uma vitória - a quinta seguida - do Grêmio de Renato Gaúcho no Brasileirão. O placar, embora mínimo, de 1 a 0 sobre a Ponte Preta, gol de Kleber em falha de Betão e num estádio tomado por 25 mil torcedores, tornou-se gigante já que igualou o Tricolor ao líder Cruzeiro nos mesmos 31 pontos - a Raposa recebe o Vasco no domingo, no fechamento da 17ª rodada, e pode se distanciar novamente.

Para os paulistas, o 1 a 0 também acabou sendo um forte placar. Foi a quarta derrota seguida no Nacional, na estreia do técnico Jorginho, o que empurrou a Macaca uma posição mais a fundo na zona de rebaixamento -  está em 18º, com 15 pontos.

O Grêmio volta a campo já na terça-feira, às 19h30m, contra o Goiás, de Hugo e Ramon, ambos ex-tricolores, e do sempre perigoso ex-colorado Walter, no Serra Dourada. A Ponte tenta novamente a recuperação diante da Portuguesa, às 21h de quarta, num duelo de desesperados contra as agruras do Z-4, no Canindé.

Kleber comemora o gol definitivo do jogo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
 
Macaca morde, e Alex Telles se destaca
Com quatro vitórias seguidas no Brasileiro e vaga às quartas da Copa do Brasil, o Grêmio dominou todo o primeiro tempo. Mas não com facilidades. Embora mal, na zona de rebaixamento, a Ponte Preta tinha a empolgação da classificação na Sul-Americana e a estreia do técnico Jorginho no Nacional. E o ânimo se transformou em marcação. Muita marcação. A Macaca se transformou num imenso pit bull, mordendo os calcanhares gremistas, diminuindo os espaços.


A saída azul era pelos lados. Ou melhor, pelo lado esquerdo. De Alex Telles. O jovem que assumiu uma posição maldita durante todo 2012 finalizou duas vezes e cobrou três escanteios com precisão. No primeiro, Barcos errou o alvo. Depois, foi Rhodolfo. Por último, Bressan cabeceou por cima. Aos 39, o melhor de todos os cruzamentos, oriundo de uma falta. A bola de Telles foi direta, sofreu um desvio e esbarrou no pé da trave, que evitou um primeiro tempo 100% Alex Telles. Aliás, 100% poderia ter sido o aproveitamento da Ponte, que acertou o alvo na única vez que chegou ao gol, aos 45 minutos. Mas Chiquinho estava em impedimento.


- É manter esse ritmo - elogiou o centroavante da Macaca, William.

- Jogo complicado, já esperávamos essa retranca. Vai ser como foi contra o Santos (2 a 0, pela Copa do Brasil). Um jogo de paciência - definiu o lateral gremista Pará.

Gladiador resolve após falha de Betão

Premonitório Pará. Mas não é só magia, não. É matemática. Afinal, o Grêmio entrara em campo com a alentadora marca de quase 70% dos gols da "Era Renato" feitos no segundo tempo. Estatística com cara de profecia e que virou realidade aos 14 minutos. E com dupla ajuda do rival.

Primeiro, aos 8, com expulsão de Giovanni, por falta em Rhodolfo - já havia sido amarelado na etapa inicial. Seis minutos depois... Betão deu a sua contribuição ao recuar mal a bola e oferecê-la a Kleber. E, na Arena, o Gladiador não perdoa: 1 a 0. Justo no momento em que Renato começava a cogitar mudanças na equipe. Justo quando a torcida ameaçava murmúrios.


Mas tudo mudou. Virou festa. Até substituição foi comemorada. Capitão e vice-artilheiro do time na temporada, Zé Roberto estava de volta, depois de lesão em 31 de julho, contra o Corinthians. Entrou na vaga de Riveros, aos 25 minutos, e ajudou o Grêmio a manter o embalo - também lesionado contra o Timão, Vargas entraria no fim. Não sem antes um susto. Cobrança de falta perigosa de Chiquinho aos 34 minutos, da risca da área, salva pela corajosa cabeça de Kleber. Placar magro, sim, mas com significados e consequências do tamanho da Arena.


FONTE
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/31-08-2013/gremio-ponte-preta.html