sábado, 13 de julho de 2013

Bernardinho revela pedido de Giba para voltar, mas avisa: 'Não dá mais'

Após vitória sobre os Estados Unidos, treinador da seleção reconhece problemas físicos em Londres e diz que o ex-capitão não é sobre-humano

Por Gabriel Fricke e Marcello Pires Rio de Janeiro
 
Mais do que garantir a liderança do Brasil no grupo A e eliminar os Estados Unidos da Liga

Mundial, a vitória por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 25/18, 20/25 e 28/26, neste sábado, serviu para confirmar o surgimento de uma nova geração no vôlei brasileiro. Sem os medalhões Giba, Serginho, Rodrigão e Ricardinho, que se despediram da seleção após o vice-campeonato olímpico em Londres, em 2012, e Murilo, que ainda se recupera de uma cirurgia no ombro direito, Lucarelli, Lucão, Wallace e Éder assumiram a responsabilidade e mostraram que estão prontos para manter o país entre os melhores do mundo. Questionado sobre o perfil mais alto e intimidador da nova geração, Bernardinho foi enfático em afirmar que o momento é de mudança e surpreendeu ao revelar um pedido de Giba, que assistiu à partida na área vip do Maracanãzinho.
- Talvez a gente tenha pecado um pouquinho nas últimas Olimpíadas na questão física. Os jogadores ainda querem, mas o corpo já não responde. Encontrei o Giba outro dia depois de muito tempo e ele falou que queria voltar. A gente sabe do seu potencial e que a vontade dele é a maior possível, mas não dá mais, não vai conseguir. Fisicamente ele não é sobre-humano. É um cara fantástico, um ponto fora da curva, mas chega uma hora que não dá mais - assegurou.

Giba vai ao Maracanãzinho assistir ao jogo do Brasil contra os Estados Unidos (Foto: Rogério Lauback/CBV) 
Giba vai ao Maracanãzinho assistir ao jogo do Brasil contra os EUA (Foto: Rogério Lauback/CBV)
 
E é justamente na posição do ex-capitão da seleção em Londres a maior carência do vôlei brasileiro. Se no meio-de-rede Bernardinho tem oções de sobra, com Lucão, Sidão, Éder, Maurício e Isaac, na ponta o treinador reconhece que não tem tantas opções assim. No entanto, o tricampeão mundial lembra que não é toda hora que surge um joia como Lucarelli.
- Essa não é uma carência apenas do Brasil, e sim do vôlei mundial. Assim como eles estão lapidando o Anderson na seleção dos Estados Unidos, nós estamos preparando o Lucarelli. A gente não pode querer ter tudo, como três Lucarellis e três Lucões a cada geração. Aí eu estaria sorrindo demais. Mas também temos o Mauricio, que entrou bem neste sábado e ainda vai crescer, e o Lipe, que deve ter uma chance no domingo. Precisamos ser competitivos, mas pensar em quatro anos. Temos que ter essa energia da juventude conosco - afirmou Bernardinho.
A segunda partida entre Brasil x Estados Unidos será realizada neste domingo, às 9h45m (de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e cobertura em Tempo Real do GLOBOESPORTE.COM. A partida vai servir apenas para cumprir tabela e para Bernardinho observar alguns jogadores antes de fechar o grupo de 14 jogadores que será inscrito para a fase final na Argentina, de 17 a 21 de julho, em Mar del Plata.

Além do Brasil e da anfitriã Argentina, as outras quatro seleções classificadas para as finais já estão definidas: Bulgária, segunda colocada do Grupo A, o mesmo da seleção brasileira, Itália e Rússia, pelo Grupo B, e o Canadá, único classificado do Grupo C.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/bernardinho-revela-pedido-de-giba-para-voltar-mas-avisa-nao-da-mais.html

Jogadores da Portuguesa lamentam apagão inicial contra o Santos

Correa e Diogo criticam falta de atenção da Lusa nos dez minutos iniciais, quando equipe sofreu dois gols e saiu derrotada na Vila Belmiro

Por GLOBOESPORTE.COM Santos, SP
 
Em dez minutos, dois gols do Santos e a certeza de que o jogo estava perdido. Assim a Portuguesa começou a ser derrotada pelo Peixe, nesse sábado à noite, na Vila Belmiro, em partida com placar final de 4 a 1, válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Neilton, duas vezes, Willian José e Giva fizeram para o Alvinegro, enquanto Bruno Moraes, de voleio, descontou para a Lusa.

Após o jogo, os atletas da Portuguesa lamentaram muito o apagão inicial do time, que comprometeu o resultado da partida.

- Foram dois gols de desatenção. Depois fica difícil buscar o resultado. O campeonato é longo e na próxima semana temos o Goiás. Vamos tentar vencer - afirmou Diogo.

- O jogo foi definido nos dez primeiros minutos. Entramos devagar e eles aproveitaram. Depois equilibramos, tivemos boas chances, mas o gol não saiu. Voltamos bem para o segundo tempo, mas levamos outro no contra-ataque e o Aranha ainda estava em uma noite feliz - diz Correa.
Agora, a Portuguesa pensa no Goiás, adversário do próximo dia 21, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, em partida válida pela oitava rodada do Brasileirão.

Com a derrota, a Lusa estaciona nos sete pontos. O time perde a invencibilidade de cinco jogos na competição. Até perder para o Peixe, a Portuguesa havia vencido o Fluminense (2 a 1), e empatado contra Náutico (2 a 2), Internacional (1 a 1), Corinthians (0 a 0) e Cruzeiro (1 a 1).

Matheus, Santos x Portuguesa (Foto: Ale Vianna/Agência Estado) 
Matheus e Correa lamentam derrota na Vila Belmiro (Foto: Ale Vianna/Agência Estado)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/portuguesa/noticia/2013/07/jogadores-da-portuguesa-lamentam-apagao-inicial-contra-o-santos.html

Claudinei elogia ímpeto santista e diz que Portuguesa valorizou a vitória

Desempenho do Peixe agradou técnico. Mesmo assim, ele fez questão de fazer algumas observações: 'Não poderíamos desencaixar a marcação'

Por Fernando Prandi2 comentários

O técnico Claudinei Oliveira concordou em partes com o treinador da Portuguesa, Edson Pimenta, que disse que o placar de 4 a 1 a favor dos santistas na noite deste sábado (veja os melhores momentos da partida no vídeo acima), na Vila Belmiro, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, foi um pouco exagerado. No entanto, o comandando do alvinegro enalteceu a postura que seu time teve, principalmente no início da partida, quando marcou dois gols nos dez minutos iniciais.

- Eu concordo parcialmente com o Edson. A Portuguesa não jogou mal. O Aranha fez boas defesas, mas esse ímpeto era a nossa postura. Só que ganhando por 2 a 0, como estávamos, não poderíamos desencaixar a marcação – analisa o comandante santista.

A Portuguesa melhorou a partir do meio da primeira etapa e, precisando do resultado, pressionou o Santos, e acertou a trave, em chute de Correa. Aranha também teve de trabalhar para manter a vantagem. No segundo tempo, a Lusa voltou a acertar a trave, com Cañete, e diminuiu, graças a um voleio de Bruno Moraes. Mas o Peixe esteve inspirado no ataque e liquidou a fatura, com gols de Neilton e Giva.

- No intervalo, falei para o Alan Santos e o Cícero se posicionarem na frente da defesa. Melhoramos a marcação e ficou melhor. Depois, o Leandrinho sentiu o cansaço e coloquei o Alison, que é mais marcador. Ele entrou bem. Apagou o incêndio. Fizemos outros dois gols no segundo tempo. Por isso, não acho que ele (Edson Pimenta) tenha falado que o resultado foi injusto – comentou o técnico do Peixe.

Neilton - Santos x Portuguesa - Vila Belmiro (Foto: Ivan Storti/Divulgação Santos FC) 
Neilton dribla zagueiro antes de chutar firme e marcar terceiro do Peixe (Foto: Ivan Storti/Divulgação Santos FC)
 
Sobre o segundo gol de Neilton, que lembrou os bons momentos de Neymar, Claudinei afirmou:
- Foi um gol à la Neilton. A comparação com Neymar é injusta no momento. Não dá para comparar ninguém. O Neilton errou muito menos que no outro jogo. É assim: vai corrigindo aos poucos. Mas se eu citar os jogadores que foram bem serei injusto. Hoje (sábado) foram todos bem. Esperamos que ter uma sequência, mas oscilar vai ser normal.

O Santos se reapresenta apenas na terça-feira, pois não terá compromissos no meio da semana. A partida contra o Náutico, que seria disputada na quarta-feira, na Vila Belmiro, será remarcada pela CBF.

Neilton brilha, Santos goleia Lusa e entra na briga pelos primeiros lugares

Novo camisa 11 marca no primeiro minuto, faz golaço na etapa final e comanda o Peixe em sua terceira vitória consecutiva no Brasileirão

A CRÔNICA 
 
por Fernando Prandi 
 
Neymar? A camisa 11 do Santos agora tem novo dono, e ele parece cada vez mais à vontade com o número do último grande ídolo alvinegro. Com Neilton inspirado, o Peixe goleou a Portuguesa por 4 a 1, na Vila Belmiro, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, e assumiu provisoriamente o quarto lugar na tabela de classificação.

A vitória santista começou a ser construída logo no primeiro minuto de jogo, com Neilton. Era um indício de que ele seria o dono da festa. Depois dele, Willian José e Giva também balançaram as redes. Mas foi o segundo gol do novo camisa 11 do Peixe que valeu o ingresso.
Com o resultado, o Santos chegou a 11 pontos e entrou no G-4 - mas pode deixar o grupo ainda neste sábado, caso o Bahia vença a Ponte Preta. Cada vez mais encaixado, o Alvinegro volta a campo no próximo dia 21, às 16h, novamente na Vila, contra o Coritiba. A Portuguesa permanece com sete pontos e ocupa a 15º posição da competição. Em busca de recuperação, a Lusa também joga no domingo, mas às 18h30m, contra o Goiás, no Serra Dourada.

Elétrico, Peixe encaminha vitória com dois gols em dez minutos
O Santos jogou metade do primeiro tempo de forma quase impecável. Logo que a bola rolou, o time casa não permitiu que a Portuguesa sequer respirasse. Com apenas um minuto, Montillo desceu pela ponta direita e cruzou. Willian José não alcançou, e a bola sobrou na medida para Neilton, livre na pequena área, bater para o fundo das redes. Foi a segunda vez que o herdeiro da camisa 11 de Neymar balançou as redes pelo alvinegro como profissional.

Neilton comemora, Santos x Portuguesa (Foto: Lucas Baptista/Futura Press) 
Neilton abre o placar contra a Portuguesa e comemora na Vila Belmiro (Foto: Lucas Baptista/Futura Press)
 
O gol deu confiança para os novos Meninos da Vila, que não levavam sustos na defesa e continuavam com grande volume de jogo. O caminho para ampliar a vantagem foi o mesmo utilizado para abrir o placar: pelo lado direito do ataque. Leandrinho cruzou, e Willian José subiu para cabecear, aos dez minutos, e balançar as redes mais uma vez.

O Peixe ainda criou outras boas chances, mas a Lusa resolveu a acordar. Comandada por Souza, o time da capital foi para cima e levou perigo para o goleiro Aranha, substituto de Rafael, vendido para o Napoli, da Itália. O novo camisa 1 do Peixe fez boa defesa em cabeçada de Rogério, depois ainda viu a bola bater na trave numa bomba de fora da área de Correa. Quando o primeiro terminou, era a Lusa que estava melhor em campo.

Neilton faz golaço e Peixe fica tranquilo
Na etapa final, o jogo ficou mais aberto. O Santos tentava explorar a velocidade de Neilton e as boas atuações de Leandrinho e Montillo para definir a partida. Já a Portuguesa chegava perto da área santista, mas tinha dificuldade para criar chances claras. Mesmo assim, acertou novamente a trave dos anfitriões, em chute do argentino Cañete, aos 20.

Para se precaver, Claudinei Oliveira sacou o meia Leandrinho, que saiu muito aplaudido, e colocou o volante Alison, com objetivo de fechar o meio de campo. Mas quem brilhou novamente foi Neilton, que recebeu na ponta esquerda, driblou o lateral Luis Ricardo e bateu cruzado de canhota para fazer um golaço. A bola ainda bateu no pé da trave, antes de entrar: 3 a 0.

A Lusa ainda diminuiu aos 42. Em cruzamento da direita, Edu Dracena escorregou, e Bruno Moraes acertou um belo voleio na cara de Aranha, que tentou defender com os pés, mas não conseguiu. Só que a noite era do Peixe. Em rebote de chute de Henrique, Giva aproveitou para fazer o quarto, aos 47, e dar números finais à partida.

 
FONTE
 

Dunga celebra 'vitória coletiva' para superar Fluminense e oito desfalques

Técnico do Inter elogia entrega de jogadores no 3 a 2 conquistado em Macaé, os primeiros três pontos fora de casa no Brasileirão

Por GLOBOESPORTE.COM Macaé, RJ
 
Eram oito desfalques. Foi assim que o Internacional entrou em campo para enfrentar o Fluminense. Foram três improvisações. Foi assim que Dunga se virou para formar a escalação antes e durante a partida. E, embora os destaques de D’Alessandro e Forlán, o 3 a 2, neste sábado, no Rio de Janeiro, teve a marca do grupo. Para o treinador, a força coletiva pesou para ganhar a primeira fora de casa e entrar na zona da Libertadores do Brasileirão.

Willians, suspenso, Mike, liberado por causa de problemas pessoais, e Airton, gripado, se juntaram a lista de machucados: Caio, Leandro Damião, Maurides, Otávio e Ygor. Dunga improvisou o lateral-esquerdo Fabrício e o atacante Jorge Henrique no meio para começar a partida. No segundo tempo, o lateral-direito Ednei também atuou como volante. O treinador resolveu bem a parada. Mas evitou assumir o mérito sozinho.

- Não falo dos problemas, tenho de achar soluções. A vitória é do grupo, do elenco, da comissão técnica, dos jogadores. É coletiva. Futebol tem de ter técnica, tem de ter qualidade, mas para ganhar tem de ser homem. E o nosso time foi. Eles buscaram a vitória, não desistiram nunca – analisou o comandante.

Para Dunga, a partida, além da qualidade do Fluminense, o atual campeão nacional, tinha uma dificuldade a mais: o desgaste físico. O Inter atuou domingo contra o Vasco, quarta diante do América-MG (Copa do Brasil) e neste sábado novamente.

- Este mês será sempre assim. Nos superamos. Era o campeão brasileiro. Conseguimos surpreender no primeiro tempo e, no segundo, nos defendemos. Para ganhar fora de casa é assim. Faltou só uma escapada para matar o jogo, mas os atletas estão de parabéns – completou o comandante.

O Inter retorno ao Rio de Janeiro ainda neste sábado. Permanecerá por lá. Na quarta, em Belo Horizonte, desafia o América-MG por vaga às quartas de final da Copa do Brasil.

Dunga, Fluminense x Internacional (Foto: Celso Ávila/Futura Press) 
Dunga ficou satisfeito com o desempenho (Foto: Celso Ávila/Futura Press)
 

Jogadores do Inter vibram com ataque decisivo: 'Vitória para embalar'

Resultado de 3 a 2 sobre o Fluminense, no Rio de Janeiro, é o primeiro positivo fora de casa. Inter está na zona da Libertadores

Por GLOBOESPORTE.COM Macaé, RJ
 
É verdade que o segundo tempo foi de pressão do Fluminense, porém, os jogadores do Internacional vibraram com a atuação no 3 a 2 fora de casa, neste sábado, em Macaé, no Rio de Janeiro. A primeira vitória fora de casa no Brasileirão teve a marca de um ataque decisivo – o mais positivo da competição, com 16 gols. Foi, como bem resumiu Diego Forlán, craque da partida, para ‘embalar’. Não à toa o Colorado ingressou na zona da Libertadores.

Autor de dois gols, Forlán fez uma frase sintomática ainda no gramado do Moacyrzão:
- Foi uma vitória para embalar e seguir bem no campeonato.

Para o lateral-direito Gabriel, o ataque esteve em uma jornada decisiva - é o mais positivo com 16 gols marcados. Ele ainda destacou o forte poder de marcação.
- Era ruim de entrar na nossa defesa. Fechamos. Fomos pressionados, mas é normal. Merecemos ganhar – resumiu o camisa 2.

Já D’Alessandro admitiu que o Inter aceitou a pressão carioca na segunda etapa. Mas considerou a vitória “merecida”.
- Tivemos vantagem importante no primeiro tempo. No segundo, sofremos um pouco de nervosismo e com a pressão deles. O resultado foi merecido. Tomamos um sufoco. São três pontos importantes – destaca.

O Inter permanece no Rio de Janeiro. Na quarta-feira, volta a atuar pela Copa do Brasil. O rival é o América-MG por vaga nas oitavas de final.

D'Alessandro marca contra o Fluminense (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG) 
D'Alessandro chuta para abrir o placar contra o Fluminense (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2013/07/jogadores-vibram-com-zaga-firme-e-ataque-decisivo-vitoria-para-embalar.html

Cavalieri assume culpa por derrota e má fase: ‘Mais uma vez teve erro meu’

Goleiro do Flu afirma que errou no gol olímpico de Forlán, na derrota para o Internacional, e se mostra revoltado: 'Estou p. comigo mesmo'.

Por GLOBOESPORTE.COM Macaé, RJ
 
 O retorno ao gol tricolor após quase um mês servindo à Seleção não tem sido bom a Diego Cavalieri. Na derrota por 3 a 2 para o Internacional, neste sábado, em Macaé, o goleiro voltou a falhar e, assim como no revés diante do Botafogo, assumiu a culpa pela terceira derrota seguida do Tricolor no Campeonato Brasileiro.

Após a partida realizada no estádio Moacyrzão, o camisa 12 foi cercado pelos jornalistas no gramado e não inventou qualquer tipo de desculpa pelo gol olímpico que sofreu de Forlán aos 40 minutos do primeiro tempo. O jogo estava 2 a 1 para o Colorado aquela altura e esfriou a reação tricolor no fim da primeira etapa. O uruguaio cobrou fechado o escanteio e Cavalieri passou da bola ao tentar socá-la (veja o vídeo ).

- Estou p... comigo mesmo, é difícil achar um porquê. Eu me dedico no treino, estou no peso, não saio à noite, não fico bebendo. É ter cabeça no lugar. Às vezes você faz alguma coisa fora de campo que interfere, mas eu continuo com a minha vida normal, treinando normal. O time vem jogando bem, foi bem contra o Botafogo e o Inter. Assumo a responsabilidade pela derrota, mais uma vez teve um erro meu. Vou procurar alguma coisa que possa corrigir isso e que mude o mais rápido possível – disse Diego Cavalieri.

Com a derrota, o Fluminense caiu para a sétima colocação e ainda pode perder mais algumas posições após os jogos de domingo. O Tricolor tem nove pontos, com três vitórias e quatro derrotas, sendo três seguidas. Antes da pausa do Brasileiro para a Copa das Confederações, o Flu havia sido derrotado pela Portuguesa, no Canindé. Na próxima rodada, enfrenta o Vasco, domingo, às 18h30, na reabertura do Maracanã para os clubes.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/07/cavalieri-assume-culpa-por-derrota-e-ma-fase-mais-uma-vez-teve-erro-meu.html

Forlán desequilibra, defesa do Flu falha, e Internacional dorme no G-4

Colorado chega aos 12 pontos e encerra jejum de vitórias contra o Tricolor. Time das Laranjeiras paga por erros gritantes de Digão e Diego Cavalieri

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM
 
O melhor ataque do Campeonato Brasileiro mostrou sua força em Macaé. Regido com maestria pelo uruguaio Diego Forlán, o Inter soube tirar proveito das falhas defensivas do Fluminense no estádio Moacyrzão e venceu por 3 a 2 na noite deste sábado, pela sétima rodada do nacional. De quebra, a equipe colorada se distanciou do Tricolor na tabela, entrou no G-4 e encerrou incômodo jejum de nove partidas sem vencer o adversário.

Forlán deu assistência para D’Alessandro marcar um e fez outros dois, chegando a cinco na competição e alcançando a artilharia isolada. O Inter foi a 12 pontos, 16 gols e dorme na vice-liderança do Brasileirão. No próximo domingo, enfrentará um carioca pela terceira rodada seguida. Após vencer Vasco e Flu, terá pela frente o Flamengo, às 16h, em Caxias do Sul.

- Tivemos uma vantagem importante no primeiro tempo. No segundo, sofremos um pouco de nervosismo e com a pressão deles. O resultado foi merecido. Tomamos um sufoco. São três pontos importantes - avaliou D'Alessandro.

Quem poderia desequilibrar a favor do Fluminense era Fred. O centroavante até marcou seu primeiro gol no nacional, mas ainda não reeditou no Tricolor as boas atuações com a camisa da Seleção na Copa das Confederações. Foi o segundo jogo com derrota desde o seu retorno. O Flu, que no próximo domingo reabre o Maracanã para clubes no clássico contra o Vasco, às 18h30m, tem nove pontos e termina o sábado na sétima colocação. Nesta noite, a defesa voltou a errar bastante, com o zagueiro Digão e o goleiro Diego Cavalieri recebendo algumas vaias dos torcedores.

- Estou p... comigo mesmo, é difícil achar um porquê. Eu me dedico no treino, estou no peso, não saio à noite, não fico bebendo. É ter cabeça no lugar. Às vezes você faz alguma coisa fora de campo que interfere, mas eu continuo com a minha vida normal, treinando normal. O time vem jogando bem, foi bem contra o Botafogo e o Inter. Assumo a responsabilidade pela derrota, mais uma vez teve um erro meu. Vou procurar alguma coisa que possa corrigir isso e que mude o mais rápido possível - afirmou Cavalieri, que já havia assumido uma falha na derrota para o Botafogo.

Diego Forlán marca contra o Fluminense (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG) 
Forlán corre para comemorar: uruguaio tem cinco gols no Brasileiro (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)
 
Noite de Forlán
O Fluminense iniciou o jogo dando a falsa impressão de que encurralaria o Inter. Logo aos cinco minutos, Rafael Sobis completou para fora bela jogada de Jean. Foi um isolado lance de criatividade tricolor na primeira etapa. Insistindo nos cruzamentos na área (dez no primeiro tempo), o time pouco incomodou a meta de Muriel. Enquanto isso, o Colorado traçou a estratégia de explorar os contra-ataques em lançamentos longos e obteve êxito, contando com falhas clamorosas dos defensores do Flu.
 
Aos 19, Gum demorou a sair na linha do impedimento e deixou Forlán em boa condição. O uruguaio lançou D’Alessandro, que bateu cruzado de direita e abriu o placar. A noite era de Forlán, que aos 33 aproveitou recuo errado de Digão e bateu seco para ampliar. No minuto seguinte, uma cabeçada certeira de Carlinhos deu outra falsa impressão de que o Flu reagiria, já que aos 40 Forlán marcou gol olímpico, em falha do goleiro Diego Cavalieri.
Pressão tricolor esbarra em Muriel

Sumido na primeira etapa, Fred apareceu para incendiar o jogo aos 7 do segundo tempo, marcando com oportunismo após Digão escorar de cabeça. O Flu desta vez se impôs e pressionou o Colorado, mas parou nas mãos de Muriel em chances com Rhayner e Sobis. Dunga mudou e colocou Dátolo no lugar do apagado Rafael Moura, quase ao mesmo tempo em que entraram Deco e Marcos Júnior no Tricolor, nas vagas de Wagner e Rhayner.

O panorama se manteve, com o Fluminense pressionando e o Inter abdicando do ataque. No fim, Abel chegou a tirar o zagueiro Gum e colocou o centroavante Samuel. O Tricolor abusou mais uma vez das bolas levantadas na área, mas Muriel, que irritou os torcedores do Flu por alguns atendimentos médicos recebidos, apareceu bem e com segurança pelo alto. Quando não saiu, Samuel, meio sem querer, perdeu gol incrível aos 46.



Nem tão fechado assim: Mano treina com Cadu e Gabriel entre os titulares

Técnico tentou esconder o time, mas passarela próxima ao estádio Boca do Jacaré permitiu que atividade fosse observada por jornalistas e torcedores

Por Richard Souza Brasília
 
A intenção de Mano Menezes era esconder o time que pretende mandar a campo contra o Vasco. Por mais privacidade, mexeu na programação e mudou o local do treino desta sábado do CT do Brasiliense para o estádio do time, a Boca do Jacaré, em Brasília. Porém, através de uma passarela próxima ao campo, foi possível observar a atividade.

carlos eduardo marcelo moreno flamengo treino fechado (Foto: Richard Souza)Treino pôde ser observado através de passarela perto do campo (Foto: Richard Souza)
Ao trabalhar jogadas ofensivas de bola parada, o treinador esboçou a equipe que enfrentará o Vasco no próximo domingo, no Mané Garrincha, às 18h30m, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Durante trabalho tático, armou o time com duas mudanças em relação aos 11 que iniciaram o jogo contra o ASA, quarta-feira, pela Copa do Brasil.

flamengo torcida treino (Foto: Richard Souza) 
Torcedor observou treino com portões fechados (Foto: Richard Souza)
A novidade é o retorno de Carlos Eduardo entre os titulares. Barrado na quarta, ele voltou a formar o trio ofensivo ao lado de Marcelo Moreno e Paulinho. Já Gabriel se recuperou de uma forte de gripe e pode ser utilizado. Desta forma, o volante Val e o meia-atacante Adryan saem da equipe principal. O titulares foram: Felipe, Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Elias e Gabriel; Paulinho, Carlos Eduardo e Marcelo Moreno. No entanto, como já havia avisado, Mano só divulgará a escalação 45 minutos antes do jogo.

Rubro-negros de olho

Tudo foi observado de uma passarela bem próxima ao estádio. Cerca de 11 torcedores se juntaram aos jornalistas e acompanharam a movimentação dos atletas. Mano Menezes percebeu que estava sendo observado. Enquanto isso, o goleiro Felipe chegou a apontar para a passarela em conversa com Léo Moura.

Pouco depois o treinador liberou a entrada de jornalistas e torcedores, que chegaram a 50, somado o número dos que aguardavam no estacionamento. O que viram foi uma conversa entre o comandante, Léo Moura e Wallace, para em seguida Mano Menezes treinar finalizações e cruzamentos na área.

flamengo torcida treino (Foto: Richard Souza) 
Torcedor deu um jeito de acompanhar o treino e mostrou faixa do clube (Foto: Richard Souza)
FONTE:

Achei! Inventor de lambreta invertida, Vander, ex-Fla, recomeça na Bulgária

Eleito o melhor estrangeiro do Campeonato Búlgaro, meia diz que badalação subiu à cabeça e lembra jogada 'Foi um recurso na hora, me vi apertado e fiz'

Por GLOBOESPORTE.COM* Rio de Janeiro
 

Com apenas 16 anos, ele já aparecia para o Brasil com sua habilidade. Inventor de um drible inusitado, a ‘lambreta invertida’, Vander foi personagem principal de matéria do "Esporte Espetacular", em 2004 (assista no vídeo ao lado). Na base do Flamengo desde os oito, o meia-atacante, no entanto, não vingou na equipe carioca. Vander, que subiu para o profissional em 2009, não teve oportunidade com o então técnico Cuca. Rodou por equipes pequenas do Brasil e parou no Botev Plovdiv, da Bulgária.

Aos 24 anos, o jogador reconhece que faltou maturidade no início da carreira.

- Faltou oportunidade e também maturidade da minha parte. Sei que se eu jogasse me sairia muito bem, mas o extracampo pesou pelo meu jeito de ser. A badalação, por já ter contato com jogadores do profissional, subiu um pouco à cabeça, mas as pessoas exageravam. Não era como falavam.

vander Botev Plovdiv (Foto: Arquivo Pessoal) 
Com 24 anos, Vander (E) tenta dar a volta por cima no Botev Plovdiv, da Bulgária  (Foto: Arquivo Pessoal)
 
Sobre o drible que o deixou famoso, o jogador relembra a criação num momento de improviso.
- Eu lembro do dia da reportagem. Foi num domingo, e estávamos jogando contra o Olaria. Nessa época, atuava no Flamengo, e quando vi o pessoal da Globo lá nem acreditei. O lance aconteceu do nada na primeira vez, não foi uma ideia que eu tive antes. Foi um recurso na hora, me vi apertado pelo adversário, e na hora fiz. Saiu perfeito e eu fiquei marcado como inventor do drible.

Até chegar à Bulgária, Vander foi levado por Romário para o América-RJ logo após deixar o Fla. Depois, passou pelo futebol mineiro antes de deixar o Brasil. Jogou no Democrata de Governador Valadares e no Ipatinga (atual Betim), onde foi autor do gol que marcou o acesso do clube à Série B, em 2011. Uma contusão, no entanto, quase o fez abandonar o futebol, e a proposta búlgara foi considerada fundamental na sua carreira.

A badalação, por já ter contato com jogadores do profissional, subiu um pouco à cabeça"
Vander
 
- Fiz um belo campeonato na Série C, fiz inclusive o gol do acesso. Tive um problema no joelho, fiquei seis meses sem jogar, mas um diretor do clube que estou viu meus jogos e gostou. Quando eu estava praticamente recuperado, ele me fez a proposta, e agarrei essa oportunidade – contou.

Vander foi premiado após ótima temporada, sendo o único estrangeiro eleito entre os dez melhores do Campeonato Búlgaro 2012/2013. Já adaptado, ele revela que não teve propostas para se naturalizar e diz que só planeja um retorno ao Brasil dentro de cinco ou seis anos. O meia-atacante ainda aponta as diferenças que sentiu no futebol do país em relação ao brasileiro.

vander ex-flamengo (Foto: Arquivo Pessoal) 
Quarto agachado da esquerda para a direita, Vander era promessa no Flamengo (Foto: Arquivo Pessoal)
 
- Agora estou muito bem. No começo é difícil, tem o frio, o idioma, costumes, treinos e o modo de pensar. Mas já estou indo para a segunda temporada e digo que estou bem adaptado. Aqui o jogo é mais força, rápido demais, e a disciplina tática é essencial. Se não tiver essa disciplina, você não joga.

O Botev Plovdiv terminou na quarta colocação do último campeonato, mas a vaga para a Liga Europa "caiu no colo" após o CSKA Sofia, terceiro, desistir da disputa devido aos graves problemas financeiros que atravessa. O time de Vander estreia contra o Astana Kazajo, do Cazaquistão, e o brasileiro mostra confiança.

- A expectativa é muito boa. Com as contratações que chegaram, estamos com grandes chances de sermos campeões nessa temporada. Na Liga Europa, podemos surpreender. Nosso time tem um estilo de jogo um pouco diferente do que costumamos ver e isso pode surpreender muito. É uma equipe que tem muita paciência e joga em cima do adversário. Gostamos de jogar com a bola, tanto dentro quanto fora de casa – analisou.

vander ex-flamengo (Foto: Arquivo Pessoal) 
Habilidade com a bola Vander tinha desde os temposdo Flamengo, em 2004 (Foto: Arquivo Pessoal)
 
Evolução do futebol búlgaro
- Eles têm dado oportunidade para outros jogadores, não-búlgaros, jogarem. Antes eram muito fechados para isso, agora vêm aprendendo muito.

A seleção da Bulgária ocupa a segunda colocação no Grupo B das eliminatórias europeias para a Copa de 2014, com 10 pontos, atrás apenas da Itália, que tem 14. No momento, está classificada para a repescagem, deixando para trás seleções como a Dinamarca e a República Tcheca.

*Texto do estagiário Thiago Benevenutte sob supervisão de Márcio Mará


FONTE:
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4193150885514913552#editor/target=post;postID=491982397584339314

Weidman rejeita GSP e afirma: ‘Contra Jon Jones, eu estou 1.000% dentro’

Americano imagina superlutas e faz análise sobre brasileiros desafiantes

Por Rio de Janeiro
 

 
Novo campeão peso-médio do UFC desde o último sábado, quando venceu o brasileiro Anderson Silva por nocaute, Chris Weidman já começa a pensar em possíveis novos combates para aumentar seu cartel. O americano, em entrevista ao site americano “Espn”, comentou sobre as chances de realizar superlutas contra Georges St-Pierre e Jon Jones.

- Definitivamente eu não enfrentaria GSP. Eu nunca chamaria para lutar alguém muito menor do que eu, e ele é somente um cara pequeno. Eu estou com a revanche do Anderson Silva na minha cabeça, mas se os fãs quiserem, e o UFC fizer acontecer essa luta contra o Jon Jones, eu estou 1.000% dentro - declarou o novo campeão.

Mostrando conhecer lutadores consagrados e novos na organização, o “All American” reconheceu admirar os estilos de luta de Cain Velasquez e do próprio Anderson Silva. Com muita confiança após a épica vitória no UFC 162, Weidman comentou sobre outros possíveis nomes para as próximas disputas pelo cinturão recém-conquistado.

- Vitor Belfort é um lutador muito difícil. Eu diria que ele é o número um no momento e, se eu não estivesse focado na revanche, eu provavelmente lutaria com ele. Já o Ronaldo Jacaré tem um ótimo jiu-jítsu e é bom na trocação. Seriam desafios muito complicados e eu adoraria enfrentá-los – disse Chris Weidman.


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Achei! Inventor de lambreta invertida, Vander, ex-Fla, recomeça na Bulgária

Eleito o melhor estrangeiro do Campeonato Búlgaro, meia diz que badalação subiu à cabeça e lembra jogada 'Foi um recurso na hora, me vi apertado e fiz'

Por GLOBOESPORTE.COM* Rio de Janeiro
 

Com apenas 16 anos, ele já aparecia para o Brasil com sua habilidade. Inventor de um drible inusitado, a ‘lambreta invertida’, Vander foi personagem principal de matéria do "Esporte Espetacular", em 2004 (assista no vídeo). Na base do Flamengo desde os oito, o meia-atacante, no entanto, não vingou na equipe carioca. Vander, que subiu para o profissional em 2009, não teve oportunidade com o então técnico Cuca. Rodou por equipes pequenas do Brasil e parou no Botev Plovdiv, da Bulgária.

Aos 24 anos, o jogador reconhece que faltou maturidade no início da carreira.
- Faltou oportunidade e também maturidade da minha parte. Sei que se eu jogasse me sairia muito bem, mas o extracampo pesou pelo meu jeito de ser. A badalação, por já ter contato com jogadores do profissional, subiu um pouco à cabeça, mas as pessoas exageravam. Não era como falavam.

vander Botev Plovdiv (Foto: Arquivo Pessoal) 
Com 24 anos, Vander (E) tenta dar a volta por cima no Botev Plovdiv, da Bulgária  (Foto: Arquivo Pessoal)
 
Sobre o drible que o deixou famoso, o jogador relembra a criação num momento de improviso.
- Eu lembro do dia da reportagem. Foi num domingo, e estávamos jogando contra o Olaria. Nessa época, atuava no Flamengo, e quando vi o pessoal da Globo lá nem acreditei. O lance aconteceu do nada na primeira vez, não foi uma ideia que eu tive antes. Foi um recurso na hora, me vi apertado pelo adversário, e na hora fiz. Saiu perfeito e eu fiquei marcado como inventor dodrible.
Até chegar à Bulgária, Vander foi levado por Romário para o América-RJ logo após deixar o Fla. Depois, passou pelo futebol mineiro antes de deixar o Brasil. Jogou no Democrata de Governador Valadares e no Ipatinga (atual Betim), onde foi autor do gol que marcou o acesso do clube à Série B, em 2011. Uma contusão, no entanto, quase o fez abandonar o futebol, e a proposta búlgara foi considerada fundamental na sua carreira.

A badalação, por já ter contato com jogadores do profissional, subiu um pouco à cabeça"
Vander
 
- Fiz um belo campeonato na Série C, fiz inclusive o gol do acesso. Tive um problema no joelho, fiquei seis meses sem jogar, mas um diretor do clube que estou viu meus jogos e gostou. Quando eu estava praticamente recuperado, ele me fez a proposta, e agarrei essa oportunidade – contou.
Vander foi premiado após ótima temporada, sendo o único estrangeiro eleito entre os dez melhores do Campeonato Búlgaro 2012/2013. Já adaptado, ele revela que não teve propostas para se naturalizar e diz que só planeja um retorno ao Brasil dentro de cinco ou seis anos. O meia-atacante ainda aponta as diferenças que sentiu no futebol do país em relação ao brasileiro.

vander ex-flamengo (Foto: Arquivo Pessoal) 
Quarto agachado da esquerda para a direita, Vander era promessa no Flamengo (Foto: Arquivo Pessoal)
 
- Agora estou muito bem. No começo é difícil, tem o frio, o idioma, costumes, treinos e o modo de pensar. Mas já estou indo para a segunda temporada e digo que estou bem adaptado. Aqui o jogo é mais força, rápido demais, e a disciplina tática é essencial. Se não tiver essa disciplina, você não joga.

O Botev Plovdiv terminou na quarta colocação do último campeonato, mas a vaga para a Liga Europa "caiu no colo" após o CSKA Sofia, terceiro, desistir da disputa devido aos graves problemas financeiros que atravessa. O time de Vander estreia contra o Astana Kazajo, do Cazaquistão, e o brasileiro mostra confiança.

- A expectativa é muito boa. Com as contratações que chegaram, estamos com grandes chances de sermos campeões nessa temporada. Na Liga Europa, podemos surpreender. Nosso time tem um estilo de jogo um pouco diferente do que costumamos ver e isso pode surpreender muito. É uma equipe que tem muita paciência e joga em cima do adversário. Gostamos de jogar com a bola, tanto dentro quanto fora de casa – analisou.

vander ex-flamengo (Foto: Arquivo Pessoal) 
Habilidade com a bola Vander tinha desde os tempos do Flamengo, em 2004 (Foto: Arquivo Pessoal)
 
Evolução do futebol búlgaro
- Eles têm dado oportunidade para outros jogadores, não-búlgaros, jogarem. Antes eram muito fechados para isso, agora vêm aprendendo muito.

A seleção da Bulgária ocupa a segunda colocação no Grupo B das eliminatórias europeias para a Copa de 2014, com 10 pontos, atrás apenas da Itália, que tem 14. No momento, está classificada para a repescagem, deixando para trás seleções como a Dinamarca e a República Tcheca.

*Texto do estagiário Thiago Benevenutte sob supervisão de Márcio Mará

 Fhttp://globoesporte.globo.com/bau-do-esporte/noticia/2013/07/achei-inventor-de-lambreta-invertida-vander-ex-fla-recomeca-na-bulgaria.html

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/bau-do-esporte/noticia/2013/07/achei-inventor-de-lambreta-invertida-vander-ex-fla-recomeca-na-bulgaria.html
 

Ricardo considera Sheik difícil e preserva opções: 'Há outros nomes'

Diretor de futebol diz que Emerson seria 'o nome', mas não vê muitas chances do Vasco na contratação do atacante do Corinthians

Por Raphael Zarko Rio de Janeiro
 
Ricardo Gomes coletiva Vasco (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo) 
Ricardo considera difícil contratação de EmersonSheik  (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
 
Com a saída de Carlos Alberto, o Vasco, em tese, abre uma brecha no elenco para investir em outro jogador de nome. A teoria se explica porque a diretoria ainda pressiona o departamento de futebol para "desinchar" o elenco e diminuir os custos com a folha salarial. Com mais de 40 jogadores no plantel - sendo vários deles encostados e com contratos longos -, o clube ainda luta para resolver altas dívidas de direitos de imagem com alguns deles, como Eder Luis, Wendel e Tenorio - além do próprio Carlos Alberto. Não à toa o trio faz parte daqueles jogadores que o clube espera negociar a qualquer momento. Claro que para isso precisa aparecer uma proposta boa financeiramente para o Vasco. Para compensar a saída de nomes mais conhecidos, o clube busca um reforço de peso. O nome de Emerson Sheik, do Corinthians, ainda é um dos mais fortes.
O diretor de futebol Ricardo Gomes fala abertamente sobre a aprovação de todos em São Januário pelo futebol do atacante de 34 anos, que já atuou no Flamengo e no Fluminense no futebol carioca. Mas, da mesma forma, também não se furta em dizer que considera a possibilidade de avanço no negócio muito complicada.

- Não é segredo para ninguém que temos interesse nesse nome (Emerson). Mas não acredito que isso vá acontecer. Se resolvêssemos logo nossas pendências financeiras, seria "o nome", mas acho muito difícil. Conhecemos os números (do negócio) e acho muito difícil que avancemos nisso - disse o diretor de futebol do Vasco.

Ainda nos tempos de René Simões, com análise de mercado de Paulo Autuori e de Ricardo Gomes, o Vasco estudava outros jogadores que não viriam com rótulo de aposta, mas todos contatos estão parados nesse momento.

- Deixamos tudo em stand by. Temos outros nomes em vista - afirmou Ricardo, sem dar qualquer pista das posições nem dos jogadores.

Apesar do clube hoje ter nove atacantes no elenco, não está descartada a possibilidade da chegada de um reforço a mais para o setor, que seria o caso do Sheik. Mas a reposição na função de Carlos Alberto hoje é mais urgente para a direção do futebol.

FONTE:

De olho no G-4, Coelho recebe o Bragantino, que tenta subir na tabela

América-MG tenta espantar jejum de vitórias no Independência, enquanto paulistas esperam se recuperar de mau resultado contra o América-RN

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
 
Fábio Júnior, América-MG, Lincom, Bragantino (Foto: Globoesporte.com) 
Fábio Júnior e Lincom se enfrentam no Independência (Foto: Globoesporte.com)
 
Distantes apenas três pontos na tabela de classificação da Série B do Campeonato Brasileiro, América-MG e Bragantino se enfrentarão neste sábado, às 16h20m (de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte. O jogo será válido pela oitava rodada da competição. Para os donos da casa, que estão na quinta posição, com 13 pontos, uma vitória pode significar o retorno ao G-4. Os paulistas iniciam a rodada em nono, com dez pontos, e podem se aproximar do grupo dos quatro melhores caso triunfem neste sábado.

Depois da derrota para o Internacional, por 3 a 1, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, o América-MG espera retomar o bom momento na Série B. Invicto há cinco jogos (quatro vitórias e um empate) pela Segundona, o Coelho quer acabar com o jejum de não conseguir resultados positivos no Independência. Até agora, nas duas partidas que disputou pelo torneio, perdeu uma e empatou outra. A única dúvida de Paulo Comelli é no meio-campo, já que Doriva deixou a partida com o Inter contundido. Se não puder jogar, Leandro Ferreira entra na vaga.

Depois da derrota na última rodada para o América-RN, que fez com que o Bragantino perdesse a chance de entrar no G-4, o time paulista busca a vitória sobre o América-MG para não se distanciar dos primeiros colocados, entre eles, o próprio Coelho.

O goiano Elmo Alves Resende Cunha será o árbitro da partida. Ele será auxiliado por João Patrício de Araújo e Bruno Raphael Pires, ambos também de Goiás.
O PremiereFC 5 transmite a partida para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM, em Tempo Real e com vídeos exclusivos, acompanha todas as emoções do confronto, em Tempo Real e com vídeos exclusivos.

header as escalações 2
América-MG: como não houve nenhum treino entre os jogos contra o Internacional e contra o Bragantino, o técnico Paulo Comelli deixou para confirmar os titulares apenas nos vestiários. O volante Doriva, que sofreu uma forte pancada no tornozelo, segue em tratamento intensivo e é dúvida. O zagueiro Gualberto, embora não tenha treinado, foi relacionado pelo treinador. O provável América-MG terá Matheus; Leandro Silva, Vitor Hugo, Jaílton e Danilo; Andrei Girotto, Doriva (Leandro Ferreira), Claudinei e Rodriguinho; Fábio Júnior e Willians.
Bragantino: o técnico Vagner Benazzi usou a semana de trabalho no estádio Nabi Abi Chedid para priorizar a parte ofensiva. Depois de chamar seu ataque de previsível na derrota para o América-RN, o treinador deve mandar a campo um esquema com dois atacantes de origem, ao invés do sistema de jogo em que Lincom ficava mais isolado à espera da chegada dos meias. A provável escalação do Braga é de Rafael Defendi; André Vinícius, Álvaro e Kadu; Diego Macedo, Carlinhos, Elias, Preto e Léo Jaime; Paulinho (Magno Cruz) e Lincom.


quem esta fora (Foto: arte esporte)
América-MG: Doriva ainda é dúvida, mas está relacionado para o jogo. O atacante Alessandro, ainda em recuperação física, também fica fora.

Bragantino: o meia Deyvid Sacconi, expulso na rodada passada, cumpre a suspensão automática. No departamento médico, encontra-se apenas o volante Neto, submetido a uma cirurgia no joelho direito.

header pendurados (Foto: ArteEsporte)

América-MG: Jaílton, Rodriguinho e Willians.
Bragantino: Deyvid Sacconi, Bruninho, Danilo Sacramento e Elias.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2013/07/de-olho-no-g-4-coelho-recebe-o-bragantino-que-tenta-subir-na-tabela.html

Márcio minimiza falha e afirma que não pode assumir derrota sozinho

Goleiro e capitão do Atlético-GO reconhece erro no segundo gol do Figueira, mas nega que jogada foi determinante: 'Não digo que prejudicou a equipe'

Por GLOBOESPORTE.COM Goiânia
 
 O Atlético-GO abriu o placar, só que permitiu o empate do Figueirense ainda no primeiro tempo. Com o jogo em 1 a 1 após o intervalo, o Dragão jogava melhor e tinha mais iniciativa, quando, aos 36 minutos, Márcio falhou ao tentar cortar cruzamento e soltou a bola nos pés de Botti. O jogador marcou e colocou os catarinenses à frente em um momento chave da partida. Apesar de admitir ter errado na jogada, o goleiro minimiza a importância do lance e afirma que o erro não foi preponderante para o revés por 3 a 2 no Serra Dourada.

- Não digo que prejudicou a equipe, mas, se não acontecesse, acho que poderíamos ter empatado. Claro que tentamos sempre fazer o certo, mas, infelizmente, aconteceu. Agora é trabalhar para que nas próximas vezes não aconteça.

Capitão do Atlético-GO, Márcio acredita que, apesar de exercer liderança sobre o elenco atleticano, o time não deve se sentir abalado quando o próprio goleiro cometer falha individual.

 - Se sentiu, está errado e não pode. Isso não tem nada a ver. A liderança é uma questão natural e não é isso que define os jogos. Acho que a postura da equipe foi boa, mas o adversário é difícil. Claro que esse lance ocasionou uma série de circunstâncias na partida, mas, em suma, temos que continuar porque o campeonato é muito longe e podemos buscar lá fora.

Com a derrota, o Atlético-GO estacionou na zona intermediária da tabela e está em décimo, com dez pontos. Antes de voltar a campo pela Série B, o Dragão enfrenta o Cruzeiro, quarta-feira, em Goiânia, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil - no duelo de ida, foi goleado por 5 a 0 no Mineirão. Só depois, então, visita o ASA, sábado, em Arapiraca, pela nona rodada da Segundoda.

'Por primeiro tempo', A. Batista cita jogo consciente em vitória alvinegra

Técnico do Figueirense fala em jogo controlado, e afirma que placar poderia ter sido ainda maior. Adilson já convoca torcida para duelo contra o Palmeiras

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis
 
A vitória por 3 a 2 trouxe força e confiança ao Figueirense. Com o triunfo sobre o Atlético-GO, o Alvinegro se manteve no G-4, agora com 16 pontos. Com mais três pontos na conta, o time do técnico Adilson Batista mostra que a campanha na Série B até agora não é à toa. Mais do que vencer, o treinador do Furacão do Estreito se mostra satisfeito com o rendimento de seu time. A entrada de novos jogadores, nas vagas de lesionados e um suspenso, também deixou Adilson feliz com o time.

- Principalmente no primeiro tempo. Tivemos um volume de jogo, controlamos, um time bem organizado, cumprindo suas funções, jogando com personalidade. Fizemos por merecer pelo primeiro tempo. No segundo, tivemos dificuldades, eles saíram um pouquinho mais, não seguramos a bola no meio e na frente, erramos passes, cedemos espaços. Mas tivemos as oportunidades e fizemos, poderíamos ter feito 4 a 1... Enfim, foi um jogo bem consciente, tem que parabenizar os que entraram pela primeira vez, o Dener, Bruno Pires, Jean Carlos, Botti. Foi um jogo bem controlado - celebra o técnico Adilson Batista.

Na próxima rodada, o Figueirense tem parada dura pela frente. Em casa, recebe o Palmeiras, grande favorito a levar o título da Série B. O confronto, além de ser contra um dos grandes do futebol brasileiro, pode colocar à frente, dependendo do resultado de Joinville x Chapecoense, vice-líder e terceiro colocado. Ou seja, será o chamado jogo de seis pontos. Por isso, Adilson Batista já mobiliza a torcida alvinegra para comparecer em massa no Orlando Scarpelli.

- Para o sábado, dia 20, contra o Palmeiras, já convoco para que nosso torcedor vá, incentive, empurre, jogue junto. A diferença é o torcedor, preciso da ajuda deles. Peço, imploro, que nos ajude. Vamos lotar o Scarpelli - pede o comandante do Furacão do Estreito.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/figueirense/noticia/2013/07/por-primeiro-tempo-batista-cita-jogo-consciente-em-vitoria-alvinegra.html

Ricardo Bueno brilha, e Figueira bate o Atlético-GO no Serra Dourada: 3 a 2

Ex-Dragão, atacante se transforma em algoz, marca duas vezes e comanda equipe catarinense na vitória sobre os goianos, que se afundam em crise


A CRÔNICA 
 
por Guilherme Gonçalves
 
Ricardo Bueno, que já havia castigado a torcida do Atlético-GO em 2012, o fez novamente. Desta vez, não pelos gols perdidos, como quando passou pelo Dragão, mas por marcar duas vezes no Serra Dourada e comandar a vitória do Figueirense por 3 a 2, nesta sexta-feira, em noite fria na capital goiana, pela oitava rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Botti, após falha do goleiro Márcio, também fez para os catarinenses, enquanto João Paulo e Ricardo Jesus, de pênalti, anotaram para o Rubro-Negro.

Com o triunfo, o Figueirense foi a 16 pontos e, na terceira posição, se firmou no G-4. Já o Atlético-GO estacionou na zona intermediária na tabela, em décimo, com dez pontos. Antes de voltar a campo pela Série B, o Dragão enfrenta o Cruzeiro, quarta-feira, em Goiânia, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Só depois, então, visita o ASA, sábado, em Arapiraca, pela Segundona. No mesmo dia, o Figueira recebe o Palmeiras no Orlando Scarpelli, também pela nona rodada da Série B.

Lá e cá
Mesmo com seis mudanças em relação ao time que foi goleado pelo Cruzeiro por 5 a 0 na Copa do Brasil, o Atlético-GO começou o primeiro tempo quase tão sonolento quanto no jogo do Mineirão, na última terça-feira. Com pouco entrosamento, a equipe rubro-negra dava bastante espaço ao Figueirense, que, se não mostrou a mesma competência da Raposa para abrir o placar logo no início, rapidamente conseguiu assustar o goleiro Márcio. Aos 13 minutos, André Rocha cobrou falta e levou perigo. A bola raspou o travessão, mas foi por cima da meta.

Rafael Cruz e Dener Atlético-GO e Figueirense (Foto: Carlos Costa / Futura Press) 
Rafael Cruz e Dener disputam lance durante o jogo no Serra (Foto: Carlos Costa / Futura Press)
 
O chute venenoso acabou acordando o Dragão e a resposta saiu em forma de gol aos 29. Improvisado na lateral-esquerda, Mahatma Gandhi foi à linha de fundo e cruzou na área. João Paulo se infiltrou bem entre os zagueiros e, com a bola à meia altura, pegou de primeira com a perna canhota, mandando para o fundo das redes e abrindo o marcador.

A comemoração, no entanto, durou pouco. Bastante movimentada, a primeira etapa ainda guardava tempo para o gol de empate, que não tardou a acontecer. Apenas quatro minutos depois, Ricardo Bueno recebeu passe de Tinga, invadiu a área e tocou com categoria, encobrindo Márcio. Além de igualar o placar, o atacante fez questão de, na comemoração, provocar a torcida atleticana, que o vaiava pela passagem ruim no Dragão em 2012.

Ricardo Bueno comemora do figueirense contra o Atlético-Go (Foto: Carlos Costa / Agência estado) 
Ex-Atlético-GO, Ricardo Bueno foi o nome do jogo (Foto: Carlos Costa / Agência Estado)
 
Falha de Márcio e vitória catarinense
O segundo tempo foi tão movimentado quanto o primeiro, mas teve três gols. Logo no começo, as duas equipes criaram oportunidades, mas pararam em grandes defesas. Primeiro, Márcio conseguiu parar Rafael Costa. Logo em seguida foi a vez de Tiago Volpi defender chute de João Paulo.

Jogando em casa e vindo de derrota por goleada, René Simões sabia da pressão pela vitória. Para tentar mudar o panorama da partida, o treinador fez as três substituições antes dos 20 minutos, promovendo as entradas de Jorginho, Pipico e Ricardo Jesus. O Dragão até passou a ter mais posse e iniciativa, mas não soube traduzir tal ímpeto em gols.

Foi então que Márcio apareceu negativamente. Aos 36 minutos, o goleiro tinha tudo para operar uma defesa tranquila após cruzamento, mas falhou e soltou a bola nos pés de Botti, que não perdoou e, com o gol vazio, marcou sem ter piedade do arqueiro. Perdido, o Atlético-GO ainda viu o Figueira ampliar aos 40, novamente com Ricardo Bueno. Ricardo Jesus até descontou ao converter pênalti já nos acréscimos, mas de nada adiantou. A derrota estava consumada: 3 a 2 para o Alvinegro catarinense.

 
FONTE:

Mesmo goleado, técnico do ABC diz que 'gostou' do jogo com Palmeiras

Após oito rodadas, alvinegro soma apenas dois pontos na tabela, e tem um aproveitamento de 8,3%. Mas Waldemar Lemos aposta numa reação

Por GLOBOESPORTE.COM Natal
 
Waldemar Lemos, técnico do ABC (Foto: Divulgação/ABC) 
Mesmo perdendo por 4 a 1, Waldemar Lemosgostou do jogo desta sexta (Foto: Divulgação/ABC)
 
Ninguém gosta de perder, não é mesmo? De goleada, então... Mas, por incrível que pareça, há quem seja derrotado por 4 a 1 e ainda diga que gostou do jogo. Maluquice? Não para o técnico Waldemar Lemos, do ABC. Logo após o "sacode" sofrido para o Palmeiras, nesta sexta-feira, em São Paulo, o treinador disse que o alvinegro "cumpriu com eficiência o que vem sendo trabalhado nos treinos".

- É claro que eu gostei do jogo. Principalmente dos primeiros 20 minutos. Mas o momento é muito difícil, e a gente sabe que não é fácil enfrentar o Palmeiras no Pacaembu. Mas não tem problema. Consegui observar alguns pontos positivos nessa partida, e acredito que podemos reverter essa situação - falou em entrevista coletiva.

A "situação" a que Waldemar se refere é a última colocação da Segundona. Após oito rodadas, o ABC soma apenas dois pontos na tabela, e tem um aproveitamento de 8,3%. Mas o técnico aposta numa reação do Mais Querido, e aponta o trabalho como "receita" para a reabilitação.

- A culpa de tudo o que vem acontecendo é nossa. Hoje mesmo nós dominávamos o jogo até sair o primeiro gol do Palmeiras. E numa falha nossa. Mas isso acontece. Não vai ser fácil, mas o ABC vai sair da zona de rebaixamento. E pelas nossas mãos. Acredito muito no trabalho, e nós vamos reagir. Precisamos recuperar a autoestima dos nossos atletas e dar início à 'virada' - finalizou.

O ABC só volta a campo no próximo sábado, quando recebe o Joinville no Estádio Frasqueirão, em Natal, às 21h. No mesmo dia, porém mais cedo, às 16h20, o Palmeiras enfrenta o Figueirense no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. As duas partidas são válidas pela nona rodada da Série B.

Kleina festeja resultado, mas se preocupa com oscilações do time

Ttreinador diz que postura do ABC surpreendeu no início, mas que Verdão soube ter tranquilidade para buscar o resultado na partida desta sexta

Por Marcelo Hazan São Paulo

Apesar de a partida ter terminado com a goleada de 4 a 1 sobre o ABC, o técnico do Palmeiras, Gilson Kleina, reconheceu que sua equipe teve comportamentos distintos nos dois tempos da partida realizada na noite desta sexta-feira, no Pacaembu, pela oitava rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Depois de um começo irregular, quando o time foi surpreendido pela forte marcação adversária, o Alviverde chegou aos gols e comandou a partida na etapa complementar.

- Estou muito feliz pelo resultado, mas reconheço que foi um jogo com oscilações. Chamou a atenção a marcação sob pressão feita pelo ABC no começo da partida. Sinceramente não esperávamos. Isso dificultou a nossa saída de bola. Invertemos o posicionamento e abrimos os espaços. Não tínhamos como jogar pelo meio. Quando fizemos o gol, eles estavam melhores – reconheceu o treinador.

Kleina falou que a equipe soube ser inteligente a partir do momento em que abriu vantagem no marcador.

- No segundo tempo, soubemos controlar a partida. O Valdivia, que vinha sofrendo uma marcação individual, foi adiantado para o ataque. Isso complicou a marcação deles e abriu espaço para o nosso time. Conversamos no vestiário porque não poderíamos ter levado o gol no final da partida. No futebol, é preciso ter atenção os 90 minutos. Mas foi um resultado importante – explicou.

O comandante alviverde comemorou a volta ao Pacaembu após quase dois meses. O time havia disputado suas primeiras quatro partidas como mandante longe da capital paulista por causa da punição imposta pelo STJD pelos incidentes ocorridos na partida contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro do ano passado.

gilson kleina palmeiras abc (Foto: JF Diorio/Estadão Conteúdo) 
Treinador ficou irritado com o gol tomado no final da partida (Foto: JF Diorio/Estadão Conteúdo)
- Não resta dúvida que o apoio do treinador é de grande valia. Jogar com essa torcida nos empurrando dá uma força descomunal. Quando dá essa liga, temos condições de fazer um grande campeonato. Essa volta ao Pacaembu cria força e identidade. A cada jogo, não tenho dúvida de que o estádio ficará mais cheio - disse.

Com a vitória, o Verdão alcançou a vice-liderança do Campeonato Brasileiro da Série B, com 18 pontos, um a menos que o líder Chapecoense. A equipe voltará a campo no próximo sábado, dia 20, contra o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/07/kleina-festeja-resultado-mas-se-preocupa-com-oscilacoes-do-time.html