segunda-feira, 25 de março de 2013

Personagem da rodada, juiz que expulsou Seedorf vira alvo de montagens na web


seg, 25/03/13
por bernardo.pombo |
categoria Humor


Philip Georg Bennett virou o personagem do fim de semana no futebol brasileiro ao expulsar Seedorf na vitória do Botafogo sobre o Madureira.  O árbitro ainda voltou atrás num pênalti e teve uma atuação bastante comentada. Na web, os ‘Reis do Paint’ aproveitaram a deixa para fazer montagens com o juiz. Veja o resultado:




 




FONTE:
http://globoesporte.globo.com/platb/pombo-sem-asa/category/humor/

Atuações do Brasil: Marcelo e Hulk decidem, e Neymar decepciona


Lateral-esquerdo foi o melhor jogador da Seleção em Londres, sobretudo após ganhar companhia de Hulk. Já o atacante do Santos fez partida ruim

Por Alexandre Lozetti São Paulo

Headers_materia_Brasil (Foto: Infoesporte)

JULIO CESAR - goleiro
Na partida em que menos foi exigido desde que voltou à Seleção, não teve culpa no gol e tampouco fez grandes defesas. No começo do jogo esteve seguro - Nota 5


DANIEL ALVES - lateral-direito
Errou muitos passes e, quando apoiou, em vez de abrir o jogo, centralizou e afunilou pelo meio. Não vive grande momento. Procurou demais a Neymar - Nota 4


THIAGO SILVA - zagueiro
No gol da Rússia, não acompanhou Zhirkov, que recebeu a bola na esquerda, e demorou a voltar para a área. Bem posicionado no restante da partida  - Nota 4,5


DAVID LUIZ - zagueiro
Tentou até bater falta, mas não se deu bem. Atrás, resistiu bem à pressão da Rússia no início da partida. Não pode ser culpado pelo resultado - Nota 5


MARCELO - lateral-esquerdo
O melhor jogador da Seleção em campo. Marcou bem, apoiou, finalizou a gol e brigou muito em todas as divididas. Assistência para Fred. A sombra de Filipe Luís lhe fez bem - Nota 7,5


FERNANDO - volante
Boa partida, embora também tenha deixado espaço no lance em que originou o gol russo. Posicionou-se corretamente e errou pouco na saída de bola - Nota 6


HERNANES - volante
Novamente organizou o meio-campo, mas o esquema com três meias e pouca movimentação dificultou sua vida. Buscou o jogo o tempo todo - Nota 6,5


OSCAR - meia
Prejudicado quando teve de atuar pela direita, ficou mais longe do jogo. Estava melhor no segundo tempo, quando foi substituído. Ao menos procurou a bola - Nota 5,5


KAKÁ - meia
Oscilou bons lances com momentos burocráticos. Improdutivo, as únicas jogadas de perigo foram individuais. Poderia ter chutado mais a gol, abusou dos passes - Nota 5,5


NEYMAR - atacante
Atuação muito ruim. No primeiro tempo, em vez de passar a bola para Fred, tentou chutar. Quando deveria ter tocado para Kaká, segurou. Anulado por Anyukov, mudou para o lado direito e continuou mal. Muito aquém do que pode jogar - Nota 4


FRED - atacante
Passou boa parte do jogo sem tocar na bola, mas estava no lugar certo, como de costume, para marcar o gol de empate no fim do jogo - Nota 6,5


HULK - atacante
Entrou bem na partida e, ao lado de Marcelo no lado esquerdo, criou o lance do gol e praticamente todas as melhores jogadas da seleção brasileira na partida - Nota 7


DIEGO COSTA - atacante
Entrou no lugar de Kaká para atuar como segundo atacante, e segurou mais os zagueiros da Rússia na área. Sua presença deu espaço a quem jogou pelo meio - Nota 5,5


LUIZ FELIPE SCOLARI - técnico
O esquema 4-2-3-1, adotado na Seleção, não funcionou. Oscar ficou longe de onde mais gosta de atuar, Kaká abriu demais, os laterais centralizaram. As substituições, dessa vez, melhoraram a equipe, que passou a ter tabelas pelos lados e espaço no meio - Nota 6



Headers_materia_Russia (Foto: Infoesporte)

RÚSSIA - Fez os primeiros 15 minutos de forma impressionante, com Kerzhakov sempre próximo da bola, o capitão Shirokov distribuindo o jogo e o zagueiro Ignashevich soberano nas bolas aéreas, mas depois se encolheu inteira, compacta no campo de defesa. Correu pouquíssimos riscos e ganhou qualidade ofensiva com Zhirkov no segundo tempo. O lateral-direito Anyukov saiu no intervalo, mas foi bem na marcação de Neymar. Fayzulin, além do gol, também fez boa partida.

Neymar Brasil x Rússia (Foto: AP)Neymar foi anulado pelos russos durante toda partida, tanto pela direita quanto pelo lado esquerdo (Foto: AP)

FONTE:

Poucas finalizações, gol no fim... Os 90 minutos de Felipão em Londres


Treinador reclama dos poucos chutes a gol da equipe, orienta melhor posicionamento e vê Brasil empatar aos 44 da etapa final em Londres

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Londres, Inglaterra

Erros de passe, poucas finalizações e orientações. Muitas orientações. Esses foram os principais ingredientes que movimentaram os 90 minutos de Luiz Felipe Scolari à beira do gramado de Stamford Bridge. Durante o empate por 1 a 1 com a Rússia, na casa dos Blues, o treinador fez de tudo. Gritou, lamentou o gol marcado pela Rússia, aos 27 minutos do segundo tempo, e vibrou com o lance de Fred, que deixou tudo igual no placar aos 44 da etapa final. Foram fortes emoções para o técnico que terá apenas mais dois amistosos (sem os atletas que atuam na Europa) para fechar a lista de atletas que vão disputar a Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho, no Brasil.

Luiz Felipe Scolari no jogo entre Brasil e Rússia (Foto: Mowa Press)Luiz Felipe Scolari gesticula ao lado do gramado no Stamford Bridge (Foto: Mowa Press)

Antes mesmo do início do jogo, o encontro de Felipão com Fábio Capello, comandante da Rússia, foi de paz. Conversa na porta do vestiário e cumprimento antes do inicio do confronto. Porém, a bola rolou e os comportamentos também foram bem diferentes. Enquanto o brasileiro precisou orientar a equipe em diversos momentos e se exaltar para obter a resposta em campo, o italiano foi poucas vezes à beira do gramado.

Não demorou três minutos para Felipão se levantar e passar grande parte do primeiro tempo de pé na área técnica. Os passes errados e as raras finalizações na etapa inicial foram o que mais incomodaram o treinador. Hernanes, Fernando e Oscar mereceram um puxão de orelhas por optarem pelos lances mais complicados em saídas de bola. Kaká também merecia uma atenção do comandante por estar bem marcado e pegando pouco na bola.


Aos 37, após um erro de Kaká, o treinador se levantou e pediu para a Seleção procurar mais o lado direito, os avanços de Daniel Alves e a presença constante de Oscar pelo setor. Mas o último grito de Felipão à beira do gramado foi o mais emblemático. E justamente com Kaká, que por várias vezes teve a chance de finalizar ao gol e preferiu um passe para a área.

- Kaká, ninguém chuta uma bola. Querem entrar no gol para chutar – esbravejou o comandante aos 44 minutos do primeiro tempo.
Logo aos dois do segundo tempo, Thiago Silva errou saída de bola e proporcionou lance de perigo para a Rússia. Felipão virou para o banco e repreendeu o lance para os outros membros da comissão técnica.
Cinco minutos depois, Felipão, que estava à beira do gramado, viu Neymar tentar enfileirar os rivais e perder a bola. Contrariado com o lance e em silêncio, o treinador voltou para o banco de reservas e sentou-se ao lado do auxiliar Flávio Murtosa.

O treinador seguiu na área técnica. E foi de lá que viu a Rússia abrir o marcador aos 27. Fayzulin aproveitou jogada dentro da área da Seleção e marcou. O treinador se virou para o banco e lamentou a bola na rede de Julio César.

Felipão permaneceu em pé acompanhando a partida. E vibrou com o gol de empate da Seleção, marcado por Fred. Aos 44, Marcelo tabelou com Hulk e cruzou para o atacante do Fluminense marcar o seu terceiro gol em três jogos sob a batuta do treinador. Festa geral no banco da Seleção.  No fim, empate por 1 a 1 no retorno do treinador a StamforTEd Bridge.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/03/poucas-finalizacoes-gol-no-fim-os-90-minutos-de-felipao-em-londres.html



Polêmicas com Vettel e RBR fazem Webber repensar futuro. Relembre


Furioso com atitude do companheiro na Malásia, australiano diz que 'muitas coisas passaram' por sua cabeça e que vai relaxar e refletir em sua terra natal

Por GLOBOESPORTE.COM Kuala Lumpur, Malásia


Não é a primeira vez que uma ousadia de Sebastian Vettel, como a do GP da Malásia deste domingo, deixa Mark Webber furioso. Desde o GP da Turquia de 2010, quando o alemão tentou tomar sua liderança e os dois acabaram batendo, o clima dentro da RBR não foi mais o mesmo. Mas a rebeldia do jovem tricampeão em Sepang, ao ignorar as ordens da equipe e fazer a ultrapassagem, deixou cicatrizes ainda maiores no australiano. Perguntado se o episódio o faria considerar o futuro no time ou até mesmo na F-1, o veterano de 36 anos foi sincero:

- Minha cabeça, nas últimas 15 voltas, pensou em muitas coisas, sim, muitas coisas – admitiu.

montagem Webber Vettel pódio RBR  (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Climão entre Webber e Vettel após a polêmica do GP da Malásia (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

Foi um dia de fúria para Webber em Sepang. Mostrou o dedo médio para Vettel ao ser ultrapassado, tirou satisfações após a prova e criticou o companheiro abertamente. Sobrou também para a própria RBR. Ainda no pódio, o australiano disse que o alemão “terá proteção como sempre”, apesar de, dessa vez, a equipe ter se posicionado ao seu lado e criticado o jovem tricampeão.

Questionado se obedeceria a equipe, caso encarasse uma situação semelhante, mas com papéis invertidos em uma próxima corrida, Webber não descartou se rebelar também. Porém, afirmou que, se fosse tomar uma atitude dessas, levaria em conta não só o última episódio, mas também conflitos antigos.

- É uma resposta que não pode ser dada agora. Vamos apenas dizer que muitas coisas se passaram na minha cabeça naquelas últimas 15 voltas do GP, por diferentes razões, não só dessa corrida, mas também do passado. Vamos ver o que acontece.Temos três semanas até a próxima corrida – declarou.

Histórico de conflitos tem GPs da Turquia e da Inglaterra de 2010
A verdade é que Vettel e RBR estão entalados na garganta de Webber há anos. Em 2010, os dois trocaram acusações após o incidente da Turquia. E naquele ano, ainda houve outro episódio, na Inglaterra.  A RBR chegou a Silverstone com apenas uma asa dianteira nova, a do carro do australiano. Então decidiu tirá-la para pôr no carro do alemão, mesmo com os dois pilotos disputando o título ponto a ponto. O troco de Webber veio na pista, vitória com a asa velha, e em seguida com a irônica resposta: “Nada mal para um segundo piloto”.

Naquela ocasião, Webber teve certeza de que Vettel era o “queridinho” da equipe. Tanto que, desde então, o australiano não faz muita questão de ajudá-lo, nem quando seu companheiro está disputando o título. No GP do Brasil de 2012, Webber não deu espaço na largada e quase complicou a missão do alemão de conquistar o tri.

vettel formula 1 montagem (Foto: Getty Images)Clima ruim entre os dois começou no GP da Turquia de 2010 (Foto: Getty Images)

Tempo para surfar e esfriar a cabeça
Agora, Webber vai aproveitar o intervalo de três semanas entre o GP da Malásia e a próxima etapa, na China, no dia 14 de abril, para ir para sua terra natal esfriar a cabeça, relaxar e pensar no futuro.

- Acho que é muito cedo ainda, tudo muito cru, obviamente. Precisamos ver como a equipe vai se comportar daqui para frente. Isso será discutido nesta semana. Estarei na Austrália, com minha prancha de surfe. O telefone não ficará ligado. Vamos ver o que acontece.

A Fórmula 1 volta no dia 14 de abril para o GP da China. A TV Globo exibe a terceira etapa da temporada ao vivo às 4h e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.

No GP da Inglaterra de 2010, Vettel parabeniza Webber pela vitória (Foto: Getty Images)No GP da Inglaterra de 2010, Vettel parabeniza o "segundo piloto" Webber pela vitória (Foto: Getty Images)

FONTE:

Bota contesta súmula e aguarda julgamento para defender Seedorf


Gerente executivo de futebol do Alvinegro diz que conversou com o jogador e ele negou que tenha ofendido o árbitro Philip Bennett contra o Madureira

Por Fabio Leme e Fred Huber Rio de Janeiro


Depois da divulgação da súmula do jogo entre Botafogo e Madureira, em que o árbitro justificou a expulsão de Seedorf com supostas ofensas, a diretoria alvinegra se pronunciou. O gerente executivo de futebol do clube, Aníbal Rouxinol Segundo, contou que conversou com o holandês e que contesta o relato do juiz.

O dirigente disse estar otimista sobre uma possível absolvição do jogador, mas disse que não vai revelar os detalhes da defesa. Seedorf será denunciado no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), que em breve irá marcar a data do julgamento.

- Contestamos o que está escrito e vamos nos defender. Vamos esperar o julgamento, só a partir daí que o caso terá continuidade. Dentro do julgamento, todas as questões serão levantadas. Conversamos com o atleta e de antemão afirmo que ele não disse aquilo. Não é porque está na súmula que o atleta está condenado. Estamos otimistas (na absolvição)

Aníbal Rouxinol contou que ficou sabendo que a Comissão de Arbitragem aprovou a atuação de Philip Georg Bennett, e, desta forma, o clube não entrará com uma representação. O dirigente, no entanto, acredita que houve um erro o juiz ao não perceber que André Bahia entraria no lugar de Cidinho, que estava machucado, e não de Seedorf.

- O árbitro se equivocou, mas vamos aguardar o julgamento. Ficamos sabendo dos elogios que fizeram da atuação dele e que a Comissão de Arbitragem entendeu que ele foi bem.

O dirigente alvinegro disse que o clube entendeu como acertada a anulação da marcação do pênalti cometido em cima de Rafael Marques, apesar da demora da decisão.

- Quando ocorreu, ficamos surpresos. Mas ao que parece as partes se comunicaram e marcação foi acertada.

Philip Bennett não deve ser punido, mas o auxiliar Luiz Claudio Regazzoni, que não alertou inicialmente para a marcação do impedimento de Seedorf na origem do lance, deverá ser afastado para reciclagem.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2013/03/bota-contesta-sumula-e-aguarda-julgamento-para-defender-seedorf.html

Seedorf pode ficar até seis jogos fora: 'Não basta dizer que não falou'


Holandês deve ser enquadrado no artigo 243-F (ofensa à honra). Presidente do TJD lembra que Botafogo terá que provar que não se falou em 'palhaçada'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


A expulsão de Seedorf na vitória do Botafogo por 2 a 1 sobre o Madureira pode render um prejuízo além da suspensão automática do meia no jogo contra o Friburguense, na quinta-feira. Na súmula o árbitro Philip Georg Bennett registra que o holandês teria dito que ele estava “de palhaçada”. A tendência é que o jogador seja enquadrado no artigo 243-F (ofender alguém em sua honra), que prevê uma pena de quatro a seis partidas (os casos de ofensas aos integrantes do quadro de arbitragem têm punição mais severa).

Nesta segunda-feira, o gerente executivo alvingero Aníbal Rouxinol Segundo, disse que conversou com Seedorf e o holandês garantiu não ter proferido as palavras citadas pelo juiz. Neste caso, o clube terá de encontrar alguma saída para provar que a súmula não corresponde à verdade.

- A súmula tem a veracidade. Agora, cabe aos defensores do Botafogo provar que ele (Seedorf) não falou o que está na súmula. A decisão do árbitro (a expulsão) é soberana, mas vai caber ao corpo jurídico do Botafogo convencer aos auditores que o Seedorf não ofendeu. Isso acontece normalmente com vídeo, até porque dá uma maior garantia ao defensor para que se defenda. Não basta chegar e dizer que não falou - explicou o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ), José Teixeira Fernandes.

O julgamento de Seedorf ainda não tem data para ser realizado.

Fred salva a Seleção aos 44 e evita derrota contra a Rússia em Londres


Atacante faz terceiro gol em três jogos com Felipão e garante 1 a 1. Neymar é vaiado e chamado de pipoqueiro por alguns brasileiros

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Londres, Inglaterra


Luiz Felipe Scolari encontrou seu salvador na Seleção. Após marcar contra Inglaterra (derrota de 2 a 1) e Itália (empate de 2 a 2), Fred evitou novo fracasso do Brasil em Londres nesta segunda-feira ao balançar a rede aos 44 do minutos do segundo tempo: 1 a 1 com a Rússia, no estádio Stamford Bridge, a casa do Chelsea.

Este foi o último jogo com a Seleção completa, contando com "estrangeiros", antes da convocação final da Copa das Confederações. O gol salvador marcado por Fred, no entanto, não apaga a péssima atuação do Brasil diante da Rússia, sensação das eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo com 100% de aproveitamento.

Durante a maior parte do jogo, os russos foram superiores à seleção brasileira. Quando tinha bola, o time verde-amarelo quase não chutou a gol. Foram poucas as jogadas de perigo criadas. A partida talvez tenha sido a pior sob o comando do novo técnico, que terá muito trabalho para montar o grupo para a Copa das Confederações.

Neymar, a principal esperança do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, dessa vez não sofreu apenas com a antipatia já tradicional dos ingleses contra ele. Mas também dos brasileiros. Uma parte pequena da torcida chamou o atacante santista de pipoqueiro. Kaká, que tinha uma prova de fogo para tentar se firmar, foi aplaudido e vaiado quando saiu. Hulk, que entrou no lugar de Oscar no segundo tempo, foi o melhor do Brasil.
Antes de definir o grupo para a Copa das Confederações, a seleção brasileira tem apenas mais dois desafios. Ambos somente com jogadores que atuam no futebol nacional. No dia 6 de abril, encara a Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra. E no dia 25 do mesmo mês, o desafio é contra o Chile, no Mineirão, em Belo Horizonte.

Mosaico Brasil x Russia (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)

Rússia joga melhor; Neymar é chamado de pipoqueiro
Se no empate por 2 a 2 com a Itália, na última quinta-feira, em Genebra, os 2 a 0 parciais do primeiro tempo apagaram o sufoco que a seleção brasileira passou, o 0 a 0 da etapa inicial do jogo contra a Rússia deixou ainda mais claro que Luiz Felipe Scolari terá muito trabalho para montar um time para a Copa das Confederações e para o Mundial de 2014.

Invicta nas eliminatórias, a Rússia engoliu a Seleção nos primeiros 15 minutos. Com uma chance atrás da outra, fez os brasileiros baterem cabeça. A primeira oportunidade dos russos foi logo aos dois minutos, em falta cobrada por Ignashevich e defendida por Julio César.


Era só o começo da pressão. Depois, Kolorin chegou com perigo, assim como Kerzhakov e Gluschakov. Esse último só não abriu o placar para os russos porque Hernanes apareceu bem na hora para travar, aos 12.
 Quando tinha a posse de bola, a seleção brasileira desperdiçava com facilidade.

Sem explorar bem as laterais (Daniel Alves errou muito, e Marcelo estava marcando mais do que atacando), as tentativas pelo meio foram frustrantes. Mais uma vez tímido, Neymar voltou a contar com a antipatia dos ingleses. Aos 16 minutos, o atacante do Santos foi vaiado por ter cometido uma falta.

A antipatia com Neymar, porém, não partiu apenas dos estrangeiros. Até brasileiros pegaram no pé do craque depois de duas chances desperdiçadas. Na primeira, aos 27, ele chutou para fora. E na segunda, aos 32, ele tentou firula e desperdiçou a jogada. Em ambas, alguns brasileiros gritaram pipoqueiro.
Com o quarteto ofensivo (Kaká, Oscar, Neymar e Fred) sem brilho, a Seleção era presa fácil para os russos, que chegaram novamente com perigo aos 40, em chute de Fayzulin. Em resumo, a Rússia teve atuação melhor, principalmente por ter criado chances muito mais reais que as do Brasil.

Fred salva a Seleção nos minutos finais
Felipão deu mais um voto de confiança para o time que iniciou a partida e a seleção brasileira voltou para o segundo tempo sem alterações. Assim como a Rússia. O Brasil, no entanto, tinha os mesmos problemas. Kaká e Oscar não conseguiam criar. Neymar e Fred apareciam pouco. E os erros persistiam.

Kaká Brasil x Rússia (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Kaká teve última chance para convencer Felipão (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)

As trocas de passes dos brasileiros pareciam inseguras. Sem convicção. Bem diferente dos russos, que quando tinham a bola conseguiam chegar rapidamente ao ataque. Mesmo que sem finalizar. Diante da dificuldade brasileira, Kaká resolveu acelerar o jogo. Mas o meia do Real Madrid não conseguia fazer a bola girar.

Faltava ao Brasil arriscar mais. Chutar mais. Felipão, no primeiro tempo, já havia cobrado mais finalizações. Mas a Seleção persistia no erro de tentar chegar mais perto do gol. Aos dez minutos, Kaká fez ótima jogada pelo meio e tabelou com Fred. Mas foi facilmente interceptado antes da conclusão.
Aos 13 minutos, o Brasil teve uma rara chance em cobrança de falta. Bem perigosa. Mas David Luiz acertou na barreira. E no rebote, mandou na zaga. O segundo bom chute da Seleção no jogo veio só aos 19 minutos. De perna direita, o lateral-esquerdo Marcelo tentou. Mas Gabulov defendeu.
Felipão fez a primeira alteração aos 22 minutos, quando colocou Hulk no lugar de Oscar. Ao entrar em campo, o atacante do Zenit foi vaiado. Aos poucos, a seleção brasileira tentava criar mais jogadas, mas os erros de passe eram fatais. Sem conseguir criar perigo, nada mais natural do que levar sufoco. E gol.

Aos 27 minutos, a Seleção sofreu um bombardeio russo. Kerzhakov finalizou, e Hernanes salvou. Na sequência, Shirokov bateu e Fernando, em cima da linha, evitou o gol. Mas a finalização de Fayzulin ninguém parou. Em chute forte, o meio de campo russo colocou o time europeu em vantagem: 1 a 0.

Aos trancos e barrancos, o Brasil foi em busca do empate. Aos 40, Hulk pedalou pela esquerda da área e foi derrubado por Eschenko, que levou amarelo, quase em cima da linha. Mas a cobrança de falta de Hernanes foi muito ruim, por cima do travessão.

O gol salvador saiu aos 44. Marcelo iniciou a jogada pela esquerda, tabelou com Hulk, entrou na área e rolou para Fred, que tocou de primeira, sem defesa para Gabulov. Três gols do atacante do Fluminense em três jogos com Felipão, que agora tem dois empates e uma derrota no comando da Seleção após seu retorno.

BRASIL 1 X 1 RÚSSIA
Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Fernando, Hernanes, Oscar (Hulk) e Kaká (Diego Costa); Neymar e Fred. Gabulov; Anyukov (Dmitri Kombarov), V. Berezutsky, Iganashevich e Eschenko; Shirokov, Glushakov, Fayzulin, Bystrov (Oleg Shatov); Kerzhakov e Kokorin (Zhirkov, depois Maxim Grigoriev)
Técnico: Luiz Felipe Scolari Técnico: Fabio Capello
Gols: Fayzulin, aos 27 do segundo tempo; Fred, aos 44 do segundo tempo
Cartões amarelos: Hernanes (Brasil), Eschenko (Rússia)
Local: Estádio Stamford Bridge, Londres. Público: 35.206 pessoas. Data: 25/3/2013.
Árbitro: Howard Webb (ING). Auxiliares: Darren Cann e Peter Kirkup

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/03/fred-salva-selecao-aos-44-e-evita-derrota-contra-russia-em-londres.html

Diretoria do Bota se reúne para analisar polêmicas e caso Seedorf


Uma representação oficial contra o árbitro e, até mesmo, um pedido de anulação de cartão vermelho poderá ser enviado a Ferj

Por Fabio Leme Rio de Janeiro


O Botafogo estuda como deverá agir quanto ao caso Seedorf, expulso no final da partida deste domingo, na vitória diante do Madureira, por 2 x 1, em Moça Bonita. A diretoria alvinegra, através do seu departamento jurídico, analisará as imagens dos lances polêmicos do jogo e a súmula do árbitro Philip Georg Bennett, que sairá nesta segunda-feira, para se posicionar oficialmente.

- Vamos nos reunir e analisar as imagens para emitirmos uma posição oficial. Tudo o que eu disser agora será leviano e uma posição minha, não a do clube - declarou o gerente técnico do clube, Sidnei Loureiro, que preferiu não emitir o seu pensamento.

Uma representação oficial contra o árbitro e, até mesmo, um pedido de anulação do cartão vermelho dado ao jogador poderá ser enviado a Federação do Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista que o técnico Oswaldo de Oliveira já havia realizado as três substituições, o que inviabilizaria a saída do meia holandês.

Entenda o caso:
André Bahia já estava dentro de campo, depois de entrar no lugar de Cidinho - era a terceira substituição do Botafogo. Mesmo depois da alteração, Seedorf resolveu ir para a beira do campo, como se fosse ele o substituído. Mas o árbitro Philip Georg Bennett pediu que o holandês saísse no lado oposto, mais próximo de onde estavam. O camisa 10 não quis.
 Levou o cartão amarelo. Depois de advertido, insistiu em sair pelo lado contrário ao indicado pelo juiz. Aí recebeu outro amarelo - e o vermelho, consequentemente.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2013/03/diretoria-do-bota-se-reune-para-analisar-polemicas-e-caso-seedorf.html

Muricy festeja voltas de Neymar e Montillo contra Mogi: 'Fazem falta'


Técnico elogia atuação do meia na vitória da Argentina sobre a Venezuela, em Buenos Aires, e acredita que ele ganhará mais confiança no Peixe

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo

Muricy Ramalho, Palmeiras x Santos (Foto: Marcos Ribolli)Técnico comemora retorno de Montillo e Neymarpara a próxima rodada (Foto: Marcos Ribolli)

As lamentações de Muricy Ramalho pelas ausências das estrelas do Santos no clássico contra o Palmeiras acabarão nesta semana. O treinador deve contar na quinta-feira com as voltas de Montillo e Neymar para enfrentar o Mogi Mirim, às 19h30, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista.

– A volta deles é importantíssima. São jogadores que fazem muita falta. Quando não estão, temos de pensar mais na parte tática. É assim que vamos levando – afirmou.

Muricy Ramalho, aliás, fez questão de destacar a boa atuação de Montillo na vitória da Argentina por 3 a 0 sobre a Venezuela, sexta-feira, em Buenos Aires. O treinador acredita o rendimento positivo nos confrontos pela seleção ajudarão o jogador no Peixe.

– Ele me deixou animado com esse jogo. Vi por causa dele. Torci e jogou bem o tempo todo. Era importante jogar bem por causa da confiança. Ele está melhorando pouco a pouco – disse.

A seleção brasileira enfrenta a Rússia, nesta segunda-feira, às 16h30 (de Brasília), em Londres. Já os argentinos, líderes das eliminatórias, pegam a Bolívia, terça-feira, às 17h, em La Paz.

Montillo treino Argentina (Foto: AFP)Montillo, em treino da seleção da Argentina (Foto: AFP)

FONTE:

campeonato paulista - Palmeiras e Santos empatam em mais um clássico vazio e sem gols

 Peixe sente falta de Neymar e Montillo, e Verdão joga melhor, mas esbarra na falta de qualidade nas finalizações. Prass ainda consegue salvar empate


 A CRÔNICA

por Alexandre Lozetti

O filme não era inédito. Clássico no Paulistão. Pouco público. Nada de gols. Dessa vez, os protagonistas foram Palmeiras e Santos. A partida não foi ruim como os últimos embates entre os grandes na competição, mas a falta de qualidade nas finalizações levou a mais um 0 a 0. Para não ficar apenas nas coisas ruins, é possível tentar ver o lado bom do empate.
O Palmeiras, ainda sob o fantasma de ter que disputar a Série B, vai terminar a primeira fase do Campeonato Paulista sem perder para os principais rivais. Também não ganhou, é verdade: 2 a 2 com o Corinthians e 0 a 0 com o São Paulo. Mas para quem iniciou o ano considerado presa fácil, sobretudo nos clássicos, a estatística aumenta a autoestima de jogadores, comissão técnica e torcedores. Neste domingo, aliás, a equipe não só não perdeu como foi melhor em campo. Faltou pontaria, faltaram melhores jogadores, mas coletivamente o Palmeiras pode se orgulhar. Foi superior ao time de Muricy Ramalho.

Já o Santos provou que até pode haver vida sem Montillo e, principalmente, Neymar. Mas não é vida fácil. Com garotos no ataque, volantes no meio e pouca criatividade, Muricy Ramalho até tentou optar pela ousadia, mas logo percebeu que seria melhor proteger o meio-campo. André não fez boa partida, Arouca pouco se soltou para criar, e a cada lance os torcedores sentiam saudade das traquinagens do camisa 11, que nesta segunda-feira tentará conduzir a seleção brasileira à sua primeira vitória com Felipão, contra a Rússia. O garoto Giva, ao menos, com erros e acertos, não sentiu o peso do clássico. Foi quem mais apareceu.

Com 25 pontos na tabela, o Verdão vai a Mirassol enfrentar a equipe do interior na quarta-feira. O Peixe, com 28, a quatro do líder São Paulo, que ainda tem um jogo a menos, vai receber o Mogi Mirim na Vila Belmiro, quinta-feira, provavelmente com a volta de seus principais astros.

Cícero Fernando Prass Palmeiras Santos (Foto: Marcos Ribolli)Cícero sobe antes de dar bela cabeçada e exigir ótima defesa de Fernando Prass (Foto: Marcos Ribolli)

4 a 3 para o Verdão... No meio!
Para entender o primeiro tempo, o melhor é usar uma frase do volante Arouca, do Santos, assim que o árbitro encerrou a etapa inicial:
- Eles estão com um homem a mais no meio-campo, sempre que a gente vai dar o bote, sobra alguém. Tenho certeza que o professor Muricy já percebeu.

O "alerta" de Arouca foi causado pela opção do técnico santista em escalar o Peixe com três atacantes: Neilton na esquerda, André pelo centro e Giva na direita. Com quatro volantes que, segundo Gilson Kleina, sabem jogar (Marcio Araújo, Léo Gago, Charles e Wesley), o Palmeiras dominou o setor durante boa parte do jogo, e as investidas mais perigosas foram criadas por Wesley e Juninho. Pelo lado esquerdo, ambos infernizaram a vida de Bruno Peres e abriram a marcação palmeirense.

Com pouco mais de um minuto de jogo, Giva já havia dado uma perigosa arrancada, e a resposta do Verdão quase foi fatal. Rafael largou chute de Wesley, mas Leandro, no rebote, bateu por cima do gol. O goleiro voltaria a ganhar duelo com o atacante quando ele finalizou de primeira, após levantamento de Marcio Araújo. Mas a grande defesa do primeiro tempo foi de Fernando Prass. Com reflexo puro, no chão, defendeu cabeçada fulminante de Cícero, especialista no fundamento, após cobrança de escanteio de Neilton.

O jovem atacante não teve boa atuação, errou passes, perdeu bolas. Já o Verdão, mesmo sem brilho, esteve mais à vontade em campo. Caio e Leandro tentaram boas tabelas. Não funcionou, mas é preciso insistir. Faltou pouco. Os volantes também saíram com sincronia para o ataque, e obrigaram Arouca, que poderia ser um foco de criação do Santos, a ficar mais recuado. Com placar zerado, o primeiro tempo teve um tom mais esverdeado.

Palmeiras x Santos (Foto: Marcos Ribolli)Palmeiras criou chances no Pacaembu, mas não superou o goleiro Rafael (Foto: Marcos Ribolli)

Emoção no início, marasmo depois
Professor Muricy e Arouca estavam bem sintonizados. O Santos voltou para o segundo tempo com Alan Santos no lugar de Neilton: 4 a 4 no meio-campo. E, novamente, os primeiros minutos foram intensos, emocionantes, não combinavam com o público pífio, a exemplo dos clássicos recentes do Campeonato Paulista. 11.912 pessoas pagaram ingresso no Pacaembu. No Morumbi, dia 3 de março, Santos e Corinthians jogaram para 17.155 torcedores. No mesmo estádio, São Paulo e Palmeiras tiveram 18.020 testemunhas.

Juninho recebeu de Léo Gago e bateu para fora. Do outro lado, Giva ganhou presente de Arouca, mas Prass fez outra bela defesa na finalização do atacante. E ainda contou com a sorte quando André, livre na pequena área, não conseguiu desviar em cheio o cruzamento de Bruno Peres. Kleina sentiu que precisava inibir o avanço dos volantes do Peixe. A solução, ao menos a tentativa, foi a estreia do meia Rondinelly.

Muricy e Kleina também se entendiam nas substituições, e trocaram seus atacantes. André por Miralles; Caio por Vinícius. E nada do placar se alterar. Para piorar, os times pararam de criar, se entregaram ao céu nublado da cidade de São Paulo. O jogo também ficou nublado. O Verdão continuou com mais posse de bola, mas parecia ter medo de finalizar. Uma tabelinha de futevôlei entre Leandro e Rondinelly, dentro da área, foi a clara manifestação do receio de errar.

Quem arriscava era Léo Gago. O volante assumiu a responsabilidade, armou, chutou, errou, e se tornou o destaque entre os jogadores de linha. Quando Wesley chutou e Rafael soltou, Vinicius não conseguiu dar um simples toque para Leandro. E a última chance do jogo atravessou toda área.

Ciente de que tudo é diferente sem Neymar, o Santos pareceu conduzir o jogo até o apito final do árbitro. Cícero e Arouca estiveram muito distantes dos atacantes, os laterais não apoiaram, e o empate parecia ser o sonho dos comandados de Muricy.

Cansado, já que correu demais, Giva deu lugar a Victor Andrade, que pouco pegou na bola nos últimos minutos. Mais um 0 a 0. Que os gols estejam guardados para a fase final...

Torcida Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Quase 12 mil pessoas pagaram ingresso para assistir ao clássico Palmeiras x Santos (Foto: Marcos Ribolli)
 

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Argentino se classifica, e Rio ocupa metade das vagas do TUF Brasil 2


Santiago Ponzinibbio se torna o primeiro estrangeiro a participar de uma
edição do programa no Brasil. Veja os classificados e a divisão das equipes

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A escalação do TUF Brasil em 2013 está completa. Depois de o primeiro programa mostrar as vitórias de Pedro Iriê, Márcio Pedra, William Patolino, Thiago Marreta, Neílson Gomes, Luis Besouro e Tiago Alves, o episódio deste domingo revelou mais sete classificados. Com uma novidade: um argentino vai fazer parte do reality show neste ano. Santiago Ponzinibbio superou Thiago Silva Bel e está na casa. Os outros seis vencedores foram Yan Cabral, Cleiton Foguete, Léo Santos, David Vieira, Juliano Ninja e Viscardi Andrade.

Yan Cabral, Léo Santos e David Vieira se juntam a Márcio Pedra, William Patolino, Thiago Marreta e Luis Besouro como representantes do Rio de Janeiro no programa. Eles correspondem a 50% dos lutadores classificados. Além dos fluminenses e do argentino Santiago, apenas quatro estados brasileiros têm atletas no programa: São Paulo (Pedro Iriê, Tiago Alves e Viscardi Andrade), Santa Catarina (Juliano Ninja), Rio Grande do Sul (Cleiton Foguete) e Bahia (Neílson Gomes).

O programa deste domingo mostrou uma lesão que eliminou o paranaense Luciano Contini, duas finalizações, um nocaute e três combates decididos por pontos. Veja como foi:

Yan Cabral (RJ) venceu Rony Silva (BA) por finalização (mata-leão) no round 1

Para começar, a direção do programa marcou uma luta entre companheiros de treinos para abrir o segundo episódio. Yan Cabral e Rony Silva tiveram de disputar uma única vaga. Antes do duelo, eles se abraçaram como pouco se vê, mas partiram para o combate como manda o figurino.

TUF - Yan Cabral x Rony Silva (Foto: Divulgação/ UFC)Yan Cabral encaixa o mata-leão em Rony Silva (Foto: Divulgação/ UFC)

Favorito e mais experiente na luta de solo, Yan Cabral passou um sufoco com uma tentativa de kimura de Rony Silva. O lutador fluminense defendeu bem e depois tentou a mesma chave em Rony, que também conseguiu escapar.

Por cima, Yan Cabral chegou à montada e obrigou o adversário a se virar de costas. Yan aproveitou e atacou com um mata-leão. Rony resistiu por pouco tempo e desistiu da luta.

Cleiton Foguete (RS) venceu Bruno Jacaré (SP) por decisão dividida
O melhor preparo físico de Cleiton Foguete lhe deu a vantagem suficiente para vencer Bruno Jacaré por pontos. O lutador paulista impriu ritmo fortíssimo no primeiro round, com boas quedas e um jiu-jítsu veloz, mas não conseguiu manter a vantagem nos dois últimos períodos.

TUF - Cleiton Foguete x Bruno Jacaré (Foto: Divulgação/ UFC)Cleiton Foguete (dir.) usa a trocação e o preparo físico para derrotar Bruno Jacaré (Foto: Divulgação/ UFC)

Aproveitando o cansaço do rival, Cleiton passou a levar vantagem na trocação. Bruno ainda tentou uma reação no último round, tirando forças de onde aparentemente não tinha mais, mas os jurados viram a vitória do gaúcho.

Léo Santos (RJ) venceu Luciano Contini (PR) por nocaute técnico
No terceiro duelo, Léo Santos não teve muito trabalho para garantir sua vaga na casa. Não que seu adversário fosse incapaz de enfrentá-lo de igual para igual, mas Luciano Contini sofreu um acidente no início do duelo, e os médicos não deixaram ele continuar na luta.

TUF - Leo Santos x Luciano Contini (Foto: Divulgação/ UFC)Luciano Contini olha para o dedo deslocado na luta contra Léo Santos (Foto: Divulgação/ UFC)

Na primeira tentativa de queda de Léo Santos, Luciano colocou uma das mãos no chão para tentar se levantar, e o seu dedo polegar da mão direita saiu do lugar. O resultado oficial foi um nocaute técnico a favor do carioca.
David Vieira (RJ) venceu Leandro Buscapé (SP) por decisão unânime
Outra luta que foi parar nas mãos dos jurados foi entre David Vieira e Leandro Buscapé. Mas, diferentemente do que aconteceu com Cleiton Foguete, David foi melhor do que o rival nos dois primeiros rounds e não precisou de um terceiro para desempatar.

TUF - David Vieira x Leandro Buscapé (Foto: Divulgação/ UFC)A maior envergadura foi um dos trunfos de David Vieira (dir.) diante de Buscapé (Foto: Divulgação/ UFC)

O lutador carioca buscou a luta no solo o tempo todo e, mesmo estando por baixo, era mais agressivo. Enquanto Leandro praticamente só se defendia, David buscou a finalização de diversas formas e acabou impressionando mais os jurados.

Juliano Ninja (SC) venceu Henrique Sucuri (ES) por finalização (mata-leão) no round 3

Estratégia parecida com a de David Vieira foi utilizada por Juliano Ninja. Entretanto, o lutador de Santa Catarina teve um pouco mais de dificuldade diante de Henrique Sucuri. O capixaba se defendeu bem das tentativas de finalização do adversário e conseguiu levar a luta para o terceiro round.

TUF - Juliano Ninja x Henrique Sucuri (Foto: Divulgação/ UFC)Juliano Ninja tem o braço levantado pelo árbitro Mário Yamasaki (Foto: Divulgação/ UFC)

No último período, porém, Juliano Ninja mostrou estar bem preparado fisicamente. Ele derrubou o rival e ficou por cima trabalhando o ground and pound e buscando melhor posição no solo. O catarinense enfim conseguiu uma brecha e finalizou o capixaba com um mata-leão.

Viscardi Andrade (SP) venceu Thiago Jambo (AL) por decisão majoritária
Depois de um primeiro round morno e equilibrado, Viscardi Andrade esquentou o clima da penúltima luta aplicando um knockdown em Thiago Jambo com um cruzado. O alagoano se recuperou do golpe, e o duelo pegou fogo com ambos trocando posições o tempo todo no solo.

Viscardi Andrade x Thiago Jambo MMA TUF Brasil UFC (Foto: Divulgação/ UFC)Viscardi Andrade tenta aplicar um estrangulamento em Thiago Jambo (Foto: Divulgação/ UFC)

Mesmo contando com a torcida de Rodrigo Minotauro, Thiago Jambo, lutador da Team Nogueira, foi eliminado do programa sem nem conseguir disputar o terceiro round. Dois dos jurados viram vitória de Viscardi Andrade já nos dois primeiros períodos, e o paulista garantiu seu lugar na casa.

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Santiago Ponzinibbio (ARG) venceu Thiago Silva Bel (PR) por nocaute técnico no round 2

O clássico Brasil x Argentina ficou para o fim. Santiago Ponzinibbio venceu Thiago Silva Bel, naquela que foi considerada por Fabrício Werdum a melhor luta da fase eliminatória, e se garantiu como primeiro estrangeiro a entrar na casa de uma edição do TUF no Brasil.
TUF - Santiago Ponzinibbio x Thiago Silva Bel (Foto: Divulgação/ UFC)Ponzinibbio (dir.) e Thiago Silva Bel fazem uma das melhores lutas do programa (Foto: Divulgação/ UFC)

Ambos os lutadores partiram para a trocação franca desde o início, mas Santiago buscou também a luta no solo, levando leve vantagem no domínio territorial. Bel, por sua vez, conseguiu um knockdown nos últimos segundos do primeiro round e por muito pouco não ficou com a vitória.

No segundo round, a luta continuou equilibrada. Bel de novo conectou bons golpes, mas um recurso técnico de Santiago Ponzinibbio decidiu o combate. O argentino aplicou um soco rodado que deixou o paranaense praticamente nocauteado em pé. Santiago manteve o ataque com socos, e o árbitro teve de intervir, dando a vitória ao gringo.

Equipes formadas
Com a definição dos 14 lutadores que garantiram lugar na casa, Rodrigo Minotauro e Fabrício Werdum então partiram para a escolha das suas equipes. Assim como é tradição no programa, os técnicos decidem no cara e coroa quem começa com a opção de casar a luta inicial e quem pega o primeiro lutador.

Fabrício Werdum venceu o cara e coroa e optou por casar a primeira luta. Minotauro, então, escolheu Luis Besouro para sua equipe. Na sequência, Werdum chamou Pedro Iriê. E assim seguiu a formação dos times:
Time Minotauro: 1º - Luis Besouro, 2º - Santiago Ponzinibbio, 3º - Neílson Gomes, 4º - Léo Santos, 5º - David Vieira, 6º - William Patolino e 7º - Cleiton Foguete

TUF - Time Minotauro (Foto: Editoria de Arte)
Time Werdum: 1º - Pedro Iriê, 2º - Yan Cabral, 3º - Tiago Alves, 4º - Viscardi Andrade, 5º - Márcio Pedra, 6º - Juliano Ninja e 7º - Thiago Marreta
TUF - Time Werdum (Foto: Editoria de Arte)
No próximo programa, Fabrício Werdum vai decidir qual será a primeira luta. Ele vai escolher um lutador seu para enfrentar qualquer dos atletas do time de Rodrigo Minotauro. Após as oitavas de final, dois dos perdedores serão escolhidos para uma repescagem. Ele vai se juntar aos sete vencedores para completar as quartas de final.

banner ufc combate (Foto: GLOBOESPORTE.COM)

Botafogo aguarda súmula, e Seedorf não entende expulsão: ‘Por quê?’


Gerente classifica arbitragem como confusa e estuda que atitude tomar. Camisa 10 deixa Moça Bonita em silêncio e ovacionado pela torcida

Por Janir Júnior Rio de Janeiro


Logo depois da vitória do Botafogo sobre o Madureira por 2 a 1, neste domingo, foi possível ouvir pelo basculante das janelas do modesto e exposto vestiário de Moça Bonita um questionamento em comum a todos os jogadores, principalmente Seedorf, que perguntou: “Por quê?”. A dúvida era por sua expulsão no fim do jogo. Alguns companheiros tentavam decifrar o mistério e conversaram com o jogador, mas ninguém chegou a uma conclusão. Os dirigentes alvinegros aguardam a publicação da súmula nesta segunda-feira para saber que atitude tomar.

- Temos que aguardar para saber o que o árbitro descobriu naquele lance. A partir daí, vamos tomar uma atitude. Ainda não conversei com Seedorf. Não sei se ele foi expulso, alguns dizem que o árbitro voltou atrás. Infelizmente, foi uma arbitragem confusa. Ninguém conseguiu entender o que se passou na cabeça do árbitro - afirmou o gerente de futebol Anibal Rouxinol.

O assunto virou tema de conversa, dos seguranças do clube aos jogadores. Seedorf conversou com companheiros para tentar entender o que se passou. O meia foi o último atleta a deixar o vestiário. De boné, gola da camisa levantada, ele bebia um suco em caixinha e engoliu a seco a expulsão.

- Não vou falar - disse Seedorf, dando de ombros, ao ser questionado pelo assessor de imprensa se desejava se pronunciar.

Seedorf, porém, apresentava semblante tranquilo, sorriu, brincou com algumas crianças, atendeu a dezenas de pedidos de autógrafos e fotos e, antes de entrar no ônibus da delegação, foi o jogador mais saudado por torcedores, que gritavam “Seedorf é nosso rei”.

O técnico Oswaldo de Oliveira explicou após a partida como estava o holandês no vestiário:

- Está muito triste, de certa forma abalado pelo que aconteceu, mas está tranquilo. Isso com certeza vai entrar para o livro que ele vai escrever.

seedorf depois do jogo com madureira (Foto: Janir Junior)Seedorf atende a pedidos de foto depois do jogo contra o Madureira (Foto: Janir Júnior)

Confusão e a sugestão de Marcelo Mattos
O jogo deste domingo caminhava para o fim, Seedorf já saboreava mais uma grande atuação, com um gol e passe para o outro. Foi quando surgiu a polêmica.

André Bahia já estava dentro de campo, depois de entrar no lugar de Cidinho - era a terceira substituição do Botafogo. Mesmo depois da alteração, Seedorf foi para a beira do campo, como se fosse ele o substituído. Mas o árbitro Philip Georg Bennett pediu que o holandês saísse no lado oposto, mais próximo de onde estavam. O camisa 10 não quis. Levou o cartão amarelo. Depois de advertido, insistiu em sair pelo lado contrário ao indicado pelo juiz. Aí recebeu outro amarelo - e o vermelho, consequentemente.

seedorf depois do jogo com madureira (Foto: Janir Junior)Seedorf deixa o vestiário com semblante tranquiloe bebendo suco: "Não vou falar" (Foto: Janir Júnior)

Foi a primeira expulsão de Seedorf no Botafogo e um fato raro na carreira dele. O jogador não recebia um cartão vermelho desde a vitória do Milan sobre o Messina por 3 a 1, no dia 22 de abril de 2006, em jogo válido pelo Campeonato Italiano. Na ocasião, ele também foi expulso nos acréscimos do segundo tempo, aos 46 minutos, depois de discussão com o zagueiro Aronica, do Messina, que havia feito falta dura em Cafu. O holandês e o italiano chegaram a colocar a mão no rosto um do outro, sem violência, e o árbitro Pieri di Lucca decidiu expulsar ambos.

Depois da partida, Marcelo Mattos chegou a dar uma sugestão:
- Perdemos um grande jogador, que nos ajuda bastante. Se ele (árbitro) voltou atrás no pênalti, deveria voltar atrás na expulsão também. Acabamos não entendendo – disse o jogador, em referência ao lance do primeiro tempo, quando o árbitro marcou um pênalti e depois voltou atrás.

Oswaldo busca substituto para camisa 10
O Botafogo se reapresenta às 15h desta segunda-feira, no Engenhão. Oswaldo de Oliveira começará a decidir sobre o substituto de Seedorf para o jogo contra o Friburguense, quinta-feira, no Engenhão.

- Temos alguns dias, estamos tranquilos, vamos trabalhar. O Botafogo não é formado apenas por 11 camisas - afirmou o treinador.

Maracanã: telões começam a receber as placas de imagem de alta definição


Novos modelos de 98 metros quadrados permitirão ao público acompanhar lances de jogos e receber as mais variadas informações

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Os novos telões do Maracanã já começaram a receber as placas de imagem de alta definição, que prometem dar ao público opção de acompanhar lances de jogos e receber as mais variadas informações com qualidade e em tempo real. A estrutura dos novos modelos começou a ser instalada nesse mês de março e cada uma tem 98 metros quadrados.

Os telões foram colocados em posições estratégicas do estádio para facilitar a visibilidade dos torcedores. Cada um ficará direcionado junto às bandeirinhas de escanteio.

Instalação do placar eletrônico do Maracanã (Foto: Globoesporte.com)Profissionais colocam as placas de alta definição na estrutura dos telões (Foto: Globoesporte.com)

Equipado com o que há de mais moderno no mundo, o Maracanã ainda ganhou um sistema de som de alto nível, com 78 alto-falantes. Serão 26 conjuntos de três caixas que também já estão fixados na passarela da cobertura. Oito desses conjuntos serão voltados para o campo e os demais direcionados para toda a arquibancada.

Palco das finais da Copa das Confederações deste ano e da Copa do Mundo de 2014, o estádio corre contra o tempo para ficar em perfeitas condições. Várias frentes de trabalho acontecem simultaneamente. Além da instalação das lonas da cobertura e de serviços na parte interior do Maracanã, os operários se concentram na finalização da colocação das cadeiras nas arquibancadas. Mais de 30 mil já estão em seus devidos lugares.

Instalação do placar eletrônico do Maracanã (Foto: Globoesporte.com)Acessos para as arquibancadas já estão quase finalizados (Foto: Globoesporte.com)

Cerca de 6.500 operários trabalham na obra, que atingiu 92% de conclusão. A data da entrega prometida pelo governo é 27 de abril, quando acontecerá o primeiro evento-teste. O segundo será em 8 de maio. Por último, no dia 2 de junho, Brasil e Inglaterra vão se enfrentar com 80% da capacidade do estádio.

Na Copa das Confederações, serão três partidas: México x Itália (16 de junho), Espanha x Taiti (20 de junho) e a decisão (30 de junho).


Info-TELOES_MARACANA-2 (Foto: Infoesporte)
   
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2013/03/maracana-teloes-comecam-receber-placas-de-imagem-de-alta-definicao.html

Na fria Londres, Seleção encara Rússia no último teste para 'europeus


Partida será fundamental para atletas que atuam fora do Brasil, já que a próxima convocação cheia será definitiva para Copa das Confederações

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Londres, Inglaterra

Felipão seleção treino Genebra (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Com derrota e empate, Felipão busca primeira vitória após volta (Foto: Wander Roberto/Vipcomm)

Não há mais tempo para uma nova chance. Pelo menos para aqueles que atuam no futebol europeu, o amistoso da seleção brasileira contra a Rússia, nesta segunda-feira, às 16h30 (de Brasília), no Stamford Bridge, em Londres, é decisivo. Depois disso, Luiz Felipe Scolari não terá mais como avaliar os jogadores “estrangeiros” para formar a lista definitiva da Copa das Confederações. Apenas nos clubes. O duelo entre brasileiros e russos terá transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV e do GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha em Tempo Real.

Até anunciar a lista para a competição, em maio, Felipão comandará a Seleção em mais dois amistosos. Um contra a Bolívia, dia 6 de abril, em Santa Cruz de la Sierra, e outro diante do Chile, no dia 24 do mesmo mês, no Mineirão, em Belo Horizonte. Nesses casos, o técnico pentacampeão vai chamar apenas jogadores que atuam no futebol brasileiro. E mesmo assim, a CBF está em contato direto com os clubes para conversar sobre suas necessidades sem atrapalhar os planejamentos dos times.
- Não posso falar muito sobre a minha equipe porque eu tenho apenas dois jogos até agora (derrota para Inglaterra e empate com a Itália). Mas estou muito satisfeito com o meu grupo. Mas falar mesmo só daqui a pouco menos de quatro meses, com a Copa das Confederações em andamento. Neste primeiro momento estou tentando organizar um sistema. Se eu encontrar o sistema que estou imaginando e deu certo no primeiro tempo contra a Itália, vou começar a me preocupar com os nomes – declarou Felipão.
Acostumado a jogar em Londres desde a era Dunga, passando pela era Mano Menezes e se confirmando com Felipão, a seleção brasileira está praticamente em “casa” para esse último teste europeu. De 2006 para cá, o Brasil fez 11 partidas na cidade inglesa, com oito vitórias (cinco com Dunga e três com Mano), um empate (com Dunga) e uma derrota (com Felipão). O bom retrospecto, porém, terá um adversário além da seleção russa: o frio. A previsão é que na hora do jogo a temperatura esteja novamente perto de zero grau, assim como no treino.

- É muito ruim esse frio. Muito. Dói os pés. Os dedões ficam duros. Tenho pena deles, mas vou exigir que eles joguem – brincou o treinador brasileiro.

kaká brasil coletiva (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Kaká deve ganhar chance como titular após começar no banco contra Itália (Foto: Wander Roberto/Vipcomm

Prova de Kaká é mais difícil
Dos oito titulares que atuam no futebol europeu, talvez quem esteja em situação mais delicada seja Kaká. Todos os outros já foram razoavelmente bem avaliados por Luiz Felipe Scolari, mas o meia do Real Madrid ainda precisa mostrar algo parecido com o que vinha fazendo na era Mano Menezes para levar uma vaga.

thiago silva brasil coletiva (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Totalmente recuperado, Thiago Silva fará estreia com Felipão (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)

Titular nas últimas três partidas de Mano Menezes com a seleção completa, Kaká ficou fora da primeira lista de Felipão. E jogou apenas alguns minutos contra a Itália. Diante dos altos e baixos que vive no clube espanhol, ainda é muito pouco para que o treinador analise. Por isso, ele começa jogando nesta segunda-feira.

Em busca de sua quarta Copa do Mundo (esteve em 2002, 2006 e 2010, as duas últimas como titular), Kaká está visivelmente incomodado com seu momento. Se no final do ano passado, quando foi chamado por Mano Menezes, o meia estava acessível, alegre. Dessa vez, ele está mais distante, mais sério.

A presença de Kaká no time titular desta segunda-feira não é a única novidade em relação ao time que empatou por 2 a 2 com a Itália, na quinta-feira, em Genebra, na Suíça. Outras duas alterações serão feitas por Felipão. Thiago Silva e Marcelo entram nos lugares de Dante e Filipe Luís, respectivamente.

Desafeto de Hulk está fora

Fabio Capello Rússia Stamford Bridge (Foto: Reprodução / Site Oficial do Chelsea)Ex-técnico da Inglaterra, Capello está no comando da Rússia (Foto: Reprodução / Site do Chelsea)

Líder do Grupo F das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2014, a Rússia jogaria com a Irlanda do Norte na última sexta-feira, pela competição. Mas o duelo foi adiado para sábado por causa da nevasca em Belfast e novamente adiado pelo mesmo problema para data ainda a definir.
Com 100% de aproveitamento na briga por uma vaga no Mundial do Brasil, a Rússia ainda não sofreu gols nas eliminatórias. Desafio forte para a seleção brasileira. O técnico italiano Fábio Capello, porém, perdeu uma peça importante do time: o volante Denisov, do Zenit. Ele está fora por conta de problema muscular.

Denisov foi um dos atletas do Zenit que se rebelaram contra Hulk no início da temporada europeia. Ele se irritou com o alto salário do atacante e afirmou publicamente que o atacante brasileiro não era o argentino Messi para ganhar o triplo do que a maioria dos atletas do clube.

- É uma Rússia nova. Vem com alguns jogadores de meio com muito boa qualidade. E está liderando as eliminatórias. Sinal de que o trabalho está sendo muito bem efetuado. Vai ser jogo bom, que nós gostamos de jogar. É partida que pode nos mostrar uma série de coisas que precisamos melhorar – finalizou Felipão.

BRASIL X RÚSSIA
Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Fernando, Hernanes, Oscar e Kaká; Neymar e Fred. Akinfeev; Anyukov, Vasili Berezutski, Ignashevich e Kombarov; Shirokov, Fayzulin, Dzagoev e Bystrov; Kokorin e Kerzhakov.
Técnico: Luiz Felipe Scolari. Técnico: Fábio Capello.
Data: 25/03/2013. Horário: 16h30 (de Brasília). Local: estádio de Stamford Bridge, em Londres (Inglaterra)
Transmissão: ao vivo na TV Globo, no SporTV e no GLOBOESPORTE.COM.
O site também acompanha os lances em Tempo Real.

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/03/na-fria-londres-selecao-encara-russia-no-ultimo-teste-para-europeus.html