domingo, 24 de março de 2013

Lili/Rebecca vence duelo brasileiro e fatura o Sul-Americano em Assunção


Dupla supera Fernanda Berti/Elize Maia na etapa paraguaia do Circuito. No torneio masculino, Oscar/Edson Filipe leva a melhor sobre Thiago/Hevaldo

Por GLOBOESPORTE.COM Saquarema, RJ

O placar foi apertado, mas Lili e Rebecca mantiveram os 100% de aproveitamento no Circuito Sul-Americano de vôlei de praia. Na etapa de Assunção, terceira que a dupla disputa e quarta da temporada, a jovem parceria venceu o confronto com as compatriotas Fernanda Berti e Elize Maia e faturou o título feminino. Entre os homens, Oscar e Edson Filipe levaram o bronze após baterem Thiago e Hevaldo em outro duelo de duplas brasileiras.

Com os resultados, o Brasil ampliou sua vantagem no topo do ranking feminino. Agora, contabiliza 980 pontos, contra 860 da Argentina e 660 da Venezuela. No masculino, o título da dupla Esteban Grimalt e Marco Grimalt colocou o Chile na liderança continental, com 920 pontos, 20 à frente do Brasil. A Venezuela segue em terceiro lugar, com 800. A sexta etapa do Sul-Americano acontecerá de 26 a 28 de abril, em Cochabamba, na Bolívia.

Volei de Praia - etapa de Assunção do Circuito Sul-Americano -  Lili e Rebecca (Foto: Divulgação/CBV)Lili (esq) e Rebecca na etapa paraguaia: terceiro título da dupla na temporada continental ( Divulgação/CBV)

Lili e Rebecca se classificaram para a decisão ao baterem as argentinas Ana Gallar e Virginia Zonta por 2 sets a 0 (21/13 e 21/11), enquanto Fernanda e Elize avançaram após superarem as venezuelanas Orquídea Vera e Karelys Mosquera, também em sets diretos (21/12 e 21/8). No confronto verde-amarelo, as vice-líderes do ranking nacional levaram a melhor em parciais de 21/19 e 22/20.

Volei de Praia - etapa de Assunção do Circuito Sul-Americano - Elize Maia (Foto: Divulgação/CBV)Lili no ataque: 100% de aproveitamento na  competição (Foto: Divulgação/CBV)

- Esta partida contra Fernanda e Elize é a mais forte do torneio. Nós nos conhecemos bem e acaba sendo um jogo técnico, sem muitos erros. Foi um grande espetáculo para o público. Fico feliz, porque estamos aqui para mostrar o melhor do nosso voleibol e representar bem o nosso país – disse Lili.

Entre os homens, Thiago e Hevaldo caíram nas semifinais diante dos chilenos Esteban e Marco Grimalt (21/18 e 21/16), que mais tarde se sagrariam campeões. Oscar e Edso Filipe, por sua vez, perderam na mesma fase para os venezuelanos Igor Hernandez e Jesus Villafañe, em duplo 21/17.

Na disputa para ver quem seria o representante brasileiro no pódio, Oscar e Edson Filipe venceram de virada, com parciais de 13/21, 21/14 e 19/17.


   
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/lilirebecca-vence-duelo-brasileiro-e-fatura-o-sul-americano-em-assuncao.html

Com reação poderosa, Serena se esforça e derrota japonesa em Miami


Americana sai de 0/3 para 6/3 no primeiro set contra Ayumi Morita e enfrenta jogo duro na parcial seguinte para chegar às oitavas de final do torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Miami

Depois de uma vitória tranquila na estreia, Serena Williams teve que suar para derrotar a japonesa Ayumi Morita neste sábado, pela terceira rodada do WTA de Miami. A número 1 do mundo se viu logo com uma desvantagem de 0/3 no primeiro set, mas de forma avassaladora fechou a parcial com seis games vencidos de forma consecutiva. Depois, as duas fizeram um duelo equilibrado até a americana quebrar o serviço da adversária e manter a frente do placar. No fim, a classificação de Serena para as oitavas de final veio com um duplo 6/3, em uma hora e 15 minutos de partida.

- Foi um início difícil. Ela é uma jogadora dura, e estou feliz por passar de fase - disse a líder do ranking, ao fim da partida.

Bye na primeira rodada por ser uma das cabeças de chave em Miami, Serena terá pela frente agora a eslovaca Dominika Cibulkova, em duelo que acontece na tarde desta segunda-feira.

Serena Williams terceira rodada miami (Foto: Reuters)Serena aplica potência no saque, uma das armas para sacramentar a classificação  (Foto: Reuters)

O jogo
Ninguém esperava que, em 15 minutos de bola em jogo, Morita estaria liderando o primeiro set por 3/0. Pois foi isso que aconteceu, diante de uma Serena que não emplacava as jogadas. Talvez seja mais impressionante ainda que a vantagem obtida pela japonesa de nada adiantou em seguida, mas se tratando da tenista número 1 do mundo, nada chega a ser muito surpreendente. Nos 20 minutos que se sucederam, Serena calibrou a mão e venceu seis games em sequência, saindo na frente na partida. Foram 11 winners contra apenas dois da adversária.

A disputa foi mais equilibrada na segunda parcial. Serena ganhava muitos pontos na base da força, enquanto Morita costumeiramente tinha sucesso quando optava por ataques que fizessem a americana se deslocar do fundo da quadra. Porém, com um voleio do pé da rede para fora, Morita deu a quebra, e Serena fez 4/2. Com o 5/3, a japonesa mandou duas bolas curtas que fizeram a número 1 do mundo praticamente beijar a rede. Irritada, a americana soltou o braço e, com um ace e uma devolução da oponente para fora, acompanhados de altíssimos "C'mon" da tenista, ela fechou um novo 6/3 e garantiu a vaga nas oitavas.

Confira os resultados deste sábado, pela terceira rodada:
Serena Williams (EUA) 2 X 0 (6/3, 6/3) Ayumi Morita (JAP)
Dominika Cibulkova (EVQ) 2 X 0 (6/3, 6/4) Romina Oprandi (SUI)
Garbine Muguruza (ESP) 2 x 0 (6/2, 6/4) Caroline Wozniacki (DIN)
Na Li (CHN) 2 x 0 (6/2, 6/4) Varvara Lepchenko (EUA)
Agnieszka Radwanska (POL) 2 x 1 (7/6(5), 2/6, 6/3) Magdalena Rybarikova (EVQ)
Sloane Stephens (EUA) abandono Venus Williams (EUA)
Alja Tomljanovic (CRO) 2 x 1 (0/6, 6/4, 7/6(1)) Andrea Petkovic (ALE)
Kirsten Flipkens (BEL) 2 x 1 (6/0, 4/6, 6/1) Petra Kvitova (TCH)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/03/com-reacao-poderosa-serena-se-esforca-e-derrota-japonesa-em-miami.html

Djokovic joga o suficiente contra indiano e vai às oitavas em Miami


Em ritmo de treino em Key Biscayne, sérvio bate Devvarman, 254 do mundo, em pouco mais de uma hora e encara Tommy Haas na próxima fase

Por SporTV.com Miami


Novak Djokovic teve novamente um jogo tranquilo no Masters 1000 de Miami. O líder do ranking mundial fez do indiano Somdev Devvarman a vítima da vez neste domingo e o derrotou por 6/4 e 6/2, em uma hora e nove minutos. Na estreia em Key Biscayne, Nole havia passado pelo tcheco Lukas Rosol.

O posicionamento de Devvarman no ranking poderia não significar um perigo para Djokovic, até porque era o confronto entre os números 1 e 254 do mundo. O indiano, no entanto, já integrou o Top 100 da ATP, mas ficou oito meses fora das quadras, entre 2011 e 2012, por causa de uma lesão no ombro.

O sérvio não encontrou dificuldades para superar o adversário. Firme nos ataques e bem regular, Djokovic conduziu com tranquilidade a vitória no primeiro set por 6/2. Ele baixou o ritmo na parcial seguinte, mas continuou superior ao indiano. Devvarman chegou a ter uma chance de quebrar o serviço do sérvio quando Nole sacava para o jogo, mas não conseguiu confirmar o break point. Com um saque potente, o número 1 do mundo fechou o segundo set por 6/4.

Nas oitavas de final, Djokovic vai enfrentar o alemão Tommy Haas, que derrotou o ucraniano Alexandr Dolgopolov por 6/3 e 6/2.
O SporTV2 transmite o Masters 1000 de Miami ao vivo até a decisão do dia 31 de março, sempre a partir das 12h (de Brasília).

Confira os resultados deste domingo, pela terceira rodada:
Novak Djokovic (SER) 2 x 0 (6/2, 6/4) Somdev Devvarman (IND)
Tommy Haas (ALE) 2 x 0 (6/3, 6/2) Alexandr Dolgopolov (UCR)
Gilles Simon (FRA) 2 x 0 (6/4, 6/4) Grega Zemlja (ESL)
Janko Tipsarevic (SER) 2 x 1 (4/6, 7/6(5), 6/0) Kevin Anderson (AFS)
David Ferrer (ESP) 2 x 0 (6/1, 7/5) Fabio Fognini (ITA)
Kei Nishikori (JAP) 2 x 0 (6/2, 7/5) Xavier Malisse (BEL)
Albert Ramos (ESP) x James Blake (EUA)
Jurgen Melzer (AUT) 2 x 1 (6(3)/7, 6/3, 6/4) Tobias Kamke (ALE)


Novak Djokovic terceira rodada miami (Foto: Getty Images)Djokovic precisou de pouco mais de uma hora para garantir a vaga nas oitavas (Foto: Getty Images)

FONTE:

Sharapova tem parada dura contra compatriota, mas avança em Miami


Número 2 do mundo duela por quase duas horas contra Elena Vesnina e vence por 6/4 e 6/2 na terceira rodada. Ela pega Zakopalova nas oitavas de final

Por GLOBOESPORTE.COM Miami

Maria Sharapova terceira rodada miami (Foto: Reuters)Apesar do 6/4 e 6/2, duelo de Sharapova contra Vesnina durou quase duas horas (Foto: Reuters)


Depois de passar sem dificuldades pela estreia no WTA de Miami, Maria Sharapova teve que suar bastante dessa vez, pela terceira rodada do torneio. A russa venceu a compatrioata Elena Vesnina por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, mas o duelo foi muito disputado, com duração de uma hora e 49 minutos. A número 2 do mundo correu demais em quadra para superar a adversária, que, apesar da derrota, acabou tendo mais winners na partida: 19, um a mais que a vice-líder do ranking.

- Hoje foi difícil. Eu esperava uma partida complicada e ela certamente foi - disse Sharapova, ao fim do jogo.
Bye na primeira rodada por ser uma das cabeças de chave em Miami, a musa russa vai enfrentar nas oitavas de final a eslovaca Klara Zakopalova, que tirou Maria Kirilenko, por 6/2 e 7/6(4). A partida acontece na noite desta segunda-feira.

O jogo
Vesnina jogou de igual para igual contra a número 2 do mundo. Cometendo alguns erros não forçados, Sharapova deu a quebra para a adversária, que fez 3/1. O momento não era bom, mas, com muita garra, a russa passou a se impor em quadra. O resultado foram duas quebras consecutivas conquistadas pela tenista. A rápida reação foi providencial para que ela largasse na frente, com 6/4.

A parada continuou dura para Sharapova no segundo set, embora possa não parecer pelo placar final da partida. Todos os dois serviços da compatriota que ela quebrou vieram com muito esforço da vice-líder do ranking. A segunda quebra colocou a musa em situação mais tranquila. Sacando para o jogo, ela contou com os erros de Vesnina para conquistar a classificação, por 6/2.

Confira os resultados deste domingo, pela terceira rodada:
Sara Errani (ITA) 2 X 0 (6/1, 6/0) Simona Halep (ROM)
Ana Ivanovic (SER) 2 x 0 (6/3, 6/3) Svetlana Kuznetsova (RUS)
Klara Zakopalova (TCH) 2 x 0 (6/2, 7/6(4)) Maria Kirilenko (RUS)
Maria Sharapova (RUS) 2 x 0 (6/4, 6/2) Elena Vesnina (RUS)
Sorana Cirstea (ROM) 2 x 0 (6/4, 6/0) Angelique Kerber (ALE)
Jelena Jankovic (SER) 2 x 0 (7/6(7), 6/4) Nadia Petrova (RUS)
Roberta Vinci (ITA) 2 x 1 (5/7, 6/4, 6/4) Carla Suarez Navarro (ESP)
Alize Cornet (FRA) 2 x 1 (2/6, 6/3, 6/2) Lauren Davis (EUA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/03/sharapova-tem-parada-dura-contra-compatriota-mas-avanca-em-miami.html

Atuações: mesmo expulso, Seedorf leva a maior nota. Bolívar é o pior


Autor de um gol e da assistência para o outro na vitória do Bota sobre o Madureira, holandês tem a melhor avaliação ao lado de Jefferson

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Header-Materia_Botafogo (Foto: infoesporte)

JEFFERSON - GOLEIRO
Não teve como evitar o gol de Jean. No mais, foi bem e seguro quando exigido, especialmente ao fazer grande defesa em chute de Gilson aos 40 minutos do segundo tempo
Nota: 7,0


LUCAS - LATERAL-DIREITO
Atuação discreta, mas cumprindo sua função tática. Melhorou na parte ofensiva no segundo tempo e participou do gol de Seedorf, mas deu condição de jogo a Jean no gol do Madureira.
Nota: 6,0


BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Em alguns lances, foi envolvido pelo ataque adversário, dando espaços no setor. Falhou no gol do Madureira, ao não conseguir interceptar o passe para Jean.
Nota: 5,0


DÓRIA - ZAGUEIRO
Esteve melhor do que o companheiro de zaga e ainda apareceu bem na frente para marcar o gol de cabeça que abriu o placar.
Nota: 6,5


JULIO CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Tentou dar velocidade pela esquerda, levou o time à frente em algumas oportunidades, mas poderia ter aproveitado melhor as jogadas de linha de fundo.
Nota: 6,0


MARCELO MATTOS - VOLANTE
Atuação segura à frente da zaga, ainda arriscou uma finalização com algum perigo.
Nota: 6,0


GABRIEL - VOLANTE
No primeiro tempo, encurtou os espaços e levou a melhor em quase todas as divididas. Na segunda etapa, cansou um pouco, deixou alguns espaços, mas não comprometeu.
Nota: 6,0


FELLYPE GABRIEL - MEIA
Correu o campo todo, conseguiu bons lançamentos e teve participação efetiva. No segundo tempo, caiu um pouco de produção, mas nada que comprometesse.
Nota: 6,5


SEEDORF - MEIA
Um bom repertório de passes, abrindo espaços no campo. Cobrou bem a falta que resultou no gol de Dória e definiu a vitória ao aproveitar rebote do goleiro. No fim, foi expulso ao se recusar a deixar o campo pelo lado determinado pelo árbitro.
Nota: 7,0


VITINHO -  ATACANTE
A velocidade de sempre, mas prendeu demais a bola em alguns lances, desperdiçando boas jogadas. Atuação apenas razoável.
Nota: 5,5


CIDINHO - MEIA
Entrou arisco, conseguiu uma finalização, mas cometeu alguns erros.
Nota: 6,0


RAFAEL MARQUES - ATACANTE
Movimentou-se bem para buscar jogo fora da área, conseguiu uma boa finalização e participou do lance do pênalti que foi marcado pelo árbitro e, depois, anulado.
Nota: 6,5


BRUNO MENDES - ATACANTE
Entrou aos 41 minutos do segundo tempo e não teve tempo para mostrar futebol.
Sem nota


OSWALDO DE OLIVEIRA
Sem surpresas na escalação do time, o treinador levou a campo a equipe que vem ganhando corpo desde a reta final da Taça Guanabara. No lance do pênalti marcado e depois anulado pelo árbitro, o técnico demonstrou serenidade e passou tranquilidade para os jogadores.
Nota: 7,0



Header-Materia_Madureira (Foto: infoesporte)

O time comandado por Alexandre Gama esbanjou disposição e marcação firme. A equipe conseguiu chegar ao ataque em algumas ocasiões e Jean teve calma para marcar o gol do Tricolor Suburbano.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/atuacoes-mesmo-expulso-seedorf-leva-maior-nota-bolivar-e-o-pior.html

Oswaldo evita comentar arbitragem, mas diz que Bota se desconcentrou


Técnico afirma que lances do pênalti e Seedorf prejudicaram: ‘Se não tivéssemos conseguido a vitória, talvez estivesse mais estimulado a falar'

Por Janir Júnior Rio de Janeiro


Sereno, Oswaldo Oliveira abriu a entrevista coletiva pedindo desculpas por não comentar a arbitragem e os lances polêmicos do pênalti marcado e depois anulado, e também e expulsão de Seedorf no fim da partida que terminou com a vitória do Botafogo sobre o Madureira, por 2 a 1, neste domingo, em Moça Bonita (veja os melhores momentos no vídeo ao lado).

- Vão me desculpar, mas não vou falar de arbitragem, um fato que vai ter muito desdobramento, sinceramente nesse momento vamos falar de outra coisa, falar do jogo – disse Oswaldo de Oliveira.


Depois, porém, o técnico admitiu que os lances polêmicos tiraram a concentração do Botafogo. Oswaldo disse ainda que caso o time não tivesse somado os três pontos, sua postura poderia ser diferente.

- Houve um momento de desatenção com esses eventos, mas a equipe readquiriu a condição. Se não tivéssemos conseguido a vitória, talvez estivesse mais estimulado a falar alguma coisa – destacou o treinador.
Oswaldo classificou como sendo boa a partida e lamentou o cochilo no lance que originou o gol de Jean:

- Gostei muito do jogo, Madureira se portou bem, marcou muito bem, o Gama está de parabéns, nos dificultou bastante. Tivemos boas chances, mas não com a frequência que costumamos ter. Demos bobeada grande no gol de empate.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/oswaldo-evita-comentar-arbitragem-mas-diz-que-bota-se-desconcentrou.html

Mattos diz para juiz tirar vermelho de Seedorf: 'Podia voltar atrás também'


Volante usa como argumento o pênalti anulado após árbitro descobrir uma irregularidade. Holandês não seria substituído no lance em que foi expulso

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Marcelo Mattos era um dos mais inconformados com Philip Georg Bennett, árbitro que se envolveu em polêmicas durante a vitória do Botafogo por 2 a 1 sobre o Madureira, na tarde deste domingo, em Moça Bonita. No intervalo do jogo, o volante criticou a decisão do juiz de anular o pênalti cometido por Fernando em Rafael Marques após ser avisado, um minuto e 38 segundos depois de marcar a infração, que houve impedimento no início da jogada (veja no vídeo ao lado). "Assim fica difícil, ou marca ou não marca", reclamou o jogador na ocasião.

De cabeça fria após a partida, Marcelo Mattos preferiu não se alongar mais sobre a decisão de Philip Georg Bennett. Porém, ele espera que o árbitro use o mesmo critério para reconsiderar o lance em que expulsou Seedorf por fazer cera para ser substituído. Segundo os jogadores alvinegros, não era o holandês que iria dar vaga para André Bahia na última alteração do time.
- A gente perde um grande jogador (sem o Seedorf), que tem ótima qualidade. Mas, como o árbitrou voltou atrás no pênalti, podia voltar atrás também na expulsão dele, pois acabou não entendendo nada - pediu o volante, em entrevista à Rádio Tupi.


O momento que terminou com o vermelho para Seedorf começou com André Bahia já dentro de campo, depois de entrar no lugar de Cidinho - era a terceira substituição do Botafogo. Mesmo depois da alteração, o holandês resolveu ir para a beira do campo, como se fosse ele o substituído. Mas o árbitro pediu que o camisa 10 saísse no lado oposto, mais próximo de onde eles estavam. Ele não quis e levou o cartão amarelo. Depois de advertido, insistiu em sair pelo lado contrário ao indicado pelo juiz. Aí recebeu outro amarelo e o vermelho, consequentemente (veja no vídeo acima).
- Numa situação dessa, a gente acaba passando dos limites. Agora com a cabeça fria, o pensamento está no próximo jogo. Às vezes acontece isso, mas a gente espera que não aconteça. A confusão acaba estragando um bom jogo como foi hoje - analisou Marcelo Mattos.

Com a vitória, o Botafogo soma seis pontos e lidera o Grupo A da Taça Rio no saldo de gols, já que o Volta Redonda também tem a mesma pontuação. Na próxima rodada, o Alvinegro recebe o Friburguense nesta quinta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão.

Marcelo Mattos, árbitro, Madureira x Botafogo (Foto: Luciano Belford/Agência Estado)Marcelo Mattos pede para árbitro reconsiderar expulsão de Seedorf (Foto: Luciano Belford/Agência Estado)

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Lance confuso rende a Seedorf a primeira expulsão pelo Botafogo


Holandês se nega a sair de campo no lado indicado pelo árbitro e leva dois amarelos. Jefferson diz que sequer era ele quem deveria sair

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


O jogo caminhava para o fim, o Botafogo tinha a vitória quase garantida, Seedorf já saboreava mais uma grande atuação, com um gol e passe para o outro. Mas o jogo contra o Madureira, encerrado com triunfo alvinegro por 2 a 1, teve uma conturbada expulsão do holandês como componente final.
André Bahia já estava dentro de campo, depois de entrar no lugar de Cidinho - era a terceira substituição do Botafogo. Mesmo depois da alteração, Seedorf resolveu ir para a beira do campo, como se fosse ele o substituído. Mas o árbitro Philip Georg Bennett pediu que o holandês saísse no lado oposto, mais próximo de onde estavam. O camisa 10 não quis. Levou o cartão amarelo. Depois de advertido, insistiu em sair pelo lado contrário ao indicado pelo juiz. Aí recebeu outro amarelo - e o vermelho, consequentemente.

Foi a primeira expulsão de Seedorf no Botafogo e um fato raro na carreira dele. O jogador não recebia um cartão vermelho desde a vitória do Milan sobre o Messina por 3 a 1, no dia 22 de abril de 2006, em jogo válido pelo Campeonato Italiano. Na ocasião, ele também foi expulso nos acréscimos do segundo tempo, aos 46 minutos, depois de discussão com o zagueiro Aronica, do Messina, que havia feito falta dura em Cafu. O holandês e o italiano chegaram a colocar a mão no rosto um do outro, sem violência, e o árbitro Pieri di Lucca decidiu expulsar ambos.

Seedorf comemora, Madureira x Botafogo (Foto: Alexandre Brum/Agência Estado)Antes de expulso, Seedorf fez o gol da vitória do Botafogo (Foto: Alexandre Brum/Agência Estado)

Depois da confusão neste domingo, o jogador ficou na beira do campo de Moça Bonita, mas decidiu não interpelar o árbitro.

- Não vou falar nada, não entendi nada - disse ele.

Segundo o goleiro Jefferson, a confusão foi ainda maior. Ele disse que André Bahia entraria no lugar de Cidinho, que estava deitado, com dores. Porém, quando o holandês saiu de campo, o zagueiro já havia entrado na partida.

- Foi completamente confuso. Não era nem o Seedorf que era pra sair, era o Cidinho. Eu nunca vi isso - afirmou o goleiro.

Seedorf, com a expulsão, está fora do jogo contra o Friburguense, quinta-feira, no Engenhão.

FONTE:



Bota vence Madureira em jogo com pênalti anulado e expulsão de Seedorf

Dória e Seedorf fazem os gols da vitória de 2 a 1 sobre o Madureira. Arbitragem dá pênalti, mas depois muda de ideia


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

O campeão do primeiro turno segue forte na segunda metade do Campeonato Carioca. O Botafogo alcançou sua quarta vitória consecutiva ao bater o Madureira por 2 a 1, na tarde deste domingo, no estádio Moça Bonita, em Bangu. O jogo foi marcado por lances inusitados; primeiro a anotação de um pênalti a favor do time alvinegro e a mudança de ideia - 1m38s depois - do árbitro Philip Georg Bennett; depois uma controversa expulsão de Seedorf.

O holandês foi o dono do jogo. Assinou o segundo gol do Botafogo e deu o passe para Dória marcar o primeiro. Mas foi expulso no fim da partida, ao receber dois amarelos seguidos por tentar sair de campo, para ser substituído, no lado contrário do indicado pelo juiz. No entanto, o zagueiro André Bahia - que num primeiro momento seria o jogador a entrar no lugar de Seedorf - já estava em campo. E Cidinho estava fora, após sair na maca.
- Não vou falar nada, não entendi nada - disse Seedorf, que estava à beira do campo.

- Foi confuso, não sou de reclamar de arbitragem, não. Mas depois de cinco minutos voltar atrás (no pênalti)... E depois teve a expulsão. Era o Cidinho que deveria sair. Perdemos um jogador. Com certeza ele viu que errou - reclamou o goleiro Jefferson.

Jean fez o gol do Madureira, time que vinha incomodando os grandes no Carioca - empatara com Flamengo e Fluminense. Com o resultado, o time de Oswaldo de Oliveira se consolidou na liderança do Grupo A da Taça Rio, com seis pontos. A equipe treinada por Alexandre Gama está zerada no returno.

O Botafogo volta a campo na quinta-feira, às 19h30m, no Engenhão, contra o Friburguense. Um dia antes, o Madureira recebe o Volta Redonda.

Jean e Seedorf, Madureira x Botafogo (Foto: Fabio Castro/AGIF)Jean e Seedorf: cada um fez um gol neste domingo, em Bangu (Foto: Fabio Castro/AGIF)

O pênalti que foi, mas deixou de ser
Pouco aconteceu até os 30 minutos de jogo, como se os personagens em campo tivessem decidido concentrar tudo para o terço final do primeiro tempo. Era uma partida até um pouco chata. Sem graça. E aí tudo mudou: pênalti marcado e depois anulado, chances para os dois lados, gols perdidos. E gol feito.
Foi pênalti. Aos 31 minutos, Seedorf acionou Rafael Marques, que foi derrubado por Fernando. Sem discussão. Tanto que o holandês se preparou para bater, o goleiro Márcio se posicionou para tentar defender, os demais atletas ficaram alertas para o rebote. Era o cenário normal para uma cobrança de penalidade. Até o árbitro, 1m38s depois, anular tudo. Ele voltou atrás em sua decisão e assinalou impedimento na origem do lance, quando Seedorf recebe a bola - de fato, ele estava em posição irregular, mas o assistente nada marcou.

Os jogadores do Botafogo, claro, não gostaram nada. Mas o jogo seguiu. E o Madureira quase deu o troco. Derley recebeu em profundidade, deixou Bolívar no chão, encarou Jefferson e pediu pênalti. A arbitragem, porém, viu falta do atacante sobre o zagueiro. O placar, assim, seguiu zerado até os 42 minutos, quando Seedorf bateu falta da esquerda na cabeça de Dória. O desvio foi fatal: 1 a 0. O Botafogo ainda perderia chance clara com Lucas, que recebeu passe precioso do holandês. Na sequência do lance, Rafael Marques cabeceou, e o goleiro Márcio espalmou.

Gol e vermelho para Seedorf
O início do segundo tempo deu a falsa impressão de que o jogo estava sob controle para o Botafogo. A equipe de Oswaldo voltou bem, trocando passes, tramando jogadas. Seedorf, com cinco minutos, quase ampliou - o goleiro Márcio voou até seu ângulo direito para evitar o gol do holandês. Mas aí veio a surpresa. Em saída rápida, o Madureira empatou com Jean. O ex-atacante de Flamengo, Fluminense e Vasco se deu bem após desvio de Bolívar, driblou Jefferson e empurrou para o gol.

Mas a igualdade durou pouco. Boa jogada de Lucas deu a Rafael Marques a chance de marcar. Márcio impediu, e Seedorf premiou sua boa atuação com o gol. Bateu de primeira, deslocando a marcação. A vantagem, desta vez, foi definitiva. Por mais que o Madureira tenha tentado mudar o panorama, o Botafogo manteve a vitória, consolidou a liderança e mostrou que segue firme e forte no campeonato. Mas perdeu Seedorf. Quando o jogo se aproximava do fim, o holandês quis sair de campo por um lado ao ser substituído, mas o árbitro não aceitou e deu amarelo. O camisa 10 insistiu e acabou expulso.


FONTE:

Atuações: Wagner dá velocidade ao time e leva azar em chutes na trave


Meia é o destaque do Fluminense no empate por 0 a 0 com o Duque de Caxias. Sonolento, Wallace tem a pior avaliação

Por GLOBOESPORTE.COM Volta Redonda, RJ

Header-Materia_Fluminense (Foto: infoesporte)

RICARDO BERNA - GOLEIRO
Fez uma grande defesa no segundo tempo. De resto, não foi exigido.
Nota: 6,0

WALLACE - LATERAL-DIREITO
Sonolento, perdeu bolas que geraram pelo menos dois contra-ataques perigosos do Duque de Caxias pelo seu lado. Empurrou um jogador do Duque dentro da área em lance que gerou reclamação no segundo tempo.
Nota: 4,5

FELIPE - MEIA
Entrou no lugar de Wallace e não teve tempo para quase nada.
Nota: 6,0


GUM - ZAGUEIRO
Seguro na defesa, levou a melhor no duelo com Charles Chad.
Nota: 6,5

EUZÉBIO - ZAGUEIRO
Um pouco abaixo de seu companheiro, deu alguns sustos na torcida.
Nota: 5,5


CARLINHOS - LATERAL-ESQUERDO
Foi bem acionado pela esquerda e fez boas jogadas pelo setor. Cansou no segundo tempo.
Nota: 6,0


EDINHO - VOLANTE
Atuação segura na frente da defesa. Não comprometeu.
Nota: 6,0


RHAYNER - MEIA-ATACANTE
Entrou no lugar de Edinho e deu mais velocidade ao ataque. Ganhou o incentivo dos torcedores quando entrou, mas passou em branco outra vez.
Nota: 6,0


DIGUINHO - VOLANTE
Boa presença no meio. Ganhou algumas divididas e conseguiu vários desarmes. Quase marcou um gol no primeiro tempo.
Nota: 6,5


DECO - MEIA
Sentiu um pouco a falta de ritmo de jogo, mas distribuiu bons passes antes de cansar no segundo tempo. Foi vaiado pela torcida no fim.
Nota: 5,5



WAGNER - MEIA
O melhor do Fluminense na partida. Deu velocidade ao meio e criou boas chances para os atacantes. Acertou o travessão em cobrança de falta, quase fez um belo gol no fim da primeira etapa e acertou a trave na segunda.
Nota: 7,0


WELLINGTON NEM - ATACANTE
Perdeu gol feito logo no início da partida. Levou a melhor em quase todas as jogadas, mas faltou objetividade e precisão nas finalizações.
Nota: 6,0


SAMUEL -ATACANTE
Apagado, não conseguiu repetir as boas atuações da Taça Guanabara.
Nota: 5,0


RAFAEL SOBIS - ATACANTE
Entrou no lugar de Samuel e não conseguiu levar perigo ao gol do Duque de Caxias.
Nota: 5,0 


ABEL BRAGA
Seu time voltou a desperdiçar muitas chances de gol. As substituições também não surtiram efeito.
Nota: 5,0
 

Header-Materia_DuqueCaxias (Foto: infoesporte)

A equipe do técnico Mário Marques foi totalmente dominada pelo Fluminense, mas conseguiu arrancar um empate. O time só melhorou um pouco no segundo tempo, mas praticamente não ameaçou o gol de Ricardo Berna.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/03/atuacoes-wagner-da-velocidade-ao-time-e-leva-azar-em-chutes-na-trave.html

Frustrado e chateado', Abel lamenta tropeço: 'Não era jogo para empatar'


Técnico tricolor diz que gols perdidos fizeram a diferença no 0 a 0 com o Duque de Caxias, mas assume: 'Não fomos um time dinâmico, alegre'

Por Edgard Maciel de Sá Volta Redonda, RJ


O Fluminense bem que tentou. Mas esbarrou na falta de pontaria de seus atacantes e na trave no empate por 0 a 0 diante do Duque de Caxias na tarde deste sábado, em Volta Redonda, pela segunda rodada da Taça Rio (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). O domínio das ações do jogo e a falta de bolas na rede, aliás, irritaram bastante o técnico Abel Braga. Expulso no fim da partida por reclamar da não marcação de um escanteio a favor do Tricolor, o comandante se disse desapontado com o resultado.
- Era jogo para conquistar os três pontos. Sabíamos da proposta do Duque de Caxias. Vieram com três centrais, uma linha de cinco jogadores sem a bola, dois meias, dois volantes, um atacante... Nossa posse de bola foi grande, mas os gols perdidos fizeram a diferença. Arriscamos tudo no segundo tempo, fomos para cima. Não dá para falar que o resultado foi justo. Os gols perdidos, principalmente no primeiro tempo, fizeram a diferença. Saio frustrado e chateado. Não era jogo para empatar - resumiu Abel.

De fato, o Fluminense perdeu muitas chances. Em toda a partida, o Duque de Caxias levou perigo ao gol tricolor apenas duas vezes: numa bela defesa de Ricardo Berna em chute de Charles Chad e em uma finalização para fora. Já o clube das Laranjeiras perdeu boas chances com Wellington Nem e Wagner - que acertou duas vezes a trave adversária.

- Estão falando que tivemos um pênalti no primeiro tempo, outro lance em que a bola bateu na mão... Mas nada disso adianta. Dominamos o jogo, a posse de bola e não fomos felizes. Foram duas bolas na trave. Esse empate é um resultado que eu não aceito. Viemos com o propósito de vencer marcando bem a saída de bola e não conseguimos. Frustra bastante - frisou.
O que me frustra mais é o resultado. Criamos chances e não marcamos. Não jogamos mal. Mas também não fomos aquele time dinâmico, alegre"
Abel Braga

Apesar de ressaltar o domínio tricolor, Abel assumiu que sua equipe não teve uma atuação alegre e dinâmica neste sábado.

- O que me frustra mais é o resultado. Criamos chances e não marcamos. Não jogamos mal. Mas também não fomos aquele time dinâmico, alegre.
Apesar do empate, o Fluminense subiu para a segunda posição do Grupo B da Taça Rio, agora com quatro pontos. O Resende, com seis, é o líder. O time volta a campo na quarta-feira para enfrentar o Macaé, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão. Pela Libertadores, o compromisso será apenas no dia 10 de abril, contra o Grêmio, em Porto Alegre.

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Deco ouve vaias e ganha apoio de Abel em primeiro jogo inteiro no ano


Meia enfim atua durante os 90 minutos em 2013 e não agrada à torcida no empate com o Duque. 'Acho até que fez um bom jogo', avalia treinador

Por Edgard Maciel de Sá Volta Redonda, RJ

As vaias e o grito de um torcedor no Raulino de Oliveira após erro que gerou um contra-ataque perigoso do Duque de Caxias já no fim do jogo do último sábado chamou a atenção diante de um estádio com pouco mais de 2 mil torcedores:

- Deco, se aposenta!
Idolo e referência, Deco se destaca em uma geração que conquistou dois títulos brasileiros para o Fluminense nos últimos três anos. Mas, aos poucos, as atuações apagadas em 2013 começam a gerar desconfiança entre os tricolores. É mais um desafio na carreira de quem saiu desconhecido do Brasil e voltou consagrado anos depois.

Deco, Duque de Caxias x Fluminense (Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C.)Deco vestiu a braçadeira de capitão no empate com o Duque de Caxias (Foto: Nelson Perez/Fluminense)

Eleito o melhor jogador do último Campeonato Carioca e destaque também na conquista do tetracampeonato brasileiro, o luso-brasileiro começou a atual temporada em baixa. De cara, sofreu uma lesão muscular ainda na pré-temporada. A estreia em 2013 foi apenas no dia 17 de fevereiro, naquele que, curiosamente, foi seu melhor jogo até agora. Foram duas assistências na vitória por 3 a 1 sobre o Volta Redonda. Depois disso, entrou em campo apenas mais cinco vezes, jogou um total de 420 minutos e ainda não brilhou. Na visão dos torcedores, pouco para o dono do segundo maior salário do elenco.
Deco na temporada 2013

6 partidas (5 como titular)
1 partida completa
420 minutos
0 gol
2 assistências
1 lesão muscular

No empate por 0 a 0 com o Duque de Caxias, Deco atuou durante os 90 minutos pela primeira vez no ano e pareceu sentir novamente falta de ritmo de jogo. Poupado na estreia da Taça Rio diante do Audax por causa de dores no joelho esquerdo, ele vestiu a braçadeira de capitão, orientou os companheiros, errou passes fáceis, ajudou na marcação e cansou no segundo tempo, quando foi recuado após a saída de Edinho para auxiliar na saída de bola. O apoio de Abel Braga ao camisa 20, no entanto, segue firme. Após o empate em Volta Redonda, o técnico elogiou a atuação do jogador e pediu mais paciência aos torcedores.

- Acho até que ele fez um bom jogo. No primeiro tempo atuou mais adiantado. No segundo foi recuado após a saída do Edinho para a entrada do Rhayner. Acredito que essa fase vai passar com a própria sequência de partidas. Só isso vai fazer o Deco evoluir. É absolutamente normal - frisou Abel.]~]

deco fluminense duque de caxias (Foto: Edgard Maciel de Sá)Cansado na etapa final, o camisa 20 foi recuado para ajudar na saída de bola (Foto: Edgard Maciel de Sá)

Em diversas entrevistas, Deco já deixou claro que analisa seu desempenho ao longo da temporada para decidir se continua jogando ou se aposenta. Foi assim no ano passado e será assim no fim de 2013. No Fluminense mesmo o apoiador já viveu momentos de baixa, principalmente por causa de lesões, e deu a volta por cima. Por enquanto, o saldo da atual temporada é desanimador. Mas ainda há tempo para o maestro voltar a fazer a diferença com a camisa 20.

 

Em Miami, Bellucci festeja quebra de tabu: 'Precisava de uma vitória assim'


Brasileiro venceu duas partidas consecutivas pela primeira vez em 2013, mas sentiu dores na perna esquerda durante duelo contra Jerzy Janowicz

Por SporTV.com Miami


A comemoração eufórica de Thomaz Bellucci após vencer o polonês Jerzy Janowicz neste sábado, pela segunda rodada do Masters 1.000 de Miami, tem motivo (veja os pontos finais no vídeo acima). O brasileiro saiu de uma série de cinco derrotas seguidas para, pela primeira vez na temporada, ganhar duas partidas consecutivas em um único torneio. E o gosto da quebra do tabu foi ainda maior pelas dificuldades impostas pelo adversário dentro de quadra e pela temperatura em Key Biscayne.

- Precisava de uma vitória assim. Estava muito quente, mas me superei. O cara não me dava ritmo e é dificil jogar o meu melhor tênis assim. Mas o mais importante foi ter me superado e ganhado - disse Bellucci.

A alegria após a partida escondeu um incômodo que o jogador enfrentava no decorrer do jogo. Com dores na perna esquerda, ele até abandonou a chave de duplas do torneio, em que jogaria horas depois da estreia no simples, contra os poloneses Mariusz Fyrstenberg e Marcin Matkowski.
- Senti a perna esquerda durante a partida com o Janowicz, que foi muito desgastante. Por isso resolvi me poupar para a próxima partida.
Bellucci encara o italiano Andreas Seppi, cabeça de chave nº 16, na terceira rodada do Masters 1000 de Miami. A partida será na segunda-feira, em horário ainda a ser definido pela organização do campeonato.

O SporTV2 transmite o torneio sediado em Key Biscayne até a decisão do dia 31 de março, sempre a partir das 12h (de Brasília).

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/03/em-miami-bellucci-festeja-quebra-de-tabu-precisava-de-uma-vitoria-assim.html

Na China, Beckham levanta a camisa e mostra tatuagem para universitários


Jogador do Paris Saint-Germain segue divulgando o futebol no pais

Por GLOBOESPORTE.COM Pequim, China

Desde quarta-feira na China, David Beckham segue participando de eventos para divulgar o futebol. Neste domingo pela manhã, o inglês esteve na Universidade de Pequim para conversar com alguns estudantes. O jogador do Paris Saint-Germain recebeu um Guzheng, instrumento musical tradicional do país, e depois levantou a blusa para mostrar uma tatuagem com caracteres chineses.

Nos últimos anos, o futebol chinês tem investido na contratação de jogadores de renome, como Drogba e Anelka. O meia Conca, que se destacou no Brasil, também joga no futebol local.

David Beckham exibe sua tatuagem  (Foto: Agência Reuters)David Beckham exibe sua tatuagem durante evento na China (Foto: Agência Reuters)


David Beckham ao lado de uma estudante aprendendo um instrumento chinês tradicional (Foto: Agência Reuters)David Beckham ao lado de uma estudante chinesa (Foto: Agência Reuters)

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Inspiração para Neymar, o rei das quadras Falcão já foi açougueiro


Ídolo do futsal trabalhou com o pai e, desde pequeno, exibia habilidade com os pés e fazia embaixadinhas com bolas, limões, tampinhas e até moedas

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo


Todo mundo já sabe que ele é o rei das quadras. Alguns já ouviram falar que ele é inspiração para Neymar e é elogiado por Pelé. Mas o que poucos conhecem do jogador Falcão é que ele já foi açougueiro. O craque do futsal aprendeu a moer carne com o pai, que morreu antes de ver o filho brilhar mundialmente e ser um dos maiores orgulhos do esporte brasileiro. Atrás do balcão, o jovem já mostrava habilidade com as mãos e, nas ruas, ele tinha talento com os pés.

Hoje, o gênio do futebol coleciona dribles e lances memoráveis em 19 anos de carreira. São 71 títulos, o último deles garantido neste sábado, do Circuito Sul-Americano de Futsal. Além de duas Copas do Mundo pela seleção brasileira. Mas até chegar ao status de ícone mundial, ele aprendeu a ter disciplina trabalhando com o pai. Aos 10 anos, quando era apenas Alessandro Vieira, o Sandrinho, foi recrutado para ajudar no açougue. As condições da família não eram ruins, mas o senhor João usava a profissão para educar o filho.

- Meu pai viveu a vida inteira dentro do açougue, ele e a família toda. E para mim fez parte também, por sete, oito anos, no açougue direto. A personalidade que eu criei de responsabilidade de horários, de realmente trabalhar desde novo, na minha vida profissional contou bastante. Minha função era moer carne porque saía muito e domingo de manhã era muita gente – lembra o jogador.

Falcão família Esporte Espetacular (Foto: Arquivo pessoal)Falcão com o pai e os irmãos ainda pequeno (Foto: Arquivo pessoal)

Se no açougue ele fazia direitinho o trabalho de moedor, nas ruas do Parque Edu Chaves, na Zona Norte de São Paulo, ele mostrava outra tipo de habilidade.

- Qualquer coisa ele pegava e fazia umas embaixadas. Era tampinha de garrafa, limão, moeda... o que ele pegava na rua servia  – conta Ronaldo, amigo de infância.

A agilidade, as brincadeiras, a facilidade com a bola e o até o apelido são heranças do pai, que tinha semelhança com o ex-jogador Falcão, que atuou no Inter. Aos poucos, Falcãozinho passou a ser o craque da rua e com 12 anos já jogava no time dos colegas cinco anos mais velhos. Na época, ele já dava trabalho para os adversários e para os companheiros de time também.
- É coisa de bairro, o pessoal aqui é muito caxias, tem que ganhar sempre. Quem joga em casa tem que ganhar. E a gente enfrentava todas as ruas. E tinha lugar que a gente ia, que fazia dois, três de diferença, e eu começava a dar chapéu, caneta. Eles (os companheiros de time) falavam para eu parar, porque podia sair confusão – diz Falcão.

Mas ele não se intimidava e deixava os colegas preocupados com as consequências dos dribles. Como ninguém segurava o menino precoce, o jeito foi criar uma estratégia para não arrumar problema.

- Quando ele começava com graça, que o negócio apertava, a gente falava: ‘Já dá uma bica na bola pra lá, em direção à nossa rua, e já sai todo mundo correndo e não volta mais’. E essa era a tática – ri o amigo Jô.

Falcão pai Esporte Espetacular (Foto: Arquivo pessoal)Seu João, pai de Falcão, usou o trabalho no açougue para educar o filho e ajudar a família (Foto: Arquivo pessoal)

Vendo que tinha futuro no futebol, Falcão se inscreveu na Federação Paulista de Futsal e começou sua carreira na Associação Atlética Guapira. O primeiro gol dele, contra o Corinthians, foi tão bonito que chamou a atenção do clube. Aos 15 anos, ele fazia o primeiro dos dez dias de testes no Timão. Mas só precisou de um dia para mostrar seu potencial.

- Fui convidado a passar dez dias fazendo testes. E eu lembro que esses dez dias se transformaram em um. No primeiro treino, eu já fiz vários gols, fiz seis gols, fiz um golaço, aliás. E logo depois do treino, a ficha já estava na mão. Um mês depois, eu era o camisa dez e capitão. Então foi tudo muito rápido – lembra Falcão.

Aos 17 anos, ele já era titular do time principal do Corinthians. Foi campeão paulista em 95 e, três anos depois, conquistava a primeira Liga Futsal pelo Atlético-MG. Em 2000, foi campeão mundial de clubes pelo Banespa. O menino que era craque da rua virava craque nacional. Mas, em 2004, ele teve uma das maiores perdas de sua vida.

Falcão e pai Esporte Espetacular (Foto: Arquivo pessoal)Além do apelido, Falcão herdou do pai a habilidadeno futebol (Foto: Arquivo pessoal)

- Foi uma fase muito difícil para ele e para todos nós porque tinha acabado de nascer o primeiro filhinho dele, o Enzo, e num momento de tanta felicidade, nós soubemos que o pai estava doente. Foi um sofrimento muito grande. – conta dona Reinalma, mão de Falcão.

Aos 48 anos, o seu João morreu vítima de câncer. Diante do caixão, Falcão fez uma promessa ao pai: que seria o melhor jogador de futsal do mundo!
- No enterro dele, eu falei pra ele que o sonho dele ia ser realizado. E acabou acontecendo – fala emocionado.

E aconteceu no mesmo ano. No fim de 2004, ele foi eleito pela Fifa, pela primeira vez, o melhor jogador do mundo. Superada a morte do pai, ele teve uma passagem sem oportunidades pelo gramado. Em 2005, ele fechou com o São Paulo e virou jogador de campo. Mas o maior nome do futsal não teve sucesso. O retorno às quadras foi triunfal, com seis títulos da Liga Futsal. Pela seleção, uma das mais atuações mais marcantes foi no Pan de 2007.
- Foi a realização de um sonho. Jogar o Pan dentro do país. Acho que fiz gols memoráveis da minha carreira. Na final contra a Argentina, que eu chapelei o goleiro, fiz o gol de cabeça e o argentino voltou e derrubou a trave. Então, foi um contexto geral perfeito.

Depois de contusões e momentos difíceis na Copa do Mundo de 2012, ele se consagrou herói do heptacampeonato brasileiro e fechou mais um ciclo com medalha de ouro.

Falcão Brasil futsal desafio Venezuela (Foto: Luciano Bergamaschi / CBFS)Com seu talento e seus dribles, Falcão inspira talentos como Neymar (Foto: Luciano Bergamaschi / CBFS)

Fãs famosos
O talento, o dom com a bola e o amadurecimento em quadra lhe renderam elogios do rei do campo.

- Uma vez nós tivemos no Santos juntos para uma entrevista. Aí, eu falei isso para ele. Sem dúvida nenhuma, é um exemplo como jogador, com uma habilidade tremenda! – reafirma Pelé.

O maior ídolo do futebol brasileiro da atualidade também faz questão de falar sobre o craque.

- Hoje, pra mim, é um ícone do futebol mundial, independentemente se é o futsal. É um cara em quem eu me espelho e me inspiro muito pelas jogadas e pela pessoa que é. E eu já copiei muito as coisas que ele faz no futsal e levei para o campo também – revela Neymar.

Mas até quando Falcão continuará inspirando jogadores e trazendo medalhas para o Brasil?
- Infelizmente, o atleta tem prazo de validade e eu quero prolongar o meu ao máximo. Mas eu tenho um planejamento de vida, com minha família, meus filhos, de dar uma viajada, de sair dessa rotina maçante. Mas eu penso em mais uns três anos.

Pelos planos do craque, que já fez quase dois mil gols, os brasileiros ainda poderão se surpreender e se emocionar com jogadas inesquecíveis até 2016.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2013/03/inspiracao-para-neymar-o-rei-das-quadras-falcao-ja-foi-acougueiro.html

Mãos à obra: Jorginho usa muitos gestos e poupa árbitro na estreia


Ex-camisa 2 se mostra um treinador inquieto e demonstra preocupação com posicionamento. Nem forte chuva é capaz de tirá-lo da beira do campo

Por Cahê Mota Rio de Janeiro

A lateral de um campo de futebol é o habitat natural de Jorginho. Por ali, construiu uma carreira vitoriosa, chegou à seleção brasileira, ganhou Copa do Mundo. Por ali, estreou no comando do Flamengo, nesse sábado, diante do Boavista. Do lado de fora, no entanto, não pôde fazer muito. Gritou, gesticulou, cruzou os braços, descruzou, ficou debaixo de chuva, mas não evitou um 0 a 0 decepcionante, que resultou em uma trilha sonora nada agradável em seu reencontro com o torcedor rubro-negro 24 anos depois: vaias.

Inquieto como nos treinos, Jorginho parecia querer jogar junto de seu time. Se ao sair do vestiário logo se refugiou no banco de reservas, onde atendeu pacientemente a imprensa, bastou a bola rolar para o treinador deixar o local e não voltar mais. Em pé, assistiu a todo o primeiro tempo bem próximo dos jogadores, que atacaram para seu lado. Com as mãos, tentava passar sua mensagem a todo instante e não se privava de recados mais curtos para quem passava por perto.

Mosaico - Jorginho Flamengo estreia (Foto: Editoria de Arte)

Rafinha e João Paulo foram os alvos mais comuns da etapa inicial. Com o jovem, a preocupação parecia ser o posicionamento na saída de bola adversária. Com gestos, determinava onde o atacante deveria ficar e fazia sinal de positivo quando a ordem era cumprida. Já o lateral-esquerdo recebeu um alerta após vacilar na marcação a Leonardo, que atacava em seu setor. O Flamengo já tinha retomado a posse de bola quando Jorginho chamou o camisa 6 e fez sinal com as mãos, como que dissesse: “Cuidado com a bola nas costas”.

A cada ação ofensiva rubro-negra, o treinador respondia com aplausos de incentivo. Durante todo o jogo, um personagem passou imune: o árbitro Péricles Bassols. Se Lucho Nizzo, do lado do Boavista, teve que ser até repreendido, Jorginho não demonstrou qualquer irritação com suas decisões.

Rafinha e João Paulo foram os principais alvos na etapa inicial. Jorginho mostrava onde o primeiro deveria ficar e alertava o lateral quanto à marcação

Preocupado com seu time, chamou Ibson para um rápido bate-papo e movimentou o próprio corpo como se pedisse para o volante fazer o mesmo para se desvencilhar da marcação. Em jogadas de bola parada, fazia questão de informar onde cada jogador deveria estar e incentivou Alex Silva a ir para área algumas vezes.

Durante todo o jogo, poucas foram as vezes em que Jorginho caminhou até o banco. Sentar, nem pensar. O pequeno trecho só era percorrido para beber água ou conversar com o preparador físico Joelton Urtiga. Ao descer para o intervalo, esquivou-se da imprensa, enquanto ouvia as vaias do torcedor.

No segundo tempo, o contato com o time ficou restrito. Como o Flamengo buscava o gol para o lado oposto, as orientações eram passadas na maioria das vezes para Alex Silva, que retransmitia para o time. Aos 14 minutos, resolveu mudar e chamou Nixon e Gabriel. Após bate-papo longo com os jovens, mandou-os para campo em substituições que, como admitiu depois, não surtiram efeito.

 
Na parada técnica, o primeiro sinal de preocupação mais evidente. Se no primeiro tempo o treinador chegou até a ouvir Ibson pacientemente, na segunda foi ele quem falou bastante, chegando até mesmo a entrar em campo. A equipe, por sua vez, não correspondia e, mesmo com domínio do jogo, pouco assustava o Boavista.

Nos 20 minutos finais, choveu forte no Engenhão. Jorginho nem ligou. Sem sequer pegar um agasalho, o treinador ficou ali, na linha lateral, alternando braços cruzados, mãos na cintura ou para trás. A espera pelo gol que fizesse repetir o 1 a 0 de sua estreia como jogador, em julho de 1984, contra o Botafogo, entretanto, não surgiu. Após 90 minutos do outro lado da linha lateral, o treinador desceu para o vestiário frustrado... e molhado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/03/maos-obra-jorginho-usa-muitos-gestos-e-poupa-arbitro-na-estreia.html

Brasil Afora: Ji-Paraná tem Tissoka, mascote vivo que até canta no gol


Marambaia, dono do galo, usa tinta acrílica para deixá-lo na cor do clube rondoniense, cujo feito na Copa do Brasil foi empate com Santos de Robinho

Por Shara Alencar Porto Velho

Tissoka, mascote vivo do Ji-Paraná ao lado do dono, seu Marambáia (Foto: Shara Alencar)Tissoka, mascote vivo do Ji-Paraná, ao lado do dono, seu Marambaia (Foto: Shara Alencar)

Quando o Ji-Paraná entra em campo, a torcida do Galo da BR, como qualquer outra apaixonada pelo time, grita, balança as bandeiras e faz aquela festa. Mas o que dizer de um galo garnizé no colo do dono - o Sr. Edmar Duarte, conhecido por Marambaia - que pula com estilo e se acomoda para acompanhar a partida? O dono garante que ele não só entende que está em um jogo de futebol como também comemora gol.

- É bem ensinado, o bichinho mal espera chegar à grade e já pula e fica tranquilo. Na hora do gol, começa a cacarejar e muitas das vezes até canta - afirma.

O mascote é tão famoso que o time é conhecido por Galo da BR (a 364, que corta a cidade de Ji-Paraná). O dono do garnizé fez questão de contar como essa história começou. Tissoka é o 11º galo que passa pela história do clube, que ano passado quebrou jejum de 11 anos sem título estadual e tem, como uma de suas proezas, ter arrancado, na Copa do Brasil de 2002, um empate com o Santos de Diego e Robinho...

Nessa época, já havia galo cantando em jogo. De acordo com Marambaia, em 1991, Vicente Leles, o então primeiro presidente do Ji-Paraná Futebol Clube de Rondônia, pediu para que ele arranjasse um animal para ser o mascote e ajudar na divulgação do time.

- Aí eu pensei, por que não um galo? Foi então que levei o primeiro bicho para o estádio no jogo entre o Ji-Paraná e o Ferroviário de Porto Velho, em 21 de abril de 1991. Era o falecido Reco-Reco – recorda.


Tissoka, mascote vivo do Ji-Paraná (Foto: Shara Alencar)Tissoka começa a cacarejar na hora do gol de seu time. Às vezes até canta (Foto: Shara Alencar)


Mas levar o galo para ver os jogos no estádio não era o suficiente. Marambaia quis que ele "vestisse a camisa do time". Por isso, resolveu pintar as penugens de azul-celeste. Ao ser questionado se a tinta saía com água...

- Não! Essa tinta é acrílica, só sai daqui a seis meses, quando ele troca a penugem.

Modéstia à parte, Marambaia diz que o galo faz o maior sucesso nos estádios, inclusive com os gringos.

- Num jogo Ji-Paraná x Ariquemes apareceram uns argentinos que estavam visitando a cidade e gostaram muito do galo. Tiraram até fotos.

O Ji-Paraná, que em 2012 quebrou o jejum de 11 anos sem título, foi campeão por nove vezes no Rondoniense. E lá se vão 11 galos nessa história - alguns vivem, outros já se foram. Os nomes o dono tem orgulho de falar um a um, em ordem cronológica.

- Reco-Reco, Azeitona, Sabino, Pepino, Diogo, Sabugo, Cheiroso, Repugo, Melozo, Tissika. E esse aqui é o Tissoka.

E como em "galo que está ganhando não se mexe", Tissoka, que deu sorte no primeiro jogo da final do Estadual, no Estádio Biancão, com o placar de 2 a 2, foi o escolhido para a grande decisão no Estádio Luizinho Turatti, em Espigão do Oeste. O Ji-Paraná bateu o Espigão por 4 a 2 e conquistou o Rondoniense pela nona vez. Marambaia garante que o mascote o avisou.

- O puleiro fica perto da minha janela. E ele (Tissoka) começou a cantar ainda na madrugada, estava naqueles dias, adivinhando. Por isso, eu já sabia que o Jipa ia vencer. De jeito nenhum eu levaria outro galo, o Tissoka que deu sorte!

Se não bastasse, Marambaia revelou ainda que, dos quatro gols da vitória do Ji-Paraná em cima do Espigão, Tisssoka pressentiu três.

- Eu disse que ele estava adivinhando desde cedo, ele cantou, bateu asas e só errou por um gol.


Temporada 2013

Primeiro jogo da final do campeonato rondoniense (Foto: Shara Alencar/GLOBOESPORTE.COM)Primeira partida das finais do CampeonatoRondoniense de 2012 (Foto: Shara Alencar)

Depois que o time conquistou o título estadual em 2012, a torcida do Galo da BR anda com moral elevado e já vive a expectativa do início das competições - Estadual e Copa do Brasil. Por outro lado, a diretoria do clube promete corresponder com um elenco forte e competitivo.
- Não teremos tempo para trocar peças. Por isso, nossa equipe estará pronta para as duas disputas. Vencendo o Estadual, também estaremos na Série D do Brasileiro..

Como a maioria dos clubes rondonienses contrata jogadores apenas por temporada, o Ji-Paraná recontratou parte do elenco do ano passado e fechou com o técnico mato-grossense Cícero Lanza, ex-Matonense e Taquaritinga, além de reforços do interior paulista.


Certamente, Marambaia e o mascote já devem estar ansiosos para essa temporada. Em 2013, o Ji-Paraná vai brigar pelo décimo título no Estadual (começa no dia 17 de março) e pela nona vez participará da Copa do Brasil. Na primeira fase, o Galo da BR enfrentará o América-RN, no dia 10 de abril. Para alegria do torcedor, o time jogará em casa pela primeira vez - no estádio José de Abreu Bianco, o Biancão.

Torcida do Ji-Paraná acompanha partida entre Ji-Paraná e Espigão, no Biancão, em 2012 (Foto: Shara Alencar)Torcida do Ji-Paraná lota estádio contra o Espigão, na final, no Biancão, em 2012 (Foto: Shara Alencar)
História

O time foi fundado em 22 de abril de 1991 e sagrou-se campeão estadual no mesmo ano. Foram nove títulos (1991/92/95/96/97/98/99/2001/2012) e um jejum de 10 anos longe da elite do Rondoniense. O retorno do Galo da BR começou em 2011, ao vencer a Segundona. No ano seguinte, quebrou outro jejum, de 11 anos sem título na primeira divisão. O goleiro Selmo Castro, o Pará (atual presidente do clube), foi o jogador que mais vestiu a camisa do Ji-Paraná - 205 partidas de 1993 a 2001.

O clube teve oito participações na Copa do Brasil (1992/93/96/97/98/99/2000 e 2002). Nelas, alguns jogos jamais saíram da memória, principalmente de quem esteve em campo. O atual presidente do clube que o diga. Pará, 47 anos, - na época era goleiro -, considera as derrotas diante do Inter, em 1993 (perderam por 6 a 0 e 9 a 1), a pior campanha do time na competição.

- Aquela partida no Aluizão, em Porto Velho, ficou marcada na minha carreira e memória (risos). Seria muito bom, um dia, poder jogar novamente com o Inter. Quem sabe não daremos o troco.

A melhor participação do Ji-Paraná na Copa do Brasil foi em 2002. O time empatou com o Santos de Diego, Robinho e cia (ano em que  o Alvinegro Praiano foi campeão brasileiro). No primeiro jogo, o placar foi de 0 a 0, no Estádio Cassolão, em Rolim de Moura. Fora de casa, o Galo perdeu por 4 a 2 para o Peixe, na Vila Belmiro.

Em 2013, a torcida poderá acompanhar pela primeira vez, em casa, a participação do clube rondoniense na competição nacional. O primeiro confronto com o América-RN será no dia 10 de abril, no Estádio José de Abreu Bianco, o Biancão - que poderá aumentar a capacidade de público de cinco para 10 mil lugares, com arquibancadas móveis -, onde o Tissoka já tem lugar de honra, à espera de bater asas e cacarejar, para a alegria da torcida enlouquecida do Ji-Paraná.


Tissoka, mascote vivo do Ji-Paraná ao lado de torcedor (Foto: Shara Alencar)Tissoka, que vai aos jogos, tem a penugem pintada nas cores do clube de Rondônia (Foto: Shara Alencar)

FONTE: