terça-feira, 19 de março de 2013

Maracanã: com três dias de atraso, instalação da cobertura chega a 50%


Previsão da Emop era ter metade do teto instalada até o último sábado

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A instalação da cobertura do Maracanã chegou à metade nesta terça-feira. A previsão da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop) era que o novo teto ocupasse 50% do estádio até o último sábado.
A cobertura terá 120 membranas de lona (feita de teflon e fibra de vidro), que ainda serão tensionadas e ocuparação 47 mil metros quadrados A promessa do projeto é que ela cubra 95% das 78.838 cadeiras. O teto terá 68,4 metros de comprimento, contra 30 metros do antigo antes da reforma.

O governo do Rio garantiu que o estádio estará pronto no dia 27 de abril, quando acontecerá o primeiro evento-teste (uma partida entre ex-atletas, com entrada permitida somente para operários e familiares). O segundo teste será em 8 de maio, também sem venda de entrada. O primeiro jogo aberto ao público será o amistoso entre Brasil e Inglaterra, dia 2 de junho.

obras cobertura Maracanã Copa 2014 (Foto: Genílson Araújo / Agência O Globo)Imagem aérea do Maracanã nesta terça: 50% da cobertura instalada (Foto: Genílson Araújo / Ag. O Globo)

FONTE:

Alex Silva, Ibson e Rodolfo saem do time titular. Wallace, Renato Santos, Renato Abreu, Carlos Eduardo e Nixon entram

Por Richard Souza Rio de Janeiro

No primeiro rascunho de Jorginho, o Flamengo joga no 4-2-3-1. Na tarde desta terça-feira, segundo dia de trabalho do novo treinador, a equipe foi armada por ele pela primeira vez em um treinamento tático. No campo 5 do Ninho do Urubu, em trabalho que durou cerca de meia hora, o técnico saiu do esquema 4-3-3, que vinha sendo usado por Dorival Júnior, e lançou sua formação preferida, como anunciara na apresentação. A equipe titular ficou sem o goleiro Felipe quando Jorginho trabalhou a parte ofensiva e formou sem alterações até o fim com Léo Moura, Wallace, Renato Santos e João Paulo; Elias, Renato, Rafinha, Carlos Eduardo e Nixon; Hernane. Não houve gol dos titulares.

Flamengo treino (Foto: Richard Souza)Jorginho orienta o time titular (de preto) no treino da tarde desta terça no Ninho (Foto: Richard Souza)

Depois, quando passou a treinar o posicionamento defensivo da equipe titular, o técnico pôs o goleiro e pediu que os atacantes marcassem por pressão os defensores reservas. Em relação ao time que Dorival escalou contra o Resende, na quarta-feira passada, na derrota por 3 a 2, três jogadores foram parar na equipe reserva: Alex Silva, Ibson e Rodolfo. Wallace, Renato Santos e Carlos Eduardo, que haviam sido barrados pelo ex-técnico, trabalharam na equipe de cima. Nixon e Renato também voltaram a ter chances.

A equipe reserva teve Paulo Victor, Luiz Antonio, Alex Silva, Frauches e Ramon; Amaral, Ibson, Cleber Santana e Adryan; Rodolfo e Gabriel. Victor Cáceres e Marcos González não participaram, já que defendem Paraguai e Chile nas eliminatórias do Copa do Mundo, respectivamente.

Jorginho interrompeu o treino várias vezes para orientar os jogadores e pediu mais comunicação entre os atletas. E foi atendido.
- Falem, chamem a atenção! Se tiver que xingar, xinga! Nós somos parceiros. Lá fora está tudo bem.

Os zagueiros também receberam atenção especial, principalmente na saída de bola e no posicionamento na marcação.
- Estamos atacando? Então a zaga define a marcação aqui atrás.
Após um erro de saída de bola da defesa, Jorginho pediu.
- Vamos optar pelo toque seguro.

A equipe titular demonstrou certa dificuldade na saída de bola e em alguns momento ficou presa na marcação adversária. Em uma das laterais, o auxilar Aílton Ferraz fez a função de bandeirinha para que os atacantes ficassem atentos ao posicionamento. Após o treinamento, o técnico teve conversas individuais com Felipe, Rafinha e Elias e também com pequenos grupos, inclusive Renato e Wallace.

A estreia de Jorginho será no sábado, contra o Boavista, às 18h30m, no Engenhão, pela segunda rodada da Taça Rio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/03/em-treino-tatico-jorginho-faz-mudancas-e-desenha-fla-no-4-2-3-1.html

Lúcio é barrado, e Ganso volta a ser titular no São Paulo


Zagueiro perde a vaga de titular para Edson Silva, enquanto Wallyson vence disputa com Aloísio e segue na equipe contra o São Bernardo

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo

Paulo Henrique Ganso treino São Paulo (Foto: Carlos Augusto Ferrari)Ganso treina entre os titulares e faz dupla com Jadson na armação (Foto: Carlos Augusto Ferrari)

Lúcio não passou ileso depois de mostrar insatisfação pela substituição na derrota para o Arsenal, semana passada, na Argentina, pela Taça Libertadores. No treino desta terça-feira, o pentacampeão foi tirado da equipe titular pelo técnico Ney Franco e será reserva contra o São Bernardo, quarta, às 22h, no ABC, pelo Paulistão. Já Paulo Henrique Ganso está de volta ao meio de campo.

O veterano defensor, que cumpriu suspensão na última rodada pela expulsão diante do Palmeiras, participou do trabalho entre os reservas. O treinador optou por Rafael Toloi e Edson Silva nas duas vagas da zaga. Lúcio pediu desculpas para Ney Franco por sua atitude na Argentina e disse aceitar qualquer decisão do treinador.

O volante Rodrigo Caio mais uma vez foi improvisado na lateral direita. Já na lateral esquerda, Carleto ocupou novamente o posto que era de Cortez, vetado pelos médicos em virtude de dores no joelho direito.
O meio de campo também sofreu alterações. O volante Wellington, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, deu lugar ao meia Maicon. Assim, Denilson se transformou no primeiro marcador. Ganso entrou no lugar do atacante Ademilson, reeditando o esquema 4-4-2 utilizado prioritariamente nas partidas do torneio estadual.

Ney Franco optou por manter o atacante Wallyson ao lado de Luis Fabiano. Aloísio, jogador mais utilizado na temporada (16 vezes), trabalhou com os reservas. Osvaldo, titular absoluto da posição, está servindo à seleção brasileira na Europa.

O comandante parou a atividade diversas vezes para orientar o posicionamento da equipe. Jadson foi colocado pelo lado esquerdo da armação, com Ganso mais aberto pela direita. Ele ensaiou também lances de bolas paradas partindo de cobranças de faltas e escanteios.

O São Paulo treinou com a seguinte formação: Rogério Ceni, Rodrigo Caio, Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Denilson, Maicon, Jadson e Ganso; Wallyson e Luis Fabiano.

Clique e assista aos vídeos do São Paulo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/03/lucio-e-barrado-e-ganso-volta-ser-titular-no-sao-paulo.html

Imprensa italiana confirma acerto entre Jadson e Udinese


Volante, que foi liberado pelo Botafogo para tratar da negociação com equipe italiana, já está no Brasil e se reapresenta amanhã no clube carioca

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Jadson udinese reprodução gianluca diimarzio (Foto: Reprodução / Site GianlucaDiMarzio.com)Jadson na Itália com a camisa do Udinese (Foto: Reprodução / Site GianlucaDiMarzio.com)

De acordo com a imprensa italiana, o volante Jadson concluiu seus exames médicos e acertou sua parte do contrato com a Udinese por cinco temporadas. O jogador foi liberado pela diretoria do Botafogo, na semana passada, para viajar até a Itália e resolver sua situação. O volante chegou a aparecer em uma foto segurando a camisa do seu provável novo time.
Agora resta o clube italiano e o Botafogo acertarem os últimos detalhes da transação, que envolverá 2,5 milhões de euros (R$ 6,4 milhões), para que o acordo seja selado. Entretanto, o atleta só deve se apresentar em Udine após a abertura da janela de transferência no meio do ano.

Neste final de semana, Jadson retornou ao Brasil e se reapresentará ao técnico Oswaldo de Oliveira para a continuidade de seu trabalho no alvinegro, nesta terça-feira, às 9h, no Engenhão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2013/03/imprensa-italiana-confirma-acerto-entre-jadson-e-udinese.html

Elogiado e aplaudido, André Bahia confia em renovação com o Botafogo


Zagueiro, no entanto, conta que ainda não foi chamado para conversar sobre uma possível ampliação do vínculo, que termina após o Carioca

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

andre bahia botafogo (Foto: Marcio Alves/Globo)Contrato de André Bahia termina após o
Campeonato Carioca (Foto: 
Marcio Alves/Globo)

No sábado, na goleada por 4 a 0 sobre o Quissamã, o zagueiro André Bahia fez sua estreia como titular do Botafogo depois de entrar no decorrer de partidas anteriores. O jogador teve um bom desempenho e foi muito aplaudido pela torcida ao ser substituído na segunda etapa. O técnico Oswaldo de Oliveira fez elogios na entrevista após o jogo.

Contra o Quissamã, André Bahia fez dupla com Dória porque Bolívar foi poupado. Ele espera se tornar cada vez mais uma peça importante para o time.

- É muito bom ouvir os elogios. A partir do momento em que cheguei ao Botafogo, já me senti confiante. Iniciei os treinamentos e procurei mostrar o motivo da minha contratação. Vai ser assim a cada dia de treinamento. Eu quero me sentir importante para o grupo. Vou manter a tranquilidade e o foco - disse à Rádio Tupi.

André Bahia assinou um contrato curto com o Bota. Seu vínculo se encerra no fim do Carioca e ele aposta que vai renovar, apesar de ainda não ter tido uma conversa formal com os dirigentes.

- Ainda não houve essa reunião entre nós. Encontro todos os dias com o Aníbal (Rouxinol, gerente executivo) e com o Sidnei (gerente técnico), mas ainda não tivemos essa conversa. Se vier a renovação agora ou daqui a um mês, vou ficar feliz. A renovação com certeza virá - finalizou.

O Botafogo volta aos treinos nesta terça-feira, depois de dois dias de folga. No domingo, às 16h (de Brasília), a equipe enfrenta o Madureira em Moça Bonita.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/elogiado-e-aplaudido-andre-bahia-confia-em-renovacao-com-o-botafogo.html

A hora de Jorginho: dez missões para o novo técnico do Flamengo


Recuperação no Carioca, implantar estilo de jogo, consolidar apostas da base e fazer Carlos Eduardo render estão entre as metas para o treinador

Por Cahê Mota e Richard Souza Rio de Janeiro

Jorginho treino Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)Jorginho já iniciou trabalhos à frente do Fla. Não hátempo a perder (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)

Jorginho chega com discurso firme e assegura que está preparado para assumir o Flamengo. Apesar da pouca bagagem como treinador – o Rubro-Negro é apenas o seu quinto clube -, tem a passagem pela seleção brasileira como parâmetro e maior escola. De 2006 a 2010, foi auxiliar do amigo Dunga. O Brasil caiu nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, e a dupla se viu cercada de críticas, principalmente pela forma como se portou em episódios polêmicos.

O ex-lateral inicia um trabalho cujo principal foco é estruturar uma equipe que passou por reformulações importantes com a chegada da nova diretoria. A reboque do desafio principal, o novo comandante tem metas paralelas, que envolvem o crescimento de atletas saídos das categorias de base, a mescla de experiência e juventude, o rendimento dos reforços e definição de um padrão de jogo.

Jorginho assume o leme rubro-negro com o time em situação instável no Carioca. Depois de fazer a melhor campanha da Taça Guanabara, foram dois duros golpes: eliminação na semifinal e derrota para o Resende na estreia do time na Taça Rio. O tetracampeão terá seis partidas para levar o Rubro-Negro à semifinal do returno: Boavista, Bangu, Audax, Duque de Caxias, Fluminense e Macaé.

A largada será importante, porque fundamental é manter a chance de título do Carioca. Paralelamente, Jorginho terá que pensar em nomes que possam suprir as carências do grupo, mas que só chegarão depois do estadual. Com contrato até o fim de 2014, Jorginho terá que cumprir objetivos a curto, médio e longo prazo. Dez deles são listados abaixo pelo GLOBOESPORTE.COM.


Ir à final da Taça Rio - a queda na semifinal da Taça Guanabara deixou jogadores e torcedores frustrados, já que o time surpreendeu ao ser o melhor da fase classificatória. Jorginho assume com a missão de conduzir o time novamente aos jogos decisivos e evitar que, pelo segundo ano seguido, o Flamengo fique fora das duas decisões de turno.

Entrosamento rápido com o grupo - o técnico disse que conhece a maioria dos jogadores do elenco, vinha acompanhando as partidas do time, mas quer se aproximar de cada atleta o mais rápido possível para saber o que pode esperar deles. Jorginho terá de agir o mais depressa possível e fazer com que o grupo assimile sua filosofia de trabalho.

  
Fazer o time jogar sob pressão - dono da melhor campanha da primeira fase da Taça Guanabara, o Flamengo de 2013 deixou evidente a dificuldade de jogar em situações de pressão nas derrotas para Botafogo e Resende. Nas duas únicas vezes em que esteve atrás no placar no ano, a equipe se desesperou e não demonstrou poder de reação. Em ambos os casos, apelou para bolas aéreas e, de forma desorganizada, pouco assustou os adversários.
Consolidar apostas da base - campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2011, o Flamengo tem uma geração de novos talentos promissora, mas que não consegue se firmar entre os profissionais. Se nomes como Negueba e os gêmeos Anderson e Alex seguiram outros rumos, ainda há esperança na afirmação de Rafinha, Thomás, Adryan, Rodolfo, entre outros. O primeiro, por sinal, vive fase de questionamentos após início avassalador e começa a ser questionado. Wellington Nem, eleito revelação do Brasileirão 2011 sob comando de Jorginho, no Figueirense, é exemplo a ser seguido.

Variação tática - com um 4-3-3 pautado na velocidade de Rafinha e nos contra-ataques, o Flamengo pouco criou diante de equipes bem postadas defensivamente. Em vantagem no placar, Botafogo e Resende não deram espaços na defesa e não tiveram muita dificuldade para administrarem as partidas diante do Rubro-Negro. Na chegada, ele disse que é adepto do 4-2-3-1.

Fazer Carlos Eduardo render - o camisa 10 disputou três partidas como titular sob o comando de Dorival Júnior e não conseguiu se destacar. Contra o Resende, o ex-técnico o colocou no banco. O meia-atacante entrou no segundo tempo e se esforçou, mas ainda está fora do ritmo ideal. Contratado para ser um dos condutores do time, Carlos Eduardo ainda não vingou.


 Dar estabilidade à defesa -  depois de conseguir ser a melhor da Taça Guanabara, a defesa rubro-negra começa a Taça Rio pressionada. O desempenho contra Botafogo e Resende mudou o cenário e começou a gerar questionamentos sobre a dupla ideal. Alex Silva e González foram titulares no último jogo de Dorival, mas Wallace e Renato Santos brigam por um lugar. Os jovens Frauches e Fernando também estão no grupo.

Ter empatia com a torcida - Jorginho chega ao Flamengo com bom respaldo da torcida, mas sem grande margem para erros. Afinal, Dorival Júnior foi
 questionado durante todo o segundo semestre do ano passado e depois da eliminação na Taça Guanabara. É por isso que os primeiros jogos são tão importantes. Se engatar uma sequência de vitórias em um período que inclui o clássico com o Fluminense, ele dará um grande passo para ter a parceria das arquibancadas. Conta a favor de Jorginho o fato de ter sido jogador do Flamengo. Ele conquistou o Carioca de 86 e o Brasileiro de 87.

Incentivar a integração profissional-base - recém-chegado de um período de estágio no Real Madrid e no Barcelona, o treinador contou que ficou encantado com o que viu principalmente no clube catalão. O mesmo estilo de jogo do time de cima é implantado desde as categorias mais baixas.
 Jorginho espera ajudar a tornar esta filosofia uma realidade no Flamengo.

Cumprir contrato até o fim - logo em sua primeira entrevista coletiva, Jorginho disse que chega ao Flamengo com um contrato de dois anos, mas que acredita que a passagem pelo clube não terminará por aí. Trabalhos longos, no entanto, não são nada comuns no clube, que teve seis técnicos desde 2010. O último a ficar mais tempo foi Vanderlei Luxemburgo, de outubro de 2010 a fevereiro de 2012.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/03/hora-de-jorginho-dez-missoes-para-o-novo-tecnico-do-flamengo.html

Líder do Paulistão, mas balançando na 'Liberta', Tricolor vive fase tensa


Ofensa de Denilson a torcedor em rede social é o exemplo mais recente do momento turbulento do São Paulo, que está 'na beira do caos'

Por Gustavo Serbonchini São Paulo

João Paulo de Jesus Lopes Ney Franco (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)João Paulo de Jesus Lopes com Ney Franco: clima já foi melhor... (Foto: Marcos Ribolli)

As ofensas publicadas (e depois apagadas) do volante Denilson a um torcedor numa rede social, em resposta a críticas sobre o desempenho recente dele e do São Paulo, são mais um exemplo da fase turbulenta vivida pelo elenco tricolor. O time está "na beira do caos", como diz a música composta por Ney Franco. Só nas últimas semanas foram pelo menos cinco demonstrações públicas de descontentamento com a fase da equipe, que lidera o Paulistão, mas corre risco de desclassificação na Libertadores (veja em quadro abaixo).

O problema mais notório é a insatisfação de jogadores como Ganso, que, apesar dos pedidos da torcida, é mantido na reserva pelo técnico Ney Franco. No clássico contra o Palmeiras, o meia foi substituído e saiu irritado de campo. Questionado sobre o motivo, disse não entender a substituição. No jogo seguinte, contra o Arsenal, em Sarandí, foi a vez de o zagueiro Lúcio sair chateado - chegou a se isolar no ônibus da equipe, abandonando o vestiário antes mesmo de o jogo terminar. O comportamento dos dois jogadores fez com que Ney Franco afirmasse, em entrevista coletiva, que tais atitudes não seria mais toleradas - o desabafo foi em tom de ultimato.


Acreditamos no Ney Franco. Com o Leão não estava andando, a diretoria optou por trocar, trocou e consertou a casa"
Edson Silva, zagueiro do São Paulo

As críticas já partiram até de dirigentes da alta cúpula, como o vice-presidente João Paulo de Jesus Lopes, que classificou como "vergonhosa" a atuação da equipe no empate por 1 a 1 com o Arsenal, no Pacaembu, há duas semanas.

Apesar de tudo isso, o discurso dos jogadores escalados pela assessoria de imprensa para as entrevistas coletivas ainda é de apoio ao treinador.
- Acreditamos no Ney Franco. Conquistamos um titulo internacional ano passado (a Sul-Americana). Com o Leão não estava andando, a diretoria optou por trocar, trocou e consertou a casa. Ano passado passamos por uma turbulência semelhante. O Ney, com trabalho, consertou isso e fomos campeões - disse o zagueiro Edson Silva, depois do treino desta segunda-feira.

- Para jogar no São Paulo tem de estar preparado para tudo e saber que a cobrança é muito grande. A torcida não está cobrando no Paulista. Melhor que nosso time não tem. A cobrança vem pelo que fizemos na Libertadores. Temos de falar menos e trabalhar mais.

Antes do jogo contra o Oeste, no último domingo, torcedores do São Paulo protestaram em frente ao Morumbi. A manifestação não passou batida. Muitas faixas exigiam a entrada de Ganso e Cañete no time.

- Há várias formas de se manifestar. O Ney deve fazer a mudança porque está precisando. Se sair, vou ficar chateado porque eu queria estar jogando. Você tem o direto de fazer o que quer. Sair, ir para o vestiário, trocar de roupa... mas você tem de estar com os companheiros, ajudando - disse Edson Silva.
são paulo sob pressão
Denilson ofende torcedor, em resposta a críticas feitas em rede social
São Paulo 3 x 2 Oeste - Time vence, mas não convence, e vê torcida protestar; Autor de um dos gols, Luis Fabiano não comemora e alega "problemas pessoais"
Arsenal 2 x 1 São Paulo - Lúcio é substituído, sai irritado e se isola no ônibus
São Paulo 0 x 0 Palmeiras - Ganso é substituído, sai irritado e diz não entender motivo da substituição
São Paulo 1 x 1 Arsenal - Atuação do time é considerada "ridícula" pelo vice-presidente João Paulo Jesus Lopes. E Luis Fabiano, expulso após o jogo, é muito criticado

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/03/lider-do-paulistao-mas-balancando-na-liberta-tricolor-vive-fase-tensa.html


Novo secretário revela: Maracanã vai reabrir com duelo entre ex-jogadores


André Lazaroni não descarta Ronaldo como estrela no evento de 27 de abril. 'Índio mesmo mora na floresta', diz secretário sobre polêmica de museu

Por Felippe Costa e Vicente Seda Rio de Janeiro

André Lazaroni (Foto: Vicente Seda)André Lazaroni substitui Márcia Lins, que estava desde 2008 no cargo (Foto: Vicente Seda)

Há menos de um mês, André Lazaroni, advogado especializado em direito ambiental e deputado estadual pelo PMDB, assumiu a Secretaria de Esportes e Lazer do Estado do Rio de Janeiro no lugar de Márcia Lins, que estava no cargo desde 2008. Sua primeira missão será entregar o Maracanã, palco das finais da Copa das Confederações deste ano e da Copa do Mundo de 2014. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, André revelou que o primeiro evento-teste, no dia 27 de abril, será uma "pelada" entre times de amigos de dois grandes ex-jogadores brasileiros, com 30% da capacidade do estádio e acesso apenas para operários e seus familiares. A presença de Ronaldo como uma das estrelas não está descartada.

Primo do técnico da seleção brasileira no Mundial de 1990, Sebastião Lazaroni, André não mostrou medo de expor convicções polêmicas, da retirada dos índios de um terreno nas proximidades do Maracanã ao sonho de ver o Flamengo vendido a um bilionário árabe. O governo do Rio desistiu da demolição do prédio do Museu do Índio e vai transformá-lo Museu Olímpico do COB, apesar de protestos dos habitantes da "Aldeia Maracanã" 

(saiba mais).

- Eles  têm de sair. Estão ali ilegais. Aquilo ali é um Museu do Índio, não é uma aldeia. Esses índios que estão aqui, será que têm a mesma legitimidade que têm os índios... Porque índio mesmo mora na floresta, não é? Índio mesmo a gente está protegendo na Amazônia. Eles estão lá gerando riqueza para a sua tribo. Os índios que estão aqui na verdade hoje são instrumentos políticos de partidos de oposição - disse o secretário.

As cores do Flamengo decoram a parede do gabinete de André, no qual há duas camisas rubro-negras em molduras. Ele fala em plantar a "sementinha americana" do modelo de esporte universitário e afirma que a Lei Pelé "arrebentou" os clubes, alegando que o fim do passe deixou as instituições desprotegidas.

Cita especificamente o caso do jovem Matheus, filho do ex-atacante e também deputado estadual Bebeto, que está deixando a Gávea rumo ao Juventus, da Itália, em negociação na qual o Flamengo se viu obrigado a aceitar a transferência por R$ 5 milhões para não deixar que o jogador fosse de graça para o exterior. Anunciando-se um liberal, André também defendeu a venda de bebidas nos estádios, sustentando que a proibição não impede  brigas e que essa questão é de segurança pública. Confira os principais trechos da entrevista:

André Lazaroni (Foto: Vicente Seda)Secretário tem camisas do Flamengo como decoração do gabinete no Rio de Janeiro (Foto: Vicente Seda)

Evento teste no dia 27 de abril
Fica pronto dia 24 de abril, dia 27 é o primeiro evento-teste. Vamos usar 30% da capacidade do estádio, pegar dois times, não clubes, provavelmente de duas grandes celebridades do mundo do futebol. Pode ser o Ronaldo Fenômeno, não está definido, mas serão dois grandes atletas que fizeram muito pelo futebol. E vamos dar a honra a esses dois de serem os primeiros a pisar nesse gramado bonito e jogar a primeira partida no Maracanã. Só operários e familiares terão acesso. Serão 25 mil pessoas.


Em 8 de maio teremos outro evento, para 50%, 60% da capacidade. Vai ser um jogo maior, ainda não definimos. Pode ser que de clubes, ou não. Esses dois primeiros são para ajustes de operação. Provavelmente teremos algumas falhas, é normal, então não vamos fazer aberto porque falha a gente corrige em casa. Queremos chegar, em junho, com o Maracanã operando na sua plenitude. O acesso à imprensa também está em discussão. Quem define é o governador. Eu sou favorável.

Saída do cargo antes da Copa do Mundo
Provavelmente serei candidato à reeleição como deputado. O jogo é aberto, eu sou político, eu gosto do parlamento, adoro. Vim para cá como uma experiência. Encaro a secretaria como a grande oportunidade da minha vida de mostrar às pessoas que posso ser um bom gestor. Todo brasileiro conhece um pouco de esporte. Posso não ser formado em Educação Física, mas todos nós sabemos o quanto o esporte foi importante nas nossas vidas. Fico feliz quando sou criticado por ser um ambientalista, é sinal que consegui passar a minha mensagem nesses dez anos de parlamento. Agora, qual a minha meta na secretaria? Sair daqui reconhecido como um bom gestor. Quero dar uma nova cara e que as pessoas conheçam os projetos sociais. A cara da secretaria não pode ser só cara de evento.

Troca de comando na secretaria
Ela (Márcia Lins) não saiu por incompetência. Fez um grande trabalho. Ficou seis anos no cargo, mas não é uma pessoa política. Houve um entendimento que precisava dar uma mexida. A Secretaria de Esportes tem tido um papel atuante, porém a Casa Civil é que tem tocado os eventos. No meu entendimento, precisava de uma maior articulação política. Aqui é muito mais gestão do que entendimento. Colocar as pessoas certas no lugar certo. Vim porque tive a confiança do governador. Ele é um homem de projetos. Estamos querendo dar mais visibilidade à pasta. Qual é o grande projeto da secretaria? As pessoas não conheciam nem o nome do secretário. Não estou criticando a Márcia, mas talvez ela não tenha esse sentimento que eu tenho. Estou aqui porque gosto de ter esse relacionamento com as pessoas. A secretaria não pode ser somente do Maracanã. Não é só isso. O esporte é muito mais do que uma Copa ou Olimpíada, é diminuição de preconceito é aceitação. Queremos criar um grande projeto para apresentar para a sociedade.

Concessão do Maracanã
Temos uma licitação em progresso. No mundo moderno, o Estado não deve ser um agente empresarial. A gente entende que esse é o melhor caminho até porque é um custo elevado. Vai ser melhor para o cidadão, e o Estado não perde o Maracanã. A concessão é benéfica e visa ao lucro. Se ficar na mão da gente não vai dar retorno. Você pode ter melhores salários. O brasileiro precisa perder a vergonha de ser capitalista. Quem defende o atraso defende a não concessão dos aeroportos. Dia 11 de abril se abrem os envelopes. Acho que até lá já teremos um concessionário.

Operação do estádio
A Suderj está montando um plano para operar até quando o consórcio ou empresa que vencer a concessão do Maracanã começar a operar. O intuito é que já comece a ser operado por essa empresa ou consórcio antes da Copa do Mundo, mas pode acontecer de tudo. A gente espera que sim, o processo está todo bem feito, mas a gente nunca sabe se a Justiça vai dar uma liminar, ou não, enfim... É um novo Maracanã, é 100% diferente do antigo, ninguém nunca operou.

Clubes fora da licitação
A Lei Pelé deu uma arrebentada nos clubes. O que a gente achou que era bom, acabou sendo ruim para os clubes. Não estou criticando o Pelé, mas estamos perdendo nosso plantel com 9, 10 anos de idade. Os clubes não têm condições de segurar. O maior exemplo é esse filho do Bebeto (Matheus, que está trocando o Flamengo pelo Juventus da Itália). Sai com 17 anos porque aos 15 faz um contrato, aos 18 necessariamente o contrato vence. O Flamengo investiu nele o tempo inteiro e acabou, ele vai para onde ele quiser. Se o Flamengo não vendesse, perderia o dinheiro, então isso é ruim. Se o clube é dono do passe, tem uma possibilidade melhor de negociar.
'Fatores de corrupção' nos clubes

Se está num modelo de gestão profissional, no qual os dirigentes recebem... Mas são organizações não governamentais, ninguém pode receber, e você acaba criando fatores de corrupção em cima. Aí é o empresário que começa a dar as cartas, aí você não sabe porque um dirigente se envolve demais com um empresário. Se fosse um modelo privado, essas coisas estariam muito claras: 'Eu sou uma empresa privada e preciso dar satisfação para os meus acionistas'. Pronto. Um cara que tem um título do Flamengo poderia estar recebendo dividendos, como no mundo inteiro.

Secretário sonha com venda do Fla a bilionário árabe
Se chegar um árabe aqui e quiser comprar, não compra. E você que tem um título patrimonial, não vê o seu time jogando bem, a estrutura como clube não é boa, a piscina é ruim, tudo inviabiliza. Acho que a torcida gostaria muito (que um bilionário árabe comprasse o clube), mas a maioria da torcida não é sócia do Flamengo. Como torcedor, eu gostaria de ver uma gestão profissional no Flamengo, porque quero ser campeão. Como secretário, vou ajudar todos os clubes, mas não nego, sou torcedor rubro-negro, quero ver o Flamengo campeão, a verdade é essa.

A polêmica do Museu do Índio, que vai virar Museu Olímpico

Museu do Índio próximo ao Maracanã no Rio de Janeiro (Foto: Marcos de Paula / Ag. Estado)Prédio do Museu do Índio é pivô de polêmica no Maracanã(Foto: Marcos de Paula / Ag. Estado)

Aí é o meu lado cultural, sou sempre a favor de termos museus. E temos de arrumar outro local para o Museu do Índio. Acho que foi sábia a decisão do governador em não demolir. Eles (índios da "Aldeia Maracanã") têm de sair. Estão ali ilegais. Aquilo ali é um Museu do Índio, não é uma aldeia. Esses índios que estão aqui, será que têm a mesma legitimidade que têm os índios... Porque índio mesmo mora na floresta, não é? Índio mesmo a gente está protegendo na Amazônia. Eles estão lá gerando riqueza para a sua tribo. Os índios que estão aqui na verdade hoje são instrumentos políticos de partidos de oposição. Talvez eles nem saibam, talvez sejam até inocentes úteis. E faltou até uma conversa com os índios. Se eu estivesse aqui no momento da discussão, provavelmente os teria recebido e achado uma solução, porque nós que somos políticos temos de achar solução para os conflitos sociais. Agora vem uma meia dúzia que estão lá no meu parlamento, ficam aqui abanando os índios e eles ficam aqui sendo utilizados como inocentes úteis. Ou não. Ali não funciona o Museu do Índio há muito tempo. Se alguém tem culpa desse museu não estar funcionando não é o governo do estado. Aquilo ali veio para a mão do governo do estado agora como uma contrapartida para um grande complexo. Isso aqui vai ser um grande complexo esportivo, sócio-esportivo, cultural e de lazer. Nós vamos ter aqui o Museu de Futebol, vamos ter aqui o COB, vamos ter aqui restaurantes, vamos ter aqui um grande Maracanã.

Bebida nos estádios
Eu sou liberal, não é? (risos) Os meus pensamentos são muito polêmicos. Sou favorável à venda de bebidas. Mas aí é o seguinte, decisão de governo. Nunca discuti isso com o governador, eu tenho um chefe. Hoje há uma proibição que é da época do Eduardo Paes, então o governo sendo contra essa venda de bebida, eu continuo sendo contra. Mas eu, André Lazaroni... A bebida pode potencializar a agressividade. Mas nem todo mundo bebe e o agressivo já é agressivo por natureza. Tem bandidos em algumas torcidas organizadas, mas não pode chamar todo torcedor de organizada de bandido, todo maconheiro de surfista e todo surfista de maconheiro, quando eu era garoto a gente brincava com isso. Não pode generalizar, o grande erro é quando você generaliza. Isso é questão de segurança pública. Quebrou o estádio? Vai preso. Matou? Tem de ir preso. Brigou? Preso. Agora, o grande problema é quando generaliza, aí comete excessos, equívocos. Vai lá no Engenhão, uma bagunça do lado de fora. Não tem lugar para vender cerveja, ficam os ambulantes e o cara fica até a hora do jogo, já entra bêbado. E não impede a briga, não é a cerveja que cria a briga.

Novos espaços para atletas
Quem terá que construir será o consórcio. O atletismo está treinando no Engenhão, e a piscina do Mara Lenk será para projetos sociais. Queremos fazer um convênio com o CEFAN (Exército) para jogar algumas modalidades para lá.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-confederacoes/noticia/2013/03/novo-secretario-revela-maracana-vai-reabrir-com-partida-entre-ex-jogadores.html

Thiago Silva admite preocupação com lesões e ansiedade com Felipão


Perseguido por problemas físicos nos últimos anos, zagueiro diz que tem tomado mais cuidado, comenta saída de Mano e que trocará de camisa com goleiro do PSG

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Genebra, Suíça

Thiago Silva Brasil x Colômbia (Foto: Mowa Press)Capitão do Brasil, Thiago se prepara para primeiro jogo com Felipão no comando (Foto: Mowa Press)

Thiago Silva estava machucado quando Luiz Felipe Scolari convocou a seleção brasileira pela primeira vez. Agora, para os próximos compromissos do time canarinho sob o comando de Felipão, contra a Itália, na próxima quinta-feira, em Genebra (Suíça), e diante da Rússia, no dia 25, em Londres (Inglaterra), o defensor do Paris Saint-Germain está pronto para retomar a sua trajetória com a amarelinha. E tudo com “Big Phil” no comando.

- A expectativa é grande depois de um período longe, afastado. A ansiedade é grande. Foi grande até mesmo no dia da convocação. Por mais que as pessoas falem, a gente nunca acredita. Só depois de ver o nome na relação é que você fica aliviado. Estou feliz de estar voltando a jogar depois de quase dois meses fora – afirmou o capitão.

E a lesão de Thiago Silva não foi fácil. O zagueiro teve um problema muscular e demorou a se recuperar. Foi entrar em campo apenas na partida diante do Valencia, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, na semana passada. Alguns dias antes do confronto, recebeu uma ligação de Felipão.
- Tive uma surpresa na ligação dele perguntando como eu estava. Eu não jogava há dois meses e iria jogar as oitavas da Champions contra o Valencia e a convocação sairia dias antes. Ele teve essa preocupação de ligar e saber como eu estava – disse o defensor, que afirmou não saber se será o capitão da equipe.

No bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM, Thiago Silva relembrou ainda como conheceu Felipão, em 2004.

- Quando me transferi para o Dínamo de Moscou, nós fizemos uma pequena pré-temporada em Lisboa quando ele comandava Portugal. Tive a honra de conhecê-lo com o Murtosa. Eles estavam juntos. Será uma ansiedade grande o primeiro treino, o primeiro jogo sob o comando dele.

Além do reencontro com Felipão, Thiago Silva admitiu na conversa que a sequência de lesões dos últimos anos o tem preocupado. O defensor comentou ainda a saída da antiga comissão técnica, comandada por Mano Menezes e da expectativa de rever ex-companheiros do futebol italiano. Confira abaixo outros trechos da entrevista com o defensor do PSG.

GLOBOESPORTE.COM: Como viu a saída da antiga comissão técnica?
THIAGO SILVA: O Mano fez um excelente trabalho à frente da Seleção. Foi um momento difícil como jogador ver a comissão técnica ser demitida da forma que foi. Ninguém falava muito dessa situação, mas acredito que ele tenha cumprido o seu papel. Agora é uma nova fase para nós. Um recomeço. Temos que encarar tudo isso com maturidade e com tranquilidade.


O tempo é curto?
Temos uma boa base que o Mano deixou e o Felipão está convocando. Isso é uma coisa legal da parte dele. Espero que a gente possa se entrosar o mais rápido possível. A Copa das Confederações já está aí. Temos mais quatro amistosos antes da estreia e o quanto antes o time estiver entrosado será melhor.


Thiago Silva Comemora gol do PSG contra o Porto (Foto: Agência AFP)Em alta, Thiago Silva também recebeu a braçadeira no agora badalado Paris Saint-Germain (Foto: AFP)

As lesões têm atrapalhado nos últimos anos. Fica preocupado com essa sequência de problemas?
Se falar que não me preocupa, eu vou dizer que é mentira. A preocupação existe. Estou vendo a melhor solução com o departamento médico do PSG. Não me machucava muito, mas nos últimos anos tive duas ou três lesões por temporada. E isso preocupa. Estamos tentando achar uma solução para minimizar esses problemas o mais rápido possível. Temos a Copa das Confederações, a Copa do Mundo... São os maiores sonhos de um jogador.


Tem tomado alguma precaução maior por conta dos problemas físicos?
Quando nos machucamos muito, nós queremos fazer tudo o que os especialistas passam para nós. Infelizmente, quando achamos que estamos bem, nós deixamos de fazer algumas coisas. Depois dessa última lesão, eu tive um crescimento nesse aspecto (de cumprir todas as etapas). Tenho que ser mais responsável comigo mesmo. Estou trabalhando muito no meu dia a dia. Antes do treino, depois do treino, para evitar essas lesões, eu tenho trabalhado muito.


Neymar e Thiago Silva, na Seleção Brasileira (Foto: Reprodução  / Instagram)Neymar e Thiago Silva demonstram entrosamento dentro e fora de campo (Foto: Instagram)

Tem acompanhado o trabalho do Felipão?
Embora eu nunca tenha trabalhado com o Felipão, eu sempre acompanho. Quando um treinador brasileiro passa por um bom momento, ganhar grandes títulos, você passa a olhar ainda mais. Depois do Mundial de 2002, eu passei a acompanhar ainda mais. Na época, eu atuava no RS, começando a minha carreira. Comemorei muito aquele título. Agora, estou ansioso para iniciar essa trajetória.


Soube que o presidente da CBF, José Maria Marin, tem ligado em datas importantes. É verdade?

É uma coisa legal esse tipo de contato. Você vê que tem uma importância quando você recebe esse tipo de ligação. Seja do Marin, do Felipão. Você percebe que é importante para o projeto e a sua responsabilidade aumenta muito. Fico feliz com esse tipo de ligação porque nunca aconteceu na minha vida, na minha carreira.


Teve contato com ex-companheiros de Milan ou jogadores que atuaram com você no futebol italiano?
Na verdade, não tive contato com ninguém. Só com o pessoal do PSG, o Sirugu (goleiro) e o Verrati (apenas o arqueiro foi convocado). Vou voltar a jogar contra alguns jogadores que já foram campeões do mundo. Será um orgulho grande. Que vença o melhor e que o melhor seja a Seleção. No fim dessa partida, eu devo trocar de uniforme com o Sirigu.

Na 'briga' com Fla, Renato Augusto diz que optou pelo Timão pela estrutur


Meia, revelado no Flamengo, reconhece que melhor momento vivido pelo Corinthians pesou na decisão de voltar ao Brasil e lutar por vaga na Seleção

Por SporTV.com São Paulo


Renato Augusto foi criado nas categorias de base do Flamengo. Saiu de lá para passar quatro anos e meio na Alemanha, defendendo o também rubro-negro Bayer Leverkusen. Nada mais normal que, na volta do meia ao Brasil, ele escolhesse defender a equipe carioca. Mas o jogador surpreendeu e optou por jogar pelo Corinthians, atual campeão da Libertadores e Mundial. Segundo ele, a estrutura alvinegra pesou para a sua decisão, pois um de seus objetivos no retorno é conseguir uma vaga na seleção brasileira (assista ao vídeo).

- Olha, foi difícil (escolher entre os dois clubes). Recebi proposta do Flamengo, a do Corinthians um pouco antes. O Flamengo passava por um momento de turbulência, com troca de presidência. As propostas eram praticamente iguais, a do Flamengo era um pouco melhor financeiramente. Não mudava muito para mim, mas profissionalmente o Corinthians estava melhor estruturado para o que eu queria, que era voltar para o Brasil e estar bem para voltar à Seleção. O Flamengo também acabou não concretizando algumas coisas, por isso optei pelo Corinthians - afirmou Renato Augusto no "Bem, Amigos!".


Renato Augusto Corinthians Bem, Amigos! 2 (Foto: Thiago Braga / SporTV.com)Renato Augusto espera disputar a Copa do Mundo de 2014 (Foto: Thiago Braga / SporTV.com)

Apesar de ter chegado cercado de desconfiança por ter sofrido algumas lesões no último ano na Alemanha, Renato já mostrou toda a sua qualidade dentro de campo e acabou conquistando em pouco tempo o posto de titular e homem de confiança de Tite. Com isso, ele sonha em voltar a ser convocado e assim poder disputar o Mundial de 2014.

- Eu não estava feliz, por isso voltei, mas a Seleção pesa. Senti que voltando para o Brasil teria mais oportunidades. Com o elenco que o Corinthians tem, também facilita. Um grande elenco, um grande treinador, espero ter outra oportunidade. Sei que está muito em cima, tenho que fazer meu trabalho no clube.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/bem-amigos/noticia/2013/03/renato-augusto-diz-que-optou-pelo-corinthians-por-causa-da-estrutura.html

Vasco muda discurso e já vê saída de Dedé como inevitável em julho


Após recusar ofertas do Corinthians e ter sondagem do Grêmio, clube admite vender atleta: 'Somatório dos desejos vai proporcionar isso', diz diretor geral

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Dedé no treino do Vasco (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)Dedé pode ser vendido pelo Vasco no mês de
julho (Foto: Alexandre Cassiano / Ag. O Globo)

Depois do "não" às investidas, o "talvez" sobre a possibilidade de vender Dedé ainda este ano. O Vasco já fez de tudo para manter e agradar o Mito em São Januário, desde aumentar o salário e até contratar o atacante Robinho, amigo de infância do zagueiro e que estava encostado no Guarani. Mas, nos bastidores, o clube já admite a possibilidade de perder o jogador. Apesar de ter renovado o contrato dele até o fim de 2015 e ampliado a multa rescisória para R$ 70 milhões, a única coisa que parece segurar o atleta na Colina é a cláusula que o impede de sair antes do dia 1º de julho.

Embora o Vasco, detentor de 45% dos direitos federativos de Dedé, tenha a prioridade de compra do restante do ídolo até o meio do ano - 10% pertencem a Ability, e os outros 45% são do Grupo DIS, parceiro do clube na busca por reforços -, o Cruz-Maltino passa por dificuldades financeiras e deve optar pela venda ao invés da compra. Em entrevista à Rádio Globo, o diretor geral da Colina, Cristiano Koehler, reconheceu ser inevitável perder o Mito este ano.

- Eu acho que sim. Acho que é muito difícil segurar o Dedé. O desejo de todos é que ele permanecesse, mas, enfim... O clube precisa do recurso, o jogador também quer seguir sua carreira e buscar outras oportunidades, com melhores remunerações, e também buscando a sua independência. Os parceiros também querem realizar o investimento. Acho que é um somatório dos desejos das partes que vai proporcionar isso, e a gente também precisa aqui trabalhar com lucidez para não iludir a torcida do Vasco dizendo que o Dedé não vai sair do Vasco. Algum momento ele vai sair - declarou durante o programa Liga dos Trepidantes, no último sábado.

O Corinthians é um dos interessados no Brasil e já acenou com uma proposta de R$ 21 milhões pelo zagueiro. Outro que demonstrou interesse no jogador foi o Grêmio, apesar de o clube não ter feito ofertas ao Cruz-Maltino. O Mito também já recebeu diversas sondagens do futebol europeu. O dinheiro de uma possível venda começa a ser visto com bons olhos por um Vasco em meio a penhoras judiciais e à tentativa de reduzir a folha salarial em cerca de 30%. Apesar da situação financeira em São Januário, Koehler garantiu que a verba por Dedé não seria só para quitar dívidas, mas também ajudaria na busca por reforços.

- Possivelmente os dois (quitar dívidas e buscar reforços). Hoje, a gente está priorizando o pagamento dos salários, dos tributos, dos acordos. Só para se ter uma ideia, a gente paga por mês de atos trabalhistas quase R$ 500 mil, tem uma folha de funcionários e fundo de garantia que precisa cumprir. Tem que manter o clube respirando, sobrevivendo. Então é possível que, lá no meio do ano, quando da venda se efetivar, a gente possa utilizar boa parte no saneamento do clube, mas também, quem sabe, no investimento em algum atlsíveta se posel.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/03/vasco-muda-discurso-e-ve-saida-de-dede-como-inevitavel-ate-fim-do-ano.html

Meu Tesouro: presente da torcida, busto é o maior orgulho de Pepe


Em meio a medalhas e honrarias dos quatro cantos do mundo, 'Canhão da Vila' exalta homenagem recebida após título mundial do Santos, em 62

Por Lincoln Chaves Santos, SP

Pelo Santos, ele foi bicampeão mundial, bicampeão da Taça Libertadores, pentacampeão brasileiro e 13 vezes campeão paulista. Com a camisa da Seleção, fez parte dos times que venceram as Copas de 1958 (Suécia) e 1962 (Chile). O vitorioso currículo de José Macia, o Pepe, faz com que, mesmo anos depois de registrar seu nome na história do futebol brasileiro e internacional, o "Canhão da Vila" ainda receba homenagens diversas, onde quer que vá - até fora do país. Mas, em meio a tantas honrarias, é um busto de argila, que fica no canto esquerdo de seu apartamento, em Santos, o presente que o ex-ponta-esquerda tem como mais precioso, dentre os tantos já recebidos na carreira.

Pepe com busto, Santos (Foto: Lincoln Chaves)Pepe mostra, com orgulho, o busto que ganhou da torcida do Santos, em 1962 (Foto: Lincoln Chaves)

Pepe recebeu o presente há mais de 50 anos, quando ainda defendia o Santos. Ao lado de Pelé, Coutinho e companhia, ajudou o Alvinegro a conquistar o Mundial Interclubes de 1962, diante do Benfica, de Portugal. No retorno ao Brasil, surgiu a consagração pessoal: o busto, com seu rosto esculpido. Presente inesquecível, mais do que qualquer outro, por se tratar do reconhecimento da torcida aos serviços prestados na Vila Belmiro.

- A torcida do Santos era comandada pelo Jucir Campos, um grande alvinegro, infelizmente já falecido. Eu era considerado um jogador-símbolo do Santos, o "Menino de Ouro", como me chamavam. Eu já tinha 27 anos de idade. E eles (torcedores) me deram esse presente, que eu guardo com grande carinho. Isso não tem preço. É algo que estará gravado eternamente na lembrança da família Macia.

Busto Pepe ex-Santos (Foto: Lincoln Chaves)Segundo Pepe, o busto que o homenageia destaca até as 'entradas' da calvície' (Foto: Lincoln Chaves)

Segundo Pepe, a homenagem foi entregue na própria Vila Belmiro, diante da torcida. E, ainda hoje, os detalhes do busto o surpreendem.
- Eles fizeram até as "entradinhas" no cabelo, pois eu já estava ficando calvo (risos)... Não há dinheiro que pague esse sentimento. Eu sou muito emotivo. Tenho muitas medalhas, mas esse troféu (busto) é, realmente, o mais importante que já conquistei. As homenagens que já recebi são todas importantes, mas essa foi da torcida. Significa o carinho do torcedor do Santos pelo Pepe, desde aquela época.

Memórias do Rasunda

Medalha Pepe Estádio Rasunda (Foto: Lincoln Chaves)Medalha que Pepe recebeu no Rasunda, em 2012, tem lugar especial no acervo (Foto: Lincoln Chaves)

A sala do apartamento em que Pepe mora é um verdadeiro "Memorial das Conquistas". Nas paredes, quadros, pinturas e pôsteres de formações antigas do Santos ou de equipes já dirigidas pelo ex-jogador, como a Inter de Limeira campeã paulista de 1988 ou o São Paulo campeão brasileiro de 1986. Não para por aí. Nas estantes, inúmeras fotos, placas e homenagens diversas - a mais recente em Socorro, no interior de São Paulo, onde passou o feriado de carnaval.

Chama atenção, contudo, uma das últimas honrarias recebidas pelo ídolo alvinegro, devidamente arquivada em um armário de vidro, próximo ao busto. Trata-se da medalha que Pepe recebeu em agosto último, antes do amistoso entre Brasil e Suécia, quando foi homenageado no Estádio Rasunda, em Estocolmo - palco do primeiro título mundial da Seleção, em 1958. Na ocasião, o "Canhão da Vila" (que foi banco na decisão) dividiu os holofotes com Pelé, Mazzola, Zito e oito jogadores da Suécia vice-campeã mundial.

- Foi incrível. Ficamos um dia, voltamos no outro. Mas valeu a pena. Aproveitei também para levar a minha esposa e dar um passeio (risos). Foi maravilhoso ser lembrado, ainda mais porque faz tanto tempo... Encontramos os componentes daquela Suécia, almoçamos juntos. Foi uma festa de Primeiro Mundo, do jeito que os suecos sabem fazer.

Parede homenagens Pepe Santos (Foto: Lincoln Chaves)Nas paredes, diversos quadros e fotos alusivas a carreira de Pepe (Foto: Lincoln Chaves)

A ausência de um item comum nos arquivos de jogadores e ex-atletas, porém, salta aos olhos no acervo de Pepe. Apesar dos 15 anos de carreira dentro de campo (sempre no Santos), o "Canhão da Vila" admite não ter nos armários camisa de nenhum rival ou dos próprios companheiros de Peixe. Até o uniforme usado na decisão do Paulistão de 1955, quando o ex-ponta marcou o gol que tirou o Alvinegro de uma fila de 20 anos sem título, não está em seu poder.

- Naquela época, não havia troca de camisas. Eu tenho meia-dúzia (de camisas), mas que são de pouco tempo atrás, já como treinador, dos clubes pelos quais passei, como Guarani e Ponte Preta. Em 1955, dei a camisa do título para um grande amigo, já falecido. Mas isso (ficar com o uniforme) não era muito comum.
O que não diminui em nada a riqueza do Memorial que Pepe mantém, com zelo e carinho, dentro da sala de casa.

Feijão vence M. Russell e avança no qualifying do Masters 1000 de Miami


Atual 123 no ranking da ATP, brasileiro venceu o atleta da casa e enfrenta agora o israelense Dudi Sela pela segunda fase do qualifying

Por GLOBOESPORTE.COM mogi das cruzes

O brasileiro João Olavo Souza, o Feijão, venceu na estreia do qualifying do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos, na tarde desta segunda-feira. Feijão, atual 123 da ATP, venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, o norte-americano Michael Russell, atual número 72 no ranking da ATP.

Feijão avança às quartas de final em Campinas (Foto: João Pires/ Divulgação Challenger Campinas)Feijão avança no qualifying do Masters 1000 de Miami (Foto: João Pires/ Divulgação Challenger Campinas)

O brasileiro que é o terceiro do país no ranking, tenta uma vaga no torneio pela terceira vez na carreira e foi a primeira vitória na competição. Em 2010 ele foi eliminado na primeira rodada do qualifying, após perder para o ucraniano Illya Marchenko, por 2 sets a 0. O resultado se repetiu no ano seguinte, quando Feijão foi derrotado pelo italiano Paolo Lorenzi, também por 2 a 0.

O tenista de Mogi das Cruzes volta a jogar nesta terça-feira pela segunda fase do qualifying do Masters 1000 de Miami. Ele enfrenta o israelense Dudi Sela, atual número 127 do ranking, que passou na primeira fase do qualifying pelo norte-americano Ryan Sweeting, por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/4.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2013/03/feijao-vence-m-russell-e-avanca-no-qualifying-do-masters-1000-de-miami.html

Mar del Plata sediará fase final da Liga Mundial; Brasil ganha 'ajuda' por vaga


Como anfitriã, Argentina já está garantida no mata-mata, o que diminui a concorrência no Grupo A da etapa classificatória. Veja confrontos da 1ª rodada

Por GLOBOESPORTE.COM Mar del Plata, Argentina

vôlei Facundo Conte argentina (Foto: DIVULGAÇÃO / FIVB)A Argentina de Facundo Conte sediará a fase final da Liga Mundial de Vôlei (Foto: DIVULGAÇÃO / FIVB)

A menos de três meses para o início da Liga Mundial, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) finalmente definiu a sede da fase final da competição. A cidade Argentina de Mar del Plata, sede dos Jogos Pan-Americanos de 1995 e palco da definição do título da Liga de 1999, receberá os jogos de mata-mata de 17 a 21 de julho. O palco dos confrontos será o ginásio Ilhas Malvinas, com capacidade para oito mil torcedores.

A escolha da Argentina como país sede pode beneficiar o Brasil. Como anfitriã, a seleção já está garantida na fase final da Liga e facilita a vida das demais seleções do Grupo A. Além dos dois países sul-americanos, fazem parte da chave Estados Unidos, França e Bulgária. Os três países com mais pontos nos Grupos A e B, definidos com base na posição de cada seleção no ranking mundial em 13 de agosto de 2012, o primeiro colocado do Grupo C e completam os participantes da fase decisiva do torneio.

O Brasil estreia pela Liga Mundial contra a atual campeã do torneio, a Polônia, em jogos que acontecerão entre os dias 7 e 9 de junho, fora de casa. A última vez em que a seleção brasileira masculina jogou contra os poloneses foi pela fase final da Liga Mundial de 2012. Melhor para a Polônia, que venceu a partida por 3 sets a 2.

Veja a lista com os confrontos da primeira rodada da Liga Mundial de Vôlei:

Grupo A - 7 a 9 de junho
Brasil x Polônia
EUA x Argentina
França x Bulgária


Grupo B - 7 a 9 de junho
Rússia x Irã
Itália x Alemanha
Cuba x Sérvia


Grupo C - 31 de maio a 2 de junho
Canadá x Holanda
Coreia do Sul x Japão
Finlândia x Egito


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/mar-del-plata-sediara-fase-final-da-liga-mundial-brasil-ganha-ajuda-por-vaga.html

Prestes a dar à luz, Walsh teme novo sistema e vê 'pesadelo' de brasileiros


Grávida de 36 semanas, tricampeã olímpica se preocupa com mudanças, pede mais diálogo e espera voltar a jogar já no verão do hemisfério norte

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

kerri walsh gravida volei de praia (Foto: Reprodução)Grávida de 36 semanas, Walsh se preocupa com novo formato do Circuito Mundial (Foto: Reprodução)

Prestes a dar à luz o seu terceiro filho, Kerri Walsh se vê rodeada de preocupações que passam longe do tema maternidade. Enquanto se prepara para a chegada de mais uma filha – a americana já é mãe de Sundance e Joseph -, a tricampeã olímpica está apreensiva com as mudanças no sistema de disputa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Com medo do poder concedido às Federações Nacionais pela Federação Internacional (FIVB), a ex-parceira de Misty May fez um apelo em nome dos atletas e classificou como “pesadelo” a situação vivida por Márcio, Benjamin, Harley e Juliana, no momento impedidos de disputar competições internacionais. Contando com o sucesso do diálogo aberto entre as partes, ela espera voltar às quadras no meio do ano sem que nenhum incidente tumultue o espetáculo.

Grávida de 36 semanas, Walsh respondeu a sete perguntas enviadas pelo SporTV.com por e-mail. Em todas as respostas a americana fez questão de frisar o clima de tensão e apreensão vivido por jogadores, técnicos e patrocinadores com o novo formato da principal competição anual da modalidade – além das diferenças entre a praia e a modalidade indoor. Apesar de ver os brasileiros intimidados pela proximidade com Ary Graça, ex-presidente da Confederação Brasileira (CBV) e atual mandatário da FIVB, a campeã olímpica acredita que terá apoio tanto do dirigente quanto dos atletas verde-amarelos em suas reivindicações. Confira a entrevista na íntegra.*
 

SporTV.com: Qual sua maior queixa sobre o novo sistema do Circuito Mundial? Você está com medo?
Walsh: Meu maior medo é que estas mudanças propostas impeçam o crescimento do nosso esporte. Meu medo é que essas mudanças criem um caminho menos “aberto” para os novos times, assim como para aqueles já estabelecidos que estão lutando por um lugar no ranking (para entrar já nas chaves principais). Meu medo é que as Federações Nacionais exerçam este novo poder para controlar os atletas e que os atletas então se submetam aos caprichos e agendas das Federações.

O Vôlei de Praia é um esporte único, diferente de qualquer outro. Não somos vôlei de quadra. Somos diferentes em toda e cada forma além do aspecto “defesa, saque, ataque”. Eu me oponho fortemente e temo quaisquer mudanças que forcem o vôlei de praia nos moldes do indoor. Isto é inapropriado. Isto mata o único, independente espírito do vôlei de praia e transforma nosso belo jogo em algo menor: menos atraente, de mais baixa qualidade e feio.

Os patrocinadores estão reclamando? Os atletas temem perder este apoio?
Ouvi preocupações de cada parte que será afetada por estas mudanças: atletas, patrocinadores, fãs, promotores de eventos. A lista é longa, e estou esperançosa de que a FIVB vai nos ouvir e nos ajudar (assim como esperamos ajuda-los) a fazer o esporte crescer em status, integridade, estabilidade e oportunidades.


vôlei de praia arena Stare Jablonki (Foto: Divulgação / FIVB)Mundial da modalidade será Stare Jablonki. Clique na foto e veja o calendário (Foto: Divulgação / FIVB)

Outros atletas estrangeiros também apóiam suas reclamações? Qual a percepção geral das mudanças?
Há um número incontável de jogadores e outros que compartilham nossas preocupações e apóiam nossas contra-propostas. Isso é algo maravilhoso! Eu acredito que estamos mais próximos da FIVB, na maioria das questões, do que parece – nós simplesmente precisamos ficar na mesma sala para discutir tudo. Estou orgulhosa em dizer que este processo começou e estou muito esperançosa que ficaremos todo felizes ao final dele!

Você acha que os jogadores brasileiros têm medo de enfrentar o Ary Graça? Você espera apoio deles?
É sempre intimidante falar contra aqueles que estão no comando. A natureza do nosso esporte requer um bom relacionamento entre os atletas e aqueles no comando. Quando as coisas estão bem e sem complicações, é maravilhoso. Quando há discordâncias se torna muito assustador para os atletas, porque nossas vidas ficam nas mãos dos outros.

Os atletas no Brasil e ao redor do mundo merecem oportunidades para seguir seus sonhos e para fazer uma boa vida no esporte – eles merecem a oportunidade por lutar por suas carreiras no vôlei de praia SEM ter que viver sob o jugo das Federações Nacionais. Os critérios para competir devem ser objetivos, e as novas mudanças dão margem a determinações subjetivas das federações.  Nós deveríamos manter o que conquistamos sem medo de ver as oportunidades serem tiradas. Isso já aconteceu no Brasil com algumas lendas do esporte. Márcio, Benjamin, Juliana, Harley... Pelo que ouvi, esses atletas estão vivendo o pesadelo que eu temo, e isso tem que parar!


vôlei de praia Harley e Benjamin (Foto: Divulgação/CBV)Walsh se solidariza com veteranos que estão fora da seleção, como Harley e Benjamin (Foto: CBV)

Você tem planos de organizar uma greve ou algo do gênero?
Neste momento os atletas estão tendo conversas muito positivas com a FIVB e estou esperançosa que a temporada vá começar a seu tempo e sem incidentes. As conversas estão em andamento, e as atletas se sentem fortes em certos pontos que deixaram claros para a FIVB. Temos uma grande história de resolver as coisas no nosso esporte. Angelo Squeo tem sido uma importante figura,  advogando para os atletas e para o vôlei de praia. Sou eternamente grata por seu trabalho com nosso esporte. Sei que o senhor Ary Graça também ama nosso grande esporte e que irá ouvir os atletas que fazem nosso esporte. E JUNTOS nós vamos encontrar grandes soluções.


Você acha que os atletas deveriam ter mais poder nas decisões da FIVB? Acha que os jogadores tinham mais poderes antes?
Acredito que precisa haver uma comunicação adequada e consistente dos atletas para a FIVB e vice-versa. A força do nosso esporte está na nossa “comunidade”. Nós fazemos melhor quando trabalhamos juntos pelos mesmo objetivos.

Quando você acredita que estará apta a competir no novo Circuito Mundial?
Estou ansiosa para voltar para a praia e para as competições. Planejo voltar a jogar em algum ponto deste verão (do hemisfério norte), mas quero voltar pronta para vencer. Não apenas pela diversão, mesmo que vá ser muito divertido. A AVP (Circuito Americano) voltará em breve, e este incrível torneio, juntamente com o mundial, vão se combinar para fazer um verão fantástico para o vôlei de praia.

*O SporTV.com manteve a pontuação e o uso de caixa alta feito por Walsh.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2013/03/prestes-dar-luz-walsh-teme-novo-sistema-e-ve-pesadelo-de-brasileiros.html