domingo, 10 de março de 2013

Dunga vence na terra natal e dedica título à família: 'Presente para eles'


Técnico enaltece humildade do grupo, ao marcar e atacar com mesma intensidade durante os 5 a 0 sobre o São Luiz

Por GLOBOESPORTE.COM Ijuí, RS

Dunga contra o São Luiz (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Dunga conquistou seu primeiro título pelo Inter (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)

Os Verri estão em festa. Filho mais ilustre de uma família de boleiros, Dunga conquistou o seu primeiro título pelo Inter, a Taça Piratini, em Ijuí, a sua terra natal neste domingo. A festa aumenta porque o técnico dedicou o feito aos familiares.

- Meu pai é o maior artilheiro de Ijuí. Teve um gostinho bom vencer aqui. A gente joga para quem gosta. E quem gosta de mim é minha família. Foi um presente para eles - diz Dunga, em referência ao pai Edelceu, que faleceu no ano passado e atuou no São Luiz, foi o principal artilheiro da região, com 155 gols.

Como não poderia deixar de ser, Dunga enalteceu o desempenho da equipe na goleada por 5 a 0 sobre o São Luiz. O técnico gostou do ímpeto da equipe que, mesmo com o placar garantido, seguiu lutando para manter o nível e buscar marcar mais gols.


- O placar elástico não traduz a partida. A gente queria ganhar. A gente manteve a concentração e concluiu bem quando teve oportunidade. A vitória passou pela nossa humildade em marcar e correr para não deixar o adversário jogar.

Apesar da conquista, Dunga não poderá comemorar com a família. Ele retorna com a delegação a Porto Alegre, mesmo que o grupo só se reapresente na quarta-feira.

Barba, cabelo e... Bigode: Damião arrasa São Luiz, e Inter fatura a Piratini

Centroavante volta aos velhos tempos, marca duas vezes no 5 a 0 sobre o time de Ijuí e ajuda Dunga a levar o primeiro turno do Gauchão


 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

Tudo levava a crer que seria uma tarde de domingo incomum em Ijuí. Chuva, um campo absurdamente embarrado, torcedores com ingressos recorrendo a um perigoso muro para assistir à partida e ainda um time do Interior com a melhor campanha da Taça Piratini. Mas o trilar inicial do apito de Leandro Vuaden restaurou a ordem natural das coisas. O Inter naturalmente se apoderou das ações no terreno rival, venceu o São Luiz por 5 a 0 e conquistou o primeiro turno do Campeonato Gaúcho.

Até o que havia deixado de ser rotina voltou a acontecer naturalmente: Leandro Damião protagonizou uma atuação de gala. Sem marcar há duas partidas, anotou o primeiro, deu os passes para Gabriel e D'Alessandro e ainda fez um golaço no final, comemorando com a homenagem ao pai, o seu Bigode, e desenhando com traços irreparáveis o inapelável abismo a separar as duas equipes - Rafael Moura fechou o placar. Diferença que dá o primeiro troféu a Dunga como técnico do clube em que foi criado, justamente na terra em que nasceu, e o garante de forma antecipada na decisão do Estadual.

Com a taça aninhada no colo, o Inter tem a semana inteira para comemorar o triunfo. Volta a campo apenas no domingo, às 16h, no Complexo Esportivo da Ulbra, contra o Canoas, na abertura da Taça Farroupilha, o segundo turno. Mesmo dia em que o São Luiz buscará a recuperação e, quem sabe, mais uma campanha histórica, diante do São José, em casa, às 17h.

Leandro Damião comemora gol do Internacional sobre o São Luiz (Foto: Edu Andrade/Agência Estado)Leandro Damião comemora gol do Internacional sobre o São Luiz (Foto: Edu Andrade/Agência Estado)

Torcida se apoia em muro para ver decisão
Insistente durante três dias, a chuva era a ameaça antes de a bola rolar no 19 de Outubro. A grande quantidade de água transformou o campo num lamaçal, mas o árbitro Leandro Vuaden garantiu a realização da partida. Quem não garantia nada era a Brigada Militar, que se eximiu de culpa a respeito do episódio que marcou a decisão. Antes do jogo, centenas de colorados não conseguiram se acomodar no estádio e subiram num muro de quatro metros. Mesmo com risco de queda, permaneceram ali. O tenente-coronel Felisberto Cunha afirmou que a responsabilidade era do clube mandante.

O São Luiz tinha a vantagem de jogar em casa, em Ijuí, cidade a 400 quilômetros de Porto Alegre, por sua campanha invejável. Desde que Paulo Porto assumiu, foram sete vitórias e um empate. A sensação do campeonato, no entanto, tinha pela frente o Inter, de Dunga, D'Alessandro, Diego Forlán e Damião. O quarteto que, dentro e fora de campo, fez a diferença. Até porque tudo o que poderia atrapalhar o curso normal do favoritismo colorado se esvaiu. A partir das 16h, o sol apareceu, a chuva sumiu, a inquietação dos torcedores sem acomodações se acalmou... E, quando o assunto fica só na bola, a qualidade irrompe, absoluta.

Josimar se anima e vira até articulador


Torcida do Inter no 19 de outubro (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Torcedores em cima de muro no 19 de Outubro (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)

Mesmo que o São Luiz tenha iniciado mais antenado, com forte combate no meio-campo, partiu dos pés colorados as melhores chances. A primeira, dos improváveis movimentos de Josimar, volante de contenção, figura opaca numa constelação de selecionáveis do Mercosul. Isso na teoria. Em campo, Josimar cresceu, virou gigante como o próprio apelido do estádio Beira-Rio, hoje em reformas. Aos 11, em tabela com D'Alessandro, singrou a área do Rubro, carinhosa referência ao São Luiz, e, sozinho, chutou para fora. Aos 13, foi a vez de Leandro Damião, na pequena área, sem obstáculos diante da linha fatal, empurrar a bola pela linha de fundo após cruzamento de Forlán.
O camisa 9, há dois jogos sem balançar as redes, redimiu-se aos 31. Passe de quem? Forlán, Fred ou D'Alessandro? Que nada. Da estrela de última hora chamada Josimar. O lançamento caiu macio no pé do artilheiro. O chute, como manda a cartilha dos avantes, despregou-se seco do pé direito. Oliveira sujou o uniforme no barro. Em vão: Inter 1 a 0.

Gol e assistências: o Damião total

Com os experientes atacantes Juba e Eraldo, ambos artilheiros em edições anteriores do Gauchão, o São Luiz só conseguiu assustar quando o Inter deixava. Em falha de Fabrício, Juba, por pouco, não deixou Eraldo em frente a Muriel. Mesmo assim, um susto quase que imperceptível. Impossível de não notar são as reclamações de D'Alessandro. Além do bom futebol, o gringo protagonizou algumas pequenas discussões. A principal delas, aos 34, após levar drible por entre as pernas de seu marcaor Chicão.
O Inter, por sua vez, não assusta nem fala de mais. Marca gols. Aos 44 minutos, Damião saiu de goleador a garçom. Cruzou na área para um corte mal sucedido de Thiago Costa. A bola se ofereceu mansa a Gabriel. O lateral fuzilou Oliveira para marcar o 2 a 0, seu primeiro gol com a camisa vermelha.

- A gente está criando as situações. O gol foi importante. Estava com saudade. A bola sobrou. Se eu erro, seria corneteado pelos companheiros - brincou Gabriel, na saída para o intervalo.

- Temos que manter o ritmo - alertou um energizado D'Alessandro.

Damião comemora gol no jogo contra o São Luiz (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Damião comemora gol no jogo contra o São Luiz (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)

Logo aos seis minutos do segundo tempo, D'Ale novamente reclamou. Mas com razão. Sofreu falta dura de Chicão, seu marcador incansável que, na etapa. Logo depois, Marcos Paraná chutou Fabrício sem bola na lateral do campo. Resultado: bolinho formado e cartão amarelo para o meia do São Luiz.

Aos 10, em vez de bater, o São Luiz jogou. E chegou com perigo. Após cruzamento, Juba só não marcou por que Juan deitou-se, aplicou o carrinho e salvou o Inter. Valeu a pena. Na resposta colorada, Leandro Damião mostrou ter tomado gosto da vida de garçom. Desta vez, serviu D'Alessandro. Na frente de Oliveira, o argentino escolheu o canto com a tranquilidade de quem já sabe que é campeão antes mesmo do fim do jogo: 3 a 0.

Muriel toca na bola após mais de 60 minutos

Aos 16, um momento quase que histórico. Muriel, enfim, sujou de barro o seu uniforme preto. O inconformado Eraldo chutou cruzado, e o goleiro precisou se esticar. A bola saiu quicando da área vermelha e caiu no destino natural da tarde. No pé de algum colorado.

Porque só o Inter jogou. Porque só o Inter poderia jogar. E só Damião poderia fechar essa goleada. E em grande estilo. Aos 35, arriscou de fora da área. Contou com um desvio que abrilhantou ainda mais a finalização. Que entrou seca no ângulo. Oliveira acompanhou aturdido e impotente. Assim como o São Luiz inteiro que, num dia, sofreu o mesmo número de gols de todo o campeonato. Ah, Rafael Moura, que entrara na vaga de um ovacionado Damião, ainda marcaria o quinto. Até nisso, Damião deu sorte, "consagrando" o seu substituto.


Desfecho perfeito para uma tarde que se descortinava complicada, mas que terminou completamente sem contestações. Ao Inter, não houve empecilho. Poderia chover, não choveu. O São Luiz poderia surpreender o clube grande, não surpreendeu. E Damião poderia jogar mal, não jogou. Nada de anormal aconteceu após o apito inicial de Vuaden. Talvez tenha faltado um gol de Forlán, artilheiro do Gauchão com seis gols. Apenas um detalhe, incapaz de desfazer o abismo. A Taça Piratini cai nas mãos de um legítimo campeão.


D'Alessandro comemora gol contra o São Luiz (Foto: Wesley Santos/PressDigital)D'Alessandro comemora gol contra o São Luiz (Foto: Wesley Santos/PressDigital)
   

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Bolívar prevê início de era vitoriosa no Botafogo: 'Dei o primeiro passo'


Zagueiro, que ganhou duas Libertadores pelo Inter, acredita que o título da Taça GB é o primeiro de muitos no Glorioso: 'Grupo mostrou identidade'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Um dos jogadores mais festejados pela torcida do Botafogo após a conquista do título da Taça Guanabara, o zagueiro Bolívar acredita que a vitória sobre o Vasco por 1 a 0 (assista aos melhores momentos no vídeo acima), neste domingo, no Engenhão, significou apenas o início de uma caminhada vitoriosa do Alvinegro nesta temporada. O jogador, que conquistou, entre outros títulos, duas Libertadores com a camisa do Internacional, pretende deixar seu nome gravado também no Glorioso.

- Quando cheguei aqui, eu disse que viria para fazer história, dei o primeiro passo. Esse grupo mostrou identidade nos dois últimos jogos. É um time de vibração, muita garra. A gente vai se dedicar para buscar os objetivos - afirmou o zagueiro, que deu o passe para o gol da vitória, marcado pelo lateral Lucas.

Botafogo campeão da Taça Guanabara (Foto: André Durão)Jogadores do Botafogo comemoram a conquista da Taça Guanabara (Foto: André Durão)

O meia uruguaio Lodeiro adotou discurso semelhante ao de Bolívar e deixou claro que espera conquistar outros títulos com a camisa do Botafogo.

- Estou muito feliz, o grupo é muito unido, torcida, jogadores, comissão técnica, funcionários... Valeu o sacrifício, mas é só o começo. Queremos mais.

Rafael Marques destaca espírito de grupo

O atacante Rafael Marques, que ainda tenta marcar seu primeiro gol com a camisa do Botafogo, comemorou sua primeira volta olímpica desde que chegou ao clube.

- Importante é o espírito de grupo. Eu não fiz o gol, mas a gente é campeão. O que importa é isso.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/bolivar-preve-inicio-de-era-vitoriosa-no-botafogo-dei-o-primeiro-passo.html

Agora torcedora, gandula musa comemora, mas contém emoções


Fernanda Maia vibra com título do Botafogo no Engenhão, mas foge do assunto com marido vascaíno

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Assim como na decisão da Taça Rio de 2012, o Botafogo foi campeão. Mas a final da Taça Guanabara deste domingo teve um gosto diferente para Fernanda Maia. Se no ano passado ela foi a gandula que se tornou famosa por repor uma bola que resultou num gol alvinegro, em 2013 ela foi mais uma torcedora no Engenhão. E apesar de estar livre para torcer pela Estrela Solitária, vibrou menos do que poderia.

Fernanda Maia gandula Botafogo com a Taça (Foto: Thales Soares)Fernanda Maia posa ao lado da Taça Guanabara conquistada pelo Botafogo (Foto: Thales Soares)

- Por causa do trabalho de gandula eu estou acostumada a me conter nesses momentos. Então, quando o Botafogo fez o gol eu vibrei, mas não muito. Mesmo assim, foi uma experiência diferente poder assistir à partida de um ângulo diferente - disse ela, que acompanhou a final participando de uma transmissão de rádio no Engenhão.

Mas mesmo tendo maior liberdade para torcer pelo Botafogo e comemorar a vitória sobre o Vasco, Fernanda admitiu sua decepção por não ser escalada para trabalhar como gandula na final.

- Cheguei aqui um pouco triste por não poder estar ali à beira do campo.
Se eu pudesse escolher entre atuar como gandula ou torcer, Fernanda Maia não tinha dúvidas:
- Queria trabalhar.

Depois de comemorar  o título do Botafogo no Engenhão, a gandula musa vai ter uma missão complicada em casa. Encarar o mau humor do marido Júnior, torcedor vascaíno que esteve no estádio.

- Já falei rapidamente com ele depois do jogo, mas nem tocamos nesse assunto. Vai ser como se nada tivesse acontecido - brincou Fernanda.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/agora-torcedora-gandula-musa-comemora-mas-contem-emocoes.html

Seedorf festeja primeiro título no Botafogo e dedica aos alvinegros


Holandês dá volta olímpica sozinho para festejar com os torcedores e agradece o apoio na Taça Guanabara: 'A torcida tem que acreditar sempre'

Por Thales Soares Rio de Janeiro


Foi apenas o título do primeiro turno do Campeonato Carioca, mas o multicampeão Seedorf não conseguia esconder a alegria pela primeira conquista no Botafogo e no futebol brasileiro após a vitória por 1 a 0 na tarde deste domingo, no Engenhão (veja os melhores momentos no vídeo acima). Aos 36 anos e tricampeão da Liga dos Campeões da Europa, o camisa 10 fez questão de enaltecer a importância da vitória alvinegra e dedicou o triunfo na Taça Guanabara aos torcedores que apoiaram o time.

- É uma sensação muito boa. Isso mostra que qualquer taça é importante. Quem não quer comemorar assim? É isso que tem que acontecer, tem que ser assim em todos os jogos, cada um tem a sua importância. É minha primeira taça aqui, estou muito feliz. Mas esse título não foi para mim, foi para eles (apontando para os torcedores). A torcida merece e tem de acreditar sempre. O apoio deles foi muito importante. Estava calor, o Vasco tem um time muito forte e recebemos uma energia a mais. Foi só o primeiro passo. Dei até uma volta olímpica. Fui sozinho porque estava morto e não conseguia acompanhar o grupo (risos) - explicou.

Entre os milhares de alvinegros estava a mulher de Seedorf, Luviana, e dois filhos do casal.

- Foi um jogo emocionante do início ao fim. Estou com a minha garganta doendo - resumiu Luviana na saída do estádio.

Durante os 90 minutos, Seedorf ditou o ritmo do Botafogo, orientou seus companheiros e deu um belo passe de calcanhar na jogada que resultou no gol de Lucas. Jogando com a necessidade da vitória, coube ao astro a missão de manter o time concentrado e ainda evitar o desespero de seus companheiros. Uma cena emblemática aconteceu no meio do segundo tempo, pouco antes de o Alvinegro abrir o placar. Logo depois de entrar, o jovem Vitinho errou uma jogada e logo recebeu conselhos do camisa 10.

- Eu aprendo com eles e eles aprendem comigo. Vitinho estava em dificuldades, errou a jogada e fui falar com ele. Não queria que ele ficasse pensando no lance. Tinha que esquecer e ir para cima. É um grande jogador que ainda vai crescer muito. O importante é não deixar o jogo mexer com a sua cabeça. É preciso ficar concentrado. Era o momento de dar apoio, de ficar tranquilo... - explicou.


Seedorf, Botafogo campeão da Taça Guanabara (Foto: Luciano Belford/Agência Estado)Seedorf dá a sua volta olímpica após o título da Taça Guanabara (Foto: Luciano Belford/Agência Estado)

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Holandês dá volta olímpica sozinho para festejar com os torcedores e agradece o apoio na Taça Guanabara: 'A torcida tem que acreditar sempre'

Por Thales Soares Rio de Janeiro

19 comentários
Foi apenas o título do primeiro turno do Campeonato Carioca, mas o multicampeão Seedorf não conseguia esconder a alegria pela primeira conquista no Botafogo e no futebol brasileiro após a vitória por 1 a 0 na tarde deste domingo, no Engenhão (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). Aos 36 anos e tricampeão da Liga dos Campeões da Europa, o camisa 10 fez questão de enaltecer a importância da vitória alvinegra e dedicou o triunfo na Taça Guanabara aos torcedores que apoiaram o time.
- É uma sensação muito boa. Isso mostra que qualquer taça é importante. Quem não quer comemorar assim? É isso que tem que acontecer, tem que ser assim em todos os jogos, cada um tem a sua importância. É minha primeira taça aqui, estou muito feliz. Mas esse título não foi para mim, foi para eles (apontando para os torcedores). A torcida merece e tem de acreditar sempre. O apoio deles foi muito importante. Estava calor, o Vasco tem um time muito forte e recebemos uma energia a mais. Foi só o primeiro passo. Dei até uma volta olímpica. Fui sozinho porque estava morto e não conseguia acompanhar o grupo (risos) - explicou.
Entre os milhares de alvinegros estava a mulher de Seedorf, Luviana, e dois filhos do casal.
- Foi um jogo emocionante do início ao fim. Estou com a minha garganta doendo - resumiu Luviana na saída do estádio.
Durante os 90 minutos, Seedorf ditou o ritmo do Botafogo, orientou seus companheiros e deu um belo passe de calcanhar na jogada que resultou no gol de Lucas. Jogando com a necessidade da vitória, coube ao astro a missão de manter o time concentrado e ainda evitar o desespero de seus companheiros. Uma cena emblemática aconteceu no meio do segundo tempo, pouco antes de o Alvinegro abrir o placar. Logo depois de entrar, o jovem Vitinho errou uma jogada e logo recebeu conselhos do camisa 10.
- Eu aprendo com eles e eles aprendem comigo. Vitinho estava em dificuldades, errou a jogada e fui falar com ele. Não queria que ele ficasse pensando no lance. Tinha que esquecer e ir para cima. É um grande jogador que ainda vai crescer muito. O importante é não deixar o jogo mexer com a sua cabeça. É preciso ficar concentrado. Era o momento de dar apoio, de ficar tranquilo... - explicou.
Seedorf, Botafogo campeão da Taça Guanabara (Foto: Luciano Belford/Agência Estado)Seedorf dá a sua volta olímpica após o título da Taça Guanabara (Foto: Luciano Belford/Agência Estado)

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http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/seedorf-festeja-primeiro-titulo-no-botafogo-e-dedica-aos-alvinegros.html

Botafogo recebe taça após confusão com a Federação de Futebol do Rio


Delegado do jogo chega a declarar que o troféu não seria entregue por causa de invasão do campo por funcionários do futebol do Alvinegro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


O Botafogo venceu o Vasco, recebeu as medalhas e levantou o troféu, mas não sem uma polêmica com um dirigente da Federação do Rio. O delegado do jogo e diretor de competições da Ferj, Marcelo Vianna, ficou irritado com a entrada em campo de membros do departamento de futebol alvinegro, incluindo o presidente Maurício Assumpção, e ameaçou não entregar a taça. Os botafoguenses a princípio foram impedidos de entrar no gramado para comemorar, mas em seguida ignoraram os seguranças. No fim, coube ao presidente da federação, Rubens Lopes, a ordem de manter o protocolo e entregar o troféu, que chegou a ser levado de volta para o vestiário.

Não é novidade a iniciativa da Ferj de impedir inicialmente a entrada no gramado de membros do clube campeão que estavam em outras áreas do Engenhão. Foi assim nos três últimos títulos conquistados pelo Fluminense no estádio - Carioca de 2012 e Brasileirão de 2010 e 2012. Jogadores reservas, membros da comissão técnica - como médicos, fisioterapeutas, roupeiros e massagistas - e familiares dos atletas ficam retidos em um primeiro momento para que o campo não fique lotado e posteriormente têm suas entradas liberadas antes da entrega da taça. O que irritou o delegado foi a invasão dos alvinegros.

Não querem entregar a taça? Tudo bem. Quem é o campeão? O Botafogo. E por quê? Porque ganhou dois clássicos jogando sempre por um de três resultados"
Maurício Assumpção, presidente do Bota

- A instituição Botafogo simplesmente ignorou a determinação. Eles atropelaram todos os seguranças no portão. Passaram por cima mesmo. Tem tudo sido muito bem organizado, com os jogadores comemorando sozinhos no gramado e posteriormente os outros membros do clube entrando no campo. Não precisava disso. O que fizeram foi uma volta ao passado, com muita gente no gramado. Por isso não vai ter taça. Entregar na bagunça? Não vai ter. Amanhã (segunda-feira) o presidente do Botafogo recebe do presidente da federação - disse Marcelo Vianna.

A determinação não incomodou os alvinegros. O presidente Maurício Assumpção contestou a versão de Vianna e garantiu que a atitude do delegado não estragaria a festa.

- Ele (Marcelo Vianna) está mentindo. Eu estava lá e pedi para liberarem a entrada de um funcionário do Botafogo. Todos queriam comemorar com os jogadores. Ele disse que não ia entrar ninguém, e eu contestei. Disse que ia entrar, sim, porque temos esse direito. Sou o presidente do clube. Ele voltou a dizer que ali ele mandava. Entramos, e o que ele fez? Começou a agredir todos por trás. Não querem entregar a taça? Tudo bem. Quem é o campeão? O Botafogo. E por quê? Porque ganhou dois clássicos jogando sempre por um de três resultados. Isso não vai estragar a nossa festa. Agora vamos correr atrás do segundo turno também para conquistar o título direto - frisou Maurício.

Não havia hipótese de o Botafogo não receber o troféu. A questão é que o presidente da federação não participa de um evento nessas condições"
Rubens Lopes, presidente da Ferj

As palavras do presidente foram endossadas pelo holandês Seedorf.
- Não tem problema. Ganhamos a taça e a entrega é apenas um gesto simbólico - frisou.

Rubens Lopes, presidente da Ferj, afirmou que não havia como deixar o campeão sem o troféu, mas explicou que ele não participaria da entrega.

- A festa e o troféu são do Botafogo por merecimento, mas existe um protocolo a ser cumprido. Não havia hipótese de o Botafogo não receber o troféu, a questão é que o presidente da federação não participa de um evento nessas condições.

Botafogo campeão da Taça Guanabara (Foto: André Durão)Jefferson levanta o troféu após polêmica com a Federação do Rio (Foto: André Durão)

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A primeira taça de Seedorf: Botafogo vence Vasco e é campeão da Taça GB

Calcanhar do holandês inicia jogada do gol de Lucas, que dá o título ao Alvinegro e mantém seca do Vasco


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

É simbólico que o calcanhar de Seedorf tenha iniciado aquela jogada aos 35 minutos do segundo tempo. Justo ele, justo o holandês, tão representativo para o clube, abriu as portas do lance que tornou o Botafogo, neste domingo, campeão da Taça Guanabara. A vitória por 1 a 0 sobre o Vasco no Engenhão rende a primeira taça ao multicampeão camisa 10 em seu novo clube, em seu novo país, em sua nova casa.
Os cruz-maltinos pagaram um preço caro pelo apego que tiveram ao empate. Suportaram o quanto puderam. Estiveram em vias de ganhar o turno, algo que não acontece desde 2004. Mas o Botafogo fez ruir o prenúncio de festa do oponente. De Seedorf para Julio Cesar, de Julio Cesar para a área, da área para Bolívar, de Bolívar para Lucas, de Lucas para o gol.

- Eu não me lembro muito do lance, só lembro que a bola chegou no Bolivar, e eu gritei, pedi a bola. Ele teve a tranquilidade de rolar para trás, e eu vi o Alessandfro saindo para o outro canto. Fui feliz, o gol é para a minha filha. É uma vitória de todo o grupo - afirmou o lateral.
O Botafogo está na final do Campeonato Carioca. E talvez nem precise disputá-la. Se também vencer a Taça Rio, já será campeão estadual. O Vasco amarga seu quarto vice-campeonato de turno seguido.

Botafogo comemora gol sobre o Vasco (Foto: André Durão)Jogadores do Botafogo comemoram o gol do título sobre o Vasco (Foto: André Durão)

A (des)vantagem do empate
Jogar pelo empate, diz a lógica, é uma vantagem. Mas tem lá seus perigos. O Vasco, beneficiado pela certeza do título do turno em caso de igualdade, foi exageradamente cauteloso no primeiro tempo. Mediu forças com o Botafogo até as cercanias dos dez minutos de jogo. Depois, ficou passivo, à espera de um adversário necessitado de vitória.

O time cruz-maltino, é bem verdade, segurou a onda. Mas correu riscos. Os números ilustram a superioridade do Botafogo no período inicial: sete finalizações contra uma, 60% contra 40% na posse de bola, mais do que o dobro de passes certos. Faltou, porém, o gol. Mais do que isso: faltou uma chance clara de gol para o Alvinegro. Lodeiro incomodou com três conclusões, mas nenhuma delas ameaçadora. Seedorf e Fellype Gabriel também tentaram - sem sucesso. Alessandro esteve seguro. Na prática, apesar da timidez ofensiva, foi o Vasco que teve a melhor oportunidade. Eder Luis acionou Carlos Alberto na segunda trave, dentro da área, e o meia-atacante perdeu. Não conseguiu encaixar o corpo e chutou para fora.
O calcanhar de Seedorf: Botafogo campeão

Escalar Vitinho no lugar de Marcelo Mattos foi o gesto de Oswaldo de Oliveira para deixar o Botafogo mais agudo, mais agressivo. Mas o panorama do segundo tempo pouco mudou. O Alvinegro seguiu com posse, seguiu dono do campo adversário e seguiu incapaz de encaixotar o adversário. Sucederam-se cruzamentos - em vão. No melhor deles, o próprio Vitinho venceu a marcação de Nei e conseguiu cabecear, mas para fora.

O Vasco, refugiado em sua defesa, conseguiu marcar bem o adversário, especialmente na área de criação dele, na zona intermediária. Mas não teve a mesma competência para sair com velocidade. Bernardo esteve apagado o tempo todo. Quando conseguiu encaixar um contra-ataque, viu a jogada morrer em Carlos Alberto. Em seguida, os dois se desentenderam em campo. Nei teve que separá-los. O camisa 10, pouco depois, quase marcou de voleio. Jefferson salvou.

Foi o último suspiro do Vasco. Em seguida, saiu a jogada do gol, quando o Botafogo já dava pinta de não ter forças para furar o bloqueio rival. Seedorf abriu o flanco para Julio Cesar com o toque de calcanhar. O cruzamento ultrapassou a área e caiu nos pés Bolívar. O zagueiro teve calma, teve classe. Recuou para Lucas, que concluiu no cantinho esquerdo de Alessandro. O goleiro tinha Vitinho, impedido, à sua frente. Mas nenhum vascaíno esboçou uma reclamação. Gol do Botafogo, gol do título do turno. Gol de taça para Seedorf.


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Massa acelera Ferrari no Rio e leva público ao delírio: 'Foi incrível'


Brasileiro agradece aos cariocas pelo carinho: 'Toda essa força que tive hoje só dá mais energia para o campeonato'

Por Felipe Siqueira Rio de Janeiro


Em um domingo ensolarado, em que os termômetros beiravam os 40° C, milhares de pessoas trocaram a praia pelo Aterro do Flamengo. Por um bom motivo. No mesmo ano em que perderam o Autódromo de Jacarepaguá, os cariocas mostraram sua paixão pela velocidade e se aglomeraram para ver Felipe Massa acelerar com sua Ferrari nas ruas do Rio de Janeiro. Valia de tudo para pegar o melhor ângulo. Não só nas grades perto da pista, como também em árvores e até em cima do Monumento dos Pracinhas. E o piloto brasileiro correspondeu à expectativa e deu um show à parte. Pisou fundo, fez manobras e acenou, levando a galera ao delírio.

- Foi incrível. Uma grande alegria estar na cidade maravilhosa, sentir o calor do público. Cada metro lotado de gente, várias bandeiras do Brasil. Estou emocionado. Realizando um sonho. Toda essa força que tive hoje só dá mais energia para o campeonato - celebrou Massa.

Felipe Massa evento rio de janeiro (Foto: RUDY TRINDADE/FRAME/AGÊNCIA ESTADO)Felipe Massa acelera no Aterro do Flamengo (Foto: RUDY TRINDADE/FRAME/AGÊNCIA ESTADO)

Em um traçado de 2,8 km montado na Avenida Infante Dom Henrique, da Marina da Glória até o fim da Praia do Flamengo, Massa fez duas exibições de aproximadamente 15 minutos para os fãs. O brasileiro acelerou e chegou a quase 300 km/h. Ele brincou com as presenças dos radares, que limitam a velocidade a 70 e 90 km/h no local.

Felipe Massa evento rio de janeiro (Foto: Fabio Teixeira/Agência Estado)Felipe Massa acena para os torcedores
(Foto: Fabio Teixeira/Agência Estado)

- Tinha um radar lá. Pode ter certeza que pegaram minha velocidade. Cheguei a 290 km/h - comentou, bem-humorado.

Antes de ver Massa acelerar, o público ainda foi brindado com uma exibição de motocross freestyle da equipe de Joaninha e assistiu a um desfile de 32 carros da Ferrari, de um clube de proprietários de todo o país. Nesta segunda, Felipe troca as ruas do Rio pelas de Albert Park, em Melbourne. Ele embarca o GP da Austrália, que abre a temporada 2013 da Fórmula 1 de 15 a 17 de março.

Felipe Massa evento rio de janeiro (Foto: Globoesporte.com)Torcedores chegaram a subir em árvores para ver melhor a exibição de Massa (Foto: Globoesporte.com)


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Jogão de quase 3h deixa Minas a um passo da semi e pressiona Campinas


Embalado pela noite inspirada de Lucarelli, time de Belo Horizonte cala o Taquaral, vence por 3 sets a 2 e depende de si na próxima quinta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

Campinas e Minas abrem duelo das quartas de final da Superliga (Foto: Cinara Piccolo / Piccolo & Inamine)Campinas e Minas abrem duelo das quartas de final da Superliga (Foto: Cinara Piccolo / Piccolo & Inamine)
Equilíbrio e igualdade. Palavras usadas por todos os entendidos de vôlei ao falar de Campinas e Minas. Se o esporte permitisse empate, fatalmente esse seria o resultado desta quarta de final da Superliga Masculina. Mas esse resultado não vale. Por isso, ganha quem está em uma noite mais inspirada. E neste sábado tal papel coube aos mineiros. Embalados por Filip e Lucarelli, os visitantes passaram pelos paulistas em 3 sets a 2 (parciais de 27/25, 20/25, 28/26, 22/25 e 15/9) em pleno Ginásio do Taquaral, no interior de São Paulo, e deram um importante passo rumo à semifinal do torneio.

Essa foi a segunda vitória do Minas sobre o Campinas na temporada. No histórico do confronto em 2012/2013, é a primeira vez que o mandante não sai da quadra com o triunfo diante de sua torcida. Na primeira fase da Superliga, os mineiros fizeram 3 a 0 em Belo Horizonte, enquanto os paulistas fizeram 3 a 1 na última rodada. Nem a torcida da levantadora Priscila Heldes e da ponteira Elitsa Vasileva - que, pela manhã, foram derrotadas por Osasco na semifinal da Superliga Feminina - impulsionaram os campineiros nesta noite.

A segunda partida do confronto mais igualitário do mata-mata será na próxima quinta-feira, dia 14, às 20h30, em Belo Horizonte, novamente com transmissão do SporTV. Minas precisa de uma vitória simples para atingir a semifinal e enfrentar o vencedor de Rio de Janeiro e São Bernardo (os cariocas fizeram 3 a 0 na primeira partida).
Em sua terceira temporada na Superliga, Campinas também necessita da vitória para manter vivo o sonho de alcançar uma inédita semifinal - nas outras, acabou eliminado logo no primeiro mata-mata. Caso haja necessidade, a terceira partida será no dia 17, domingo, novamente no Taquaral.

O jogo
O equilíbrio marcou todo o primeiro set. Apoiado nas pancadas de Lucarelli, Minas surpreendeu Campinas no início e abriu uma vantagem de cinco pontos. O time da casa só encostou graças a quatro bloqueios consecutivos, fundamento que surtiu efeito imediato. Nos ataques, porém, os mineiros foram mais eficientes, a ponto de manterem a vantagem até o final. Nem um excepcional ace de Jurquin, na paralela, ou as três viradas seguidas de Renato impulsionaram os mandantes. Graças a invasão de Rivaldo e jogada de Lucarelli, Minas fechou o primeiro set em suados 27 a 25.

Jurquin contra o bloqueio triplo do Minas nas quartas de final da Superliga (Foto: Cinara Piccolo / Piccolo & Inamine)Jurquin contra o bloqueio triplo do Minas na partida em casa (Foto: Cinara Piccolo / Piccolo & Inamine)

A segunda parcial começou com erro de saque de Lucarelli, uma mostra de que algo seria diferente. Campinas usou isso como motivação e cresceu na partida, graças aos bloqueios de Gustavão e aos ataques de Jurquin - um, inclusive, acertou o técnico Ricardo Picinin, que substituiu o treinador principal, Horacio Dileo, com um problema pessoal. Filip e Quiroga tentaram elevar a moral dos mineiros, mas a equipe mandante usou bem o apoio da torcida e suas armas - Rivaldo, entre elas - e não diminuiu o ritmo até fechar em 25 a 20.

No terceiro set, a recepção fez a diferença no início e no fim. Enquanto Campinas acertava os passes e facilitava o trabalho de Rodriguinho, Minas tinha problemas para colocar a bola nas mãos de Maurício. Mesmo assim, os paulistas tiveram dificuldades de impor seu ritmo, em grande parte pela ótima noite de Lucarelli e Filip. Jurquin respondia prontamente do outro lado da rede, assim como Rivaldo, ambos igualmente decisivo. Mas, no ponto alto do set, o passe mineiro mostrou-se mais eficiente. Renato, em ataque para fora, deu a vantagem aos visitantes, que fecharam em 28 a 26.
Nem é preciso ressaltar que o quarto set manteve o equilíbrio esperado. Rivaldo virada de um lado, Quiroga respondia do outro. Marcelinho bloqueava o ataque campineiro, mas Jurquin resolvia na diagonal curta. Os times não conseguiam distanciar mais do que três pontos. Campinas ameaçou abrir vantagem no final, mas Minas não deixou. Até que os erros deram vantagem aos paulistas, que, em um saque forçado do adversário, confirmou a vitória em 25 a 22.

O set desempate começou com alternância de pontos, até o bloqueio de Lucarelli, que fez Minas abrir vantagem em 4 a 2. Na sequência, o garoto parou ataque de Rivaldo e ampliou a distância do placar. A partir daí, os mineiros só mantiveram o ritmo. Pacheco tentou usar o banco, colocando Diogo, e até melhorou o desempenho ofensivo do Campinas. Mas não o suficiente para passar pelo embalado time de Belo Horizonte. No fim, o nome da partida decidiu. Lucarelli virou tudo que chegou às suas mãos e garantiu uma volta bem tranquila para casa.

Purificação enfrenta o bloqueio do Minas na primeira partida das quartas de final (Foto: Cinara Piccolo / Piccolo & Inamine)Purificação enfrenta bloqueio do Minas na primeira partida do duelo (Foto: Cinara Piccolo / Piccolo & Inamine)

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Zé Roberto lamenta tropeço na semi e faz alerta às meninas do Campinas


Treinador diz que jogadoras precisam entender como jogar contra Osasco para manter vivas as chances de classificação. Times duelam na sexta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

Perder para Osasco é natural. Afinal, o atual campeão brasileiro e mundial possui a base da seleção que levou o ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Mas a derrota neste sábado, na primeira partida das semifinais da atual Superliga Feminina de vôlei, deixou o técnico José Roberto Guimarães possesso.

O comandante do Campinas não gostou da atuação de suas comandadas em Osasco, especialmente após o primeiro set. Depois de sair na frente no placar, as garotas de Zé Roberto perderam o embalo no segundo e terceiro sets. Quando voltaram a apresentar um vôlei de qualidade, já era tarde demais.

Zé Roberto conversa com jogadoras do Campinas durante derrota para Osasco (Foto: Felipe Christ / Amil)Zé Roberto conversa com jogadoras do Campinas durante derrota para Osasco (Foto: Felipe Christ / Amil)

- Fizemos um primeiro set muito bom, agredindo no saque, marcando bem e atacando com eficiência. Mas no segundo set tivemos uma queda vertiginosa em todos os fundamentos. Infelizmente, não conseguimos fazer o jogo tático que esperávamos. E contra um time como Osasco, que não perdoa os seus erros, realmente fica difícil - disse o treinador, ainda no Ginásio José Liberatti.

Com a derrota por 3 sets a 1, o Campinas é obrigado a vencer Osasco na próxima sexta-feira, às 21h, no interior paulista, para se manter vivo na competição. O treinador promete estudar os pontos fracos do adversário, mas alertou as jogadas, que não seguiram algumas de suas orientações neste sábado.

- Vamos seguir estudando o time de Osasco e espero que as nossas jogadoras entendam como precisamos jogar para brigar pela vitória. Certamente vai ser difícil de novo - afirmou.

Para a capitã Walewska, Campinas sentiu a pressão de disputar a semifinal assim que ganhou o primeiro set.

- Começamos superbem, sem a responsabilidade do favoritismo, que é deles. Aí ganhamos o primeiro set e "vestimos" essa responsabilidade. É claro que tivemos erros técnicos e táticos que precisam ser corrigidos, mas precisamos fazer o jogo, do início ao fim, soltas, sem pressão.

volei osasco x campinas (Foto: Felipe Christ/Vôlei Amil)Campinas festeja vitória no primeiro set, mas cai de rendimento em seguida (Foto: Felipe Christ/Vôlei Amil)

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Com treino do Rio à tarde, alvinegro Bruninho não verá final da Taça GB


Em preparação para segundo jogo das quartas de final da Superliga, time marca atividade para 17h, e levantador não poderá torcer pelo Botafogo

Por Leo Velasco Rio de Janeiro

Bruninho, levantador do Rio de Janeiro (Foto: Gaspar Nobrega / INOVAFOTO)Bruninho estará treinando durante a final da Taça Guanabara (Foto: Gaspar Nobrega / INOVAFOTO)

No último domingo, Bruninho não conseguiu ir ao Engenhão ver a vitória do Botafogo sobre o Flamengo porque estava fazendo tratamento intensivo após uma entorse no tornozelo esquerdo. Apesar de já estar recuperado, o levantador do Rio de Janeiro novamente não estará no estádio para a final da Taça Guanabara, contra o Vasco, neste domingo, às 16h. Pior, nem poderá torcer pela televisão.

Disputando os playoffs da Superliga masculina de vôlei, o Rio de Janeiro tem treino marcado no Maracanãzinho para a hora da partida no Engenhão. A equipe carioca se prepara para o jogo 2 das quartas de final, contra o São Bernardo, que acontece terça-feira na cidade paulista.

– A gente está se preparando para o segundo jogo, tem treino de tarde, então não vou conseguir ver o Botafogo lá de novo. Mas vou estar torcendo. Sofri muito em casa, deu certo, e espero que a gente possa sair com o título neste domingo. O treino vai ser 17h, bem na hora do jogo. Só rezando mesmo e perguntando para o pessoal do banco para saber quanto está o jogo – contou Bruninho.

Bruninho até vê alguma vantagem em não conseguir acompanhar o jogo. Neste domingo, não ficará sofrendo a espera do resultado positivo.

– Menos mal também. Já basta eu sofrer aqui na quadra jogando, deixa o Botafogo para eu ficar tranquilo.

Depois de vencer o primeiro jogo das quartas de final nesta sexta-feira, por 3 sets a 0, o Rio de Janeiro precisa de mais uma vitória para avançar às semifinais da Superliga. O levantador, no entanto, não espera vida fácil contra o São Bernardo.

- A gente está se preparando para todas as dificuldades. A gente sabe que a equipe deles tem qualidade, que pode surpreender os adversários apesar de ter classificado em oitavo. Temos que manter nosso foco porque terça-feira tem mais – afirmou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/com-treino-do-rio-tarde-alvinegro-bruninho-nao-vera-final-da-taca-gb.html

Nadal tem tarefa difícil no 1º set, mas elimina americano em Indian Wells


Espanhol fecha confronto com parciais de 7/6 e 6/2 contra Ryan Harrison


Por SporTV.com Indian Wells, EUA

Nadal vence em Indian Wells (Foto: Matthew Stockman/AFP)Vibração de Nadal (Foto: Matthew Stockman/AFP)

Rafael Nadal demorou 94 minutos para derrotar o americano Ryan Harrison na estreia no Masters 1.000 de Indian Wells. O espanhol assegurou parciais de 7/6 e 6/2 voltando a atuar em quadra rápida. O último triunfo nesse tipo de piso foi em 28 de março de 2012, quando venceu a Tsonga em Miami.
Em Palm Springs, Nadal saiu em vantagem de 4/1. O tenista acabou não aproveitando a oportunidade de quebrar o saque adversário para fazer o 5/1. Harrison se recuperou e chegou a empatar o confronto. O jogo foi para o tiebreak com o espanhol fechando em 7/6 (7/3) em 55 minutos. O segundo set foi diferente com Nadal já á vontade em quadra para fazer um definitivo 6/2.

Na próxima etapa, Rafa Nadal enfrenta o argentino Leonardo Mayer, que eliminou o russo Mikhail Youzhny. Antes da vitória do espanhol, já haviam se despedido do torneio David Ferrer, derrotado por Kevin Anderson, e Fernando Verdasco, que perdeu para o finlandês Nieminen por 6-1, 6-0. Lleyton Hewitt eliminou John Isner, finalista em 2012: 6/7, 6/3, 6/4. Roger Federer passou com facilidade por Denis Istomin: 6/2, 6/3.
Confira os resultados:
Masters

Tomas Berdych (TCH) 6/2 e 6/4 Mischa Zverev (ALE)
David Goffin (BEL) 4/6 e 2/6  Florian Mayer (ALE)
Jerzy Janowicz (POL) 7/6(4), 4/6 e 6/3 David Nalbandian (ARG)
Bernard Tomic (AUS) 6/7 (1) e 2/6 Richard Gasquet (FRA)
Gilles Simon (FRA) 6/3, 3/6 e 7/5 Paolo Lorenzi (ITA)
Benoit Paire (FRA) 6/4 e 6/2 Philipp Kohlschreiber (ALE)
Jarkko Nieminen (FIN) 6/1 e 6/0 Fernando Verdasco (ESP)
Kevin Anderson (AFS) 3/6, 6/4 e 6/3 David Ferrer (ESP)

Rafael Nadal (ESP) 7/6 e 6/2 Ryan Harrison (EUA)
Leonardo Mayer (ARG) 6/2 e 6/3 Mikhail Youzhny (RUS)
Andreas Seppi (ITA) 7/5 e 6/4 Daniel Brands (ALE)
Ernests Gulbis (LET) 6/2 e 6/0 Janko Tipsarevic (SER)
Lleyton Hewitt (AUS) 6(6)/7, 6/3 e 6/4 John Isner (EUA)
Stanislas Wawrinka (SUI) 3/6, 6/2 e 6/1 Wayne Odesnik (EUA)
Ivan Dodig (CRO) 6/4 e 6/2 Julien Benneteau (FRA)
Roger Federer (SUI) 6/2 e 6/3 Denis Istomin (UZB)


WTA
Victoria Azarenka (BLR) 6/4 e 6/1 Daniela Hantuchova (EVQ)
Kirsten Flipkens (BEL) 4/6, 6/4 e 6/3 Monica Niculescu (ROM)
Jamie Hampton (EUA) 6/3 e 6/3 Su-Wei Hsieh (TWN)
Ursula Radwanska (POL) 6/3 e 6/4 Sloane Stephens (EUA)
Nadia Petrova (RUS) 6/2 e 6/3 Stefanie Voegele (SUI)
Julia Goerges (ALE) 6/3 e 6/3 Sofia Arvidsson (SUE)
Elena Vesnina (RUS) 3/6, 7/5 e 6/1 Kimiko Date-Krumm (JAP)
Alize Cornet (FRA) 4/6, 6/3 e 3/6 Caroline Wozniacki (DIN)

Angelique Kerber (ALE) 6/3 e 6/2 Irina-Camelia Begu (ROM)
Yanina Wickmayer (BEL) 3/6, 6/3 e 6/2 Mirjana Lucic-Baroni (CRO)
Garbine Muguruza (ESP) 6/3, 1/6 e 6/4 Ekaterina Makarova (RUS)
Magdalena Rybarikova (EVQ) 6/2, 4/6 e 6/2 Lucie Safarova (TCH)
Ana Ivanovic (SER) 6/1 e 6/2 Taylor Townsend (EUA)
Kiki Bertens (HOL) 1/6 e 4/6 Mona Barthel (ALE)
Shuai Peng (CHN) 6/0, 4/6 e 6/3 Alexandra Dulgheru (ROM)
Samantha Stosur (AUS) 6/3 e 6/4 Madison Keys (EUA)


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/03/nadal-tem-tarefa-dificil-no-1-set-mas-elimina-americano-em-indian-wells.html

Manchester United quer contratar 'algoz' Modric, segundo jornal inglês


Meia croata, que marcou na vitória do Real sobre os Diabos Vermelhos,
está sem espaço nos merengues e já sinalizou desejo de voltar à Inglaterra

Por GLOBOESPORTE.COM Manchester, Inglaterra

Autor de um gol na vitória do Real Madrid sobre o Manchester United, na última terça-feira, pela Liga dos Campeões, o meia Luka Modric despertou o interesse justamente dos Diabos Vermelhos. De acordo com o jornal “Sunday Mirror”, o técnico Alex Ferguson fará uma proposta pelo jogador croata no fim da temporada.

Caso a transação dê certo, será o retorno de Modric ao futebol inglês, no qual ele já defendeu o Tottenham antes de assinar com o Real por € 37 milhões (cerca de R$ 96 milhões) em 2012. Na ocasião, o próprio United era um dos interessados na contratação do atleta.

Apesar do alto valor investido, Modric não se firmou ainda no Real e é figura frequente no banco de reservas. Segundo o “Sunday Mirror”, ele já confidenciou a amigos o desejo de retornar à Inglaterra.

modric manchester united x real madrid (Foto: AP)Modric comemora seu gol contra o United (Foto: AP)

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Ibra reclama de vaias da torcida do PSG: 'Antes eles não tinham nada'


Herói da equipe ao marcar dois gols na virada sobre o Nancy,
atacante sueco se irrita com a impaciência dos fãs durante o confronto

Por GLOBOESPORTE.COM Paris, França


O atacante Zlatan Ibrahimovic não gostou da reação da torcida do Paris Saint-Germain durante a vitória da equipe sobre o Nancy por 2 a 1, de virada, no sábado. Irritado com as vaias quando o time estava atrás no placar, o craque sueco lembrou que há pouco tempo os torcedores “não tinham nada”, referindo-se à fase mais modesta do clube, antes de ser comprado por árabes.

- Eles pedem muito. Isso é estranho, considerando o que eles tinham no passado. Porque antes eles não tinham nada. Eu joguei em muitos clubes grandes e sei que nada vem fácil – disparou Ibra, em declarações publicadas pelo jornal “Le Parisien”.

Em campo, Ibra foi decisivo. Ele marcou os dois gols do PSG e comandou a virada da equipe, que segue na liderança do Campeonato Francês, com 57 pontos. Na partida, o meia brasileiro Lucas sofreu uma entrada violenta no tornozelo esquerdo e teve de ser substituído.

ibrahimovic nancy x paris saint germain (Foto: Reuters)Ibra foi mais uma vez decisivio e garantiu a vitória do PSG sobre o Nancy (Foto: Reuters)

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Dunga busca 1ª taça no Inter em final de turno contra sensação do Interior


Decisão da Taça Piratini diante do São Luiz ocorre neste domingo, às 16h, no Estádio 19 de Outubro, em Ijuí, terra do técnico colorado

Por GLOBOESPORTE.COM Ijuí, RS

Cravada a 400 quilômetros de Porto Alegre, Ijuí e suas quase 80 mil almas serão testemunhas da conquista da primeira taça do futebol gaúcho neste ano. A partir das 16h deste domingo, São Luiz e Inter duelam no Estádio 19 de Outubro pelo título do turno do Estadual, a Taça Piratini, que garante o vencedor na grande decisão do campeonato.

É a chance de Dunga levantar seu primeiro troféu como técnico do Inter. O mesmo não vale para Paulo Porto, treinador que, no ano passado, pelo Caxias, já sentira o gosto de erguer uma Taça Piratini. Desta vez, usa sua experiência para fazer o São Luiz estrear como finalista.

Porto assumiu o time na terceira rodada, sem vitórias. Logo na estreia, goleou o Grêmio B por 4 a 0 e, no total, coleciona sete vitórias e um empate. Os bons números lhe deram a melhor campanha e a vantagem de atuar em casa na decisão. Com ingressos esgotados, o 19 de Outubro deve receber 5,4 mil pessoas à tarde. Além disso, o time vem com força máxima e apostando no trio final, composto por Marcos Paraná, Juba e Eraldo - cada um, autor de três gols no certame.

Pelo lado colorado, Dunga aposta no entrosamento da equipe. Para isso, repete a mesma formação que superou Grêmio e Esportivo. O técnico conta com o momento iluminado de Diego Forlán, artilheiro do estadual com seis gols em seis jogos.

De quebra, Dunga terá o emocional posto à prova. Atrás de sua primeira conquista como técnico de um time (seu currículo no reservado tinha "apenas" a Seleção), ele estará em sua terra natal, com amigos e familiares no estádio para apoiá-lo.

A Federação Gaúcha de Futebol escalou Leandro Vuaden como árbitro da partida. Será auxiliado por Altermir Hausmann e Rafael da Silva Alves. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da partida em Tempo Real, com vídeos exclusivos. A RBS TV transmite o jogo.

header as escalações 2
São Luiz: Paulo Porto terá praticamente força máxima para encarar o Inter. Treinou durante a semana no sistema 4-4-2 clássico, com dois volantes e dois meias de ligação. A equipe deverá atuar com: Oliveira; Júnior Barbosa, Marcel, Thiago Costa e Macaé; Chicão, Baiano, Adaozinho e Marcos Paraná (Marcos Rogério ou Washington); Juba e Eraldo.

Inter: Dunga utilizará a mesma formação que superou Grêmio e Esportivo nas últimas duas rodadas do Gauchão. O Inter entrará em campo com: Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo, Juan e Fabrício; Ygor, Josimar, Fred e D'Alessandro; Diego Forlán e Leandro Damião.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
São Luiz: volante Almeida foi submetido a uma artroscopia no joelho direito.

Inter: com uma lesão muscular na coxa direita, Ronaldo Alves segue fora por, pelo menos, mais duas semanas. Dátolo, que sofreu lesão muscular na coxa esquerda, e Jackson, que que se recupera de uma ruptura parcial dos ligamentos do joelho esquerdo, já realizam a reabilitação física. Índio passou por cirurgia no joelho direito e está em fase de cicatrização. Willians sofreu uma lesão no ligamento do joelho esquerdo e desfalcará o Inter por mais uma semana. O lateral-esquerdo Kleber rompeu o tendão fibular longo do pé esquerdo e ficará até dois meses sem jogar. Raphinha sofreu uma ruptura ligamentar no joelho esquerdo e ficará afastado dos gramados por seis meses.

header fique de olho 2
São Luiz: O goleiro Oliveira vem sendo um dos destaques do time. Fechou a meta contra o Caxias, garantindo vaga para a decisão. Fez treinamentos específicos na semana contra os disparos de média distância de Diego Forlán.

Inter: Leandro Damião vive um início de 2013 irregular. Apesar de vice-artilheiro da equipe com três gols, vem de duas partidas sem marcar. Para completar, começa a ver sua "sombra", Rafael Moura, incomodar. No jogo-treino durante a semana, o He-Man anotou três gols. Para seguir como titular indiscutível, o camisa 9 precisará ter uma boa apresentação na decisão.

header o que eles disseram

Paulo Porto, técnico do São Luiz: Trabalho muito com simplicidade, não gosto de inventar. É necessário estar muito compenetrado (contra o Inter). Não se pode sair atacando sem pensar, mas também precisamos ser ofensivos. Se não, acontece como o Esportivo e acaba sendo dominado".

Fred, meia do Inter: "Time do Interior joga fechado. A gente precisa esperar e arranjar uma forma para furar a zaga deles. Como nós estamos fora de casa, precisamos manter os pés no chão e ter humildade. Será um jogo complicado, com a casa cheia".

header último confronto v2 (Foto: arte esporte)

Após quase um ano, São Luiz e Inter se reencontram. A última vez que jogaram foi no dia 8 de abril de 2012, no Estádio 19 de Outubro, em Ijuí. João Paulo, Dátolo e Gilberto garantiram a vitória colorada, Kleber e Alecsandro marcaram os gols do Colorado, então treinado por Dorival Júnior.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/campeonato-gaucho/noticia/2013/03/dunga-busca-1-taca-no-inter-em-final-de-turno-contra-sensacao-do-interior.html

'Estou predestinado a vencer', diz Weidman, sobre luta contra Spider


Americano mostra muita confiança antes de enfrentar Anderson no UFC 162: 'Não é para eu ir lá e perder. Eu me recuso a me deixar ser derrotado'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Chris Weidman MMA UFC (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Chris Weidman garante estar predestinado a vencer Spider no UFC 162 (Foto: SporTV.com)

Chris Weidman sempre mostrou muito interesse em lutar contra o ídolo Anderson Silva, que já conta com dez defesas do cinturão peso-médio do Ultimate e o recorde de vitórias consecutivas na organização (16). Agora que conseguiu o que tanto queria com a marcação do combate para o UFC 162, no dia 6 de julho, o americano ganhou ainda mais confiança e faz questão de deixar isso bem explícito nas entrevistas

- Acredito que é para ser. E não é para eu ir lá e perder. Eu ficarei aborrecido comigo mesmo se isso acontecer. Eu me recuso a me deixar ser derrotado. Depois de tudo isso, acredito que estou predestinado a vencer - disse ao site "MMA Fighting".

"Tudo" a que Weidman se refere é uma série de fatores que o ajudaram a ganhar a chance de enfrentar Anderson. Primeiro, a lesão que tirou ele próprio da luta contra Tim Boetsch no UFC 155, em dezembro. Depois, as derrotas dos principais candidatos ao cinturão, como Hector Lombard, Michael Bisping, Tim Boetsch e Alan Belcher.

- Sem dúvida, parece destino. Quando eu me lesionei, fiquei para baixo, mas eu senti que alguma coisa estava para acontecer. Eu achei que conseguiria uma luta ainda maior do que a luta contra o Boetsch. Não fiquei muito na esperança de ser o Anderson, mas sabia que havia uma chance de ser ele. Todo mundo que poderia ter uma chance perdeu. As coisas aconteceram para o meu lado. Estou agradecido pela oportunidade.

A luta entre Chris Weidman e Anderson Silva será a principal do UFC 162, que será realizado no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas (EUA). Outros dois duelos pela divisão peso-médio estão acertados para o mesmo evento: Mark Muñoz x Tim Boetsch, e Roger Gracie x Tim Kennedy.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/combate/noticia/2013/03/estou-predestinado-vencer-diz-weidman-sobre-luta-contra-spider.html