domingo, 2 de dezembro de 2012

Kalil confirma desistência de contratar Juninho Pernambucano


Dirigente, no entanto, afirma que o meia Ricardo Goulart, do Goiás,
e o atacante Luan, da Ponte Preta, estão muito próximos de um acerto

Por Leonardo Simonini Belo Horizonte

Alexandre Kalil no Rio (Foto: Léo Simonini / Globoesporte.com)Kalil confirma desistência de Pernambucano
(Foto: Léo Simonini / Globoesporte.com)

Juninho Pernambucano não será mais contratado pelo Atlético-MG. As palavras são do presidente do clube, Alexandre Kalil. Em entrevista, neste domingo, no estádio Independência, o dirigente confirmou que o destino do jogador, atualmente no Vasco, deverá ser o futebol norte-americano.
- Juninho vai para os Estados Unidos. Conversei com José Fuentes, empresário do jogador, e, da mesma forma que anunciamos quando contratamos, anunciamos quando perdemos. Mas estamos atrás de três ou quatro nomes, e a torcida poderá ficar tranquila, porque o time será reforçado ano que vem.
Se Kalil confirmou a desistência da contratação do experiente jogador, o dirigente adiantou que dois nomes estão próximos do acerto: Ricardo Goulart, do Goiás, e Luan, da Ponte Preta.
- Ricardo Goulart é um nome bem encaminhado, assim como o Luan, da Ponte Preta. Não precisamos de nomes tão consagrados, porque temos uma base. Isso é um trabalho de longo prazo.

Ano bom
Alexandre Kalil também falou da temporada do Atlético-MG e mostrou consciência ao afirmar que o ano foi proveitoso, mesmo com a perda do Campeonato Brasileiro. De acordo com o dirigente, 2013 tem tudo para ser ainda melhor.

- Foi um ano proveitoso e de alegrias, um ano gostoso. Nenhuma vez, a torcida foi embora para casa triste, com derrota como mandante. Mas é uma construção lenta, tem que ter paciência, e aprendi isso. Tivemos uma época de semeadoura e, agora, é de colheita. E vamos colher ainda melhor em 2013. Temos uma Libertadores pela frente e temos de nos preparar melhor ainda.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/12/kalil-confirma-desistencia-de-contratar-juninho-pernambucano.html

Sobrou briga, faltou gol: Gre-Nal do adeus ao Olímpico termina em 0 a 0

Cheio de brigas, três expulsões e até foguete jogado no campo, clássico que marcou fim do estádio também tira do Grêmio vaga direta à Libertadores


 A CRÔNICA
por Lucas Rizzatti

Quis o destino que a despedida do Olímpico fosse um roteiro já usado em incontáveis oportunidades: 122 ocasiões, o número exato de Gre-Nais antes disputados no estádio. Por que não o seria neste 2 de dezembro de 2012? A última vez do Olímpico foi salpicada dos elementos mais inerentes à biografia da centenária rivalidade Gre-Nal. Raça, briga, empurra-empurra, confusão, expulsão - duas coloradas e uma gremista. E, infelizmente, ainda com episódios lamentáveis, como o lançamento de um rojão sobre a área técnica do Inter nos acréscimos.

Mas sejamos justos, com o velho clássico e também o já saudoso estádio: deu tempo para se ver emoção, apesar do pouco futebol, no último jogo da atual casa tricolor, que se despede e dará lugar à Arena, a partir de 8 de dezembro. O empate em 0 a 0 é a 382ª igualdade em 58 anos de Olímpico, que ainda testemunhou entre seus corredores e imensos nacos de concreto 1.764 jogos, com 1.156 vitórias tricolores e 226 derrotas.

Mais do que saudade, o empate sem gols tira do Grêmio a vaga direta à Libertadores. O Atlético-MG bateu o Cruzeiro em Minas Gerais por 3 a 2 e pegou a vice-liderança. O time de Vanderlei Luxemburgo encerra o Brasileirão com 71 pontos, em terceiro lugar.

Já o Inter se despede do campeonato com uma campanha sem graça, 10ª colocação, com 52 pontos. Mesmo assim, comemorou muito o resultado, com duas expulsões, na casa do rival. Os jogadores foram para o pequeno pedaço destinado aos colorados, pulando e cantando. Parecia festa valendo taça.

- Vamos comemorar como um título - provocou Renan, goleiro que entrou no segundo tempo e garantiu o 0 a 0.

- Tínhamos capacidade para fazer algo a mais - lamentou André Lima, dando o tom de decepção de quem não conseguiu encerrar o ciclo do Olímpico com três pontos.

No fim das contas, a torcida, alvo maior de preocupação em termos de segurança, foi a que mais se comportou, salvo o episódio do rojão. Seguiu as instruções, não invadiu o gramado ao término do clássico e tratou de aplaudir o Olímpico. Para encerrar, o estádio inteiro, não só a Geral, fez a avalanche, movimento de comemoração dos gols dos fãs azuis - os melhores jogadores do tumultuado Gre-Nal 394.

confusão gremio x internacional (Foto: Renan Olaz/Futura Press)Gre-Nal de confusões no Olímpico (Foto: Renan Olaz/Futura Press)

Efeito saudade: domingo começa azul como o céu
Heber Roberto Lopes trilou o primeiro apito às 17h07, porém não é errado dizer que o Gre-Nal 349 já havia começado muito antes. Na noite de sábado, por exemplo, com um grupo de gremistas que acampou em frente ao Olímpico e até assou um improvisado costelão em frente à passagem de carros e pedestres. Foi um domingo também de muitas homenagens, casas decoradas, pátio lotado desde cedo da manhã.

Torcida do Grêmio na despedida do Olímpico (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Torcida do Grêmio na despedida do Olímpico
(Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)

Além da torcida, os ídolos do clube brotavam pelas galerias do Olímpico como pingos de chuva, aos montes, sem parar. Dezenas deles entraram no gramado, às 15h, para uma emocionada homenagem do clube. Receberam, mais do que medalhas e aperto de mão, a ovação sincera de uma mescla impensável de gerações. Ali, nas arquibancadas, havia de tudo: crianças, idosos, mulheres, os peritos em futebol e os poucos interessados em esquemas táticos. O certo é que todos, sem exceção, aplaudiram os craques tricolores, de ontem, de hoje. E de sempre.

No entanto, a torcida foi à loucura mesmo ao ouvir no sistema de som do estádio a confirmação de que Zé Roberto jogaria. O meia era dúvida por entorse no tornozelo. Que nada, ingressou no gramado altivo, às 16h59, segurando crianças no colo e levando outras tantas agarradas a sua camiseta tricolor. Vanderlei Luxemburgo inovou ao sacar Leandro do ataque e escalar Léo Gago em seu lugar, no meio-campo. Assim, Anderson Pico voltou à lateral-esquerda.

Do lado colorado, pouca emoção, mas muita concentração. Sem chances no Brasileirão, os vermelhos se empenharam em estragar a festa, antes do jogo toda azul. A torcida mostrou mobilização, levou uma grande faixa com o rosto de Larry, dono de quatro gols no primeiro Gre-Nal do Olímpico, um histórico 6 a 2 para o Inter. O time atual surgiu com uma expressiva mudança: o técnico interino Osmar Loss sacou Diego Forlán e alçou o volante Josimar ao convívio dos titulares.

Primeiro dos últimos chutes é de D'Ale

Festa, homenagens e choro. Tudo ficou menor com o começo do clássico. O passado de 58 anos de um estádio e o futuro de uma Arena multiuso e que exala modernidade, tudo ficou em suspenso, pendurado na frieza de um placar de futebol. Afinal, o que mais importava ali, para gremistas e colorados, era vencer. Cada um por seus motivos.

O Inter até ensaiou amostras de superioridade, mas o Grêmio, rapidamente, tomou as rédeas da partida. Aos 12 minutos, a primeira chance. Zé Roberto cruzou rasante, a bola se ofereceu ao pé direito de Elano, que não alcançou. Em 15 minutos, o time de Luxa já havia conquistado dois escanteios e levantado cinco bolas na área vermelha.

Werley e Josimar no Gre-Nal do Olímpico (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Werley (34) saiu lesionado aos 30 minutos do segundo tempo (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)

Três minutos depois, a primeira (e última?) briga de um Gre-Nal no Olímpico. Rodrigo Moledo e Léo Gago se engalfinharam. O zagueiro desferiu um tapa no peito do volante, que revidou. O jogo seguiu, certo de que, sem entrevero, não há clássico, não há Gre-Nal. Só que, desta vez, passou da conta. Até Luxemburgo, aos 23 minutos, resolveu tirar satisfações com o sempre provocador D'Alessandro. A iniciativa do treinador gremista enervou o comandante colorado, Osmar Loss.

O ideal, claro, era também ver um embate cheio de lances de gol, chutes certeiros e defesas plásticas. Mas, até a metade do primeiro tempo, nada disso. Aos 25, D'Ale foi o primeiro a finalizar, e Marcelo Grohe defendeu. Que não fosse esse chute fraco o último do Olímpico. Aliás, mais do que isso, era a senha de que o Inter estava de volta para a partida.

Aos 30 minutos, acabava o Gre-Nal para Werley. Zagueiro que chegou ao Olímpico desacreditado e se tornou referência no setor, o mineiro não resistiu a um choque com Ygor na grande área. Foi substituído por Saimon, que formaria, a partir de então, uma defesa de reservas no clássico, com Naldo. Werley deixou o campo sob protestos. Queria ir para o sacrifício, mas o médico Márcio Bolzoni vetou o ato de coragem.

guinazu elano internacional x grêmio (Foto: Wesley Santos/PressDigital)Elano tenta bicicleta, observado por Guiñazu e Josimar  (Foto: Wesley Santos/PressDigital)

Primeira explosão é por outro azul
Diante das dificuldades impostas pelo Inter e pela baixa do zagueiro (além da vitória parcial do Atlético-MG contra o Cruzeiro), o Grêmio respondeu de seu lado mais improvável. De um jogador que havia sido afastado dos titulares no início da semana. Anderson Pico aplicou drible entre as pernas de Edson Ratinho e cruzou. André Lima meteu a cabeça, mas a zaga interceptou. Também de cabeça, Damião perdeu a melhor chance do Gre-Nal, na pequena área. E ainda levou uma cabeçada involuntária de Naldo e sangrou como um Hugo de León jamais sangrara naquele gramado, há 29 anos. Com uma touca e nova camisa, sem sangue, o centroavante retornou, louco para, na próxima, acertar somente a bola.

A primeira grande explosão da torcida em nada teve a ver com o que se desfilava em frente aos olhos de mais de 40 mill pessoas. Aos 43 minutos, os radinhos colados aos ouvidos informava: gol do Cruzeiro, que empatava o clássico contra o Atlético-MG e devolvia ao Grêmio a segunda colocação e a consequente classificação direta à Libertadores. Mas, no Olímpico mesmo, pouco futebol ao final do primeiro tempo.

- Foram 20 minutos para cada time, está bom - elogiou D'Alessandro.

- Temos que caprichar no último passe - recomendou Elano.
Muriel é expulso. Luxa também. Depois, Damião...

andre lima gremio x internacional (Foto: Renan Olaz/Futura Press/Agência Estado)Muito empurra-empurra: Moledo e André Lima
(Foto: Renan Olaz/Futura Press/Agência Estado)

A um minuto de segundo tempo, mais uma boa notícia para o Grêmio, sempre vinda de Belo Horizonte: virada do Cruzeiro, e Atlético-MG cada vez mais distante. Comemoração total da torcida, que, finalmente, explodiu logo depois pelo azul que mais ama. Aos 3, Elano recebeu lançamento e encobriu Muriel. Fora da área, num ato de desesperto, o goleiro colocou as mãos na bola e foi irremediavelmente expulso. Senha para uma confusão daqueles que não podem faltar em Gre-Nal.

Fred chutou a bola para longe a fim de atrasar o lance. Os gremistas não gostaram, foram para cima do garoto, defendido por Guiñazu. Saimon ficou enfurecido. Luxemburgo invadiu o campo e deu uma bronca professoral em Anderson Pico, para que ele não deixasse se levar pela briga. Mas o técnico acabou expulso e começou seu show à parte. Demorou a deixar o campo, foi com o dedo em riste para cima dos árbitros auxiliares. E só saiu depois que a polícia foi chamada. Em seu quarto Gre-Nal, acumulou a terceira expulsão, sendo a primeira como jogador, nos anos 1970. No lugar de Muriel, Renan, que não havia jogado um minuto sequer no Brasileiro, passou a vestir as luvas vermelhas.

Primeiro, o sangue, depois, o cartão. O vermelho perseguiu Damião no Gre-Nal. Aos 13, o centroavante perdeu a cabeça envolta na touca protetora e aplicou uma cotovelada em Saimon, que saiu rolando campo afora. Damião mal havia tocado os pés no solo após a subida, e Heber Roberto Lopes já lhe apresentava a inevitável expulsão.

Sem técnico à beira do gramado (o auxiliar Roger passou a receber instruções de Luxa), mas com dois a mais, o Grêmio foi para cima. Primeira providência: colocar Leandro e sua velocidade juvenil entre os 11 de azul. Saiu Pico. Depois, entrou Marquinhos na vaga de Fernando. No Inter, Fred foi sacado para o ingresso de Cassiano. Mas o placar... seguia com o inerte 0 a 0. Gol mesmo só em Minas, virada do Galo, obrigando o Grêmio a vencer para ficar com a vaga direta à Libertadores.

Brigas só no campo mesmo. Torcida se comporta

A pressão, como era de se esperar, foi esmagadora. Só deu Grêmio a partir das expulsões. Aos 29, Zé Roberto tirou a torcida do silêncio ressabiado ao emendar uma bibicleta, defendida pro Renan. Um minuto depois, o goleiro também evitou, com um tapa providencial, gol contra de Moledo. Aos 31, Pará cruzou e André Lima, atencipando-se a Índio, chutou sobre o gol na grande área. O lateral-direito, ao ver o colega perdeu a chance, socou o chão uma, duas, três vezes... a indignação de Pará ressoou nas arquibancadas e virou gritos de apoio. Os mil colorados, postos atrás da meta de Marcelo Grohe, torciam para o fim do Olímpico chegar mais rápido.

Heber Roberto Lopes deu cinco minutos de acréscimos, mas, em meio a eles, o sempre nervoso Saimon se envolveu numa briga com Osmar Loss. Com direito inclusive à contato físico, muito além do protocolar empurra-empurra. Era a confusão que faltava a um clássico pautado pelos incidentes longe da bola. Para completar: um rojão foi jogado para a área técnica, atingindo Flavio Soares, o Galo, preparador físico colorado.

A invasão ao gramado por parte da torcida, grande temor da direção do Grêmio, não aconteceu. Quem resolveu partir para a briga foram os próprios jogadores. Que seguiram a provocação via microfones com o apito final. Aliás, muitos gremistas cercaram Heber, alegando que o tempo de acréscimos não havia sido finalizado. Pode até ter faltado tempo para o Grêmio ou jogadores para o Inter fazer mais frente. Mas o certo, protestos à parte, é que faltou bom futebol no ato final do Olímpico. Ficou para a Arena. 


Em duelo de jovens, experiência de Eder Luis faz a diferença: Vasco 2 a 1


Atacante do time principal de São Januário encerra jejum que durava desde 30 de junho e impede Fluminense de ser melhor da era dos pontos corridos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

  • aproximação
    Conca
    Craque do título de 2010,  o argentino esteve no Engenhão, conversou com o presidente da Unimed, Celso Barros, e ouviu a torcida gritar seu nome.
  • lance capital
    34 do 2º tempo
    Eder Luis, o nome do jogo no Engenhão, recebe lançamento, dribla Elivélton e bate com categoria para marcar o gol da vitória do Vasco.
  • polêmica
    Pênalti
    Aos 28 minutos do segundo tempo, quando o Vasco vencia por 1 a 0, Igor Julião, do Fluminense, foi derrubado na área, mas o jogo seguiu.
Sem muitas ambições no Campeonato Brasileiro além do recorde na era dos pontos corridos para o Fluminense, e a possibilidade de vaga direta nas oitavas de final da Copa do Brasil, para o Vasco, o clássico neste domingo no Engenhão foi bastante movimentado, com as equipes recheadas de jovens brigando para mostrar serviço e garantir espaço em 2013. Porém, venceu a experiência. Titular do time principal do Vasco, Eder Luis - que não marcava desde 30 de junho e durante a semana afirmou que gostaria de fechar a temporada com um gol - decidiu a partida, tirou do Fluminense a chance de superar o São Paulo como melhor dos pontos corridos, e marcou duas vezes na vitória cruz-maltina por 2 a 1 no Engenhão - Carleto descontou, de pênalti.

O resultado garante ao Vasco o seu objetivo, desde que o São Paulo seja o campeão da Copa Sul-Americana.


- A gente entrou com responsabilidade, sabia que precisava de pontos, provavelmente para a Copa do Brasil, e deu tudo certo. Pelo menos a última impressão a gente deixou bem, um clássico, a equipe está de parabéns pelo que mostrou, principalmente no segundo tempo - disse Eder Luis em entrevista à Rádio Globo.

O Fluminense, por sua vez, fracassa na tentativa de atingir a marca de melhor dos pontos corridos desde que a competição passou a ser disputada com 20 clubes, em 2006.
- Uma pena, a gente teve a oportunidade de sair na frente, teve mais volume de jogo, mas o Vasco soube aproveitar os momentos dele. Agora é descansar e voltar mais forte no ano que vem - analisou Bruno, único jogador do time principal do Flu na partida, também em entrevista à Rádio Globo.

A torcida tricolor aproveitou para festejar a presença de Conca, craque do título de 2010, que atualmente joga na China e assistiu ao jogo de camarote, tendo seu nome gritado na arquibancada do Engenhão. O público, contudo, foi pequeno: 5.480 pagantes compareceram.

fabio braga fluminense x vasco (Foto: Nelson Perez/Flick Fluminense F.C.)Fábio Braga perdeu uma boa chance de marcar pelo Fluminense (Foto: Nelson Perez/Flick Fluminense F.C.)

Correria e poucas chances de gol
A partida começou bastante movimentada, com os jovens de Fluminense e Vasco mostrando vontade e tentando impor velocidade no gramado do Engenhão. O time de São Januário foi melhor nos primeiros minutos. O chute de Max exigiu grande defesa de Ricardo Berna e o cabeceio de Douglas foi por cima do gol, mas com perigo. Dez minutos depois, uma boa chance tricolor, com erro na saída de bola do Vasco e finalização para fora de Fábio Braga.
Sem chances claras, o clássico transcorria com muita marcação no meio de campo, correria de ambos os lados e poucas oportunidades criadas, com os times nitidamente sem um entrosamento próximo das equipes que atuaram durante todo o Brasileiro. Aos 23 minutos, Bruno conseguiu uma boa jogada, mas preferiu o arremate quando poderia tentar o passe, e jogou nas mãos de Alessandro o bom ataque tricolor.
Pouco depois, Carleto também tentou de fora da área, mas o goleiro vascaíno não teve dificuldades. Aos 35 minutos, aconteceu o que poderia ser a oportunidade mais clara do Fluminense. Higor recebeu belo lançamento, avançou livre, mas bateu fraco, em cima do goleiro vascaíno, em chute rasteiro.

Eder Luis desequilibra
O segundo tempo começou igualmente veloz e, desta vez, a grande chance nos primeiros minutos foi tricolor. Samuel recebeu de frente para a zaga, entortou Renato Silva, tirou o goleiro Alessandro, mas, na hora de concluir, deu um peteleco em cima de Douglas, que tirou de cabeça, em cima da linha.

Apesar de o ritmo da martida ter se mantido acelerado, as chances claras desapareceram. Até os 25 minutos, quando Éder Luís, um dos poucos experientes entre os titulares, recebeu belo lançamento, deixou a zaga para trás e tocou na saída de Ricardo Berna. Pouco depois, aos 28 minutos, Igor Julião foi derrubado na área, mas o juiz mandou seguir. Aos 34, de novo Eder Luis arrancou sozinho, limpou Elivélton e marcou um belo gol: 2 a 0. A vitória parecia garantida, mas o Vasco não se dava por satisfeito. Aos 38, Eder Luis, de novo, aproveitou saída errada de Digão, mas desta vez Berna conseguiu defender.

Dois minutos depois, pênalti para o Fluminense, de Douglas em Marcos Júnior. Carleto cobrou e não deixou Alessandro nem sair na foto: 2 a 1. Marcos Júnior ainda assustou aos 45 minutos, mas o Vasco conseguiu administrar o resultado e encerrar a temporada com vitória.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/12/em-duelo-de-jovens-experiencia-de-eder-luis-faz-diferenca-vasco-2-1.html

Náutico vence por 1 a 0 nos Aflitos e decreta queda do Sport para a Série


Timbu perdeu pênalti e só marcou gol no segundo tempo com Araújo. Leão estacionou nos 41 pontos e vai para a Segundona na 17ª colocação

Por GLOBOESPORTE.COM Recife

  • lance capital
    16 do 2º tempo
    O goleiro Saulo defendeu pênalti e fez grandes defesas, mas saiu machucado de campo. Três minutos depois, o reserva Mateus sofreu o gol de Araújo.

  • decepção
    Kieza
    Artilheiro do Náutico, o atacante provocou o Sport pelas redes sociais antes do clássico. No jogo, sumiu em campo e ainda perdeu um pênalti no 1º tempo.

  • deu certo
    Araújo
    Destaque no início da Série A, o atacante perdeu espaço e foi para a reserva. No clássico, o vice-artilheiro timbu mostrou que tem estrela ao fazer o gol do jogo.
Não poderia haver tarde mais festiva para os torcedores do Náutico. Na partida de encerramento do Brasileirão 2012, neste domingo, os alvirrubros viram a equipe vencer o Sport nos Aflitos e decretar a queda do rival para a Série B em 2013. O gol dos donos da casa saiu aos 19 minutos do segundo tempo com o atacante Araújo. Antes mesmo do apito final, nas arquibancadas não faltaram provocações com a situação dos rubro-negros.

O gol do Náutico só aconteceu depois que o goleiro Saulo deixou o campo lesionado. O camisa 87 defendeu um pênalti batido pelo artilheiro Kieza e fez grandes defesas, mas sentiu cãimbras e deixou o time na mão. Aos 16 minutos da etapa final, ele deu lugar a Mateus, terceiro goleiro rubro-negro. O jovem atleta não foi páreo para o chute de Araújo. O detalhe é que o atacante estava na reserva nas últimas rodadas e voltou a ser titular no clássico.

- Fizemos um grande trabalho e conseguimos os nossos objetivos - disse o atacante Araújo, resumindo a alegria alvirrubra.

- Foi feita a vontade de Deus - comentou um lacônico Cicinho, lateral do Sport.

A vitória levou o Náutico a 49 pontos e o Timbu está na faixa de classificação que permitirá ao clube escolher entre a Taça Sul-Americana e a Copa do Brasil em 2013. Já o Sport, que brigou até o último minuto para não cair, foi degolado após aparecer 21 rodadas na zona de rebaixamento. O Leão terminou a competição com 41 pontos na 17ª colocação, quatro pontos da Portuguesa.

Um fato curioso é que o técnico Waldemar Lemos, que levou o Náutico da Série B para a Série A em 2011 e dirigiu o Sport neste Brasileirão, acompanhou o jogo nos Aflitos na torcida do Timbu. O treinador foi bastante festejado na área das cadeiras alvirrubras.

Náutico e Sport agora só voltam a campo em janeiro. O Timbu estreará no Campeonato Pernambucano no dia 23 de janeiro contra o Chã Grande, no estádio Barbosão, na cidade de Chã Grande. O Leão está fora do primeiro turno do Estadual e joga no dia 20 de janeiro contra o Sousa na Ilha do Retiro em partida válida pela primeira rodada da Copa do Nordeste.

náutico x sport araújo tobi (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Araújo marcou e fez a festa da torcida do Náutico nos Aflitos (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Náutico na pressão

O Sport já começou o jogo "rebaixado", pois antes da rodada iniciar a equipe tinha 41 pontos e abria o Z-4 na 17ª colocação. Pressionado pela tabela de classificação, os rubro-negros iniciaram a partida com três atacantes - Gilberto, Gilsinho e Felipe Azevedo -, mas o primeiro chute a gol foi dos alvirrubros. Com um minuto, o lateral Patric tentou cruzar e mandou as bolas nas mãos do goleiro Saulo.
A resposta do Sport ocorreu aos três minutos. Em uma bela triangulação com Hugo, Gilberto recebeu a bola livre de marcação e arriscou. O chute, no entanto, passou muito longe do gol do Náutico. Aos seis minutos, os visitantes tomaram um susto quando Cicinho recuou a bola para Saulo e o meia-atacante Rhayer quase se aproveita da jogada.

O Náutico voltou a ter outra boa chance aos nove minutos. Após uma cobrança de falta de Souza, a bola sobrou na área. Kieza chutou e Saulo deu rebote para Alemão tentar e isolar a bola no chute. O troco do Sport surgiu aos 11 minutos, com Reinaldo. Ele arriscou de fora da área para fora. Um minuto depois o Timbu revidou com Rogério, que se livrou do marcador e chutou rasteiro pela linha de fundo.

Empurrado pela torcida, o Náutico pressionou o Sport na primeira metade do primeiro tempo e deu poucos espaços para o Leão atacar. Mas em uma dessas poucas chances, Gilsinho rolou para Reinaldo chutar a gol. Não demorou e os visitantes sofreram o contra-ataque em um lance no qual Rhayner quase surpreendeu o goleiro Saulo.

Sport quase marca e Timbu perde pênalti

Aos poucos, o Sport equilibrou o jogo. A torcida do Náutico tomou um susto aos 26 minutos quando Felipe Azevedo chutou e Felipe deixou a bola escapar pelas mãos. A pelota deslizou rasteira pela linha de fundo para sorte do camisa 1 alvirrubro. Logo em seguida, Reinado cobrou falta com perigo e fez os torcedores do Timbu prenderem a respiração novamente. Aos 36, foi a vez de Felipe Azevedo assustar de novo.

As ações ofensivas do Náutico reapareceram no final do segundo tempo com Rhayner e Rogério. Aos 43 minutos, no entanto, o Sport assustou mais uma vez com Gilberto. Ele desviou um cruzamento e só não marcou para os visitantes porque o o lateral-esquerdo Douglas Santos tirou a bola em cima da linha. Na sequência da jogada, Rogério foi para o contra-ataque e se chocou com o zagueiro Diego Ivo. O juiz marcou pênalti, mas Kieza chutou fraco e permitiu a defesa de Saulo para delírio dos rubro-negros presentes nos Aflitos.

Saulo deixa o campo e Náutico marca

O segundo tempo começou emocionante. Aos dois minutos de jogo, Saulo salvou o Sport ao defender um chute de Araújo. O goleiro se esticou e a bola ainda tocou na trave antes de ir para fora. A resposta do Sport veio aos oito minutos com Gilsinho que invadiu a área e acertou um chute rente à trave do goleiro Felipe.

Aos 11 minutos, o drama do Sport começou a se desenhar. Saulo se machuco e ficou caído no gramado. Ele se levantou, tentou jogar, mas não aguentou a dor e pediu para ser substituído. Mateus, terceiro goleiro do Leão, entrou em campo aos 16 minutos e foi castigado três minutos depois.


Em cobrança da falta, Souza mandou a bola na área do Sport. O atacante Araújo aproveitou o vacilo da defesa e abriu o placar para o Timbu para a festa dos alvirrubros nos Aflitos. Com o rebaixamento batendo na porta, o técnico Sérgio Guedes fez logo duas substituições e colocou o time mais ofensivo ao sacar Cicinho e Gilsinho para a entrada de Willians e Henrique.

Mais ofensivo, o Sport tentou atacar, porém foi para cima de maneira desarticulada. Melhor para o Náutico, que passou a cadenciar o jogo e ditar o ritmo da partida. Aos 36 minutos, o Timbu quase ampliou o placar. O lateral Patric tabelou com Rogério e o atacante perdeu uma chance e tanto. Aos 39, foi a vez de Kieza ficar cara a cara com o goleiro Mateus. Antes do arremate, ele foi desarmado pelo zagueiro Ailson.

O rebaixamento do Sport foi decretado antes mesmo do juiz terminar o jogo. Isso porque a Portuguesa empatou com a Ponte Preta e o Bahia venceu o Atlético-GO. Mesmo que ganhasse, de nada adiantaria para o Leão na Série A já que não alcançaria a Lusa e o Tricolor de Aço na tabela de classificação.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/12/nautico-vence-por-1-0-nos-aflitos-e-decreta-queda-do-sport-para-serie-b.html

Prestes a deixar presidência, Dubeux avalia sua gestão à frente do Sport


Presidente destaca avanços nos cofres do clube, mas admite que no futebol ficou devendo títulos e uma melhor campanha no Brasileiro

Por Elton de Castro Recife

gustavo dubeux sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Gustavo Dubeux assumiu a presidência do Sport
em 2011 (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Questionado pela torcida, elogiado pelos atletas e querido entre os funcionários. Após dois anos à frente da presidência executiva do Sport, Gustavo Dubeux aproxima-se do final do seu mandato, que se encerra este ano, com a certeza de que gerir o Rubro-negro foi uma das tarefas mais difíceis da sua vida. Um dos empresários mais bem-sucedidos no ramo da construção civil do Recife, ele chegou ao clube com a missão de equacionar as dívidas leoninas e montar um grupo vencedor no futebol.

Passados 24 meses, Dubeux encerra o mandado com a certeza de que, no âmbito financeiro, conseguiu fazer o que projetou. Com os salários em dia, o mandatário gaba-se do fato de ter sanado os cofres do Leão e feito a receita do Sport dobrar em dois anos. Contudo, quando o assunto é futebol, a situação é muito diferente.

Com uma torcida exigente e acostumada a conquistar títulos, Gustavo Dubeux carrega nos dois anos que passou à frente do clube a mácula de não ter conquistado um único troféu no futebol profissional. Feito que, entre os rubro-negros, é dado como inaceitável. Para se ter uma ideia, a última vez que o clube passou dois anos sem levantar um troféu ocorreu há 26 anos, quando Roberto Massa era o presidente.

No entanto, apesar de reconhecer que enfrentou dificuldades dentro das quatro linhas, Gustavo Dubeux acredita que sua gestão deixará um grande legado também para o futebol profissional. Em uma conversa com a equipe do GLOBOESPORTE.COM, o presidente rubro-negro analisou o seu mantado e afirmou que deixava o cargo no clube com a sensação de dever cumprido.

Presidente, passados 24 meses o senhor chega ao término de sua gestão. Quando assumiu o clube, o senhor vislumbrava conquistar títulos e fazer com que o Sport equilibrasse as receitas. Qual sua analise sobre o seus resultados?
Chego com a minha consciência tranquila. Na parte administrativa fiz muito mais do que esperava. Conseguimos dobrar a receita do clube, fechamos contratos de patrocínios efetivamente fortes e conseguimos costurar um contrato de quatro anos sobre os direitos de transmissão que dará uma enorme tranquilidade ao meu sucessor. Lógico que o futebol não progrediu como esperávamos, mas esse prejuízo é emocional, não financeiro ou lesivo ao clube.

Na questão fiscal, sempre que perguntado, o senhor enfatiza as conquistas da sua gestão, mas quais foram os ganhos reais para o clube. Uma vez que esses números nem sempre chegam ao torcedor?
Realmente estamos negociando com a Caixa e estamos perto de conseguir isso"
Gustavo Dubeux

Não quero fazer críticas aos presidentes que vieram antes de mim, até porque todos deram o máximo e tentaram fazer o seu melhor. Porém, peguei um Sport com 50% das suas contas bloqueadas por conta das dívidas fiscais e trabalhistas. Encontrei um clube sem receita para montar um time em 2011, pois tínhamos direito a receber R$ 2,5 milhões do Clube dos 13, mas devíamos R$ 10 milhões. Para se ter uma ideia, estávamos fora da Timemania por conta de um debito de R$ 40 milhões e só pelo fato de abrirmos negociação isso caiu para R$ 28 milhões. Conseguimos parcelar nossa dívida em 36 meses e desbloqueamos 20% do orçamento e em maio tudo estará resolvido. Também tem a questão dos impostos, que estamos tentando liquidar todas as dívidas para conseguirmos estar com todas as certidões ficais até o término do meu mandato.
Especula-se que a celeridade para conseguir as certidões fiscais é por um desejo de assinar um contrato de patrocínio com uma empresa estatal, isso procede?
Não é que estamos pagando só para termos um patrocínio, mas isso realmente nos possibilita uma busca nesse sentido. Realmente estamos negociando com a Caixa Econômica Federal e estamos perto de conseguir isso. Porém, ainda temos contrato com a MRV que tem total prioridade para a renovação. Mas certamente isso também nos trará benefícios.

Se do lado financeiro existiram avanços, no futebol o senhor é muito criticado por parte da torcida. O que deu errado para que o Sport fracassasse nos Estaduais e fizesse uma campanha tão ruim do Brasileiro 2012?
Primeiro vamos dividir em dois anos. Em 2011, cheguei sem ter dinheiro para montar um time e só eu e minha equipe sabemos das dificuldades que tivemos. Mesmo assim, fomos à final do Pernambucano, onde fomos claramente prejudicados pelo juiz. Neste mesmo ano conseguimos o acesso. Se foi em primeiro ou em quatro não interessa. O que vale é o acesso. No segundo ano, montamos um bom time, mas perdemos a final para o Santa Cruz com mais uma ajuda do juiz. Porém, reconheço que o Brasileiro não foi da forma que queríamos, principalmente pelo time que temos.

hugo sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Hugo foi uma das principais contratações do Sport
para o Brasileiro (Foto: Aldo Carneiro / PE Press)

O Sport demorou a entrosar dentro de campo, o senhor acredita que a demora para formular o elenco atrapalhou o time e que isso é foi um erro da diretoria?
Realmente demoramos para montar o grupo, mas não posso culpar meus diretores. Não é fácil conseguir bons jogadores quando se está em um clube do Nordeste. Você sempre é a 12ª ou 13ª opção, pois todo mundo quer jogar no Rio de Janeiro ou São Paulo. Para você ter ideia, Hugo só veio para o Sport devido a amizade com Cícero Souza (executivo de futebol), pois ficou sabendo que aqui a gente paga tudo certinho. Existiu uma demora, mas isso é um processo normal de um clube que volta da Série B.

Você falou de Cícero Souza e ele também é muito questionado pela torcida. Como o senhor avalia essas críticas e a participação dele no Sport?
As pessoas criticam porque ele sempre é o nosso porta-voz. É ele quem leva as notícias, boas ou ruins, e a cobrança é mais nele mesmo. Acho que isso é normal, a cobrança deve existir, mas também temos que reconhecer que atualmente o Sport é um clube organizado e respeitado. Então, temos que olhar por esse lado, também.

Outro ponto muito criticado foi a paciência que a diretoria teve com Vágner Mancini, que passou praticamente um turno inteiro no Sport, mas não conseguiu fazer o time jogar. Olhando agora, o senhor considera que a manutenção dele foi equivocada?
Não acho. Muitos falam que demoramos, outros falam que não. A verdade é que montamos um time no decorrer da competição e Vágner sofreu com isso. Então, tínhamos que dar um tempo maior para ele encaixar a equipe. Porém, quando vimos que não dava mais, decidimos tirá-lo. Mas se você olhar, a forma como Sérgio Guedes monta a equipe é bem parecida.

Embora tenha um elenco qualificado, o Sport pode ser rebaixado. Como o senhor encara a possibilidade de ver o time cair de divisão na sua gestão e o que isso atrapalharia o clube?
Primeiro que não trabalho com essa possibilidade, pois confio que iremos ficar na Série A. Porém, caso isso ocorra, lógico que será uma perda muito grande e muito dolorosa. Mas certamente o próximo presidente terá condições de fazer o time crescer rapidamente. Pois atualmente o Sport tem um elenco que, independentemente de divisão, tem contrato até a próxima temporada. O clube tem uma divisão de base, que voltou a disputar campeonatos e tem um Centro de Treinamento moderno e um orçamento fechado e com patrocinadores fortes. Então, apesar da dor, o clube seguirá forte. Mas acredito que faremos uma ótima Série A no próximo ano.

Dentre os benefícios que o senhor citou está o Centro de Treinamento, este é o maior legado da sua gestão?
Digamos que é uma grande conquista do Sport, pois quando cheguei já tínhamos o terreno. Porém, investimos forte, algo que se aproxima aos R$ 5 milhões, e construímos todos os equipamentos da base, com alojamento, restaurante, campos e no próximo ano a base ficará lá. No final do próximo ano teremos um hotel e todas as condições para o profissional. Então, isso é muito importante para fazer o Sport crescer.


Arena do Sport (Foto: Divulgação Sport)Arena do Sport espera aprovação da prefeitura do
Recife (Foto: Divulgação Sport)

O CT já é uma realidade, mas a construção da arena ainda é uma incógnita, como anda o projeto?
Não é uma incógnita, é uma realidade. Já conseguimos todas as liberações ambientais possíveis e estamos dependendo da última liberação da prefeitura que, deve acontecer entre dezembro ou janeiro. Mas temos a sinalização de que conseguiremos porque o projeto é viável e totalmente equilibrado. Com essa aprovação, levaremos para o Conselho e para os sócios, que decidirão sobre a construção. Tenho certeza de isso ocorrerá no mesmo período em que a Arena Pernambucano acaba de ficar pronta, para que a gente assine um convênio e vá jogar lá.

Levando em consideração que não foi fácil para o Governo do Estado construir a Arena Pernambuco, que o Corinthians precisou de uma grande ajuda do Governo Federal parar montar o seu estádio e que o Internacional-RS ainda sofre com os atrasos na obra do Beira-Rio, o que o Sport fará para que esse projeto saia do papel?
Essa é a questão. Se fossemos fazer apenas uma arena, certamente não sairia. Porém, fizemos um projeto que agrega uma série de investimentos que, juntos, fazem o projeto ser rentável. Foi basicamente o que o Grêmio fez e, com isso, teve facilidades no seu projeto. Teremos um shopping, um empresarial e outros investidores que nos darão essa sustentação juntos com a arena. Por isso, que não tenho dúvidas ao afirmas que os “espigões” são fundamentais. Não adianta ter utopia, tem que ter projeto. Contratamos uma empresa top para analisar a viabilidade dele e só demos prosseguimento quando tínhamos a certeza de que daria certo. Se for da vontade dos rubro-negros, teremos uma nova arena

.FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2012/12/preste-deixar-presidencia-dubeux-avalia-sua-gestao-frente-do-sport.html

Vizinha do Olímpico chora com o adeus: 'Não consigo nem pensar'


Faixas e cartazes enfeitam casa de Maria do Carmo, que se emociona ao falar da infância vivida na casa tricolor

Por Gabriel Cardoso Porto Alegre

O domingo, 2 de dezembro, será um dia de emoção para gremistas do mundo inteiro. Quando o árbitro apitar o fim do clássico Gre-Nal deste domingo, nunca mais um jogo oficial de futebol será disputado no antigo estádio do Grêmio. A comoção será grande para os torcedores, mas ainda maior para Maria do Carmo Sanzi. Além de gremista fanática, a torcedora é vizinha da casa tricolor. Quando ela abre a porta de casa, tem como quintal o pátio do estádio.

- Estou falando e já começo a me emocionar. Não posso falar muito, não consigo nem pensar na despedida – contou na manhã deste domingo, emocionada.

Maria do Carmo Sanzi é vizinha do Olímpico e chora ao pensar na despedida (Foto: Gabriel Cardoso/G1)Maria do Carmo Sanzi é vizinha do Olímpico e chora ao pensar na despedida (Foto: Gabriel Cardoso/G1)

Desde o início da manhã, torcedores já circulavam no entorno da casa tricolor. Do lado de fora do estádio, enquanto os funcionários preparavam os últimos detalhes para o clássico, torcedores antecipavam o churrasco de domingo entre amigos. O Gre-Nal 394, que marca o adeus ao estádio, está marcado apenas para as 17h.

- Já está doendo, mas o torcedor de coração não pode ser egoísta. Não tem mais espaço físico para a grandiosidade que se tronou o Grêmio. Não dá pra imaginar o Grêmio sem o Olímpico, mas fico feliz também - diz.

A família de Maria mora na região do estádio desde que o pai dela veio da Itália, em 1947. Ali eles viram boa parte da história do Grêmio da janela de casa. A proximidade com o Olímpico permitiu que a família criasse amizade e conhecesse de perto alguns dos ídolos do clube. O ex-goleiro Danrlei e o ex-atacante Tarciso chegaram a alugar parte da casa da família para organizar um comitê de campanha durante as eleições.

- Vai ser difícil. Minha esposa já estava meio chorosa ontem. Será um sentimento estranho, mas teremos que nos acostumar – disse José Carlos Calon, 62 anos, marido de Maria.

Casa de torcedora ganhou uma bandeira para celebrar o adeus ao Olímpico (Foto: Gabriel Cardoso/G1)Casa de torcedora ganhou uma bandeira para
celebrar o adeus  (Foto: Gabriel Cardoso/G1)

A casa da família foi toda decorada para a despedida. Faixas, pôsteres, quadros, tudo foi exposto na frente da casa e, consequentemente, em frente ao Olímpico.

- Tive a ideia durante a semana e fomos fazendo. Normalmente nós só colocamos a bandeira. Hoje decidimos deixar a casa assim, é uma ocasião especial – explicou Maria.
Em 2013, quando estádio for demolido, Maria lembrará da infância. Nos anos 50 e 60, durante os primeiros anos do Olímpico, ela frequentava o estádio por outro motivo.

- Ali era a minha pracinha. Ali eu me criei, ali eu brincava quando pequena – contou, emocionada, apontando para o pátio do estádio, onde atualmente fica a loja do Grêmio.

O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances do clássico em Tempo Real, com vídeos exclusivos, a partir das 17h. Antes, desde as 12h, o internauta pode conferir a movimentação ao vivo do estádio, com fotos e informações, também em Tempo Real. A RBS TV transmite para todo o Rio Grande do Sul. O PFC passa a partida para todo o Brasil.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/adeus-olimpico/noticia/2012/12/vizinha-do-olimpico-chora-com-o-adeus-nao-consigo-nem-pensar.html

A 7 dias da abertura, Grêmio começa montagem de letreiro na Arena


Inscrição para o dia inaugural será "Arena do Grêmio", mas logo mudará, com a venda dos "naming rights". Banco chinês é o mais cotado

Por Diego Guichard e Lucas Rizzatti Porto Alegre

Enquanto o Olímpico escreve as suas últimas páginas, a Arena começa a gravar o seu nome na história do Grêmio. E não se trata de mera figura de linguagem. É fato. O Grêmio começou neste sábado uma nova etapa da reta final das obras do novo estádio: a instalação do letreiro, a sete dias da abertura.

Para a inauguração, marcada para o dia 8 de dezembro, próximo sábado, o torcedor que rumar ao bairro Humaitá verá estampada em gordas letras brancas sobre a camada de vidros temperados azuis a seguinte inscrição: 'Arena do Grêmio".


letreiro arena grêmio (Foto: Diego Guichard/Globoesporte.com)Letreiro da Arena começa a tomar forma (Foto: Diego Guichard/Globoesporte.com)

Mais adiante, no entanto, a tendência é de mudança. Isso porque o Grêmio negocia com várias empresas a venda dos "naming rights" da Arena (no vídeo abaixo, o presidente Paulo Odone fala sobre o assunto). Entre tantos interessados, o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) desponta como o favorito para completar a negociação e ter seu nome estampado na fachada azul do complexo a partir de 2013.

Caso haja o acerto com o banco chinês, o Grêmio precisará rescindir o seu contrato com o Banrisul, o Banco do Estado do Rio Grando Sul, uma vez que a futura parceria prevê também a utilização do nome da empresa não só na Arena como em outros produtos, como a camiseta.


O ICBC Bank foi fundado em janeiro de 1984 e tem valor de mercado superior a 211 bilhões de dólares - é considerado maior banco do mundo. Com atuação ainda tímida no Brasil, vê na compra do nome da Arena um trunfo para entrar de vez no mercado nacional.

A projeção do clube gaúcho é que a Arena alavanque um arrecadamento de R$ 110 a 120 milhões ao ano (com naming rights incluídos).

- Por isso, a vaga à Libertadores é muito importante. Pela visibilidade, o retorno financeiro...
Vários parceiros que estão fechando com a gente, em nível mundial. É a divulgação da marca para o mundo inteiro. Acreditamos que a Arena será um canhão nesse sentido, de alavancar muito a receita do clube - projeta o presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini.

Além de shows, o próximo sábado reserva um amistoso contra o Hamburgo na nova casa, em homenagem ao confronto que deu ao Grêmio o título mundial de 1983.

Tudo ou nada: pelo vice e com casa cheia, Galo pega o embalado Cruzeiro


Apenas com atleticanos no Independência, Atlético-MG busca vaga direta na
fase de grupos na Libertadores; equipe celeste pode terminar em sexto lugar

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

A última chance. Para o Atlético-MG, de conquistar a vice-colocação que dará vaga direta na fase de grupos da Taça Libertadores 2013 e, enfim, vencer o maior rival na temporada, o que não aconteceu. Os comandados de Cuca também querem manter a marca de não ter perdido como mandante neste ano. Para o Cruzeiro, a oportunidade será de tirar do rival esse caminho mais curto na competição continental e, além disso, manchar a campanha atleticana. Afinal, o Galo foi campeão mineiro invicto e teve melhor desempenho ao longo de todo o Brasileirão.

Montagem, Ronaldinho Gaucho e Martinuccio (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Ronaldinho Gaúcho e Martinuccio: promessa de jogaço (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

O Galo chega ao último jogo da temporada com excelente retrospecto: apenas sete derrotas durante todo o ano e a invencibilidade como mandante. Tudo isso deixa o ambiente propício para a festa do torcedor atleticano, que terá a totalidade nas arquibancadas do estádio, já que no confronto do primeiro turno, apenas os cruzeirenses estiveram presentes. Para terminar em segundo, além de vencer o Cruzeiro, o Galo precisa torcer, no mínimo, por um empate do Grêmio, atual vice, que pega o Internacional.

Embalado com três vitórias, o Cruzeiro quer o triunfo no clássico para terminar por cima um ano que não foi lá essas coisas. Após o fracasso no primeiro semestre, o time oscilou muito no Brasileirão, mas conseguiu chegar equilibrado à reta final, podendo até terminar o campeonato na sexta colocação. Caso isso aconteça, aliás, a equipe celeste poderá se beneficiar com uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Do lado atleticano, a expectativa é de mais um show de Ronaldinho Gaúcho. Após a contratação surpresa do meia, com o Brasileirão já em curso, R49 termina em alta, valorizado pelo clube e torcida. Não à toa, está de contrato renovado para 2013. Já o Cruzeiro, além dos habituais ídolos Fábio e Montillo, outro argentino pode desequilibrar, Martinuccio, que ganhou a confiança de Celso Roth e uma vaga cativa no ataque.

A TV Globo Minas transmite Atlético-MG e Cruzeiro, ao vivo e em alta definição, para todo o estado de Minas Gerais, logo após “The Voice Brasil”. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida, em Tempo Real e com vídeos exclusivos, a partir das 16h30m.
   

header as escalações 2

Atlético-MG: o técnico Cuca tem apenas uma dúvida na equipe. Para atuar ao lado de Ronaldinho Gaúcho no meio-campo, o treinador tem a opção de escalar Guilherme, Escudero ou Serginho. O restante da equipe está definido. O Galo deverá entrar em campo com Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Ronaldinho Gaúcho e Guilherme (Escudero ou Serginho); Jô e Bernard.

Cruzeiro: com quase todos os jogadores à disposição, o técnico Celso Roth fez mistério, fechou treino, mas não deve apresentar novidades. O time será o mesmo do último jogo, com as voltas de Everton e Anselmo Ramon. O Cruzeiro terá: Fábio; Ceará, Thiago Carvalho, Leandro Guerreiro e Everton; Charles, Marcelo Oliveira, Tinga e Montillo; Anselmo Ramon e Martinuccio.

quem esta fora (Foto: arte esporte)

Atlético-MG: o lateral Junior Cesar recebeu o cartão vermelho diante do Botafogo e cumpre suspensão.  

Cruzeiro: o lateral Diego Renan está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. No departamento médico estão os zagueiros Léo e Victorino, além dos atacantes Borges e Wallyson. Willian Magrão, com uma pubalgia, não treinou durante a semana e também está fora do jogo. 

header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Paulo Cesar de Oliveira (Fifa/SP) apita a partida, auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP). Paulo Cesar de Oliveira arbitrou 12 jogos no Brasileirão, marcou 405 faltas (média de 33,7 por jogo), aplicou 49 amarelos (média de 4,1 por jogo), três vermelhos (média de 0,25 por jogo) e quatro pênaltis (média de 0,33 por jogo). O campeonato tem média de 5,02 amarelos, 0,28 vermelho, 36,8 faltas e 0,23 pênalti. O árbitro apitou dois jogos do Galo e um da Raposa na Série A deste ano: Grêmio 0 x 1 Atlético-MG (7ª rodada), Sport 1 x 4 Atlético-MG (11ª rodada) e Cruzeiro 0 x 0 Inter (27ª rodada).


header fique de olho 2
Atlético-MG: depois de ter renovado o contrato por mais uma temporada, os olhos dos torcedores atleticanos estarão voltados para Ronaldinho Gaúcho. Será a última chance do torcedor do Galo ver de perto o ídolo que, nesta temporada, encantou a torcida. Verdade seja dita: até mesmo os adversários. 


Cruzeiro:  o atacante Martinuccio foi um dos destaques do Cruzeiro nas últimas partidas e é um responsável direto pela melhora da equipe na reta final de Brasileirão. O argentino participará do seu primeiro clássico mineiro, e mostrou muito expectativa e gana pela vitória. 

header o que eles disseram
Cuca, técnico do Atlético-MG: "Esperamos que seja uma rodada positiva para nós. Temos que ir tranquilos, porém, determinados, e fazer uma grande partida. Espero que possamos vencer e conseguir a classificação direta na Taça Libertadores do ano que vem".


Celso Roth, técnico do Cruzeiro: “Não quero calar ninguém. Vim aqui para desenvolver um trabalho, estou desenvolvendo. Mas, obviamente, essa não é a realidade do Cruzeiro. Mas trabalho exige tempo, erro e acerto. Só quem não tem a noção e experiência é que, às vezes, troca os caminhos. Acho que as coisas estão sendo muito bem conduzidas e espero que a gente consiga no domingo um bom resultado”. 

header números e curiosidades
*O Galo contabiliza um ano e quatro meses de invencibilidade como mandante. A última derrota foi para o próprio Cruzeiro, dia 28 de agosto de 2011, na Arena do Jacaré, por 2 a 1.
* Nos 18 jogos em casa, pelo Brasileiro, o Atlético-MG venceu 13 e empatou cinco. O Galo, ao lado do São Paulo, é o melhor mandante da competição, com 44 pontos conquistados no Independência.

* O Cruzeiro não perde clássicos há cinco jogos. Foram três vitórias (2 a 1, pela final do Mineiro do ano passado, 2 a 1, pelo turno do Brasileiro, e 6 a 1, pelo returno), além de dois empates neste ano (2 a 2 pelo Estadual esse ano e 2 a 2 pelo turno do atual Brasileiro).
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
header último confronto v2
O último encontro entre os dois times foi no encerramento do primeiro turno do Brasileirão, em 26 de agosto, jogo que terminou empatado em 2 a 2 (veja os melhores momentos no vídeo acima).  O Cruzeiro abriu o placar com Wallyson, mas Leonardo Silva empatou ainda no primeiro tempo, em um Independência lotado de cruzeirenses. Na segunda etapa, Ronaldinho Gaúcho arrancou do meio-campo e fez um golaço, virando para o Galo. Mas, aos 56 minutos, Mateus empatou a partida após lance polêmico, quando os atleticanos reclamaram de falta de Montillo em Guilherme. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/12/tudo-ou-nada-pelo-vice-e-com-casa-cheia-galo-pega-o-embalado-cruzeiro.html

Com proposta da Rússia, Serginho diz que futuro no Galo está indefinido


Jogador garante estar tranquilo e, enquanto espera conversa com diretoria para definir se continua ou não, pensa no clássico deste domingo

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

serginho atlético-mg (Foto: Bruno Cantini/Flick Atlético-MG)Serginho desconversa sobre possível despedida
(Foto: Bruno Cantini/Flick Atlético-MG)

O meia Serginho é um dos jogadores que podem jogar ao lado de Ronaldinho Gaúcho, neste domingo no meio-campo, contra o Cruzeiro. Porém, a possibilidade de ser titular no clássico não é o único assunto que o envolve o nome do jogador. Serginho recebeu uma proposta do futebol russo e, com isso, existe a possibilidade de uma transferência na janela do final do ano. Perguntado sobre uma possível despedida, Serginho diz que única despedida possível, no momento, é a da temporada de 2012.

- Despedida do ano, né? Pelo brilhante trabalho que nós fizemos durante a competição, tendo um clássico pela frente e sabemos da importância que é para a gente tentar essa vitória. Vamos torcer para um tropeço do Grêmio para que a gente possa ficar em segundo lugar. Então é uma despedida do Campeonato Brasileiro e do ano.

Sobre a situação no Atlético-MG, Serginho diz que tudo será resolvido em dezembro.

- Não tem nada certo ainda, creio que em dezembro a gente vai resolver se eu fico no Atlético-MG ou se eu saio. Vamos estudar bem, porque se for uma coisa boa para mim e para o Atlético-MG a gente vai pensar bem para fazer o melhor. Minha cabeça está tranquila. Tem seis anos que eu já estou aqui no Atlético-MG, e no meu modo de ver acho que fiz um bom trabalho aqui, mas não tem despedida ainda, a gente não sabe o que vai acontecer. Veio a proposta, mas tem clubes do Brasil querendo o Serginho, mas a gente vai conversar agora em dezembro para ver o que é o melhor.

Sobre a chance de enfrentar o Cruzeiro, Serginho disse que Cuca só vai definir o titular apenas no vestiário. Ele não tem dúvidas de que o escolhido fará o melhor em campo.

- O Cuca ainda não resolveu, ele deixou bem claro que está em dúvida entre nós três ali. Dentro do vestiário ele vai resolver e o que for escolhido vai entrar e dar o seu melhor para fazer um bom jogo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2012/12/com-proposta-da-russia-serginho-diz-que-futuro-no-galo-esta-indefinido.html

Com show, Neymar encerra melhor temporada individual da carreira


Craque comanda vitória sobre Verdão e fecha ano de marcas e prêmios. Finalista do Prêmio Puskas, ele vira o maior goleador do Peixe pós-Pelé

Por Marcelo Hazan e Lincoln Chaves Santos, SP

Finalista pelo segundo ano consecutivo do Prêmio Puskas (gol mais bonito de 2012, pela Fifa) e candidato a uma vaga no ataque da seleção do ano. Esses são os dos mais novos feitos de Neymar nesta que, individualmente, é sua a melhor temporada. O jogador encerrou o ano com atuação de gala diante do rebaixado Palmeiras, na vitória por 3 a 1 neste último sábado, na Vila Belmiro. A partida resumiu a tônica do atacante ao longo de 2012 e teve de tudo um pouco: dois gols, assistência, dribles de efeito e pancadas dos adversários. Assista aos lances no vídeo.

- Estou muito feliz por tudo o que aconteceu na minha temporada. Foram três títulos (Paulistão e Recopa Sul-Americana pelo Santos, e Superclássico das Américas com a Seleção). Esse ano foi maravilhoso - comemorou o jogador.

O ano de Neymar foi pautado por recordes quebrados e feitos significativos. Logo no primeiro semestre, quando se sagrou artilheiro do Campeonato Paulista, com 20 gols, e da Taça Libertadores da América, com oito gols, o astro deixou para trás nomes históricos do clube, como Serginho Chulapa e Juary, para virar o maior goleador alvinegro após a era Pelé, hoje com 124 gols - marca atingida na goleada por 8 a 0 sobre o Bolívar, em maio. Na mesma ocasião, Neymar se tornou também o santista com mais gols em Libertadores depois de Pelé, igualando, em duas edições, os 14 tentos de Robinho, feitos entre 2003 a 2005.
Foi um ano maravilhoso"
Neymar

No Brasileirão deste ano, Neymar pouco atuou: foram 17 jogos em 38 rodadas. Os 14 tentos assinalados, porém, foram suficientes para que atingisse 54 gols na história da competição, superando Kleber Pereira (2007 a 2009) e se tornando o maior goleador santista em Brasileiros desde a era Pelé - considerando as edições unificadas do torneio, a partir de 1959. Na história santista, apenas o próprio Rei, com 101 gols, está à frente do camisa 11.

Os feitos de Neymar em 2012 não se limitaram à camisa do Santos. Com 13 gols, foi o artilheiro da seleção brasileira no ano. Ele se firmou como principal goleador do time canarinho desde a Copa do Mundo de 2010, com 21 gols. Levando em conta os tentos assinalados por Peixe e Seleção, Neymar contabiliza 56 bolas na rede em 2012, melhor índice de sua carreira como profissional - iniciada em 2009.

As atuações de Neymar no ano não passaram despercebidas. O golaço marcado na vitória por 3 a 1 sobre o Internacional, ainda na primeira fase da Libertadores, acabou selecionado pela Fifa para concorrer ao Prêmio Puskás - foi a terceira indicação consecutiva do atacante ao prêmio - ele venceu em 2011. Além disso, Neymar foi novamente indicado à Bola de Ouro, e, tal qual no ano passado, posto no ataque da seleção do ano da Fifa.

Neymar gol Santos (Foto: Alex Silva / Ag. Estado)Neymar festeja gol marcado contra o Palmeiras: brilho na saideira de 2012 (Foto: Alex Silva / Ag. Estado)

- Numericamente, 2012 está sendo melhor do que 2011. Tenho feito muitos gols, quebrando marcas. Meu momento é de muita felicidade, de alegria, de estar vindo muito bem, fazendo muitos gols pelo Santos e pela Seleção. Dei continuidade ao trabalho - comentou.

Após a vitória por 4 a 0 sobre o Cruzeiro, no começo do mês, pela 34ª rodada do Brasileirão, quando foi às redes três vezes, Neymar se aproximou de outra marca: a de maior goleador do Santos em uma mesma temporada após a era Pelé. Para isso, precisaria alcançar os 45 gols marcados por Serginho Chulapa em 1983, o que não foi possível, já que ele encerrou o ano com 43 bolas na rede.

Por outro lado, ele igualou os mesmos 43 gols feitos com a camisa do Santos em 2010, seu melhor registro até agora.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2012/12/com-show-neymar-encerra-melhor-temporada-individual-da-carreira.html

Presente ao pai: Oscar supera drama de infância para conquistar o mundo


Personagem da série Brasileirinhos deste domingo, camisa 11 do Chelsea explica como superou a morte do pai e trilhou para o sucesso nos campos

Por GLOBOESPORTE.COM Londres e São Paulo

A primeira chuteira foi dada pelo pai. O primeiro clube em que atuou foi o São Paulo: clube de coração do pai. A relação entre “Oscarzinho” e Seu Oscar foi muito curta, mas parece eterna. Quando o atual camisa 10 da Seleção tinha apenas três anos, o pai morreu em um acidente de carro e não teve tempo de ver a ascensão do filho pelos campos do mundo.

- Lógico que eu não lembro dele, mas você sente falta de um pai quando você está jogando futebol. Vão todos os pais e o seu não está lá. Sente falta na escola, no dia dos pais. Aí você vai crescendo, parece que vai sentindo mais ainda - contou o jogador do Chelsea.
A mãe, dona Sueli, ficou encarregada de cuidar dele e mais um filho. E o pior: grávida de um terceiro, a irmã Gabriele. Para poder cuidar de tudo, começou a trabalhar como autônoma.

Oscar, jogador do Chelsea e da Seleção Brasileira (Foto: Reprodução SporTV)Oscar admite timidez dentro das quatro linhas
(Foto: Reprodução SporTV)

- O pai dele me deixou uma casa para morar, mas eu tive que trabalhar sozinha. Não podia trabalhar em firma, tinha que ficar com eles. Pegava roupa para vender, me virava e conseguia. Hoje em dia, só mulher e o marido já não está fácil, imagina sozinha e com três crianças – lembrou.

Ao ser contratado pelo São Paulo, realizou um antigo sonho do pai que, no entanto, não durou muito. Depois da conquista do Brasileiro, em 2008, a relação com o clube foi rompida, por problemas contratuais. Mas, em março deste ano, já no Internacional, Oscar ficaria 47 dias fora de campo em virtude de uma ação movida pelo antigo clube contra o jogador.

- Tinha treino que ele arrebentava, mesmo sabendo que não podia jogar. Em momento algum, abaixou a cabeça para ficar se lamentando. Ele se entregou nos treinos, para, quando pudesse voltar, ajudar - disse Leandro Damião, ex-companheiro no time gaúcho.
Tem que me ver e tocar. Se estou livre, toca. É difícil eu pedir"
Oscar, sobre timidez em campo

O Colorado, então, desembolsou R$ 15 milhões para continuar com o jogador. O investimento garantiu uma Libertadores em 2010, a Recopa Sul-Americana e o Gauchão em 2011 e a consagração para Oscar. Convocado pela Seleção sub-20, no mesmo ano, foi campeão sul-americano e fez os três gols que garantiram a conquista do Mundial, o único na história a protagonizar tal feito.

- Está bom, não é! Espero conquistar mais um monte - brincou.

Contudo, o futebol de gente grande, que já lhe rendeu muitos títulos, não condiz com a personalidade. O estilo irreverente em campo esconde uma pessoa muito reservada, calada e tímida, assim como sua namorada Ludimila. Mesmo nos gramados, nada de abrir boca, nem para receber um passe.

- Dentro do campo, às vezes, até os meus amigos cobram para falar alguma coisa. ‘Tem que falar! Pede bola’. É meu jeito, eu sou quieto, acho que meu jeito dentro e fora de campo é bem parecido. Tem que me ver e tocar. Se estou livre, toca. É difícil eu pedir - confessou.

Além da timidez, o menino que cresceu nos campos de Santa Bárbara do Oeste, em São Paulo, sempre foi muito magro, o que lhe rendeu alguns apelidos. Na infância, “magrelo” era o mais recorrente e, quando foi para o Tricolor Paulista, passou a ser chamado de “meningite”.

Oscar, comemoração do Chelsea contra o Shakhtar  (Foto: Agência Reuters)Oscar comemora gol do Chelsea sobre o Shakhtar Donetsk pela Champions League (Foto: Agência Reuters)

Hoje, na quadra de concreto em que começou a jogar, ele é um ídolo para todos os jovens com o mesmo sonho de ser jogador profissional. Valto Lopes ainda mantém lembranças do garoto que só jogava com os maiores e corria descalço até se machucar. Ele se orgulha de ter descoberto o garoto de Santa Bárbara do Oeste, no interior de São Paulo, para o futebol.

- Para mim é um sonho. É como se eu tivesse ganhado na loteria, porque, nem amador eu acho que servia para jogar bola. Como eu não consegui me tornar treinador profissional, então, pelo menos, eu pude realizar o sonho de revelar jogadores - contentou-se.

Oscar foi comprado pelo Chelsea em junho de 2012 e representou uma transação de sucesso. Gols, passes, lances marcantes e, em menos de seis meses no clube, ele já tem foto estampada na camisa dos torcedores e tudo. A passagem pela Inglaterra e as atuações com a amarelinha fizeram surgir elogios até do Rei Pelé.

- Eu gosto do Oscar, vi jogar esses últimos dois anos. Ele compôs muito bem na Seleção, é um jogador importantíssimo, atua em vários lugares do campo. Agora, precisa provar isso na Copa. Vou até ressaltar a personalidade dele, porque o Romário, com todo o nome dele, não quis jogar com a 10, jogou com a 11 e o Oscar está encarando - destacou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2012/12/presente-ao-pai-oscar-supera-drama-de-infancia-para-conquistar-o-mundo.html

Nalbandian desiste do Aberto da Austrália para se dedicar à Copa Davis


Tenista argentino vai ficar fora do primeiro Grand Slam da temporada 2013

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires

tênis David Nalbandian (Foto: Reuters)Nalbandian está fora do Aberto da Austrália, o
primeiro Grand Slam do ano (Foto: Reuters)

David Nalbandian anunciou neste sábado, em uma visita ao autódromo de La Plata, em Buenos Aires, que não jogará o Aberto da Austrália - primeiro Grand Slam da temporada 2013, que acontece de 16 a 27 de janeiro em Melbourne. O tenista argentino disse que pretende se dedicar ao duelo entre Argentina e Alemanha, pela primeira rodada da Copa Davis, de 1º a 3 de fevereiro.
- Há algumas semanas eu tive uma conversa com o capitão da equipe (Martin Jaite). Nossa relação é boa e sei que a série será duríssima - disse o tenista.

Nalbandian está longe das competições do circuito profissional desde agosto, quando jogou o ATP 250 de Winston-Salem. O argentino disse que "está muito bem" fisicamente e que compensará a ausência no Aberto da Austrália com muito treinamento para não perder o ritmo de jogo.

Um dos motivos da ausência de Nalbandian no Grand Slam é a diferença de piso que a competição é disputada. O Australian Open ocorre em piso sintético, já a fase da Davis será disputada no saibro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/12/nalbandian-desiste-do-aberto-da-australia-para-se-dedicar-copa-davis.html

Federer prepara mala com bonés nas cores de Brasil, Argentina e Colômbia


Tenista suíço fará tour pela América do Sul e posta foto nas redes sociais de bonés que levará em homenagem aos países que visitará a partir do dia 6

Por SporTV.com São Paulo

O suíço Roger Federer já está preparando as malas para desembarcar na América do Sul ainda nesta semana. O tenista número 2 do mundo fará uma turnê que passará por três países: Brasil, Argentina e Colômbia. E para homenagear os locais, Federer já reservou um espaço em sua mala para os três bonés, que recebeu de um dos seus patrocinadores, nas cores dos três países.

- Começando a fazer as malas para a turnê pela América do Sul. Fiquei animado por receber esses novos bonés da Nike RF nas cores de Brasil, Argentina e Colômbia... muito legal!- postou o jogador em seu Facebook.

Bonés Roger Federer nas cores de Brasil, Argentina e Colômbia (Foto: Reprodução/facebook)Bonés de Roger Federer nas cores de Brasil, Argentina e Colômbia (Foto: Reprodução/facebook)

De 6 a 9 de dezembro, o suíço joga em São Paulo, no Desafio Internacional de Tênis. O evento ainda conta com Thomaz Bellucci, Maria Sharapova, Caroline Wozniacki, Jo-Wilfried Tsonga, Serena Williams, Victoria Azarenka, entre outros grandes tenistas. No dia 6, Federer enfrenta Bellucci. E no dia 8, Tsonga.
Do Brasil, o suíço embarca para a Argentina para jogar com Juan Martin Del Potro, no dia 12, em Puerto de Frutos, Tigre. Em seguida, embarca para Bogotá, na Colômbia, para reencontrar Tsonga no dia 15 e encerrar a turnê pela América do Sul.

Confira a programação do Desafio Internacional em São Paulo:
6 de dezembro
19h30m - Bob/Mike Bryan x Bruno Soares/Marcelo Melo
Não antes das 21h30min - Roger Federer x Thomaz Bellucci


7 de dezembro
19h30min - Maria Sharapova x Caroline Wozniacki
Não antes das 21h30min - Thomaz Bellucci x Jo-Wilfried Tsonga


8 de Dezembro
19h30min - Serena Williams x Victoria Azarenka
Não antes das 21h30min - Roger Federer x Jo-Wilfried Tsonga


9 de Dezembro
16h - Thomaz Bellucci x Tommy Robredo
Não antes das 18h - Roger Federer x Tommy Haas


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/desafio-internacional-de-tenis/noticia/2012/12/federer-prepara-mala-com-bones-nas-cores-de-brasil-argentina-e-colombia.html