Seedorf condena troca de técnicos e apoia continuidade de Oswaldo

Holandês diz que treinador é fantástico, vê Botafogo em evolução e aposta em mudança de mentalidade no país: 'É questão de cultura'

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

No comando do Botafogo desde janeiro, Oswaldo de Oliveira é um dos nove técnicos que começaram o Campeonato Brasileiro e não deixaram seus clubes até a última rodada. É uma situação que  Seedorf espera ver se repetir com mais frequência no país.

Ao comentar uma possível permanência de Oswaldo para a próxima temporada, que ainda não foi anunciada oficialmente, o holandês fez elogios ao seu trabalho e aposta em uma mudança de mentalidade. Para ele, as mudanças de técnico não podem acontecer com tanta frequência.

Seedorf treina no Engenhão observado por companheiros (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)

- Acho que o Oswaldo é um técnico fantástico, uma pessoa de grande valor, que criou internamente um grupo que está crescendo. No Brasil, essa coisa de trocar técnico o tempo todo precisa mudar. Na Europa, não é assim. É mais importante manter um técnico por três anos para criar um ciclo. No Manchester United tem um há 25 anos (Alex Ferguson) - comentou Seedorf.
Neste ano, o Botafogo foi finalista do Campeonato Carioca, caiu na segunda fase da Copa do Brasil e nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. No Campeonato Brasileiro, enfrenta o Flamengo, no sábado, no Engenhão, na expectativa de terminar em sua melhor posição na competição desde o título de 1995.

Quando há continuidade, dá mais tranquilidade e possibilidade de construir e acertas as coisas. Nenhum time vencedor nasce de um dia para o outro. Isso vai mudar aqui. É questão de cultura. No Brasil estão habituados a trocar muito por causa de emoções"

Seedorf

- Quando há continuidade, dá mais tranquilidade e possibilidade de construir e acertas as coisas. Nenhum time vencedor nasce de um dia para o outro. Isso vai mudar aqui. É questão de cultura. No Brasil estão habituados a trocar muito por causa de emoções - disse Seedorf.
Antenado com o que acontece no futebol brasileiro, Seedorf citou o Corinthians como exemplo. No ano passado, o time foi eliminado na fase prévia da Taça Libertadores pelo Deportes Tolima, da Colômbia. Tite foi mantido e, agora, vai disputar o Mundial de Clubes, no Japão.

- Quem ficou mais tempo com o treinador conseguiu coisas importantes no Brasil. O Corinthians deu essa oportunidade de mais um ano de trabalho, e coisas importantes foram feitas. Não é só o resultado final. Ganhar, muitos ganham, mas é preciso ser competitivo, mostrar um bom jogo com um time que tem valor. Para as pessoas de fora, o momento de avaliar é o jogo, mas o Botafogo é um clube que está crescendo, querendo voltar a ter sua importância, e por isso deve dar continuidade e avaliar o trabalho internamente - afirmou Seedorf.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/11/seedorf-condena-troca-de-tecnicos-e-elogia-sequencia-de-oswaldo-no-bota.html

Se levar a Sul-Americana, São Paulo abrirá vaga no fim da Copa do Brasil

Em ofício, CBF informa que possível título do Tricolor tirará a equipe do
torneio nacional e dará lugar nas oitavas ao sexto colocado do Brasileiro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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• Confira a classificação do Brasileiro

O título antecipado do Fluminense, a definição dos classificados para a Libertadores da América em 2013 e a definição de três dos quatro rebaixados para a Série B deixaram a última rodada do Campeonato Brasileiro sem muitas emoções. Porém, a competição pode ganhar um ânimo extra para alguns clubes nos jogos finais. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na tarde desta sexta-feira um ofício informando que, caso o São Paulo conquiste a Sul-Americana, estará automaticamente garantido no mesmo torneio no ano que vem e não poderá participar da Copa do Brasil, que ocorrerá simultaneamente à disputa continental.

Com isso, uma vaga direta nas oitavas da Copa do Brasil estará aberta, pois a mudança de regulamento da competição a partir de 2013 deu aos clubes participantes da Libertadores, no primeiro semestre, o direito de entrar na reta final do torneio nacional, na segunda metade do ano. Segundo a CBF, essa vaga ficará com o melhor colocado do Brasileiro que não estiver na Libertadores, ou seja, o clube que terminar em sexto lugar (ou em quinto, caso ultrapasse o Corinthians, que já está garantido na Libertadores).

Restando uma rodada, três times ainda podem brigar pela sexta colocação: o Vasco, atualmente em sexto lugar com 55 pontos, o Botafogo, com 54, e o Cruzeiro, com 52. Mas pensando que a rodada final seria apenas para cumprir tabela, o trio se preparou dando pouca importância ao último jogo de cada um.

Ofício da CBF: sobrevida à parte de cima da tabela na rodada final do Brasileirão 2012 (Foto: Divulgação)

A princípio, o Vasco enfrentará o Fluminense, domingo no Engenhão, com a maior parte do time formada por atletas recém-promovidos e reservas. O Botafogo, que terá pela frente o clássico com o Flamengo, também no Engenhão, tem sete desfalques e usará quatro jogadores formados nas categorias de base. O Cruzeiro é quem deve ir a campo mais completo para enfrentar o Atlético-MG, no Independência. Com só Diego Renan suspenso, o time tem se preparado com força máxima, com direito até a treino secreto.

- É uma ótima notícia, muito interessante. Soubemos há pouco tempo. Acho que dá uma motivação a mais para essa última rodada. Pode mexer com as posições intermediárias da tabela. Seria um passo importante estrearmos já nas oitavas, teríamos um tempo livre maior, facilitaria o planejamento. Estou notando, inclusive, que os clubes ainda não perceberam bem as mudanças das regras para a Copa do Brasil e Sul-Americana - analisou Chico Fonseca, vice de futebol do Botafogo.

De acordo com Gaúcho, técnico do Vasco, a possibilidade de conseguir a vaga nas oitavas da Copa do Brasil serve de motivação, mas não vai mudar os planos do treinador na escalação da equipe.

- Nossos desfalques são por problemas físicos mesmo. Realmente eles não têm condições de atuar. De qualquer maneira, confiamos na capacidade de quem vai entrar em campo. Um clássico já é uma grande motivação, mas essa notícia vai fazer nosso time entrar ainda mais aceso no jogo. Vai ser importante transmitir isso aos atletas, porque é um benefício importante em se tratando da Copa do Brasil - afirmou.

Critério pensado anteriormente não é utilizado no novo caso

Notícia do site da CBF (1/12/2011): texto sobre a sexta vaga nas oitavas da Copa do Brasil (Foto: Reprodução)

No fim de 2011, quando foi divulgado o novo regulamento da Copa do Brasil, na hipótese de o país ter só cinco vagas na Libertadores (quando o campeão do torneio no ano anterior não for brasileiro), a CBF informou que a sexta vaga direta nas oitavas de final da Copa do Brasil seria dada ao melhor colocado no ranking nacional de clubes. Segundo o diretor de competições da entidade, Virgílio Elísio, o critério não se aplica ao caso atual por se tratar de situações diferentes.

- Não pode confundir com a sexta vaga, que seria se o campeão da Libertadores não tivesse sido um brasileiro. Aí tera que se buscar um sexto clube que viria do ranking (nacional de clubes). Essa outra situação é diferente. Se o São Paulo for campeão e entrar na Sul-Americana (do ano que vem), não poderá disputar a Copa do Brasil, e a vaga vai para o mais próximo do São Paulo na tabela, o que seria natural. E até bom deixar isso claro antes mesmo de terminar a Sul-Americana, pois isso vai valer sempre - explicou.

Depois de 12 anos, o regulamento da Copa do Brasil mudou para 2013. No ano que vem, quando completará 25 anos, a competição terá 86 participantes (incluindo os clubes que disputarem a Libertadores 2013), sete fases e vai durar o ano inteiro. Oitenta equipes começarão a Copa do Brasil, em fase mata-mata. Quando sobrarem dez times, eles se juntarão aos clubes que disputaram a Libertarores a partir das oitavas de finais

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/11/se-levar-sul-americana-sao-paulo-abrira-vaga-no-fim-da-copa-do-brasil.html

Dono do Los Angeles Galaxy confirma que vai tentar contratar Kaká

Dirigente quer usar boa relação para convencer o Real Madrid a negociar e deixa Lampard, que sairá do Chelsea após o Mundial, como segunda opção

Por GLOBOESPORTE.COM Los Angeles

Kaká no treino do Real (Foto: Getty Images)

O meia Kaká, do Real Madrid, poderá realizar o desejo de jogar nos Estados Unidos antes do que poderia imaginar. O empresário Tim Leiweke, dono do Los Angeles Galaxy, confirmou nesta sexta-feira que vai tentar a contratação do brasileiro, e que o vê como o substituto ideal para David Beckham, que está deixando o clube.

O dirigente pretende usar a boa relação que mantém com a diretoria merengue para conseguir realizar mais um negócio histórico para o futebol local. Em 2007, o empresário surpreendeu o mundo ao contratar o meia inglês, que tinha 31 anos, em um contrato de cinco anos.

- Sabemos do interesse de Kaká na MLS (a liga americana de futebol) e nós já deixamos bem claro para ele que temos interesse em contar com ele. Temos uma grande relação com o Real Madrid e como já trabalhamos para trazer um jogador deles (Beckham) há seis anos, estou convencido de que poderemos chegar a um acordo ideal desta vez também - afirmou Leiweke em declarações publicadas pelo site da revista "Sports Illustrated".

No início do mês, durante a passagem da seleção brasileira por Nova Jersey, Kaká disse que gostaria de jogar no país no futuro. A preferência, segundo a imprensa americana, seria o New York Red Bulls. O jogador tem um apartamento na cidade e seu irmão Digão defende o clube atualmente. Contudo, a equipe já ultrapassa os limites salariais de estrelas internacionais permitidos pela MLS por já ter Thierry Henry, Rafa Márquez e Tim Cahill. Lampard é opção, mas mercado hispânico faz Kaká ganhar mais força

Outro nome cogitado para a vaga que Beckham deixará é Frank Lampard, que já se manifestou que gostaria de jogar nos Estados Unidos e estará livre para negociar em janeiro, quando termina seu contrato com o Chelsea. Entretanto, Kaká é a preferência de Tim Leiweke por razões pessoais e de mercado. E enquanto o Real Madrid não se posicionar, o empresário vai esperar para dar o próximo passo.

- Depende do Real Madrid quando eles pretendem se envolver conosco. Kaká pertence ao sistema deles e pelo fato de eu ser fã e parceiro do clube, seguiremos o que eles indicarem sobre se vão querer ter essa conversa ou não. Neste período não vou sair e fazer nada que nos atrapalhe a ter essa conversa - explicou.

Kaká é um nome forte também por causa do mercado latino-americano. O Galaxy fechou recentemente um contrato de US$ 55 milhões (R$ 117,5 milhões) válido por dez anos com uma rede de TV que possui canais locais em inglês e em espanhol. Segundo Tim Leiweke, o clube precisa de um jogador que seja capaz de atrair esse público, e o brasileiro seria o homem ideal.

- Este mercado é crítico para nós por causa do acordo com a TV. Agora temos um canal latino e estamos focados nele. Sabemos que o Lakers (time de basquete que é a principal instituição esportiva de Los Angeles) é a nave-mãe, mas no canal hispânico podemos estar em condições iguais com o Lakers. Sabemos que temos mais audiência hispânica do que nos creditam, mas tentamos vários jogadores e não creio que conseguimos encontrar a pessoa certa para cativar esse mercado - lamentou.

Sobre a possibilidade de investir em Lampard, o dirigente quis manter o mistério.
- Sou um grande fã de Frank Lampard e pessoalmente tenho muito respeito por ele. Já passei um tempo com ele e é incrívelmente um grande cara. Será que é o reforço certo para nossa equipe?

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2012/11/dono-do-los-angeles-galaxy-confirma-que-vai-tentar-contratar-kaka.html

Dois minutinhos com... Djokovic: perto de casar e sem jeito para eleger musa

Tenista número 1 do mundo diz que Roger Federer é o mais difícil de imitar e guarda Torneio de Wimbledon 2011 como melhor momento da carreira

Por Alexandre Cossenza e Gabriele Lomba* Rio de Janeiro

Novak Djokovic, gaiato, não ruboriza à toa. Meio sem jeito, soltou uma gargalhada e abriu mão de eleger a mais bonita entre as tenistas. Nem todos têm o mesmo senso de humor que ele... "Não sei qual vai ser a reação". Voltou a soltar o riso outras tantas vezes e garantiu que, após seis anos de namoro, vai se casar com a bela Jelena Ristic. Confira no vídeo ao lado o quadro "Dois minutinhos com..."

Nole e Jelena se conhecem em 2006. Ela o ajuda a cuidar de um de seus maiores orgulhos. A Fundação Novak Djokovic dá a crianças de comunidades carentes oportunidade de estudar e desenvolver habilidades. Entre elas, o esporte. Número 1 do mundo, Nole sabe que é um privilegiado, caso raro em seu país. Quando criança, viveu tempos de guerra na Sérvia.

Nole e Jelena se conhecem desde 2006 (Foto: AP)

Em uma Belgrado em guerra civil, o menino Novak se acostumou a correr para o porão de casa, esconderijo durante os bombardeios. Prefere se lembrar daquela época com um quê de alegria. Sem aulas no colégio, tinha mais tempo para jogar tênis.

Dali a Wimbledon 2011, o melhor momento da carreira, uma caminhada dura, mas nunca triste. Colecionou e imitou amigos, adversários. Arranca risadas ao puxar as calças como Rafael Nadal. O difícil é copiar os trejeitos do discreto Roger Federer.

Em novembro, veio ao Brasil para uma exibição contra Gustavo Kuerten. Usou peruca encaracolada, dançou sua música brasileira preferida, o "Ai se eu te pego", disse que curte lambada... E prometeu voltar no máximo daqui a quatro anos.
- Olimpíadas, no Rio, em 2016. Estarei aqui - garante.

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* Colaborou: Igor Tavares

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FONTE:

http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/11/dois-minutinhos-com-djokovic-perto-de-casar-e-sem-jeito-para-eleger-musa.html

Ainda sem Dante em quadra, Rio vence Pindamonhangaba em casa

Apesar de voltar a ser relacionado, ponteiro segue em recuperação de lesão no joelho esquerdo e não participa de vitória da equipe carioca

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Rio de Janeiro celebra vitória sobre o Pinda no
Ginásio da AABB (Foto: Divulgação)

O Rio de Janeiro manteve a invencibilidade e segue sem grandes percalços neste início da temporada 2012/13 da Superliga masculina. Após uma estreia tranquila fora de casa, contra o Juiz de Fora, o time comandado por Marcelo Fronckowiak não teve dificuldade para bater o visitante Pindamonhangaba no Ginásio da AABB, por 3 sets a 0 e parciais de 25/11, 25/21 e 25/18. O oposto Theo foi o maior pontuador da partida, com 16 pontos marcados. Apesar de voltar a ser relacionado, o ponteiro Dante, que não disputa uma partida desde os Jogos Olímpicos de Londres, ficou apenas no banco de reservas.

Campeão olímpico em Atenas-2004 e vice em Pequim-2008 e Londres-2012, o ponteiro goiano deu uma pausa nos jogos para se dedicar à fisioterapia e tratar uma grave lesão no joelho esquerdo. Nas últimas semanas, o jogador voltou a participar dos treinos do Rio de Janeiro, equipe que defende desde a temporada passada, quando regressou ao voleibol brasileiro após passagem pelo Dynamo Moscow, da Rússia.

O Rio de Janeiro começou com Bruninho, Thiago Alves, Thiago Sens, Lucão, Riad e Theo, além do líbero Mario Junior.  Atento aos lances, Dante fez questão de elogiar Theo e afirmou que a equipe carioca depende muito do companheiro.

- O Rio de Janeiro hoje depende muito do Theo e eu sempre soube que ele é um jogador diferenciado - afirmou Dante.

Apesar da vitória folgada, o técnico Fronckowiak chamou a atenção para a queda de rendimento do time nas duas últimas parciais.

- Conseguimos um resultado atípico no primeiro set, com uma vantagem muito grande, o que fez com que nos acomodássemos um pouco nas etapas seguintes. Mas o time conseguiu reagir e é isso que fica de positivo. A equipe jogou menos do que no primeiro jogo devido à falta de ritmo. O nosso objetivo é evoluir durante a competição. Mas o mais importante é que alcançamos mais uma vitória por 3 a 0 e marcamos os 3 pontos - avaliou o treinador.

Rio de Janeiro vence pela segunda vez pelo placar de 3 a 0 e lidera a Superliga masculina (Foto: Divulgação)

Com o respaldo do capitão Bruninho no saque, os donos da casa atropelaram o Pinda no primeiro set, chegando a abrir 7 a 0. Um ace de Lucão ampliou a diferença para nove pontos, levando o placar para 11 a 2. O ritmo forte foi mantido durante toda a parcial e os anfitriões conseguiram fechar o set em apenas 20 minutos. A equipe paulista imprimiu reação na volta à quadra, chegando ao primeiro tempo técnico na frente, por 8 a 6. Mas o Rio não se abalou e alcançou a vitória, em 24 minutos. No último set, o clube carioca administrou a situação e fechou sem problemas, após 25 minutos.

Com a segunda vitória pelo placar de 3 sets a 0, o Rio de Janeiro se consolida na liderança da competição, enquanto o Pindamonhangaba ainda busca a primeira vitória. No jogo de estreia, a equipe do interior de São Paulo foi derrotada por 3 sets a 2 pelo Volta Redonda - adversário do Rio na terceira etapa, em jogo que será disputado neste sábado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/11/ainda-sem-dante-em-quadra-rio-vence-pindamonhangaba-em-casa.html

Alívio, boas lembranças e críticas: 4ª em Pequim, Renata dá adeus à praia

Carioca tenta esticar a carreira até o Open, mas se despede do vôlei no Rio de Janeiro. Ex-parceiras recebem elogios, mas CBV é motivo de mágoa e queixas

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

O sorriso fácil de Renata Trevisan em breve só será visto na praia em momentos de lazer. Quarta colocada nos Jogos de Pequim ao lado de Talita, a carioca repensou trajetória e planos e, após um ano de “intenso conflito interno”, decidiu parar de jogar o vôlei das areias. Dividida entre a necessidade de viajar pelo mundo para cumprir o calendário da modalidade e a vontade de acompanhar de perto o crescimento do filho Felipe, agora com pouco mais de dois anos, a defensora fará suas últimas partidas como profissional em casa, no Rio de Janeiro. A partir desta sexta-feira, o esforço final em quadra será para prolongar a carreira em apenas mais uma semana. No Nacional, Renata buscará a classificação para o Open para dar adeus de volta à elite, que competirá de 7 a 9 de dezembro na Praia de Copacabana.

Em entrevista ao SporTV.com, Renata relembrou alguns episódios marcantes de sua carreira e reverenciou Adriana Behar e Shelda, além de ex-parceiras e treinadores. Não poupou, no entanto, críticas à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que recusou seu pedido de um wild card (convite) para que a despedida fosse confirmada para o principal Circuito organizado pela entidade no país.

- Vejo minha carreira como vitoriosa. Batalhei muito e não tive nada fácil. Corri muito atrás, investi dinheiro, contei com “mãe e paitrocínio” para conseguir as coisas e dou muito valor a isso. Eu vivi para o vôlei e fiz tudo por ele. (...) Hoje eu saio triste porque acho que o vôlei de praia está regredindo. Acho que o que foi conquistado na época de Adriana Behar e Shelda parece estar regredindo. Não acho que está fazendo bem para o vôlei. Acho que há falta de reconhecimento da CBV, não só comigo, mas com vários atletas. Realmente fico chateada com a forma como eles tratam atletas que representaram o Brasil, sem qualquer consideração - disse Renata, que completa 31 anos no dia 7 de dezembro.

Abaixo, confira a entrevista na íntegra.

O sorriso fácil de Renata: quarta colocada em Pequim se despede do vôlei (Foto: Helena Rebello/Globo.com)

GLOBOESPORTE.COM: No início deste ano você ainda sonhava com os Jogos de 2016. Quando decidiu parar?
Renata: Eu tinha objetivos maiores e queria jogar até 2016, mas o fato de ter que viajar todo o Circuito Mundial de novo me deixava triste ao pensar no meu filho. Ter que viajar, ficar de dois a três meses fora, me deixava triste. Esse foi um ano de conflito interno muito grande. Minha lesão no ombro direito (tendinite) estava séria e, conversando com o meu coach sobre o que poderia me fazer feliz, e vi que não era mais jogar vôlei. Quando eu consegui assumir isso para mim, porque era difícil, parece que as coisas melhoraram. Meu ombro melhorou, parece que tirei uma pressão que estava em cima de mim.

Talita e Renata brincam com o técnico Abel, que as
comandou em Pequim (Foto: Divulgação/CBV)

Já pensou o que vai fazer daqui em diante?
Não tenho planos ainda. Jogar e treinar são as únicas coisas que tenho certeza que não quero fazer. Devo terminar a faculdade de Fisioterapia, pois só falta agora cumprir o período de estágio. Quero ter um diploma, mas não sei se quero atuar na área. Ainda estou pensando. Gosto muito da parte de administração, então talvez eu faça algum curso para gerar oportunidades nesta área. Meu marido está ampliando a empresa dele e quer que eu vá trabalhar junto. Não sei se é isso que quero para minha vida, mas pelo menos não vou ficar parada. Estou aberta a propostas.

Fazendo uma análise da sua carreira, qual considera seu melhor ano?
Foi 2008, sem dúvidas. Disputar as Olimpíadas é o ápice para qualquer atleta, e eu consegui. Vejo minha carreira como vitoriosa. Batalhei muito e não tive nada fácil. Corri muito atrás, investi dinheiro, contei com “mãe e paitrocínio” para conseguir as coisas e dou muito valor a isso. Eu vivi para o vôlei e fiz tudo por ele. Eu fiz ioga para melhorar o vôlei , qualquer coisa para melhorar meu vôlei. A partir do momento em que eu tive que me dividir, comecei a repensar. Eu passei a sentir que eu não estava me dedicando mais 100% e, por isso, não conseguia mais ficar feliz.

Você e a Talita se classificaram para Pequim como segunda dupla e, com toda expectativa pela recuperação ou não da Juliana, ficaram ainda mais em segundo plano. Em algum momento isso incomodou?
Tudo isso que aconteceu com a Juliana foi ótimo para mim e para a Talita, porque a imprensa ficou toda nela e na Larissa para saber se ela estava bem. Elas tinham ganho tudo, eram o time número 1, então a pressão estava com elas. Quando a Ana Paula chegou (para substituir Juliana), o foco continuou com elas. Achamos ótimo. Quando elas foram eliminadas o foco voltou para a gente, mas já tínhamos superado a parte mais difícil, estávamos amadurecidas no torneio. Éramos quintas do ranking e já tínhamos cumprido o nosso papel. Chegando nas semifinais, estávamos acima da nossa posição no ranking. Estávamos bem tranquilas. Quando a pressão passou para a gente, já estávamos preparadas.

Qual foi a derrota mais dolorida, a da semifinal ou da disputa de terceiro lugar?
Nas semifinais perdemos para Walsh e May, de quem nunca tínhamos vencido. Na época elas eram imbatíveis, e só Juliana e Larissa, poucas vezes, haviam vencido. O mais doído foi o terceiro lugar. A dupla era difícil (as chinesas Chue e Zhang Xi), mas cada dupla tinha ganho cinco confrontos até então. Sabíamos que tínhamos condições de ganhar, e foi por isso que doeu mais.

Da alegria pela classificação às semis à decepção pela perda do bronze em Pequim (Foto: Divulgação/CBV)

No final de 2008, quando você e a Talita encerraram a parceria, ela ficou com a comissão técnica. Como foi esse episódio?
Foi difícil porque já estava com o Abel (técnico Abel Martins) há seis anos (quatro com Talita e dois com Shaylyn). É um cara que eu adoro, mas acontece. Ele ficou com a Talita, que formaria um time bom com a Maria Elisa. Tanto que foram para mais uma edição das Olimpíadas. Mas no final foi bom para mim. Eu estava há seis anos com o mesmo técnico, e ter treinado com outro, que foi o Pompilho (Mercadante, atual técnico de Val e Taiana), foi essencial para o meu crescimento. Foi muito importante ver o vôlei através de outra pessoa.

Quando você se sentiu de fato como referência para a dupla em termos de experiência?
Depois das Olimpíadas. A partir de então eu tinha esse conhecimento a passar. Eu fui jogar com a Val e sentia que ela esperava isso de mim, que eu a comandasse dentro do jogo e passasse tudo para ela. Engraçado que foi com ela que eu mais aprendi. Ela é quem eu mais admiro no vôlei de praia e é minha amigona hoje em dia. Ter treinado com ela e o Pompilho foi o meu maior crescimento. Na hora fiquei chateada por perder a comissão que eu amava, uma parceria vitoriosa, mas foi bom depois.

Renata e Val em 2009: dupla foi prata no Grand
Slam de Moscou (Foto: Divulgação / CBV)

Tem algo que você faria de diferente ou de que se arrependa em sua trajetória?
Não mudaria nada. Sempre fui honesta com as minhas parceiras. Tenho certeza de que todas falariam isso de mim. Sou amiga de todas as parceiras que eu tive, talvez mais agora do que quando jogávamos juntas. A relação que temos nessa experiência é o que fica. Hoje sou amiga da Talita, da Val...

Você se considera querida pelos colegas de profissão?
Acho que sim. Sempre fui muito correta nas minhas atitudes, e acho que as pessoas me admiram por isso. Sempre fui honesta. Mas acho melhor perguntar para os outros. Vejo pelo carinho das pessoas quando parei de jogar para ter meu filho, quando voltei e agora também. Esse é o maior reconhecimento.

Qual a melhor dupla que você já enfrentou?
Tecnicamente, indiscutivelmente foram Adriana Behar e Shelda. A Behar é baixa e jogava tão bem quanto a Walsh com 1,90m. Tecnicamente é uma dupla perfeita e que lutou muito por tudo o que conquistou. Elas sempre defenderam os direitos dos atletas e bateram de frente com gente grande por isso. Lembro da primeira vez que ganhei delas. Eu já tinha vencido outras duplas importantes, mas meu pai me cobrava que nunca tinha as tinha vencido. Já no final de 2005, eu e a Talita ganhamos delas numa final (do Open de Bali, na Indonésia, em setembro). Na mesma hora liguei para o meu pai e ele falou “Até que enfim, hein?!”.

O que você levar de melhor do vôlei de praia?
Ter conhecido o mundo através do esporte, fazendo o que eu mais amava. Ter ido para as Olimpíadas foi a melhor coisa da minha vida até então, e só foi superada depois pelo nascimento do meu filho. Além dos amigos que conheci e vou levar para o resto da minha vida.

Elize Maia e Renata desenham jogadas na areia
(Foto: Helena Rebello/Globoesporte.com)

E do que você menos gosta no esporte?
Posso falar? Hoje eu saio triste porque acho que o vôlei de praia está regredindo. Acho que o que foi conquistado na época de Adriana Behar e Shelda, do ranking feminino ser igual ao do masculino (hoje há 16 times no masculino e 12 no feminino nos Opens), aumento de premiação, tudo isso parece estar regredindo. Não acho que esteja fazendo bem para o vôlei. Acho que há falta de reconhecimento da CBV, não só comigo, mas com vários atletas. Realmente fico chateada com a forma como eles tratam atletas que representaram o país, sem qualquer consideração hoje.

Você se refere ao fato de não ter recebido um wild card para o Open do Rio de Janeiro? (Renata disputará o Nacional, que classifica os finalistas para o Open)

Não foi só isso. Tem muito mais coisa por trás. Fiquei triste por não ter ganho o wild card, como acho que eles deveriam ter dado para a Carol (Solberg) quando ela voltou da gravidez, para o Bernardo e para o Léo, que venceram em Curitiba. A falta de critério deixa as pessoas à mercê deles. Se você não faz o que eles querem... Não tem nenhuma conversa com a CBV. Fico realmente chateada com a falta de reconhecimento da minha confederação, das pessoas que me comandam e fazem o campeonato. Eu estou no Rio de Janeiro, na minha casa, e não ganho um wild card na minha última etapa. É chato.

De que você vai mais sentir falta?
De competir. Gosto de brigar por alguma coisa, de ter um objetivo e fazer de tudo para alcançar. Mas não sei se vou sentir falta mesmo. Depois que eu tive filho, minha vida mudou. É como se eu estivesse vivendo outra vida. Estar com ele hoje, não perder nenhuma festa na creche dele é o que vale para mim.

E se ele quiser jogar vôlei?
Vai ter o meu apoio. Ele adora vôlei e, quando vê na televisão, fala: “Estão jogando igual mamãe”. Vou incentivar o esporte de modo geral. Ele já faz natação, capoeira e judô na creche. Não vou forçar nada mas, se ele quiser jogar vôlei, vai ter meu total apoio.

Renata com o filho Felipe e o marido Alexandre: família fez o vôlei perder espaço (Foto: Arquivo Pessoal)

FONTE:

http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/11/alivio-boas-lembrancas-e-criticas-4-em-pequim-renata-da-adeus-praia.html

Rio do Sul e Campinas se enfrentam em confronto inédito na Superliga

Catarinenses somam duas derrotas consecutivas, enquanto campineiras podem ter a estreia da ponteira búlgara Vasileva entre as titulares

Por GLOBOESPORTE.COM Rio do Sul, SC e Campinas, SP

José Roberto Guimarães cobra respeito com as
adversárias (Foto: Felipe Christ/Amil)

Em confronto inédito, Rio do Sul e Campinas se enfrentam pela reabilitação na temporada 2012/2013 da Superliga Feminina de vôlei. Nesta sexta-feira, às 20h15, as equipes duelam no Ginásio Artenir Werner, em Rio do Sul, pela terceira rodada da competição nacional. As donas da casa querem a primeira vitória, enquanto que as campineiras tentam o segundo triunfo, já que na estreia venceram as atuais campeãs do Osasco.

O Rio do Sul foi derrotado nos dois primeiros jogos da temporada. Na estreia, diante do Minas, a equipe catarinense perdeu por 3 sets a 0, fora de casa. No segundo jogo, diante de sua torcida, nova derrota. Desta vez, o Rio do Sul perdeu do Sesi, também por 3 sets a 0. Assim, a equipe é a lanterna da competição, ainda sem pontuar.

Já o Campinas, do técnico José Roberto Guimarães luta para se recuperar após derrota para o Rio de Janeiro, por 3 sets a 1. Com três pontos, as campineiras estão na sexta colocação. Mesmo sabendo que as adversárias ainda não venceram, o treinador e as jogadoras pregam respeito e seriedade para fazer um bom jogo e seguir na busca da própria evolução. José Roberto espera que sua equipe cometa menos erros em relação a última partida

- Como tenho dito, somos uma equipe jovem que está em busca de evolução técnica e tática. Nesse processo, ainda apresentamos irregularidades, mas a expectativa é de melhora constante - afirmou o treinador.

Corrigindo os erros e evoluíndo
Com duas derrotas na Superliga, a expectativa do Rio do Sul é de fazer um bom jogo. Mesmo perdendo do Sesi, as jogadoras apontaram uma evolução em quadra. O técnico Rogério Portela ainda não poderá contar com a ponteira Priscila com dores na panturrilha, mas a levantadora Jaque poderá fazer sua estreia após a CBV autorizar a inscrição para a Superliga.

- Será um jogo difícil, pois o Campinas tem grandes jogadoras no seu time. Nós percebemos que grande parte dos nossos erros na estreia foram corrigidos no segundo jogo. Nosso ataque está crescendo e podemos fazer um bom jogo - ressaltou o treinador.

Vasileva deve estrear como titular no Campinas
(Foto: Felipe Christ/Amil/Divulgação)

Búlgara pode iniciar como titular

A expectativa é de que a búlgara Elitsa Vasileva inicie a partida entre as titulares. A ponteira do Campinas entrou no final do primeiro set contra o Rio de Janeiro e não saiu mais de quadra para ser a maior pontuadora do duelo, com 18 acertos. Apesar do grande desempenho individual, ela disse não ter ficado feliz porque equipe não venceu.

- Agora farei meu terceiro jogo pelo time e ainda tenho muito a melhorar. Mas espero ajudar mais e que voltemos para casa com a vitória – garantiu a búlgada, que disputa a posição com Ju Nogueira.

A capitã Walewska confia na melhora dos fundamentos nesta partida, especialmente no saque.
- Sempre digo que nosso time depende bastante do saque e contra o Rio de Janeiro erramos demais nesse fundamento. Mas seguimos trabalhando e essa partida é mais uma oportunidade para mostrar nossa evolução, tanto técnica como tática - afirmou a central, que entra em quadra ao lado da levantadora Fernandinha, da meio de rede Natasha, da oposta Daymi Ramirez, da líbero Suelen e das ponteiras Pri Daroit.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2012/11/rio-do-sul-e-campinas-se-enfrentam-em-confronto-inedito-na-superliga.html

Para fugir do caótico trânsito carioca, Lucão troca carro por bicicleta elétrica

Com o novo meio de transporte, central acha um jeito de acabar com o estresse e de economizar tempo e dinheiro no trajeto de casa para os treinos

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

Para quem nasceu em Colina, pequena cidade de 2.400 habitantes a 100km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, encarar o caótico trânsito do Rio de Janeiro é quase tão complicado - ou pior - que ter pela frente o atacante Dmitriy Muserskiy, de 2,18m, do outro lado da rede. Se diante do gigante russo o central da seleção brasileira pouco pôde fazer para impedir a derrota na final olímpica, em Londres, para evitar o estresse no trajeto de sua casa, no Leme, até o local de treinos do Rio de Janeiro, no AABB da Lagoa, Lucão encontrou uma saída prática e prazerosa: trocou o carro e a poluição urbana por uma bicicleta elétrica e a incrível vista da orla carioca (confira no vídeo acima).

- Minha primeira temporada foi toda de carro, mas como venho de uma cidade pequena me estressava demais e não aguentei. Primeiro comprei uma bicicleta, mas como tinha que pedalar o trajeto inteiro, preferi trocar por uma bicicleta elétrica - afirmou.

Dependendo do trânsito, Lucão levava aproximadamente de 20 a 45 minutos de carro para chegar ao AABB. No novo meio de transporte, que atinge até 25km/h, além de economizar tempo, o central da seleção brasileira revela que tem sentido muito menos no bolso e que tem sido estimulante ver as pessoas se exercitando pela orla do Rio .

Cansado de se irritar no caótico trânsito carioca, Lucão adotou a bicicleta elétrica como meio de transporte para ir e vir dos treinos do Rio de Janeiro (Foto: Paula Grassini/divulgação)

- Não tem preço ter o privilégio de ir para o treino e voltar para casa com o visual do Rio de Janeiro. Além de não precisar pedalar, economizo R$ 20 por dia de estacionamento, não me irrito mais no trânsito e, principalmente, não corro o risco de chegar atrasado e ter de pagar a "caixinha" (espécie de multa para quem chega atrasado) - disse Lucão, que em algumas ocasiões teve a companhia do levantador Bruninho.

Quem olha o central de 2,09m em cima do seu novo brinquedinho acha graça e até se pergunta se a bicicleta não é muito pequena para ele. Lucão garante que não, mas lembra que quando a bateria acaba o bicho pega e o corpo reclama.

- A bateria dura de 40 a 45 minutos. Com uma pessoa leve e normal pedalando, que não é meu caso (risos), ela pode atingir até 35km. Eu não pedalo, mas teve uma vez que esqueci de carregar a bateria durante o treino e fiquei na mão no meio do caminho. Acabei ficando morto e tive que ir de carro para o treino da tarde.

Economizo R$ 20 por dia de estacionamento, não me irrito mais no trânsito e não corro o risco de chegar atrasado"

Lucão

Rotina que Lucão terá que retomar a partir do dia 18 de dezembro, quando o Rio de Janeiro voltará a treinar no Maracanãzinho.

- Infelizmente tenho menos um mês para aproveitar esse visual e continuar dando uma parada na praia na volta para casa para dar um mergulho - lamentou o jogador, que já tem seus favoritos para a disputa da Superliga masculina.

- Além do Rio de Janeiro, que fez um grande investimento e reuniu a base do time que conquistou um tricampeonato pelo Florianópolis, tem o Cruzeiro, que manteve a base e ainda trouxe o cubano Leal, e o Sesi, que só tem craques e dispensa maiores comentários. Além desses, eu acho que Canoas, que montou uma equipe experiente, Minas, pela tradição, e Vôlei Futuro podem incomodar. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/11/para-fugir-do-caotico-transito-carioca-lucao-troca-carro-por-bicicleta-eletrica.html

Fábio Jr. renova com o América-MG; falta, agora, Marquinhos Paraná

Notícia da permanência do atacante foi divulgada na manhã desta quinta

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Fabio Júnior: mais uma temporada no América-MG
(Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)

Seguindo a onda de usar a internet para divulgar notícias, assim como acontece com o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, o gerente de futebol do América-MG, Jair Albano Félix, também usou a conta que tem no Twitter para divulgar a renovação de contrato com o atacante Fábio Júnior. O tempo do novo compromisso não foi divulgado.

- Contaremos com o nosso artilheiro para 2013. Fábio Jr. fica!  

Outro jogador cujo contrato está perto do fim - e que o clube já iniciou trabalhos para a renovação - é o do volante Marquinhos Paraná. Nos últimos dias, o clube dispensou seis jogadores: o zagueiro Dirceu, o lateral Pará, os meias Thiaguinho e Junior Timbó, e os atacantes Ewerthon e Rodrigo Pimpão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2012/11/fabio-jr-renova-com-o-america-mg-falta-agora-marquinhos-parana.html

Rodrigo Heffner e Bruno Maia não ficam no América-MG para 2013

Diretoria anunciou que não vai renovar com os dois jogadores

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Rodrigo Heffner é mais um a deixar o América-MG
(Foto: Marco Antonio Astoni / Globoesporte.com)

A temporada de dispensas do América-MG continua. Foram seis ao longo dos últimos dias. O volante Gilberto anunciou que vai se aposentar para se dedicar aos bastidores. Os dois últimos a deixarem o clube foram o lateral Rodrigo Heffner, cujo compromisso termina no final deste ano, e o zagueiro Bruno Maia, que tinha contrato até o fim do Campeonato Mineiro do ano que vem. A diretoria decidiu não permanecer com os dois.

Além deles, já deixaram o clube o volante Thiaguinho, o meia Júnior Timbó, o lateral Pará, o zagueiro Dirceu e os atacantes Ewerthon e Rodrigo Pimpão.

O período de observação no clube já terminou. O técnico Vinícius Eutrópio aproveitou os últimos dias para avaliar jogadores que estavam emprestados a outros clubes e podem incorporar o grupo de 2013. Eles participaram de um treino coletivo, contra a equipe Sub-20, que disputará o Campeonato Brasileiro da categoria na próxima semana, defendendo o título de campeão.

Programação
O elenco está de férias e retorna no dia 2 de janeiro. Nos 3, 4 e 7 de janeiro os atletas passarão por exames laboratoriais e cardiológicos. A diretoria estuda propostas para uma pré-temporada fora de Belo Horizonte, de dez dias, que seria realizada até o 20 de janeiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2012/11/rodrigo-heffner-e-bruno-maia-nao-ficam-no-america-mg-para-2013.html

Pierre planeja jogar com cautela para evitar outra expulsão em clássico

Volante atleticano levou cartão vermelho em dois dos jogos recentes
que disputou com o Cruzeiro - em ambos, marcava o meia Montillo

Por Fernando Martins Y Miguel Belo Horizonte

Pierre: sem mágoas no reencontro com Charles
(Foto: Fernando Martins/Globoesporte.com)

O volante Pierre preferiu se esquivar de qualquer polêmica com relação ao Cruzeiro e ao reencontro com o volante Charles, no clássico do próximo domingo. Os dois se envolveram em um lance bastante comentado na goleada sofrida pelo Galo por 6 a 1, ano passado, na última rodada do Campeonato Brasileiro: o jogador do Atlético-MG levou uma cotovelada do atleta cruzeirense.
Pierre é um dos remanescentes daquela fatídica goleada. Na ocasião, o Atlético-MG tinha a chance de rebaixar a Raposa, mas o resultado desastroso acabou jogando por terra toda a recuperação do time comandado por Cuca - que tinha conseguido fugir do rebaixamento na rodada anterior ao clássico.

No jogo em questão, Charles e Pierre protagonizaram uma cena violenta, durante dividida ainda no primeiro tempo. Jogada que refletiu o que foi a partida: um jogo muito tenso. Com mais ânsia de vencer, o cruzeirense exagerou na disputa corpo a corpo e desferiu o cotovelo no rosto do atleticano. O árbitro da partida, Marcelo de Lima Henrique, não viu o lance.

 Pierre relembrou da disputa com Charles e garantiu não sentir nenhum sentimento ruim com relação ao cruzeirense.

- Não tenho mágoa nenhuma, é coisa de futebol mesmo. Claro que exagerou um pouco pela cotovelada, mas é coisa de jogo. Vencer o jogo eu vou querer sempre. Vamos entrar focado para conquistar o nosso objetivo.

Expulsões
Esse ano, Pierre apareceu mais pelo lado negativo do que pelo positivo nos dois duelos que teve com o Cruzeiro. Nos dois empates em 2 a 2 com a Raposa - um pelo Estadual e outro pelo turno do Brasileiro (assista ao vídeo ao lado) - o volante atleticano foi expulso. Em ambos ele marcava o argentino Montillo. Pierre confessou que aprendeu com as expulsões. E fez elogioso ao camisa dez da Raposa.

- Quando você marca jogador de qualidade, está propício a isso. Montillo é um jogador de qualidade enorme. Vamos procurar neutralizar não só o Montillo, mas o Cruzeiro todo. Tem que ter um pouco de cautela. Essas duas expulsões serviram de aprendizado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2012/11/pierre-planeja-jogar-com-cautela-para-evitar-outra-expulsao-em-classico.html

Empresário de Elkeson chega ao Rio para acertar contrato com chineses

Antônio Gustavo desconhece risco de melar o negócio com o jogador do Botafogo, mas avisa: 'Não está assinado, então, tudo pode acontecer'

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Elkeson brinca com um segurança do Botafogo
(Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)

Empresário de Elkeson, Antônio Gustavo, o Guga, chegou ao Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para acertaros últimos detalhes do contrato de três anos que o jogador do Botafogo deve assinar com o Guanghzou Evergrande, da China. O clube é o mesmo onde joga o argentino Conca.

Guga chegou ao Rio sem tomar conhecimento da possibilidade de melar a negociação. Os direitos econômicos de Elkeson são divididos entre três partes e uma delas está insatisfeita com o valor de seis milhões de euros (R$ 16,5 milhões).

- Estou aqui para acertar o contrato do jogador. Pelo que sei, está fechado. Mas ainda não está assinado, então, tudo pode acontecer - disse Guga, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.

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Guga vai se reunir na noite desta sexta-feira com representantes do Guanghzou Evergrande para acertar os últimos detalhes da negociação. Elkeson receberá dois milhões de euros por ano (R$ 5,4 milhões).

Na manhã desta sexta-feira, Elkeson esteve no Engenhão e se despediu dos jogadores, comissão técnica e staff do clube. Ele sequer faz parte do grupo que enfrentará o Flamengo, sábado, no Engenhão, pela  última rodada do Campeonato Brasileiro. Contratado em 2011, ele disputou 92 jogos, marcando 26 gols, sendo 18 deles este ano.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/11/empresario-de-elkeson-chega-ao-rio-para-acertar-contrato-com-chineses.html

Del Bosque diz que Espanha ‘vive o melhor momento da história’

Treinador exalta Iniesta na Fúria, afirma que equipes sul-americanas estão evoluindo e prefere não comentar contratação de Felipão pelo Brasil

Por Leandro Canônico, Marcelo Baltar e Márcio Iannacca São Paulo

Depois de Ronaldo Fenômeno classificar o momento do futebol brasileiro como o pior da história, Vicente del Bosque disse que a Esanha vive uma fase totalmente oposta. Nesta sexta-feira, na coletiva dos treinadores das equipes que vão disputar a Copa das Confederações de 2013, ele afirmou que a situação da Fúria é a melhor de todos os tempos.

- Os clubes espanhóis têm sido importantes para a evolução do futebol na Espanha. Real Madrid, Barcelona, Sevilla, Villarreal... Todos venceram competições importantes e nos ajudaram bastante com isso. Unimos as forças, conquistamos a Copa do Mundo, a Eurocopa. Estamos vivendo o melhor momento do futebol espanhol. Isso é o que nos dá esperança de fazer uma ótima Copa das Confederações e uma boa Copa do Mundo – afirmou.

Del Bosque participa da coletiva com treinadores da Copa das Confederações (Foto: Marcelo Baltar)

O treinador da Fúria também vibrou com a presença de Iniesta no grupo espanhol. Na opinião do comandante, a presença de um jogador do nível do meia do Barcelona é importante para a forma como o time tem atuado nos últimos anos. Além disso, Del Bosque elogiou a geração de atletas espanhóis.

- Estamos num momento de bonança do futebol. Temos vivido um momento muito bom. Conseguimos o equilíbrio que precisávamos para vencer as competições. Conseguimos também uma geração de jogadores que estão produzindo muitas coisas boas dentro de campo. Estamos construindo também novos campos, voluntários... Isso também tem sido importante para nós.

Questionado pela imprensa brasileira sobre a saída de Mano Menezes do comando da Seleção e a chegada de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, Del Bosque preferiu não opinar, mas fez questão de colocar o Brasil entre os favoritos na disputa pelo título da Copa das Confederações de 2013.

- Scolari é uma questão interna do Brasil. O elegeram como técnico e o Brasil é uma potência mundial com os valores que possui. A Seleção tem muita história e será um grande rival da Espanha na Copa das Confederações.

Del Bosque participou da coletiva de imprensa desta sexta-feira, em São Paulo, ao lado dos treinadores do México, José Manuel de La Torre, e do Uruguai, Oscar Tabarez. Durante a conversa com os jornalistas, o treinador garantiu força máxima no Brasil em 2013 e que a Espanha ainda terá cinco compromissos complicados antes da Copa das Confederações.
Confira abaixo outros trechos da coletiva de Del Bosque:

A Espanha vai jogar a Copa das Confederações de 2013 com força máxima?
Seja amistoso ou competição oficial, nós queremos sempre ter os melhores jogadores. Uma Copa das Confederações é importante e sempre teremos os melhores jogadores.

O senhor se considera o melhor treinador do mundo? E quem é o melhor técnico do mundo em sua opinião?
É uma pergunta muito difícil. Impossível de responder. Ninguém pode dizer que um é melhor do que o outro. É assim mesmo. Temos que levar as seleções aos melhores êxitos, mas quem é o melhor não dá para dizer. Temos que relativizar o êxito para saber quem é o melhor.

De La Torre (México), Del Bosque e Tabarez (Uruguai) no evento em São Paulo (Foto: Marcelo Baltar)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-confederacoes/noticia/2012/11/del-bosque-diz-que-espanha-vive-o-melhor-momento-da-historia.html

Após incêndio, comitês de Brasil e EUA oferecem ajuda a atletas do Fla

Clube promove abraço ao local destruído. Vice jurídico afirma que está descartada pane elétrica, mas diz que é cedo para saber se houve crime

Por Vicente Seda Rio de Janeiro

Um dia depois do incêndio que destruiu parte do Ginásio Cláudio Coutinho, na sede do Flamengo, na Gávea, a reportagem do GLOBOESPORTE.COM teve acesso ao local para constatar o estrago. O cenário só não era de completa tragédia porque ninguém ficou ferido no incidente, que podia ser avistado a quilômetros de distância, por causa da altura da fumaça. Nesta durante um abraço ao ginásio, a presidente Patricia Amorim chegou a chorar ao falar com os associados. A dirigente pediu trabalho extra para superar a adversidade.

O clube também vai receber ajuda de longe para a reconstrução. O Comitê Olímpico dos Estados Unidos, com quem o Rubro-Negro tem parceria, manifestou solideriedade e acenou com a possibilidade de levar os atletas de ponta do Flamengo para treinar em território americano. Para os atletas de menor prestígio no cenário nacional, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que enviou representante à Gávea nesta manhã, sinalizou que deverá ceder novos equipamentos e disponibilizar o centro de treinamento da ginástica artística no velódromo.

As imagens foram requisitadas, e neste momento a gente aguarda a conclusão das investigações, a conclusão da perícia. Antes disso é prematuro falar qualquer coisa"

Rafael de Piro

Na quinta-feira, o clube entregou na 14ª DP (Leblon) imagens do circuito interno de segurança que mostram um homem de mochila se abaixando perto do local onde se iniciou o incêndio, pouco antes do incidente. O advogado do clube que levou as imagens à delegacia, Marco Aurélio Assef, chegou a dizer que as imagens levavam à suspeita de que o incêndio poderia ser criminoso. Já o vice jurídico Rafael de Piro preferiu colocar um freio nas especulações e afirmou que ainda é cedo para precisar a causa do incêndio. Na manhã desta sexta-feira, peritos da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da seguradora do clube estiveram no local.

- As imagens foram requisitadas, e neste momento a gente aguarda a conclusão das investigações, a conclusão da perícia. Antes disso é prematuro falar qualquer coisa. Por enquanto, a meu ver, não há elementos para afirmar que o incêndio foi criminoso.O sujeito que passa atrás do ginásio, pelo que se vê da câmera, que está longe, ele apenas se abaixa, passa e segue. Daí a afirmar que foi criminoso, me parece um pouco prematuro. O procedimento agora é aguardar a perícia da seguradora e a conclusão da investigação - disse De Piro.

Cenário de destruição um dia depois do incêndio (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)

Depois de conversar com os peritos, o vice jurídico já descartou uma das possíveis causas do incêndio no ginásio.

- Em princípio, está descartada a hipótese de pane elétrica. Vão agora investigar outras possibilidades, mas uma conclusão final mesmo só com os laudos da perícia, que deverão sair em 30 dias.

O vice-presidente do Fla-Gávea, Cacau Cotta, foi um dos primeiros a chegar ao ginásio na quinta-feira e narrou o desespero dos atletas ao verem o lugar no qual "passam mais tempo do que em suas casas" ser consumido pelas labaredas. Ele explicou que o local agora transformado em detritos e sujeira era uma verdadeira piscina de espuma. Ali, o fogo tomou proporções maiores e destruiu até o telhado, cuja reconstrução deve custar R$ 300 mil. O prejuízo total do clube é calculado em R$ 800 mil.

- Eu vi muita criança desesperada, os atletas chorando, é a casa deles isso aqui. Ver sua casa pegar fogo deve ser duro. Foi emocionante ver o empenho dos funcionários. Até funcionários que não eram capacitados tentando ajudar. Aqui era uma piscina de espuma altamente inflamável. Desespero, depois de tanto esforço para reformular a Gávea acontecer isso. Graças a Deus não teve nenhum ferido. O ginásio foi 30% destruído.

Abatida, Patricia Amorim relutava em transitar pela área. Resistiu até que, depois de um abraço ao ginásio feito com os sócios e operários presentes, resolveu discursar para os presentes. Apesar de ter pedido para que fosse evitado tom político, pois era um problema que atingia a todos no clube e não um episódio relacionado à eleição da próxima segunda-feira, Patrícia garantiu que os rumores de que pode desistir da candidatura não têm fundamento e afirmou que não desiste "de jeito nenhum".

Funcionários e sócios 'abraçaram' o ginásio
(Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)

- O Flamengo, como a Fênix, ressurge das cinzas. O Flamengo é forte, grande, e não vai ser um evento como esse que vai nos impedir de reagir. A tristeza e a dor eu divido com os atletas da ginástica. Peço a cada um, em nome do Flamengo, que tenha a grandeza de colaborar, um pouco fora do horário, vamos pensar um pouco no que o Flamengo precisa e no que podemos fazer para que ele suba cada vez mais. Colaborar, trabalhar cada vez mais, até que consigamos recuperar o ginásio. Não posso falar mais porque agora temos de trabalhar - disse Patricia, que também se manifestou através de nota oficial (leia a íntegra abaixo).

A presidente agradeceu o apoio que vem recebendo dos comitês brasileiro e americano, prometendo garra para reaver o patrimônio danificado o mais rápido possível. Minutos antes do discurso, ela havia sido avisada dos e-mails recebidos com as ofertas de apoio dos comitês.

- É uma parceria que começou num formato, mas se transforma agora nessa sensibilidade tão importante. Agora é somar esforços, tirar força de onde não tem. Confesso que tem sido muito difícil. Em nome do Flamengo, agradeço demais ao comitê americano, ao brasileiro, aos torcedores, aos associados. Apesar de ser muito difícil e doloroso, desculpe se me faltam as palavras, a garra e a força virão dessa união. Agradeço demais.

O fogo destruiu boa parte do telhado do ginásio rubro-negro (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)

O Flamengo aguarda agora os laudos periciais da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, com previsão de 30 dias para serem divulgados. O registro de ocorrência com as imagens do circuito interno de segurança na 14ª DP deram início a uma investigação para apurar se o incêndio foi criminoso. A Polícia Civil tenta identificar o homem que aparece nas imagens fornecidas pelo clube, mas há dificuldade porque não são nítidas.

Na tarde desta sexta, a presidente Patricia Amorim assinou nota oficial na qual prometeu esforços pela reconstrução do ginásio.

Leia a nota oficial divulgada no site oficial do Flamengo:
Após o lamentável incidente do incêndio no ginásio Claudio Coutinho, ocorrido, na última quinta-feira (29.11), que deixou a elite da ginástica artística brasileira sem local de treinamento, dirijo-me a toda Nação Rubro- Negra para afirmar: Já reerguemos o Flamengo uma vez e vamos reconstruir novamente.

Espero que o incêndio não tenha sido criminoso. Tenho certeza que nenhum rubro-negro de verdade faria uma agressão como essa ao nosso clube.

Nosso seguro contra incêndio já foi acionado, e o trabalho já começou. Estamos em negociação com o Comitê Olímpico Norte-Americano para que nossos atletas iniciem a próxima temporada junto à seleção americana de ginástica artística. O COB também manifestou apoio e nos ajudará nesse processo.

Agradeço a todas as manifestações e vamos juntos com o Flamengo, pelo Flamengo. O trabalho continua!
Patricia Amorim
Presidente do Clube de Regatas do Flamengo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/11/apos-incendio-comites-de-brasil-e-eua-oferecem-ajuda-atletas-do-fla.html

Aloisio confirma acerto com São Paulo: 'É um sonho realizado'

Atacante, que disputou o Brasileirão pelo Figueirense, tem pré-contrato assinado e será jogador do Tricolor Paulista a partir de 1º de janeiro

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis

Atacante Aloisio é novo reforço do São Paulo
(Foto: Luiz Henrique, divulgação / FFC)

Autor de 28 gols na temporada, Aloisio é o novo reforço do São Paulo. O atacante, de 24 anos, destacou-se no Campeonato Brasileiro pelo Figueirense e já tem um pré-contrato assinado com o Tricolor.

Para o "Touro Bandido", como é chamado pelos torcedores do Figueira, vestir a camisa do São Paulo "é um sonho que está perto de ser realizado". Antes de se mudar para a capital paulista, porém, ele ainda vai curtir alguns dias de folga com a família, em Santa Catarina. A partir do dia 1º de janeiro, o atacante será tricolor.

- Tenho um pré-contrato assinado. Meu sonho de jogar no São Paulo vem desde pequeno, e é uma coisa muito boa na minha vida ter assinado isso. Agora é trabalhar - diz Aloísio.

Nesta sexta-feira, o jogador se despediu do Figueirense, após realizar o último treinamento no CFT do Cambirela. Ele saudou os agora ex-companheiros de clube e agradeceu aos funcionários. O contrato com o time catarinense termina no dia 31 de dezembro. No dia seguinte, Aloisio passará a ser atleta do São Paulo.

Suspenso da última rodada do Braileirão, o jogador vai aproveitar alguns dias com a família em Araranguá (SC), sua cidade natal, e em seguida embarca para um cruzeiro de dez dias. Após o descanso, Aloisio deve chegar na cidade paulista para acertar detalhes do acordo.

- É preciso decidir o dia (da ida para a capital paulista). Ele (o empresário Eduardo Uram) está com isso. Estou tranquilo, vou me preparar como sempre fiz, de forma séria para chegar e disputar vaga com o pessoal - explica.

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Para Aloisio, depois de passar pela Chapecoense e pelo Figueirense, o acerto com o São Paulo é a realização de um sonho. A possibilidade de atuar ao lado de jogadores que tem como ídolos, como Rogério Ceni e Luis Fabiano, cria uma grande expectativa no atacante. Porém, nada que seja capaz de assustá-lo.

- Eu sou bem tranquilo em relação a isso. Será um sonho atuar ao lado do Luis Fabiano, sou muito fã dele. É um clube de grande estrutura, tudo aquilo que a gente escuta e conhece é muito bom. Sem falar na torcida, que é muito grande. Vamos ver como será, vou me preparar da melhor forma - analisa.

As conversas entre o atacante e o São Paulo tiveram inicio no mês de outubro, quando o clube paulista procurou o empresário do jogador, Eduardo Uram. Aloisio é atleta do Tombense, de Minas Gerais, clube de Uram, e estava emprestado ao Figueirense. O vínculo com o time catarinense encerra no dia 31 de dezembro.

A passagem de Aloisio no Figueirense teve início no Campeonato Brasileiro de 2011, após ter tido destaque no Campeonato Catarinense com a camisa da Chapecoense. No primeiro ano no Figuera, o atacante ficou abaixo do esperado na campanha que colocou a equipe na sétima posição do Brasileirão. Em 2012, teve papel de destaque e foi o artilheiro alvinegro no estadual, com 14 gols. No Brasileirão, balançou as redes 14 vezes e despertou o interesse do São Paulo.

Aloísio é novo reforço do São Paulo para 2013 (Foto: Luiz Henrique / divulgação FFC)

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/11/aloisio-confirma-acerto-com-o-sao-paulo-e-um-sonho-realizado.html

Bota faz primeiro recreativo com Oswaldo na linha e Lodeiro no gol

Treinador participa da brincadeira no último treinamento do ano no campo principal no Engenhão. Time da dupla, ao lado dos garotos da base, vence

Por Thales Soares e Fred Huber Rio de Janeiro

O rachão do Botafogo foi animado
(Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)

O último dia de treinamento do Botafogo em 2012 foi marcado pela descontração. Pela primeira vez na temporada, o técnico Oswaldo de Oliveira liberou o tradicional rachão e até participou da atividade, que durou cerca de 20 minutos. Ele atuou no time formado por 11 jogadores das categorias de base, Lennon e o "goleiro" Lodeiro e acabou vencendo por 6 a 4.

Durante a atividade, com dois times de 14 jogadores, os jogadores pareciam descarregar toda a pressão vivida durante o ano em campo com muita diversão. De um lado, Andrezinho atuou como goleiro e na parte final foi substituído por Rafael Marques. Ambos não conseguiram conter a garotada, que se valeu da velocidade para vencer.

Andrezinho foi para o gol e ouviu piadas dos companheiros (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)

Os goleiros Jefferson e Milton Raphael participaram da brincadeira como adversários e fizeram gols, enquanto Renan não atuou e se preparou com Flavio Tenius para atuar no clássico. Milton fez dois para o time dos garotos formados no Botafogo. Cidinho também marcou duas vezes e Jadson e Gabriel completaram o placar.

Kidiaba ficou famoso na vitória do Mazembe sobre
o Inter no Mundial de 2010 (Foto: AFP)

No outro time, formado, entre outros, por Seedorf, Antônio Carlos, Renato, Vítor Júnior e Andrezinho, os gols foram marcados por Lucas, Brinner, Amaral e Jefferson.

As brincadeiras foram constantes. Lodeiro fez a catimba uruguaia e gritou olé. Andrezinho apelidou Brinner de Júnior Tuchê e Márcio Azevedo de Maria Bethânia. Sobrou até para o goleiro Jefferson, que foi apelidado de Somália. Mas Andrezinho também recebeu apelidos, sim, foram dois: Kidiaba, goleiro do Mazembe, que ficou conhecido por sua comemoração estranha, e de Stevie Wonder. No fim, a garotada posou para a foto da vitória, tirando onda com os veteranos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/11/bota-faz-primeiro-recreativo-com-oswaldo-na-linha-e-lodeiro-no-gol.html