Tipsarevic abandona, Janowicz segue surpreendendo e vai à semi em Paris

Qualifier, tenista polonês supera terceiro cabeça de chave no Masters 1.000 e agora terá Gilles Simon pela frente

Por SporTV.com Paris

Jerzy Janowicz segue surpreendendo no Masters 1.000 de Paris. Número 69 do mundo, o qualifier polonês derrotou mais um cabeça de chave nesta sexta-feira e avançou à semifinal do torneio francês. A vítima dessa vez foi o sérvio Janko Tipsarevic, nono do ranking, que abandonou a partida no terceiro set, quando o tenista da Polônia vencia por 4/1. O atleta da Sérvia havia vencido a primeira parcial por 6/3, e Janowicz levou a melhor na segunda, por 6/1.

O próximo adversário de Jerzy Janowicz será o francês Gilles Simon, que eliminou o tcheco Tomas Berdych, cabeça de chave número 5 da competição.

Jerzy Janowicz comemora muito durante sua vitória sobre Janko Tipsarevic em Paris (Foto: AFP)

Tipsarevic é o terceiro cabeça de chave eliminado pelo polonês em Paris. Na segunda rodada, ele derrotou o croata Marin Cilic, cabeça de chave número 13. Na fase seguinte, foi a vez do britânico Andy Murray, terceiro do mundo. Agora foi a vez do oitavo cabeça de chave do torneio.

Depois de perder o primeiro set por 6/3, Janowicz mostrou muita agressividade. Quebrou o saque do adversário duas vezes no segundo set para fazer 6/1, e outras duas vezes no terceiro set. Antes do sexto game da parcial decisiva, Tipsarevic pediu atendimento médico. Parecia reclamar de cansaço e de tontura. Ainda tentou voltar a jogar, mas depois de dois pontos desistiu. A torcida francesa ainda ameaçou vaias, mas o sérvio reconheceu o talento do adversário e pediu aplausos para o polonês de 21 anos.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/11/tipsarevic-abandona-janowicz-segue-surpreendendo-e-vai-semi-em-paris.html

'Estranho no ninho', Ferrer bate Tsonga e vai à semi em Paris

Tenista espanhol ignora torcida da casa e supera rival francês por 2 sets a 0. O próximo adversário é Michael Llodra, que venceu o americano Sam Querrey

Por SporTV.com Paris

A torcida do Palais Omnisports Paris Bercy tentou empurrar Jo-Wilfried Tsonga à vitória, mas o espanhol David Ferrer estava decidido a estragar a festa dos donos da casa. O número 5 do ranking levou 1h20m para bater o adversário francês, 6º do mundo, e garantir uma vaga nas semifinais do Masters 1.000 de Paris. Por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5, Ferrer precisará superar o local Michael Llodra, que venceu o americano Sam Querrey por 7/6(4) e 6/3,  para manter vivo o sonho de conquistar seu primeiro título em um torneio de Masters.

Na melhor temporada de sua carreira como profissional, Ferrer começou o jogo sem ligar para o coro da arquibancada, que gritava o nome de Tsonga e aplaudia os lances agressivos do ídolo nacional. O francês conseguiu encaixar dois aces e salvou quatro break points, mas o espanhol converteu outros dois e aproveitou o saque preciso no segundo serviço para fechar o primeiro set sem dificuldade.

David Ferrer comemora vitória sobre o francês Tsonga no Masters 1.000 de Paris (Foto: Getty Images)

A reação veio na parcial seguinte, mais equilibrada. Mesmo cometendo muitos erros, Tsonga mostrou superioridade no primeiro serviço e deu trabalho para que Ferrer conseguisse abrir vantagem no placar. Pressionado, o espanhol perdeu boas chances e quebrou o saque do adversário apenas uma vez. Com três match points para fechar a partida, o número 5 do mundo ainda assistiu ao rival salvando dois, para confirmar a vitória apenas no último.

Com o resultado, Ferrer pode chegar a sua terceira final de Masters se vencer o próximo desafio, marcado para este sábado. O espanhol perdeu para o conterrâneo Rafael Nadal na edição 2010 do Masters de Roma, e foi superado pelo britânico Andy Murray no torneio de Xangai, no ano passado. O desempenho em Paris até agora, no entanto, já o credencia como cabeça de chave número 4 do ATP World Tour Finals, desafio que reunirá os oito jogadores mais bem classificados do ranking mundial em Londres, na próxima semana.
Llodra bate Querrey

Responsável pela eliminação de tenistas em evidência no ranking mundial, como o argentino Juan Martín del Potro (8) e o americano John Isner (11), o veterano francês Michael Llodra, atual número 86, manteve a atuação consistente demonstrada nas partidas anteriores e despachou o americano Sam Querrey (22) por 2 sets a 0, com parciais de 7/6(4) e 6/3. Em meio a voleios certeiros, o tenista de 32 anos salvou cinco break points e encaixou 13 aces, além de quebrar um saque do adversário.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/11/estranho-no-ninho-ferrer-bate-tsonga-e-vai-semi-em-paris.html

Ágatha e Bárbara superam cansaço e vão invictas às quartas em Campinas

Mesmo após longa viagem e troca de fuso há apenas dois dias, dupla ganha dois jogos sem perder sets. Ângela vence a 500ª da carreira e também avança

Por Helena Rebello Direto de Campinas, SP

Há apenas dois dias no Brasil após conquistarem o bronze na etapa da Tailândia do Circuito Mundial, Ágatha e Bárbara Seixas superaram o cansaço pela troca de fuso horário e avançaram invictas às quartas da etapa de Campinas do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Vice-líderes do ranking nacional na temporada 2012/13, atrás apenas de Juliana e Larissa, a paranaense e a carioca bateram Andrezza/Luciana e Izabel/Pri Lima sem perder sets, garantindo a liderança do Grupo B.

Neste sábado, de 9h às 13h (horários de Brasília), serão disputadas as quartas de final no Parque Taquaral. A partir das 17h do mesmo dia, o SporTV2 transmite as semifinais. O canal também fará a cobertura ao vivo das decisões feminina e masculina a partir das 10h de domingo.

Bárbara Seixas e Ágatha comemoram liderança da chave em Campinas (Foto: Mauricio Kaye / CBV)

No primeiro jogo do Grupo B, Izabel e Pri Lima superaram Andrezza e Luciana em três sets, com parciais de 21/18, 19/21 e 15/10. Ágatha e Bárbara Seixas selaram a eliminação de Andrezza e Luciana com vitória por 21/16 e 21/18. Na partida que definiria a liderança da chave, melhor para as vice-líderes do ranking: 21/15 e 21/19.

- Apesar do ótimo resultado que a gente teve, foi um torneio muito desgastante lá na Tailândia. Fora a viagem, que é muito longa, conseguimos jogar todos os dias lá e ainda teve a viagem de volta, que somando tudo levou umas 33 horas. A gente mal pôde chegar no Rio e teve que viajar de novo para cá. Nossas grandes adversárias neste torneio seremos nós mesmas, porque teremos que lutar contra o cansaço e contra o desgaste. Acho que está sendo uma etapa muito legal e de muita superação para nós. Estamos muito felizes e satisfeitas também - disse Bárbara.

Campeãs das três primeiras etapas desta temporada, Juliana e Larissa ampliaram a série invicta e avançaram às quartas em primeiro lugar no Grupo A. Primeiro, derrotaram Rachel/Leize por 21/14 e 21/18. Depois, bateram Ângela/Neide por 21/13 e 21/14. Apesar da derrota, Ângela teve motivos para comemorar nesta sexta. O triunfo sobre Rachel/Leize (21/16 e 21/12), além de garantir a classificação para a fase seguinte, foi o de número 500 na carreira da brasiliense.

Shaylyn e Karin desbancam dupla olímpica

Talita e Karin disputam bola na rede: dupla da sueca
leva a melhor em duelo (Foto: Mauricio Kaye / CBV)

Shaylyn e Karin, com duas vitórias em sets diretos, confirmaram a primeira posição do Grupo C. No primeiro jogo do dia, superaram Renata e Elize Maia por 21/16 e 21/11. O segundo duelo, contra Talita e Maria Elisa, foi mais tenso, mas terminou novamente com comemoração da cearense e da sueca, desta vez por duplo 21/19.

- Na última etap também jogamos contra Talita e Maria Elisa, e elas conseguiram nos vencer. 

Aquela derrota nos motivou mais para esta partida. Shaylyn e eu temos condições de formar um time muito bom e de conseguir resultados melhores. Ainda somos um time novo e estamos crescendo juntas - avaliou Karin.

No Grupo D, as três duplas precisaram fazer contas para descobrir as classificadas para as quartas de final, já que cada uma venceu uma partida. Com melhor saldo de pontos, Josi/Thaís ficaram em primeiro lugar na chave, com Lili/Rebecca em segundo. Taiana e Val foram eliminadas.

Confira os confrontos das quartas de final - a partir das 9h (de Brasília)
Shaylyn/Karin x Ângela/Neide
Ágatha/Bárbara Seixas x Lili/Rebecca
Larissa/Juliana x Izabel/Pri Lima
Josi/Thaís x Talita/Maria Elisa

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/11/agatha-e-barbara-superam-cansaco-e-vao-invictas-quartas-em-campinas.html

Separado do time, mas esperançoso: Jobson quer fim de tristeza da família

Atacante diz que filho pede gols seus, admite desgaste na relação com Mauricio Assumpção e conta que nem conversou com Oswaldo

Por Marcelo Courrege e Raphael Marinho Rio de Janeiro

 Longe do elenco, mas - ele garante - sem se sentir isolado. Jobson continua sua saga para superar problemas e mantém a esperança de retornar aos gramados ainda neste Campeonato Brasileiro. As chances, no entanto, parecem quase nulas: ele ainda se recupera de uma grave lesão na coxa direita (um rompimento no músculo) e admite que sequer conversou com o técnico Oswaldo de Oliveira desde a sua volta.

A rotina de Jobson é um treino diário sob o sol das 13h30m, acompanhado apenas de algum membro da preparação física, e com pouco contato com os outros jogadores. Recentemente, voltou ao gramado para continuar seu trabalho de recondicionamento. A ideia de voltar a jogar vai além de uma realização pessoal. Servirá também para acabar com a tristeza de seus familiares e ter a oportunidade de atender aos pedidos de seu filho, de três anos, que lhe diz: "Papai, gol, papai".

Jobson destacou sua relação com Anderson Barros (Foto: Raphael Marinho/Globoesporte.com)

Jobson não quis falar sobre sua ausência em um treino no dia 17. Disse que atualmente declina mais facilmente a convites para sair e que, aos 24 anos, "não pode ficar bebendo à noite, porque no outro dia você não aguenta". Com contrato com o Botafogo até 2015, após empréstimos a Bahia e Barueri, ele admite que sua relação com o presidente Maurício Assumpção está desgastada dos dois lados. Confira abaixo a entrevista com Jobson:

Relação com Maurício Assumpção
- Pessoalmente, não o vi ainda, mas por telefone já conversamos. Quando estava em Brasília, conversei com ele. Inclusive, na última vez, antes de chegar, falei que queria voltar, queria jogar e ajudar. Mas não cheguei a vê-lo, não. Acho que a relação está normal. Ele pode ter desgastado comigo, assim como eu desgastei com ele. Mas não penso nisso. Penso no meu futuro, que tenho que jogar e mostrar sequência no meu futebol.

Relação com Anderson Barros
- As pessoas falam que não me dou bem com o Anderson, mas ele só faz me ajudar, me ajuda muito. Ele que me trouxe para cá, que me ajudou. Não tenho nada contra o Anderson. A gente pode ter alguma briguinha, discussão normal, como todo mundo. Até com jogador a gente tem, mas muito pelo contrário. O Anderson olha para minha cara e já sabe do que eu preciso.

Encontros com o psicanalista Roberto Hallal
- Ele é um grande amigo, além de um grande profissional. Peguei um carinho enorme por ele, pela família dele, pelo Robertinho, que já trabalhou aqui. É um cara fundamental na minha vida, aprendi muito com ele, quis encontrar de novo, me senti bem, passei algumas coisas com ele e estamos aí. Ele acredita em mim, isso é muito bom, ele torce por mim, é um grande botafoguense, me deu conselhos e está disponível para mim quando eu quiser.

Eu admiro muito o Adriano.

Acho que as pessoas que querem falar dele podem falar, mas eu acho que ele é admirável, pela origem que ele nunca esquece. Favela é favela, não tem essa"

Jobson, sobre o rubro-negro Adriano

Tristeza dos familiares
- Minha mãe mora no Pará. Meu filho mora em Brasília. Eu estava em Brasília, inclusive sexta-feira vou lá para ver meu filho. É só tristeza. Até meu filho sente, diz que está com saudade de o pai dele fazer gol, tem três anos e já fica falando: “Papai, gol, papai”. Quando a gente passa por um momento difícil, com certeza, todos passam por isso. Inclusive, um familiar meu me ligou, me dando o maior apoio e me fez chorar. Meu tio me fez chorar, me elogiou de uma forma de ser uma pessoa guerreira. Independentemente de qualquer coisa, que sou um guerreiro que saiu do Pará. Me deixou para cima. E eu senti ali que tem pessoas que gostam de mim, que realmente sofrem também. Penso nas pessoas que gostam de mim realmente, que torcem por mim, e espero neste ano ainda poder jogar. Se não, no ano que vem dar uma sequência e ir para frente no meu futebol.

Treinos no Engenhão
- Treino todo dia, às 13h30m. O sol é bom porque me ajuda a emagrecer mais rápido também, apesar de eu não estar acima do peso. É todo dia uma hora e meia treinando, na luta e na vontade. Semana passada teve um treino em que eu treinei em cima, no campo. Dei uns tiros lá no campo, já me senti bem melhor, bem leve, sem nenhuma dor na perna, e vou esperar.

Relação com Oswaldo de Oliveira
- O Oswaldo nunca falou comigo. Já falei com todo mundo, menos ele.

Lesão na coxa direita
- Na realidade, (o músculo) rompeu mesmo. Foi uma lesão grave, mas graças a Deus eu conheço um fisioterapeuta que era do Brasiliense. Nesse tempo que eu fiquei em Brasília, me cuidei lá, tratei bastante da perna. Inclusive, eu cheguei, fiz um novo exame e não deu nada. Estou em um processo de início de pré-temporada. O que o Anderson passou para mim foi isso. Não estou em um ponto de chegar a treinar separado. Não sei se é isso, mas o que eu estou fazendo é cumprir todo dia, fortalecendo a perna, não estou sentindo nada. Ainda não trabalhei com bola, mas espero que essa semana já volte. O Anderson é que me passa tudo. Ele me passa um e-mail, e eu cumpro todos os horários.

Jobson pede sequência de jogos para fazer evoluir
seu futebol (Foto: Agência O Globo)

Sentimento sobre situação no clube
- Eu não me sinto isolado. Eu acho que, só de estar aqui de volta, com certeza ainda acreditam em mim. Inclusive, foi opção minha. Esse momento que estou passando foi opção minha, porque eu quis sair. O Oswaldo deu até a declaração de que ele queria também. Eu quis sair, quis ir para outro lugar. Depois não deu certo para eu ficar, eu quis sair de novo e hoje, às vezes, eu pago também pelo preço de mudança de clube. Acho que eu tenho que ter uma sequência. Não só nesse fim de ano, mas no ano que vem eu tenho que ter uma sequência, jogar muito mesmo. Porque todo mundo me elogia, fala um monte de coisas, então eu tenho que ter uma sequência para manter e para ir para frente no meu futebol.

Última chance no Botafogo?
- O povo é que fala como chance, mas para mim eu não vejo como chance. Eu sou daqui até 2015. Então, eu tenho que jogar aqui. A partir do momento em que eu não for mais daqui, tudo bem. Mas estou aqui.

Tentativa de mudar a imagem
- A polêmica sempre vai para o lado da gente, que já tem um passado. Sempre vão aparecer muitas tentações para você cair na polêmica, então você tem que saber desviar. Estou treinando todo dia, me cuidando, dormindo, me alimentando, descansando, mais nada. Fico na concentração, na internet, jogando videogame, durmo para caramba, desço para comer alguma coisa, ligo para os familiares, e a rotina continua. Sempre vai ter convite para sair, hoje para mim tem, só que eu sei dizer um "não" muito fácil agora. Agora não vou, não é momento, não quero. Sei que, se começar a fazer gol, (os convites para sair) vão aparecer de novo. Mas agora eu já estou preparado para dizer "não".
Acho que, quanto mais a idade vai chegando, você tem que se cuidar mais ainda. Não pode ficar bebendo à noite, porque no outro dia você não aguenta"

Jobson, que tem 24 anos

Saída do Barueri
- No Barueri todo mundo sabe. Não fiquei porque não cumpriram comigo o que eu falei. No início, falaram um monte de coisas, eu fui todo empolgado, depois não era aquilo que eu falei. Financeiramente e em outras partes também. Não me beneficiei, preferi não ficar. Mas não cumpriram. Prefiro não falar, não comentar muito. Mas eles não têm nada para falar de mim, de indisciplina nem nada, mas prefiro não entrar em muitos detalhes.

Saída do Bahia
- Não foi que eu não fiquei, foram eles que não quiseram mais. Mas no Bahia tive uma passagem maravilhosa, e tenho saudade também. E tenho certeza de que muita gente, quando eu pedi para voltar para lá, quis também. Mas isso não é o caso. Agora, é pensar para frente. Não sei por que não quiseram ficar comigo. Não sei explicar o que foi. A torcida bota você como ídolo. Estava bem, tinha o respeito de todo mundo. Mas eu acho que o Bahia vai ficar e, se um dia eu puder jogar lá, vai ser bom também.

Cabeça diferente
- Graças a Deus, pararam de falar muito sobre aquele episódio de doping comigo, daquela situação, e eu tenho que apagar isso. Depende de mim, eu tenho que jogar. Espero que melhore em 2013 e nesse fim de ano, se der para jogar, eu quero jogar, com certeza. Mas espero que em 2013 eu já comece com o pé direito e pegue uma sequência quieto em um lugar, porque o tempo passa para todo mundo. Tenho 24 anos, agora estou começando a sentir também. Está na hora de dar a volta por cima. Acho que, quanto mais a idade vai chegando, você tem que se cuidar mais ainda. Não pode ficar bebendo à noite, porque no outro dia você não aguenta. Não é a mesma coisa de 18, 19 anos. Você, com 24 anos, tem que pensar em se cuidar mesmo.

Semelhanças com Adriano?
- Eu admiro muito o Adriano. Acho que as pessoas que querem falar dele podem falar, mas eu acho que ele é admirável, pela origem que ele nunca esquece. Favela é favela, não tem essa. Não vejo semelhança em nossas histórias, porque o Adriano para mim é um ídolo. Acho que não tem como comparar muito. Compara em polêmica, se o pessoal quiser comparar.

Recado para os torcedores
- Eu agradeço aos que torcem por mim, que eu sei que muitos ainda torcem, não desistiram. Espero que eu consiga jogar neste ano. Se não der, no ano que vem quero ajudar de novo. E pode acreditar em mim que eu ainda vou conseguir ser aquele Jobson de 2009

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/11/separado-do-time-mas-esperancoso-jobson-quer-fim-de-tristeza-da-familia.html

São Paulo cobrará R$ 16 mi da CBF por atletas convocados desde 97

Diretoria tricolor quer aproveitar ótima relação que mantém com o presidente José Maria Marin para resolver a questão

Por Marcelo Prado São Paulo

Kaká e Lucas: dois jogadores cedidos pelo Tricolor
à Seleção em épocas diferentes (Foto: Mowa Press)

O São Paulo quer aproveitar a boa relação do presidente Juvenal Juvêncio com o mandatário da CBF, José Maria Marin, para definir uma questão que se arrasta há anos. O clube quer receber do órgão que comanda o futebol brasileiro o valor referente a salários e direitos de imagem dos atletas que foram convocados para a seleção desde 1997.

Quem comanda as negociações é o diretor financeiro do Tricolor, Osvaldo Vieira de Abreu. De acordo com suas contas, o São Paulo precisa receber aproximadamente R$ 16 milhões. Esse valor é dividido da seguinte maneira: R$ 7 milhões de salários, R$ 2,2 milhões de direitos de imagem e R$ 6,8 milhões de juros.

- Os jogadores vão para a seleção e a CBF deveria pagar por isso. Está na Lei Pelé. Esse valor de juros é usando apenas o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado). Se pegarmos outro índice para análise, o valor sobe ainda mais. Na próxima semana, teremos uma reunião para tentar resolver isso. Acho que até o presidente Juvenal Juvêncio poderá ir junto, já que seria uma boa oportunidade para visitar o Marin - afirmou o dirigente.

A questão será definida com o diretor financeiro da CBF, Antonio Osorio Ribeiro.

- Estou confiante porque estamos buscando apenas os nossos direitos. Vamos ver que acordo pode ser feito. De repente pagam os salários e os juros. Vamos aguardar - finalizou.

O São Paulo busca um acordo com a CBF desde a época  em que Ricardo Teixeira comandava o órgão. No entanto, como a relação entre clube e dirigente era péssima, a negociação nunca caminhou.

Clique e assista a vídeos do São Paulo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2012/11/sao-paulo-cobrara-r-16-mi-da-cbf-por-atletas-convocados-desde-97.html

Vítima do acidente com R49 reclama: 'Não me prestou assistência'

Conceição Severo, de 71 anos, conta que ficou em estado de choque após
batida e afirma: 'Vou correr atrás do meu prejuízo, o carro era o ganha-pão'

Por Lucas Catta Prêta Belo Horizonte

O susto foi grande. Conceição Severo Chaves, 71 anos, garante que o 1º de novembro, a partir de agora, é uma nova data de nascimento. Viúva, com filhos que moram em São Paulo e Rio de Janeiro, longe de Lagoa Santa, na grande BH, ela é a dona do Chevette que se envolveu no acidente com o carro de Ronaldinho Gaúcho. O veículo, como mostram as fotos, ficou bastante danificado. Já o Porsche do meia apenas um pouco amassado. A aposentada relembra o que aconteceu, e reclama: nem jogador nem motorista prestaram socorro.

- Ele (o carro) surgiu do nada. Acho que devia estar no mínimo a 120 km/h. Eu estava na segunda marcha para você ter ideia. Depois do acidente, ele saiu do carro e passou para outro (carro). Não prestou nenhuma assistência. Nem o motorista.

Carro de Conceição ficou parcialmente destruído após o acidente (Foto: Frank Camilo / Futura Press)

Conceição conta que só ficou sabendo que o dono do Porsche era Ronaldinho Gaúcho quando já era socorrida. Na hora do acidente, ela diz que ficou presa dentro do carro, em estado de choque. Testemunhas revelaram que se tratava do jogador atleticano. 

- Só saí do carro quando o Bombeiro chegou. Ele (Ronaldinho) não chegou nem perto, já entrou no outro carro.

Conceição foi levada para uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), mas passa bem. De ferimentos no corpo, conta, apenas as marcas do cinto de segurança, que ficou agarrado junto ao pescoço. Morando sozinha, ela voltou para casa com a ajuda, mais uma vez, do Corpo de Bombeiros. Depois, vizinhos chegaram para saber se estava bem.
‘Era presente do meu marido’

Mesmo aposentada, Conceição ainda está na ativa. E usava o Chevette como ganha-pão. Agora, afirma que buscará os direitos que têm.

Vou correr atrás do meu prejuízo. Sou velha, tenho 71 anos. O carro era meu ganha-pão, usava para fazer alguns serviços de costura, outras coisas. Não tinha seguro"

 Dona Conceição

- Vou correr atrás do meu prejuízo. Sou velha, tenho 71 anos. O carro era meu ganha-pão, usava para fazer alguns serviços de costura, outras coisas. Não tinha seguro. E nem tem como arrumar ele, porque era um carro velho, não compensa. O carro foi o último presente que meu marido deu antes de morrer.

Passado o susto, ela agradece por estar viva.
- Nasci de novo. Fisicamente não tenho nada. Minha salvação foi o caminhão, porque ele segurou para não capotar.

Procurado pela reportagem, o empresário de Ronaldinho, Assis, não foi encontrado para dar a versão do jogador. No Twitter, R49 classificou o incidente como um susto. 

- Graças a Deus ninguém se machucou seriamente no acidente que sofri hoje. Estava no carro com meu motorista Daniel e levamos um grande susto.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2012/11/vitima-do-acidente-com-r49-reclama-nao-me-prestou-nenhuma-assitencia.html

São Paulo mantém conversas com Lugano para janela de janeiro

Tricolor quer se manter atualizado sobre a concorrência na possibilidade do uruguaio deixar o Paris Saint-Germain. Grêmio não o procurou mais após eleição de Koff

Guilherme Palenzuela - 02/11/2012 - 08:00 São Paulo

Diego Lugano procurou o São Paulo no início de outubro (Foto: Juan Mabromata/AFP)

O São Paulo não faz proposta, mas mantém aceso permanentemente o interesse pelo zagueiro uruguaio Diego Lugano, campeão mundial em 2005 pelo clube, e que está insatisfeito no Paris Saint-Germain (FRA). O Tricolor é o único clube que mantém contato frequente com o jogador, para tê-lo em janeiro.

Lugano revelou sua insatisfação no PSG no início de outubro. No clube francês, o uruguaio não tem sido utilizado pelo técnico Carlo Ancelotti, e é quarta opção para a zaga. Na frente dele estão o francês Mamadou Sakho e os brasileiros Thiago SIlva e Alex. O ex-são-paulino ficou fora da lista de 25 atletas que o clube inscreveu para a Liga dos Campeões.

O Grêmio, que recentemente demonstrou interesse no jogador, deve esperar as mudanças na diretoria para conversar mais uma vez. Fábio Koff, eleito, reassume a presidência no meio de dezembro.

A diretoria do São Paulo, no entanto, tem conversado com frequência. O clube quer saber de todas as movimentações da concorrência para contratar o uruguaio em janeiro, para decidir se irá avançar com uma proposta.

Para voltar ao São Paulo, Lugano teria de aceitar uma redução salarial. Hoje, ele recebe 330 mil euros (R$ 860 mil) por mês no PSG, muito acima do teto são-paulino. Sua saída, porém, não deve ser dificultada. Lugano tem um dos maiores salários do PSG, completa hoje 32 anos, e não está sendo utilizado. Os franceses devem aceitar vendê-lo por quanto pagaram, há um ano: 3 milhões de euros (R$ 7,9 milhões).

FONTE:

http://www.lancenet.com.br/sao-paulo/Paulo-conversas-Lugano-janela-janeiro_0_802719923.html

Dirigentes do Cruzeiro almoçaram com Marcelo Oliveira no Rio de Janeiro

José Maria e Alexandre Mattos se reuniram com técnico do Vasco que poderá ir para a Raposa

Bruno Braz e Eduardo Mendes - 02/11/2012 - 16:16 Rio de Janeiro (RJ)

Marcelo Oliveira tem contrato com o Vasco até 2013 (Foto: Cleber Mendes)

Contratado pelo Vasco até dezembro de 2013, Marcelo Oliveira poderá ter o Cruzeiro como destino na próxima temporada. Na quarta-feira, o técnico do Vasco almoçou com o vice-presidente da Raposa, José Maria Fialho, e o diretor de futebol, Alexandre Mattos, em um restaurante na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital carioca.

Os dirigentes deixaram Belo Horizonte por volta das 11h40 da manhã de quarta-feira discretamente para que a notícia não se tornasse pública.

O clube busca um perfil diferente do atual comandante. Celso Roth está desgastado com boa parte do grupo que condena o jeito ríspido do treinador, principalmente em relação às cobranças durante os treinamentos.

O atual comandante tem contrato com a Raposa até o fim deste ano e a renovação não deverá acontecer.

No Vasco, Marcelo Oliveira ainda não recebeu salários desde que foi contratado no dia 12 de setembro. E a realidade surpreendeu negativamente o técnico. Ele ainda não procurou residência no Rio de Janeiro e está morando no hotel onde o Vasco se concentra, na Barra da Tijuca.

FONTE:

http://www.lancenet.com.br/futebol/Dirigentes-Cruzeiro-Marcelo-Oliveira-Janeiro_0_803319745.html

Ponte Preta, Atlético-GO e semifinal do Mundial: Tite faz analogias pelo título

Treinador vê derrota e eliminação para a Ponte Preta, no Paulistão, e a reta final do BR-12 como fundamentais para a equipe chegar bem ao Japão. Preocupação é com a estreia

Felipe Bolguese, Maurício Oliveira e Rodrigo Vessoni - 02/11/2012 - 08:00 São Paulo (SP)

 Tite está preocupado com a estreia no Corinthians (Foto: Miguel Schincariol)

A derrota para a Ponte Preta nas quartas de final do Paulistão deste ano vai contribuir para o sucesso do Corinthians na semifinal do Mundial de Clubes. E o desempenho contra Internacional, Santos e São Paulo, nas três últimas rodadas do Brasileirão, pode determinar a vitória em uma possível final contra o Chelsea, em Yokohama, no Japão.

Afirmações absurdas? Não para Tite. Em entrevista exclusiva ao LANCENET!, concedida nesta quinta-feira no CT Joaquim Grava, o técnico disse que tirou lições da eliminação contra a Macaca e que vê semelhanças entre os cinco jogos que restam no BR-12 e o que vai encontrar no Mundial.

– (O jogo contra a Ponte) É perfeito na forma de disputa, pois a margem de erro é pequena, é um jogo só. Quero simular situações, vamos jogar domingo contra uma equipe (Atlético-GO) que traz componentes (do Mundial) – afirmou Tite.

– Agora, a analogia é toda voltada para a preparação para o Mundial.

O discurso é para fazer os jogadores perceberem que, de fato, o favoritismo na semifinal não vale muita coisa em 90 minutos. Nas quartas de final do Estadual, o Timão foi derrotado por 3 a 2, diante de mais de 30 mil torcedores e foi eliminado. Com habilidade, o Corinthians conseguiu contornar o revés e conduzir o time na Libertadores sem crise.

Se esta derrota e o jogo contra o Atlético-GO valem como alerta, os três últimos do Nacional servirão para aumentar a competitividade da equipe e o nível de concentração para a tão esperada decisão.

– Que bom que teremos enfrentamos de clássicos, que são campeonatos à parte. Ganha do São Paulo, é um campeonato à parte. Perde, a mesma coisa. Que bom que teremos jogos assim – disse o técnico.

Bate-Bola com Tite
Treinador do Corinthians, em entrevista exclusiva ao LANCENET!

‘Temos alguns ingredientes do Mundial’

O jogo da Ponte pode ser exemplo para a semifinal do Mundial?

Sim, perfeito. Perfeito na forma de disputa, pois a margem de erro é pequena. E também em relação ao grande clube, a responsabilidade era toda nossa, estávamos dentro da nossa casa. Sim, tem os ingredientes de que é exemplo do que enfrentaremos no primeiro jogo. Tem de estar preparado para instabilidade emocional, tudo...

Faltou algo na época. Isso é trabalho a fazer daqui para frente?
Simular situações, jogaremos domingo contra uma equipe (Atlético-GO) que traz componentes. Jogaremos num lugar quente e campo ruim, que não teremos lá, mas emocionalmente 90 minutos sem a margem de erro.

O Chelsea fará decisões pelo Inglês e pela Copa dos Campeões, já o Corinthians fará jogos sem tanta importância. Isso é preocupante?
Depois da derrota para o Botafogo, que eu chamo de ‘Jogo da Ressaca’, eu mostrei a tabela e disse: “Ou esquecemos a Libertadores e saímos dessa situação, ou vai f...”, E, depois daquele jogo, acredito que somos terceiro ou quarto em termos de desempenho. Retomamos. Que bom ter clássicos, que são campeonatos à parte. Ganha do São Paulo, é campeonato à parte. Perdeu, igual. Que bom termos jogos assim...

EXEMPLOS E ALVOS

Ponte Preta
A equipe de Campinas foi rival nas quartas de final do Paulistão. A disputa, em jogo único no Pacaembu, virou pesadelo. Após a falha de Julio Cesar, logo no início, a equipe se abalou e não conseguiu reverter a situação. Tite diz que está preparando o time para todos os tipos de situação, inclusive este.

Atlético-GO
Tite vê semelhança com o confronto com a Ponte e também com o 1 jogo no Mundial de Clubes, que será a semifinal. Adversário de menor expressão, sem obrigação de vencer, fazendo com que a concentração e a dedicação dos corintianos sejam menores. Para Tite, jogo de domingo é ótimo exemplo...

Inter, Santos e São Paulo
Os três últimos jogos do Corinthians serão de alto grau de dificuldade pela qualidade dos adversários e, principalmente, pela rivalidade que os três têm com a equipe de Parque São Jorge. Para Tite, oportunidade para aumentar a intensidade e a qualidade a poucos dias da estreia no Mundial.

OS POSSÍVEIS RIVAIS

Campeão japonês
O representante do Japão no Mundial ainda está indefinido. A J-League está na 30 rodada, faltando quatro para o fim do campeonato. Hiroshima e Vegalta Sendai estão empatados na liderança com 55 pontos. O terceiro, o Urawa Reds, corre por fora, com 49. Os dois líderes não terão confronto direto até o final da competição nacional.

Campeão africano
Faltam apenas duas partidas para o Timão descobrir quem será a equipe da África no Mundial. A partida de ida da final da Copa Africana de Campeões será amanhã. O Espérance receberá o Al Ahly, na Tunísia. Na volta, dia 10, os egípcios vão decidir o título em casa.

Oceania já definida
O Auckland City, da Nova Zelândia, foi o campeão do continente ao derrotar o Tefana, da Polinésia Francesa. Os confrontos finais, que aconteceram em abril e maio, respectivamente, tiveram duas vitórias da equipe neozelandesa:
2 a 1, em casa, e 1 a 0, fora.

FONTE:

http://www.lancenet.com.br/corinthians/Ponte-Preta-Atletico-GO-Mundial-Tite_0_802719930.html

Kleina diz ser contra o Palmeiras oferecer mala branca para não cair

Técnico do Verdão admite existência do artifício no futebol e revela já ter recebido incentivo para vencer uma partida durante a sua carreira

LANCEPRESS! - 02/11/2012 - 17:03 São Paulo (SP)

Gilson Kleina tenta evitar a queda com o Palmeiras (Foto: Ari Ferreira)

Ela voltou. Na reta final do Campeonato Brasileiro, é comum o assunto da mala branca ou preta pautar as entrevistas. Nesta sexta-feira, Gilson Kleina, técnico do Palmeiras, teve de responder se o clube utilizará do artifício de incentivar o adversário de um rival na luta contra o rebaixamento. Ou seja, se o Verdão oferecerá uma mala branca.

O comandante alviverde admitiu a existência dessa manobra nos bastidores do futebol, mas não aprova a diretoria utilizá-la nesta reta final da competição. Por isso, pede que Verdão se concentre no confronto com o Botafogo, em Araraquara (SP), no domingo.

- Não sou a favor que a diretoria dê esse incentivo, não estou participando disso. Mas nos bastidores a gente sabe o que acontece. Para incentivar não tem problema nenhum. Estamos focados no jogo do Botafogo. Conversamos com os atletas para que pudéssemos canalizar nossas forças, ciente de tudo que já passamos. Que a gente esteja melhor preparado - declarou o treinador na Academia de Futebol.

Embora não revele qual foi o episódio e em qual equipe estava, Kleina confidenciou já ter participado de um acordo em que receberia um dinheiro extra para derrotar determinado adversário.

- Essa situação acontece no futebol, de incentivar uma equipe para vencer. Não vejo problema algum, nunca tive uma situação de entrar para perder, mas já vivenciei de ter o incentivo para vencer. Isso no futebol faz parte, é claro que nós temos de fazer a nossa parte, independentemente se isso vai acontecer ou não. Não tem o que ficar pensando dessa situação.  trabalho é diretamente com os jogadores.

A cinco rodadas do término do Brasileiro, o Palmeiras está na 18ª colocação, com 32 pontos. O Bahia é o primeiro fora da zona de rebaixamento, com 37. Entre os dois está o Sport, com 33.

FONTE:

http://www.lancenet.com.br/palmeiras/Kleina-Palmeiras-oferecer-branca-cair_0_803319748.html

Oswaldo sobre Seedorf: 'É indispensável, não se pode negar isso'

Treinador do Botafogo não poupa elogios ao camisa 10 e conta que o holandês irá a Araraquara para estar com o time no jogo com o Palmeiras, mesmo não podendo atuar

LANCEPRESS! - 02/11/2012 - 11:56 Rio de Janeiro (RJ)

Oswaldo não vai poder contar com Seedorf diante do Palmeiras (Foto: Alexandre Loureiro)

O técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira, afirmou nesta sexta-feira que Seedorf, mesmo lesionado na coxa direita, viajará para Araraquara no sábado para estar com o time do Botafogo na partida de domingo contra o Palmeiras, às 17h, no Fonte Luminosa.

-Seedorf é indispensável, não se pode negar isso. É interesse dele ir amanhã (sábado) para lá e ficar conosco atá a hora do jogo. É interesse dele estar junto neste momento importante -afirmou o treinador.

O treinador também falou das perdas do time com a ausência de seu camisa 10 e não poupou elogios ao craque holandês.

-O time perde principalmente em experiência. O Seedorf é importante para avaliar cada momento do jogo, início, meio e fim. Sabe sempre se dirigir aos companheiro. Nas dificuldades que tivemos aqui, tenho conversado com ele sobre isso, toda vez ele que se aproxima. Além de tudo isso, tem a categoria, a força, esse ponto é muito importante e que vocês já sabem -disse o treinador, mantendo a confiança no jogador que irá substituir Seedorf, que ele deverá Fellype Gabriel ou Vitor Júnior.

- Com essa formação a equipe já venceu, jogou melhor do que recentemente. Mesmo sem o Seedorf poderemos fazer uma boa partida.

FONTE:

http://www.lancenet.com.br/botafogo/Oswaldo-Seedorf-indispensavel-negar_0_803319698.html

Vice de marketing ironiza COB e pede união pela reforma de São Januário

Eduardo Machado afirma, através de rede social, que projeto da nova arena continuará sendo tocado e 'parabeniza' Comitê Rio 2016 por agilidade

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

São Januário não será sede olímpica em 2016
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Após o anúncio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de que São Januário não será a sede do rúgbi nos Jogos Olímpicos Rio-2016, com a justificativa de que o Vasco enviou um projeto incompleto até a data-limite (31 de outubro), um dos dirigentes do clube envolvidos diretamente no assunto, Eduardo Machado, vice de marketing do Cruz-Maltino, se pronunciou através de sua página pessoal no Facebook para comentar o assunto. Na véspera, o único integrante do alto comando que quis falar a respeito do tema foi o vice de patrimônio, Manuel Barbosa.
Machado comparou o projeto de reforma de São Januário para sediar as Olimpíadas do Rio de Janeiro com o projeto olímpico do Vasco para os Jogos de Sydney, em 2000, que acarretou em uma série de dívidas com atletas que disputaram a competição patrocinados pelo clube e não receberam o combinado.

- Já tivemos um projeto olímpico que, em um primeiro momento, nos encheu de orgulho e que depois mostrou um sonho que financeiramente acarretou uma série de compromissos que nos impactam financeiramente até hoje. O que aquele sonho olímpico sinalizou? Que quem realiza um projeto olímpico tem despesas reais, já as receitas são indiretas ou em termos de imagem - escreveu.

O dirigente ainda ironizou o COB por ter decidido de forma rápida que o estádio estava descartado para 2016, mediante o dossiê que recebeu.

- Dou os parabéns ao COB, pois decidir um assunto de tamanho impacto social, envolvendo prefeitura, e uma entidade secular como o nosso Vasco da Gama na véspera do feriado, em menos de um dia útil completo, é realmente de uma agilidade exemplar - disse Machado, em trecho do texto postado na rede social na manhã desta sexta-feira.

O dirigente ressaltou ainda que o projeto da nova arena de Sâo Januário continuará sendo tocado e que o clube vai continuar apoiando o rúgbi, mesmo não sendo a sede olímpica. No fim, Eduardo Machado conclamou os vascaínos para se unirem pelo sonho da reforma do estádio, lembrando da construção dele, há 85 anos, pelas mãos de seus torcedores.

O fato é que até o meio do ano o clube tratava a visibilidade oferecida pelas Olimpíadas como o carro-chefe para o retorno dos investimentos realizados. O estudo de viabilidade foi entregue pela LusoArenas, e a construtora OAS, interessada do trabalho, se tornou uma consultora para ter preferência na licitação posterior. Mas as adequações exigidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) perturbaram muitos conselheiros, que já não eram a favor da mobilização e acreditavam que a cessão da Colina depois das obras já era suficiente. A saída de Nelson Rocha e Fred Lopes, que lideravam as negociações, também influenciaram.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2012/11/vice-de-marketing-se-pronuncia-por-rede-social-ironiza-cob-e-pede-uniao.html

Túlio Maravilha treina em General e ganha reforço de Seleção

Na busca pelos mil gols, atacante jogará contra o Cachoeiro-ES, sábado, acompanhado de Vitinho e Gilberto, convocados para amistosos do Sub-20

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Na reta final de preparação para o segundo jogo do projeto de mil gols, segundo suas contas, Túlio Maravilha treinou na manhã desta sexta-feira em General Severiano. Foi a primeira vez que o atacante trabalhou na sede do Botafogo desde sua volta ao clube, em agosto. Antes, ele vinha treinando no Caio Martins.

Depois da derrota por 1 a 0 para o Boavista, Túlio, agora, terá o Cachoeiro-ES, pela frente, no Espírito Santo. No primeiro jogo, ele atuou ao lado de jogadores que estavam encostados. Desta vez, terá o reforço de Vitinho e Gilberto, convocados para amistosos da Seleção Brasileira Sub-20.

Tulio Maravilha no treino do Botafogo (Foto: Satiro Sodre / AGIF)

Além destes dois jogadores, Túlio ainda terá a companhia do volante Sidney e do zagueiro Vinícius, que fazem parte do grupo classificado para a final da Taça Otávio Pinto Guimarães. No entanto, seu parceiro de ataque ainda será o uruguaio Tellechea.

O técnico será novamente Anthoni Santoro, campeão da Taça Guilherme Embry Sub-17. Autor do gol do título carioca de 1989, Maurício será o chefe da delegação. O jogo será realizado às 16h (de Brasília).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/11/tulio-maravilha-treina-em-general-e-ganha-reforco-de-selecao.html

Na base da vontade, Alison retorna ao Circuito com Emanuel em Campinas

Após quase um mês afastado devido a uma cirurgia no pé, capixaba disputa sua segunda etapa na temporada 2012/13. Veja outras duplas inscritas

Por Helena Rebello Direto de Campinas, SP

Por quase um mês, nada de bola, nada de treino. Jogo, só pela televisão. Ainda comemorando o título da etapa de Cuiabá, na abertura da temporada 2012/13 do Circuito Brasileiro, Alison passou, pela primeira vez na carreira, por uma mesa de cirurgia. Uma infecção bacteriana deixou o bloqueador de 2,03m fora de combate até duas semanas atrás, quando pôde finalmente retomar a rotina de trabalhos na praia do Leme, no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, o retorno às competições oficiais ao lado de Emanuel vem com a promessa de  um bom resultado - construído mais uma vez à base da força de vontade.

A fase de grupos será disputada nesta sexta-feira, a partir das 8h, no Parque Taquaral. No sábado, as quartas de final vão das 9h às 13h e, a partir das 17h, serão disputadas as semifinais, com cobertura ao vivo SporTV. No domingo, às 10h (horários de Brasília), o canal também transmite as decisões feminina e masculina.

Alison promete muita vontade para compensar falta de ritmo de jogo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Em Cuiabá, em setembro, Alison revelou que o descanso após a conquista da medalha de prata nos Jogos de Londres deixou a dupla abaixo das condições físicas ideais. Dentro de quadra, porém, a parceria bateu os adversários em seqüência e faturou o título na capital mato-grossense. Agora, o discurso é parecido. Mas ainda mais veemente.

- Foi, sem dúvidas, o período mais crítico da minha carreira. Nunca tinha operado nada, tido qualquer problema de lesão sério. Era uma tortura não poder treinar, não poder jogar, ter passado uma semana internado. Foram momentos muito difíceis, mas minha família e meus amigos me deram a força necessária. Não estou em perto dos 100% e vou enfrentar muita dificuldade por estar sem ritmo de jogo, enquanto todos seguiram jogando desde então. Mas vou compensar na vontade. Com respeito a todos os meus adversários, mas minha vontade é maior do que a de todos eles depois de tudo o que passei - disse o capixaba.

Alison sofreu um corte no pé durante um treino em Vila Velha, no Espírito Santo. Ao retornar para casa após a etapa cuiabana, procurou um médico, já que o local estava muito inchado. Passou uma semana no Apart Hospital, passou outra semana sem poder pisar. Nesse meio tempo, fez 15 sessões de tratamento em uma câmara hiperbárica para acelerar o processo de cicatrização. Tudo para voltar à ativa o mais rápido possível.

Nesse meio tempo, Emanuel esperou a definição dos atletas classificados em cada etapa para definir seu parceiro. Em Goiânia, atuou com Filipão, mas caiu ainda na fase classificatória. Em Belo Horizonte, com Moisés, chegou às quartas, mas foi eliminado em grande jogo contra Evandro e Vitor Felipe. Resultados que Alison acompanhou à distância.

- Eu fiquei ciente da busca pelos parceiros, pois sempre conversava com ele (Emanuel) e com a Letícia (Pessoa, técnica da dupla), mas eles evitavam ao máximo passar qualquer problema ou preocupação para mim. Sabiam que meu momento era delicado, que já estava enfrentando algo difícil. Temos um relacionamento muito bacana e isso ficou ainda mais evidente nesse período difícil.

Agora a dificuldade será vista também em quadra. Com apenas os pontos ganhos em Cuiabá, a dupla despencou da primeira para a 13ª posição no ranking e enfrentará adversários mais bem classificados.

Beto Pitta/Lipe, e Fabio Luiz/Oscar (da esq. para dir.) garantem vaga pelo Nacional (Foto: Divulgação / CBV)

Além do retorno da dupla medalhista olímpica, outras duas parcerias masculinas serão novidade nesta etapa. Márcio e Fernandão, ex-parceiros de Filipão e Gilmário, respectivamente, treinaram juntos nas últimas três semanas e farão a estréia oficial nesta sexta-feira. Oscar e Fábio Luiz, que jogaram o início da temporada com Luciano e Rodrigo Saunders (agora também parceiros), conquistaram a vaga para o Open ao serem campeões do Nacional na última semana.

As outras duplas inscritas são Bruno/Hevaldo (AM/CE), Ricardo/Pedro Cunha (BA/RJ), Pedro Solberg/Bruno Schmidt (RJ/DF), Thiago/Álvaro Filho (SC/PB), Evandro/Vitor Felipe (RJ/PB), Billy/Ferramenta (ES/RJ), Franco/Daniel Souza (CE/RJ), Harley/Benjamin (DF/MS), Jorge/Renatão (PB), Moisés/Aranha (BA/RJ), Léo/Bernardo (RJ) e Beto Pitta/Lipe (RJ/CE).

No feminino, Ágatha e Bárbara são destaque após bronze no Mundial

No último domingo, Ágatha e Bárbara Seixas subiram ao pódio pela primeira vez no Circuito Mundial
(relembre no vídeo aocima). A vitória de virada sobre as americanas Lauren Fendrick e Nicole Branagh foi o resultado mais expressivo da dupla, formada no ano passado, até o momento. O único inconveniente foi o pouco tempo de descanso devido à viagem para Bangsaen, onde foi disputada a etapa tailandesa. No Brasil há apenas dois dias, a paranaense e a carioca ainda estão se readaptando ao fuso horário, mas esperam usar a empolgação pela conquista para buscar a terceira final em quatro etapas da temporada do Circuito Brasileiro.

- Estamos obrigando nosso corpo a entrar no fuso na marra. Treinamos quando chegamos aqui e estamos segurando o sono e o cansaço para dormir na hora certa para acelerar esse processo. Mas valeu muito a pena. É muito bom receber o carinho das pessoas que viram nosso jogo na Tailândia, nosso pódio. Com certeza nos motivou muito para essas últimas três etapas do ano - disse Ágatha.

Entre as concorrentes ao título feminino, duas duplas convidadas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) disputarão uma etapa do Open pela primeira vez nesta temporada: Leize/Rachel e Renata/Elize Maia. Semifinalistas nas três primeiras etapas do Nacional, Renata e Elize comemoraram o recebimento do wild card, já que as duas seguem juntas apenas até o final deste ano. Com uma lesão no ombro, a carioca vai parar por tempo indeterminado para realizar tratamento.

Renata e Elize Maia recebem wild card e jogam o Open de Campinas (Foto: CBV)

- Foi uma surpresa boa não precisar jogar a classificatória. Tivemos um descanso a mais e uma melhor preparação. Acho que, mesmo com as derrotas, tivemos uma evolução a cada torneio. A cada vez que batemos na trave aprendemos um pouco mais. Em nenhum momento perdemos a motivação, mas certamente ganhamos motivação extra - disse Elize.

Estão inscritas ainda Juliana/Larissa (CE/PA), que venceram as três primeiras etapas da temporada, Talita/Maria Elisa (AL/PE), Taiana/Val (CE/RJ), Lili/Rebecca (ES/CE), Izabel/Pri Lima (PA/RJ), Karin/Shaylyn (SUE/CE), Ângela/Neide (DF/AL), Josi/Thais (SC/RJ). Excepcionalmente neste torneio, Andrezza jogará com Luciana, já que sua parceira Chell se recupera de lesão.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/11/na-base-da-vontade-alison-retorna-ao-circuito-com-emanuel-em-campinas.html

Adriano falta, pede liberação do Fla até terça, e futuro é uma incógnita

Atacante não comparece ao treino desta sexta e avisa aos dirigentes que vai se explicar daqui a quatro dias. Aposentadoria não está descartada

Por Fred Huber e Janir Júnior Rio de Janeiro

Adriano só deve voltar ao Ninho na terça-feira
(Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)

Depois de faltar ao treino de quinta-feira, o atacante Adriano pediu à diretoria do Flamengo liberação até a próxima terça. Ele não compareceu à atividade da manhã desta sexta, no Ninho do Urubu, e seu futuro profissional é uma incógnita. O jogador já ultrapassou o limite de faltas imposto no contrato assinado no dia 21 de agosto, mas recebeu novas chances da diretoria. Agora, os dirigentes rubro-negros aguardam uma posição do próprio jogador antes de decidir se ele continuará no clube.

O diretor de futebol Zinho conversou com o técnico Dorival Júnior sobre o caso do atacante nesta sexta, mas o dirigente avisou que não vai falar publicamente sobre o assunto. Além de esperar a versão de Adriano, Zinho diz que está concentrado no jogo contra o Figueirense, neste sábado, que pode livrar o Flamengo definitivamente do rebaixamento.

Com mais um sumiço do atacante, fica descartada a hipótese de ele entrar em campo nesta temporada. No clube, havia um planejamento para que ele ficasse no banco de reservas na partida contra o Palmeiras, marcada para o dia 18, no Engenhão, pela 36ª rodada do Brasileirão. No entanto, o técnico Dorival Júnior já avisou que não seria "irresponsável" de escalar Adriano sem condições de jogo.

Não é a primeira vez que o Imperador cogita a aposentadoria desde que assinou contrato com o Flamengo. No início de outubro, o diretor de futebol Zinho revelou que o atacante havia pedido um tempo para pensar sobre o seu futuro, mas, no dia seguinte, o jogador se apresentou no Ninho do Urubu e afirmou que continuaria a sua carreira.

Na última semana, Zinho passou o caso de Adriano para a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, que, por enquanto, não tomou providência sobre o assunto. O atacante já havia sido multado, levado três advertências – o que já daria direito a demissão por justa-causa – e tido o contrato de imagem rescindido.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/11/adriano-falta-mais-um-treino-do-fla.html

Sem chances de voltar à Série A, Fábio Jr. indica motivo do insucesso

Segundo atacante, erros cometidos em casa, no Independência,
atrapalharam. Sobre 2013, jogador espera, primeiro, renovação de contrato

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Fábio Junior, América-MG
(Foto: Roberto Rodrigues)

A derrota para o ASA, na última terça-feira, acabou com o sonho do América-MG de conquistar uma vaga na Série A. O acesso era o presente que jogadores e comissão técnica gostariam de dar aos torcedores na atual temporada, que marca as comemorações do centenário do Coelho. O experiente atacante Fábio Júnior, artilheiro do time na Série B, estava muito aborrecido após a derrota diante do time alagoano, e chegou a discutir com alguns jogadores do elenco. O atacante revelou que estava desapontado justamente pelo fato do time não ter se esforçado em várias partidas do campeonato, principalmente em casa.

- Esse jogo diante do ASA, como nos outros jogos em casa, a gente praticamente deu o resultado de graça para o adversário, por isso que a gente está nessa situação hoje. Lógico que isso faz parte da minha revolta, até porque a gente começou o ano muito bem e queria terminar o ano muito bem. Quando as coisas não acontecem, a gente ficando chateado. Por estar aqui há três anos, a gente acaba sentindo mais que outros jogadores. Mas faz parte. Precisamos levantar a cabeça e terminar os quatro jogos da melhor forma possível.

O contrato de Fábio Júnior vai até o final da temporada. O artilheiro disse que ainda não conversou com a diretoria sobre uma possível renovação, e que, no momento, só pensa em terminar o ano de forma honrada.

- Não estou preocupado com isso (renovação de contrato). Eu estou querendo terminar o ano, fechar esses quatro jogos da melhor forma possível, até porque o nosso objetivo a gente já não vai conseguir mais, infelizmente. Então, temos mais quatro jogos e precisamos dar o nosso máximo.
Fábio Júnior, porém, não esconde o desejo de continuar vestindo a camisa do Coelho por mais um ano e, quem sabe, conquistar uma vaga na Série A em 2014.

- Eu sempre demonstrei a minha vontade de permanecer no clube, um clube que eu aprendi a gostar, a respeitar. Acho que nesses três anos que estou aqui, sempre procurei dar o meu melhor. Mas a gente sabe que, dentro do futebol, a cada momento acontece uma situação nova. Então, não basta só o Fábio querer. Se for melhor que eu fique, excelente. Se for melhor que vá embora, a gente vai respeitar a diretoria.

O América-MG viaja até Salvador para enfrentar o Vitória, na próxima terça-feira, às 21h50 (de Brasília), no estádio Barradão, em jogo válido pela 35ª rodada do Brasileirão Série B.
   
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2012/11/sem-chances-de-voltar-serie-fabio-jr-indica-motivo-do-insucesso.html

América-MG procura treinador que se enquadre no novo ‘perfil’ do clube

Gerente de futebol afirma que Coelho tem duas negociações em aberto,
mas não revela nomes

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Jair Albano Félix, gerente de futebol do América-MG(Foto: Gabriel Medeiros / Globoesporte.com)

O América-MG demitiu o técnico Mauro Fernandes após a derrota para o ASA, por 1 a 0, na noite da última terça-feira, em jogo válido pela 34ª rodada da Série B. Desde a saída do treinador, a diretoria do Coelho afirmou que já estava trabalhando no projeto para 2013. E a primeira coisa que deve ser feita é a contratação de um novo técnico.

O gerente de futebol do América-MG, Jair Albano Félix, disse que o Coelho já está negociando com dois treinadores, mas que não irá revelar os nomes até a próxima semana, quando pretende anunciar o novo comandante alviverde.

- É importante dizer que o América-MG está passando por um momento de reestruturação no modelo de gestão do clube, no futebol. Esse modelo passa uma maior autonomia para os profissionais que trabalham diretamente com o futebol, e, evidentemente, uma nova filosofia no futebol. Esse nome, eu acredito, será anunciado até a semana que vem. A preparação e o cuidado para contratação desse novo nome é para estar completamente integrado com essa nova forma de funcionamento de gestão do clube. Então, por isso a calma e a tranquilidade que a gente deve ter para a escolha desse nome.

Por outro lado, o América-MG deixou bem claro o tipo de treinador que deseja contratar para a próxima temporada.

- O perfil que a gente quer desse treinador é a de um técnico moderno, com visão moderna do jogo, de questão tática, de aproveitamento, motivação de elenco e aproveitamento da base.

O nome de Vinícius Eutrópio, ex-jogador do América-MG e atual técnico do Duque de Caxias, time que disputa a Série C do Brasileirão, ganhou muito força nas últimas horas. Jair Albano gosta da possibilidade de ver o ex-atleta do Coelho comandando o time, mas diz que não existe nenhuma negociação com ele.

- Não existe nenhuma negociação com o Vinícius (Eutrópio). Nós pensamos dentro dessa filosofia que a gente quer implantar e tiramos três nomes inicialmente. Com o passar do tempo, um desses nomes ficou completamente inviável. Então, são dois nomes que a gente vem conversando e a conversa tem que ser longa e completa, porque a pessoa tem que aderir ao que é proposto pelo nosso departamento de futebol.

O dirigente diz que não deseja revelar nenhum nome para não criar qualquer tipo de especulação, e que Cláudio Prates, auxiliar técnico, continua interinamente até o jogo contra o ABC-RN.

- Eu não vou dizer os nomes para não criar qualquer tipo de especulação. Evidentemente, são dois nomes que achamos que se enquadram no perfil, no que queremos para o ano que vem. O certo é que o Cláudio Prates comanda a equipe contra o Vitória e contra o ABC-RN.
Mudanças também de jogadores

De todos os jogadores do time profissional, 14 têm contrato com o clube só até o final da atual temporada. O gerente de futebol acredita que em uma semana terá a definição sobre a reformulação do elenco.

- Isso ainda está bem preliminar. A presença do treinador nessa discussão não é fundamental, mas ela é importante. Nós estamos aguardando essa decisão concreta, para que a gente também tenha isso com maior certeza. Hoje nós temos a intenções da permanência de alguns, mas o plantel será reformulado, como acontece dentro de qualquer equipe. Acredito que a partir da semana que vem nós teremos essas definições.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2012/11/america-mg-procura-treinador-que-se-enquadre-no-novo-perfil-do-clube.html

Filha de lenda da NBA vence medo da violência e vive dias de calor em SP

Abi Olajuwon, com passagem pela WNBA e pela Europa, dá mais um passo em sua volta ao mundo em Ourinhos, seguindo os conselhos do pai, Hakeem

Por João Gabriel Rodrigues Ourinhos, SP

O calor era tanto naquela tarde de quarta-feira que as ruas de Ourinhos estavam vazias. Os que se arriscavam, por loucura ou necessidade, carregavam panos para enxugar o suor e algumas garrafas d’água. Os mais velhos andavam protegidos por guarda-sóis, mas pouco adiantava. Nada afastava o incômodo e a sensação de estar em forno aquecido a, no mínimo, 60ºC. Pode ser exagero, mas até mesmo o rígido técnico Edson Ferreto amoleceu: cancelou o segundo treino do dia e deu uma inédita folga às jogadoras do time de basquete da cidade. Uma delas, porém, venceu a preguiça e, chupando um picolé, se arrastou a passos curtos para o ginásio do Ourinhos, logo em frente ao hotel onde vive há exatas três semanas.

Alon Abisola Arisicate Ajoke Olajuwon, que prefere ser chamada apenas de Abi, carrega no sangue o calor do solo nigeriano, mas diz nunca ter enfrentado uma temperatura tão alta. Pudera: nasceu em Oklahoma, jogou pouquíssimo tempo na WNBA e iniciou sua peregrinação. Passou, nessa ordem, por Croácia (onde nem chegou a entrar em quadra por problemas de documentação), Hungria, Romênia, Israel e Bélgica. Foi quando surgiu a ideia de se aventurar pelo Brasil. Com 24 anos, 1,97m e uma passagem pelo principal campeonato de basquete feminino do mundo, a pivô americana teria mercado no país apenas pela ficha técnica. Mas suas credenciais vão além. Filha de Hakeem Olajuwon, que nasceu na Nigéria, se naturalizou americano e brilhou entre 1984 e 2002 por Houston Rockets e Toronto Raptors na NBA, Abi leva no sobrenome o seu maior cartão de visitas.

Abi Olajuwon temeu pela segurança antes de vir para o Brasil (João Gabriel / GLOBOESPORTE.COM)

A jogadora foi oferecida ao Ourinhos através de seu empresário. À procura de uma pivô de peso desde a última temporada, o clube do interior paulista, atual vice-campeão da Liga de Basquete Feminino (LBF), se interessou. “Filha de quem é, deve ter talento”, pensou a diretoria. Mas nem por isso foi uma negociação fácil. Ainda que o Brasil aparecesse como o destino ideal por conta das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, a jogadora se preocupou. Sem conhecer muita coisa do país, lembrou das notícias de violência que viu algumas vezes pela TV. Seu pai, através do empresário, chegou a pedir que, por contrato, ela tivesse um segurança sempre à disposição.
Foi quando procurou saber mais sobre Ourinhos, município pacato do interior paulista, com índice de criminalidade próximo a zero e pouco mais de 100 mil habitantes. Depois de três semanas, anda de chinelo pelas ruas da cidade, sem se preocupar. O único problema é o tal calor...

- Eu conhecia pouco o Brasil. Sabia que seria a sede das Olimpíadas, da Copa do Mundo de futebol, que tinha muita gente bonita e praias lindas. Quando me perguntaram se eu queria vir para o Brasil, respondi: “Claro, quem não quer ir para o paraíso?” (risos). Depois, realmente fiquei preocupada com a segurança. Mas, ao saber como era a cidade, fiquei tranquila. Só esse calor que está me matando, não estou acostumada. É muito, muito quente. Estou sempre suando, saio do treino com a roupa encharcada. Mas, por outro lado, é bom, ajuda a aquecer mais rápido, parece que você sempre está pronta para jogar - disse a jogadora, que ainda não conheceu as tais praias brasileiras.

Abi se diz ansiosa para estrear no Brasil
(João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)

Mas, mesmo que esteja realmente pronta, Abi ainda não estreou pelo Ourinhos. Chegou a enfrentar quatro horas de viagem de ônibus para a partida contra Americana, pelo Campeonato Paulista. Vestiu a roupa, aqueceu, mas um problema na documentação impediu que ela entrasse em quadra. Agora, porém, com todo o imbróglio resolvido, a pivô espera enfim estrear na próxima segunda, contra o São José.

- Estou muito, muito ansiosa. Estou pronta para jogar há algum tempo. Contra Americana, já estava no calor do jogo, na expectativa de entrar em quadra, mas não deu. Mas fiquei como torcedora, sabia que era o momento delas. A equipe é muito boa, a maior parte do time já está aqui há dois, três anos. Então, a química é excelente. Não são elas que têm de se adaptar ao meu jogo, eu que tenho de entrar no estilo do time.

Abi sabe do peso que carrega no sobrenome. Diz ter a sorte de ser filha de Hakeem, considerado por muitos como um dos maiores pivôs da história da NBA. Ainda que diga ter um estilo completamente diferente do pai, admite pedir conselhos sempre que conversa com o astro. Não só de basquete, ressalta. As principais recomendações, ela afirma, são sobre como guardar dinheiro para o futuro pós-quadras.

- As pessoas esquecem que, para mim, antes de ser um grande jogador de basquete, ele é meu pai. Então, conversamos sobre tudo, tudo mesmo. Claro que eu peço conselhos, mas não só sobre basquete. E ele sempre me dá conselhos de como guardar dinheiro. Diz que, se eu fosse homem e jogasse na NBA, nunca mais teria de me preocupar com trabalho. Mas como sou mulher, as coisas são diferentes. “Pode ter certeza, você vai ter de trabalhar quando largar as quadras!”, ele me diz (risos) – conta a jogadora, que afirma que o pai deve visitar o Brasil para vê-la em ação durante a próxima edição da LBF.

Apesar do sobrenome, Abi afirma não sentir pressão alguma por ter seguido os passos do pai no basquete. Hakeem, ela conta, tem outros dois filhos homens. E são estes que deverão sofrer com o peso da comparação caso optem pelo basquete.

- Até por eu ser mulher, acho que não podem nos comparar. Mas toda minha vida eu me acostumei com isso. Meu pai tem outros filhos mais novos. Ainda não começaram no basquete. Ele quis que eles jogassem futebol para ter um bom trabalho de pés. Mas, caso resolvam jogar basquete, esses sim vão sofrer com as comparações.

Abi Olajuwon diz não carregar pressão por ser filha de Hakeem (João Gabriel / GLOBOESPORTE.COM)

Abi diz ter sido bem recebida pelas companheiras. Nos dias de folga, costumam ir todas juntas ao shopping ou ao boliche da cidade. A língua portuguesa é realmente o maior problema: “Eu não sei nada, nenhuma palavra”, ela diz, abrindo o sorriso. Mas isso deverá começar a ser resolvido em breve. Desde que chegou a Ourinhos, a pivô tem procurado uma escola para aprender a nova língua. Assim, poderá atender melhor aos torcedores que já a param pela rua e, principalmente, facilitar a comunicação com o técnico Edson Ferreto.

- Ele não entende nada de inglês. Às vezes, fica lá rindo e pede para alguém que saiba falar um pouco de inglês me passar o que deseja. Ele não fica nervoso, mas sei que, se pudesse, falaria um monte de coisa para mim – brincou a jogadora.

Até por eu ser mulher, acho que não podem nos comparar. Mas toda minha vida eu me acostumei com isso"

Abi Olajuwon

A pivô afirma não conhecer tão bem o basquete brasileiro. Diz ter se impressionado com a força do rival Americana, atual campeão da LBF, ainda que tenha sido avisada que se tratava de uma equipe acima das outras. Abi, no entanto, afirma que, em três semanas, viu um trabalho diferente do que é feito nos outros países. E garante que logo o Brasil deverá ter dias melhores dentro de quadra.

- Aqui, vejo todas trabalhando todos os fundamentos. Lá fora não é assim. Quando eu comecei, viram o meu tamanho e já me colocaram de pivô, fazendo um trabalho específico de pivô. Aqui, todas fazem tudo. Por isso, quando vimos Iziane, Érika e Damiris lá fora, sempre percebemos a variedade técnica delas. A seleção dos Estados Unidos é algo fora dos padrões. Mas isso porque a WNBA é um negócio. Todos os times têm um grande investimento, um trabalho muito forte sendo realizado há anos. Mas você nunca sabe se estará no time. De uma hora para a outra, pode ser cortada por outra jogadora. Por isso gostei de viajar. Essas meninas estão jogando juntas há três anos. O time tem química. Lá fora, isso não existe. Acho que o basquete brasileiro vai melhorar muito nos próximos anos...

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2012/11/filha-de-lenda-da-nba-vence-medo-da-violencia-e-vive-dias-de-calor-em-sp.html