sábado, 15 de setembro de 2012

Líder e lanterna trocam de papéis por um dia, e Dragão bate o Fluminense

Último colocado, Atlético-GO faz 2 a 1 em Volta Redonda e coloca em risco a liderança do Fluminense, que pode ser ultrapassado pelo Atlético-MG


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Pareceu um daqueles filmes em que dois personagens trocam de corpo. O Atlético-GO, lanterna, jogou neste sábado como se tivesse a tranquilidade dos líderes. O Fluminense, primeiro colocado, atuou como se o mundo pesasse sobre seus ombros. A consequência natural da inversão de papéis foi a vitória do Dragão por 2 a 1 em Volta Redonda.

O resultado quebrou uma série de 12 jogos sem derrotas do Fluminense, que vinha de três vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro. O Atlético-GO não vencia há seis partidas. Foi a primeira derrota tricolor em casa e a primeira vitória rubro-negra como visitante na competição.

- O time do Atlético veio, se fechou. Nosso time não jogou o que vem jogando. Uma hora a gente ia perder. Temos que colocar a cabeça no lugar e reconhecer nossos erros - disse Thiago Neves.

Wellington nem, Fluminense e Atlético-Go (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Wellington Nem não consegue superar a defesa do Atlético-GO (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)

Os dois gols do triunfo goiano aconteceram no primeiro tempo. Diego Giaretta e Reniê foram os autores. O Flu, pouco efetivo no ataque (sem Fred, suspenso), descontou na etapa final, com Michael.

- Fiz um gol e conseguimos a vitória. O Wellington Nem é um dos pontos fortes do Fluminense e fui incumbido de marcá-lo. Acabei fazendo várias faltas, mas o árbitro foi justo - analisou Diego Giaretta.

Com o resultado, a liderança dos cariocas está ameaçada. Se o Atlético-MG vencer o Náutico nos Aflitos neste domingo, às 16h, irá a 54 pontos, um a mais do que o Fluminense. O Dragão, com 20, segue em último, mas agora empatado em pontos com o Palmeiras.
A eficiência do Dragão

Os 62% de posse de bola do Fluminense na etapa inicial foram desperdício de tempo, de energia, de sola de chuteira. O time tricolor tropeçou nas próprias pernas, não soube cruzar a barreira defensiva do adversário, acelerou o jogo em vão. Atuou como se fosse ele, não o adversário, quem padecesse na tabela. E a contrapartida foi verdadeira. O Dragão teve a sobriedade de um líder - mesmo indo a campo com a lanterna da competição. Com eficiência para dar, vender e emprestar, abriu 2 a 0 nos 45 minutos iniciais.

O Atlético-GO foi perigoso do primeiro ao último segundo. A troca de passes que se seguiu à saída de jogo já indicou um adversário que até poderia perder, mas não se amedrontaria. Se Gum, com quatro minutos, não tivesse dado um carrinho matemático, certeiro, o adversário já teria largado na frente com Patric - após erro de Carlinhos.

O Fluminense pouco fez nos instantes que se sucederam até o primeiro gol do Dragão. De efetivo, teve apenas um chute de Thiago Neves. Sem Fred, Abel Braga formou o sistema ofensivo com Wellington Nem, Samuel e Rafael Sobis. Nenhum deles funcionou.
O panorama, estava claro, não era bom para o Flu. E ficou pior aos 17 minutos. Em falta perto da área, Diego Giaretta viu a bola ser rolada em sua direção e logo emendou uma patada de canhota. No ângulo. Golaço.
Restou ao time de Abel Braga tentar espremer o oponente. Mas a defesa do Atlético-GO foi sólida. Para exemplificar: teve 24 roubadas de bola (o dobro do Flu) e nove desarmes. Os comandados de Abel Braga foram engolidos por uma parede humana na frente da área. Para onde quer que Rafael Sobis chutasse, ele encontrava um zagueiro. Batida colocada de Thiago Neves, mas espalmada por Márcio, foi um dos raros momentos de esperança para a torcida local.

E o Atlético-GO, enquanto isso, ameaçava em contra-ataques, especialmente com Patric. Mas também com Marcos. O lateral-direito recebeu em profundidade aos 40 minutos, passou reto por Edinho e, frente a frente com Diego Cavalieri, perdeu. A bola foi a escanteio. A cobrança de Marcos encontrou a cabeça de Reniê, quase fora da área. Cavalieri foi encoberto. Era o segundo gol dos visitantes.

Problemas e reação

Abel Braga resolveu fazer duas trocas no intervalo. Tirou Carlinhos e colocou Wallace. Sacou Samuel e deu chance a Higor. Assim, preferiu manter Rafael Sobis em campo. Mas não durou muito. O atacante logo machucaria o tornozelo. O jeito foi queimar a última troca com a entrada de Michael. Mas atenção: ele seria importante alguns minutos depois.

Thiago Neves, de cabeça, voltou a ser o toque final do Fluminense. E Márcio voltou a evitar o gol dele. Espalmou a escanteio. Com a torcida impaciente, o time de Abelão tentava encontrar alguma brecha na defesa adversária. Não era fácil.

E o Dragão seguia ameaçador nos contra-ataques. Em um deles, quase ampliou. Ernandes arriscou da entrada da área e viu a bola desviar na zaga antes de bater na trave e ir para fora.

O tempo passava - e maltratava os tricolores. Mas havia margem para a reação. E Michael, aquele que foi a campo por causa da lesão de Sobis, alimentou a esperança do líder. Aos 19 minutos, Leandro Euzébio desviou de cabeça, Jean arriscou e Michael completou. Gol do Fluminense.

Foi a senha para a pressão. O Fluminense encaixotou o Atlético-GO em sua área. Jean, em cobrança de falta ensaiada, mandou a um centímetro da trave direita de Márcio. Gum, de cabeça, forçou o goleiro a fazer mais uma defesa arrojada. Wallace mandou pancada por cima.

Mas os visitantes souberam cozinhar o jogo. Nos 15 minutos finais, os jogadores do Atlético caíram repetidas vezes, trocaram passes, recuaram a bola, mataram o jogo. E o Fluminense não conseguiu sequer o empate - uma bicicleta de Michael, novamente defendida por Márcio, foi a chance final. Graças a um sábado de troca de papéis em Volta Redonda, o Tricolor pode perder a ponta neste domingo.


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Destaque, Lucas se empolga com vitória sobre a Lusa: 'Vamos chegar'


Autor de duas assistências neste sábado, atacante deixa o Morumbi confiante na aproximação do São Paulo do G-4 do Campeonato Brasileiro

Por Alexandre Lozetti São Paulo

Apesar de Lucas não conseguir marcar nenhum dos três gols são-paulinos na vitória por 3 a 1 contra a Portuguesa, neste sábado, no Morumbi, o jovem deixou o estádio como destaque da partida. Principal nome do ataque tricolor durante o 90 minutos, o camisa 7 deu ótimas arrancadas e levou a torcida ao delírio com suas jogadas individuais.

Mesmo sem vencer o goleiro Dida, todo esforço de Lucas foi recompensado ao fim do jogo, quando os quase 20 mil são-paulinos que estiveram no local neste sábado gritaram o nome do jogador e reconheceram o bom desempenho do atleta contra a Lusa.

– Pude ajudar bastante a equipe, participei praticamente de todos os gols. Feliz por ter voltado a vencer, agora pensar somente na vitória, em arrancar porque temos muito para trabalhar e queremos chegar no G-4. E vamos chegar – declarou.

– Sempre falei que sou só mais um, jogador que corre, procura fazer pelo time. As estrelas maiores são o Rogério Ceni e o Luis Fabiano, eu jogo para o time e procuro ajudar. A equipe vencendo e eu ajudando, estou feliz – completou.

Autor dos passes para os gols de Bruno Cortez e Luis Fabiano, Lucas teve também participação importante no lance que abriu o marcador no Morumbi, logo aos quatro minutos de jogo. O camisa 7 do Tricolor fez fila na defesa da Portuguesa e deu ótimo passe para Fabuloso, que bateu na saída de Dida. No rebote, Osvaldo completou para a rede.

A vitória levou o São Paulo aos 39 pontos, na 5ª posição do Brasileirão. A diferença para o Vasco, hoje primeiro integrante do G-4 é de três pontos. Os cariocas entram em campo neste domingo contra o Cruzeiro, em Minas. Já o próximo compromisso do Tricolor será no domingo que vem, também contra a Raposa, mas no Morumbi.

Lucas, São Paulo e Portuguesa (Foto: Marcos Bezerra / Futura Press)Lucas passa pela marcaçãod e Léo Silva e Gustavo (Foto: Marcos Bezerra / Futura Press)

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Jogadores da Portuguesa lamentam baixo rendimento contra o São Paulo


Derrotada no Morumbi, equipe criou pouco e saiu do Morumbi reclamando dos próprios vacilos. 'Demos espaço', admitiu o zagueiro Gustavo

Por Rodrigo Faber São Paulo

A Portuguesa deu pouco trabalho ao São Paulo durante o confronto no estádio do Morumbi, na noite deste sábado, e voltou a ser derrotada como visitante neste Campeonato Brasileiro: 3 a 1 para o Tricolor, em uma das piores atuações da equipe rubro-verde na competição. A Lusa saiu perdendo, arrancou o empate com o artilheiro Bruno Mineiro, mas a reação durou pouco tempo. Cientes da má atuação, os jogadores admitiram a superioridade do adversário.

Embora o técnico Geninho não tenha sido prejudicado por nenhum desfalque neste sábado, já que o único lesionado era o reserva Héverton, a força máxima não foi suficiente para reagir após a derrota do meio de semana, diante do líder Fluminense.

– Jogamos contra um time rápido. No gol do Lucas, tivemos dez oportunidades de parar a jogada, mas não paramos. Uma equipe que erra da maneira infantil que nós erramos, tem mais é que perder mesmo – avaliou o lateral e capitão Marcelo Cordeiro, revoltado com a atuação da Lusa.

O zagueiro Gustavo destacou o vacilo coletivo da Portuguesa na marcação. Na avaliação do experiente jogador, a equipe “se esqueceu” dos responsáveis pela criação do São Paulo: em especial o meia Lucas, que marcou um dos gols e participou das jogadas dos outros dois, vivendo ótima noite no Morumbi.

– O Geninho comentou que a gente tinha de ter atenção. A marcação estava nos homens de meio. Demos espaço e o gol surgiu de onde havia espaço. Até quando estava 1 a 1, estávamos melhores e agredindo mais – disse.

Apesar dos três gols sofridos neste sábado, o principal lamento dos rubro-verdes foi a queda de produção da Lusa em relação aos últimos jogos. Contra o Fluminense, por exemplo, os jogadores saíram satisfeitos com o esforço do time, apesar da derrota. Desta vez, o goleiro Rogério Ceni mal foi acionado.

– Lamentamos. A equipe vinha fazendo grandes jogos, mas hoje foi muito abaixo daquilo que a gente pode jogar. Agora temos de trabalhar, porque temos outro jogo difícil, contra o Santos – disse.

A diferença da Portuguesa para a zona de rebaixamento é de seis pontos e pode cair após o restante da 25ª rodada do Brasileirão, neste domingo. Em busca de sua segunda vitória fora de casa no torneio, o time volta a campo no próximo sábado, às 21h, no estádio do Pacaembu, contra o Peixe.

Lucas, São Paulo e Portuguesa (Foto: Marcos Bezerra / Futura Press)Léo Silva e Gustavo tentam parar o são-paulino Lucas (Foto: Marcos Bezerra / Futura Press)

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Com coro por Ganso e Lucas genial, São Paulo bate a Lusa no Morumbi

Atacante brilha com arrancadas e dribles, participa dos três gols do Tricolor e ajuda time a reencontrar o caminho das vitórias após quatro rodadas


 A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti

A torcida do São Paulo gritou o nome de quatro jogadores no Morumbi: o ídolo Rogério Ceni, o craque Lucas, o artilheiro Luis Fabiano e o santista Ganso. Sim, ele ainda nem chegou, deve assinar contrato na segunda-feira, mas já foi bem-vindo. “Uh, terror, o Ganso é tricolor!”, festejaram os torcedores, esperançosos de que seu talento possa consertar parte dos problemas da equipe.

Problemas que voltaram a aparecer, mas não impediram a vitória por 3 a 1 sobre a Portuguesa, no Morumbi. Novamente, o talento individual se sobrepôs a uma atuação por muitas vezes atrapalhada e apressada, com exceção de mágicos 15 minutos. Talento principalmente de Lucas, que não fez o seu, mas infernizou os zagueiros e deu gols para Cortez e Luis Fabiano decidirem o jogo.

A Portuguesa mostrou bem menos do que vinha fazendo no Campeonato Brasileiro. Com um time recuado, sem criatividade, só marcou após um erro de Rafael Toloi. Sorte e mérito do incrível Bruno Mineiro, que aproveitou a chance e fez seu nono gol em 11 jogos.
Geninho terá trabalho para consertar sua defesa. Foi muito fácil para o São Paulo se aproximar de sua área. Os três gols poderiam ter sido quatro, cinco, seis... Mesmo sem uma atuação inspirada.

Inspiração que poderá vir com Ganso. Para aquele jogador maduro e genial do início da carreira, há lugar ao lado de Jadson, Lucas e Luis Fabiano. Ney Franco terá de se virar para fazer o time marcar. Mas para o Ganso dos últimos tempos, será complicado se juntar ao trio. 

Os dois times voltam a jogar pelo Campeonato Brasileiro no próximo fim de semana. No sábado, às 21h, a Portuguesa encara outro grande paulista, o Santos, no Pacaembu. Já o São Paulo volta a jogar no Morumbi: recebe o Cruzeiro, adversário direto por uma vaga na Libertadores, no domingo, às 16h.

Lucas, São Paulo e Portuguesa (Foto: Marcos Bezerra / Futura Press)Lucas, do São Paulo, parte pra cima da Portuguesa (Foto: Marcos Bezerra / Futura Press)

Tricolor começa a mil, mas falha na zaga

Quinze minutos de sonho e 30 de marasmo para o São Paulo. Resumo simples do primeiro tempo. As trocas de passes entre Maicon, Jadson, Lucas, Osvaldo e Luis Fabiano assustaram a Portuguesa. Nos dez primeiros minutos, a equipe criou três grandes chances de abrir o placar. O craque Lucas deitou e rolou, o artilheiro Luis Fabiano perdeu e Osvaldo, “patinho feio” num quarteto em que os outros três estão convocados para a seleção brasileira, colocou o São Paulo na frente, aos 5 minutos.

A Lusa parecia assustada e recuada demais, principalmente com os dribles de Lucas. Pra lá, pra cá, tão rápido que quase chegou ao ponto de driblar a ele mesmo. Mas tudo passa. O susto passou, e aos poucos Bruno Mineiro ganhou companhia no ataque, inclusive na marcação da saída de bola do São Paulo, que teve dificuldade em sair de trás.

Osvaldo, São Paulo e Portuguesa (Foto: Idário Café / VIPCOMM)Com Dida no chão, Osvaldo abre o placar para
o São Paulo (Foto: Idário Café / VIPCOMM)

Antes de se perder totalmente em campo, o Tricolor ainda criou mais uma chance. O cruzamento do improvisado lateral-direito Wellington encontrou a cabeça de Fabuloso, que desperdiçou sua terceira oportunidade.

Daí pra frente, o sonho inicial se transformou em terror. Mas não o “terror” que a torcida já cantava na arquibancada e vem da Baixada Santista. Um terror proporcionado por um time apressado e que errou demais. A Lusa nem precisou se esforçar muito. Conseguiu trocar mais passes no campo de ataque e aproveitou erro de Rafael Toloi.

O zagueiro, que já havia ficado no chão no gol de cabeça sofrido contra o Atlético-MG, errou o tempo da subida e desviou para trás, nos pés de Bruno Mineiro, que marcou seu nono gol em 11 jogos no Campeonato Brasileiro.

Vitória tricolor vem no segundo tempo

O São Paulo tem Jadson, o maior garçom do Brasileirão com oito passes para gols, e está prestes a ter Ganso. E em determinado momento do segundo tempo, Toloi e Rhodolfo estavam armando, ou tentando armar as jogadas de ataque. Claro que não deu certo, e claro sinal de que a equipe continuou um bom tempo sem atuar bem.

Ao menos a marcação se encaixou melhor e parou de dar liberdade para que Léo Silva, Boquita e Mosiés trocassem passes no meio de campo. A marcação só não foi capaz de impedir o lindo giro de Ananias, que quase acertou o ângulo de Rogério Ceni. Seria um golaço.

Mas com o jogo tão equilibrado e nem tão bem disputado, golaço seria luxo. O importante era balançar as redes. O São Paulo deixou isso claro. Seria um golaço se o chute de Lucas entrasse direto no gol de Dida, mas havia um Cortez no meio do caminho. O lateral-esquerdo, posicionado como centroavante, desviou e não deu chance a Dida. 

A vantagem e a chance perdida por Bruno Mineiro foram suficientes para Ney Franco desmontar seu esquema super ofensivo e trocar Osvaldo por Casemiro. Os donos da casa cresceram. Geninho respondeu com Rodriguinho no lugar de Ananias. O problema é que a Lusa já não tinha a mesma organização para sair da defesa para o ataque.

Como se esse fosse o maior problema... O problema mesmo, com letras garrafais, se chamava Lucas. Endiabrado, ele entrou na área como se estivesse chegando em casa, com as portas abertas, e esticou o tapete vermelho para Luis Fabiano fazer seu 12º gol no Brasileirão, isolando-se na artilharia do torneio. Aplausos para a dupla. 

Lucas e Luis Fabiano, São Paulo e Portuguesa (Foto: Idário Café / VIPCOMM)Luis Fabiano marca e faz graça, ao lado de Casemiro e Lucas (Foto: Idário Café / VIPCOMM)


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Com 'efeito suspensivo parcial', Sheik não enfrenta o Palmeiras


Suspenso por seis jogos pelo STJD, atacante tem de cumprir pelo menos duas partidas de gancho até ter o seu recurso julgado

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo

Emerson Sheik Emerson Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)Emerson está fora do clássico com o Palmeiras
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)

O atacante Emerson está fora do clássico entre Palmeiras e Corinthians, neste domingo, às 16h, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. O STJD concedeu apenas um efeito suspensivo parcial, o que obriga o atleta a cumprir pelo menos duas partidas de gancho até que o recurso seja julgado. Como ele só pagou uma, não poderá participar do mais tradicional duelo paulistano. 

- Foi determinado que ele precisa cumprir duas partidas para ter o efeito suspensivo. Então, vai completar esse número contra o Palmeiras e depois fica livre novamente – explicou, por telefone, o advogado do Corinthians, João Zanforlin.

A partir de segunda-feira Sheik estará à disposição do técnico Tite para as outras partidas do torneio até que seja julgado novamente. A audiência foi marcada para 28 de setembro, em Goiânia, já que todos os integrantes do tribunal estarão participando de um seminário esportivo na cidade.

Emerson foi suspenso na sexta-feira por seis partidas em virtude das ofensas ao árbitro Péricles Bassols, em partida contra o Atlético-MG, no Pacaembu, pelo segundo turno do Brasileirão. O jogador foi expulso depois de tocar a bola com uma das mãos (já tinha cartão amarelo por reclamação) e se revoltou.

Sheik, aliás, chegou a treinar na equipe principal do Corinthians neste sábado pela manhã, no CT Joaquim Grava. O atacante permaneceu na equipe por apenas 15 minutos e foi substituído pelo argentino Martinez, já confirmado pelo técnico Tite como titular no clássico. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2012/09/com-efeito-suspensivo-parcial-sheik-nao-enfrenta-o-palmeiras.html

Federer continua no topo do ranking, e Murray toma o lugar de Nadal em 3º


Conquista do US Open eleva britânico. Thomaz Bellucci fica em 41º

Por Agências de notícias Rio de Janeiro

Roger Federer tênis US Open 3r (Foto: AP)Federer segue liderando o ranking da ATP (Foto: AP)

O tenista suíço Roger Federer segue como número um do ranking da ATP e já supera as 294 semanas à frente da classificação, apesar de ter caído nas quartas de final do US Open perante o tcheco Tomas Berdych.

O britânico  Andy Murray, vencedor do último Grand Slam da temporada após vencer o número dois do mundo, o sérvio Novak Djokovic, tirou a terceira posição do ranking do espanhol Rafael Nadal.

A outra mudança entre os dez melhores tenistas do ranking foi a ascensão de Berdych à sexta posição, relegando o francês Jo-Wilfied Tsonga à sétima.

Confira a lista dos principais colocados no ranking da ATP:
.1º  Roger Federer (SUI) 11.805 pontos.
.2º  Novak Djokovic (SER) 10.470
.3º. Andy Murray (GBR) 8.570
.4º  Rafael Nadal (ESP) 7.515
.5º  David Ferrer (ESP) 5.915
.6º Tomas Berdych (RTC) 4.830
.7º  Jo-Wilfried Tsonga (RTC) 4.520
.8º  Juan Martín del Potro (ARG) 3.890
.9º  Janko Tipsarevic (SER) 3.285
10º John Isner (EUA) 2.610
41º  Thomaz Bellucci (BRA) 967

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/09/federer-continua-frente-do-ranking-apos-us-open-e-bellucci-e-o-41.html

Dupla triunfa e, nove anos depois, Brasil retorna à elite da Copa Davis


Bruno Soares e Marcelo Melo confirmam favoritismo e fazem 3 a 0 na série melhor de cinco contra a Rússia em São José do Rio Preto (SP)

Por Alexandre Cossenza Direto de São José do Rio Preto (SP)

Em seis anos nos playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis, o Brasil sofreu duras e seguidas derrotas. Algumas frustrantes, outras inesperadas. Nesta sétima tentativa, em São José do Rio Preto (SP), a expectativa era tão boa que o calor de cerca de 40 graus pouco pareceu incomodar a torcida. Faltava, afinal, apenas uma vitória que o Brasil voltasse à primeira divisão. Dentro de quadra, Bruno Soares e Marcelo Melo agarraram a oportunidade com todas as forças. Por 7/5, 6/2 e 7/6(7), a dupla mineira bateu Alex Bogomolov Jr. e Teymuraz Gabashvili e, nove anos depois, concretizou a volta do país ao Grupo Mundial.

O triunfo da dupla concluiu uma vitória iniciada na sexta-feira com Rogerinho derrotando o lesionado Igor Andreev, que abandonou a partida depois de dois sets. Em seguida, o número 1 do Brasil, Thomaz Bellucci, marcou o segundo ponto da equipe ao superar Gabashvili por 3 a 1. Em 2013, o time do capitão João Zwetsch disputará o Grupo Mundial da Davis pela primeira vez desde 2003, ano em que foi rebaixado.

Marcelo Melo, Copa Davis, Tênis (Foto: Luis Pires / VipComm)Marcelo Melo e Bruno Soares, de costas, comemoram um ponto do Brasil (Foto: Luis Pires / VipComm)

O primeiro adversário na elite sairá de um sorteio realizado na próxima quarta-feira. Os possíveis rivais são Espanha, Argentina, Sérvia, República Tcheca, França, Estados Unidos, Croácia e Áustria. Caso encare Espanha, República Tcheca, Croácia, ou Áustria, o Brasil jogará dentro de casa. Se o oponente for Argentina, França ou Estados Unidos, Thomaz Bellucci e companhia terão de sair do país. Se o sorteio apontar Sérvia, um novo sorteio indicará a sede do confronto.

Sustos no primeiro e no terceiro sets

O começo foi uma montanha russa. A dupla brasileira venceu os quatro primeiros games e parecia rumar para um massacre. Aos poucos, porém, os visitantes foram equilibrando a disputa. Perderam break points no saque de Soares, mas quebraram Melo e diminuíram a vantagem para 4/2. Os brasileiros tiveram três set points com o placar em 3/5, no serviço de Gabashvili, mas não converteram. O castigo veio rápido, com uma dupla falta de Soares que cedeu outra quebra e o consequente empate em 5/5. Nos momentos decisivos, porém, o Brasil brilhou. Primeiro, quebrando Bogomolov no 11º game. Depois, confirmando o saque de Melo sem perder um ponto sequer. Com um ace, o mineiro fez 7/5 e selou a parcial.

O bom momento do fim do primeiro set continuou no começo do segundo. Mais uma vez, Soares e Melo abriram 4/0, colocando-se em posição bastante confortável. Desta vez não houve vacilo. Os brasileiros mantiveram a solidez durante todo o período e, com um voleio vencedor de Melo, fizeram 6/2 e se colocaram a um set do Grupo Mundial.

No terceiro set, a dupla russa finalmente saiu na frente, com Bogomolov confirmando seu serviço. Soares teve de salvar dois break points com seu serviço no segundo game e, a partir dali, houve poucas chances de quebra. O Brasil quase conseguiu uma quebra no nono game, com Bogomolov no saque. Um bom voleio de Soares deu ao Brasil um break point, mas, em seguida, Marcelo Melo foi forçado a errar. Pouco depois, os russos confirmaram e jogaram a pressão para o lado do time da casa.

Os brasileiros salvaram um set point no 5/6, graças a um belo voleio de Soares, e forçaram o tie-break. O game de desempate foi parelho e, na primeira virada de lado, o placar mostrava 3/3. Quando Bogomolov jogou uma direita na rede, deu um mini-break aos mineiros, que abriram 5/3. Soares teve o saque em 5/4, pouco depois, mas uma devolução vencedora de Gabashvili deixou tudo igual: 5/5. Um bom saque de Soares deu um match point ao Brasil, mas Gabashvili também acertou um ótimo serviço e manteve a Rússia viva. Durou pouco, porém, a esperança dos visitantes. Um excelente saque de Melo e um voleio de Soares deram outro match point. Um voleio errado de Gabashvili, enfim, deu ao Brasil a vitória e a sonhada vaga na elite.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/copa-davis/noticia/2012/09/dupla-triunfa-e-nove-anos-depois-brasil-retorna-elite-da-copa-davis.html

Fabi recebe homenagem de artista plástico em boneca versão miniatura


Léo Vilela, que já fez réplica de Carminha, personagem de Adriana Esteves na novela Avenida Brasil, entre outros, presenteia líbero campeã olímpica

Por Janir Júnior Rio de Janeiro

O artista plástico Léo Vilela, responsável por criar bonecos de famosos e que recentemente uma peça que reproduz Carminha, personagem de "Avenida Brasil", interpretada por Adriana Esteves, resolveu fazer homenagem a Fabi, medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres.

bonequinho da fabi vôlei (Foto: Divulgação)Bicampeã olímpica, a líbero Fabi ganhou um boneco em sua homenagem (Foto: Divulgação)

A jogadora de vôlei recebeu o presente em sua casa e não escondeu o misto de surpresa e agradecimento.

- Foi uma grata surpresa, sei que ele é fã de vôlei – disse Fabi, ao receber o presente em sua residência.

A bonequinha, com a camisa 14 do Brasil, segura duas medalhas de ouro, uma de Pequim (2008) e a que faz referência à conquista de Londres.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/09/fabi-recebe-homenagem-de-artista-plastico-em-boneca-versao-miniatura.html

Em seis dias, Franco vai de eliminado a semifinalista com Bruno Schmidt


Aos 45 anos, cearense ganha sobrevida na competição após pedir chance em telefonema no último domingo. SporTV transmite as semifinais ao vivo

Por Helena Rebello Direto de Cuiabá

Comente agoraUma ligação na hora certa deu a Franco a oportunidade de disputar a etapa de Cuiabá do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Eliminado da etapa estadual, que classifica o campeão e o vice para a disputa nacional, o jogador de 45 anos soube que Pedro Solberg ainda se recuperava de lesão. No domingo, entrou em contato com Bruno Schmidt, parceiro do carioca, e propôs a união pontual para jogar no Mato-Grosso. Os dois superaram o calor de 45 graus na arena montada no Parque de Exposições e, invictos, avançaram às semifinais, onde enfrentarão Evandro e Vitor Felipe.

Franco e Bruno Schmidt volei de praia cuiabá (Foto: Divulgação / CBV)Franco conversa com Bruno Schmidt: dupla alcança as semifinais em Cuiabá (Foto: Divulgação / CBV)

Franco é parceiro do jovem Daniel Souza, de 23 anos. Na etapa nacional, os dois se despediram na quarta colocação. Foi quando o cearense recebeu a dica de Moisés: Solberg ainda estava tratando uma lesão no pé, e Bruno Schmidt não tinha com quem jogar. Atleta mais experiente em atividade no Circuito, Franco teve a humildade de pedir uma chance. E a recebeu junto com muitos elogios.

- Para mim é uma honra poder jogar ao lado de um cara como ele. É um exemplo de longevidade com qualidade no esporte e estou podendo aprender um pouquinho do que ele sabe - disse Bruno.

Franco e Bruno Schmidt volei de praia cuiabá (Foto: Divulgação / CBV)Franco e Bruno Schmidt se abraçam: série invicta
até o momento (Foto: Divulgação / CBV)

Mesmo sem sofrer lesões, Franco sabe que a idade pesa em quadra e dificulta a busca por parceiros em alto nível. No início deste ano, teve três duplas diferentes nas quatro primeiras etapas do Circuito nacional (antes da mudança do formato). Ficou fora de uma e jogou ao lado de Márcio, Oscar e Juca.

- Apesar de eu ser muito versátil e jogar tanto na defesa quanto no bloqueio, acho que as pessoas não acreditam mais em mim como parceiro, ficam achando que daqui a pouco eu vou parar. Sei que a idade atrapalha e eu não tenho o vigor de 20 anos atrás, mas a experiência conta muito e vou dosando bem o gás que tenho. Todas as vezes que tive uma dupla experiente consegui chegar bem, como com o Márcio no início do ano (vice-campeões na etapa de Salvador) - disse.

Franco é bastante realista quanto ao futuro. Se sente ainda em plenas condições de seguir jogando, mas só vai continuar no Circuito enquanto puder brigar por pódios. Falar sobre a aposentadoria não o incomoda, mas ele prefere não estabelecer prazos ou metas mais precisas.

- Estou com um planejamento legal com o Daniel e vivendo todas as etapas intensamente. Se eu conseguir manter o nível, eu continuo. Se for para perder em classificatória estadual, assistir aos outros pela televisão, eu paro. Mas não adianta eu anunciar nada, precisa ser algo brusco, uma decisão acertada. De preferência já emendando em outra atividade direto. Quero seguir contribuindo com o esporte de alguma forma.

Para alcançar a final em Cuiabá, Franco e Bruno Schimidt precisam vencer Evandro e Vitor Felipe, invictos até o momento, na noite deste sábado. Quem ganhar encara o vencedor do confronto entre Alison/Emanuel e Bruno/Hevaldo na decisão. O SporTV transmite as semifinais ao vivo a partir das 18h (horário de Brasília).

Franco e Bruno Schmidt volei de praia cuiabá (Foto: Divulgação / CBV)Aos 45 anos, cearense é o jogador mais velho em atividade no Circuito (Foto: Divulgação / CBV)

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Fluminense retoma equipe feminina de vôlei com miss gaúcha no elenco


Clube tricolor reestreia no campeonato estadual feminino após quatro anos e aposta em combinação de jogadoras experientes e novatas

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

 Luciane, Vôlei Feminino do Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense.com.br) 'Mais Bela Gaúcha', Luciane é a estrela da equipe
tricolor (Foto: Nelson Perez / Fluminense.com.br)

Vencedora do concurso “A Mais Bela Gaúcha” no ano passado, Luciane Escouto começa neste domingo a briga por mais um título, desta vez nas quadras. A central de 25 anos é uma das estrelas do elenco montado pelo Fluminense no retorno ao Campeonato Estadual Adulto Feminino de Vôlei. Após um hiato de quatro anos, o tricolor reestreia na competição contra o Volta Redonda, às 13h, no Ginásio João Coelho Netto, nas Laranjeiras.

Luciane já defendeu a camisa de equipes como Brusque e Mackenzie na Superliga e concilia o vôlei com sua carreira no mundo da moda. Enquanto sonha com uma vaga na seleção brasileira, a gaúcha defende o Rio Grande do Sul no concurso Miss Mundo Brasil 2013. Com passagens pelas seleções das categorias infanto e juvenil, a jogadora de 1,85m de altura encara com naturalidade a vida dupla nas quadras e nas passarelas.

- Se aparece algum trabalho como modelo, tento marcar nos horários que não tenho compromisso com o voleibol. Então, nesse meio tempo, tento conciliar as duas carreiras, para que uma não atrapalhe a outra - revela.

 Luciane, Vôlei Feminino do Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense.com.br) Luciane concilia o vôlei com a carreira de modelo (Foto: Nelson Perez / Fluminense.com.br)

O clube carioca combinou jogadoras de seu time juvenil, hexacampeão estadual no Rio de Janeiro, com atletas mais experientes. Além de Luciane, o elenco tem nomes como Nathasha Valente, Nathalia Daneliczin, Priscila Bello, Sylvia Campos e Ariane Tolentino. As jogadoras Drussyla Costa, Tamires Cavalcante, Rafaela Lima, Karina Carvalho, Luiza Scher, Maria Clara Pires, Paula Hoffman e Samantha Pecsen foram selecionadas nas categorias de base.

- Nossos treinos foram bons. Apesar do time ainda não estar entrosado, temos jogadoras muito boas. Aceitei o convite do Fluminense logo de cara, pois estava com saudade da quadra - garante Nathasha Valente, que atuava no vôlei de praia há três anos.

- O grupo novo sempre tem as meninas querendo cada vez mais. As gurias também são muito queridas, o que é um fator importante para nos entrosarmos mais rápido - completa Luciane.

Time feminino de Vôlei do Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense.com.br)A equipe de vôlei do Fluminense estreia neste
domingo (Foto: Nelson Perez / Fluminense.com.br)

Além do Fluminense, o campeonato estadual terá a participação das equipes do Botafogo, UFRJ, Volta Redonda e Unilever (a partir das semifinais). Os dois melhores times da primeira fase disputam uma das semifinais, enquanto o terceiro colocado enfrenta o Unilever na outra chave. O time tricolor é comandado pelo técnico Hylmer Dias.

- Busquei jogadoras mais experientes porque já as conhecia. A iniciativa motivará as jovens jogadoras, que terão como espelho atletas com maior bagagem. Será um campeonato forte, os adversários são difíceis, mas os nossos treinos foram bons e temos tudo para fazer bons jogos - explica Dias.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/09/fluminense-retoma-equipe-feminina-de-volei-com-miss-gaucha-no-elenco.html

Dupla de ocasião, Thiago/Oscar torce por coincidência para repetir façanha


Campeões na única vez em que atuaram juntos, há cinco anos, cariocas formam dupla apenas na etapa de Cuiabá. SporTV transmite a competição

Por Helena Rebello Direto de Cuiabá

Thiago Barbosa e Oscar Brandão estão torcendo por uma feliz coincidência em Cuiabá. Em 2007, os dois se uniram em apenas uma etapa do Circuito Italiano, às pressas. Superaram os contratempos e sagraram-se campeões. Desde então, não jogaram mais juntos. Até esta sexta-feira. Na abertura da temporada 2012/2013 do Circuito Brasileiro, os atletas formam 
novamente uma dupla de ocasião e tentam repetir a façanha alcançada cinco anos atrás. O SporTV transmite as semifinais e finais, no sábado e no domingo.

Thiago e Oscar jogarão as demais etapas da competição ao lado de Álvaro Filho e Luciano de Paula, respectivamente - os dois não puderam se inscrever na abertura do Circuito porque defendem o Brasil no Mundial Universitário da modalidade. A situação familiar deu a ideia a Oscar, que pegou o celular e enviou uma mensagem ao colega carioca.
- Vamos repetir o desempenho da Itália?

Thiago e Oscar vôlei de praia (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Thiago e Oscar jogam juntos pela segunda vez e torcem por coincidência (Foto: Helena Rebello)

A referência remete à etapa de Cagliari do Circuito Italiano de 2007. Oscar nunca havia disputado um torneio no país. Inicialmente, jogaria com um atleta local. Depois, atuaria com o brasileiro André, que acabou desistindo devido ao alto custo da passagem. Thiago também perdeu o parceiro, e os amigos decidiram virar companheiros de trabalho.

Para chegar à ilha, localizada na região da Sardenha, Oscar penou. Comprou passagem em um navio, errou o porto e, quando finalmente conseguiu embarcar, viajou por 12 horas até o destino. Pegou ainda dinheiro emprestado com Thiago para pagar o hotel. Como nunca haviam atuado juntos, os dois tinham poucos pontos e precisaram disputar o country-cota. Mesmo com uma derrota, avançaram na competição. Venceram uma, duas, três... até subirem ao lugar mais alto do pódio.

Thiago, Oscar, Vôlei (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Thiago e Oscar no alto do pódio da etapa de italiana
de Cagliari: título no primeiro (e único) torneio juntos

- Foi um perrengue danado para chegar lá. E depois da viagem, super cansativa, ainda tivemos que disputar o country-cota, jogar várias partidas. Só não fomos eliminados no início porque tinha rodada dupla. Depois nos acertamos e fomos ganhando direto. Foi realmente surpreendente. Fomos na garra mesmo, e eu ainda acabei eleito o melhor jogador. Isso me abriu muitas portas e consegui parceiros melhores. O Thiago foi muito importante para mim naquela ocasião - contou Oscar.

Thiago conta que, quando avisou ao patrocinador sobre a parceria de ocasião, ouviu que não teria suporte financeiro para a viagem. Em um acesso de confiança, encheu a boca para dizer que seria campeão com ou sem o auxílio. E deixou a reunião com o apoio que precisava para disputar a etapa.

- Meu patrocinador não queria pagar para eu jogar com o Oscar. Aí falei que ele não ia pagar, que eu ia ganhar e não ia mostrar a marca. Falei com tanta convicção e veemência que ele acreditou e se rendeu. Ganhamos e eu dividi o bônus de vitória com o Oscar. E ele me pagou o empréstimo.

Thiago e Oscar tentarão manter a invencibilidade da dupla nesta sexta-feira, na fase classificatória da etapa de Cuiabá do Circuito Brasileiro. As quartas de final e semifinais serão disputadas no sábado, e a final, no domingo. O SporTV transmite o evento, ao vivo, no final de semana.

Escolha o nome do mascote do vôlei de praia brasileiro: Sirilo, Casquinha ou Siribol. Vote!~

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/09/dupla-de-ocasiao-thiagooscar-torce-por-coincidencia-para-repetir-facanha.html

Alison e Emanuel compensam pausa em treinos com 'baterias recarregadas'


Mesmo longe da forma física ideal, campeões mundiais afirmam que tempo com as famílias renovou a motivação em quadra após dois vices seguidos

Por Helena Rebello Direto de Cuiabá

Em menos de dez dias, Alison e Emanuel amargaram dois vice-campeonatos. Após uma temporada perfeita em 2011, viram o ouro olímpico e o título do Circuito Mundial escaparem nos detalhes. Três semanas depois, após descansarem com suas respectivas famílias, os campeões mundiais se reencontraram na quadra na etapa de Cuiabá do Circuito Brasileiro de Vôlei de praia. As duas vitórias na fase classificatória foram a prova de que, mesmo longe da forma física ideal, as baterias estavam recarregadas no ponto necessário.

alison e emanuel volei de praia cuiabá (Foto: Divulgação / CBV)Emanuel e Alison em Cuiabá: duas vitórias nos dois jogos classificatórios (Foto: Divulgação / CBV)

Neste período sem competições oficiais, Alison foi para Vitória, no Espírito Santo. Para não ficar parado, treinou com o conterrâneo Billy e o amigo Bruno Schmidt.

- Queria me livrar do stress pós-olímpico, descansar, relaxar um pouco. Porque o ano esta começando agora, na verdade. Sacrificamos muito para as Olimpíadas e precisávamos dar essa parada. Caímos e não estamos nem 50% fisicamente, mas isso é normal. Mas em qualquer etapa entramos para ganhar, e a intenção segue a mesma. Voltar para casa deu mais motivação, talvez ate a ponto de compensar essa questão física.

Alison e Emanuel medalha de prata vôlei de praia olimpíadas 2012 (Foto: Reuters)Alison e Emanuel com a prata em Londres: dias
depois, novo vice no Circuito Mundial (Foto: Reuters)

Emanuel, que viajou para o Paraná e, depois, treinou sozinho na praia do Leme, viu as "férias" da dupla com ótimos olhos. Para o campeão olímpico em Atenas, o descanso mental será essencial para a seqüência da temporada. Além da etapa mato-grossense, os dois disputarão outros cinco torneios até dezembro. Só então irão descansar por cerca de 20 dias, aproveitando o intervalo para as quatro etapas restantes do Circuito.

- Fizemos a opção pela parada pelo lado pessoal de cada um. Estou sentindo ele (Alison) até mais animado, com as baterias recarregadas. Durante todo o ciclo sofremos realmente com muito desgaste, muita pressão. Mas confesso que depois de uma semana com minha família, eu estava feliz. Tive a certeza de que fizemos tudo o que era possível. Isso me deu uma paz. Estou muito mais feliz como jogador, estou mais comunicativo, me sentindo mais completo depois desse segundo lugar (nos Jogos de Londres).

Classificados para as quartas de final em Cuiabá, Alison e Emanuel voltam à quadra montada no Parque de Exposições ao meio dia. Os dois encaram Moisés e Thiago Aranha por uma vagas nas semifinais, que terão transmissão ao vivo do SporTV a partir das 18h (horário de Brasília).

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2012/09/alison-e-emanuel-compensam-pausa-em-treinos-com-baterias-recarregadas.html

Ju e Larissa batem Talita e Maria Elisa e enfrentam Lili e Rebecca nas semis



Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia

Ágatha/Bárbara Seixas e Josi/Thaís duelam pela outra vaga na decisão

Por Helena Rebello Direto de Cuiabá

Juliana e Larissa volei de praia cuiabá (Foto: Divulgação / CBV)Juliana e Larissa batem Talita e Maria Elisa e vão
às semifinais (Foto: Divulgação / CBV)

Poderia ter sido a final, mas um tropeço na estreia colocou Juliana e Larissa frente a frente com Talita e Maria Elisa já nas quartas da etapa de Cuiabá do Circuito Brasileiro. No confronto entre as duas primeiras colocadas no ranking nacional, as medalhistas olímpicas levaram a melhor. Com Larissa de destaque na primeira parcial e Juliana muito eficiente na segunda, a dupla venceu por 2 sets a 0, parciais de 21/16 e 21/14, e se classificou para as semifinais. Agora, as duas encaram Rebecca e Lili, que venceram Shaylyn e Karin por 21/14 e 21/18. O SporTV transmite todas as semifinais, ao vivo, a partir das 18h (horário de Brasília).

- Eu e a Larissa sempre tivemos muita sorte no Mato Grosso e vamos tentar nosso quarto título aqui. Está sendo muito bom voltar ao Brasil depois das Olimpíadas e poder contar com a torcida toda a nosso favor. Espero que consigamos o tetra - disse Juliana, campeã nas cidades de Cáceres, Várzea Grande e Sinop nas três últimas vezes em que o estado recebeu a competição.

A outra semifinal terá duelo entre Ágatha/Bábara Seixas e Josi/Thaís. Classificadas em primeiro lugar no Grupo C na fase classificatória, Ágatha e Bárbara derrotaram Taiana e Elize Maia, que jogam juntas apenas nesta etapa, nas quartas. Na quadra principal, a paranaense e a carioca venceram por 2 sets a 0, em parciais de 21/14 e 21/17. Josi e Thaís conquistaram a vaga ao baterem Andrezza e Chell, algozes de Juliana e Larissa na etapa de grupos, também em sets diretos (21/14 e 21/18).

Ágatha e Barbara Seixas volei de praia (Foto: Divulgação / CBV)Ágatha e Barbara Seixasvibram com triunfo sobre Taiana e Elize Maia (Foto: Divulgação / CBV)

Juliana e Larissa dominam os dois sets

Larissa volei de praia cuiabá (Foto: Divulgação / CBV)Larissa reclama de marcação, é advertida, mas
ganha a torcida (Foto: Divulgação / CBV)

As duas duplas começaram alternando a estratégia de saque. Larissa, muito bem na cobertura e na virada de bola no fundo de quadra, se destacou e ajudou seu time a abrir 8 a 3 de vantagem. Após o segundo tempo técnico, Talita cresceu em quadra e equilibrou a partida. Com pontos em seqüência no bloqueio e no saque, diminuiu a distância no placar para três pontos.

Com muitos erros dos dois lados - de saques para fora ou na rede a conduções -, a diferença foi mantida até o terço final da parcial. Foi a vez de Juliana entrar no jogo. As pancadas no fundo de quadra deram tranqüilidade à dupla, e um bloqueio da cearense encerrou o set: 21/16.

Na segunda etapa, Talita e Maria Elisa capricharam mais no saque e equilibraram a partida no princípio. A carioca soltou o braço e virou várias bolas explorando a força. Do outro lado, porém, Juliana manteve a eficiência e foi construindo a vantagem aos poucos. Larissa cedeu dois pontos às rivais e reclamou muito com o árbitro após ter uma condução assinalada. Advertida, a atleta ganhou o apoio da torcida para o restante da partida. Com um ace na linha, ela fechou o jogo em 2 sets a 0: 21/14.

Talita e Maria Elisa volei de praia cuiabá (Foto: Divulgação / CBV)Talita e Maria Elisa (esq.) reagem, mas não conseguem reverter o placar (Foto: Divulgação / CBV)

FONTE:

Cidinho se diverte com Seedorf no Botafogo: 'Ele também é resenha'


Jovem jogador foi o herói no empate em 1 a 1 com o Internacional, quinta-feira. Ele já havia brilhado na apresentação do holandês, contra o Bahia

Por Thales Soares Rio de Janeiro

 No dia da apresentação de Seedorf como jogador do Botafogo para a torcida, Cidinho, de 19 anos, foi o herói alvinegro ao marcar dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o Bahia, dia 7 de julho, no Engenhão. Agora, mais uma vez, saiu de campo como salvador ao garantir o empate em 1 a 1 com o Internacional, quinta-feira, também em casa (veja o vídeo).

As brincadeiras com o nome já aconteceram diversas vezes e os trocadilhos são inevitáveis. Os jogadores mais extrovertidos já apelidaram Seedorf de Sidão há algum tempo. Cidinho se diverte com o momento que vive como opção do técnico Oswaldo de Oliveira. Ele já disputou 11 jogos no Campeonato Brasileiro deste ano.

- Ele (Seedorf) é resenha também. Gosta de uma brincadeira. É um jogador experiente, que conversa muito com a gente, dá conselhos dentro e fora de campo. É importante atuar ao lado dele - disse Cidinho.

Apesar da ausência de Seedorf no jogo contra o Internacional, os jogadores não trataram o fato de o time não ter atuado bem como uma dependência do jogador. O holandês está em recuperação de uma contratura na coxa esquerda e ainda não tem confirmada a sua participação no confronto com a Ponte Preta, domingo, em Campinas.

- Acho que o time não está jogando em função do Seedorf. Claro que é uma ele é uma peça fundamental, pela qualidade que tem, e é normal sentir a falta dele - disse o goleiro Jefferson, capitão do time.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/cidinho-se-diverte-com-seedorf-no-botafogo-ele-tambem-e-resenha.html

Botafogo sem o holandês: Seedorf está fora do jogo com a Ponte Preta


Jogador ainda se recupera de uma contratura na coxa esquerda e só deve voltar ao time no confronto com o Corinthians, no próximo fim de semana

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Oswaldo, Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Oswaldo comanda  o treino sem Seedorf no
Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

Depois de um longo mistério, Seedorf sequer está na lista de relacionados para o jogo com a Ponte Preta, domingo, em Campinas, pelo Campeonato Brasileiro. Com uma leve contratura na coxa esquerda, o jogador já havia desfalcado o Botafogo no empate em 1 a 1 com o Internacional, domingo, no Engenhão, e seguirá em tratamento para voltar contra o Corinthians no próximo fim de semana.

Com a sua ausência, o técnico Oswaldo de Oliveira repetirá a formação do meio-campo que iniciou o jogo com o Internacional, com Jadson, Gabriel, Andrezinho, Lodeiro e Fellype Gabriel, que não treinou neste sábado, mas está relacionado para a viagem. A única mudança acontecerá no ataque, com a entrada de Rafael Marques, recuperado de uma torção no tornozelo esquerdo, no lugar de Elkeson, suspenso.

- Ele (Seedorf) faz muita falta, pois é um jogador de grande qualidade. Vamos dar o máximo com ou sem ele em campo. Nosso objetivo é a vitória e o importante é desempenhar o nosso melhor papel para que possamos encostar nos times de cima e continuar na briga pelo título - disse Gabriel.

Na sexta-feira, Seedorf fez uma atividade física com Leo Echteld, seu fisioterapeuta particular. Neste sábado, ficou na academia e fez um teste para definir se seria incluído na relação de jogadores para o confronto com a Ponte Preta, mas acabou ficando no Rio para se recuperar definitivamente da lesão.

Seedorf participou de 13 dos 16 jogos do Botafogo desde a sua estreia na derrota para o Grêmio por 1 a 0, no Engenhão, dia 22 de julho. Elre ficou fora do time duas vezes por questão física e outra por decisão da comissão técnica de poupá-lo, além de ter iniciado um jogo no banco de reservas.

Com 38 pontos, o Botafogo está na quinta colocação, quatro atrás do Vasco, que hoje seria o último classificado para a Taça Libertadores do ano que vem. A Ponte Preta, com 32, ocupa a 10ª posição.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/botafogo-sem-o-holandes-seedorf-esta-fora-do-jogo-com-ponte-preta.html

Torcida do Grêmio ensaia despedida e dá abraço gigante no Olímpico


Mais de 10 mil tricolores dão pelo menos oito voltas ao redor do estádio

Por Gabriel Cardoso Porto Alegre

Abraço ao Estádio Olímpico, em Porto Alegre, no aniversário do Grêmio (Foto: Gabriel Cardoso/GLOBOESPORTE.COM)Milhares de pessoas 'abraçaram' o Estádio Olímpico (Foto: Gabriel Cardoso/GLOBOESPORTE.COM)

Ainda não é a despedida oficial, mas a torcida do Grêmio já ensaia um adeus ao antigo estádio Olímpico. Na manhã deste sábado, mais de 10 mil se reuniram no pátio e deram um abraço simbólico na antiga casa.

Vista aérea do abraço ao Estádio Olímpico, em Porto Alegre, no aniversário do Grêmio (Foto: Reprodução/RBS TV)Vista aérea do abraço ao Estádio Olímpico no
aniversário do Grêmio (Foto: Reprodução/RBS TV)

A concentração de torcedores começou logo no início da manhã. Pouco antes das 12h, eles começaram a se espalhar ao redor do estádio. A estimativa do clube é que 1500 pessoas de mãos dadas seria o necessário para dar uma volta no Olímpico. Como a aglomeração era muito grande, não foi possível contar o número de voltas. Pelo menos oito correntes foram formadas, mas muita gente ainda ficou aglomerada no pátio.

Além do abraço, um tocha foi acesa no pátio do Olímpico. O fogo simbólico foi trazido do bairro Moinhos de Vento, local da Antiga Baixada, casa do Grêmio antes do estádio Olímpico.
A nova Arena do Grêmio está em fase final de construção. A inauguração oficial será em dezembro de 2012. O Olímpico será destruído no próximo ano, dando lugar a um condomínio de edifícios.

Torcida do Grêmio no Olimpico (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)Torcida do Grêmio lota arredores do Olimpico (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2012/09/torcida-do-gremio-ensaia-despedida-e-da-abraco-gigante-no-olimpico.html

Gol de Cidinho em passe de Jeferson confirma boa fase da base do Bota


Ainda jovens, jogadores revelados no clube se tornam peças importantes em sequência de bons resultados do time no Campeonato Brasileiro

Por Thales Soares Rio de Janeiro

 O gol do Botafogo (veja o vídeo) no empate em 1 a 1 com o Internacional, quinta-feira, no Engenhão, chamou mais uma vez a atenção para as promessas reveladas pelas categorias de base do clube. Em passe do meia Jeferson, Cidinho dominou a bola dentro da área e fez o gol. Naquele momento, cinco crias alvinegras estavam em campo de um total de seis que atuaram na partida.

Nos últimos três jogos, o aproveitamento desses jogadores vem sendo uma tônica. Contra o Cruzeiro, quando o Botafogo venceu por 3 a 1, seis revelações da base atuaram. Na vitória por 3 a 1 sobre o Náutico, houve o auge, com sete em campo ao mesmo tempo.

Se em outras oportunidades, as atuações de Dória, de 17 anos, Jadson, de 19, e Gabriel, de 20, titulares do Botafogo no momento, chamaram a atenção, desta vez, o destaque ficou por conta de Cidinho, de 19. O meia teve seu nome gritado pela torcida e entrou no lugar de Fellype Gabriel para marcar o gol de empate.

- Cidinho já teve momentos importantes conosco esse ano, fez gols, tem qualidade, está participando mais do jogo, ficando mais competitivo e absorvendo mais características de maturidade. Acho que ainda vai crescer bastante - analisou o técnico Oswaldo de Oliveira.

Cidinho, Botafogo x Internacional (Foto: Wagner Meier / AGIF)Cidinho chuta para fazer o gol do Botafogo no empate com o Internacional (Foto: Wagner Meier / AGIF)

Depois do jogo contra o Náutico, o comandante citou a fábula da águia, que é criada com os pintos e não consegue voar. Só o faz obrigada, quando é jogada do precipício. No próximo jogo, domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas, ele terá novos desfalques, como Elkeson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. No momento, Sassá, de 18 anos, que entrou no segundo tempo contra o Internacional, é um dos candidatos à vaga, mas Oswaldo mostra cautela.
Não é todo mundo que a gente vai empurrar do precipício"
Oswaldo de Oliveira

- Não é todo mundo que a gente vai empurrar do precipício. Não podemos permear a equipe com muitos jovens. Tem que ser aos pouquinhos. Vou sentindo neles se estão preparados. Quando achar que devo, darei chance, sim. O próprio ambiente acaba propiciando isso. Um puxa o outro. Eles se olham, são companheiros, jogam e andam juntos - comentou Oswaldo.

Para efeito de comparação, o treinador lembrou o momento em que colocou Sassá em campo para mostrar o peso que um garoto pode carregar. Aos 12 minutos, Forlán, melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, entrou para aumentar o poder de fogo do Internacional. O jovem atacante do Botafogo substituiu Lodeiro aos 27. Mesmo com a diferença de status, conseguiu ajudar o Botafogo a conseguir o empate.

- A minha preocupação era que, quando há muito equilíbrio em um jogo, o grande jogador desequilibra. No momento em que coloco o Sassá ainda desconhecido em campo, o Internacional vem com Forlán. Você fica preocupado. Mas os meninos resistiram bem e tiveram força para arrancar um empate que era difícil - disse Oswaldo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/gol-de-cidinho-em-passe-de-jeferson-confirma-boa-fase-da-base-do-bota.html