domingo, 26 de agosto de 2012

Grêmio marca no início, vence Inter no Beira-Rio e assume terceiro lugar

Sob chuva, frio e em meio a um estádio afetado pelas obras, Elano faz o único gol, aos sete minutos do primeiro tempo


 A CRÔNICA
por Hector Werlang e Lucas Rizzatti

Gre-Nal é inesquecível mesmo debaixo de chuva, num estádio liberado pela metade, em meio a obras, e com poucas chances de gol, decidido em uma falha. O 393º, na tarde deste domingo, no Beira-Rio, pela 19ª rodada do Brasileirão, ficará na memória de todos porque talvez nunca mais aconteça um confronto nessas condições. Com barro, escombros, retroescavadeiras no pátio e torcida apenas no anel superior, os tricolores certamente guardarão o confronto por mais tempo na memória, afinal, saíram vencedores, por 1 a 0, gol de Elano.

Vitória que fez o Grêmio subir na classificação, consolidar a trajetória rumo à Libertadores do ano que vem e manter o sonho de título. Com 37 pontos, o Tricolor assumiu o terceiro lugar, passando o Vasco, derrotado pelo Fluminense no sábado. O Inter permaneceu em quinto, com 31 pontos, quatro atrás do G-4 e a seis do maior rival.

Na abertura do returno, na quarta-feira, as duas equipes voltam a campo. O Grêmio, às 22h (de Brasília), no Olímpico, recebe o Vasco. O Inter, mais cedo, às 19h30m (de Brasília), desafia o Coritiba, no Paraná.

Kleber e Bolívar disputam bola no Gre-Nal (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Kleber e Bolívar disputam bola no Gre-Nal (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)

Fez o gol e saiu do jogo

Antes de a bola rolar, um rápido adendo. Com as obras de modernização do Beira-Rio para a Copa de 2014, foi autorizada a entrada de público em jogos apenas no anel superior. A capacidade reduzida do estádio foi alvo de polêmica na semana, já que o Grêmio queria mais igressos do que a Brigada Militar havia recomendado. No fim, conseguiu colocar mil tricolores, contra menos de 10 mil colorados - que poderiam ser um pouco mais se a chuva tivesse dado uma trégua em um domingo mal-humorado, com cara de 0 a 0. O cenário em obras também não ajudava. O jeito foi apelar para a tecnologia: caixas de som no gramado reproduziram o som da torcida, para amenizar a distância.

O Gre-Nal começou bem antes da saída dos vestiários, na divulgação das equipes. Fernandão, técnico iniciante em seu primeiro clássico, apostou no mistério durante a semana e realmente surpreendeu. Inspirado nas máquinas que reformam o Beira-Rio, reconstruiu o meio-campo colorado ao sacar Dátolo e apostar em Kleber deslocado para o setor. Vanderlei Luxemburgo parece ter aprendido com o jogo passado, em que escondeu a escalação e saiu derrotado. Com o time mais bem acabado, confirmou por antecipação a equipe e não mexeu nas laterais, fixando Pará e Anderson Pico.

Elano comemora gol no gre-nal (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Elano comemora gol no Gre-Nal 393
(Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)

Os primeiros minutos endossaram a tática de Luxa. O gol saiu cedo, aos sete. O eleito Anderson Pico levantou a bola na área, Muriel saiu mal, e a bola sobrou para Elano. Em seu primeiro clássico, o homem que arrumou o time do Grêmio mostrou por que é o maestro do meio-campo tricolor. Ou melhor, um legítimo mestre de obras. Experiente, não se afobou e colocou com perícia no canto, enquanto o goleiro colorado tentava se refazer do voo infeliz.

Nem deu para comemorar. Elano já estava sentido dores na coxa, na mesma perna esquerda que o ajudara a abrir o placar, desde os três minutos. Precisou sair aos 15, para dar lugar a Marquinhos. Os operários de Luxa ficaram sem a sua referência. A partir daí, o Inter de Fernandão cresceu no jogo, tomou conta dos espaços e atormentou a defesa tricolor.

Inter domina, mas não acerta a 'casa'

Tanto o Inter pressionou que Fernando foi induzido ao erro aos 22 minutos, recuando mal a bola. Damião a recuperou e acionou Forlán. Sozinho, o uruguaio tinha Marcelo Grohe à sua frente. "Só" é maneira de dizer. Afinal, o goleiro iria praticar a sua 25ª defesa difícil no Brasileirão. Agigantou-se como uma retroescavadeira e bloqueou a finalização rasteira do uruguaio.

Apesar do chute de Forlán, o caminho para o Inter era pelo alto. Vencia todos os duelos no espaço aéreo tricolor. Faltou, no entanto, acertar o gol. Em bolas cruzadas, surgiram duas reclamações de pênaltis. Primeiro, de que Anderson Pico teria colocado a mão na bola. Depois, de que Werley teria feito o mesmo após cabecear a bola contra o seu próprio corpo.

Gre-Nal no Beira-Rio (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Kleber é observado por Fabrício no clássico (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)

Leandro Vuaden não marcou nada. E abriu apenas três vezes o bolso para tirar cartões. Aos 35 minutos, Marquinhos chutou a bola sobre Fabrício, deitado no gramado. A rusga virou confusão, com até o sereno e quieto Damião se exasperando. Sobraram amarelos para os protagonistas do episódio. Logo depois, Gilberto Silva fez falta dura sobre o centroavante colorado e também foi advertido.

O apito que deu fim ao primeiro tempo foi um bálsamo para o pressionado Grêmio.

- É continuar tendo atenção - pediu Gilberto Silva na saída para o intervalo.

A pausa deu ao Inter a certeza de que era só acertar as conclusões que o empate sairia na etapa final.

- A gente tem que saber finalizar com mais calma - recomendou o zagueiro Bolívar no intervalo.

Novo tempo, mesma pressão

Se não mudou peças, o Inter alterou a postura. Começou o segundo tempo alugando o campo do Grêmio. Não deu um minuto e estava quase empatando. Kleber cruzou, Grohe afastou parcialmente, e Forlán só não igualou o placar porque Fernando conseguiu interceptar o lance.
O problema é que, apesar do maior volume de jogo, o Inter não conseguia criar tantas chances. Apostava nos cruzamentos para a área ou chutes de longe, sem direção. A pressão ganhou ares de massacre, porque o Grêmio não mantinha a posse de bola, dificuldade surgida desde a saída de Elano.

Luxemburgo, então, tentou apostar nos contragolpes em velocidade. Sacou Marcelo Moreno e colocou Leandro. A ideia pareceu promissora quando o Gladiador lançou o jovem, de quatro gols no Brasileiro, que só parou na saída arrojada - e desta vez correta - de Muriel. Fernandão também resolveu mexer cedo, colocando Dagoberto na vaga de Kleber. Ainda sem mudança de placar, o técnico foi além: cotado para ser titular, o meia Dátolo ingressou no lugar do volante Ygor, aos 26 minutos. O questionado Naldo precisou entrar no Grêmio, já que Werley saiu lesionado.

No troca-troca do Gre-Nal, Luxa parece ter levado vantagem. O Grêmio melhorou no ataque e aumentou sua posse de bola. Com Leandro, conseguiu aos 29 minutos uma verdadeira proeza: o primeiro escanteio do time no clássico, depois de quase uma dezena de tiros de canto do rival. Mais do que uma simples estatística, era um sinal, de que o gol, conseguido cedo, aos sete minutos do primeiro tempo, por um jogador que atuou apenas 15, foi determinante para a estratégia tricolor.

No Gre-Nal das obras, o time mais bem acabado venceu. O Tricolor põe mais um tijolo na consolidação de sua posição no G-4, onde está há dez rodadas seguidas. Enquanto isso, a palavra de ordem no Inter é reconstrução, em todos os sentidos.


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Fabuloso decide, São Paulo vira sobre o Corinthians e quebra jejum

Luis Fabiano marca duas vezes e define vitória. Timão começa bem, mas não impede primeiro triunfo tricolor no Pacaembu em sete ano


 A CRÔNICA
por Diego Ribeiro e Leandro Canônico

Artilheiros e decisivos, Emerson e Luis Fabiano são peças-chave de seus times. Ambos voltaram a jogar neste domingo depois de seis partidas fora, por contusão, e mostraram caráter decisivo. Mas no placar de gols, deu Fabuloso. Com dois gols dele contra apenas um do Sheik, o São Paulo quebrou incômodo jejum no Pacaembu, bateu o Corinthians por 2 a 1 e terminou o primeiro turno na quinta posição do Campeonato Brasileiro, com 31 pontos, quatro atrás do Vasco, primeiro time do G-4. O Timão, com 24, está na 12ª posição.

Fabuloso se recuperava de um estiramento na coxa esquerda, sentiu o cansaço em alguns momentos, mas foi perfeito nas duas chances que teve de marcar. Acabou sendo decisivo para acabar com o fantasma da casa corintiana. No Pacaembu, o Tricolor não vencia desde uma goleada por 5 a 1, em 2005. Até então, de lá para cá, seis vitórias consecutivas do Timão no estádio.

Emerson abriu o placar no início do primeiro tempo, mas cansou junto com o time no segundo tempo. Tite tentou uma pressão final, sem efeito. Com duas derrotas nos dois clássicos finais do primeiro turno (3 a 1 para o Santos e 2 a 1 para o São Paulo), a equipe estacionou na tabela. O pensamento está no Mundial de Clubes, claro, mas o torcedor espera uma melhora no segundo turno do Brasileirão.

O Corinthians volta a jogar na próxima quarta-feira, quando enfrenta o Fluminense, às 22h (de Brasília), no Engenhão. Na quinta, o São Paulo recebe o Botafogo, às 21h, no Morumbi.
Blitz alvinegra, empate fabuloso

Esperançoso, o São Paulo tinha seu trio de protagonistas juntos pela primeira vez em 2012:Rogério Ceni, Lucas e Luis Fabiano. E só. O Tricolor, acuado, sofreu com o jogo coletivo, o toque de bola rápido e, principalmente, a enorme pressão do Corinthians, que marcava implacavelmente as saídas de bola. Mérito para o técnico Tite, que incutiu tão bem essa característica nos atacantes corintianos. Desde o primeiro minuto, sufoco para cima de Rafael Toloi e Rhodolfo, além dos improvisados Paulo Miranda, na lateral direita, e Douglas, na esquerda.

Lucas e Ralf, Corinthians x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Lucas e Ralf disputam bola no meio-campo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Em 15 minutos, o Timão poderia ter construído uma goleada, tamanha a superioridade demonstrada em campo. Um dos principais méritos desse Corinthians versão 2012 é que ele sabe resolver um jogo em poucos toques. Aos cinco, Paulinho avançou a marcação, roubou de Paulo Assunção e deixou Emerson na cara do gol. Decisivo, o Sheik tirou de Rogério Ceni e fez 1 a 0.

Depois do gol, foram mais cinco finalizações perigosas, todas chances reais de gol. Rogério Ceni salvou uma, Douglas tirou outra em cima da linha, e o jogo de um time só se desenhava. O problema é que um clássico como o Majestoso não permite tantos vacilos. Apesar de jogar bem melhor, o Timão não foi feliz nas finalizações, e a vantagem magra deixou o jogo indefinido.

Ney Franco inverteu seus laterais, colocou Douglas na direita, sua posição de origem, e deslocou Paulo Miranda para a esquerda. Aí a marcação encaixou, a pressão diminuiu, e o Tricolor começou a jogar futebol. A primeira metade do jogo serviu de aprendizado, e o São Paulo usou tática semelhante à do rival para buscar o empate. Aos 23, cenário idêntico ao do Timão: roubada de bola, toque para o artilheiro e gol. Lucas puxou o contra-ataque e deixou Luis Fabiano na cara de Cássio: 1 a 1, e oitavo gol do Fabuloso no Brasileirão.

Em minoria no Pacaembu, os cerca de dois mil são-paulinos começaram a se empolgar. Um desavisado comemorou no meio da torcida do Corinthians, nas numeradas, e teve de sair do local em que estava sentado. O time tricolor teve mais chances, com Maicon, que finalizou para fora, e Douglas, que apareceu com liberdade na área após bela jogada de Lucas. O Corinthians continuou no comando da partida, mas num ritmo bem mais lento, talvez guardando gás para o segundo tempo. Bom para o Tricolor, que conseguiu respirar um pouco mais aliviado.
“Bolt” decide mais uma vez

Há seis partidas fora do time, Luis Fabiano apostou em uma estratégia arriscada para tentar furar o bloqueio corintiano. Ele sempre se colocou entre os zagueiros Chicão e Paulo André, buscando uma falha na linha de impedimento para aparecer livre na cara de Cássio. Nas primeiras sete tentativas, a bandeirinha assinalou irregularidsde, parando as jogadas. Mas o Fabuloso continuou se guardando por ali, à procura da brecha.

Do lado corintiano, Tite substituiu Douglas, que jogava gripado, e lançou Martínez no segundo tempo. O argentino caiu pelo lado esquerdo, e Danilo passou para a armação no meio-campo. Com um ritmo diferente, mais cadenciado, o Timão parou de levar perigo a Rogério Ceni. A jogada mais aguda foi com Emerson Sheik, que dividiu com Rafael Toloi dentro da área, levou a pancada, mas o árbitro Wilson Luiz Seneme deixou o jogo seguir.

Luis Fabiano gol São Paulo (Foto: José Patrício / Ag. Estado)Luis Fabiano imita Usain Bolt na comemoração do segundo gol tricolor (Foto: José Patrício / Ag. Estado)

Aquela pressão dos 15 minutos iniciais teve um preço alto para o Corinthians. O time cansou, abriu espaços e passou a errar. Aos 16, na oitava tentativa de deixar Luis Fabiano em impedimento, a zaga falhou, e o centroavante tricolor disparou em velocidade, em posição legal. Como um raio, deu uma meia-lua em Cássio e finalizou para o gol vazio. Com tanta correria, o homenageado não poderia ser outro: Fabuloso imitou o gesto característico do velocista jamaicano Usain Bolt, campeão olímpico nos 100m e 200m rasos.

No mesmo estilo Bolt, Lucas apareceu mais pelo lado direito do ataque, aproveitou o cansaço de Paulo André e fez boas jogadas em cima do rival. A torcida corintiana empurrou, mas o gás acabou cedo demais dentro de campo. Boas jogadas, só pelo alto. Por ironia, foi o baixinho Romarinho quem aproveitou as duas melhores chances por cima, mas parou em Rogério Ceni. Mas a tarde era fabulosa e tricolor: o São Paulo acabou com o jejum do Pacaembu e se aproximou do G-4 do Brasileirão.


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No jogo dos desesperados, Bahia e Atlético-GO empatam em Pituaçu

Com o resultado, Tricolor deixa a zona de rebaixamento, mas sai vaiado de campo, enquanto Dragão permanece entre os quatro últimos do Brasileirão


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Uma igualdade que teve efeitos desiguais. Em Pituaçu, na noite deste domingo, Bahia e Atlético-GO empataram por 1 a 1 na partida que valia a chance de virar o turno fora da zona de rebaixamento do Brasileirão 2012. Com o resultado, o Tricolor levou a melhor, se é que se pode dizer isso de um time que chegou aos 17 pontos e terminou o primeiro turno da Série A na 16ª posição, a última acima do Z-4. A equipe baiana saiu de campo vaiada pela torcida. O Dragão goiano, por sua vez, permaneceu na 18ª colocação, com 16 pontos
.
O Bahia começou a partida disposto a assustar. Com um gol de Fabinho logo aos nove minutos, o Tricolor dava a impressão de que dominaria as ações até o fim. Mas a equipe recuou e, no segundo tempo, sofreu um apagão. O Atlético-GO aproveitou e se organizou em campo para conquistar, na raça, aos 37 da etapa final, o empate em Pituaçu. O gol do Dragão veio da cabeça de Diogo Campos, que entrou na segunda etapa para salvar seu time da derrota.

- A gente teve tudo para vencer e, mais uma vez, falhamos e acabamos tomando o gol. É crise. Temos que trabalhar para reverter a situação - afirmou o atacante tricolor Souza, ao deixar o campo.

Já Diogo Campos, atacante do Dragão, comemorou o resultado:

- Eu soube aproveitar a oportunidade que tive e, graças a Deus, deu tudo certo. Só tenho que agradecer a oportunidade que o professor está me dando.

Na próxima quarta-feira, o Bahia vai à Vila Belmiro para enfrentar o Santos, às 19h30m (de Brasília), pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. No Serra Dourada, o Atlético-GO recebe o Cruzeiro, às 22h.

Bahia x Atlético-GO (Foto: Erik Salles / Futura Press)Bahia e Atlético-GO empatam e continuam sob risco de queda (Foto: Erik Salles / Futura Press)

Bahia faz gol nos primeiros minutos

Logo no começo da partida, o Tricolor abriu o placar, em um lance de bola parada. Aos nove minutos, Fabinho aproveitou a cobrança de falta venenosa de Caio e escorou de cabeça para o fundo da rede. Pouco depois, Souza tentou aumentar a vantagem de longe, mas parou nas mãos do goleiro Márcio.

Com o placar favorável, o Bahia recuou e ficou na expectativa dos contra-ataques. Diante disso, o Atlético-GO procurou explorar a posse de bola. Wesley perdeu uma grande chance de empate aos 25 minutos. Bola na área do Bahia, Patric cabeceou, e Wesley bateu de primeira, por cima do travessão. E a resposta não demorou: logo o Tricolor fez uma blitz na área do Dragão. Marino, no entanto, estava atento para salvar a equipe goiana com o joelho, quase em cima da linha, após cabeceio de Fahel.

A partir daí, foi defesa fechada dos dois lados. Ao Atlético-GO, restaram os chutes de longa distância, sem pontaria certeira. Ernandes, Dodó, Reniê e até o goleiro Márcio tentaram empatar. O arqueiro cobrou falta e mandou direto nas mãos de Marcelo Lomba. No último lance da primeira etapa, foi a vez de Joilson desperdiçar a chance, com um belo chute que parou na trave do tricolor baiano.

Atlético-GO aproveita para empatar no fim

"O Bahia esqueceu de voltar para o segundo tempo" é o que o torcedor tricolor poderia dizer. Vencendo por 1 a 0, a equipe baiana sofreu um apagão na segunda etapa e foi dominada pelo Atlético-GO. O visitante teve maior posse de bola e chegou com mais facilidade à área do Bahia. O Tricolor, que tinha em campo os estreantes Cláudio Pitbull e Jéferson, ambos sem ritmo de jogo, não conseguiu aproveitar as oportunidades de contra-ataque geradas pela exposição do Dragão em Pituaçu. O resultado da equação foi o empate.

Patric até conseguiu balançar a rede, mas Wesley, autor do passe, estava impedido. Aos 24 minutos, voltou a ameaçar depois de pegar a sobra de Victor Lemos, que havia escorregado na área. Mas lá estava a trave para impedir o gol do atacante. No rebote, Ricardo Bueno ainda tentou sem ângulo, mas não teve sucesso.

As investidas do Tricolor baiano em busca do segundo gol foram com Souza, parado por Márcio em duas oportunidades. Na primeira, o goleiro saiu atabalhoado e atrapalhou a finalização do atacante, que desviou para fora. Na segunda, Márcio levou a melhor em uma dividida.

Aos 37, o Bahia foi castigado pelo recuo excessivo no segundo tempo. Eron recebeu na ponta esquerda, ficou um bom tempo parado diante da marcação de Neto sem ser incomodado e tocou para trás. Ernandes cruzou de primeira. No meio da área, Diogo Campos subiu mais alto do que a zaga tricolor e cabeceou no canto, sem chance de defesa para Marcelo Lomba.


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Dorival sobre o clássico: campo ruim, árbitro rancoroso e jogo truncado


Técnico do Flamengo reclama do gramado do Engenhão, de Péricles Bassols e vê time do Flamengo ligeiramente melhor que o do Botafogo

Por Richard Souza Rio de Janeiro

Dorival Júnior queixou-se do gramado do Engenhão. O diretor de futebol Zinho não gostou da arbitragem de Péricles Bassols, que expulsou o treinador do Flamengo no início do segundo tempo. O desempenho do time no empate sem gols com o Botafogo, neste domingo, pela 19ª rodada do Brasileirão, ficou em segundo plano na entrevista coletiva do técnico. Na avalição de Dorival, a marca do clássico foi a igualdade nivelada por baixo.

- Fui um jogo mais transpirado do que inspirado. Foram poucas jogadas de criação ou lances de efeito. As marcações prevaleceram. O Flamengo criou uma ou outra situação a mais. Acho que foi equilibrado, não tivemos o merecimento tão amplo. Criamos talvez um pouco mais, mas nada além disso. Eu ainda continuo acreditando na evolução da equipe. Quero que vocês me coloquem qual foi a jogada que sofremos um real perigo de gol. Criamos algumas boas situações, não tão claras, mas situações que levaram perigo ao adversário. A evolução é gradativa, morosa, mas tem acontecido.

Dorival Junior, Flamengo x Botafogo (Foto: Agência AFP)Dorival Junior foi expulso pelo árbitro no clássico entre Flamengo e Botafogo (Foto: Agência AFP)

O treinador rubro-negro reclamou das condições do gramado do Engenhão, que recentemente passou por manutenção, mas ainda assim foi o mais utilizado do primeiro turno do Brasileiro com 26 partidas, nove a mais do que o segundo na lista, o Independência. O Flamengo, inclusive, teve a partida da 14ª rodada, contra o Atlético-MG, adiada para 26 de setembro. O confronto será em Volta Redonda.

- Acho que foi um jogo marcado, truncado. Infelizmente é impossível jogar com velocidade com um gramado como esse, as dificuldades são grandes, acaba comprometendo o espetáculo, a bola fica muito viva, tem exigido muito das equipes. É só uma colocação e não uma justificativa para o baixo rendimento. Estamos ouvindo isso dos jogadores, não só do Flamengo. O jogo fica pobre tecnicamente. A partir daí você passa a viver de jogadas isoladas ou de um ou outro erro. É pouco para o que temos no Rio, no futebol carioca. Todas as equipes encontram dificuldades porque têm enfrentado um problema sério.]

Infelizmente carregam-se coisas para o jogo seguinte. Ele  (Pericles Bassols) errou três vezes no mesmo lance. Errou no momento que inverteu a falta, já que foi uma solada no Elkeson no González, errou porque deu cartão amarelo para o González e pela expulsão. Saí porque gesticulei. Se todos saírem por isso, não teremos ninguém à beira do gramado"
Dorival Junior
Expulso no início do segundo tempo, Dorival demonstrou insatisfação com a atitude do árbitro. O técnico reclamou de uma marcação de Péricles Bassols depois de uma disputa de bola entre González e Elkeson.

- São coisas passadas, com certeza. Foi uma partida do ano passado, infelizmente carregam-se coisas para o jogo seguinte. Ele errou três vezes no mesmo lance. Errou no momento que inverteu a falta, já que foi uma solada no Elkeson no González, errou porque deu cartão amarelo para o González e pela expulsão. Saí porque gesticulei. Se todos saírem por isso, não teremos ninguém à beira do gramado.


Depois da entrevista de Dorival, Zinho comentou em conversa com alguns jornalistas que Vagner Love reclamou no vestiário que foi empurrado ao tentar aproveitar o rebote da bola na trave de Liédson, quase no fim do confronto. O dirigente está insatisfeito com o nível da arbitragem de maneira geral.

Com o resultado, o Flamengo continua em nono, com 26 pontos – tem um jogo a menos. O time volta a jogar na quinta-feira, contra o Sport, em Volta Redonda, às 21h. Os jogadores retomam os treinos na tarde desta segunda, às 15h, no Ninho do Urubu.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/08/dorival-sobre-o-classico-campo-ruim-arbitro-rancoroso-e-jogo-truncado.html

Felipe: 'O campeonato começou depois que o Dorival chegou


Goleiro do Flamengo exalta o trabalho do atual treinador: 'Hoje temos um esquema de jogo'. Nos tempos de Joel, camisa 1 havia ido para o banco

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

O Flamengo fez um clássico equilibrado com o Botafogo, neste domingo, no Engenhão. Ao fim dos 90 minutos, 0 a 0 no placar. Mas foi o Rubro-Negro que chegou, no finzinho, a sentir na boca o gosto da vitória, que acabou não acontecendo. Aos 45, Liedson carimbou o travessão alvinegro com uma cabeçada. Depois do jogo, o goleiro Felipe exaltou o novo momento do Flamengo no campeonato. Segundo ele, a guinada se deve ao trabalho do técnico Dorival Júnior.

- O campeonato começou depois que o Dorival chegou. As coisas mudaram. A equipe é a mesma, poderíamos ter rendido mais. Sabemos que se continuar assim estaremos em uma condição melhor. Mudou o treinador porque as coisas não estavam boas - disse Felipe à Rádio CBN.
Nos tempos de Joel Santana, antecessor de Dorival Júnior, Felipe havia perdido a vaga de titular para Paulo Victor. O camisa 1 ganhou voto de confiança do atual comandante e correspondeu. Felipe, porém, voltou a comentar o crescimento do time de uma forma geral.

- Hoje temos um esquema de jogo, estamos bem. O Botafogo hoje não teve um lance de perigo. Praticamente só fiz defesa em saída do gol - finalizou o goleiro.

Sob o comando de Dorival Júnior, o Flamengo fez sete jogos neste Brasileirão: foram três vitórias, dois empates e duas derrotas. Com Joel, o time fez 11 jogos: quatro vitórias, três empates e quatro derrotas.

O Flamengo aparece em nono lugar no Brasileirão, com 26 pontos. O time tem um jogo a menos que a maioria dos concorrentes (partida contra o Atlético-MG, adiada). O Rubro-Negro volta a campo nesta quinta-feira, contra o Sport, em Volta Redonda.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/08/felipe-o-campeonato-comecou-depois-que-o-dorival-chegou.html

Tímido nas finalizações contra o Fla, Botafogo pretende trazer atacante


Em 12 bolas levantadas na área e dez chegadas à linha de fundo, equipe alvinegra não tem uma conclusão pelo alto sequer durante o clássico

Por Fred Huber Rio de Janeiro

 O empate em 0 a 0 com o Flamengo mais uma vez evidenciou um problema do Botafogo. Apesar de o time chegar bastante à linha de fundo e alçar bolas para a área, nenhuma jogada foi concluída. A falta de um homem de área é um problema que o técnico Oswaldo de Oliveira terá de resolver no elenco. Na partida contra o Palmeiras, válida pela Copa Sul-Americana, o atacante Rafael Marques sofreu uma forte torção no tornozelo esquerdo e não pôde enfrentar o time rubro-negro, contra quem o Alvinegro alçou 12 bolas na área, chegou dez vezes à linha de fundo, mas não conseguiu uma finalização pelo alto sequer. No geral, o Glorioso concluiu apenas cinco vezes (quatro para fora), contra dez do rival.

Ataque alvinegro contra o Fla

Bolas na área - 12
Linha de fundo - 10
Cabeceios - 0
Finalizações - 5

Lucas, Lodeiro, Seedorf e Elkeson chegaram duas vezes cada ao fundo. Márcio Azevedo e Andrezinho, uma. Nos últimos três jogos pelo Campeonato Brasileiro, foram apenas três cabeceios em 49 bolas alçadas na área. Para solucionar a questão, o técnico Oswaldo Oliveira disse que a ideia é contratar um reforço para o setor, carente desde as saídas de Loco Abreu, Herrera, Caio e Alex. Nos últimos jogos, Elkeson, meia de origem, tem jogado improvisado como centroavante.

- Até algumas rodadas atrás, o Botafogo tinha um dos melhores ataques jogando desta forma (com um atacante apenas). Com Elkeson, Andrezinho, Seedorf... Contra o Flamengo não fez gol. Claro que temos a intenção de ter um substituto para o Rafael Marques (que está com um problema no tornozelo esquerdo), estamos trabalhando para isso. Vamos ver se conseguimos - afirmou Oswaldo de Oliveira.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/timido-nas-finalizacoes-contra-o-fla-botafogo-pretende-trazer-atacante.html

Oswaldo reprova atuação do Bota, mas diz que empate foi justo


Técnico acredita que o Flamengo estava mais descansado, já que não teve jogo no meio de semana, e que isso acabou sendo determinante no duelo

Por Fred Huber Rio de Janeiro

O Botafogo empatou em 0 a 0 o clássico com o Flamengo neste domingo, no Engenhão, e não conseguiu ameaçar muito o rival (veja ao lado os melhores momentos da partida). Depois da partida, o técnico Oswaldo de Oliveira demonstrou insatisfação com o desempenho de seu time. Para ele, no entanto, o resultado acabou sendo justo pelo que as equipes desempenharam em campo.

- Não gostei. Precisávamos da vitória. No primeiro tempo Flamengo tentou pelo lado direito, mas coseguimos neutralizar no segundo. Deu-se um equilíbrio e o empate foi justo. O Flamengo evoluiu nos últimos jogos, sabíamos que seria difícil - afirmou o treinador.

Oswaldo de Oliveira, Flamengo x Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)Oswaldo de Oliveira não gostou da atuação do Botafogo contra o Flamengo (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Oswaldo acredita que o fato de o Bota ter atuado pela Sul-Americana no meio da semana, contra o Palmeiras, e o Flamengo não ter jogado, foi prejudicial ao Alvinegro
.
- Jogamos na quarta, e o Flamengo se preparou a semana inteira. Muito difícil para quem tem jogos acumulados. Acho que isso pesou, principalmente mais para o fim do jogo.
O Botafogo volta a campo na próxima quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Morumbi para enfrentar o São Paulo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/oswaldo-reprova-atuacao-do-bota-mas-diz-que-empate-foi-justo.html

Andrezinho deixa o Engenhão de muletas e fará exame nesta segunda


Apoiador sofreu uma torção no tornozelo direito no clássico contra o Fla. Brinner, com dores musculares, também é substituído durante a partida

Por Fred Huber Rio de Janeiro

 O técnico Oswaldo de Oliveira teve mais dois problemas médicos na partida deste domingo, o empate em 0 a 0 com o Flamengo, no Engenhão. O meia Andrezinho teve que deixar o campo por causa de uma torção no tornozelo direito e fará um exame nesta segunda-feira para saber qual é a gravidade do seu problema (veja o lance ao lado). Ele, inclusive, deixou o estádio de muletas.

Brinner também foi substituído durante o jogo por causa de dores musculares. Na reapresentação do elenco, nesta segunda, ele será reavaliado, mas não preocupa tanto. O departamento médico alvinegro tem muitos outros jogadores, como Fellype Gabriel, Vítor Júnior, Antônio Carlos, Rafael Marques, Lucas Zen e Marcelo Mattos.

Andrezinho deixa o Engenhão de muletas, Botafogo (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Andrezinho deixa o Engenhão de muletas após o clássico (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)

Oswaldo ainda não sabe com qual destes jogadores ele poderá contar na próxima quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Morumbi, quando o Bota enfrenta o São Paulo. Lucas, suspenso por causa do terceiro amarelo, é desfalque certo.

Clique aqui e veja vídeos do Botafogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/andrezinho-deixa-o-engenhao-de-muletas-e-fara-exame-nesta-segunda.html

Com partida boa só no primeiro tempo, Bota e Fla ficam no 0 a 0

Seedorf e Cáceres mantêm a boa atuação na fraca segunda etapa que deixa os times longe do G-4 no fim do primeiro turno do Brasileirão


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

A partida prometia. O primeiro tempo foi até bom e acelerado no Engenhão. Botafogo e Flamengo buscavam o ataque, mostravam luta e velocidade e houve lances bonitos, com os gringos Seedorf e Cáceres se destacando no que tinham de melhor: um nos passes, outro nos desarmes. Veio o segundo tempo, o holandês e o paraguaio mantiveram a média. Mas os times caíram consideravelmente de rendimento, e o público que foi ao estádio neste domingo - 15.090 pagantes - viu um empate por 0 a 0 que deixou os rivais longe de chegar ao G-4 do Brasileirão.

Com o resultado, o Botafogo fecha o turno com 28 pontos, na sétima posição, a sete do quarto colocado, o Vasco. O Flamengo terminou em nono lugar, com 26 pontos e um jogo a menos - aquele adiado contra o Atlético-MG. Os dois times precisarão melhorar, e muito, no returno, se quiserem uma vaga para a Libertadores ou até brigar pelo título. Na 20ª rodada, o Botafogo, que não conseguiu vencer um clássico carioca nas primeiras 19 rodadas, vai ao Morumbi encarar o São Paulo, na próxima quinta-feira. No mesmo dia, o Flamengo vai receber o Sport no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

- Agora é pensar no segundo turno, recuperar contra o São Paulo. O equilíbrio foi grande, o jogo foi truncado. Tivemos oportunidades, mas não acertamos o último passe. O ponto não era o que necessitávamos - resumiu o meia alvinegro Renato, que teve boa atuação.

- É um clássico, né? Vence a equipe que erra menos, e hoje as duas equipes jogaram com atenção. Mas acho que tem que exaltar nosso time. Lutou até o final, todo mundo correu, bola na trave... Faltou um pouquinho de sorte, a gente teve algumas chances, mas a bola não entrou - afirmou o lateral Léo Moura, que vive fase ruim na equipe.

Seedorf, Flamengo x Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)Os gringos Seedorf e Cáceres esbanjam qualidade no clássico no Engenhão  (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Começo acelerado


Quem foi assistir à partida, inclusive Adriano, que na véspera participou até de treino na areia e se concentrou com o time rubro-negro, não pôde se queixar do primeiro tempo. Apesar das poucas chances claras de gol - méritos para as defesas -, os dois times procuraram o ataque.  Mostraram muita luta pela posse de bola e velocidade tanto nas jogadas ofensivas quanto na saída de jogo. Os números mostraram o equilíbrio. O Flamengo teve 51% de posse de bola contra 49% dos alvinegros.

E foi o Botafogo que tomou mais a iniciativa do jogo no começo. O técnico Oswaldo de Oliveira tinha uma surpresa: Márcio Azevedo, até então considerado ausência certa por contusão, começou na lateral esquerda. Tanto ele quanto Lucas tinham liberdade para atacar. O meio-campo, com Renato dando velocidade à saída de bola, ajudava, e muito. E com Seedorf de garçom, ficava mais fácil. Aos seis minutos, o craque holandês fez a primeira pintura da partida, num lindo lançamento para Elkeson na esquerda. O atacante alvinegro jogou na área para Andrezinho, que vinha de trás. A bola parou em Welinton. O zagueiro salvou o Flamengo.

O fato de o Botafogo não ter um atacante fixo na área facilitava o trabalho da zaga rubro-negra. Welinton e González, bem ajudados por Cáceres e Ibson - que substituía Renato Abreu, operado do joelho direito -, se antecipavam bem. E do meio para a frente, a equipe rubro-negra já começava a fazer bem a troca de passes.

Com Cáceres eficiente no desarme e na saída de bola, a ordem de Dorival Junior era explorar as laterais. E se Léo Moura não acertava pela direita, Luiz Antônio, um dos melhores do time, caía bem pelo setor. Até Welinton - isso mesmo - se arriscava bem como lateral. Foi assim a jogada que fez a torcida rubro-negra vibrar por um momento. O zagueiro foi no fundo e centrou para Vagner Love, derrubado na área por Amaral. O árbitro Péricles Bassols chegou a marcar o pênalti, mas logo em seguida invalidou porque o bandeirinha, corretamente, assinalou impedimento do atacante do Fla.

Os dois lances incendiaram mais a partida. Ainda agressivo, o Botafogo tinha em Lodeiro uma boa opção para surpreender. Livre para atuar tanto pelo lado direito como pelo esquerdo, o uruguaio, no entanto, alternava boas e más jogadas. Seedorf comandava bem o meio-campo, e Andrezinho, quando caía para o lado esquerdo, dava a velocidade necessária para o contra-ataque. Com Elkeson sumido, faltava o homem-gol.

No lado rubro-negro, Vagner Love bem que tentou deixar o seu, mas esbarrava nos erros de Thomás pela esquerda e o pouco apoio de Ramon. Nas jogadas individuais, o atacante não conseguia levar vantagem sobre Fábio Ferreira e Brinner. O que mais surpreendia na equipe rubro-negra eram as subidas de Welinton. Numa delas, o zagueiro completou centro com bela cabeçada. Jefferson fez boa defesa, mas a falta do zagueiro do Fla sobre Márcio Avezedo no alto foi marcada pela arbitragem.

Para dar o contragolpe, o Botafogo passou a insistir pela direita, sem sucesso. E se Lodeiro começava a errar os contra-ataques, Negueba, do lado rubro-negro conseguiu ao menos uma vez explorar o que tem de bom: a velocidade. No fim do primeiro tempo, arrancou e bateu para boa defesa de Jefferson. Apesar do esforço das duas equipes, o placar ficou mesmo no zero.

Partida cai

Dorival Junior resolveu mexer no Flamengo. Tirou Thomás, o mais apagado, para pôr o menino Adryan. Não surtiu efeito a substituição. Adryan insistia em cair pelo meio. A  falta de um bom homem de ligação para ser o garçom atrapalhava.

Ainda por cima, o Botafogo melhorou a marcação por aquele lado. Na frente, Elkeson entrou um pouco mais no jogo. Foi dele a jogada que gerou polêmica: o jogador alvinegro sofreu falta de González que originou cartão amarelo para o zagueiro do Fla e expulsão do técnico Dorival Juniior, por reclamação.

Era a hora de o Botafogo aproveitar a instabilidade rubro-negra. Mas os times já tiravam o pé do acelerador, e a partida já havia caído de nível técnico quando Oswaldo trocou Andrezinho, bem na partida, por Cidinho. O jogador alvinegro não escondeu a insatisfação com a saída.

Àquela altura, quem mantinha o bom nível era o holandês Seedorf. O camisa 10, aos plenos 36 anos, ainda ganhava a bola na corrida de garotos. Além do vigor físico e dos belos passes, assustou em boa cobrança de falta, para fora. Nas jogadas pelas laterais, ficou claro o problema da equipe: em 10 jogadas na linha de fundo, nenhuma terminou em conclusão. A carência de um atacante fixo na área prejudica o time.

Com dois atacantes no fim da partida, quem chegou mais perto do gol no fim do jogo foi o Flamengo. Liédson, que entrara no lugar de Negueba, mandou uma bola no travessão, para desespero da torcida rubro-negra. Mas não seria justo haver um vencedor.


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Cruzeiro, com um gol aos 56 minutos do segundo tempo, para o Galo: 2 a 2

Em um jogo repleto de emoção, resultado se define apenas no fim. Torcida celeste festeja o ponto conquistado sobre o líder do Campeonato Brasileiro


 A CRÔNICA
por Tarcísio Badaró

Jogadores de Cruzeiro e Atlético-MG discutem no gramado (Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)Jogadores de Cruzeiro e Atlético-MG discutem
(Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)

Sobrou emoção no estádio Independência, embora tenha faltado um futebol mais técnico, com mais qualidade. Cruzeiro e Atlético-MG se enfrentaram pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, e o empate em 2 a 2 prevaleceu no Independência. Sobrou também vontade, transpiração, garra, atributos dignos de um grande clássico. Os gols foram marcados por Wallyson e Mateus, para a Raposa, e por Leonardo Silva e Ronaldinho Gaúcho, para o Galo. O que sobrou também foi a genialidade de um craque, que reencontrou o melhor futebol em Belo Horizonte. Ronaldinho Gaúcho mostrou que está em grande forma física, motivado e capacitado a levar o Atlético-MG a um título que não chega desde 1971. Mas o Cruzeiro tinha raça e, aos 56 minutos do segundo tempo, buscou o empate, quando ninguém mais acreditava.

Em uma condição inferior no Brasileirão, os jogadores do Cruzeiro entraram em campo, mais do que por apenas três pontos na tabela, para atrapalhar os planos do maior rival, líder absoluto da competição, com uma campanha impecável. Consciente das limitações técnicas, a equipe celeste disputava cada espaço em campo como um 'prato de comida'. O Atlético-MG, tranquilo, buscava cadenciar as ações e chegar ao ataque com certeza de não correr riscos no contra-ataque
.
Como o jogo era muito disputado, brigado e, às vezes, até desleal, a torcida cruzeirense entrou na 'pilha' e, no início do segundo tempo, revoltada com a arbitragem do pernambucano Nielson Nogueira Dias, atirou diversos objetos no gramado. Na sequência, Leandro Guerreiro e Bernard foram expulsos. No total, 17.901 torcedores pagaram ingressos para acompanhar a partida e proporcionaram uma renda de R$ 482.270,00. No fim, Pierre também levou cartão vermelho, após falta dura em Montillo. 

Com o resultado, o Atlético-MG segue na liderança do torneio, com 43 pontos, um a mais que o Fluminense, que tem 42. O Galo, no entanto, ainda tem um jogo a menos, diante do Flamengo, em Volta Redonda. O Cruzeiro, com 28 pontos, está na oitava colocação, sete pontos atrás do Vasco, primeiro time no grupo dos quatro primeiros na tabela.

Na próxima rodada, o Atlético-MG receberá a Ponte Preta, nesta quarta-feira, às 20h30m (de Brasília), no Independência. O Cruzeiro, por sua vez, encara o Atlético-GO, também na quarta, mas às 22h, no Serra Dourada, em Goiânia.

Emoção sem fim

O primeiro lance do jogo retratou a disposição com que o Cruzeiro entrou em campo. Fabinho tropeçou na bola, mas se jogou de cabeça no chão para tentar cortar a saída do Atlético-MG. Mas foi o Galo quem agrediu. O time alvinegro chegava pela direita e apostava nos cruzamentos. Jô era o alvo dentro da área e levava perigo nas bolas aéreas.

Mesmo diante da torcida, o Cruzeiro se encolheu e apostava nos contra-ataques. Fabinho e Montillo se movimentavam muito, na tentativa de deixar Borges em condições de marcar. Davam trabalho. Mas logo aos 12 minutos, a Raposa perdeu Fabinho, machucado. Wallyson foi para o jogo e, no primeiro toque na bola, marcou. Aos 16 minutos, Montillo deu bom passe para Everton, que foi ao fundo e cruzou. Wallyson se esticou todo e, na pequena área, desviou para o fundo das redes.

O jogo ficou mais duro, com muitas faltas no meio-campo. O Atlético-MG passava mais tempo no campo de ataque, mas não chegava com perigo. Diante de uma defesa bem postada, faltava criatividade, e o único expediente era levantar bolas. Não funcionava.
O time celeste se mostrou irritado com a arbitragem. Aos 35 minutos, Mateus e Bernard se desentenderam, o bate-boca virou confusão generalizada e acabou com um cartão amarelo para cada lado.

Parecia que a Raposa iria para o vestiário com a vantagem no placar. Mas, aos 47 minutos, a bola aérea alvinegra deu resultado. Ronaldinho cobrou escanteio da esquerda, a zaga desviou, e Leonardo Silva emendou de canhota, marcando um golaço. Tudo igual no primeiro tempo, e muitas reclamações celestes contra o árbitro, que deu quatro minutos de acréscimo.

Clássico inesquecível

O segundo tempo mal começou e parou. Um copo plástico foi arremessado no gramado pela torcida cruzeirense. O atleticano Bernard entregou o objeto ao árbitro. Depois, outro foi jogado. Quando o meia alvinegro pegou novamente para mostrar ao árbitro, o volante Leandro Guerreiro tentou impedir. Os dois se empurraram. A partir daí, a confusão cresceu.

Vários copos foram jogados contra o árbitro, e a partida ficou parada por dez minutos. Na volta, os dois jogadores receberam o segundo amarelo e foram expulsos. A bola voltou a rolar, e o jogo seguiu pegado. O Atlético-MG colocou um pouco a bola no chão e criou mais que a Raposa. Com mais espaço em campo, Ronaldinho Gaúcho começou a aparecer bem.

O Cruzeiro seguia na aposta do contra-ataque, mas teve dificuldades para chegar.
Aos 40 minutos, o sumido Borges recebeu na entrada da área, girou sobre o zagueiro e chutou. A bola não ganhou tanta força, mas contou com a falha do goleiro Vitor. Quase a Raposa voltou à frente no placar.


E aí, Pierre foi expulso, após falta dura em Montillo. Como o volante já tinha cartão amarelo, recebeu o vermelho. Quando se esperava que o Cruzeiro tivesse condições de conquistar a vitória, foi o Atlético-MG que marcou. Aos 44 minutos, Ronaldinho Gaúcho recebeu a bola em velocidade, passou pelo zagueiro, driblou mais uma vez e tocou fora do alcance de Fábio, no canto esquerdo. Um golaço, digno de um craque.

No fim, Montillo ainda acertou a trave, em uma cobrança de falta. A bola foi no ângulo e, por pouco, o Cruzeiro não consegue o empate. O Cruzeiro ainda teve duas chances incríveis de marcar, mas teve azar nas conclusões. Mas, aos 56 minutos - já que o jogo ficou parado muito tempo, durante os arremessos de objetos no gramado - o zagueiro Mateus, após passe do outro zagueiro, Thiago Carvalho, tocou para o gol: 2 a 2.


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Chefão da F-1, Bernie Ecclestone se casa com brasileira em festa secreta


Segundo o 'Daily Mail', o casamento teria acontecido no início de agosto,
mas só foi descoberto agora. Os dois se conheceram durante o GP Brasil

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Fabiana e Bernie no lançamento do filme 'Senna', na Inglaterra, em 2011 (Foto: Getty Images)Fabiana e Bernie no lançamento do filme 'Senna',
na Inglaterra, no ano passado (Foto: Getty Images)

O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, de 81 anos, se casou com a brasileira Fabiana Flosi, de 35 anos. A cerimônia secreta foi realizada no chalé da família, na cidade de Gstaad, na Suíça. De acordo com o jornal "Daily Mail", a festa teria acontecido no começo das férias da categoria, no início de agosto, mas só foi descoberto agora. Os dois se conheceram durante o GP do Brasil de 2009, quando a advogada trabalhava como vice-presidente de markting.

Este é o terceiro casamento de Ecclestone. A primeira união do mandatário foi com Hera, com quem teve uma filha, Deborah. O relacionamento seguinte, com a croata Slavica Radic, rendeu duas filhas (Tamara e Petra), além de muitas polêmicas. A relação dos dois nunca foi das mais tranquilas. De acordo com a biografia 'No Angel - A vida secreta de Bernie Ecclestone', o chefão da F-1 sofria humilhações, apanhava e era chamado de anão pela mulher de 1,80m. Após o fim do casamento, o dirigente ainda precisou pagar R$ 1,7 bilhão à ex-esposa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2012/08/chefao-da-f-1-bernie-ecclestone-se-casa-com-brasileira-em-festa-secreta.html

Bob Burnquist dá show, consegue maior nota e é tetra da MegaRampa


Skatista brasileiro tira 85.33, supera os pródígios americanos Mitchie Brusco, de 15 anos, e Jagger Eaton, de apenas 11 anos, e mantém reinado

Por Ana Carolina Fontes Rio de Janeiro

Corajoso sim, insensível ao perigo jamais. Apesar de viver encarando de frente rampas de até 20 metros, equivalentes a um prédio de nove andares, como a que foi montada no Sambódromo do Rio de Janeiro, para se sustentar, Bob Burnquist não esconde que sente medo cada vez que sobe no seu skate. Mas como todo craque, o brasileiro radicado nos Estados Unidos usa aquele friozinho na barriga que antecede os momentos decisivos para tirar um coelho da cartola. Neste domingo, não foi diferente. Com a vantagem de ser o último a se apresentar para um público de aproximadamente 25 mil pessoas, Bob Burnquist conseguiu um 85.33 numa manobra a quase 70km por hora para vencer pelo quarto ano consecutivo e manter seu reinado na MegaRampa.

- Não tenho palavras para definir essa vitória. Nas é fácil competir aqui, todo ano tenho que trazer manobra novas. Os caras estão andando muito bem. São coisas aterrorizantes para se fazer numa MegaRampa e estar em primeiro lugar na minha cidade é demais. Conquistei muitas coisas e sou uma pessoa realizada, mas vencer no Rio de Janeiro é uma sensação diferente. Posso morrer feliz - comemorou o tetracampeão.

Aos 15 anos, Mitchie Brusco confirmou a fama de novo fenômeno do skate mundial e chegou em segundo lugar com uma nota de 66.99. Apesar da derrota para Bob como no ano passado, o adolescente americano deixou a rivalidade de lado para tietar o ídolo.

 - O Bob é maravilhoso. Eu não consigo entender como ele consegue realizar todas essas manobras. Não estava no meu melhor dia hoje e não consegui executar as manobras mais complexas, como os 900, mas me diverti muito e esse era meu objetivo - afirmou o jovem de Washington, que prometeu aprimorar seu português. - Eu já faço algumas aulas na minha escola e espero voltar para o Rio de Janeiro o mais rápido possível. Adoro essa cidade. 

A outra revelação da modalidade, Jagger Eaton, de apenas 11 anos, também fez bonito e terminou na quarta colocação, com 57.33. Entre os prodígios americanos, estava o australiano Jake Brown, protagonista de uma das piores quedas da história da Megarampa, em 2007, apenas dois pontos atrás de Brusco. Em quarto, chegou Elliot Sloan, que marcou 51.99, seguido de Lincolm Ueda, que chegou em último sem conseguir completar nenhuma volta.

Confira a pontuação da final:
Bob Burnquist (BRA) - 85.33 pontos
Mitchie Brusco (EUA) - 66,99
Jake Brown (AUS) - 64,99
Jagger Eaton (EUA) - 57.33
Elliot Sloan (EUA) - 51.99
Lincoln Ueda (BRA) - 46.66


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/noticia/2012/08/bob-burnquist-da-show-consegue-maior-nota-e-e-tetra-na-megarampa.html

Membros de torcida organizada do Flu são autuados e vão para presídio


Eles responderão por lesão corporal, quadrilha e corrupção de menores.
Dois deles são adolescentes e foram encaminhados para a DPCA.

Do G1 RJ

Torcida organizada Young Flu é presa pela PM (Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo)Torcedores foram presos pela Polícia Militar (Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo)

Integrantes da torcida organizada Young Flu, presos no sábado (25) por agredir dois torcedores do Vasco, foram autuados por lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores, já que no grupo havia adolescentes. Três deles ainda vão responder por roubo, por terem levado pertences dos vascaínos, de 16 e 17 anos. As informações são da Polícia Civil.

Dos 23 detidos, 21 serão levados para uma unidade do Complexo Penitenciário de Bangu. Dois menores serão encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O grupo agressor prestou depoimento, na madrugada deste domingo (26), à delegada Cristiane Carvalho, da 24ª DP (Piedade).

A delegada informou que, por conta da soma das penas previstas nos crimes em que foram enquadrados, não é possível libertar os autuados sob fiança.

A agressão aconteceu na tarde de sábado, na estação de trem do Engenho Novo, subúrbio do Rio, antes do jogo entre Fluminense e Vasco, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo a delegada, os jovens agredidos não pertencem a torcida organizada, mas vestiam uma camisa do clube quando foram atacados.

Na manhã deste domingo, as vítimas deixaram o Hospital Salgado Filho, no Méier, onde foram atendidos. Além de terem sofrido várias escoriações, eles tiveram roubados tênis e carteira com dinheiro e cartão de crédito.

Protetor bucal

O comandante do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios), tenente-coronel João Fiorentini, disse que alguns dos presos utilizavam protetor bucal, equipamento utilizado em artes marciais.


“Isso demonstra que essas pessoas já foram ao jogo com o objetivo de brigar. Nós monitoramos esses torcedores desde quando eles entraram no trem”, explica o comandante.
Os integrantes da Young Flu foram levados para o Juizado Especial Criminal (Jecrim), localizado no estádio João Havelange.

Os dois torcedores agredidos do Vasco foram encaminhados ao Hospital Salgado Filho com escoriações no rosto, mãos e pernas.

Antes da estreia, Djokovic dança e se diz 'mais forte' para defender o título


Em evento voltado para crianças, atual campeão se diverte com a cantora Carly Rae Jepsen ao som do hit 'Call me Maybe', em Flushing Meadows

Por Das agências de notícias Nova York

Vice-líder do ranking e atual campeão do US Open de tênis, Novak Djokovic não esconde a sua ansiedade em disputar o Grand Slam novamente. Antes da estreia contra o italiano Paolo Lorenzi, 69º do ranking, o tenista sérvio participou de evento tradicional voltado para crianças em Flushing Meadows. Ele surpreendeu os fãs ao dançar o hit "Call me Maybe" com a cantora Carly Rae Jepsen e a nadadora americana Missy Franklin, dona de cinco medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres. Além da diversão em quadra, ele falou da expectativa para a competição e a responsabilidade de defender o título.

tênis Novak Djokovic  (Foto: Getty Images)Djokovic (de branco à direita) participa de evento ao lado da cantora Carly Rae Jepsen (Foto: Getty Images)

- Me sinto mais forte fisicamente e bem preparado em relação ao ano passado. Mentalmente, eu tive alguns altos e baixos ao longo do ano, mas acho que esse foi o caminho esperado. É normal ter altos e baixos. Tem sido uma longa temporada, mas acredito que o meu ano tenha sido muito bom - declarou o tenista, que foi tricampeão do Australian Open no início do ano e venceu os Masters de Miami e Toronto.

À vontade, Djokovic afirma que o seu estilo jogo fica ainda melhor no piso duro de Nova York.
- Estou entrando no Us Open, o que é importante levando-se em conta a chance de disputar partidas em quadra dura. É a minha superfície preferida. Me sinto realmente ansioso para o início do Grand Slam - afirmou.

Tenista Novak Djokovic (Foto: Getty Images)Djokovic faz coreografia durante o evento e mostra sua habilidade na hora de dançar (Foto: Getty Images)

O triunfo sobre o Roger Federer na semifinal do ano passado ainda está vivo na memória de Djokovic. Na ocasião, o súiço abrira 5/3, sacando para o jogo, desperdiçou dois match points e acabou sucumbindo no quinto set para o sérvio. O primeiro match point salvo, após devolução espetacular, é lembrado com orgulho por ele.

- Esse ponto me salvou de perder as semifinais e me deu a oportunidade de ganhar o título. Foi uma grande jogada. Ele me traz as mais agradáveis lembranças. É algo que pretendo lembrar para sempre - encerrou.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2012/08/antes-da-estreia-djokovic-danca-e-se-diz-mais-forte-para-defender-o-titulo.html

Ceni, Lucas e Fabuloso: Tricolor terá seu trio de ouro pela 1ª vez em 2012


Até agora, eles atuaram apenas oito vezes juntos e conquistaram 62,5% dos pontos disputados: foram quatro vitórias, um empate e três derrotas

Por Marcelo Prado São Paulo

O primeiro pode ser apontado como o coração da equipe, dono de inúmeros recordes, entre os quais o de maior goleiro artilheiro da história. O segundo, apesar do pouco tempo de carreira como profissional, virou a maior negociação da história do futebol brasileiro. E o terceiro é o sétimo maior goleador do clube. Pela primeira vez em 2012, a torcida do São Paulo verá Rogério Ceni, Lucas e Luis Fabiano em ação juntos. Justamente no clássico contra o maior rival, o Corinthians, neste domingo, às 16h, no Pacaembu.

Rogério Ceni, Lucas e Luis Fabiano, do São Paulo (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)Rogério Ceni, Lucas e Luis Fabiano: trio de ouro (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)

Para se ter uma ideia de como é raro, desde que o camisa 9 foi recontratado, em março do ano passado, o Tricolor disputou 102 partidas e o trio atuou junto em apenas oito. Nesses duelos, o retrospecto é o seguinte: quatro vitórias, um empate e três derrotas, aproveitamento de 62,5%.
Rogério Ceni foi o desfalque nos primeiros seis meses do ano por causa de uma séria lesão no ombro direito. Quando ele retornou, Lucas estava na seleção brasileira que disputou as Olimpíadas, e Luis Fabiano logo sofreu um estiramento muscular na coxa esquerda. Agora, o trio volta em um momento importante. O time tenta pôr fim ao incômodo tabu de seis jogos sem vitória sobre o rival no Pacaembu para fechar o primeiro turno na cola do grupo que garante uma vaga na Taça Libertadores da América de 2013.

Trio de ouro em ação no Tricolor
JOGO TORNEIO DATA
1 X 2 Flamengo Brasileirão 2/10/2011 
0 X 3 Atlético-GO Brasileirão  16/10/2011 
1 X 0 Libertad  Copa Sul-Americana 19/10/2011 
0 X 0 Coritiba  Brasileirão  23/10/2011 
0 X 2 Libertad  Copa Sul-Americana 26/10/2011 
2 X 0 Avaí Brasileirão  12/11/2011 
3 X 1 América-MG Brasileirão  19/11/2011 
4 X 1 Santos Brasileirão  4/12/2011 
 Lucas, um dos mais animados do elenco para o duelo deste domingo, ressaltou a importância das presenças de Rogério Ceni e de Luis Fabiano em campo.

- Além de darem outra cara ao time, que fica muito mais forte, são jogadores experientes. E para um clássico desse, contra o Corinthians, no estádio lotado de torcedores adversários, a presença deles acalma a equipe. Isso será fundamental para conquistarmos a vitória. Não adianta nada entrar pilhado em campo – afirmou o camisa 7.

Luis Fabiano é mais contido. Prefere exaltar o coletivo do São Paulo, que fica mais forte com o grupo praticamente completo.

- O importante é termos força máxima. Jogos como o deste domingo se ganham com um grupo e não com individualidades – ressaltou.

Já o técnico Ney Franco diz que com o retorno dos principais jogadores, o time pode crescer e muito de rendimento tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Copa Sul-Americana.

- Além de retomar o caminho das vitórias, temos condições de voltar a mostrar um grande futebol. A volta deles é importante porque, além de ser um clássico o jogo deste domingo, é a última partida do turno. Se ganharmos, fecharemos com 31 pontos e ganharemos confiança para buscar uma campanha ainda melhor na segunda parte do campeonato – finalizou.


Clique e assista a vídeos do São Paulo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2012/08/ceni-lucas-e-fabuloso-tricolor-tera-trio-de-ouro-pela-1-vez-em-2012.html

Lincom agride dois adversários, é expulso e pode pegar gancho


Atacante do Braga dá cotovelada em Carciano e soco em Neylor, do Boa

Por GLOBOESPORTE.COM Varginha, MG

O atacante Lincom, do Bragantino, perdeu o controle neste sábado, na derrota de 3 a 0 diante do Boa Esporte. Após dar cotovelada em Carciano, o jogador foi expulso. Na saída de campo, acabou acertando outro adversário, o zagueiro Neylor, com um soco no rosto.
O jogador poderá ser suspenso caso o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decida abrir um processo.

Lincom entrou no meio da primeira etapa, no lugar de Léo Jaime, que deixou o campo contundido. Para a partida, o técnico Roberto Cavalo escalou o Braga com apenas um atacante devido às poucas opções que tinha e acabou perdendo seus dois principais jogadores de ataque em uma só partida.

A possível suspensão de Lincom e a contusão de Léo Jaime podem apressar a estreia de Tiago Luís, emprestado junto ao Santos nesta semana, mas que ainda está sem condições de jogo. O próximo jogo do Braga é na terça-feira, às 19h30, contra o CRB, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

Lincom agride zagueiro Neylor, do Boa Esporte. (Foto: Reprodução Sportv)Lincom agride zagueiro Neylor, do Boa Esporte. (Foto: Reprodução Sportv)

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Juninho critica juízes em geral e adverte: 'Ninguém do Vasco reclama'


Meia cobra postura da diretoria após o clássico deste sábado, contra o Fluminense, que teve lances polêmicos para os dois lados

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

O Vasco chegou neste sábado ao quarto jogo seguido sem vitória no Campeonato Brasileiro. O time foi derrotado pelo Fluminense, por 2 a 1, no Engenhão, e agora está a sete pontos dos líderes (Atlético-MG, que joga neste domingo contra o Cruzeiro, e o próprio Flu). Após a partida, Juninho Pernambucano criticou a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique. Na opinião do meia, o Vasco foi prejudicado. O veterano acabou por cobrar uma postura mais firme da diretoria sobre o assunto.

- O Vasco está no caminho certo, a lamentar a arbitragem que já prejudicou o Fluminense contra o Atlético-MG, prejudicou o Corinthians, e hoje prejudicou o Vasco, só que a diferença é que ninguém do Vasco reclama - disse o meia.

Momentos depois da declaração de Juninho, em meio ao clima de insatisfação no vestiário do Vasco, o diretor de futebol, Daniel Freitas, disse que o clube vai entrar com uma representação na segunda-feira contra Marcelo de Lima Henrique. Segundo ele, o Vasco espera que, assim como o auxiliar que não assinalou o impedimento triplo do Santos na vitória sobre o Corinthians, o árbitro seja afastado.

No clássico deste sábado, o Vasco reclama de um pênalti de Carlinhos (mão na bola, assista ao vídeo). Logo na sequência do lance, o Fluminense armou o contra-ataque que resultou no primeiro gol do jogo. O Tricolor, por sua vez, reclama de um gol anulado no primeiro tempo. No segundo, Tenorio entrou impedido num lance que acabou em bola no travessão, e a arbitragem nada marcou.

Aos 37 anos, Juninho prometeu não baixar a guarda na sequência do Brasileirão, mesmo com sua carreira perto do fim.

- Não dá pra se entregar, tenho pouco tempo pela frente, e, enquanto eu puder jogar, vou jogar até o fim - acrescentou.

Juninho ainda explicou o cartão amarelo que recebeu. É o terceiro, e o meia terá de cumprir suspensão na próxima rodada, no jogo contra o Grêmio, em Porto Alegre.

- Vibrei com muita força na frente do bandeira. O juiz achou que eu tivesse falado alguma coisa - finalizou o Reizinho.

O Vasco tem 35 pontos e segue em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2012/08/juninho-critica-juizes-em-geral-mas-adverte-ninguem-do-vasco-reclama.html