quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Neymar persegue primeiro gol pelo Santos no ano fora do país


Nos quatro jogos na temporada longe do Brasil, craque passou em branco pelo Peixe. Na final da Recopa, popstar pode 'desencantar' contra La U

Por Marcelo Hazan Santiago, Chile

Neymar, embarque Santos (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Neymar foi muito assediado no aeroporto
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

Neymar é disparado o maior artilheiro do Santos na temporada, com 31 gols, seguido de longe por Paulo Henrique Ganso, dono de oito bolas na rede. Tudo isso em 33 partidas pelo clube no ano. O retrospecto sugere gols do atacante por diversos locais, mas na verdade ele ainda não desencantou no centenário em partidas internacionais. Contra a Universidad de Chile, pela final da Recopa Sul-Americana, nesta quarta-feira, portanto, o camisa 11 terá a chance de quebrar a pequena escrita.

Ao todo, foram quatro jogos no ano pelo Santos longe do Brasil, sem nenhum gol (veja relação abaixo). Quando entrar em campo a partir das 22h (horário de Brasília) desta quarta, no Estádio Nacional, Neymar pode ajudar o Peixe a dar passo importante rumo ao título da Recopa.

- Tomara (risos). Quem sabe um passe meu para um companheiro, se for o Neymar mesmo ou outro, vou ficar muito feliz. Espero que isso nos ajude a levar uma vantagem para o Brasil - desejou Arouca, em referência ao jogo de volta, no dia 26 de setembro, no Pacaembu.
Se pelo Santos em partidas longe do Brasil Neymar ainda tenta o primeiro gol, com a camisa da seleção brasileira, porém, são cinco em 12 partidas. Além de amistosos, o jogador participou também das Olimpíadas de Londres.

Na Recopa, além da inspiração pelo cenário da Cordilheira dos Andes, localizada atrás do Estádio Nacional, Neymar terá pela primeira vez a companhia de André, seu parceiro ideal, em partidas fora do país na temporada. Pode ser o momento certo de desencantar.
Os números de Neymar fora do Brasil em 2012:

Dia 15/2 - Santos 1x2 The Strongest-BOL (Libertadores)
Local: Estádio Hernando Siles (La Paz)

Dia 15/3 - Santos 3x1 Juan Aurich-PER (Lbertadores)
Local: Elías Aguirre (Chiclayo)

Dia 25/4 - Santos 1x2 Bolívar-BOL (Libertadores)
Local: Hernando Siles (La Paz)

Dia 17/5 - Santos 0x1 Vélez Sarsfield (Libertadores)
Local: José Amalfitani (Buenos Aires)


Clique e veja mais vídeos do Santos

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2012/08/neymar-persegue-primeiro-gol-pelo-santos-no-ano-fora-do-pais.html

São Paulo acerta salários com Ganso e não deve subir muito nova proposta


Acordo entre Tricolor, jogador e seus empresários já está feito, mas clube não deve aumentar demais nova oferta e Santos bate o pé por valor maior

Por Marcelo Prado e Alexandre Lozetti São Paulo

Paulo Henrique Ganso no treino do Santos (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)Se acertar com o Tricolor, Ganso terá salário dobrado(Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)

A recusa do Santos, que não aceitou a primeira proposta oficial feita pelo São Paulo para ter o meia Paulo Henrique Ganso, foi encarada com tranquilidade pelos cartolas do Morumbi. O Tricolor fez duas ofertas separadas: R$ 10,7 milhões ao clube da Vila Belmiro, que detém 45% dos direitos econômicos, e R$ 12,5 milhões à DIS, empresa que é dona dos outros 55%. O clube já esperava pela negativa do rival e, nos próximos dias, apresentará novos valores ao presidente santista, Luis Alvaro Oliveira Ribeiro, e seu comitê de gestão.

O Tricolor mantém o otimismo, até porque já costurou o acordo com as outras partes envolvidas na negociação. A DIS gostou da proposta feita por sua parte. Com o camisa 10 do Peixe, tudo está definido. Entre salários e luvas, o atleta deverá ganhar cerca de R$ 280 mil mensais, bem acima dos R$ 150 mil mensais que recebe na Vila Belmiro. O clube quer se tornar dono de 100% dos direitos do atleta porque acredita na recuperação dele dentro de campo e numa venda altamente rentável no futuro.

No entanto, o Santos tem sido enfático em dizer que vai manter o camisa 10 na Vila Belmiro e os dirigentes são-paulinos não pretendem aumentar muito o valor da oferta. A parte do clube alvinegro pode chegar a, no máximo, R$ 15 milhões. E não está descartada a hipótese de jogadores serem incluídos na proposta, caso do lateral-esquerdo Juan, que está atuando por empréstimo no Peixe.

Nesta quarta-feira à noite, Ganso estará em campo na primeira partida da final da Recopa, contra a Universidade, em Santiago. O São Paulo espera que a negociação avance quando a delegação santista voltar do Chile. Por enquanto, a recusa do Santos se deu por meio de uma nota oficial, publicada no site do clube, na noite de terça.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/08/sao-paulo-acerta-salarios-com-ganso-e-nao-deve-subir-muito-nova-proposta.html

Atlético-MG tem nova representante no Musa do Brasileirão 2012


Samantha Gomes vai defender o clube na edição deste ano do concurso

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Samantha Freitas Musa do Atlético-MG Brasileirão 2012- 480 (Foto: globoesporte.com)Samantha Gomes é a nova representante do Galo
no Musa do Brasileirão (Foto: Globoesporte.com)

Em grande fase dentro de campo, o Atlético-MG conta com uma nova representante no concurso Musa do Brasileirão 2012. Samantha Gomes é a escolhida para defender as cores do Galo. A finalista anterior, Alessandra Prado, deixou o concurso por motivos pessoais. Samantha agora vai concorrer com representantes dos outros 19 clubes da Série A para definir a sucessora de Bianca Leão, torcedora do Fluminense que foi eleita Musa do Brasileirão 2011.
Samantha Gomes, de 19 anos, nasceu em Belo Horizonte e é fã de Dadá Maravilha. Seu título mais marcante é o da Série B de 2006.

- Chorei muito quando o time foi rebaixado, e aquele título marcou a volta do clube à Série A.
As 20 candidatas vão passar por uma série de provas, testes e ensaios para determinar a campeã. O GLOBOESPORTE.COM vai acompanhar todas as atividades. A vencedora será divulgada na festa de premiação do Brasileiro, realizada no dia 3 de dezembro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/musa-do-brasileirao-2012/noticia/2012/08/atletico-mg-tem-nova-representante-no-musa-do-brasileirao-2012.html

Marin demite Sérgio Correa da Comissão de Arbitragem


Ex-auxiliar Aristeu Leonardo Tavares, que vinha atuando desde abril como corregedor da CBF, assume o cargo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Insatisfeito com os constantes erros de arbitragem no futebol brasileiro, o presidente da CBF, José Maria Marin, prometeu, durante o anúncio de um novo patrocinador da seleção brasileira, nesta terça-feira, medidas duras em relação à arbitragem. Menos de 24 horas depois, o dirigente cumpriu a promessa e demitiu o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Correa. O ex-auxiliar Aristeu Leonardo Tavares, que vinha atuando desde abril como corregedor da CBF, assume o cargo. Ele é coronel da Polícia Militar, participou da Copa do Mundo de 2006 e se aposentou em 2007.

- Procurar melhorar o nível da arbitragem é um compromisso de honra assumido no primeiro dia da minha administração. Essas mudanças têm o objetivo de continuar nessa busca, que, tenho certeza, vamos conseguir - disse José Maria Marin, ao site da CBF.

Aristeu Tavares, Marin e Edson Resende, CBF (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)Aristeu Tavares (esq.) é o novo presidente da Comissão Nacional de Arbitragem (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)

Na última terça-feira, Marin já havia deixado clara sua insatisfação com a arbitragem brasileira.]

- Confesso que não estou satisfeito. Temos de dar exemplo. A arbitragem não corresponde aos anseios dos clubes e dos torcedores. Vamos estudar um pouco mais esse problema. Peço que aguardem. Talvez eu tome outras providências em relação à arbitragem até o fim dessa semana – disse Marin.

Uma das primeiras medidas de Marin à frente da CBF foi em relação à arbitragem. Em abril, o dirigente anunciou o ex-árbitro Edson Resende de Oliveira e o ex-auxiliar Aristeu Leonardo Tavares como corregedor e ouvidor de arbitragem na entidade, respectivamente. Na ocasião, Marin disse que a ideia era reformular a estrutura da arbitragem brasileira, mas manteve Sérgio Correa como presidente da Comissão Nacional.

O novo presidente, Aristeu Leonardo Tavares, agradeceu a confiança do presidente Marin em nomeá-lo para um cargo que considera difícil, mas honroso.

- Não tenha dúvida, presidente, que o trabalho que está sendo desenvolvido na arbitragem vai render bons frutos. Vamos começar com dois objetivos, que são minimizar o erro e apresentar novos árbitros - disse Aristeu.

O erro triplo do árbitro assistente Emerson Augusto de Carvalho, que deixou de ver três impedimentos no mesmo lance e que resultaram no segundo gol do Santos no clássico contra o Corinthians (veja o lance no vídeo ao lado), foi a gota d'água. O auxiliar foi afastado temporariamente da Comissão de Arbitragem.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/08/marin-demite-sergio-correa-da-presidencia-da-comissao-de-arbitragem.html

Radwanska abandona na estreia no WTA de New Haven, e qualifier avança


Com dores no ombros, polonesa desiste durante segundo set e se torna primeira cabeça de chave número 1 do torneio a perder na estreia

Por GLOBOESPORTE.COM New Haven, Estados Unidos

Com um problema no ombro direito, a polonesa Agnieszka Radwanska entrou para a história do WTA de New Haven com uma marca negativa. A número 2 do mundo abandonou a partida contra a qualifier bielorrussa Olga Govortsova (82ª do ranking) depois de perder o primeiro set por 6/0 e estar atrás no segundo por 2/1. Desta forma, ela se tornou a primeira cabeça de chave número 1 do torneio a ser eliminada em sua estreia.

Agnieszka Radwanska no WTA de New Haven, tênis (Foto: Getty Images)Agnieszka Radwanska abandonou partida na sua estreia no WTA de New Haven (Foto: Getty Images)

Radwanska chegou a receber atendimento no intervalo entre os sets, após ter seu saque quebrado três vezes na primeira parcial. No segundo set, ela até quebrou o saque adversário uma vez, mas não conseguiu confirmar seus dois serviços e acabou desistindo.

Nas quartas de final, Govortsova enfrentará a russa Maria Kirilenko, 14ª colocada do ranking, que avançou após a desistência da alemã Mona Barthel (37ª) por causa de um problema gastrointestinal.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/08/radwanska-abandona-na-estreia-no-wta-de-new-haven-e-qualifier-avanca.html

Bellucci não facilita para Tsonga, mas fica sem revanche em Winston-Salem


Paulista leva segundo set para tie-break, mas algoz francês confirma favoritismo e derrota número 1 do Brasil na segunda rodada do ATP 250

Por GLOBOESPORTE.COM Winston-Salem, Estados Unidos

Depois de avançar à segunda rodada do ATP de Winston-Salem após a desistência do cipriota Marcos Baghdatis, o brasileiro Thomaz Bellucci obteve a chance de dar o troco em Jo-Wilfried Tsonga, responsável por sua eliminação nos Jogos Olímpicos de Londres, logo na estreia. O francês também se tornou algoz de Bruno Soares e Marcelo Melo nas quartas de final da chave de duplas, ao lado do compatriota Michael Llodra. Em seu segundo duelo com Tsonga em menos de um mês, Bellucci não conseguiu concretizar a vingança dos brasileiros e foi derrotado pelo rival por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6(3), em partida que durou quase 1h50.
- Não fiz um grande jogo hoje. Não me senti confortável em quadra, acabei cometendo alguns erros nos momentos de passar à frente no placar - analisou Bellucci, que viaja para Nova York nesta quinta-feira.

Bellucci é eliminado por Tsonga pela segunda vez em menos de um mês (Foto: Getty Images)Bellucci é eliminado por Tsonga pela segunda vez em menos de um mês (Foto: Getty Images)

Medalha de prata em Londres pelo torneio de duplas, Tsonga começou a partida com pressa, e chegou a abrir três games de frente. Bellucci encaixou dois aces e reagiu. Mas Tsonga foi melhor na quebra de saque, com um break point convertido, e também teve aproveitamento superior no primeiro serviço, fechando o primeiro set sem dificuldade.

Bellucci resolveu complicar a vida do rival no segundo set e apertou o ritmo de jogo. Logo no início, o brasileiro fez um saque indefensável. Com a postura mais agressiva, abriu o placar da parcial e incomodou o adversário, que ocupa atualmente a sexta posição no ranking mundial. Tsonga conteve a ofensiva de Bellucci e salvou cinco break points quase em seguida. Depois que alcançou o empate, o francês estabeleceu o equilíbrio que caracterizou o set a partir daí, sempre com um game atrás de Bellucci. A situação conduziu o jogo ao tie-break, mas Tsonga confirmou o favoritismo e obteve a vitória, por 7/6(3).

Marcelinho diz adeus: 'Sinto orgulho desses 15 anos que defendi o Brasil'


Com 244 partidas disputadas e 3.408 pontos anotados com a camisa 4, o ala do Flamengo se despede da seleção com o sentimento do dever cumprido

Por Marcello Pires Rio de Janeiro


Faz tempo que o amor à camisa perdeu a queda de braço para os milhões de euros e dólares que enterraram o romantismo de outrora e transformaram o esporte em um mero negócio. Na carona dos contratos milionários, vieram as transferências para mercados até então desconhecidos, o fim da identificação dos craques com seus clubes formadores e o desprezo pela seleção brasileira. Mas toda regra tem sua exceção. Se para muitos defender o país virou uma obrigação desinteressante e pouco lucrativa, para outros suar a amarelinha sempre foi motivo de orgulho e, principalmente, um dever cívico. Aos 37 anos, Marcelo Magalhães Machado é um desses bons exemplos. De protagonista no Mundial de 2002 a coadjuvante nos Jogos de Londres de 2012, Marcelinho vestiu a camisa 4 da seleção brasileira de basquete 244 vezes nos últimos 15 anos. Se faltaram títulos importantes, sobraram entrega, dedicação e uma obsessão infinita pelas vitórias. Obsessão que o fez desistir da aposentaria com a verde-amarela em 2008 para realizar o sonho de disputar as Olimpíadas. Depois de três tentativas frustradas, o ala do Flamengo finalmente conseguiu. A sonhada medalha não veio, mas levar o Brasil de volta à principal competição esportiva do planeta após 16 anos e o reconhecimento do torcedor pela excelente campanha na capital britânica foram suficientes para o jogador decidir passar o bastão à nova geração e dizer adeus com 3.408 pontos anotados e o sentimento do dever cumprido.

Marcelinho Machado, Mundial de basquete. Brasil X Croácia (Foto: Reuters)Ao longo de 15 anos, Marcelinho defendeu a seleção em 244 partidas e anotou 3.408 pontos (Foto: Reuters)

- Gostaria que minha despedida da seleção tivesse sido diferente. Com uma conquista. Mas apesar da derrota nas quartas de final, um quinto lugar em Olimpíadas não pode ser considerado um insucesso. Sinto orgulho desses 15 anos que defendi a seleção. Tive altos e baixos com relação a resultados, mas quem me conhece sabe que minha dedicação nunca foi maior ou menor dentro de quadra, sempre dei o máximo que pude – afirmou.
Foi justamente com toda essa intensidade que Marcelinho se tornou o único jogador brasileiro tricampeão dos Jogos Pan-Americanos. Se as medalhas de ouro em Winnipeg-99, Santo Domingo-2003 e Rio de Janeiro-2007, além da conquista da vaga olímpica para Londres, foram os momentos mais marcantes do ala com a camisa 4 da seleção brasileira, a derrota para a Argentina no Pré-Olímpico de Las Vegas, em 2007, doeu na alma.
Me machucaria se ouvisse que sou amarelão  de alguém que me vê treinar, que joga comigo ou que entende minha maneira de ser"
Marcelinho

Mais até do que com a fama de amarelão que, por vezes, ele foi obrigado a conviver durante sua trajetória com a camisa verde-amarela. De bandeja, Marcelinho entrega que até respeita a opinião dos críticos, mas enterra qualquer tipo de preocupação com os comentários negativos, segundo ele, sem fundamentos.

- Minha preocupação maior, se é que eu tenho essa preocupação, sempre foi com as pessoas que me conhecem. Me machucaria se ouvisse isso de alguém que me vê treinar, que joga comigo ou que entende minha maneira de ser. Aí sim eu me preocuparia e iria parar para pensar no assunto.

Competidor, como ele próprio se define, Marcelinho se considera um obstinado pelas vitórias e reconhece que odeia a palavra perder. Talvez por isso a ideia de entregar o jogo para a Espanha na fase de classificação dos Jogos Olímpicos, que livraria o Brasil do tão temido confronto diante dos “invencíveis” americanos nas semifinais, sequer foi cogitada pelo grupo comandado por Magnano.

- É uma decisão muito fácil de ser tomada quando você entende a grandeza de disputar as Olimpíadas. Depois de 16 anos longe da competição e pelo que representa ganhar da Espanha, acho que não tínhamos escolha e em momento algum nos arrependemos por termos vencido aquele jogo - assegurou.

Marcelinho Machado Flamengo Basquete Tá em Casa Tá na Área 2 (Foto: Reprodução SporTV)Marcelinho vibra com o tempo livre que terá para
curtir mais a família (Foto: Reprodução SporTV)

Ao mesmo tempo em que sentirá saudade da competição contra os melhores do mundo e do ambiente amigável construído por ele nesses últimos 15 anos, Marcelinho comemora aliviado o tempo livre que ele terá daqui para frente para curtir ao lado da esposa Renata, grávida de três meses, e do filho Gustavo, de quatro anos.

Em pouco mais de trinta minutos de entrevista para o GLOBOESPORTE.COM, o ala do Flamengo falou ainda que não pensa em ser técnico quando pendurar a munhequeira, que jamais teve medo do fracasso e que acredita na conquista de um medalha, quem sabe até a de ouro, nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro.

Depois de perder os Pré-Olímpicos para os Jogos de Sydney, Atenas e Pequim você ainda imaginava que conseguiria realizar o sonho de disputar as Olimpíadas?
Claro, por isso que continuei ali. Eu achava que estávamos bem próximos de conquistar a vaga. No Pré-Olímpico de 1999 talvez a gente não estivesse tão bem preparado e nos outros faltaram um pouco mais de maturidade e de um trabalho mais bem feito. Os jogadores se apresentavam cada um numa hora e isso fazia toda diferença. Em 2011 nós fizemos um trabalho muito bom e conseguimos a vaga.


O que passou pela sua cabeça ao entrar no Estádio Olímpico lotado durante a cerimônia de abertura dos Jogos?
Tudo isso. Toda a minha luta desde que cheguei à seleção. Todo jogador que defende seu país tem como principal objetivo disputar as Olimpíadas. Eu sabia que essa era minha última oportunidade. Já tinha visto outras aberturas pela TV e quando entrei naquele estádio lotado fiquei bastante emocionado. Passou um filme da minha carreira inteira, principalmente na seleção e de quando comecei a jogar ainda garoto. Meu tio também disputou as Olimpíadas e sempre me falava de como era especial estar ali.

Foi o momento mais especial da minha vida. Jogar as Olimpíadas é o ápice na carreira de qualquer atleta e no meu caso não foi diferente"
Marcelinho

Quando sua ficha realmente caiu que você estava nos Jogos de Londres?
Quando eu entrei na vila. Na verdade, um pouco a cada momento. Mas no caminho para a cerimônia de abertura foi a hora que percebi que estava fazendo parte de toda aquela festa. Filmei tudo e fiz um vídeo de mais de uma hora que vai ficar guardado para sempre. Foi o momento mais especial da minha vida. Jogar as Olimpíadas é o ápice na carreira de qualquer atleta e no meu caso não foi diferente

Qual o balanço que você faz sobre o desempenho da seleção em Londres?
Muito positivo. Fizemos uma primeira fase excelente, mas tivemos pequenos erros que custaram caro. Aquele jogo contra a Rússia, decidido na última bola, por exemplo, pesou no final e mudou completamente nossa trajetória nas Olimpíadas. Se a gente tivesse vencido os russos, a partida contra a Espanha seria para definir o primeiro colocado do grupo. Enfrentamos as principais equipes do mundo de igual para igual e dos quatro semifinalistas só não jogamos contra os Estados Unidos. Mostramos que o Brasil está de volta e hoje se coloca novamente entre os grandes.


Ficar 16 anos sem participar das Olimpíadas pesou de alguma forma no jogo pelas quartas contra a Argentina?
Eu não vejo dessa forma. Ninguém joga diferente porque está nos Jogos Olímpicos, num Mundial ou no NBB. A intensidade com que encaramos um jogo é a mesma em qualquer competição. Talvez o fato de a nossa seleção ter ficado muito tempo fora fez com que a gente tenha entrado em quadra com muito mais vontade do que as seleções que estavam sempre lá. As vezes a vontade exagerada pode acabar atrapalhando alguma coisa. A Argentina é uma equipe tarimbada, muito experiente e fez um grande jogo, principalmente no primeiro tempo. Nós éramos a melhor defesa da competição e só nos primeiros vinte minutos sofremos 46 pontos, o que não aconteceu nem no amistoso contra os americanos. Foi um jogo que tivemos bastante dificuldade.


Além de jogar mal, você concorda que o time não mostrou a mesma vibração que vinha apresentando no jogo contra a Argentina?
Acho que não. Nas nossas conversas antes do jogo todo mundo estava muito empolgado. Até pelo adversário ser a Argentina, que tinha nos vencido no Mundial de 2010. A gente queria uma oportunidade de dar o troco e mostrar que aquela era a nossa hora. Apatia não teve, o que aconteceu é que a gente não estava encontrando uma saída dentro do jogo. Talvez por isso a gente não tenha conseguido colocar para fora toda a vontade que queríamos e pode ter ficado essa impressão.


Você já falou sobre o jogo contra a Rússia. Mas qual realmente foi o peso daquela derrota no estouro do cronômetro?
Falando depois do ocorrido é mais fácil. Sabemos que se tivéssemos ganho aquele jogo, teríamos terminado em primeiro ou terceiro e fugido de futuros cruzamentos contra Argentina e Estados Unidos. Mas isso é o se. Pela maneira que aconteceu, foi duro. Vencer a Rússia numa competição como as Olimpíadas seria histórico. Acho até que inédito. No dia foi bem difícil. Dormimos pouco naquela noite.


Victor Sada e Marcelinho Machado Basquete Brasil x Espanha (Foto: EFE) Marcelinho afirma que o Brasil jamais pensou em
entregar o jogo para a Espanha (Foto: EFE)

O Magnano disse em Londres que o time dele jamais iria entrar em quadra para perder. Em algum momento vocês cogitaram a possibilidade de entregar o jogo para a Espanha?Não. É lógico que aconteceram várias brincadeiras em relação a isso, mas sempre pensamos em ganhar o jogo. Depois de 16 anos longe dos Jogos Olímpicos e pelo que representa ganhar da Espanha, medalha de prata nas duas últimas Olimpíadas, eu acho que não tínhamos escolha.
E os espanhóis, entregaram o jogo?É muito difícil perceber isso dentro de quadra. Eu prefiro acreditar que foi mérito nosso vencer o jogo. Prefiro não acreditar que uma seleção com o gabarito que tem a Espanha, finalista de duas Olimpíadas, tivesse a mediocridade de fazer isso. Mas se eles fizeram, só eles podem responder. É uma decisão muito fácil de ser tomada quando você entende a grandeza de disputar as Olimpíadas, e em momento algum nós nos arrependemos por termos vencido a partida.

Em algum momento o grupo que conquistou a vaga no Pré-Olímpico se mostrou contrário as convocações de Nenê, Leandrinho e Anderson Varejão?
De maneira nenhuma. Esse questionamento sempre foi feito apenas pela imprensa. Da parte do grupo, nunca existiu qualquer tipo de problema com a convocação deles. São três grandes jogadores que acrescentaram e nos ajudaram bastante nas Olimpíadas. O ambiente na seleção sempre foi o melhor possível.


O Brasil tem um grande time e voltou a ser respeitado no cenário mundial. O que falta para voltarmos a ser protagonista em uma competição?
Protagonista a gente já é. Em todos os comentários que ouvimos antes e durante as Olimpíadas sempre se falava no Brasil. Isso mostra que nosso trabalho foi muito bem feito e o Magnano é o maior responsável por isso. Desde que ele chegou nossa mentalidade mudou. A seleção brasileira hoje é muito mais competitiva e falta pouco para a gente ganhar um Mundial ou as Olimpíadas. Não estamos muito longe disso.


Você acha que o Rubén Magnano mudou o basquete brasileiro?
Acho. Ele mudou nossa maneira de jogar e a forma com que encaramos o jogo, valorizando muito mais a posse de bola e nossa defesa, que foi nossa maior arma durante as Olimpíadas. Espero que isso sirva de exemplo para outros treinadores.

Se alguém que me vê treinar, que joga comigo ou que entende minha maneira de ser me chamar de amarelão, aí sim eu vou me preocupar e parar para pensar. "
Marcelinho

Você é um dos jogadores que mais vezes defendeu o Brasil, um dos únicos que jamais recusou uma convocação e mesmo assim algumas pessoas insistem em achar que você amarela com a camisa da seleção. Isso te machuca muito?
Não, me machucaria se eu ouvisse isso de alguém que me conhece. Depois da conquista que tivemos no Pré-Olímpico, quando tive uma atuaçãodestacada no jogo decisivo contra a República Dominicana, até ouvi uma coisa ou outra sobre meu desempenho por parte de jornalistas e blogueiros, já que hoje em dia todo mundo se sente no direito de fazer comentários pela internet até mesmo sem se identificar. Mas minha preocupação maior, se é que eu tenho essa preocupação, sempre foi com as pessoas que me conhecem. Se alguém que me vê treinar, que joga comigo ou que entende minha maneira de ser me chamar de amarelão algum dia, aí sim eu vou me preocupar e parar para pensar. Mas quando é uma coisa sem o menor fundamento ou simplesmente uma opinião, eu respeito porque é assim que funciona. Quando você representa seu país durante tanto tempo, vão existir pessoas a seu favor e outras contra. Coincidentemente, como fui o protagonista da seleção no longo período em que Brasil ficou sem disputar as Olimpíadas, é natural que tenha mais gente que fale mal de mim do que bem. Eu encaro isso com naturalidade, até porque as pessoas que me criticaram lá atrás foram as mesmas que me elogiaram quando conseguimos a classificação para Londres.

Você já havia anunciado sua despedida da seleção após o Pré-Olímpico de 2008. O que o fez voltar atrás?
Acabei repensando essa decisão depois das minhas boas atuações aqui no Brasil. Sempre me baseio muito no meu rendimento e como eu vinha jogando bem no Flamengo e pela seleção, achei que não era a hora de sair. A chegada do Magnano também serviu como um incentivo a mais para voltar atrás e continuar. Acho que valeu a pena, pois tive boas atuações no Mundial e no Pré-Olímpico que nos classificou para Londres.


Ao aceitar uma nova convocação você temeu que a seleção fracassasse no Pré-Olímpico e ficasse fora das Olimpíadas mais uma vez?
Nunca tive medo do fracasso e jamais pensei que não iria conseguir das outras vezes. Sempre que acaba um campeonato você faz uma autocrítica para tentar entender o que aconteceu e o que poderia ter sido feito diferente. Muitas vezes eu encontrei respostas para essas perguntas, mas desta vez eu acho que não encontraria. Fizemos tudo que tinha que ser feito da maneira correta. Todo mundo se apresentou no dia marcado sem qualquer tipo de vaidade e tínhamos uma direção muito qualificada e sensata. Todos estavam na mesma batida e comprometidos desde o Pré-Olímpico. Fico feliz por ter voltado atrás naquela decisão de 2008 e ter feito parte deste grupo.


Luis Scola, Brasil x Argentina, Basquete (Foto: Agência Reuters)Scola comemora a vitória sobre o Brasil no último jogo de Marcelinho pela seleção (Foto: Agência Reuters)

Quando o jogo contra a Argentina acabou você parou para pensar que aquele seria seu último jogo pela seleção?Sim, e gostaria que tivesse sido diferente. Com uma conquista. Mas apesar da derrota nas quartas de final, se fizermos uma análise com a cabeça fria, um quinto lugar em Olimpíadas não pode ser considerado um insucesso. Principalmente pela maneira com que a gente encarou as melhores seleções do mundo e pelo nível de atuações que apresentamos em Londres. Isso tem que ser levado em conta. Me orgulho desses 15 anos que defendi a seleção. Tive altos e baixos com relação a resultados, mas quem me conhece sabe que minha dedicação nunca foi maior ou menor dentro de quadra, sempre dei o máximo que pude.
É difícil tomar a decisão de não jogar mais pela seleção?
É, pois acho que é meu dever defender meu país. Mas sempre vou analisar o lado positivo. Sempre fui assim com relação a tudo. Uma das coisas que me doía mais quando estava defendendo a seleção era ficar longe da minha família. Principalmente do meu filho. A minha esposa entende, curte demais e sempre pode me encontrar nas competições, como aconteceu no Pré-Olímpico do ano passado. Hoje o Gustavo não entende isso, mas quando ele crescer a gente vai ter essa conversa e ele vai se orgulhar de saber que o pai dele lutou tanto para disputar as Olimpíadas e conseguiu. Por isso eu prefiro pensar só no tempo que vou ter para curtir eles durante um mês inteiro sem pensar em mais nada, coisa que eu não consegui fazer nos últimos 15 anos.

O que você mais vai sentir falta?
Da competição, de jogar com os melhores do mundo e provar a todo instante que merecia estar ali. Além do ambiente e das amizades que fiz nesses quinze anos. A gente vive intensamente aqueles dois meses e meio que estamos juntos e foi uma relação na qual eu consegui fazer grandes amizades. Até brinco com eles que eu quero levar o Gustavo para acompanhar alguns treinos e espero que eles me recebam com carinho (risos).

Qual o momento mais marcante e o mais frustrante com a camisa da seleção?
O mais marcante foi o jogo contra a República Dominicana no Pré-Olímpico de 2011 quando conseguimos a vaga para Londres. Eu ainda não tinha certeza de que disputaria as Olimpíadas, já que o Magnano poderia optar por outro jogador, mas ali eu senti um orgulho muito grande por ter feito parte do grupo que conseguiu classificar o Brasil para as Olimpíadas depois de 16 anos. Tudo o que busquei durante a minha carreira, eu conquistei ali. O mais frustrante foi a derrota para a Argentina no Pré-Olímpico de 2007, em Las Vegas, que nos deixou fora dos Jogos de Pequim. Aquela derrota doeu bastante porque nós estávamos preparados para disputar as Olimpíadas.


Basquete Mundial - Marcelinho, Anderson Varejão e Marcelinho Huertas no desembarque da seleção brasileira (Foto: Danielle Rocha / GLOBOESPORTE.COM)Marcelinho posa ao lado de Anderson Varejão e
Huertas (Foto: Danielle Rocha/GE.COM)

De todas as pessoas que você trabalhou na seleção, tem alguma mais importante?É difícil dizer, têm algumas. O Marcelinho Huertas é um cara que eu me dou super bem. Eu convivi pouco com o Valtinho na seleção, mas é um grande parceiro que fiz quando jogamos no Uberlândia e um não saía da casa do outro. Tem o Thiago (Spliter), o Anderson, o Guilherme, o Alex, muita gente...

Você teve problema com algum companheiro ou treinador ao longo desses anos?
Não, e isso é uma das coisas que mais me orgulho nesses 15 anos. É claro que existiram algumas situações difíceis ao longo desse período, mas um grupo também se constrói em momentos assim. Não se forma uma seleção só com tapinha nas costas e vamos lá.

Ficou faltando alguma coisa?Não, aconteceu tudo que tinha que acontecer.

Você acha que conseguiria chegar bem nos Jogos do Rio 2016?Não no nível que se joga basquete hoje em dia no mundo.
E no Mundial de 2014?Acho muito difícil. Restam dois anos, é muita coisa, ainda mais na minha idade. Eu chegaria lá com 39 anos.

Você acredita que o Brasil vai chegar ao Rio em 2016 brigando pela medalha de ouro?Acho. Os Estados Unidos sempre serão os favoritos e em quatro anos esse cenário não vai mudar. Mas a distância está cada vez menor e o número de seleções competitivas que estão chegando para brigar com eles está aumentando. Acho que Brasil e Espanha lideram esse grupo. A Grécia, por exemplo, é a quarta colocada no ranking da FIBA e ficou fora dos Jogos de Londres. A Lituânia perdeu para a Nigéria, mas quase venceu os americanos. Já a Argentina eu não vejo com uma geração tão forte assim para 2016.
Sou um competidor. Eu não quero perder de jeito nenhum quando estou dentro da quadra"
Marcelinho

Depois de realizar o sonho de disputar as Olimpíadas, você já pensou em aposentadoria?Já, até porque todo atleta tem que se preparar para esse momento. Eu tenho mais três anos de contrato com o Flamengo e minha ideia é encerrar a carreira aqui. Mas eu me baseio muito no meu rendimento e minha alegria de jogar vem daí. Só quero poder continuar jogando bem e ajudando meu time a vencer. Quando eu não conseguir mais fazer isso é hora de parar.
E você já pensou no que vai fazer quando isso acontecer?
Tem tanta coisa para fazer, mas acho que vai ser alguma coisa ligada ao basquete. Técnico é o que eu menos penso. Sinceramente não me vejo como treinador, mas quem sabe. Acho que tenho mais perfil para ser um olheiro fora das quadras, um observador de novos talentos.

Como você se definiria dentro de quadra?Sou um competidor. Eu não quero perder de jeito nenhum quando estou dentro da quadra. Quero ganhar sempre e tenho a consciência do que é preciso fazer para chegar lá dentro em condições de vencer. Sempre me dediquei ao máximo nos treinamentos e nunca deixo de treinar por causa de dor. Só quando não tem jeito. Felizmente eu tive poucas lesões na carreira.

Você tentou entrar na NBA duas vezes. Ficou alguma frustração por não ter conseguido?Não, eu teria ficado frustrado se não tivesse tentado. São muitas coisas que te levam a jogar lá. Se não deu certo nas duas vezes que tentei, uma no Portland e outra no Cleveland, é porque não era para ser. Tenho muito orgulho por tudo que fiz na minha carreira e espero conquistar mais coisas.]

Quem será o sucessor do Marcelinho?De características de jogo, o Matheus Dalla, do Limeira. É um jogador que tem um arremesso rápido e muita personalidade. Mas acho que hoje quem estaria mais preparado para me substituir na seleção é o Benite, que já tem mais experiência.

Marcelinho Machado Tá na área 06 (Foto: Luna Vale / SporTV.com)Ao lado das três medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos, a prata conquistada no Pré-Olímpico de Mar Del Plata, em 2011, foi a maior conquista de Marcelinho pela seleção (Foto: Luna Vale/SporTV.com)

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André Santos admite excesso de velocidade, mas reclama de jornal


The Sun' publica que lateral do Arsenal poderia ser preso. Lateral afirma que foi parado pela polícia, mas que resolveu problema e até perdeu treino

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

André Santos, Capa de Jornal (Foto: Reprodução)Capa do 'The Sun' com André Santos: lateral diz
que jornal exagerou  (Foto: Reprodução)
O lateral-esquerdo André Santos, do Arsenal, divulgou um comunicado oficial para explicar a capa do jornal inglês "The Sun" desta quarta-feira: segundo a reportagem, o ex-jogador de Flamengo e Corinthians foi detido pela polícia após uma perseguição de carros na última sexta-feira, chegou a e atingir até 209 km/h com o seu Maserati GranTurismo e poderia até ser preso por dois anos. O atleta confirmou que foi parado por excesso de velocidade, mas afirmou que o tabloide exagerou ao noticiar o incidente.
Segundo André, o problema aconteceu na manhã de sexta quando ia para o treino do Arsenal. Atrasado, o lateral acabou ultrapassando o limite de velocidade da pista e foi parado pela polícia. O atleta garantiu que estava com a documentação regularizada e que em setembro terá que se apresentar à polícia para entregar alguns documentos.
- Realmente eu passei um pouco do limite de velocidade, mas não foi o que o jornal "The Sun" divulgou. E realmente aconteceu isso. Ponto final - disse André.
Confira o comunicado na íntegra:
“Eu estava indo para o meu trabalho, treinar. Eram por volta de 8h30 e 9h da manhã. Eu estava conduzindo numa autopista e realmente eu ultrapassei um pouco o limite de velocidade pelo fato de estar um pouco atrasado para o treino.

Assim que eu vi a polícia, eu parei o meu carro. Eles me pediram toda a documentação. Eu respeitei, pois sabia que estavam fazendo o trabalho deles, e assim entreguei os documentos que eu tinha. Meu passaporte e minha habilitação. Até porque na Inglaterra eu tenho direito de conduzir com a minha habilitação durante um ano. E ainda não fez um ano que eu estou na aqui Inglaterra.
Eles conversaram comigo. Falaram que eu tinha passado um pouco do limite de velocidade. E acabou que eu perdi o treino. Assim que eu cheguei ao treino expliquei tudo ao Arsenal, que  se colocou totalmente à disposição do caso.

Em setembro, na metade do mês, eu tenho que me apresentar para que eu possa representar todos os meus documentos: passaporte, visto e a minha habilitação. E também a minha habilitação nova da Inglaterra. Mostrando que eu também posso conduzir aqui na Inglaterra.
Isso foi o fato acontecido. Realmente eu passei um pouco do limite de velocidade, mas não foi o que o jornal The Sun divulgou. E realmente aconteceu isso. Ponto final”.

André Santos Arsenal (Foto: Getty Images)André Santos em ação pelo Arsenal: clube teria dado apoio ao lateral-esquerdo  (Foto: Getty Images)

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'Ele foi executado', diz delegado sobre morte de primo do goleiro Bruno


Sérgio Sales foi encontrado morto na Região Norte, em Belo Horizonte.
Vítima era um dos réus no processo sobre morte de Eliza Samudio.

Pedro Triginelli Do G1 MG

O delegado Breno Pardini, que investiga a morte de Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno Fernandes, disse que o crime foi uma execução. "Ele foi executado", falou o delegado no local da morte, no bairro Minaslândia, na Região Norte de Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (22). Sales era um dos réus no processo que apura o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada de Bruno.

Segundo o delegado, a vítima tomou o primeiro tiro antes do local onde ele foi encontrado morto, e a execução aconteceu na entrada da casa onde o primo do goleiro tentava se esconder. Agora, segundo Pardini, a investigação deve refazer os passos de Sales nos últimos dias. O delegado ainda afirmou que é muito precipitado ligar a morte de Sales ao processo que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio.

Sérgio Rosa Sales (Foto: Pedro Triginelli/G1)Sérgio Rosa Sales (Foto: Pedro Triginelli/G1)

Em entrevista ao MGTV 1ª Edição, o delegado chefe do Departamento de Investigações de Belo Horizonte, Wagner Pinto, disse que a motivação de o crime ser uma queima de arquivo é uma das trabalhadas na investigação. "A hipótese de crime por queima de arquivo ganha força. Sérgio prestou informações relevantes para o esclarecimento da autoria do assassinato de Eliza Samudio", disse o delegado.

Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa, 19 anos – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG). Atualmente, Rosa cumpre medida socioeducativa, pois foi apreendido quando ainda era adolescente.
Segundo o pai de Sérgio Sales, ele não era ameaçado. "Ele não estava sendo ameaçado, ele era amigo de todo mundo", disse o pai da vítima Carlos Alberto Sales, no local do crime nesta quarta-feira (22).

O crime
Segundo a PM, ainda não há dados sobre motivação, mas informações iniciais dão conta de que Sales estava saindo de casa para trabalhar quando foi perseguido por dois homens em uma motocicleta. Ele teria tentado se esconder em uma casa quando foi morto. O local é próximo à casa da vítima. A PM disse que o primo do goleiro Bruno foi atingido por seis tiros, entre eles, no rosto, na barriga e na mão. "Pelo número de disparos, a tentativa era de execução", disse o sargento da Polícia Militar (PM), Célio José de Oliveira.

Movimentação dos policiais no local onde o corpo foi encontrado. (Foto: Pedro Triginelli/G1)Movimentação dos policiais no local onde o corpo foi encontrado. (Foto: Pedro Triginelli/G1)

Sales ganhou liberdade no dia 10 de agosto de 2011, quando a Justiça decidiu pela soltura provisória do réu. De acordo com o desembargador Doorgal Andrada, Sales não apresentava capacidade de influenciar testemunhas, não tinha poder aquisitivo e colaborava com as investigações. À época, o advogado de Sales, Marco Antônio Siqueira, disse que sempre esperou que seu cliente fosse solto. Para ele, o primo do goleiro era uma testemunha do crime.

Nesta quarta-feira, até o fechamento desta reportagem, o defensor não foi encontrado para comentar sobre o assassinato.

Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus forma pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.


Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, mas ele respondia o processo em liberdade desde 2008. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Sam

FONTE:
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/08/ele-foi-executado-diz-delegado-sobre-morte-de-primo-do-goleiro-bruno.html

Bota e Palmeiras decidem vaga nas oitavas no terceiro jogo em 22 dias


Nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Engenhão, times se enfrentam mais uma vez em busca da recuperação da confiança para restante do ano

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

O confronto entre Botafogo e Palmeiras, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Engenhão, pela Copa Sul-Americana, coloca frente a frente dois times que precisam de bons resultados para recuperar a confiança na temporada. Os dois elencos e treinadores se conhecem bem depois de jogos recentes e procuram soluções diferentes para uma disputa eliminatória, sempre fazendo o máximo de mistério possível. Será o terceiro encontro em apenas 22 dias.

No jogo de ida, o Palmeiras venceu por 2 a 0, na Arena Barueri, com dois gols de Barcos, e abriu uma grande vantagem. O Botafogo precisa vencer por três gols de diferença para se classificar de forma direta às oitavas de final. Se conseguir uma vitória por 2 a 0, a decisão da vaga acontecerá nas cobranças de pênaltis. Qualquer outro triunfo carioca por dois gols de diferença classifica o Palmeiras (gol fora de casa é critério de desempate).

No Campeonato Brasileiro, o Alvinegro está na sétima colocação, com 27 pontos, mas vive uma gangorra de vitórias e derrotas que impedem uma arrancada na competição. A classificação na Copa Sul-Americana serviria como motivação para o grupo. Por isso, como precisa de um resultado expressivo, o técnico Oswaldo de Oliveira não confirmou a escalação e deixou no ar uma dúvida entre os sistemas 4-4-2 e 3-5-2.

O mistério no Palmeiras é quase obrigatório pela situação que o time vive no momento. O técnico Luiz Felipe Scolari terá apenas 16 jogadores à disposição para o jogo desta quarta-feira, pois convive com uma série de lesões, e pouparia titulares se pudesse. Além disso, o time está ameaçado de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, ocupando no momento a 16ª colocação.

Leandro Vuaden (RS) apita o confronto, auxiliado por Marcio Santiago (MG) e Fabrício Vilarinho (GO). A Rede Globo transmite a partida para todo o Brasil, com exceção da Baixada Santista. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.

header as escalações 2
Botafogo: Oswaldo de Oliveira fez mistério e não confirmou o time que enfrentará o Palmeiras.  No entanto, treinou no sistema 3-5-2 na terça-feira, o que deve ser repetido no jogo. Com isso, a formação deve ser a seguinte: Jefferson, Brinner, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Lucas, Renato, Seedorf, Andrezinho e Lima; Lodeiro (Elkeson) e Rafael Marques.

Palmeiras: sem a maioria dos seus principais jogadores, Felipão testou duas formações no treino de terça-feira, mas a tendência é que entre com uma equipe mais experiente. Na frente, Obina deve fazer dupla com Barcos. O provável time tem Bruno, Luiz Gustavo, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, João Vitor, Patrik e Mazinho; Obina e Barcos.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Botafogo: Marcelo Mattos, submetido a uma cirurgia no púbis, e Lucas Zen, que rompeu ligamento do joelho esquerdo, ainda seguem sem previsão de volta. Vítor Júnior, com uma contratura na coxa direita, Fellype Gabriel, com um problema na panturrilha da perna direita, Márcio Azevedo, com dores na região do nervo ciático, e Amaral, que não está inscrito, desfalcam o time. Elkeson, com dores musculares, ainda é dúvida.

Palmeiras: são oito desfalques por problemas médicos. Valdivia, poupado por precaução da comissão técnica, não tem lesão, mas sentiu dores na coxa. Artur, Márcio Araújo, Maikon Leite, Luan e Daniel Carvalho têm lesões musculares. Dois operaram o joelho nesta semana: Marcos Assunção (artroscopia) e Fernandinho (reconstrução do ligamento cruzado anterior). E ainda há Correa, que não está inscrito na Sul-Americana, já que chegou depois do início da competição.

header fique de olho 2
Botafogo: Lodeiro vai fazer sua estreia em uma competição sul-americana jogando pelo clube carioca. No primeiro jogo, ele não estava à disposição de Oswaldo, pois ainda disputava as Olimpíadas de Londres pelo Uruguai.


Palmeiras: Barcos. para azar do Botafogo, o algoz dos últimos jogos, estará em campo. Autor de quatro gols em dois jogos contra o rival, o Pirata está perto da sua meta de 27 gols na temporada. Ele tem dado sorte quando enfrenta a equipe de Oswaldo de Oliveira.

header o que eles disseram

Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo: "Temos que avaliar o jogo à medida em que ele for se apresentando. Se fizermos um gol no começo, dá mais tranquilidade, mas já os preparei em outras situações para uma emergência. Se for preciso, vamos forçar a barra fugindo da caracteristica. Conforme o tempo for passando, eu vou modificar e entrar com uma recomendação previamente estabelecida".


Bruno, goleiro do Palmeiras: "Temos de superar esses desfalques e buscar a classificação. O elenco é forte, todo mundo que faz parte dele tem condições de jogar. Sei que teremos menos gente no banco de reservas, mas espero que a gente nem precise utilizá-los".
header números e curiosidades
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.

* Goleadas foram raras na história recente dos jogos entre Palmeiras e Botafogo. Nos últimos 10 anos, houve apenas duas vitórias por mais de dois gols de diferença neste confronto. Pela Série B 2003 e no Brasileiro 2005, o Palmeiras derrotou o Botafogo por 4 a 1. As duas goleadas aconteceram no Palestra Itália.
* O Botafogo tem um ótimo desempenho enfrentando times brasileiros em suas participações na Copa Sul-Americana. Em 11 jogos, obteve sete vitórias, três empates e uma derrota, justamente para o Palmeiras este ano (0 x 2).

* A última vez em que Palmeiras e Botafogo se enfrentam em um play-off foi no Torneio Rio-São Paulo de 2000, quando as duas equipes fizeram uma das semifinais. Na oportunidade, o Verdão eliminou o Bota após um empate sem gols no Maracanã (19/02) e uma vitória por 3 a 1 no Palestra Itália (23/03), gols de César Sampaio e Euller (2), descontando Zé Carlos.

header último confronto v2
Botafogo e Palmeiras já disputaram dois jogos nesta temporada. No último, pelo Campeonato Brasileiro, no dia 8 de agosto deste ano, para um público de apenas 3.550 pagantes, no Engenhão, o atacante argentino Barcos marcou dois gols, aos 14 minutos do primeiro tempo e 27 do segundo, e garantiu a vitória para o clube paulista. Andrezinho fez para o clube carioca, aos 12 do segundo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-sul-americana/noticia/2012/08/bota-e-palmeiras-decidem-vaga-nas-oitavas-no-terceiro-jogo-em-22-dias.html

Lucas faz festa com fila de mulheres: 'Sem bagunça, escondidinho'


Jogador reuniu amigos em São Paulo para celebrar os 20 anos antes de ser transferido para time da França.

Odara Gallo Do EGO, em São Paulo

Na noite desta terça-feira, 21, o jogador Lucas, do São Paulo, reuniu amigos em uma boate da capital paulista para comemorar seu aniversário de 20 anos. A festa foi realizada após o jogo São Paulo e Bahia pela Copa Sul-americana, em que o time do aniversariante venceu por 2 a 0.

Com uma fila enorme de mulheres na porta, já passava de 0h quando Lucas chegou. Perguntado se gosta ou não das "periguetes", o jogador ponderou. "Tem que dar uma balanceada, só periguete não dá", respondeu aos risos. Apesar disso, ele garante que é tímido na hora da paquera. "Fico na minha. Se percebo que a garota está afim, tento desenrolar."

Se a ideia é tentar algum romance com o jogador, ficará ainda mais difícil para as "periguetes" brasileiras, já que o craque será transferido em breve para o Paris Saint-Germain, da França, no final de dezembro. "Mulher brasileira não tem igual no mundo. Então vou dar uma aproveitadinha antes de ir. Mas sem bagunça, escondidinho", falou Lucas.


Lucas posa para fotos (Foto: Iwi Onodera / EGO)Lucas posa para fotos (Foto: Iwi Onodera / EGO)

Mulheres esperam para entrar em festa de jogador (Foto: Iwi Onodera / EGO)Mulheres esperam para entrar em festa de jogador (Foto: Iwi Onodera / EGO)

Thaís Bianca joga beijinho para fotógrafos (Foto: Iwi Onodera / EGO)Thaís Bianca joga beijinho para fotógrafos (Foto: Iwi Onodera / EGO)

Anamara curte noite com vestido curtíssimo (Foto: Iwi Onodera / EGO)Anamara curte noite com vestido curtíssimo (Foto: Iwi Onodera / EGO)

Lia prestigia aniversário de jogador (Foto: Iwi Onodera / EGO)Lia prestigia aniversário de jogador (Foto: Iwi Onodera / EGO)

Iris Stefanelli (Foto: Iwi Onodera / EGO)Iris Stefanelli usa roupa comportada (Foto: Iwi Onodera / EGO)

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André Santos foi detido pela polícia após perseguição de carro, diz jornal


Segundo tabloide 'The Sun', lateral-esquerdo do Arsenal teria andado a 209 km/h com o seu Maserati GranTurismo. Ele poderá ser preso ser for culpado

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

André Santos, Capa de Jornal (Foto: Reprodução)Capa do The Sun desta quarta-feira (Reprodução)

O lateral-esquerdo André Santos estampa a capa de um dos jornais mais populares da Inglaterra nesta quarta-feira não pelo seu futebol. Segundo o tabloide "The Sun", o jogador brasileiro foi detido pela polícia após uma perseguição de carros na véspera da estreia do Arsenal no Campeonato Inglês, ou seja, na última sexta-feira, próximo ao Centro de Treinamento do clube, em Colney. Ele ficou no banco de reservas no empate sem gols com o Sunderland, sábado, no Emirates Stadium.

De acordo com a publicação, André Santos, de 29 anos, teria se recusado a parar o veículo na primeira tentativa e atingiu até 209 km/h com o seu Maserati GranTurismo, que custa cerca de 110 mil libras (R$ 350 mil na cotação atual).

- Dois carros de polícia estavam lá e dois ou três policiais estavam falando com o motorista - contou uma testemunha ao jornal.


Ainda segundo o tabloide, o ex-jogador da seleção brasileira poderá até ser preso por dois anos se o caso for à corte e ele for apontado culpado, além de perder a carteira de motorista e receber uma multa pesada.

Na última terça, dias após o ocorrido, ele teria sido visto deixando o CT dos Gunners na parte traseira de uma BMW. A polícia seguiu André porque ele supostamente dirigia de modo instável por vários quilômetros.

- A alegação é que ele estava dirigindo em até 130 milhas por hora (209 km/h). Novas investigações estão em andamento para verificar a velocidade usando câmeras da polícia e equipamento técnico - disse uma fonte.

Andre Santos, Carro, The Sun (Foto: Reprodução / Site oficial do The Sun)André Santos teria deixado o treino de terça na traseira de uma BMW (Reprodução / Site oficial do The Sun)