quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Messi perde pênalti, deixa o dele, e Argentina passa fácil pela Alemanha


Vitória por 3 a 1 sobre os algozes da última Copa do Mundo, em Frankfurt,
é a oitava com Alejandro Sabella no comando. Di María faz golaço da noite

Por GLOBOESPORTE.COM Frankfurt, Alemanha

Lionel Messi não teve uma atuação como contra o Brasil, há pouco mais de dois meses, nos Estados Unidos. Ou não precisou ter, o que só reforça a evolução da Argentina sob o comando de Alejandro Sabella. Com direito a pênalti perdido pelo melhor jogador do mundo, os hermanos passaram fácil pela Alemanha e venceram por 3 a 1 na Commerzbank-Arena, em amistoso disputado em Frankfurt, no reencontro após a eliminação na última Copa do Mundo. Khedira (contra), o próprio craque do Barcelona e Di María anotaram para os argentinos. Höwedes descontou para os alemães, que atuaram com um a menos desde metade do primeiro tempo por conta da expulsão do goleiro Zieler.
Em 2010, os alemães não tiveram trabalho para golear a equipe de Diego Maradona por 4 a 0, pelas quartas de final do Mundial da África do Sul, na Cidade do Cabo. Eles seriam eliminados na sequência pela Espanha e acabariam na terceira colocação após derrotarem o Uruguai.


Messi comemorando gol da Argentina contra a Alemanha (Foto: Agência Reuters)Messi comemora o seu gol na fácil vitória da Argentina sobre a Alemanha (Foto: Agência Reuters)

O triunfo da Argentina é o oitavo desde que Sabella assumiu como técnico, em setembro de 2011. Desde então, a seleção acumulou também dois empates e duas derrotas (uma delas para o Brasil no Superclássico das Américas). Lionel Messi também aproveitou o embalo e engrenou com a camisa alviceleste, marcando nove gols nos últimos cinco jogos.

Apesar das belas jogadas de Messi - que quase sempre envolviam a dupla Higuaín e Agüero -, coube ao meia Ángel Di María anotar o golaço da noite. Foi o terceiro da Argentina, aos 28 minutos do segundo tempo, em uma bomba do jogador do Real Madrid antes mesmo da intermediária, sem chances para Marc-André ter Stegen.


messi argentina x alemanha (Foto: Reuters)Ter Stegen defende pênalti de Messi (Reuters)

Apontado como uma das revelações do último Campeonato Alemão, o goleiro de 20 anos do Borussia Mönchengladbach, no entanto, já estava consagrado. Ele poderia até sofrer mais gols não fossem as bolas na trave de Messi e Higuaín no segundo tempo, mas chegará em casa com moral de quem defendeu um pênalti do melhor do mundo. E mais: sem dar rebote.

O lance ocorreu aos 31 minutos do primeiro tempo, quando a Alemanha já tinha um a menos em campo. Na falta que originou o pênalti, Zieler, o substituto de Manuel Neuer na meta alemã, acabou expulso por derrubar Jose Sosa depois de bonito lançamento do volante Javier Mascherano. Messi não caprichou como de costume. E viu Ter Stegen crescer à sua frente.
O camisa 10, porém, guardou o seu melhor para a etapa final. Com a Argentina já vencendo por 1 a 0 graças ao gol contra de Khedira, em cobrança de escanteio, o craque chamou a responsabilidade e decidiu. Com grande contribuição de coadjuvantes de peso, é bem verdade. Aos seis, Higuaín e Agüero fizeram linda jogada até que a bola parasse nos pés de Messi.
O jogador do Barcelona quase ampliou aos 30 ao passar por quatro marcadores e atingir a trave. Mas teve mesmo de se contentar com um gol de honra dos donos da casa, marcado por Höwedes, de cabeça, aos 36 minutos. Está de bom tamanho para quem ainda recebeu uma pequena homenagem de um torcedor alemão que invadiu o gramado.


Di Maria comemora gol contra a Alemanha (Foto: Getty Images)Com um chutaço de fora da área, Di María foi o autor do golaço da noite em Frankfurt (Foto: Getty Images)

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Com ataque 'brasileiro', Uruguai é dominado, mas empata com a França


Com Loco Abreu e Forlán de titulares, Celeste vê os franceses mandarem, mas segura 0 a 0 em amistoso que marcou a estreia de Didier Deschamps

Por GLOBOESPORTE.COM Le Havre, França

Forlán no amistoso do Uruguai contra a França (Foto: AFP)Forlán foi o camisa 10 uruguaio (Foto: AFP)

Sem Cavani e Suárez, o Uruguai colocou em campo um ataque "brasileiro" nesta quarta-feira. Diego Forlán, jogador do Internacional, e Loco Abreu, atacante do Figueirense, formaram a dupla ofensiva da Celeste durante amistoso contra a França, nesta quarta-feira, em Le Havre, que terminou empatado em 0 a 0.

Apesar da oportunidade, Forlán e Loco não tiveram muito trabalho na partida. Isso porque os franceses, que viram o técnico Didier Deschamps fazer sua estreia, passaram a maior parte do jogo no ataque, enquanto os uruguaios apostavam mais nos contra-golpes. No entanto, nenhuma das duas equipes conseguiu estufar as redes.

Na primeira etapa, os franceses tiveram a posse de bola durante a maior parte do tempo. O time comandado por Deschamps avançava bem e não deixou o adversário sair do campo de defesa, mas foi mal nas finalizações.

No segundo tempo, o técnico francês começou a fazer substituições e o domínio dos donos da casa seguiu. Então, as chances perigosas começaram a aparecer. Como aos 15 minutos, quando o time chegou bem pela esquerda e Benzema foi lançado dentro da área. O camisa 10 pegou de primeira e chutou na trave esquerda de Muslera, que já estava batido.

Com o Uruguai jogando em um esquema mais defensivo, os franceses precisaram apostar mais nos chutes de fora da área. Gomi chegou a fazer Muslera trabalhar aos 31, chutando colocado. A Celeste só conseguiu avançar nos dez minutos finais da partida, quando passou a rondar a área adversária. Porém, também não teve êxito nos chutes a gol.

Ambas as seleções agora voltam as atenções para as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. No dia 7 de setembro, o Uruguai visitará a Colômbia, em Barranquilla. Os franceses entram em campo no mesmo dia, mas para enfrentarem a Finlândia, fora de casa.

Ribery da França e Diego Perez do uruguai (Foto: Reuters)Ribéry jogou bem, mas a França não conseguiu marcar (Foto: Reuters)

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Campeão da maratona ganha cheque gordo e casa para os pais em Uganda


Stephen Kiprotich toma café da manhã com o presidente do país, Yoweri Museveni, e recebe os presentes na capital Kampala

Por Das agências de notícias Kampala, Uganda

Campeão olímpico da maratona Stephen Kiprotich ganhou mais do que a medalha de ouro por sua conquista nos Jogos de Londres. Nesta quarta-feira, o fundista tomou café da manhã com o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, e recebeu 80 mil dólares (aproximadamente R$ 162 mil) e uma casa nova para seus pais. Segundo o Banco Mundial, a renda média per capita em Uganda é de 500 dólares mensais. As informações são do jornal espanhol "Marca".

Stephen Kiprotich recebido com festa no retorno para a Uganda (Foto: AP)Stephen Kiprotich é recebido com honras militares no retorno a Uganda (Foto: AP)

Stephen Kiprotich recebido com festa no retorno para a Uganda (Foto: AFP)O campeão da maratona desfila com bandeira e é ovacionado por compatriotas (Foto: AFP)

Stephen Kiprotich recebido com festa no retorno para a Uganda (Foto: AP)A medalha de ouro, recebida durante a cerimônia de encerramento dos Jogos, faz sucesso (Foto: AP)

A vitória de Kiprotich no último dia das Olimpíadas de 2012 foi recebida com surpresa e festa.O atleta completou o percurso em 2h08m01, à frente dos favoritos quenianos Abel Kirui (2h08m27) e Wilson Kiprotich (2h09m37).

Mesmo sem medalha, o Brasil registrou o melhor desempenho geral da história. Pela primeira vez os três representantes verde-amarelos chegaram nas 15 primeiras colocações. Marílson Gomes dos Santos foi o quinto colocado, enquanto Paulo Roberto de Almeida Paula ficou com a oitava posição (2h12s17), e Frank Caldeira, com a 13ª (2h13m35).


Gigante Muserskiy é recebido como herói por Vladimir Putin em Moscou


Jogador, de 2,18m de altura, foi o principal responsável pela virada da Rússia sobre o Brasil, e pela vitória por 3 sets a 2 na final do vôlei masculino

Por GLOBOESPORTE.COM Moscou

Dmitry Muserskiy em encontro com Vladimir Putin na Rússia (Foto: Reuters)O gigante Dmitry Muserskiy, de 2,18m, é cumprimentado por Vladimir Putin em Moscou, na Rússia (Foto: Reuters)

O gigante Dmitry Muserskiy, de 2,18m, principal jogador da Rússia na final olímpica do vôlei contra o Brasil, quando marcou 31 pontos e foi o principal responsável pela vitória do seu país por 3 sets a 2, foi recebido como um herói pelo presidente Vladimir Putin, em Moscou.

Após estar perdendo a final por 2 sets a 0, a Rússia conseguiu a virada após Muserskiy ser deslocado do meio de rede para a posição de oposto. O jogador foi fundamental para a mudança tática da equipe, que acabou conquistando o primeiro ouro na modalidade após a dissolução da antiga União Soviética.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/gigante-muserskiy-e-recebido-como-heroi-por-vladimir-putin-em-moscou.html

Ganhar das americanas é fácil, difícil é arrumar namorado', confessa Natália


No Dia dos Solteiros, a campeã olímpica do vôlei não esconde a busca por um namorado

Natália beija sapo para ver se vira príncipe (Foto: arquivo pessoal)Natália beija sapo para ver se vira príncipe

Nos bastidores do Encontro, as campeãs olímpicas do vôlei conversaram com o site sobre vaidade e... assuntos do coração! Fabi aproveitou para brincar com uma foto da amiga Natalia com um sapo. “Natalia beijando um sapinho querendo achar um príncipe. Vamos ver se essa medalha vai render frutos para a Naty”, brincou a líbero.

Mas será que está tão complicado assim para a Naty encontrar um namorado? Sheilla não se intimidou e foi logo falando: “Essa aqui está na eterna busca por um namorado”. Natália entrou na brincadeira e não negou que está à procura de um grande amor. “Depois desse ouro aqui, ganhar das americanas é fácil, difícil é encontrar um namorado”, divertiu-se.

E para a missão de encontrar um partidão não ficar ainda mais complicada, Natália, que tem 1,83 metro, prefere não usar salto alto para não assustar os homens. “Eu uso raramente, só quando sei que vou sair com amigos que são altos", conta.

Meninas do vôlei posam orgulhosas com suas medalhas de ouro (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo)Fabi, Natália e Sheilla posam orgulhosas com suas medalhas ao lado de Fátima Bernardes

Brincadeiras à parte, as meninas contaram que é preciso muita dedicação para exibir uma conquista olímpica, mas mesmo assim não deixam a vaidade de lado. “É de lei fazer unha, arrumar o cabelo... Estávamos viajando e por isso ficamos um mês sem fazer a mão, o pé, a sobrancelha e o cabelo. Ficamos desesperadas”, contou Natália, que não dispensa um blush, um corretivo e uma máscara para cílios antes de entrar em quadra.

Apesar da preocupação com a aparência, Sheilla garante: “Antes de ficarmos bonitas, estamos pensando em jogar”. Mas confessa também que usa várias camadas de máscaras para cílios antes dos jogos. A líbero Fabi vai contra a corrente e revela que não é adepta do make dentro de quadra. “Eu não tenho muito costume de me maquiar dentro de quadra, não. Prefiro fazer isso fora, mas bem pouquinho”.

Quando o assunto é a boa forma, as meninas contam com o auxílio de uma nutricionista. “Eu tenho tendência a ficar mais gordinha, estou sempre fechando a boca”, contou Natália. “A Sheilla é privilegiada, não é de engordar. A gente tem uma educação alimentar, mas o nosso esporte permite que a gente coma algumas coisinhas de forma controlada”, disse Fabi.

FONTE:
http://tvg.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/Bastidores/noticia/2012/08/ganhar-das-americanas-e-facil-dificil-e-arrumar-namorado-confessa-natalia.html

No adeus ao Rasunda, Brasil vence a Suécia e alivia pressão após prata


Com festa e homenagens a campeões de 1958, Seleção volta a repetir erros dos Jogos Olímpicos, mas triunfa por 3 a 0 com gols de Pato e Damião

Por GLOBOESPORTE.COM Estocolomo, Suécia

Não foi exatamente como há 54 anos, quando a seleção brasileira conquistou sua primeira Copa do Mundo e encantou o planeta ao vencer os donos da casa por 5 a 2. Nesta quarta-feira, no entanto, o Brasil voltou a Estocolmo para se despedir do palco onde, em 1958, Pelé & cia. deram o pontapé inicial para a dinastia mais vitoriosa da história do futebol mundial. Cinco dias após perder o ouro olímpico dos Jogos de Londres, o time de Mano voltou a repetir erros, não convenceu, mas bateu a Suécia por 3 a 0, no Rasunda, e conseguiu, enfim, respirar um pouco mais aliviado após uma semana tensa.
Artilheiro dos Jogos Olímpicos, Leandro Damião marcou no primeiro tempo, aproveitando passe de Neymar para balançar as redes pela sétima vez nos últimos sete jogos com a amarelinha. Já nos minutos finais, Alexandre Pato saiu do banco para incendiar a partida e marcar outros dois gols.
A vitória pode significar alívio para a comissão técnica. Uma derrota colocaria ainda mais lenha na fogueira de especulações sobre a permanência ou não de Mano Menezes, apesar das recentes garantias do presidente da CBF, José Maria Marin, e do diretor de Seleções, Andrés Sanches.

Leandro Damião comemora gol do Brasil contra a Suécia (Foto: Mowa Press)Jogadores do Brasil abraçam Damião após o primeiro gol da Seleção no Rasunda (Foto: Mowa Press)

A partida teve um tom de recomeço. A Seleção deu seus primeiros passos de olho no novo projeto: a Copa das Confederações, no ano que vem. Os próximos serão dados em setembro, quando o Brasil enfrenta a África do Sul, no dia 7, em São Paulo, e a China, três dias depois, no Recife.
O Rasunda continuará aberto até o dia 4 de novembro, data em que um novo duelo entre AIK e Malmö, pela última rodada do Campeonato Sueco, marcará a despedida definitiva. Depois, será demolido e dará lugar a um conjunto de prédios, lojas e escritórios.

Festa, homenagens e "peso da camisa"

Apesar de o amistoso ser um jogo festivo, antes mesmo de a bola rolar os brasileiros deixaram claro que o clima não era de celebração. O combinado era que a Seleção enfrentaria a Suécia com uma camisa azul similar à que foi usada no primeiro título mundial conquistado, em 1958. A ideia foi de José Maria Marin, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No entanto, os jogadores acharam o material muito pesado e entraram no gramado com o uniforme, posaram para fotos, mas usaram as camisas atuais durante o jogo. De acordo com a CBF, o uniforme de 58 também dificultaria a transmissão da TV, uma vez que não tem o número na frente.

- Um pouco pesada, mas é um orgulho muito grande fazer parte dessa festa e ver os ídolos que deram o primeiro titulo para o Brasil - disse Neymar, no intervalo.


De qualquer forma, muita festa no Rasunda. Dançarinas brasileiras e suecas fantasiadas desfilaram pelo gramado, enquanto os campeões e vice-campeões do mundo, em 58, foram homenageados. Outros nomes que marcaram o futebol da Suécia também foram saudados, como  o ex-goleiro Thomas Ravelli e o ex-atacante Henrik Larsson. Estrela maior, Pelé - emocionado - falou para o público. A rainha Sìlvia, da Suécia, também esteve no estádio e acompanhou a partida ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer.

Pelé no amistoso da seleção brasileira contra a Suécia (Foto: Mowa Press)Pelé é homenageado no Rasunda (Foto: Mowa Press)

- É um momento de muita emoção. Nesse estádio, quando eu tinha 17 anos, muitos de vocês ainda não eram nascidos. Foi muito especial não só para mim, mas para todo o Brasil, que conquistou seu primeiro título mundial aqui. Eu quero retornar a vocês todo o amor que me deram em 1958. Eu amo vocês - disse o Rei, que também deu o pontapé inicial da partida.
Receita olímpica: passe de Neymar, gol de Damião
Em campo, quatro mudanças em relação à equipe que iniciou a partida contra o México, na decisão dos Jogos Olímpicos de Londres. Daniel Alves, David Luiz, Paulinho e Ramires entraram nas vagas de Rafael, Juan, Marcelo (suspenso) e Sandro. Com isso, Alex Sandro voltou à sua posição original e atuou na lateral esquerda.

Do outro lado, Erik Hamren manteve a base da Suécia eliminada na primeira fase da Eurocopa. Entretanto, com um grande desfalque. Com dores no pé, o astro Zlatan Ibrahimovic não foi para o jogo e deu lugar a Marcus Berg.

E os suecos também logo mostraram que não estavam em clima de festa. Logo no início, Larsson levantou Oscar em falta duríssima. Caçado por Wilhelmsson, Neymar também sofreu. O árbitro húngaro Robert Kispal - o único em campo em clima de festa - aliviou e não puniu o atleta.

Com a bola rolando, um Brasil com mais posse e domínio territorial, porém lento e com dificuldades para superar a retranca sueca. Diferentemente das Olimpíadas, Neymar jogou mais centralizado ao lado de Damião, com Oscar caindo pela esquerda, e Ramires, pela direita. Mesmo sem encantar, a Seleção teve as melhores chances. Daniel Alves chegou perto em duas cobranças de falta, e Neymar marcou aproveitando rebote de um chute na trave de Oscar. A arbitragem, no entanto, errou e anulou o lance, apontando impedimento inexistente.

Aos 31, enfim, o Brasil marcou, e com a receita dos Jogos Olímpicos. Assistência de Neymar – quinta nos últimos sete jogos – e gol de Leandro Damião – sétima nos últimos sete jogos. Bem no jogo, o craque do Santos cruzou da esquerda para o camisa 9 completar de cabeça: 1 a 0.
Pato sai do banco e brilha

Na segunda etapa, sem mudanças de peças, a Seleção voltou mais solta e envolvente. Neymar, em bonita jogada individual, e em cobrança de falta, quase marcou, assim como Paulinho, de cabeça, e Leandro Damião e Oscar em chutes de fora da área.
Aos 30, Mano começou a mexer no time. De uma só tacada, trocou Oscar, Damião e David Luiz por Hulk, Alexandre Pato e Dedé. O zagueiro do Chelsea saiu machucado.
Com as mudanças, o ritmo do jogo caiu um pouco e a Seleção se mostrou satisfeita com a vitória magra. Após uma pancada, Neymar saiu mancando e deu lugar a Lucas, mas foi Alexandre Pato quem brilhou nos minutos finais. Primeiro, em posição duvidosa, ele recebeu passe de Daniel Alves para ampliar aos 40: 2 a 0. Dois minutos depois, o atacante do Milan recebeu em profundidade de Ramires e foi derrubado na área. Pênalti, que o próprio Pato cobrou e selou a vitória brasileira, já aos 44.
alexandre pato brasil x suecia (Foto: Mowa Press)Pato saiu do banco para marcar duas vezes pelo Brasil no amistoso (Foto: Mowa Press)

SUÉCIA 0 X 3 BRASIL
Isaksson; Larsson, Granqvist, Olsson e Safari; Wernbloom, Holmen, Elm (Svensson) e Wilhelmsson (Kacanikilic); Marcus Berg ( Husén) e Toivonen. Gabriel, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz (Dedé) e Alex Sandro; Rômulo, Paulinho, Ramires e Oscar (Hulk); Neymar (Lucas) e Leandro Damião (Pato).
Técnico: Erik Hamren Técnico: Mano Menezes.
Gols: Leandro Damião, aos 31 do primeiro tempo; Alexandre Pato, aos 40 e aos 44 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Thiago Silva (Brasil); Larsson e Wernbloom (Suécia)
Local: Estádio Rasunda, em Estocolmo (Suécia). Árbitro: Viktor Kassai (Hungria) Auxiliares: Robert Kispal (Hungria) e Tibor Vamos (Hungria)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2012/08/no-adeus-ao-rasunda-brasil-vence-suecia-e-alivia-pressao-apos-prata.html



Panela de pressão: Botafogo e Sport vivem clima de tensão no Engenhão


Retrospecto ruim em casa e crise com a torcida de um lado, técnico interino e série sem vitórias do outro esquentam o confronto desta quarta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

O Engenhão vai se transformar em uma panela de pressão nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), quando Botafogo e Sport se enfrentarão pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Não que os times tenham uma grande rivalidade para colocar em jogo e isso possa esquentar o confronto. Mas ambos vivem momentos tensos na competição, precisando da vitória para acalmar os ânimos na sequência de um trabalho até dezembro.

No último jogo no Engenhão, Oswaldo de Oliveira conviveu com os gritos de burro, Rafael Marques foi vaiado antes mesmo de entrar em campo e o nome de Loco Abreu mais uma vez ecoou na arquibancada. Com um retrospecto abaixo da média como mandante no Brasileiro, com apenas 41,6% de aproveitamento, o time precisa reagir e contará com a volta de Seedorf, que atuou pouco mais de 20 minutos no empate com a Portuguesa, tendo começado o jogo no banco de reservas.

Com 23 pontos, o Botafogo ainda sonha com uma situação melhor no Brasileiro. No momento, o time está na oitava colocação, sete pontos atrás do Grêmio, quarto colocado, que seria o último classificado para a Taça Libertadores do ano que vem. Para o líder, a distância é ainda maior. O Atlético-MG já soma 38 pontos e ainda tem um jogo a menos.

Contra o Botafogo, o Sport irá reviver a estreia no Brasileiro. Assim como foi o jogo diante do Flamengo, na primeira rodada, o Leão será comandado pelo treinador interino Gustavo Bueno. O assistente técnico assumiu o posto de Vágner Mancini, demitido após a derrota da equipe para o então lanterna Figueirense no último fim de semana.

Na estreia do time no Brasileiro, o desafio de Gustavo Bueno foi o de recuperar o Sport depois da perda do estadual e a demissão do técnico Mazola Júnior. Agora, a missão é ainda mais complicada. Há sete jogos, a equipe não sabe o que é vencer e vê a zona de rebaixamento cada vez mais próxima. O Leão é o porteiro da área de degola, pois está na 16ª colocação, com 14 pontos – um a mais que o Palmeiras, que abre o grupo dos clubes que estariam rebaixados.
A partida terá transmissão do Premiere FC. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da partida em Tempo Real, com vídeos exclusivos.

header as escalações 2
Botafogo: depois de deixar Seedorf no banco de reservas no empate em 1 a 1 com a Portuguesa, no Canindé, na rodada passada do Campeonato Brasileiro, o técnico Oswaldo de Oliveira colocará novamente o jogador como titular. Ele não poderá contar com Márcio Azevedo e Amaral, suspensos. Com isso, o time entrará em campo com Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Lima; Jadson, Renato, Seedorf, Andrezinho e Fellype Gabriel; Elkeson.

Sport: a entrada de Gustavo Bueno no lugar de Vágner Mancini não representou apenas uma mudança de peças. Com convicções táticas diferentes, o interino mudou radicalmente a equipe, que sai do esquema 4-5-1 para atuar no 4-4-2. Tentando melhorar o sistema defensivo, o técnico promoveu a volta de Naldinho ao time titular. Com isso, o Leão atuará com três volantes, na seguinte formação: Magrão; Moacir, Aílson, Diego Ivo e Rivaldo; Tobi, Rithley, Naldinho e Hugo; Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Botafogo: Marcelo Mattos, submetido a uma cirurgia no púbis, e Lucas Zen, que rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo, seguem desfalcando o time. Além deles, Oswaldo não poderá contar com Vítor Júnior, com uma lesão na coxa direita, e Márcio Azevedo e Amaral, suspensos.
Sport: para a partida contra o Botafogo, Gustavo Bueno não terá nenhum desfalque.

header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Botafogo: Andrezinho, Fábio Ferreira, Lennon, Lucas e Vítor Júnior.
Sport: Ailson, Bruno Aguiar, Moacir e Tobi.
header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Antônio Rogério Batista do Prado (SP) apita a partida, auxiliado por Carlos Nogueira Júnior (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP). Antônio Batista arbitrou um jogo no Brasileirão, marcou 46 faltas, aplicou seis amarelos, nenhum vermelho e nenhum pênalti. O campeonato tem média de 4,6 amarelos, 0,2 vermelho, 36,1 faltas e 0,2 pênalti.
header fique de olho 2
Botafogo:
poupado no empate em 1 a 1 com a Portuguesa, domingo, Seedorf volta a ser titular. Ele atuou pouco mais de 20 minutos no último jogo, entrando no segundo tempo do confronto, disputado no Canindé.
Sport: após participar da estreia do clube, contra o Flamengo, o volante Naldinho perdeu espaço na equipe e chegou a ser cogitado para deixar o Sport. Agora, o atleta terá uma nova oportunidade e sua missão será dar mais velocidade a saída de bola do Sport.
header o que eles disseram

Fellype Gabriel, meia do Botafogo: "Acho que a gente vem jogando bem em casa, mas não temos feito os gols. Falta ter um pouco mais de atenção e caprichar no último passe. Temos que cobrar mesmo e falar muito dentro de campo para mudar isso e conseguir uma arrancada, pois é o que estamos precisando no campeonato"
Gustavo Bueno, técnico do Sport:  “Certamente não será uma partida fácil. O Botafogo possui uma equipe muito qualificada, com jogadores de muita habilidade, porém não iremos apenas pensando na marcação. Vamos buscar o resultado e, quando a bola estiver nos nossos pés, vamos jogar".
header números e curiosidades* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.

* Oito dos 21 jogos entre Botafogo e Sport pela Série A do Campeonato Brasileiro foram disputados no Rio de Janeiro. Em casa, o Bota obteve cinco vitórias e dois empates, com apenas uma derrota. A única vitória do Sport no Rio foi expressiva, vencendo por 5 a 2 no Caio Martins, pelo Brasileiro de 94.
* Esta é a quarta vez que Botafogo e Sport se enfrentam no Engenhão. Nos três primeiros jogos, todos pelo Campeonato Brasileiro, duas vitórias dos alvinegros (3 x 1/2007; 2 x 0/2008) e um empate (2 x 2/2009).
* Apenas uma partida disputada entre Botafogo e Sport na história do Campeonato Brasileiro terminou sem abertura de placar. O único 0 x 0 do confronto aconteceu dia 01/08/99, no Caio Martins.
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Botafogo e Sport voltam a se enfrentar depois de quase três anos. A última partida disputada entre as equipes aconteceu pela Série A do Brasileiro. Na oportunidade, dia 5 de setembro de 2009, vitória pernambucana por 2 a 1 na Ilha do Retiro, gols de Fabiano e Wilson, com Juninho descontando para os visitantes, diante de 22.479 torcedores. O técnico Péricles Chamusca escalou o Leão com Magrão, Elder Granja (Juliano), Igor, Durval e Dutra; Andrade, Fabiano, Sandro Goiano (Zé Antônio) e Luciano Henrique (Isael); Wilson e Arce. .Já Estevam Soares mandou o Glorioso a campo com Flávio, Alessandro, Juninho, Wellington e Thiaguinho (Eduardo); Leandro Guerreiro, Fahel (Ricardinho), Michael (Jônatas) e Lucio Flavio; Victor Simões e André Lima.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/08/panela-de-pressao-botafogo-e-sport-vivem-clima-de-tensao-no-engenhao.html

De Estação ao Engenhão: a busca pela afirmação de Lima no Botafogo


Quatro clubes aos 20 anos e a chance de jogar com Seedorf. Lateral ganha primeira oportunidade como titular no confronto com o Sport, nesta quarta

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Com apenas 20 anos de idade, o lateral-esquerdo Lima já está em seu quarto clube. A trajetória começou no Criciúma, aos 15 anos, quando foi levado pelos professores Plínio e Orlei para fazer testes no clube. Ficou, cresceu e se tornou titular do time principal aos 17, disputando a Série C do Campeonato Brasileiro. Despertou o interesse do Internacional, que o contratou. Emprestado ao Paraná, destacou-se na Série B do ano passado e o Botafogo apareceu em seu caminho ao fim de seu contrato com o clube gaúcho em julho.

Filho de Valdecir e Janete, Lima nasceu em Estação, no interior do Rio Grande do Sul, mas ainda menino foi morar em Tapejara, uma cidade próxima. Nos seus primeiros passos com a bola no pé, atuava como meia, mas virou lateral com a camisa do Criciúma. Agora, depois de morar na concentração do clube catarinense e lutar por seu espaço, assinou um contrato longo com o Botafogo, até julho de 2017, e recebeu a chance de jogar ao lado de Seedorf.

Seedorf e Lima, Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)O holandês Seedorf e Lima treinam lado a lado no Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

- Ele (Seedorf) é um cara que se entrosa fácil com as pessoas, tem facilidade para se aproximar. Vem conversando bastante e passando bastante intrução. Tenho procurado aprender o máximo possível com ele. Fala muito sobre as jogadas de bola parada, o posicionamento na defesa, da hora certa para sair. É dinâmico e orienta todo mundo sempre que pode - comentou Lima.

Se o holandês tem servido como tutor em campo, fora dele o lateral espera pela chegada dos pais no fim da próxima semana. Eles passarão um tempo com Lima no Rio. O jogador escolheu a Barra da Tijuca para morar e tem se virado bem sozinho no Rio. Em Curitiba, deixou a namorada Aline, a quem promete dedicar um gol.

Saí de casa cedo e nunca tive problemas de adaptação. Claro que a gente sente saudade, não conhece nada no começo. Mas estou sempre em contato com meus pais. Eles estão ansiosos, ligam todo dia e acompanham todos os jogos"
Lima

- Se o gol sair, vou dedicar a ela e meus pais. Saí de casa cedo e nunca tive problemas de adaptação. Claro que a gente sente saudade, não conhece nada no começo. Mas estou sempre em contato com meus pais. Eles estão ansiosos, ligam todo dia e acompanham todos os jogos. Na próxima sexta-feira (dia 24), eles chegam para ficar comigo um tempo - comentou Lima.

Nos seus dois primeiros jogos com a camisa do Botafogo, o lateral sofreu duas derrotas, ambas para o Palmeiras. Ele entrou no decorrer dos confrontos, substituindo Márcio Azevedo, que está suspenso para o jogo desta quarta-feira, contra o Sport, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro. Será a chance de mostrar que o crescimento no futebol não aconteceu à toa.

- Meus professores me levaram para o Grêmio primeiro, mas não vingou. Depois, fui para o Criciúma e consegui ficar. Quando estava na Série C, sabia que era um momento de projeção. Comecei cedo como titular do Criciúma e isso dá uma visibilidade. Por isso, o Internacional me viu e, então, me levaram para lá. Agora, se Deus quiser, vai dar tudo certo e vamos sair com essa vitória que vai ser importante para o Botafogo no Brasileiro - disse Lima.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/de-estacao-ao-engenhao-busca-pela-afirmacao-de-lima-no-botafogo.html

De visual retrô e sob pressão, Brasil pega Suécia no adeus ao Rasunda


Com presença de campeões de 1958, Seleção joga no palco da primeira conquista em Copas para recuperar autoestima após prata em Londres

Por Márcio Iannacca e Rafael Maranhão Direto de Estocolmo, na Suécia

Neymar no treino da seleção brasileira (Foto: Mowa Press)Após a prata em Londres, Seleção inicia preparação
para a Copa das Confederações (Foto: Mowa Press)

Será um jogo em tom de despedida. A última partida entre seleções no estádio onde o Brasil conquistou a sua primeira Copa do Mundo, em 1958. Mas o confronto entre a seleção brasileira de Mano Menezes e a Suécia, nesta quarta-feira, às 15h (de Brasília), no Estádio Rasunda, pode ser mais do que isso. Uma virada de página após a decepção pela perda do ouro olímpico ou combustível para mais críticas em caso de novo insucesso do time canarinho. O confronto será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha em Tempo Real.

A partida tem um tom de remodelação. Não de estilo, mas de peças. Um trabalho de transformação na construção da equipe que vai chegar à Copa das Confederações de 2013, no Brasil. Até mesmo o uniforme tem um quê de recomeço. Será uma réplica do utilizado na conquista da Copa de 1958, sem estrelas em alusão aos títulos mundiais.
- Se não tivéssemos esse jogo, o pensamento (na derrota para o México) ficaria por muito mais tempo. Agora temos uma chance para tentar esquecer o que passou. Depois das Olimpíadas precisamos dar sequência no trabalho, num jogo histórico, mas que dentro de campo não terá nada de festa - afirmou Thiago Silva.

A vitória significa um alívio para a comissão técnica. Uma derrota, porém, coloca ainda mais lenha na fogueira de especulações sobre a permanência ou não de Mano Menezes. O presidente da CBF, José Maria Marin, e o diretor de Seleções, Andrés Sanches, deram um voto de confiança ao comandante, que seguirá no comando da equipe mesmo após a perda do título do torneio olímpico.
- O Mano é o treinador da seleção brasileira. Vamos parar de pegar nessa história do treinador. Se tivesse sido campeão, ele não seria o salvador da pátria. E como perdeu, não é o culpado. Todos têm a sua parcela. Os jogadores também precisam saber que devem dar um pouco mais para a Seleção crescer. O trabalho está no caminho certo – disse o dirigente.

Mano Menezes no treino da Seleção Brasileira (Foto: Mowa Press)Vitória trará alívio para a sequência do trabalho. Por outro lado, resultado negativo pode significar mais lenha na fogueira quanto a especulações sobre permanência de Mano (Foto: Mowa Press)

No confronto desta quarta-feira, os jogadores brasileiros e suecos que participaram da final de 1958 serão homenageados pela CBF e pela confederação local. Pelo lado brasileiro, Pelé, Zito, Pepe e Mazzola viajaram até Estocolmo para receber a honraria e fazer parte do último suspiro do Rasunda em partidas internacionais.

Mano coloca Thiago Silva como dúvida para amistoso desta quarta

Thiago Silva no treino da Seleção Brasileira (Foto: Reuters)Thiago Silva treinou e deve enfrentar a Suécia:
'Dentro de campo, nada de festa' (Foto: Reuters)

Apesar de a equipe estar praticamente confirmada, Mano Menezes preferiu não confirmar o time de maneira definitiva. A dúvida fica por conta de Thiago Silva, que havia reclamado de dores na parte posterior da coxa direita, mas treinou normalmente na última terça-feira.
Com a chegada dos atletas convocados para o amistoso, Mano pôde dar mais experiência à equipe. Fez quatro alterações em relação à base das Olimpíadas. Colocou o lateral-direito Daniel Alves, o zagueiro David Luiz e os volantes Ramires e Paulinho entre os titulares. Sacou Rafael, Juan e Sandro. Marcelo, que sequer viajou para Estocolmo por estar suspenso, é o outro que deixa a equipe.

Com isso, o time titular terá: Gabriel, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Alex Sandro; Rômulo, Paulinho, Ramires e Oscar; Neymar e Leandro Damião.

Camisa 1

A não convocação de um goleiro com idade acima dos 23 anos gerou questionamentos sobre a dificuldade para encontrar um arqueiro já pensando na Copa de 2014.

- Temos algumas posições em que precisamos encontrar jogadores definitivos cada vez em menor número. Não vou falar especificamente do gol. O cuidado de não chamar um novo goleiro foi em função do corte de Rafael, que fizemos durante as Olimpíadas. A intenção era de passar a confiança para quem estava lá. A manutenção do Gabriel no gol nessa partida passa muito por isso.

A seleção sueca tem apenas uma dúvida para a partida desta quarta-feira, a presença do craque da equipe, o atacante Zlatan Ibrahimovic, que se recupera de uma pancada no pé direito. Mas o jogador do Paris Saint-Germain garantiu que fará o possível para ter a chance de atuar pela última vez no Rasunda.

Ibrahimovic, PSG, Coletiva, Suécia (Foto: Agência AFP)Principal estrela sueca, Ibrahimovic é dúvida para o amistoso (Foto: Agência AFP)

- Euo quero ficar fora deste jogo. Vamos enfrentar alguns dos melhores jogadores do mundo e quero deixar o Rasunda com boas lembranças - afirmou.

A Suécia terá várias mudanças em relação à equipe eliminada na primeira fase da Eurocopa. As principais delas na zaga, com a saída de Olof Mellberg, que se aposentou da seleção, e no ataque, onde Ola Toivonen deve fazer companhia a Zlatan Ibrahimovic no lugar de Johan Elmander, que se recupera de lesão.

SUÉCIA X BRASIL
Local: Estádio Rasunda, em Estocolmo (Suécia)
Horário: 15h (de Brasília)
Árbitro: Viktor Kassai (Hungria)
Auxiliares: Robert Kispal (Hungria) e Tibor Vamos (Hungria)
Transmissão: Assista ao confronto na TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site acompanha a partida em Tempo Real.


SUÉCIA
Isaksson; Larsson, Granqvist, Olsson e Safari; Wernbloom, Holmen, Elm e Wilhelmsson; Ibrahimovic e Toivonen. Técnico: Erik Hamren


BRASIL
Gabriel, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Alex Sandro; Rômulo, Paulinho, Ramires e Oscar; Neymar e Leandro Damião. Técnico: Mano Menezes.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2012/08/de-visual-retro-e-sob-pressao-brasil-pega-suecia-no-adeus-ao-rasunda.html

Uma década de CR7: protagonismo no United e a chegada à seleção


futebol internacional

Na terceira matéria sobre os dez anos de profissional do atacante, Felipão relembra do gajo: ‘Participar do seu sucesso me deixa muito feliz’

Por Igor Castello Branco* Rio de Janeiro

Header Cristiano Ronaldo 10 anos de carreira (Foto: infoesporte)

Após ser contratado pelo Manchester United em 2003, não demorou muito para Cristiano Ronaldo debutar na seleção portuguesa principal. Quatro dias depois da primeira partida pelos Red Devils, o gajo estreou num amistoso contra o Cazaquistão (vitória de 1 a 0,no dia 20 de agosto). E um brasileiro testemunhou de perto a evolução do jogador. Felipão, então comandante de Portugal, apostou em Ronaldo, xará de craques que haviam brilhado com a amarelinha sob o seu comando, como o substituto de Luís Figo até vê-lo se tornar capitão da equipe nacional quatro anos depois.

- Os dois Ronaldos com quem havia trabalhado – o Fenômeno e Ronaldinho Gaúcho - foram espetaculares. E aí eu dizia que iria formar um ataque "3R". Mas, obviamente, pensei isso de brincadeira. Todo o técnico que estivesse no comando da seleção de portugal o convocaria naquela oportunidade. Participar do seu sucesso me deixa muito feliz.
Cristiano Ronaldo e Felipão na seleção de Portugal em 2008 (Foto: Getty Images)Cristiano Ronaldo e Felipão na seleção de Portugal em 2008 (Foto: Getty Images)

Um dos maiores da história"
Felipão, sobre Cristiano

O estrelato veio rápido. Cristiano Ronaldo assumiu a condição de protagonista do Manchester United. Estava rico. E logo tratou de ajudar toda sua família: tirou a mãe do trabalho, comprou uma loja de roupa para a irmã mais velha, Elma, e ajudou a mais nova, Cátia, a lançar um CD.
Veio a Eurocopa de 2004. Anfitrião da competição e favorito ao título, Portugal fez uma excelente campanha, mas foi derrotado pela Grécia justamente na final do torneio por 1 a 0. Em Lisboa, o Estádio da Luz, palco da grande decisão, ficou pequeno para tanta desilusão. Ronaldo chorou como uma criança, lembrou o goleiro Ricardo, companheiro do craque na seleção.


Cristiano Ronaldo na seleção de Portugal em 2003 (Foto: Getty Images)Cristiano Ronaldo no seu ano de estreia na
seleção portuguesa em 2003 (Foto: Getty Images)

- Perder a Eurocopa na nossa casa foi muito triste, e Cristiano ficou muito chateado. Mas ele, sem dúvida alguma, conseguiu dar a volta por cima, atingiu o alto nível e fico muito feliz por isso. Quando chegou à seleção, ele era o mais novo do grupo e nós (os jogadores) víamos que ele tinha um potencial fantástico. Era uma figura muito carismática. E desde então, pudemos acompanhar de perto sua evolução. Creio que ainda poderá ir além de suas metas como atleta e conquistar tudo o que desejar.

Mesmo com a frustração da perda do campeonato, Ronaldo seria figura constante nas convocações seguintes. Pela seleção, o jogador ainda disputou as Copas do Mundo de 2006 e 2010 e as Eurocopas de 2008 e 2012.


Cristiano Ronaldo na partida de Portugal contra a Grécia na Eurocopa 2004 (Foto: Getty Images)Cristiano Ronaldo na partida de Portugal contra a Grécia na Eurocopa 2004 (Foto: Getty Images)

Cristiano Ronaldo ao lado do pai aos 13 anos (Foto: Arquivo pessoal)Cristiano Ronaldo ao lado do pai aos 13 anos
(Foto: Arquivo pessoal)

Fora de campo, no entanto, o destino foi cruel com o jogador. Em setembro de 2005, Diniz Aveiro, pai do atleta, morreu em Londres, vítima de uma crise renal. E coube a Scolari dar a notícia do falecimento ao atleta.

- Foi muito triste e emotivo. Sabia o quanto o Cristiano gostava do pai – contou Felipão.
- Foi um momento muito complicado. Aconteceu nas vésperas da partida contra a Rússia, pelas eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2006. O Felipão foi conversar com ele para dar essa triste notícia e, portanto, cabia a nós jogadores fazermos de tudo para que ele pudesse suportar essa dor da melhor forma possível. Talvez por isso, depois, chegamos tão longe no mundial. Nosso grupo era unido – completou o goleiro Ricardo.


Cristiano Ronaldo e Felipão na seleção de Portugal em 2008 (Foto: Getty Images)Cristiano Ronaldo deu apoio a Cristiano Ronaldo após a morte do pai do jogador (Foto: Getty Images)

Títulos e mais títulos

A morte do pai, entretanto, não abalou Cristiano Ronaldo, que ganhou vários títulos no Manchester United. Com as honrarias coletivas chegaram também os prêmios individuais. Em 2008, o meia-atacante tornou-se o segundo jogador na história a conquistar, em uma mesma temporada, o prémio de Melhor Jogador do Mundo da Fifa, a Chuteira de Ouro (foi o maior artilheiro europeu com 31 gols anotados) e a Bola de Ouro da Revista France Football. Um feito até então só alcançado por outro Ronaldo, o Fenômeno, em 1997.


Cristiano ronaldo manchester united makelele chelsea 2003 (Foto: Agência Getty Images)Cristiano Ronaldo em ação pelo United
(Foto: Agência Getty Images)

- O mais importante é que ele queria e conseguiu. Ver o Cristiano brilhando cada vez mais é motivo de orgulho, ainda mais por ser seu amigo e saber o quanto se dedica a melhorar. Mas para que ele tivesse todo este sucesso, muitos outros, antes de mim e depois de mim, o ajudaram. É um dos maiores jogadores da história, sim – disse Felipão.

Mais maduro, o jogador português passou a ser um exemplo para os mais jovens. Nessa época, os laterais brasileiros Fábio e Rafael já começavam a dar seus primeiros passos na equipe principal dos Red Devils. Fábio, emprestado recentemente ao Queens Park Rangers, agradeceu o que Ronaldo fez pela dupla.

- Quando subimos para o time principal (em 2008), ele já era o melhor do mundo e um grande espelho para nós. Éramos bem novinhos. Foi uma pessoa que nos ajudou bastante no início da carreira. Principalmente, na adaptação. O idioma (o português) facilitava bastante a nossa comunicação com ele. Sem dúvida alguma, ele teve uma pontinha de participação na nossa história. E nós o agradecemos por isso.


Cristiano Ronaldo e Ruud Van Nistleroy com a taça da Copa da Inglaterra do Manchester United em 2004 (Foto: Getty Images)Cristiano Ronaldo e Ruud Van Nistleroy com a taça da Copa da Inglaterra em 2004 (Foto: Getty Images)

Confira nesta quinta-feira a "Era Galáctica" de Cristiano Ronaldo na última parte da série sobre os dez anos de profissional do craque português do Real Madrid.

* Sob a supervisão de Marcos Felipe

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2012/08/uma-decada-de-cr7-protagonismo-no-united-e-chegada-na-selecao.html

Os Jogos em casa: Brasil tenta repetir evolução de anfitriões recentes


Bom resultado da Grã-Bretanha no quadro de medalhas de Londres é regra entre anfitriões desde Seul 1988, com exceção da Grécia, em Atenas 2004

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A história mostra que sediar os Jogos Olímpicos quase sempre significa alcançar uma boa campanha ao fim da competição. Desde a primeira edição do evento na Era Moderna, em Atenas 1896, apenas cinco países que receberam as disputas terminaram fora dos dez primeiros lugares no quadro de medalhas: Suécia (Estocolmo 1912), Grã-Bretanha (Londres 1948), México (Cidade do México 1968), Canadá (Montreal 1976) e Grécia (Atenas 2004).


Em Londres 2012, a Grã-Bretanha não fugiu à regra e encerrou as disputas na terceira colocação, com 29 ouros e 65 medalhas no total, seu melhor resultado em 100 anos. Os principais responsáveis pela marca foram os esportes individuais, que trouxeram 19 conquistas douradas para os donos da casa. E é justamente no exemplo britânico que o Brasil quer se inspirar para manter a tradição dos anfitriões que atingem desempenhos vitoriosos em Olimpíadas.

Chris Hoy ciclista britânico  porta-bandeira londres 2012 olimpiadas (Foto: Getty Images)Bandeira britânica esteve 29 vezes no alto do pódio
nos Jogos de Londres (Foto: Getty Images)

A opção britânica em se reforçar nos esportes individuais - que têm maior número de medalhas em disputa - ocorreu imediatamente após a nomeação oficial para receber esta edição das Olimpíadas. A partir de 2005, a Grã-Bretanha passou a apostar nessas modalidades e estima-se que o gasto tenha sido de 264 milhões de libras (aproximadamente R$ 834 milhões). Deu certo. Em 2012, ciclismo e atletismo, por exemplo, foram responsáveis por nove ouros, quase um terço do total de 29.

Apesar de ter investido R$ 1,7 bilhão no ciclo olímpico, mais que o dobro do que os donos da casa, o Brasil não foi tão bem quanto imaginava nos esportes coletivos e encerrou sua participação em 22º lugar geral, com 17 medalhas (três de ouro, cinco de prata e nove de bronze). Desse total, 11 vieram de esportes individuais (cerca de 65% do total): natação (prata e bronze), judô (ouro e três bronzes), ginástica (ouro), boxe (prata e dois bronzes) e pentatlo moderno (bronze), sendo que nestas duas últimas modalidades com alguns atletas que até então não eram o foco principal e, por isso, não receberam os mesmos incentivos financeiros que seus colegas de delegação.

Com tantos exemplos favoráveis aos esportes individuais em 2012, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) já admite mudar o rumo dos investimentos e olhar com atenção para estas modalidades. E a nova estratégia tem uma missão: ver o Brasil entre os dez primeiros colocados nos Jogos do Rio 2016. Para isso, conta com os altos investimentos que normalmente são feitos nos países-sede, que buscam boas apresentações diante de seu próprio público. A tradição de anfitriões com campanhas vitoriosas passou a ganhar força a partir de Seul 1988, quando a Coreia do Sul recebeu as Olimpíadas e alcançou o quarto lugar, sua melhor colocação na história (12 de ouro num total de 33). Depois foi a vez da Espanha, que, com o sexto lugar geral em Barcelona 1992, também conseguiu sua marca mais positiva na competição: foram 13 medalhas de ouro, oito a mais do que havia conquistado em toda a sua história olímpica.

Carrossel Surpresas Olimpicas (Foto: infoesporte)Yane Marques (pentatlo moderno), Sarah Menezes (judô) e Esquiva Falcão (boxe): representantes dos esportes individuais que trouxeram conquistaram medalhas nos Jogos de Londres (Foto: infoesporte)

Mesmo os Estados Unidos, com uma performance muito acima da média de seus adversários, experimentou um aumento no número de pódios em Atlanta 1996. Nesse evento, os americanos consolidaram a hegemonia no esporte mundial, com 101 medalhas (44 de ouro). Quatro anos depois, foi a vez de a Austrália registrar sua melhor participação em 44 anos, com o quarto lugar (16 de ouro). A Grécia também viveu esse aumento, ainda que menor, passando de 14 medalhas, obtidas em Sydney 2000, passando para 16 em casa (com seis de ouro que fizeram o país subir duas posições no quadro geral, de 17º para 15º).

Para os Jogos de Pequim 2008, os chineses decidiram investir pesado nas modalidades individuais e seguiram à risca o roteiro de anfitriões com boas campanhas. Com 100 medalhas conquistadas (51 de ouro), sobraram na ponta e tiraram os EUA do topo do esporte mundial pela primeira vez após três Olimpíadas consecutivas (posto que os americanos retomaram neste ano).

Info Evolução dos países-sede nos Jogos Olímpicos (Foto: Arte / Globoesporte.com) (Foto: Arte / Globoesporte.com)

Mais do que participar, o objetivo agora é ganhar. E essa constatação fica explícita na declaração ao jornal inglês "The Guardian" do atleta japonês Hiroshi Hoketsu, que participou dos Jogos de Tóquio (1964) e aos 71 anos competiu na prova de adestramento dos Jogos de Londres:

- Naquela época, participar era o mais importante para todos nós (japoneses). Mas agora eu acho que medalhas são muito mais importantes, não só para atletas, mas também até mesmo para a política.

Colaborou Rodrigo Cunha, com a supervisão de Luiz Cláudio Amaral

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/fator-pais-sede-quase-sempre-ajuda-no-desempenho-nas-olimpiadas.html