domingo, 1 de julho de 2012

Laura Pigossi vence, e Bia Maia dá adeus à chave juvenil em Wimbledon

Número 24 do mundo, paulista pode ter de enfrentar cabeça de chave 1

Por SporTV.com Londres

Laura Pigossi colocou o Brasil na segunda rodada da chave juvenil do Torneio de Wimbledon. Atual 24ª colocada no ranking mundial de sua faixa etária, a jovem de 17 anos estreou no evento fazendo  7/6(4) e 6/3 em cima britânica Lana Rush. Pigossi agora espera a vencedora do jogo entre a americana Taylor Townsend, cabeça de chave 1, e a argentina Maria Constanza Vega.

Laura Pigossi tênis Wimbleodn juvenil 1r (Foto: Getty Images)Laura Pigossi avançou em sets diretos para a segunda rodada (Foto: Getty Images)
 
Pouco antes, Bia Haddad Maia não passou da primeira rodada. A brasileira de 16 anos, que treina em Camboriú (SC), foi eliminada pela cabeça de chave 11, a estoniana Anett Kontaveit. Depois de vencer o primeiro set com uma quebra de saque, a paulista não manteve o ritmo e cedeu a virada. As parciais do jogo foram 4/6, 6/3 e 6/1.

Atual número 23 do ranking mundial juvenil, Bia Maia terminou a partida com 16 winners e 18 erros não forçados e converteu duas das cinco chances de quebra. Kontaveit acumulou 27 e 29, respectivamente, e quebrou o serviço da brasileira cinco vezes em 15 tentativas.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2012/06/bia-maia-leva-virada-e-cai-na-estreia-no-torneio-juvenil-de-wimbledon.html

França perde dois sets para Itália, e Brasil vai às finais da Liga Mundial

Apesar da vitória por 3 a 2 sobre os italianos, franceses só podem
chegar a 25 pontos no grupo C. Com 26 no B, Brasil será o melhor segundo

Por GLOBOESPORTE.COM Dallas, EUA

Italia e França se enfrentam pela Liga Mundial (Foto: FIVB/Divulgação)Vitória da França por 3 a 2 sobre a Itália classificou oBrasil às finais da Liga (Foto: FIVB/Divulgação)
 
A vitória sobre a Itália por 3 sets a 2, parciais de 29/31, 25/23, 25/18, 21/25, 15/12, manteve a França viva no grupo C da Liga Mundial, mas os maiores beneficiados com o resultado de sexta-feira à noite, em Dallas, foram os brasileiros. Como os franceses só poderão chegar aos 25 pontos após perder dois sets para os italianos, a seleção de Bernardinho, com 26 pontos no grupo B, não pode mais ser ultrapassada por ninguém e está garantida nas finais da competição, de 4 a 8 de julho, em Sófia, na Bulgária, como segunda melhor colocada da fase de classificação. 

Líderes do grupo C com 23 pontos, os Estados Unidos, que bateram a Coreia do Sul por 3 a 0, só precisam de uma vitória sobre a França (com 19 pontos), em casa, para assegurarem o primeiro lugar da chave e a classificação às finais. Já os franceses precisam vencer os americanos neste sábado e os coreanos no domingo e ainda torcer por um tropeço dos americanos para os italianos no domingo para terminarem na liderança.

Como Sérvia e Rússia no grupo A e Bulgária e Argentina no D não poderiam mais chegar aos 26 pontos antes da quarta e última rodada da fase de classificação, o Brasil só corria o risco de ficar fora das finais da Liga Mundial caso a França vencesse seus três jogos restantes por 3 a 0 ou 3 a 1, o que acabou não acontecendo.

- A gente preferia ter se classificado de forma direta, como líder do grupo B. Mas como isso não foi possível, estávamos na expectativa pelo que iria acontecer com a França e ficamos muito felizes com a confirmação de que seguimos na luta por mais um título da Liga Mundial - disse o levantador Bruninho.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/06/franca-perde-dois-sets-para-italia-e-brasil-vai-finais-da-liga-mundial1.html

EUA batem a China, são penta do Grand Prix e Brasil fica com a prata

Vitória das americanas por 3 sets a 1 sobre as donas da casa acaba com o sonho das brasileiras de conquistarem o nono título da competição

Por GLOBOESPORTE.COM Ningbo, China

Depois de derrotar a Turquia por 3 sets a 1 no primeiro jogo da última e decisiva rodada do Grand Prix, só restava ao Brasil secar as norte-americanas diante das chinesas, na manhã deste domingo, em Ningbo, na China. No primeiro e terceiro sets as donas da casa até deram trabalho, mas os Estados Unidos confirmaram o favoritismo, venceram por 3 sets a 0, parciais de 26/24, 25/21 e 27/25, e conquistaram o terceiro título consecutivo e o quinto de sua história na competição. 
  
A seleção brasileira de José Roberto Guimarães, derrotada apenas para as americanas na estreia da fase final do Grand Prix, assegurou a medalha de prata ao vencer por 3 a 1 as turcas, que, treinadas pelo técnico brasileiro Marco Aurélio Motta, ficaram com um surpreendente bronze e subiram pela primeira vez ao pódio em vinte edições da competição.

Mesmo sem a levantadora Lindsey Berg e as atacantes Logan Tom e Destionee Hooker, titulares absolutas do técnico Hugh McCutcheon, campeão olímpico com o time masculino em Pequim-2008, os Estados Unidos não correram muitos riscos contra as chinesas.

No primeiro set, depois de dominaram a parcial do início ao fim, o time americano cochilou e quase pôs tudo a perder. Após abrirem uma vantagem de 23 a 19, as americanas permitiram a reação das donas da casa que empataram em 24 a 24. Mas num ataque de Danielle Scott e num erro da atacante Hui R.Q, as americanas espantaram a zebra e fecharam em 26 a 24.

A segunda parcial foi ainda mais tranquila para as pentacampeãs. Num início arrasador, as americanas fizeram 17 a 9 e deram a impressão que fechariam rapidamente o set. No entanto, o time comandado por McCutcheon teve outra pane e permitiu que as chinesas enconstassem no placar e diminuíssem a diferença para apenas três pontos. A reação, porém, não impediu a derrota por 25 a 21. 

As brasileiras voltaram a ter esperanças de conquistar o nono título do Grand Prix no terceiro set. As chinesas começaram melhor a parcial, abriram uma vantagem de quatro pontos e dominaram as ações até a segunda parada técnica (16 a 12). Mas as entradas da oposto Haneef-Park, de 2,00m, e da levantadora Courtney Thompson, na inversão do 5  e 1, devolveu a tranquilidade aos Estados Unidos, que reagiram e num final dramático venceram por 27 a 25.

seleção dos EUA comemoram vitória sobre a China no vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Time dos EUA comemora vitória por 3 a 0 sobre a China no último jogo do Grand Prix (Foto: Divulgação/FIVB)
 
FONTE:
 

Bernard relembra 'melhor R49', Galo vence Grêmio no Olímpico e vira líder

Camisa 11 do Atlético-MG aplica chapéu duplo em gol marcado por Jô e ofusca o vaiado Ronaldinho e o estreante Zé Roberto


A CRÔNICA
por Lucas Rizzatti

Enquanto o Grêmio ficou no meio do caminho entre o passado e o futuro, o Atlético-MG se decidiu pela segunda opção. Alheio às vaias da torcida ao eterno desafeto Ronaldinho e à expectativa pela estreia de Zé Roberto e promoção do goleiro Marcelo Grohe, o time de Cuca apostou no talento de Bernard, 1m62cm e apenas 19 anos. Saiu de seus pés a jogada decisiva da partida - chapéu duplo na zaga que resultou no gol de Jô. O 1 a 0 na noite deste domingo dá aos mineiros a liderança do Brasileirão, com 16 pontos, batendo o Vasco no saldo de gols.

A derrota em casa custa caro ao Grêmio, que deixa a zona de classificação à Libertadores e se aloja na quinta colocação, com 12 pontos. Foi o primeiro revés do time de Vanderlei Luxemburgo no Olímpico neste Brasileirão, em quatro partidas. Até então, sequer havia sofrido gols em Porto Alegre.

Centro das atenções mesmo antes de a bola rolar, Ronaldinho seguiu alvo dos repórteres ao fim do jogo. Antes, porém, foi saudado por todos os companheiros no centro do campo. Parecia conquista de título. Poderia soar como provocação aos gremistas, o que ficou ainda mais evidenciado quando Ronaldinho fez menção em ir em direção ao vestiário do clube gaúcho. Depois, deu meia volta, recebeu mais uma onda de vaias e xingamentos. Aos microfones, declarou:

- Sempre é bom vencer aqui. Da outra vez (pelo Flamengo), perdi. Agora ganhei.
Ao Grêmio, coube reclamar da arbitragem de Paulo Cesar de Oliveira, que foi cercado pelos jogadores após a partida.

- Ele é muito arrogante - atestou o atacante Kleber.
Tanto Grêmio quanto Atlético-MG têm semana livre de treinos, seja para juntar os cacos da derrota ou saborear a nova liderança. O clube gaúcho enfrenta, no próximo domingo, às 16h, o Santos, na Vila Belmiro. Nos mesmos dia e horário, o Galo defende o topo da tabela contra a Portuguesa, no Independência.

Ferida nem perto de fechar
A torcida apenas blefou. Adotou uma tática passivo-agressiva e não hostilizou Ronaldinho nos arredores do Olímpico, com gritos, faixas e cartazes, como fizera aos montes no último 30 de outubro, quando o Grêmio derrotou o Flamengo por 4 a 2. Optou por fazê-lo apenas no campo. Assim que pisou na grama em que nasceu para o futebol, às 18h26m, foi soterrado de vaias. Não havia um, dentre os 34.550 gremistas, que se furtara de apupá-lo na provável última vez do jogador no estádio, que será entregue a construtora OAS em março, devido à parceria na construção da Arena.

ronaldinho gaucho atlético-mg kleber grÊmio (Foto: Vinícius Costa / Agência Estado) 
Ronaldinho não foi poupado das vaias no Olímpico (Foto: Vinícius Costa / Agência Estado)
 
O arsenal azul não se baseava apenas na voz. Primeiro, a torcida tentou emplacar uma grande faixa na arquibancada inferior. Como os dizeres eram ofensivos à mãe do jogador, Miguelina, a Brigada Militar a retirou de pronto. A cada escanteio que Ronaldinho ia cobrar, brotavam as famosas faixas brancas com a inscrição “pilantra”.

No entanto, o camisa 49 estava pouco criativo. Foi tocar pela primeira vez na bola apenas aos 11 minutos. Tudo bem para o Grêmio? Nem tanto. A equipe de Vanderlei Luxemburgo, que tinha a estreia de Zé Roberto como a principal atração, até começou melhor, com mais volume. Mas fustigava pouco o gol de Giovanni. O novo camisa 10 fazia jus às suas funções. Dos pés de Zé, saíram as bolas mais redondas e conscientes no ataque tricolor.

Bernard "encarna" fase áurea de R49
Zé estava bem, mas não foi genial. Tampouco essa honra sobrou para seu colega na Copa de 2006. Coube a Bernard, com seus 1m62m, ofuscar as principais atrações. Na antiga casa de R49, o baixinho viveu seus segundos de craque. Com dois chapéusconsecutivos, lembrou Ronaldinho em seus áureos tempos. Aquele garoto leve que, em 1999, havia feito mesmo drible e no mesmo estádio, sobre Dunga no Gre-Nal decisivo do Gauchão. Ou ainda o mirrado reserva da Seleção, que entrou no segundo tempo para desmembrar a defesa da Venezuela na Copa América, sob o comando de Luxa.

Agora, a vítima foi a zaga do Grêmio deste mesmo Luxa. Com a diferença que Bernard não finalizou. Criticado pela torcida do Galo por pecar nesse fundamento, o meia ofereceu a bola a Jô. O ex-colorado completou, de primeira. Em sua primeira partida como titular após o adeus de Victor, Marcelo Grohe precisou buscar a bola na rede já aos 25 minutos da etapa inicial – o primeiro gol sofrido pelo Grêmio no Olímpico neste Brasileirão.


Zé Roberto contra o Atlético-MG (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Zé Roberto estreou contra o Atlético-MG
(Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
 
O iminente revés em casa, diante do maior público do Olímpico neste Brasileiro, pouco mudou a atuação do Grêmio. O time assustou apenas duas vezes em finalizações aéreas de Marcelo Moreno. Ambas pararam em Giovanni. O lance de destaque demorou. Aos 42 minutos, Kleber também se reservou o direito de ter lampejos, passou por três atleticanos na área e cruzou para trás. Zé Roberto completou, mas o pé de Leonardo Silva impediu o empate.

Bernard pode ter sido genial, mas Ronaldinho é Ronaldinho. De longe, foi o jogador mais assediado pelos repórteres. Blindado por dezenas de microfones, recebeu a seguinte pergunta, encharcada de ironia, na saída para o vestiário:

- E esse carinho?
- Carinho? Só você está vendo carinho aqui - respondeu, com seu sorriso de praxe.
Grêmio implode volantes, mas não dá certo
Para o segundo tempo, Luxemburgo sacou Edilson e Léo Gago para as entradas de Tony e Rondinelly. A etapa final surgiu promissora. Aos cinco minutos, Zé Roberto arriscou de fora da área, com perigo. Kleber, aos dez, invadiu a área e finalizou nas pernas de Giovanni.

Mas o Grêmio pouco evoluiu a partir de então. E o Atlético-MG seguiu assustando. Ronaldinho cobrou falta com veneno, mas Marcelo Grohe conseguiu evitar o 2 a 0. Aos 22, num contragolpe puxado pelo camisa 49, Jô ficou cara a cara com Grohe. O goleiro novamente defendeu, agora com os pés, e teve seu nome entoado nas arquibancadas.

Nervosa, a torcida cobrava dos jogadores do Grêmio até casos de fair play. Tanto que, pouco antes da chance de ouro despediçada por Jô, ela fez pressão para que o time não colocasse a bola para fora. O zagueiro Leonardo Silva acabou levantando, dispensando o atendimento médico.

Pico é expulso em seu retorno
Aos 29 minutos, Luxemburgo se lançou completamente ao ataque. Tirou Fernando, que levou seu quinto cartão amarelo em seis jogos, e pôs em campo André Lima. Assim, o Grêmio ficou com apenas um volante (Souza), dois meias (Zé Roberto e Rondinelly) e três atacantes (além de André Lima, Kleber e Moreno).

Não faltou disposição e sobrou até destempero emocional. Mesmo sem ter levado amarelo, o reestreante Anderson Pico, oriundo da base e com contrato renovado, foi expulso aos 37 minutos por atingir o adversário no rosto.

O tempo passou e confirmou que a inspiração no Olímpico estava toda depositada em apenas um jogador. E foi congelada aos 25 minutos do primeiro. Esqueçam o "novato" Zé Roberto ou o odiado Ronaldinho. O duplo chapéu de Bernard é a melhor lembrança da noite que passado e futuro disputaram a atenção. Melhor para o segundo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/01-07-2012/gremio-atletico-mg.html

Bahia e Inter empatam no reencontro de Falcão com os gaúchos

Gabriel marca para os baianos. Índio deixa tudo igual em Pituaçu


A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

No reencontro de Paulo Roberto Falcão com o Inter, o técnico do Bahia não conseguiu sair com a vitória no estádio de Pituaçu. Na tarde deste domingo, empate em 1 a 1, pela sétima rodada do Brasileirão. Gabriel abriu o placar para o time nordestino quase no fim da primeira etapa. Índio deixou tudo igual no segundo tempo.

Com o resultado, o Bahia chegou aos sete pontos no Brasileirão e ao seu terceiro jogo sem perder. O Inter, que buscava a segunda vitória como visitante, soma agora 12 pontos.
Após o jogo, Falcão enalteceu o desempenho da equipe, mas lamentou não sair com a vitória:

– O Bahia fez uma grande partida diante do Inter, que é uma das equipes que brigará pelo título. Acho que a gente merecia um melhor resultado.


Já Nei avaliou o resultado como bom, principalmente pela equipe ter conseguido buscar o empate:

– Tem que pensar jogo a jogo. O empate está de bom tamanho.

Na próxima rodada, o Bahia enfrenta o Botafogo no sábado, às 18h30m, no Engenhão. Já o Inter recebe o Cruzeiro na mesma data, ainda sem local definido.

Carinho colorado com Falcão
Se dentro de campo havia a busca pelos três pontos, antes do jogo o que se viu foi a demonstração de carinho por Paulo Roberto Falcão. O técnico do Bahia recebeu abraços de todos os jogadores colorados, além de Dorival Júnior, seu sucessor no comando do Inter.
– Não esperava outra coisa deste grupo por tudo que nós vivemos juntos - disse Falcão, sem esconder a emoção.

Baianos vaiam Bolívar
Com a bola rolando, ficou nítido que Bolívar seria o principal alvo da torcida baiana. A cada vez que tocava na bola, o zagueiro colorado era vaiado pelos presentes no estádio de Pituaçu, por causa da entrada do camisa 2 em Dodô pelo Brasileirão de 2011. Na ocasião, o então jogador do time nordestino levou a pior e rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo.

O primeiro lance de perigo da partida foi com Jajá. Aos quatro minutos, o meia-atacante recebeu na intermediária e arriscou de fora da área pela esquerda do gol de Marcelo Lomba. O Inter seguiu no ataque. No minuto seguinte, D'Alessandro tentou o lançamento para Oscar, mas o goleiro do Bahia ficou com a bola.
Oscar na partida do Internacional contra o Bahia (Foto: Angelo Pontes / Ag. Estado)Oscar tenta se livrar da marcação do Bahia (Foto: Angelo Pontes / Ag. Estado)
 
Quatro minutos depois, os colorados tiveram outra boa oportunidade. Oscar tocou para D'Ale. O camisa 10 avançou e chutou, mas fraco. Até então tímido, o Bahia começou a se soltar. A equipe de Falcão teve três escanteios seguidos, mas não arrematou. Quando conseguiu sair da pressão, o Inter quase abriu o placar. Aos 12, Leandro Damião recebeu lançamento de Guiñazu e foi derrubado por Jones. Oscar cobrou direto, obrigando Marcelo Lomba a fazer grande defesa.

O Inter não sentia a pressão dos baianos. Aos 19, Oscar cruzou da direita para Jajá, que dominou e colocou na cabeça de Damião. O camisa 9, entretanto, estava desajeitado e mandou por cima do gol de Lomba. Dois minutos depois, Oscar buscou o passe para Elton na pequena área. Mais esperto, o goleiro do Bahia saiu e fez a defesa. Melhores em campo, os gaúchos desperdiçaram mais uma chance aos 22. Oscar recebeu um lindo passe de D'Alessandro. O camisa 16 deixou Marcelo Lomba para trás, mas ficou sem ângulo para o chute. Na sequência, a bola sobrou para D'Ale. O gringo tentou o tradicional drible "la boba", mas perdeu a bola.

Aos 24, Kleber, que fazia sua segunda partida após a lesão muscular na coxa esquerda (e da cirurgia de correção de hérnia inguinal), caiu no chão e foi substituído por Fabrício, sentindo novamente dores no local lesionado. O Bahia só chutou aos 33 minutos, com Danny Morais de fora da área. O zagueiro pegou embaixo da bola e mandou longe do gol de Muriel, mas recebeu aplausos dos torcedores. O lance não diminuiu o ânimo colorado. Dois minutos depois, Nei cobrou falta perigosa, que Lomba espalmou, mandando para escanteio.

Bahia busca o ataque e abre o placar
Em uma das poucas vezes que chegou ao ataque, o Bahia reclamou de pênalti aos 40 minutos. Vigiado por Bolívar, Fahel caiu na área e alegou ter sido derrubado pelo colorado. O árbitro Sandro Meira Ricci nada marcou. Três minutos depois, D'Alessandro sofreu falta de Diones. O argentino não gostou da entrada e reclamou com o árbitro, levando amarelo.
E, aos 45, quando parecia que o primeiro tempo terminaria empatado, os baianos chegaram ao gol. Mancini cruzou pela esquerda. Índio cortou, mas a bola sobrou para Gabriel, que teve tranquilidade para dominar e estufar a rede.
Segunda etapa começa com oportunidades para os dois lados
As duas equipes voltaram iguais para a segunda etapa. E o Bahia começou tentando ampliar o placar. Logo no primeiro minuto, Gabriel cruzou para Elias, que dominou e ficou com o escanteio. Gabriel seguiu atormentando os colorados. No minuto seguinte, arremate cruzado. Muriel ficou com a bola.

O Inter, então, respondeu. D'Alessandro recebeu de Jajá e chutou rasteiro. Lomba não deu rebote. Aos sete, Diones mandou uma bomba para fora. A partida continuou aberta. Damião recebeu de D'Alessandro e chutou, mas Danny Morais salvou.

Atrás do empate, a equipe de Dorival se adiantou. E, aos 12, quase levou o segundo. Em rápido contra-ataque, Gabriel arrancou e tocou para Jones, que chutou forte. Muriel salvou o Inter. O Bahia começou a imprimir velocidade e envolver o Inter. Dois minutos depois, Gabriel, novamente, avançou pela esquerda e bateu cruzado. Elias tentou complementar, mas não conseguiu.

Inter empata com Índio
E, quando eram piores em campo, os gaúchos chegaram ao empate, aos 17. D'Alessandro cobrou falta. A bola desviou e sobrou para Fabrício. O camisa 14 cruzou e Índio, como um centroavante, teve calma para deixar tudo igual. Antes de morrer no fundo do gol, a bola ainda bateu em Fabinho.

O ritmo frenético do começo da segunda etapa caiu após o gol. As duas equipes trocavam passes, mas o Bahia ainda apresentava mais ambição atrás do segundo gol. O Inter esperava o time de Falcão chegar ao campo de ataque para pressionar a marcação.

Aos 35, o Bahia quase marcou. Nei errou o passe e a bola ficou com Vander, que chutou cruzado. A bola desviou em Bolívar e foi para escanteio. Quatro minutos depois, Kleberson, que fazia sua estreia pelos donos da casa, arrematou rasteiro. Muriel segurou firme.

No minuto seguinte, Oscar buscou o passe para Damião, mas a bola bateu no calcanhar do centroavante. O Inter perdeu outra oportunidade na sequência. Guiñazu cruzou e a zaga afastou. No rebote, Gilberto chutou em cima da defesa.


O fim da partida ficou eletrizante. Muriel fez grande defesa aos 41 minutos ao dividir a bola com Lulinha dentro da pequena área. Um minuto depois, o Inter quase virou. Fabrício aproveitou bate-rebate e chutou forte. Lomba segurou.

Na primeira vez que enfrentou o Inter como técnico, Falcão saiu sem a vitória, mas com uma boa impressão da entrega do Bahia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/01-07-2012/bahia-internacional.html

Rafael Marques chega ao Rio no sábado para negociar com o Bota

Atacante se despede do Omiya Ardija e responde à mensagem de Vitor Junior sobre a chegada ao Alvinegro: 'Falta pouco'

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Rafael Marques novo jogador Botafogo (Foto: Reprodução / Twitter)Rafael Marques se despede do Japão
com os amigos (Foto: Reprodução / Twitter)
 
Depois de Seedorf, Rafael Marques. O atacante brasileiro que estava no Omiya Ardija, do Japão, chega ao Rio de Janeiro no próximo sábado para negociar com o Botafogo. No Twitter, o jogador reproduziu um post do amigo e intérprete do time Urawa Red Diamonds, R.O.D, sobre sua saída do país nipônico.

- Último domingo com a presença do Rafa no Japão, triste mas feliz, porque sei que esse com certeza vai bombar no Fogão - escreveu o amigo do jogador.]

Antes, Rafael Marques já havia respondido à mensagem de Vitor Junior, que o chamava para "vir logo" para o Botafogo.
- Valeu, meu parceiro, falta pouco.

O atacante se despediu do Omiya Ardija com vitória por 1 a 0 sobre o Shimizu Pulse, pelo Campeonato Japonês, no último sábado. O contrato com o clube é até o fim de 2013, mas agentes do jogador foram ao país negociar sua liberação. Rafael Marques é mais uma indicação do técnico Oswaldo de Oliveira, que comandou o Kashima Antlers por cinco temporadas e teve a chance de enfrentá-lo.

 FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/07/rafael-marques-chega-ao-rio-no-sabado-para-negociar-com-o-bota.html

Site oficial de Seedorf afirma que holandês vai jogar na Meca do futebol

Texto diz que ele será o primeiro europeu campeão da Liga dos Campeões a jogar no Brasil, mas o meia Deco, naturalizado português, veio antes

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Em seu site oficial, o holandês Clarence Seedorf demonstrou o entusiasmo que o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, disse que ele estava sentindo por vir jogar no Brasil. O pequeno texto de três parágrafos diz que Seedorf está trocando o vermelho e preto do Milan pelo preto e branco do Botafogo e que vai jogar na Meca do futebol. Meca é a cidade sagrada para os muçulmanos, localizada na Arábia Saudita.

"Seedorf será o primeiro europeu campeão da Liga dos Campeões a se transferir para o Brasil a Meca do futebol. Depois de ganhar tudo na Europa, ele vai jogar pelo Botafogo de Futebol e Regatas."

site Seedorf Botafogo (Foto: Reprodução / Site Oficial)Site oficial de Seedorf destaca a contratação do jogador pelo Botafogo (Foto: Reprodução /SitOficial)
 
Apesar de o site ressaltar que o jogador nascido no Suriname e naturalizado holandês é o primeiro europeu campeão da Liga dos Campeões a jogar no Brasil, na realidade, Deco, do Fluminense, está em situação semelhante e veio antes. O meia tricolor, nascido em São Bernardo do Campo (SP), é naturalizado português e também ganhou duas vezes a principal competição de clubes do Velho Continente: uma pelo Porto e outra pelo Barcelona. Seedorf foi campeão pelo Real Madrid e o Milan.

O site também destaca as principais caracteristicas do holandês:
"O camisa 10 holandês é conhecido mundialmente não só por seu talento sensacional e ha
 bilidades, mas também por sua inteligência e personalidade que fazem dele um verdadeiro desportista."

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/07/site-oficial-de-seedorf-afirma-que-holandes-vai-jogar-na-meca-do-futebol.html




Túlio indica Jairzinho para entregar a camisa a Seedorf, o 'atleta moderno'

Artilheiro elogia chegada do jogador 'que se cuida' e diz que espera passe
do holandês para o milésimo gol. 'Com certeza ele é sério candidato', diz

Por Bernardo Pombo Rio de Janeiro

tulio maravilha botafogo twitter (Foto: Reprodução / Twitter)Túlio elogia a chegada de Seedorf (Foto:Twitter)
 
Maior ídolo recente da história do Botafogo, Túlio Maravilha vem treinando numa academia para os jogos que disputará a partir da segunda quinzena deste mês com objetivo de fechar a conta do milésimo gol. O artilheiro aprovou a contratação de Seedorf, classificando o holandês como uma aposta técnica e de marketing num jogador 'que se cuida'.

Nas recentes apresentações de jogadores, o Botafogo inovou, escolhendo sempre um ídolo para entregar a camisa ao reforço. Foi assim com Zagallo dando o uniforme para Loco Abreu e Gerson passando a 'farda' para Renato. Agora, com Seedorf, Túlio não tem dúvida ao apontar o nome a fazer as honras da casa.

- Com toda certeza deveria ser o Jairzinho. Ele atuou com a camisa 10, que deve ser a usada por Seedorf, e foi um jogador de peso - apontou.

Túlio enfatizou que trata-se de um atleta profissional também fora de campo, um exemplo para os jogadores do profissional e da base alvinegra.

- O Seedorf é o típico atleta moderno, jogador família que se cuida e tem ótimo preparo em todos os sentidos. O Botafogo acertou em cheio. Seedorf é um sonho que virou realidade. Vai trazer carisma e o currículo vencedor que o clube precisa. O Botafogo, hoje, já vive um astral bem melhor - declarou o artilheiro.

chamada carrossel seedorf 3 (Foto: arte esporte)Seedorf ganhou elogios de Túlio Maravilha: 'O Botafogo acertou em cheio' (Foto: arte esporte)
 
Por fim, Túlio disse que será uma honra atuar ao lado de Seedorf para, possivelmente, receber do holandês o passe para o milésimo gol.
- O Seedorf é um dos sérios candidatos a dar esse passe. Agora estou na expectativa, me preparando bem e esperando o Botafogo me chamar para escrever essa bela história. Esse é o momento do Seedorf. Depois da apresentação dele e tudo que manda o figurino, entrarei em cena para o gol mil - finalizou.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/07/tulio-indica-jairzinho-para-entregar-camisa-seedorf-o-atleta-moderno.html

Seedorf vira realidade, e sonho do presidente agora é o Brasileiro

Maurício Assumpção não se satisfaz com chegada do holandês ao Botafogo: 'Minha grande vitória vai ser quando der o título para a torcida'

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Do primeiro contato com a colaboração do ex-jogador Serginho, funcionário do Milan, ao sim de Seedorf, foram mais de dois anos. Em maio de 2011, o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, e o então vice de futebol André Silva viajaram para Milão, encontraram o holandês e sua agente Deborah Martin e saíram de lá com a certeza de que poderiam trazer o jogador, que se transformaria em uma das maiores contratações do futebol brasileiro.

O momento crucial para Maurício aconteceu em novembro do ano passado, quando Seedorf enviou uma equipe para avaliar a estrutura do Botafogo, o time que estava formado e o projeto para o ano seguinte, quando pretendia desembarcar no clube. A espera valeu a pena e, agora, ele busca colher os frutos, mas não se satisfaz apenas com a chegada de reforço.
- Minha grande vitória vai acontecer na hora em que der o título brasileiro para a torcida - avisou Maurício Assumpção, que, nesta entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, lembrou como foi a longa negociação para contratar o jogador e mostrou tranquilidade na relação com o restante do time.

Mauricio Assumpção, Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)Mauricio Assumpção traça metas para o Botafogo de Seedorf (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
 
Em algum momento você temeu que a contratação de Seedorf pudesse não acontecer?
- Pelo nível das negociações com a Deborah, que em todo processo foi de uma correção ímpar, com tudo muito positivo e no alto nível em que isso foi tratado, ficava uma dúvida se iria ou não, o que é normal, mas a esperança que pudesse acontecer sempre foi grande. Poucas vezes vi uma relação dessa forma. No nosso primeiro contato, ela disse que não havia intermediário e trataria de tudo. Falei que haveria uma equipe do Botafogo à disposição dela que responderia pelo presidente do clube. Isso foi muito importante.

seedorf (Foto: Agência Reuters)Seedorf é do Botafogo (Foto: Agência Reuters)
 
Como o Botafogo conseguiu chegar ao Seedorf?
- Nosso primeiro contato com ele foi através do Serginho, ex-jogador do Milan, que agendou essa ida minha à Itália em maio do ano passado para encontrar com ele. A partir daquele momento ele não poderia mais se envolver por ser funcionário do Milan. Sentamos no escritório dele em Milão e lá conhecemos a Deborah e tudo passou a ser com ela e a equipe que eu designei, formada pelo Sérgio (Landau, diretor executivo), Aníbal (Rouxinol, gerente jurídico do departamento de futebol), Bernardo Arantes (diretor de relações internacionais) e André Alves (advogado), além do André Silva (ex-vice de futebol). Em um segundo momento, o Anderson Barros (gerente de futebol) entrou no circuito, quando a situação se alinhavou mais, além de precisar do aval do treinador.

Quando percebeu que o Seedorf seria jogador do Botafogo?
- Na primeira conversa que tivemos, ele nos disse que queria ficar mais um ano no Milan e fechar um ciclo e depois pensava em sair, colocando o Brasil como opção. Apresentamos um projeto para ele, montamos um time, quase chegamos ao fim do Campeonato Brasileiro disputando o título e ele viu um time com possibilidades de ser campeão de verdade. Em novembro do ano passado, uma equipe dele veio ao Rio conhecer a estrutura do Botafogo. Nesse momento, disse ao André (Silva) que a gente havia ganho muitos pontos. Nós os recebemos e mostramos tudo, não escondemos nada e eles ficaram impressionados com tudo. Ali tive uma certeza de que as coisas aindariam bem. Dinheiro nunca foi o mais importante na negociação. Ele queria estrutura para jogar futebol e fazer o que mais gosta.

Muito se fala em projeto, mas o que foi apresentado a ele para seduzi-lo?
- Ele não quer chegar aqui sem a ambição de disputar títulos. Quer vir para desenvolver o futebol dele, com projetos sociais para os quais o Botafogo vai agregar valor, além da segurança de que vai receber o salário ao qual faz jus. Da forma que o futebol acontece na Europa, todas as variáveis desse caso eram importantes. Ele trata o Campeonato Brasileiro como um dos mais disputados do mundo, que tem craques como Deco, Fred, Zé Roberto, Luis Fabiano, Leandro Damião, Oscar, Valdivia, Ronaldinho, Montillo e, claro, Ganso e Neymar. Jogar nesse nível era tudo o que ele queria. São poucos os lugares onde isso é possível. E o desafio para ele é importante. Gosta muito disso.

chamada carrossel seedorf 3 (Foto: arte esporte)Seedorf chega ao Botafogo após longa negociação (Foto: Montagem)
 
O Botafogo terá parceiros para fazer o pagamento a Seedorf?
- Vejo as pessoas preocupadas com quem são os parceiros do Botafogo. Diria que nosso maior parceiro para ter o Seedorf e outros jogadores que vamos ter é a torcida. Tenho certeza de que ela vai estar ao nosso lado, pois estava ansiosa por isso. Faltava essa pitada de tempero no arroz com feijão do Fogão. A forma mais fácil e tranquila de ajudar é sendo sócio-torcedor, no programa Sou Botafogo, no qual você garante o lugar no estádio com R$ 50 por mês. Temos uma conta de 2,23 jogos no Engenhão por mês. Dá menos de R$ 25 por jogo. Reclamam que o nosso ingresso é caro, mas é a política que tem para torcedor virar sócio-torcedor. Semana que vem ele terá mais motivos para isso, com um time que disputará títulos. Essa é a hora dela.

Como ficou o pensamento dos outros jogadores com a vinda do Seedorf, já que há pouco tempo estavam com dois meses de salários atrasados?
- Fui muito claro na conversa que tivemos essa semana e eles sabem de onde vem as receitas e porque aconteceu esse atraso. Houve uma diferença de prazo entre o patrocínio a receber e a folha. Joguei aberto o tempo todo. Tenho uma relação boa com os jogadores e falamos sempre a verdade. Basta ver as entrevistas do Jefferson e do Renato. Mas uma coisa (atraso) nada tem a ver com a outra (Seedorf). Convivemos com tranquilidade com isso.

Dá para considerar a contratação do Seedorf a maior vitória de seu período como presidente?
A temporada dele acabou agora e vai precisar de uns dias de férias.
A chance de estar aqui no fim de semana que vem é grande, mas entrar em campo é com ele e o departamento técnico"
Maurício Assumpção
 
- A minha maior vitória vai ser na hora em que der o título brasileiro para a torcida. Temos um elenco de nível ou não ganharíamos de Coritiba e Internacional fora de casa. São jogadores como Jefferson, Antônio Carlos, Renato, Marcelo Mattos, Elkeson, Loco Abreu. Vejo o Brasil em dificuldades para achar um lateral e temos Lucas e Márcio Azevedo com boas atuações. Ainda sofre com irregularidade, mas com os jogadores que estamos trazendo vamos atingir essa regularidade que queremos. Como presidente, é o desenvolvimento da base, o projeto futuro do Botafogo. Já passei uma fase dela, com uma parte de renovação técnica e de filosofia vencedora na divisão de base. Temos hoje 11 jogadores estruturando nosso time profissional e em breve lançaremos a pedra fundamental de Marechal Hermes.

Já dá para pensar na estreia do Seedorf com a camisa do Botafogo?
- Temos que esperar um pouco. A temporada dele acabou agora e vai precisar de uns dias de férias. A chance de estar aqui no fim de semana que vem é grande, mas entrar em campo é com ele e o departamento técnico. Era fim de temporada lá e isso é muito desgastante. Talvez precise de uns 15 dias para estar apto. Queremos ele jogando o Brasileiro, a Sul-Americana, a Copa do Brasil, o Carioca e, se Deus quiser, a Libertadores. Não adianta antecipar, estourar e queimar etapas.

Qual foi a última vez em que você conversou com ele?
- Em maio desse, Sérgio, Aníbal e Bernardo estiveram lá e falei com ele pelo telefone. Disse que estava aguardando a sua chegada.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/07/seedorf-vira-realidade-e-sonho-do-presidente-agora-e-o-brasileiro.html

Portuguesa encurrala o Santos, mas clássico no Canindé termina zerado

Lusa perde várias chances durante a partida, principalmente no primeiro tempo. Apático, Peixe segue sem conseguir vencer no Brasileirão


A CRÔNICA
por Marcelo Hazan

A torcida da Portuguesa se encheu de esperança ao ver o ótimo futebol apresentado pelo time na etapa inicial do confronto. A do Santos, certamente, ficou mais preocupada do que já está com tudo o que viu no Canindé. Ao final do empate sem gols neste domingo, pela sétima rodada do Brasileirão, quem teve mais motivos para lamentar foi a Lusa. Abusando do direito de perder gols, o time rubro-verde não conseguiu a segunda vitória consecutiva (sábado retrasado bateu o São Paulo, por 1 a 0), chegando aos oito pontos, enquanto o Peixe soma cinco na classificação e escapou de uma derrota que pioraria ainda mais o seu momento - a equipe da Vila Belmiro continua sem ganhar na competição e permanece na zona de rebaixamento.

Se lamenta o empate pelo volume de oportunidades claras, a Portuguesa tem o alento de uma boa performance e da certeza de ter acertado na contratação de Dida. O veterano goleiro foi importante praticando boas defesas e passando segurança à defesa
.
Já o Santos vê a média de seu ataque ruir, mesmo com Neymar: são apenas quatro gols marcados nas últimas oito partidas. O craque santista, aliás, não brilhou mais uma vez, ainda que tenha feito ótima jogada no último lance da partida, livrando-se de três marcadores e deixando Borges livre para marcar. Como a fase do setor ofensivo do Peixe não é mesmo boa, o artilheiro do Brasileirão de 2011 isolou apenas com Dida a sua frente. 


Na próxima rodada, a Portuguesa vai a Belo Horizonte enfrentar o Atlético-MG, no Estádio Independência, domingo, às 18h30m (de Brasília). No mesmo dia, mas às 16h (de Brasília), o Santos recebe o Grêmio, na Vila Belmiro.

- Mostramos que a Portuguesa pode ir bem neste campeonato. Agora, é dar continuidade ao bom trabalho - comemorou Dida.

Lusa massacra, mas não marca
Dida provavelmente nem suou a camisa nos 45 minutos iniciais do confronto direto com Neymar. De seu gol, o experiente campeão mundial de 38 anos apenas assistiu ao jogo como espectador de luxo. Praticamente não trabalhou. Só foi exigido numa falta cobrada por Ganso, mas o chute saiu colocado e fraco. O goleiro defendeu em dois tempos.

Do outro lado, porém, Rafael teve de se desdobrar para evitar que o massacre da Lusa virasse uma goleada ainda na etapa inicial, dado o número de oportunidades claras desperdiçadas: foram cinco chances reais de gol, contra nenhuma do Peixe. No total, 12 finalizações da Lusa, contra quatro do time da Baixada.

dida portuguesa santos (Foto: Vagner Campos / Agência Estado)Dida praticamente não foi exigido no primeiro tempo (Foto: Vagner Campos / Agência Estado)
 
Apático e sem qualquer esboço de bom futebol, o Alvinegro, como de costume, ficou dependente dos lances de Neymar. Um bonito chapéu de costas, outro bom lançamento para Douglas e uma falta dura sofrida logo no início da partida davam a impressão de que o jogador faria o que quisesse com a defesa adversária. Ficou só na promessa.

A Lusa, por sua vez, abusou do direito de perder gols. Guilherme, um dos melhores da Portuguesa, Diego Viana e Ananias se revezaram no bombardeio a Rafael. Guilherme tentou de várias maneiras: bomba de fora da área, finalização dentro da pequena área no travessão e cruzamento perigoso nos pés do volante Adriano, que quase fez gol contra, mandando na trave. Houve ainda uma cabeçada de Rogério, que subiu livre e mandou por cima. Era questão de ajuste fino.

Enquanto isso, o Santos seguia insistindo nas bolas para Neymar, que até conseguia vez ou outra levar a melhor sobre os adversários. Bem marcado, porém, o atacante chegou a soltar o braço direito no rosto de Ivan, em lance que lhe rendeu cartão amarelo.

- Pegou sim, mas foi sem querer. Eu fui proteger a bola, ele acabou abaixando e pegou. Mas jamais bateria na cara de alguém - justificou o craque, na saída para o vestiário.

Peixe melhora pouco, e Lusa 'tira o pé'
Percebendo a fragilidade santista pelas duas laterais, Muricy Ramalho voltou para o segundo tempo com duas alterações: Juan entrou no lugar de Léo, e Elano ganhou a vaga do jovem Douglas (Henrique foi deslocado para a lateral direita).

O efeito prático na defesa foi imediato: o Peixe parou de sofrer com as jogadas pelas linhas de fundo (foram nove da Lusa contra nenhuma do Santos na etapa inicial). Mas, se defensivamente o Alvinegro se acertou, no ataque continuava improdutivo.

Sentindo o cansaço pela volta ao time após trabalho de reequilíbrio muscular, por conta de uma artroscopia no joelho direito, Ganso deu lugar a Gerson Magrão aos 15 minutos do segundo tempo.
Somente aos 25 minutos, o até então espectador Dida teve trabalho de verdade e precisou sujar o uniforme. Antes de cobrar falta pela esquerda, Elano ouviu a torcida do Santos gritar seu nome. O meia retribuiu o gesto aplaudindo de volta e cruzou na medida para Edu Dracena. No segundo pau, o capitão escorou para o meio da área e Durval chegou cabeceando à queima-roupa. O bom e velho goleiro apareceu, operando um milagre e espalmando a bola.
A partida caiu de ritmo, as chances claras desapareceram e nem mesmo a alteração de Geninho, tirando Ananias para a entrada de Rodriguinho, surtiu efeito.

Emoção somente aos 47 minutos, quando Neymar disparou de antes do meio-campo, superando a marcação de três e atraindo a de um quarto, e deixou Borges livre para marcar, diante do goleiro Dida. Mas o atacante perdeu chance incrível, isolando a bola por cima. Não seria mesmo justo para a Lusa levar esse gol. Afinal, foi melhor durante a maior parte do jogo.

FONTE:
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4193150885514913552#editor/target=post;postID=3368624287534062910

À la Barça, Espanha arrasa Itália, leva o tri e mostra quem manda na Europa

Com atuação de gala, Fúria vence rivais com gols de Silva, Alba, Torres e
Mata. Mesmo com derrota, Azzurra se garante na Copa das Confederações

Por Marcos Felipe, Rafael Maranhão e Victor Canedo Direto de Kiev, Ucrânia

A hegemonia do futebol europeu e mundial tem dono. O mesmo dono há quatro anos. Neste domingo, a Espanha mostrou por que não tem adversário na atualidade: goleou a Itália por 4 a 0, no Estádio Olímpico, em Kiev, na Ucrânia, e sagrou-se tricampeã da Eurocopa (1964, 2008 e 2012). Foi o terceiro título consecutivo de peso da Fúria, que, além dos dois torneios continentais, levantou a taça da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

Os gols do título foram marcados por David Silva, Jordi Alba, Fernando Torres e Juan Mata, todos atletas que não fazem parte da base da equipe formada por Real Madrid e Barcelona - o lateral-esquerdo, no entanto, foi contratado nos últimos dias pelo time culé. Torrer, por sua vez, entrou para a história como o primeiro jogador a marcar em duas finais da Euro. Foi dele o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Alemanha, em 2008.

E o título foi à la Barcelona. A Espanha aproveitou para mostrar ao mundo que o futebol de posse e toque de bola, criticado em alguns momentos pela imprensa e por alguns torcedores, dá resultados. Foi justamente desta maneira que a Fúria superou a Itália. Na genialidade de Xavi e Iniesta, responsáveis pelos passes nos gols marcados por David Silva, Jordi Alba e Fernando Torres, a equipe de Del Bosque tornou-se a primeira na história a vencer a Eurocopa duas vezes consecutivas. Apesar da derrota, a Azzurra ganhou um prêmio de consolação: a vaga na Copa das Confederações de 2013, que será disputada no Brasil.

Espanha itália final campeã eurocopa (Foto: Agência Getty Images)Casillas ergue o troféu pelo bicampeonato da Euro (Foto: Agência Getty Images)
 
Vale lembrar também que o time de Del Bosque não vencia a Itália em competições oficiais desde 1920. A última vitória havia acontecido em partida válida pelos Jogos Olímpicos, na época disputado pelas seleções principais. A Fúria venceu por 2 a 0 nas semifinais do torneio.
Espanha passeia na etapa inicial e abre dois de vantagem


A partida começou da maneira como todos esperavam: a Espanha tocando bola, e a Itália tentando marcar os rivais em busca de uma roubada de bola. Mas não deu nem tempo para a Azzurra entrar no jogo. Logo aos nove minutos, Xavi tabelou com Fàbregas na entrada da área e chutou por cima do gol de Buffon. Foi o cartão de visitas.

No lance seguinte, o primeiro gol da Espanha. Iniesta fez um belo lançamento para Fàbregas nas costas de Chiellini, que atuou improvisado na lateral esquerda. O meia foi à linha de fundo e cruzou para David Silva, que testou de cabeça para abrir o marcador. O lance não animou os torcedores locais, que seguiram vaiando os toques de bola da Fúria e apoiando a Itália.

A partir do gol, a Azzurra até tentou sair mais para o jogo. Pirlo, Balotelli e Cassano tentavam levar a Azzurra ao ataque. Aos 21, Prandelli perdeu Chiellini, que sentiu dores no joelho. Balzarerri, que vinha atuando na lateral direita, entrou na vaga do zagueiro e passou a atuar pelo lado esquerdo. Sete minutos depois, Cassano fez boa jogada e finalizou para defesa de Casillas.

Um pouco superior, a Itália até evitava o toque de bola da Espanha, assustando a Fúria, principalmente, em bolas paradas. Em escanteios ou faltas próximas ao gol, Andrea Pirlo buscava os atletas mais altos da Azzurra na grande área espanhola. Mas em todos os lances, Casillas apareceu para cortar ou fazer a defesa com segurança.

Xavi na final entre Espanha e Itália  (Foto: AFP)Xavi deu um belo passe para Jordi Alba marcar o segundo gol da Espanha (Foto: AFP)
 
E foi aproveitando essa saída da Itália em busca do empate que a Espanha fez o segundo gol. Aos 40, Casillas deu um chutão, e a bola caiu nos pés de Jordi Alba, que tocou para Xavi. O lateral avançou em velocidade nas costas dos zagueiros, foi lançado pelo apoiador do Barcelona, invadiu a área e tocou na saída de Buffon.

A Itália ainda tentou diminuir a diferença com Montolivo. O meia soltou a bomba da entrada da área, e Casillas fez uma bela defesa no meio do gol. Tudo observado por David Villa e Carles Puyol. Cortados da Fúria por conta de lesões, eles estavam nas arquibancadas do Estádio Olímipico.

Torres e Mata marcam mais dois e consumam goleada


casillas Espanha itália final campeã eurocopa (Foto: Agência Getty Images)Casillas na festa da Espanha (Foto: Getty Images)
 
A Itália voltou para a etapa final com uma alteração. Cassano deixou a equipe para a entrada de Di Natale, justamente o autor do gol na partida entre as duas seleções na primeira fase do torneio. O atacante teve uma ótima oportunidade de diminuir a diferença logo aos seis minutos. Ele recebeu completamente livre dentro da área e chutou em cima de Casillas, que não sofre um gol em partidas de mata-mata desde a Copa de 2006.

Aos 15, mais um problema para a Itália. Thiago Motta, que havia acabado de entrar em campo, sentiu um problema muscular e deixou a equipe italiana. Com as três alteraçõe já realizadas, a Azzurra ficou com um jogador a menos em campo. E foi justamente a partir daí que o time de Cesare Prandelli passou a ter muitas dificuldades para sair da defesa para o ataque.

E a Espanha? A Fúria não tinha problemas. Tocava a bola, buscava o espaço para tentar fazer mais gols e matar de vez a decisão da Euro. Com dez, a Itália até tentava, mas em vão. A vida da equipe de Del Bosque ficou bem mais fácil. Se tocar a bola no 11 contra 11 já era algo normal, com um a mais se tornou ainda mais tranquilo.

E foi com calma que a Espanha chegou ao terceiro gol. A Itália saiu jogando errado, e a bola sobrou para Xavi, que lançou para Fernando Torres, aos 38. O atacante recebeu em velocidade, invadiu a área e tocou na saída de Buffon. Quatro minutos depois, a goleada era sacramentada: o atacante do Chelsea recebeu dentro da área e rolou para Juan Mata marcar mais um.

O resultado foi o maior da história das finais da Eurocopa. Após o apito final do português Pedro Proença, festa espanhola, que só sofreu um gol na competição, no gramado do Estádio Olímpico de Kiev. Enquanto os italianos ficaram decepcionados, os atletas da Fúria comemoraram com os filhos e as esposas, que puderam ter acesso ao gramado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/eurocopa/noticia/2012/07/la-barca-espanha-arrasa-italia-leva-o-tri-e-mostra-quem-manda-na-europa.html







  

Seedorf: R$ 18,3 milhões por dois anos e provável estreia no dia 22

Sim' da agente Deborah Martin havia sido informado na quinta-feira, mas anúncio oficial só aconteceu depois das 19h (de Brasília) deste sábado

Por Thales Soares Rio de Janeiro

A contratação de Seedorf pode ser considerada uma das maiores da história do futebol brasileiro, e o Botafogo fez por onde para ter o jogador. Em contato direto com a agente Deborah Martin desde abril do ano passado, o clube deu o tiro certo para fazer o holandês assinar um contrato de dois anos no valor total de R$ 18,3 milhões (R$ 700 mil de salário líquido, além de R$ 1,5 milhão em luvas) e, agora, prepara uma grande festa para a sua apresentação, que deve ser no dia 7, antes do jogo contra o Bahia, no Engenhão. A estreia, provavelmente, será no dia 22, contra o Grêmio, também no Rio.

O Botafogo já havia recebido o "sim" de Deborah na última quinta-feira. No entanto, a agente estava em Dubai, nos Emirados Árabes. De lá, foi para Milão e embarcou para Los Angeles, onde o jogador iniciou um período de treinamento no Galaxy. O Alvinegro, no entanto, não quis anunciar nada antes de receber o contrato de 12 páginas digitalizado com a assinatura de Clarence Seedorf. Por volta das 17h (de Brasília) deste sábado, o documento finalmente chegou. Ainda assim, foi preciso esperar duas horas para que seu vínculo com o Milan fosse quebrado oficialmente antes de divulgar a informação.

Reprodução site botafogo seedorf (Foto: Divulgação / Site Oficial do Botafogo)Seedorf na capa do site oficial do Botafogo após ser anunciado (Foto: Divulgação / Site Oficial do Botafogo)
 
'Turbulência' durante voo para Milão
A cautela alvinegra tinha outro motivo. O anúncio oficial poderia ter sido feito no dia 21, quando Seedorf se despediu do Milan. Um representante do Botafogo viajou para Milão, onde foi realizada uma entrevista coletiva do jogador, com uma camisa com o nome dele às costas. Mas, enquanto o emissário voava, aconteceu um impasse.

- Estava tudo certo... e de repente pintou uma divergência sobre direitos de imagem. O cara viajou à toa - disse outro funcionário do clube.

Deborah havia avisado que Seedorf tinha na mesa uma série de propostas de clubes da Inglaterra, China e dos Estados Unidos. No começo desta semana, quando o holandês começou a treinar no Los Angeles Galaxy, os dirigentes do Botafogo não se alteraram. Sabiam que as ameaças maiores vinham da China e da Inglaterra.

Esposa alvinegra realiza desejo
seedorf ao lado da esposa luviana (Foto: Agência Getty Images)Clarence Seedorf ao lado da esposa Luviana
(Foto: Agência Getty Images)
 
Além do bom entendimento entre as partes, desde o ano passado, quando Seedorf acabou assinando por mais um ano com o Milan, o Botafogo carregava o trunfo de ter Luviana, mulher do jogador, ao seu lado. Torcedora do clube e criada em Realengo, ela conheceu o jogador ainda no começo dos anos 90 e trazer o marido para vestir a camisa alvinegra sempre foi um desejo seu.

- Todo mundo sabia que ele viria para o Botafogo. Luviana é botafoguense. Sua família toda torce para o clube - disse o compositor Jorginho Estrela Negra, um dos responsáveis por ela ter conhecido o holandês.

Agora, a expectativa é pela chegada de Seedorf ao Brasil. A previsão é de que ele desembarque na sexta-feira e participe de uma apresentação para a torcida no dia seguinte no Engenhão. Todo o processo ainda está em estudo, já que o jogador, em fim de temporada, precisará de tempo para estar apto a entrar em campo e fazer sua estreia.
Após o Bahia, o Botafogo enfrenta o Fluminense (dia 15) e o Santos (dia 18 na Vila Belmiro). Seedorf vai tirar uns dias para viajar com a família durante a semana e, após se apresentar, deve passar por um trabalho de recondicionamento físico ate a estreia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/07/seedorf-r-183-milhoes-por-dois-anos-e-provavel-estreia-no-dia-22.html

Em hotéis calmos, Espanha e Itália aguardam final. ‘Materazzi’ sofre

Torcedores da Fúria e Azzurra se confraternizam com bom humor nas ruas de Kiev antes da decisão da Euro 2012. GLOBOESPORTE.COM transmite

Por Marcos Felipe e Rafael Maranhão Direto de Kiev

hotel da Espanha final Eurocopa (Foto: Marcos Felipe / Globoesporte.com)Clima sossegado no hotel da Espanha
(Foto: Marcos Felipe / Globoesporte.com)
 
A poucas horas da decisão da Eurocopa 2012, Espanha e Itália aguardam o apito inicial em seus quartéis generais. A Fúria está hospedada a 2,5km do estádio Olímpico de Kiev, local da final, em um hotel de luxo que conta com pouca movimentação de torcedores. O ônibus que levará a delegação, inclusive, virou “ponto turístico” de alguns ucranianos que batia fotos em frente ao lado do veículo.

A Azzurra, por sua vez, está longe do  estádio (na pequena Kozyn, cidade a 30 km da capital), fato que gerou uma pergunta de um jornalista local na coletiva do último sábado:
- Vocês querem ficar em um lugar mais calmo para se concentrarem na final ? – indagou o repórter.

Prandelli, sorridente, respondeu:

- Não, foi a Uefa que disponibilizou esse. Por mim, ficava em qualquer lugar. Estamos tranquilos.

hotel da Espanha final Eurocopa (Foto: Marcos Felipe / Globoesporte.com)Torcedor ucraniano posa para foto junto ao ônibus da Fúria (Foto: Marcos Felipe / Globoesporte.com)
 
‘Materazzi’ leva nova cabeçada
Nas ruas da capital, torcedores espanhóis e italianos se divertem e nem se importam com o forte calor que faz em Kiev (nada comparado ao verão brasileiro, numa média de 30º, que é alta para os padrões europeus).

Dois deles, inclusive, reeditaram a célebre cabeçada de Materazzi em Zidane na final da Copa de 2006. Um ‘tifoso’ usando a camisa do ex-zagueiro do Inter de Milão posava para a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, quando um fã espanhol chegou e fingiu dar uma testada no rival.

Espanha e Itália se enfrentam às 15h45m (de Brasília), no estádio Olímpico de Kiev, com transmissão ao vivo da TV Globo, GLOBOESPORTE.COM e SporTV.

torcedor camisa Materazzi cabeçada final Euro (Foto: Marcos Felipe / Globoesporte.com)Torcedor com camisa de Materazzi é "agredido" por espanhol (Foto: Marcos Felipe / Globoesporte.com)
 
FONTE:

Brasil bate a Turquia e seca as americanas para levar o Grand Prix

Zé Roberto tira Jaqueline e Fabiana do banco, e jogadoras lideram a seleção brasileira diante das turcas

Por GLOBOESPORTE.COM Ningbo, China

A sua parte, a seleção brasileira feminina de vôlei fez. Neste domingo, as meninas superaram a Turquia por 3 a 1 (25/21, 23/25, 25/20 e 25/15) pela última rodada da fase final do Grand Prix. As turcas eram a adversária da vez, mas a disputa das brasileiras era mesmo com as americanas, uma briga pelo título. Concentrado, o Brasil passou com certa tranquilidade pela Turquia e garantiu ao menos a prata. As meninas, porém, querem mais e secam os Estados Unidos para ficarem com o ouro e, aí sim, fazerem a festa em Ningbo, na China.

As brasileiras precisam que as anfitriãs superem as norte-americanas, em duelo que começa às 8h30m (horário de Brasília), independentemente do placar. As meninas agora saem de quadra e vão às arquibancadas engrossar a torcida chinesa.

Campeãs ou não, as meninas entram na reta final de preparação para as Olimpíadas de Londres. A estreia está agendada para o próximo dia 28, justamente contra a Turquia. A equipe campeã do pré-olímpico europeu, comandada pelo brasileiro Marco Aurélio Motta, ficou com o bronze do Grand Prix.

A turca Darnel Neslihan foi a maior pontuadora da partida, com 20 pontos - um a mais que Thaisa. A central divide o posto de destaque brasileiro com duas jogadoras que começaram no banco de reservas, mas entraram em quadra para mudar o rumo do confronto
.
Brasil vence a Turquia (Foto: Divulgação/FIVB)Fabiana e Jaqueline deixam a reserva para liderar o Brasil diante da Turquia (Foto: Divulgação/FIVB)
 
O jogo
Zé Roberto parece ter encontrado a formação ideal da seleção brasileira. Pela terceira partida seguida, o técnico colocou em quadra a mesma formação inicial: Fernandinha, Paula Pequeno, Fernanda Garay, Adenízia, Thaisa, Sheilla e a líbero Fabi. O entrosamento fez diferença. Aproveitando os bons saque de Thaisa, que dificultavam os passes turcos, o Brasil mostrou logo o cartão de visitas e abriu 5 a 0.

Aos poucos, a Turquia do técnico brasileiro Marco Aurélio Motta foi entrando no jogo, mas não conseguia encostar no placar. Concentrado e comentando poucos erros, o Brasil continuou abrindo frente, apostando nos bons saques – foram quatro aces – e na boa fase de Thaisa para abrir 19 a 10. A vantagem fez o Brasil relaxar e dar seis pontos em erros às turcas, mas a central, que fez sete pontos no primeiro set, voltou a aparecer para decidir e fechar a primeira parcial em 25 a 21.


Fabiana para a Turquia (Foto: Divulgação/FIVB)Fabiana parou o ataque turco com sete bloqueios
(Foto: Divulgação/FIVB)
 
A facilidade que o Brasil encontrou no início do primeiro set não se repetiu no segundo. Depois de uma bronca de Marco Aurélio Motta, a Turquia acordou e igualou o jogo. Ponto lá, ponta cá, erro lá, erro cá, e a Turquia foi ao primeiro tempo técnico vencendo por 8 a 7. Zé Roberto se irritou e reclamou com o time, especialmente com Paula Pequeno que não conseguia virar bolas levantas de manchete.

Nem Paula Pequeno nem o Brasil responderam às broncas do técnico, e a Turquia se valeu dos ataques de sua principal jogadora, Darnel Neslihan, para abrir 18 a 12. A canhota ganhou confiança e levou a vantagem para 23 a 17. As brasileiras, porém, não se entregaram. Colocaram a cabeça no lugar e fizeram cinco pontos seguidos: 32 a 22. No entanto, um toque na rede de Sheilla impediu a virada: 25 a 23 para as turcas.

O script do início da segunda etapa se repetiu na terceira, só que duas alterações feitas por Zé Roberto mudaram o final da história. No lugar de Adeníza e Paula Pequeno entraram, respectivamente, Fabiana e Jaqueline. Muito vibrantes, as duas renovaram o ânimo das brasileiras, que só entregaram dois pontos por erros no set. Com cinco pontos, Jaqueline liderou o time de Zé Roberto à vitória sem sustos por 25 a 20.

Se os ataques de Jaqueline decidiram no terceiro set, foram os bloqueios de Fabiana que garantiram a vantagem no quarto. A gigante, que conhece bem as turcas, já que atua no Fernerbahçe-TUQ. A central que sequer tinha pontuado até a terceira etapa, fechou o jogo com nada menos que sete bloqueios. Diante da muralha brasileira, as turcas ficaram pequenas e erraram muito. Foi um passeio, até que um ataque de Jaqueline garante a vitória brasileira no set, por 25 a 15, e no jogo, por 3 a 1.

Thaisa é a maior pontuadora do Brasil diante da Turquia (Foto: Divulgação/FIVB)Com 19 pontos, Thaisa foi a maior pontuadora do Brasil diante da Turquia (Foto: Divulgação/FIVB)
 
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