quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Confortável na defesa, DDI é uma das armas do Brasil para a Copa América


Meia-atacante de origem, jogador ganha uma nova função após a chegada
do técnico Guga Zloccowick à seleção e curte a boa fase nesta temporada

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Não é exagero dizer que a vida de Fernando DDI mudou a partir de novembro de 2011. Quando foi chamado para o Torneio de Dubai (Emirados Árabes), na primeira lista do técnico Guga Zloccowick na seleção brasileira de futebol de areia, ele viu seu nome figurar entre os defensores. Apesar das características de um meia-atacante, a convocação para atuar no setor defensivo veio após uma boa conversa com o treinador e, a julgar pelo números atuais, a decisão foi acertada. Em quatro meses, foram cinco títulos em sete torneios e 14 gols, sendo o terceiro maior artilheiro desde a mudança de comando da seleção - atrás apenas dos atacantes André e Bruno Xavier (com 17).

O próximo compromisso do atacante pela seleção brasileira será na Copa América, que reunirá Brasil, Argentina, Estados Unidos e México, de 16 a 18 de março, em Rio Quente-GO. Apontado como carrasco dos hermanos, DDI surge como uma das principais armas da equipe canarinho.

Fernando DDI futebol de areia Brasil e Argentina (Foto: Divulgação/CBBS)Fernando DDI tem a fama de carrasco da Argentina, rival na próxima Copa América (Foto: Divulgação/CBBS)

- Meu primeiro gol pelo Brasil foi contra a Argentina, na minha primeira convocação, em 2005, quando vencemos num torneio no Peru. Ganhamos por 3 a 1 e eu marquei de falta. Lembro bem porque, depois de fazer a falta, o argentino veio me pedir desculpas e me deu um tapa - disse ele, que tem 20 gols pela seleção, sendo cinco deles contra os hermanos nos últimos três confrontos.
Não foi apenas uma mudança de um jogador que era do ataque e foi para a defesa. Tudo foi bem estudado e, pelos números, e gols, está dando certo"

Fernando DDI
Ter sido recuado para a defesa não incomodou DDI. Perto de completar 31 anos (dia 8), o pernambucano, que faz sucesso há anos defendendo a seleção do Maranhão, explica como foi essa mudança de posição.

- Hoje, os quatro jogadores atacam e defendem juntos. O Guga me colocou na defesa, mas numa posição em que me sinto muito confortável. Sou um homem surpresa e tenho liberdade de ir ao ataque. Sempre joguei do meio para a frente, mas na Rússia comecei a jogar mais recuado. Não foi apenas uma mudança de um jogador que era do ataque e foi para a defesa. Tudo foi bem estudado e, pelos números e gols, está dando certo - declarou DDI.

Feliz com a boa fase na seleção brasileira, DDI também está empolgado com o movimento que trouxe os clubes de futebol às areias. O jogador ainda não acertou por onde vai atuar nos próximos campeonatos, em março, como o circuito de clubes (São Paulo-SP), Copa Brasil (Manaus-AM) e Campeonato Brasileiro (São Paulo-SP), mas espera participar das principais competições.
- Venho acompanhando essa evolução do esporte, tanto no exterior, quanto aqui no Brasil, e isso me deixa muito empolgado. Os clubes de camisa são marcas fortes, dão peso ao esporte, e vão ajudar a trazer responsabilidade e um bom calendário, com organização e estrutura que o futebol de areia sempre mereceu. Esse ano de 2012 é um marco para a modalidade e espero ver o esporte crescendo, cada vez mais, e chegar às Olimpíadas - encerrou.

Confira a tabela da Copa América de futebol de areia:


  Sexta-feira (16/3)
15h30m - México x Argentina (jogo 1)
16h45m - Estados Unidos x Brasil (jogo 2)

Sábado (17/3)
9h - vencedor do jogo 1 x perdedor do jogo 2
10h15m -vencedor do jogo 2 x perdedor do jogo 1

Domingo (18/03)
9h - perdedor do jogo 1 x perdedor do jogo 2
10h15m - vencedor do jogo 1 x vencedor do jogo 2]]

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/eventos/futebol-de-areia/noticia/2012/02/confortavel-na-defesa-ddi-e-uma-das-armas-do-brasil-para-copa-america.html

Tsonga dispara dez aces, vence na estreia em Marselha e vai às quartas




Número 6 do mundo enfrentará compatriota em busca de vaga nas semis

Por GLOBOESPORTE.COM Marselha, França

Jo-Wilfried Tsonga começou bem sua participação no ATP 250 de Marselha. O francês, jogando em seu país, disparou dez aces, não encarou um break point sequer e conquistou uma vaga nas quartas de final do torneio. Sua vítima nesta quarta-feira foi o compatriota Nicolas Mahut (84 do mundo), e as parciais do jogo foram 6/3 e 6/2.

Número 6 do mundo e principal cabeça de chave em Marselha, Tsonga agora soma dez vitórias e apenas uma derrota em 2012. Seu próximo rival no torneio francês será o compatriota Edouard Roger-Vasselin (85), que venceu também nesta quarta o italiano Flavio Cipolla (87) por 6/3 e 6/0.

Tsonga luta pelo segundo título em Marselha. Campeão em 2009, o francês tem bom histórico no evento, alcançando pelo menos as quartas de final nos últimos dois anos.


FONTE:
Levantadores da seleção, Bruninho e Marlon se enfrentam pela Superliga | globoesporte.com

Com lesão no tornozelo, Victoria Azarenka abandona WTA de Dubai


Número 1 do mundo estrearia nesta quarta, contra a alemã Julia Goerges

Por GLOBOESPORTE.COM Dubai, Emirados Árabes

Victoria Azarenka comemora vitória no WTA do Qatar (Foto: Reuters)Azarenka está fora do WTA de Dubai (Foto: Reuters)

Número 1 do mundo no tênis feminino, a bielorrussa Victoria Azarenka anunciou nesta quarta-feira que não vai disputar o WTA de Dubai, nos Emirados Árabes. Com uma lesão no tornozelo esquerdo, sofrida na semifinal do torneio de Doha, ela optou por ficar fora da disputa desta semana. Azarenka deveria estrear nesta quarta contra a alemã Julia Goerges, 19ª do mundo, que agora vai passar direto às quartas-de-final.

- Na semana passada, a semifinal contra a polonesa Agnieszka Radwanska foi muito dura, ainda fiz o possível para jogar a final. Fiz sacrifícios, tomei calmantes, mas parece que não melhorou. Tentei ficar pronta para jogar hoje. Na terça-feira bati bola e percebi que não seria possível. Mesmo assim deixei para hoje, para o último minuto, tomar uma decisão – afirmou Azarenka.

Mesmo com as dores no tornozelo, a bielorrussa foi campeã em Doha no domingo ao bater na final australiana Samantha Stosur por arrasadores 6/1 e 6/2. Foi a 17ª vitória consecutiva de Azarenka, que também já tinha vencido o Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada.

Nesta segunda-feira ela ampliou sua vantagem como número 1 do ranking mundial, com 9.260 pontos, 1.580 à frente da russa Maria Sharapova, segunda colocada.

FONTE:
Corinthians x São Paulo - Campeonato Paulista 2012 | globoesporte.com

Ivanovic vence e encara Wozniacki, atual campeã, nas quartas em Dubai


Ex-líderes do ranking mundial lutam por uma vaga nas semifinais do torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Dubai, Emirados Árabes Unidos

Ana Ivanovic voltou a vencer no WTA de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A sérvia, atual número 18 do mundo, conseguiu outra importante vitória ao derrotar a bela russa Maria Kirilenko (22) por 6/2 e 7/6(4) nesta quarta-feira. Na estreia, um dia antes, Ivanovic havia eliminado a italiana Francesca Schiavone, cabeça de chave 7 do torneio.

Ana Ivanovic tênis Dubai oitavas (Foto: Reuters)Ana Ivanovic comemora a segunda vitória do WTA de Dubai (Foto: Reuters)

Classificada para as quartas, Ivanovic terá outra adversária duríssima em Dubai. A sérvia vai enfrentar Caroline Wozniacki, número 4 do mundo e atual campeã do torneio. A dinamarquesa venceu, também nesta quarta, a romena Simona Halep (53) por 6/2 e 6/3. O jogo entre Ivanovic e Wozniacki será um duelo de ex-números 1 do mundo.

A rodada desta quarta em Dubai também teve as vitórias da sérvia Jelena Jankovic (14) e da australiana Samantha Stosur (5), que se enfrentarão nas quartas de final. Jankovic fez 6/4 e 6/2 sobre a italiana Flavia Pennetta (28), enquanto Stosur aplicou 6/1, 6/7(5) e 6/1 sobre a tcheca Lucie Safarova (25).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/02/ivanovic-vence-e-encara-wozniacki-atual-campea-nas-quartas-em-dubai.html

Pés na forma: Juninho e R10 tentam encerrar jejum de gols de falta


Destaques nas cobranças por Vasco e Flamengo, craques não marcam desta forma há cerca de seis meses. Semifinal é nesta quarta, às 22h

Por Mariana Kneipp e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

Os pés não estão calibrados em 2012. Conhecidos pela alta performance em cobranças de faltas, Juninho Pernambucano e Ronaldinho Gaúcho ainda não marcaram dessa forma na temporada. A última vez que o meia do Vasco balançou as redes assim foi em setembro, contra o Coritiba. Já o camisa 10 do Flamengo anotou apenas em agosto, frente ao Internacional. Em um clássico em que o talento individual pode fazer a diferença, é a hora de os craques acabarem com o jejum nesta quarta-feira, às 22h, pela semifinal da Taça Guanabara, no Engenhão.

A lembrança da Libertadores de 1998 é cantada pela torcida vascaína em todos os jogos. “Contra o River Plate, sensacional. Gol do Juninho, monumental”. Mas a calibragem do chute não é mais a mesma. O Reizinho reconhece que a falta de treino fez com que as comemorações de bolas certeiras de fora da área ficassem cada vez mais escassas.

- Reconheço que meu nível caiu muito. Vai ser muito difícil recuperar o nível de anos atrás. A questão é a repetição do gesto, que é importante, dá confiança. Não treino quase nada de faltas. Foi uma escolha que teve de ser feita. Tenho 37 anos, não posso me dar ao luxo de ficar chutando bola assim - disse Juninho.

O jogador marcou três gols de falta - Corinthians, Coritiba e América-MG (este, em cobrança ensaiada) - desde a sua volta ao Vasco (assista a todas no vídeo acima). No clássico contra o Flamengo no primeiro turno do Brasileiro de 2011, chegou perto. Acertou a trave. Motivado, pode surpreender no Engenhão.

- Eu não esqueci como se faz (risos). Vou fazer gols importantes assim ainda - garantiu.

Do outro lado, Ronaldinho Gaúcho soma quatro bolas na rede após cobranças de faltas pelo Flamengo - Boavista, América-MG, Santos e Internacional (assista ao lado). E até já fez bonito do escanteio, com o gol olímpico contra o Avaí, fora de casa. Mas há seis meses não consegue acertar o pé.
Para Joel Santana, que treina o camisa 10 há menos de um mês, a melhora só virá com a prática.

- Se treinar 20 faltas por dia, todo dia, vai melhorar a precisão. Isso é uma coisa repetitiva. Li um livro de um jogador de basquete que treinava mais de cem bolas por dia em determinada situação, e o time já sabia. Quando o jogo estava para terminar, ele se preparava na posição e acertava. Vocês sabem quem é. É o Michael Jordan - concluiu o treinador.

Ronaldinho Gaúcho poderá viver seu dia de Jordan nesta quarta-feira no Engenhão. Assim como Juninho terá a chance de comemorar mais um gol de falta. Os dois se enfrentam a partir de 22h e decidem a vaga na final da Taça Guanabara.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/02/pes-na-forma-juninho-e-r10-tentam-encerrar-jejum-de-gols-de-falta.html

Aos 37 anos, Ricardo disputará o Rei da Praia pela 14ª edição consecutiva


Com três medalhas olímpicas no currículo, baiano é apontado como um dos favoritos à coroa de 2012. Jogador está confiante para a competição

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Eleito o melhor jogador do Circuito Brasileiro em 2011, Ricardo está pronto para participar do Rei da Praia pela 14ª vez. Aos 37 anos e com três medalhas olímpicas no currículo (ouro em Atenas-2004, prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008), o baiano é o único atleta a participar de todas as edições do campeonato. Mais favorito do que nunca, ele está otimista para a competição que será realizada no próximo final de semana, em Ipanema, no Rio.

Ricardo (Foto: Divulgação / CBV)Ricardo poderá encontrar o parceiro Pedro Cunha na final, no domingo (Foto: Divulgação / CBV)

- Sempre adorei o Rei da Praia, é revigorante e desafiador. É uma competição que valoriza as qualidades técnicas e reforça a capacidade de adaptação. Todos os participantes vibram com a chance de jogar cada partida ao lado de diferentes atletas - disse Ricardo.

Em ano de Olimpíada, Ricardo tem a chance de começar a temporada com o pé direito e chegar à Terra da Rainha já com sua própria coroa. Junto a seu parceiro, Pedro Cunha, o atleta vê o passaporte para os Jogos de Londres bem perto. A dupla foi uma das pré-selecionadas pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), ao lado de Alison/Emanuel e Marcio/Pedro Solberg.

Formada no meio de 2011, a dupla Ricardo/ Pedro Cunha venceu três das cinco etapas que jogou no ano passado. Em chaves opostas no Rei da Praia 2012, eles podem se encontrar na final, caso se classifiquem em seus grupos. Confiante no título, o baiano dá a sua receita para triunfar no torneio.

- A disputa exige que o atleta esteja em perfeitas condições, com preparo físico 100% apurado. Os jogos são em dias seguidos e o calor nesta época do ano, por si só, representa uma prova de fogo. Além disso, é fundamental que a cada partida, a cada novo parceiro na areia, a concentração seja total - recomenda.

O Rei da Praia 2012 será realizado neste sábado e neste domingo, na arena montada em frente à Rua Paul Redfern, em Ipanema. O evento tem início às 9h30min e a entrada é gratuita. Além de Ricardo e Pedro Cunha, Alison, Emanuel, Marcio, Harley, Pedro Solberg e Bruno Schmidt também participam da disputa. O SporTV transmite ao vivo.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/noticia/2012/02/aos-37-anos-ricardo-disputara-o-rei-da-praia-pela-14-edicao-consecutiva.html

Unidos da Tijuca é a campeã do carnaval carioca 2012


Em disputa apertada, escola da Zona Norte ganhou o título pela 3ª vez.
Porto da Pedra e Renascer de Jacarepaguá foram rebaixadas

Desfile Unidos da Tijuca (Foto: Arte G1)
A Unidos da Tijuca foi eleita a campeã do carnaval carioca nesta quarta-feira (22). A escola da Zona Norte é a vencedora pela terceira vez em sua história após uma acirrada disputa na apuração do Grupo Especial que aconteceu nesta tarde na Sapucaí. Porto da Pedra e Renascer de Jacarepaguá foram rebaixadas para o Grupo de Acesso A. O desfile das campeãs acontecerá no dia 25 de fevereiro (sábado).

A agremiação, campeã em 1936 e 2010, apostou mais uma vez na criatividade do carnavalesco Paulo Barros, famoso por trazer inovação para a Passarela do Samba. A escola trouxe vaqueiros, sanfonas e baião para celebrar Luiz Gonzaga, que completaria cem anos em 2012 se estivesse vivo.

O enredo teve o título de "O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão". A Tijuca alcançou 299,9 pontos, somente 0,2 a frente da Salgueiro.

Líder o tempo inteiro
Treze agremiações do Grupo Especial do Rio de Janeiro disputaram o título de campeã do carnaval. Quarenta jurados avaliaram dez quesitos: mestre-sala e porta-bandeira, fantasia, conjunto, evolução, alegorias e adereços, comissão de frente, harmonia, bateria, enredo e samba-enredo.

O começo da apuração foi marcado por uma forte disputa entre Unidos da Tijuca e Vila Isabel. Até o quarto quesito analisado, o de  alegoria, as duas dividiram a liderança, seguidas por Salgueiro e Beija-Flor.

A partir de alegoria, a Tijuca se isolou no 1º lugar, com a Vila Isabel caindo para a quarta posição após receber um 9,7. Após as notas de comissão de frente, as escolas ficaram separadas por apenas 0,2. Depois da divulgação do quesito bateria, Salgueiro entrou na disputa e continuou na briga até o final, ficando em 2º lugar.

Diretoria da Unidos da Tijuca ergue o troféu de campeã do carnaval carioca. (Foto: Alexandre Durão/G1)Diretoria da Unidos da Tijuca ergue o troféu de campeã do carnaval carioca. (Foto: Alexandre Durão/G1)

O desfile
A Unidos da Tijuca foi a penúltima a entrar na Sapucaí no domingo (19). A bateria, comandada pelo mestre Casagrande, misturou forró ao samba para embalar o enredo sobre o Rei do Baião.
O desfile marcou ainda a estreia da rainha Gracyanne Barbosa à frente dos músicos. Foram 3,6 mil componentes, divididos em 33 alas. Quem puxou o samba foi o intérprete Bruno Ribas, neto do compositor Manacéa, e mais oito cantores de apoio.

A exemplo do ano passado, quando a escola deu o que falar ao exibir truques de ilusionismo na Avenida, a comissão de frente mais uma vez inovou ao dar vida às sanfonas de Gonzagão nas acrobacias de um ginasta romeno. A coreografia foi assinada por Priscilla Mota e Rodrigo Negri, bailarinos solistas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

FONTE:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/carnaval/2012/noticia/2012/02/unidos-da-tijuca-e-campea-do-carnaval-carioca-2012.html

Marta recebe camisa 100, chora e diz estar feliz por voltar à 'segunda casa'


Craque assina por 2 anos com Tyresö, time que conta com a espanhola Verónica Boquete, e diz que abriu mão de dinheiro para voltar à Suécia

Por Rafael Maranhão Direto de Estocolmo, Suécia

Desde o início de fevereiro a Suécia sabia que Marta estava retornando ao país que a projetou para o futebol. A dúvida era se ela jogaria no Tyresö FF, da capital Estocolmo, ou Goteborg FC, de Gotemburgo. A resposta apareceu na manhã desta quarta-feira, quando o Tyresö anunciou a apresentação de um reforço de peso. Mesmo sem dizer o nome da jogadora, todos sabiam de quem se tratava. Marta apareceu sorridente, falando sueco e mostrando-se surpresa com a quantidade de câmeras à sua espera. Chamou o país de "segunda casa", disse que abriu mão de dinheiro para estar ali e não conseguiu segurar as lágrimas.

- Eu disse a todos quando eu saí daqui para ir para os Estados Unidos que a Suécia é a minha segunda casa. Eu tenho muitos amigos aqui, ótimas lembranças do futebol e das pessoas que me receberam, que mostraram que gostam de mim pelo que eu faço nos campos e fora dele - disse a craque, passando a mão direita nos olhos para enxugar as lágrimas.

Marta assinou contrato de dois anos com o Tyresö onde irá jogar com a camisa 100 e terá como companheira da equipe a espanhola Verónica Boquete e a sueca Caroline Seger, ambas contratadas recentemente, além da amiga Elaine, companheira de seleção brasileira e com quem atuou no Umea.

Marta chorando durante apresentação no Tyreso (Foto: EFE)Marta chora durante apresentação no Tyresö (Foto: EFE)

Em entrevista coletiva, Marta garantiu que seu retorno ao país escandinavo não teve nada a ver com o fim da liga profissional americana, a WPS.

- Vocês talvez estejam se perguntando se eu estou aqui porque a WPS não existe mais, mas minha decisão foi bem clara desde o começo de que eu iria jogar na Suécia. Dinheiro não é tudo. Se fosse pelo dinheiro, eu não estaria de volta aqui - afirmou.

A jogadora disse estar muito feliz por voltar ao campeonato onde iniciou sua carreira profissional e que agora começa uma nova fase.

- Minha carreira começou na Suécia e agora eu quero escrever um novo capítulo. Estou feliz e orgulhosa por estar de volta aqui. Eu tenho muito a agradecer à Suécia.

Marta é apresentada no Tyreso (Foto: EFE)Marta é apresentada no Tyresö (Foto: EFE)
Carinho pelo Umea


Marta atuou no Umea entre 2004 e 2008, conquistando quatro Campeonatos Suecos, uma Copa da Suécia e uma Liga dos Campeões. O clube do norte do país também fez proposta por ela, mas desistiu por considerar o preço muito alto.

- Claro que eu tenho um sentimento muito forte pelo Umea, mas, infelizmente, não chegamos a um acordo. Eles mostraram interesse, mas não recebemos nenhuma proposta.

Na apresentação de Marta, o Tyreso anunciou também uma parceria com as ONU-Mulheres, órgão das Nações Unidas para igualdade de gênero. O clube da brasileira, que desde 2010 é embaixadora da ONU contra a pobreza, irá apoiar campanhas contra a violência contra mulheres e um projeto da organização na República Democrática do Congo.

FONTE
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2012/02/marta-recebe-camisa-100-chora-e-diz-estar-feliz-por-voltar-segunda-casa.html

Com trajetórias similares, Renato e Deco se enfrentam pelas semifinais


Ambos iniciaram na base do Guarani e tiveram longa passagem pela Europa. 'É o melhor do meio do Botafogo', diz Deco. 'Vai ser difícil', avalia Renato

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A semifinal da Taça Guanabara desta quinta-feira, entre Botafogo e Fluminense, no Engenhão, vai pôr em lados distintos dois jogadores de meio-campo com trajetórias similares na carreira. Tanto Renato, do Alvinegro, como Deco, do Tricolor, deram seus primeiros chutes nas categorias de base do Guarani. Depois, tiveram longa passagem pelo futebol europeu. Deco brilhou por 13 anos em Portugal, Espanha e Inglaterra. Renato, por sua vez, jogou sete temporadas no Sevilla, da Espanha.

- É uma coincidência legal a gente ter começado praticamente no mesmo clube. Acabei até enfrentando o Deco uma vez na Copa São Paulo. Ele no Corinthians e eu no Guarani, onde acabamos perdendo para eles. Mas tivemos sucesso fora. Acho que foi bem legal essa coincidência e fico feliz por estar encontrando um grande jogador - disse Renato.

renato deco botafogo fluminense (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Renato e Deco duelam nesta quinta-feira, no Engenhão (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)

Deco retribuiu os elogios do rival desta quinta. Para o tricolor, Renato é o principal jogador do setor de meio-campo alvinegro
.
- Como eu jogo um pouco mais à frente do segundo volante, que sai mais para o jogo, eu acabo cruzando mais com o Marcelo Mattos do que com ele. Mas o Renato é o melhor jogador de meio-campo do Botafogo. É aquele segundo volante de qualidade, que marca e joga muito. Então a gente acaba não se encontrando muito, nessa questão de marcação - avaliou Deco.

Renato, por sua vez, acredita que o Botafogo não terá uma tarefa simples para avançar à final da Taça Guanabara.

- Vai ser um jogo difícil. Tanto para nós quanto para o Fluminense. Já nos enfrentamos o ano passado. Trata-se de um clássico. São dois times que têm grandes jogadores. O Fluminense acabou contratando muito mais jogadores do que o Botafogo. Ainda tem um tempo de adaptação, mas se trata de uma grande equipe. É um jogo difícil, que será decidido nos detalhes. Com certeza, no meio-campo vai ter uma disputa boa, já que o nosso meio também é bom e vai fazer combate ao meio-campo do Fluminense - finalizou.

A bola rola para Botafogo x Fluminense às 21h (de Brasília) desta quinta-feira, no Engenhão. O jogo será transmitido para todo o Brasil pelo Premiere, no sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/02/com-trajetorias-similares-renato-e-deco-se-enfrentam-pelas-semifinais.html

Jefferson exalta Oswaldo e treina pênaltis no Botafogo


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O goleiro Jefferson exaltou, nesta quarta-feira, a preparação do Botafogo para o clássico desta quinta, contra o Fluminense, às 21 horas, no Engenhão, pela semifinal da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. O jogador destacou o trabalho que vem sendo realizado pelo técnico Oswaldo de Oliveira e disse que poderá fazer diferença para a equipe o fato de ter passado o carnaval inteiro concentrada e treinando durante todos os dias, inclusive pela manhã.

'Tudo é valido. Se a gente for ver, o que o Oswaldo vem fazendo aqui é impressionante. É um treinador que sabe cativar o grupo. Em 2010, fomos os únicos a concentrar no carnaval e conquistamos o título. Não estou dizendo que vai ser igual esse ano, mas estamos fazendo nossa parte', ressaltou o jogador, lembrando da estratégia adotada na campanha da conquista estadual de dois anos atrás.

Para triunfar diante do Fluminense, Jefferson treinou pênaltis nesta quarta pela manhã, pois a vaga na final poderá ser definida nos tiros livres se o jogo terminar empatado no tempo normal. E o goleiro admite que já está analisando os rivais para o caso deste tipo de disputa. 'Procuro estudar bem os adversários, mas não fico muito bitolado', disse o atleta, para depois acrescentar: 'Não adianta querer acertar o canto antes. Até porque o jogador de qualidade vai trocar o lado se perceber algum movimento do goleiro'.

Nem o fato de o Botafogo amargar o desfalque do meia Maicosuel, suspenso, e correr o risco de não contar com o meio-campista Andrezinho e o atacante Loco Abreu, que se recuperam de lesões, tira a confiança de Jefferson antes da semifinal. 'Para nós é tranquilo, até porque quem vem entrando vem dando conta do recado. A gente sabe que hoje temos um elenco muito forte. Quem jogar vai entrar para vencer. É um grupo fechado, unido e sem vaidade, o que é fundamental', ressaltou.

FONTE
http://esportes.br.msn.com/futebol/jefferson-exalta-oswaldo-e-treina-p%C3%AAnaltis-no-botafogo

Loco Abreu está praticamente confirmado contra o Flu; Botafogo esconde treino de pênaltis


O uruguaio se recuperou de um estiramento na coxa e está quase confirmado. Oswaldo de Oliveira já treina uma possível decisão por pênaltiCompartilhar

Loco Abreu está praticamente confirmado contra o Flu; Botafogo esconde treino de pênaltis
O técnico Oswaldo de Oliveira contará com um importante reforço para o clássico contra o Fluminense desta quinta-feira, válido pela semifinal da Taça Guanabara. Loco Abreu participou do treino pelo terceiro dia seguido e está praticamente confirmado para a partida. O uruguaio já consegue se movimentar normalmente e se mostrou totalmente liberado do estiramento muscular de grau dois que havia sofrido na coxa direita.

Outra excelente notícia é o retorno de Andrezinho. Como já era esperado, o meia se recuperou de um edema na coxa, se livrou das dores, treinou normalmente esta semana e vai enfrentar o Fluminense. Assim, o único desfalque deve mesmo ser Maicosuel, que está suspenso e lesionado.

Oswaldo ainda não definiu quem ganha a vaga na equipe. Cidinho, que tinha chances de ser titular, sentiu dores musculares, não treinou nesta quarta e está praticamente descartado. Caio, que havia sido poupado na terça, Felipe Menezes e até Herrera estão na briga pela vaga.

Além de esconder a escalação, Oswaldo de Oliveira escondeu também as cobranças de pênalti nesta quarta-feira. Já pensando em um possível empate no tempo normal contra o Fluminense, o técnico até simulou a caminhada do meio de campo até a área para treinar cobranças. A atividade, porém, foi fechada aos jornalistas.

FONTE
http://esportes.br.msn.com/futebol/loco-abreu-est%C3%A1-praticamente-confirmado-contra-o-flu-botafogo-esconde-treino-de-p%C3%AAnaltis

'Carioca', Andrezinho curte volta mais maduro e esbanja alegria: 'Falta o gol'


Em seu maior desafio, meia, 'predestinado', assume a camisa 10, se diverte com histórias da Coreia do Sul e liga personalidade forte à carreira precoce

Por André Casado e Eric Faria Rio de Janeiro

Casado há oito anos, bem-sucedido financeiramente e louco por crianças. Apesar dos requisitos se encaixarem, Andrezinho ainda não tem filhos na união com Carolina. A explicação dada mostra raro amadurecimento em um jogador de futebol: "Não era a hora certa". Estabilizado de volta a uma de suas maiores paixões, o Rio de Janeiro, o meia de 28 anos assumiu, primeiro, outra grande responsabilidade: a camisa 10 do Botafogo, que caiu bem, acredita, mas para preencher o que vem tratando como "maior desafio da carreira" ainda faltam títulos e, para começar, um golzinho.

- Contra o Flamengo, me mordi com aquelas duas bolas na trave. Deve ter sido agouro dos amigos rubro-negros, do pessoal do samba (risos). Tomara que saia um decisivo logo. Mas o pensamento é a longo prazo, dar títulos ao clube. Poxa, já imaginou ser campeão da Copa do Brasil este ano, por exemplo, com tantos ídolos do Botafogo que não conseguiram? - projeta.

Andrezinho do Botafogo na praia (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Feliz da vida, Andrezinho aponta para a praia: a volta de um 'carioca' (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Nesta entrevista concedida ao GLOBOESPORTE.COM à beira da Praia da Barra da Tijuca, Andrezinho relembrou o início de sua trajetória, a gratidão e admiração por Rondinelli, que o levou para o Flamengo aos nove anos, contou histórias curiosas da Coreia do Sul e, embora tenha sido considerado prodígio nas categorias de base, garante que jamais se lamentou por não ter alcançado voos mais altos como jogador profissional.

- Queria dar uma condição melhor para minha família, consegui, fiz muitos gols, sempre joguei em alto nível  e convivi com grandes caras que eu só via pela televisão. Não preciso de mais - afirmou o meia, que se considera um verdadeiro predestinado, apontando como prova o fato de sua música mais inspiradora ter tocado no som do quiosque da orla na hora em que falava das críticas que quase o derrubaram no início.

- É do revelação ("Tá Escrito"), é maravilhosa. Está vendo? As coisas acontecem comigo, e só Deus pode explicar. Tem quem não acredite nisso, mas eu acredito. Para cantar eu sou meio ruim, mas não tem como não saber a letra, aprendi inteira quando perdemos (Inter) o título da Copa do Brasil para o Corinthians e o meu parceiro Arlindo Cruz me telefonou e lembrou dela. Vai o refrão: "Manda essa tristeza embora, pode acreditar que um novo dia vai raiar, sua hora vai chegar". Isso ficou marcado na minha cabeça, essa música eu levo sempre, principalmente nas horas da dificuldade - revelou.

Confira abaixo a íntegra do descontraído bate-papo com este carioca por adoção, nascido em Campinas, mas criado na pequena São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo.

- Tenho carinho pela minha cidade, minha família ainda está lá, mas não dá. Virei carioca!

GLOBOESPORTE.COM: Vamos reviver um pouco de sua infância. Como era sua relação com o futebol e como foram seus primeiros passos em direção ao Rio?
Andrezinho: Até hoje minha mãe fala que não tinha como eu não ser jogador. Ia ao banheiro chutando a bola, não largava para nada (risos). Jogava na escolinha do Flamengo do Rondinelli (ex-zagueiro, apelidado de Deus da Raça), que é da minha cidade. Aos nove anos, ele me trouxe ao Rio pela primeira vez, e o Liminha, que coordenava a base, falou: "vamos federar esse moleque logo". Para mim, era tudo festa. Disseram que era para jogar bola, então eu quis ir. Mas meus pais (Luiz e Erli) choravam muito ao me largar no aeroporto. Se acabou sendo difícil para mim, imagina para eles. Minha ficha só caiu quando fui dormir na primeira noite, no alojamento: "cadê minha mãe para me cobrir?". Quando acordei, pensei: "não estou em São José?". Caí no choro também e demorei para me adaptar, sinceramente.


Andrezinho do Botafogo durante entrevista na praia (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Descontraído, Andrezinho fala sobre sua carreira e
o Botafogo (Foto: André Casado/Globoesporte.com)

Como foram as sete temporadas na base do Flamengo e as primeiras vezes na Seleção?
Um tempinho depois, pedi para voltar, mas não desistiram de mim. Rondinelli, que é um segundo pai, ajudou, e o clube me liberou por seis meses, entendendo a dificuldade. Como o Guarani me queria, quase fui para lá, afinal Campinas era do lado de casa e eu nasci lá. Coisa de rebeldia mesmo. Nunca imaginei que fosse dar certo. Mas cabeça, claro, não é a que a gente tem hoje ou até alguns anos depois. Fiz amigos, fui amadurecendo, passei a sustentar minha família ainda adolescente e pensava em jogar só para ajudá-los. Eu digo que me dei o maior presente ao comprar uma casa para a minha mãe. Quanto à seleção, não tinha noção até ver o Alessandro (lateral, hoje no Corinthians) passar por mim com uma bolsa de viagem. Fiquei pensando que poderia acontecer no futuro. Não deu outra. Em dois anos, eu estava lá.

Com 16 anos, você estava no profissional. Foi bom ou ruim? Já que você ainda não era um jogador pronto e sofreu muitas críticas.
Entendo o lado do torcedor, que age com emoção e não quer saber de formação, idade, nada. Já fui assim. Não adianta ficar p..., aprendi isso. Tanto consegui segurar a onda e fazer meu papel que antes dos 20 anos já tinha 100 jogos com a camisa do Flamengo. Nenhum na história fez isso, pelo menos não antes de mim, em 2002. O clube não vivia um grande momento, tinha aquela pressão toda.

Então surgiu a proposta do futebol da Coreia do Sul. Como foi a transição e a adaptação? Quanta coisa mudou na sua vida...
Muita. Foi uma mudança brusca, né? Sair de uma cidade como o Rio de Janeiro, sair do seu país e ir para Coreia do Sul, na verdade para o interior (Pohang Steelers), nem a capital Seul era. Obviamente, eu não conhecia nada e tinha nas mãos o desafio de se adaptar a uma cultura completamente diferente, ainda tendo que conseguir ter sucesso. Foi um amadurecimento que eu carrego até hoje. Eu era muito novo, tinha apenas 20 anos e, quando pintou a proposta, a parte financeira foi o peso maior. Mas o futebol na Ásia vinha se expandindo muito, até porque dois anos antes, em 2002, havia tido a Copa do Mundo lá. Claro que fui com medo, mas encarei de frente e deu tudo certo. Fomos campeões da Liga em 2007 e acabei eleito o melhor jogador do campeonato. Fui o primeiro estrangeiro a ganhar o prêmio.
Nunca tive esse sonho (Europa). Luto todos os dias para fazer o melhor, mas minha maior vitória foi dar condição para minha família e saber que estou bem também para o futuro. Entrei no Maracanã, estive ao lado e contra campeões do mundo, o que mais eu quero?"
Andrezinho

Quais foram as principais dificuldades que você passou?
Bom, primeiro eu tive uma surpresa muito grata quando cheguei na Coreia, que foi a recepção do povo. Eles gostam muito de brasileiros, isso me deu uma motivação maior. Ter carinho, ser respeitado é importante. Mas claro que a dificuldade maior que eu tive foi o idioma. Aprendi o básico depois de um tempo, minha esposa até fez curso e virou minha tradutora. Quando o médico ou o treinador tinham de passar algo importante, ou era na base da mímica ou ligavam para ela (risos). E tinha o Rogério Pinheiro, zagueiro, que me ajudou muito também. Só no ano seguinte é que contrataram um intérprete. A comida até passava, dava para ir jantar numa boa. Eles têm lá a cultura deles de comer cachorro, eu não entrei muito, não (risos), mas tinha outras opções nos restaurantes e, depois, no próprio cardápio do clube.

Conte uma história sobre a alimentação diferente que tenha sido marcante...
A primeira foi engraçada. Uma vez por semana os coreanos comem cachorro e eu não sabia até então. O cachorro fica na mesa como se fosse um porco mesmo, com focinho e tudo. E eu olhei aquilo ali e os coreanos tentando falar que era para comer, que tinha que comer. Eu não entendia nada e só falava "no, no, no, no, no". Acabei dormindo com fome (risos). Não tinha como, nunca arrisquei. Para os estrangeiros eles faziam um macarrão, tentavam fazer um estrogonofe...

Não era estrogonofe de cachorro, não?
Pode ter sido, né? (risos) Me enganaram. Sempre digo que eu nunca comi cachorro nesses quatro anos que fiquei lá, mas, fui enganado, não tenho como saber. E, pelo jeito, gostei (risos).

Como você vê quando um jogador que vai para um país muito mais parecido com o nosso reclama e diz que não se adaptou?
Até brinco com esses jogadores porque acho que tudo é a sua cabeça. Eu já vi jogador ir para Valência e não se adaptar, ir para Madri e não se adaptar. Fico imaginando se fosse para Coreia. Você ficar quatro anos no mesmo clube, na mesma cidade, onde não tem variedade de lazer. Então acho que a vontade de vencer, de encarar esse desafio e esquecer das dificuldades, trabalhando muito bem isso no psicológico, é que vai te ajudar. Se você for para Coreia e ficar com a cabeça no Brasil, com certeza você não dará certo. Comida, idioma, isso tudo faz parte da profissão. E me adaptei até ao frio, cheguei a pegar -14ºC. Tudo vai da cabeça e da força. Depois de quatro anos é que bateu saudade. Mas voltaria para a Coreia, tanto que minha esposa pensa em voltar nem se for para passear. Ela tem amigas coreanas, temos ótimas recordações e é isso que a gente guarda pro resto da vida.

Kleber e Andrezinho, do Inter (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Kleber e Andrezinho eram inseparáveis no Inter
(Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)

Foi lá que você mudou de vez o visual e seu tipo físico...
Quando você vai para fora, o trabalho de força é sempre feito, seja Europa ou Ásia. Ganhei uns oito ou nove quilos só de massa nesse período na Coreia. No Flamengo, esse processo não teve tanta continuidade. Subi para o profissional muito cedo, é difícil. E as tranças, como eu disse antes, fiquei no interior da Coreia, não foi em Seul, e realmente não tinha muita coisa para fazer. Teve um dia que eu falei com a minha esposa: "ah, vou deixar o cabelo crescer", e ficou um black power. Mas, como sempre gostei de futebol americano, basquete, do estilo dos americanos andarem mesmo, implementei essas tranças. Achei maneiro e isso eu já carrego há mais de oito anos.

No Inter, ser quase sempre o '12º jogador' não te incomodou? Valeu a escolha?
Claro que eu queria ser titular, mas, desde que cheguei, na minha função havia jogadores de muita qualidade, consagrados e ídolos, como Alex (hoje no Corinthians) e D´Alessandro. Tive sequências nesses quatro anos, mas a maioria do tempo fiquei como opção mesmo. Nunca me incomodou de fato, porque no resumo da minha história no Inter, saí de lá como ídolo. Fui importante para o clube, que foi importante demais para mim. Então, ficam os títulos, os gols, isso ninguém tira. Quis mostrar minha cara, mostrar que o Andrezinho do Flamengo cresceu e encontrei uma estrutura igual à do exterior. Deu mais do que certo, valeu demais.

Como está sendo a recepção no Botafogo e o início do peso da camisa 10?
Venho dizendo que as pessoas costumam me tachar de maluco pelas escolhas que fiz. A ida para Coreia, a volta ao Brasil estando consagrado lá. Mas precisava do desafio novo, sou movido a isso. Meu ciclo no Inter tinha acabado e pintou a oferta do Botafogo. Não pensei duas vezes, era um namoro antigo. Querendo ou não, tenho uma responsabilidade maior pelo esforço feito pela minha contratação e pelos anos que o clube está sem títulos de expressão. Quando eu cheguei aqui no Botafogo, foi só alegria. A recepção que eu tive dos torcedores, da comissão técnica, da diretoria, de todos foi ótima. O grupo me aceitou de braços abertos mesmo, já tenho amigos aqui. Tenho certeza de que como eu fui feliz, como eu fui vencedor na Coreia, no Inter, aqui no Botafogo não vai ser diferente. Podem apostar.

Dá para notar que você é um a pessoa extrovertida, de personalidade forte, se comunica e gosta de chamar a responsabilidade. Isso é um jeito seu ou tem a ver principalmente com a maturidade após o início precoce?
Já tinha isso em mim, sim, mais escondido talvez. Aos poucos, com o aprendizado, foi tomando forma e virou uma maneira de agir. Não tem que se esconder, tem de dar a cara na vitória ou na derrota. Nada no futebol é vergonha para ninguém. Todos estão numa Série A ou B por méritos, é uma grande conquista. Sofri por ser assim, tem gente que entende de outra forma, que você quer aparecer. Rondinelli dizia muito isso para mim: "rebobina seu filme, olha para trás. Corra atrás do que você acha certo, questionae, se imponha, com respeito, mas não deixe de falar. Jamais abaixe a cabeça, olha a história bonita que você criou". Hoje, se eu encerrasse a carreira, estaria realizadíssimo por tudo o que fiz.


Andrezinho na partida do Botafogo contra o Flamengo (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)Andrezinho dá passe marcado por Willians, em jogo contra o Fla (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)

Mas para quem foi um prodígio na base, com Seleção, não fica um pouco frustrado de não ter ido mais longe? Ser protagonista, jogar na Europa...
Nunca tive esse sonho concreto na cabeça. Europa poderia ser uma consequência. Como eu disse, luto todos os dias para fazer o melhor, mas minha maior vitória foi dar uma boa condição para minha família e saber que estou bem também para o futuro. Joguei no Maracanã, estive ao lado e contra campeões do mundo, o que mais eu quero? No Flamengo, dividi quarto com Leonardo. Um dia, entrei e o ouvi falando em italiano. Quando ele desligou, disse que era o Maldini. Pô! Cruzei e tive o respeito de caras assim. Claro que para finalizar a Seleção principal seria um marco, né? É o que falta, mas não me tira o sono.

Com essa visão racional e humilde no futebol, você poderia ajudar muito Jobson e outros jovens. Tem feito isso no Botafogo?
Sim, estou sempre conversando com eles. Elkeson passou por um momento ruim, foi pressionado, mas pedi calma, porque ele vai fazer muito na carreira dele. Isso é normal, não pode deixar afetar. Caio também começou o ano sob desconfiança. E o Jobson é o seguinte: ele teve uma dificuldade e não vai ajudar ninguém enquanto não se ajudar primeiro. Esquece os outros um pouco e se concentra na sua carreira, eu disse. Se quiser, com força e velocidade que tem, ele pode ser um dos caras da Copa de 2014. Basta querer.
Além de evitar comer cachorro na Coreia, o meia assistiu a cenas de espancamento por indisciplina. E fez amizade com um jovem jogador que apelidou de "sacanagem", por aprender e ensinar só palavrões

Fez muitos amigos nesse meio controverso do futebol?
Tenho alguns, muito carinho por outros, mas pela distância e por certas situações, tenho mais amigos fora. Adriano (hoje no Corinthians) me ajudou muito, frequentei a casa dele. André Bahia (futebol turco), Ibson (Santos), todos daquele time da base do Flamengo que estourou no início do século. Mas tem um que conheci há menos tempo, mas que virou meu irmão. Digo que o amo mesmo. É o Kleber, que segue no Inter, nos tratamos como "manos". Quando tínhamos folga, ele não gostava de eu estar sempre vindo para o Rio. "Para com isso", ele reclamava. Mas eu sou carioca, não dá para ficar longe! (risos)


O quanto te orgulha ter quatro clubes na carreira, sempre com contratos longos?
É muito legal isso. Você só fica marcado com títulos e entrega assim. Não gosto de sair antes de dar toda minha contribuição, não desisto fácil. Adquirir o respeito é muito bom. Tem jogador que nem sabe o que é isso. Reencontrar pessoas que te ajudaram por tanto tempo no início e ficam muito felizes em te ver. Mas, claro, não dá para estender a permanência no clube se for perna de pau ou mau caráter. No Inter, me emocionei porque ninguém queria me deixar sair. Na Coreia, os caras que passaram depois por lá, me falam: "você manda aqui! Tem fotos suas espalhadas". Isso é ótimo. Não vim para ser mais um no Botafogo, não vim passear no Rio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/02/carioca-andrezinho-curte-volta-mais-maduro-e-esbanja-alegria-falta-o-gol.html

Este é o Botafogo que deve ser reconhecido pelos verdadeiros torcedores do Clube da Estrla Soliyária


Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2012

O exemplo Botafogo


por Lédio Carmona
em Jogo Aberto – jornal Extra, 18.02.2012

Sabe qual é o grande clube do Rio mais bem organizado no momento? É o Botafogo. Procure reportagens sobre salários atrasado. Nada. Busque críticas de jogadores a precárias condições de trabalho. São raríssimas. Treinador jogando pedra na estrutura e reclamando do falatório de cartolas? Oswaldo de Oliveira está encantado com o pacote encontrado em General Severiano e no Engenhão. Há anos, o Botafogo se estrutura. Evidente que ainda não tem o glamour patrimonial do Barcelona (nem o dinheiro), nem do São Paulo, do Internacional e até da dupla Atletiba, do Paraná. Mas os alvinegros conseguem caminhar com as próprias pernas. Sem alarde, sem tumulto, sem denúncias, sem greves, sem gente emburrada. O Botafogo cresceu. Mas, infelizmente, poucos têm vontade de contar essa história.

O Botafogo também tem um bom time. Que chegou a cinco finais de Estadual nos últimos seis anos – ganhou duas. Que tem brigado sistematicamente por vaga na Libertadores durante o Brasileirão. Que tem ídolos caros, como Loco Abreu, sem vontade alguma de deixar o clube. E jogadores consagrados como Renato, que aceitaram deixar o conforto de jogar no Sevilla e ganhar em Euros para voltar ao Brasil e jogar no Botafogo. Nada disso é de graça. O supersticioso mundo alvinegro se organizou. Equacionou suas dívidas, recuperou respeito e credibilidade. Mas, sabe-se lá porquê, nunca ninguém liga para isso na tela da TV, nas ondas dos rádios, nas páginas de jornal e nos sites da Internet.

Não, nem tudo é perfeito. Nem sou assessor de imprensa do Botafogo. Só entendo que, num período recheado de oba-oba na mídia, com confetes, serpentinas e salamaleques para clubes mal-administrados e refém de jogadores, elogiar quem trabalha direito e procura estabelecer uma gestão profissional, é algo obrigatório e justo. Falta, agora, ao Botafogo maior estofo psicológico para não apenas brigar por títulos, mas também conquistá-los, sem fraquejar no momento decisivo. Será o salto definitivo. Que, esperamos, seja finalmente bem contado por aqueles que insistem em não ver a revolução silenciosa e bem-feita perpetrada há anos em General Severiano.

[Nota de Mundo Botafogo: obrigado, Claudio Falcão]

Botafogo x Fluminense promete polêmica com arbitragem



Fluminense recentemente vem tendo problemas com os árbitros 


LANCEPRESS!
Publicada em 21/02/2012 às 09:02
Rio de Janeiro (RJ)

A mistura tem cheiro de nitroglicerina pura. Coloque no mesmo campo dois clubes que têm entrado em rota de colisão com as comissões de arbitragem, e ainda por cima escale para apitar a partida um árbitro que tem no histórico o fato de ter sido o campeão de expulsões no Campeonato Brasileiro do ano passado, com nada menos que 11 cartões vermelhos em 12 partidas. É neste cenário que Botafogo e Fluminense se enfrentam quinta-feira, pela semifinal da Taça Guanabara.

Péricles Bassols terá a missão de controlar os ânimos dos times e o próprio durante a decisão. Suas atuações têm sido criticadas recentemente. Atualmente nas Laranjeiras, o diretor executivo Rodrigo Caetano não tem boas lembranças do árbitro. Ano passado, Bassols roubou a cena com marcações polêmicas nos dois jogos entre Flamengo e Vasco, pelo Brasileirão.

Pelo lado do Fluminense, a pressão por arbitragens melhores já surtiu efeito. Depois da representação pedindo a saída de Jorge Rabello da presidente da Comissão de Arbitragem do Rio, o time tricolor teve dois pênaltis marcados ao seu favor nas duas últimas partidas, contra Americano e Bangu. Em postagem no Facebook semana passada, o presidente Peter Siemsen comemorou a classificação para as semifinais da Taça Guanabara e elogiou a “firmeza na relação com a Ferj“.

Em General Severiano, a diretoria garante estar tranquila quanto à atuação de Péricles Bassols na semifinal de quinta-feira. Foi o que o presidente Mauricio Assumpção afirmou no domingo, na Marquês da Sapucaí, durante o desfile das escolas de samba do Grupo Especial.

– O Fluminense está reclamando agora e o Rodrigo Caetano vem reclamando das arbitragens do Bassols desde os tempos de Vasco, ano passado. Mas não acho que ele vai entrar em campo com qualquer tipo de pressão. O Péricles é um cara que se dedica. Ele é um cara inteligente, estudioso, que faz o que gosta profissionalmente – elogiou o alvinegro.
Flu já teve polêmica com árbitro

Não é só a média de quase um cartão vermelho por jogo de Péricles Bassols no Brasileirão de 2011 e as polêmicas deste ano que
preocupam o Fluminense para o clássico contra o Botafogo. O árbitro já protagonizou lances polêmicos contra o time em 2012.
No segundo jogo do Fluminense pelo Carioca, na estreia do time titular na temporada, Bassols, o atacante Fred foi puxado pela camisa por um defensor do Volta Redonda, dentro da área, mas o árbitro nada assinalou.
Mas não foi sempre assim. No Brasileirão do ano passado, ele teve uma atuação segura no empate do Flu em 1 a 1 com o Botafogo, adversário desta quinta-feira.
O mesmo não se pode dizer da partida entre Flamengo e Vasco, pelo primeiro turno, quando deixou de marcar um pênalti claro de Léo Moura em Bernardo.
http://www.lancenet.com.br/botafogo/Semi-Flu-Botafogo-polemicas-arbitragem_0_650334969.html

FONTE:

Na Sapucaí, presidentes de Flu e Bota marcam ‘churrasco do Loco’


Peter Siemsen e Mauricio Assumpção deixam rivalidade de lado e brincam muito um com o outro durante os desfiles das escolas de samba

Por Alexandre Alliatti, Iris Correia, Thiago Correia e Thiago Fernandes Rio de Janeiro

Maurício Assumpção e Peter Siemsen na Sapucaí (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Maurício Assumpção e Peter Siemsen na Sapucaí
(Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)

Peter Siemsen falava com a imprensa no camarote de uma cervejaria na Sapucaí, na madrugada de segunda para terça, quando Maurício Assumpção passou do outro lado da mesa e o cumprimentou. O presidente do Flu então o chamou para conversar e teve o pedido aceito com uma brincadeira:

- Isso, vamos fazer a alegria desses caras (jornalistas) – disse mandatário alvinegro.

A dupla, talvez contagiada pelo clima de carnaval, esqueceu a rivalidade e mostrou um lado descontraído que normalmente o público não vê. Os dois brincaram muito e evitaram fazer provocações para a semifinal da Taça Guanabara de quinta-feira.

- Eu sou um dentista com consultório sacramentado, o Peter é um advogado com escritório sólido, não tem motivo para a gente ficar de briguinha por rivalidade. Isso era do tempo que a gente era torcedor – disse Maurício.

- Do tempo que você deixava o estágio para jogar futebol de areia – brincou Peter.

O clima de amizade era tão grande que nenhum assunto era capaz de fazer os dois discordarem. Afinal, presidentes, quem é melhor, Loco ou Fred?

- O Loco para fazer um churrasco. Nada como um uruguaio preparando um churrasco – rebateu Maurício.

- Mas como é? Tem farofa e tudo? Vamos marcar – disse, na brincadeira, Peter.

E a arbitragem, um tema que tem sido tão polêmico, ainda mais nas Laranjeiras. Será que nesse assunto os dois divergem? Que nada...

- Peter, você sabia que o Bassols é Tricolor e dentista? Vai ajudar vocês pelo coração e a gente por corporativismo – disse Maurício.

- Então vai favorecer 50% cada um – se divertiu Peter.

A amizade que começou apenas quando os dois se tornaram presidentes de seus clubes pode até ter sido engraçada no carnaval, mas na quinta-feira a questão fica séria. Um dos dois continuará rindo à toa. Já o outro terá que dar um abraço de parabéns no adversário e se preparar para a Taça Rio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/02/na-sapucai-presidentes-de-flu-e-bota-marcam-churrasco-do-loco.html

Da melhor qualidade

Bailinho Infantil é um sucesso: mais de 400 pessoas prestigiam
Super-heróis e contos de fadas: algumas das fantasias dos pequenos alvinegros (Crédito: BFR)Super-heróis e contos de fadas: algumas das fantasias dos pequenos alvinegros (Crédito: BFR)

O complexo Socioesportivo da sede de General Severiano tremeu com a festa de mais de 400 pessoas neste domingo de Carnaval. O Bailinho do Biriba e Biruta, um dos eventos mais esperados do ano, bateu recorde de público e coloriu o Botafogo em uma animada festa para toda a família.

O que não faltava eram super-heróis e contos de fadas. Tinha a cinderela, a fadinha, homem-aranha, batman, a pequena sereia  e a rapunzel. Jogador de futebol, polical e militar. Enfim, pequenos alvinegros felizes da vida com a animação da festa.

Haja confete pro ar, spray no rosto e pistolinha de água. Um corre-corre danado, pra lá e pra cá, com muita música, gincanas, brincadeiras. Tinha que ter fôlego para aguentar o ritmo dos pequeninos alvinegros. Quando apareceram os mascotes Biriba e Biruta, a criançada foi à loucura.

E os pais também não deixaram por menos. Na festa comandada pela Banda do Maestro Delly e pelo grupo Fogão Kids, a família alvinegra mostrou porque é diferenciada.

"Estou muito feliz com a grande presença do público. A festa está muito legal, estou aqui representando o presidente Mauriicio Assumpção e agradeço a presença de todos. Vamos curtir, passar um astral bom para o nosso Botafogo, que enfrenta o Fluminense na semifinal da Taça Guanabara nesta quinta-feira", afirmou o vice-presidente Social e de Comunicação Carlos Thiago Cesario Alvim.

GALERIA DE FOTOS: veja as melhores imagens do evento!



Também estiveram presentes o vice-presidente Administrativo Daniel Pereira Junior, o Diretor de Marketing Marcelo Guimarães e a Diretora Social Cristina Aranha, a coordenadora geral do evento.

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