terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Início da temporada 2012 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia será sexta


Primeira etapa do ano será em Salvador, com 16 duplas masculinas e 12 femininas, no novo formato da competição para esta temporada

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador

Os principais atletas do vôlei de praia do país começam na próxima sexta-feira a luta pelo titulo da temporada 2012 do Circuito Brasileiro. A primeira etapa do ano será disputada em Salvador, na arena montada na avenida Otávio Mangabeira, próximo a um shopping. Este ano o torneio terá um novo formato, com 16 duplas masculinas e 12 femininas em cada etapa do circuito, sem a fase classificatória, direto com o torneio principal.

Seis paraibanos estão entre as feras que vão tentar na Bahia chegar lugar mais alto do pódio, além da dupla formada pelo baiano Ricardo e o carioca Pedro Cunho, que são radicados na Paraíba. A lista de paraibanos na categoria masculina tem a dupla Jorge e Renatão, Álvaro Filho que forma parceira com o capixaba Fábio Luiz, Vítor Felipe que joga ao lado do baiano Moisés e Gilmário que ao lado do parceiro Luciano, do Espírito Santo, conquistou o direito de disputar a etapa do Brasileiro ao vencer no último domingo o Circuito Estadual na mesma arena.

Thati e Érica Freitas Vôlei de Praia (Foto: Divulgação / CBV)A paraibana Thati e a mineira Érica Freitas ficaram com o título da etapa do Circuito Estadual no domingo (Foto: Divulgação / CBV)

No feminino, a paraibana Tathi e a mineira Érica Freitas também conquistaram a vaga depois da vitória mesmo Circuito Estadual, que agora é seletivo para a etapa nacional, dando duas vagas no feminino e outras duas no masculino.
As 16 duplas masculinas e as 12 parcerias femininas vão formar quatro chaves e os dois melhores de cada passam para as quartas de final, que serão disputadas no sábado, mesmo dia das disputas semifinais em Salvador. No domingo será a vez da decisão de terceiro lugar e a grande final do torneio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pb/noticia/2012/01/inicio-da-temporada-2012-do-circuito-brasileiro-de-volei-de-praia-sera-sexta.html

FIVB muda critério, e CBV passa a escolher duplas para as Olimpíadas


Entidade nacional vai indicar as parcerias que participarão de Londres. Antes, os times com melhor ranking se classificavam automaticamente

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Nesta segunda-feira, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) irá anunciar a mudança de critérios que a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) fez para a escolha das quatro duplas brasileiras que irão disputar o torneio de vôlei de praia nas Olimpíadas de Londres, que começam em julho. A partir de agora, a entidade nacional irá indicar os participantes. Até os Jogos de Pequim, em 2008, as duplas com as melhores posições no ranking mundial se classificavam automaticamente.

No masculino, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg são as três parcerias que disputam as duas indicações. No feminino, Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa e Taiana/Vivian concorrem às vagas em Londres. Desde o ano passado, essas duplas já contam com apoio da CBV no Circuito Mundial. Agora, devem se preparar juntas para os Jogos.

O anúncio das quatro duplas que disputarão a Olimpíada será feito em junho.
O presidente da CBV, Ary Graça, compara o novo sistema à convocação dos jogadores na quadra, feita pelos técnicos das equipes.

- É exatamente o mesmo critério que, há mais de 50 anos, se faz no vôlei de quadra com as seleções. Cada jogador está em um clube. O Bernardinho escolhe os melhores, mexe, dá treino e forma um time. Na praia vai ser a mesma coisa. A dupla que conquistou uma posição no ranking mundial não necessariamente tem que ser o time que vai jogar. Se o técnico achar melhor, joga. Mas não é obrigatório que seja aquele - disse Ary Graça, ao "SporTV News".

vôlei de praia Juliana Larissa (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Larissa (à esquerda) e Juliana formam uma das duplas na luta por uma vaga (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Juliana, que não disputou a Olimpíada de Pequim por causa de uma lesão, acredita que a mudança beneficiará as jogadoras e enxerga a criação de uma "seleção brasileira" de vôlei de praia.

- Eu acho que o que está sendo mudado é o melhor para o esporte. Os melhores nunca vão ser prejudicados, vão ser beneficiados, porque o interesse da Confederação é sempre levar o melhor. Todo mundo me pergunta qual é o meu time. Meu time é a Larissa. Eles não conseguem entender bem. De repente, a partir de agora, meu time é a seleção brasileira.

Talita acredita que o novo critério irá ajudar as futuras duplas profissionais. Com um treinamento unificado, a preparação será melhor.
- Eu acho que quando você começar a fazer isso desde a base, no sub-19, sub-21, uma seleção como a de quadra, com certeza será mais fácil. Eu acho isso bacana, para o futuro, para a geração que está vindo.

FONTE;
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2012/01/cbv-define-duplas-de-praia-que-vao-disputar-convocacao-para-olimpiada.html

Cruzamentos à exaustão: Botafogo põe 'plano B' em prática contra erros


Oswaldo de Oliveira reforça antigo hábito do time ao priorizar bolas áereas, diante de gramados ruins, e Andrezinho confirma conversa nesse sentido

Por André Casado Rio de Janeiro
jogadores no treino do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Trio na área à espera do cruzamento da direita, feitopor Cidinho(Foto: André Casado/Globoesporte.com)

O técnico Oswaldo de Oliveira tirou a manhã desta terça-feira para praticar à exaustão as jogadas de velocidade pelas pontas e os cruzamentos precisos, algo que julga ter faltado na última partida, contra o Nova Iguaçu. O motivo principal do retorno ao estilo antigo de jogo se deve à baixa qualidade de gramados como o de Moça Bonita e, possivelmente, o de Conselheiro Galvão, local do compromisso diante do Madureira, nesta quinta, pela terceira rodada da Taça Guanabara

Por mais de uma hora, os jogadores foram incentivados a capricharem nas tentativas, que não tiveram apenas Loco Abreu como alvo. Segundo o meia Andrezinho, a ideia é povoar a área com o maior número possível de alvinegros, evitando forçar pelo meio, já que a bola não rola tão bem. O chamado "plano B", em parte, já até foi explorado no decepcionante empate de domingo e entrará em ação com mais vigor e, espera-se, sobretudo, muito menos erros de execução
.
- Oswaldo tem nos alertado que não foi a primeira nem a última vez que vamos encontrar dificuldades deste tipo. Tem campos que não condizem com a grandeza do campeonato, e sabemos que temos de nos adaptar o mais rapidamente possível. Ainda assim, acaba igualando os dois times. No Engenhão, é bem mais fácil. Mas já temos um plano B - revelou o jogador, que, entre sorrisos, tentou despistar em seguida a respeito da tática diferente.
- Não posso falar muito, senão amanhã o Madureira já vai saber como nos enfrentar. Mas é por aí, temos jogadores altos, bons nesse cruzamento e, nessas circunstâncias, temos de usar mais. Todos têm obrigação de estar na área, ajudando o Loco. Arriscar a gol também é importante, até porque furar o bloqueio de time que está recuado é difícil. Mas sou meio contra analisar números no futebol. Não adianta chutarmos 20, 30 vezes se não tiver direção ou se não tem o espaço adequado - afirmou.

jogadores no treino do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Fim da atividade com as marcações de futevôlei no gramado (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Durante a movimentação, Oswaldo acompanhou cada troca de passe que chegava à linha de fundo. Os responsáveis pelo cruzamento eram Lucas, Caio, Herrera, Cidinho, Renan Lemos e Zen, para a finalização de Loco, Elkeson, Maicosuel, Fábio Ferreira, Antônio Carlos, entre outros. Renato e Andrezinho davam partida à maioria das jogadas. Alguns inverteram a partir da metade do treino, no campo anexo do Engenhão. O aproveitamento foi bom.

- Tem três homens na área, não pode errar! - bradava o comandante.

Antes, a comissão técnica organizou uma espécie de mini-futevôlei, ao invés do tradicional aquecimento, também para praticar os fundamentos e passes curtos. O grupo se divertiu com a atividade, mais curta em razão da tradicional sessão de vídeos passada pelo treinador, que dissecou a equipe do Madureira, com três pontos em duas partidas até aqui.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/01/cruzamentos-exaustao-botafogo-poe-plano-b-em-pratica-contra-erros.html

Desempenho contra o Madureira terá reflexo no clássico, concorda equipe


Jogadores do Botafogo afinam discurso sobre necessidade de vencer e ganhar confiança na quinta-feira para evitar pressão diante do Flamengo

Por André Casado Rio de Janeiro

Andrezinho no treino do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Andrezinho dá entrevista coletiva no Engenhão
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)

O clássico contra o Flamengo é aguardado com ansiedade no Botafogo desde a semana passada. Mas, principalmente diante do empate com o Nova Iguaçu, no último domingo, a partida frente ao Madureira, quinta, tomou importância ainda maior do que os três pontos em questão. Os jogadores concordam que, em caso de novo tropeço, a pressão ficará maior e a confiança, diminuirá. Por isso, o foco, por enquanto, tem direção certa.

- Oswaldo tem nos passado que é uma semana decisiva, não só para as pretensões na Taça Guanabara, mas para a sequência tranquila do trabalho. Não podemos ficar pensando no jogo de domingo, senão o foco e a concentração na quinta, que ganhou importância ainda maior, serão perdidos. E o resultado vai se refletir diretamente no clássico - alertou o meia Andrezinho.

- Para tudo o que se faz, é preciso ter confiança. E no futebol ela vem com o resultado. Se ganhamos, é o melhor, se perde, é o pior. O bom desempenho ajuda muito no resultado, que ajuda depois nessa motivação e força para encararmos o desafio seguinte - concluiu.

Loco Abreu tem a mesma visão do companheiro.
- É inevitável pensar, já falamos sobre isso. É outro peso. Mas não podemos e não vamos faltar com respeito ao Madureira. É jogo que vale os mesmos três pontos. E o que fizemos de bom na quinta, apagando o empate anterior, repercute positivamente no domingo - disse o atacante.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/01/desempenho-contra-o-madureira-tera-reflexo-no-classico-concorda-equipe.html

Novak Djokovic vai desfalcar a Sérvia na abertura da Copa Davis


Número 1 do mundo não enfrentará a Suécia, fevereiro

Por GLOBOESPORTE.COM Belgrado

Novak Djokovic não vai disputar a primeira rodada da Copa Davis, contra a Suécia, de 10 a 12 de fevereiro, na cidade sérvia de Nis. Nesta terça-feira, dois dias depois da épica vitória do tenista no Australian Open – quase 6h na decisão contra Rafael Nadal -, a Sérvia confirmou que ele não estará no time.

Janko Tipsarevic, Viktor Troicki, Ilija Bozoljac e Nenad Zimonjic foram convocados para defender o time campeão de 2010. A Suécia também estará desfalcada de seu principal tenista: Robin Soderling. Michael Ryderstedt, Robert Lindstedt, Filip Prpic e Carl Bergman entrarão em quadra.

Atual campeã, a Espanha não terá Rafael Nadal, que pediu dispensa por conta dos Jogos Olímpicos de Londres. Os espanhóis vão receber o Cazaquistão, e time será formado por Nicolás Almagro, Marcel Granollers, Juan Carlos Ferrero e Marc Lopez.

Roger Federer foi confirmado para o duelo da Suíça, em casa, contra os Estados Unidos. Ele terá a companhia de Stanislas Wawrinka, Marco Chiudinelli e Michael Lammer. Os americanos serão representados por Mardy Fish, John Isner, Ryan Harrison e Mike Bryan.

Confrontos da primeira fase da Copa Davis:
Espanha x Cazaquistão
Áustria x Rússia
Canadá x França
Suíça x EUA
República Tcheca x Itália
Sérvia x Suécia
Japão x Croácia
Alemanha x Argentina

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/01/novak-djokovic-vai-desfalcar-servia-na-abertura-da-copa-davis1.html

Fora de casa, Rio de Janeiro encara o Sesi, seu único algoz na Superliga


Equipe paulista impôs única derrota do time carioca na competição até aqui

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

Até aqui, apenas o Sesi foi capaz de bater o Rio de Janeiro, líder da Superliga feminina. No primeiro turno, a equipe paulista, estreante na competição, surpreendeu e venceu as cariocas dentro do Maracanãzinho. Nesta terça-feira, os times voltam a se enfrentar, às 21h, na Vila Leopoldina, pela primeira rodada do returno. O SporTV transmite a partida ao vivo.

Sheilla comemora vitória do Rio de Janeiro sobre o Osasco (Foto: João Pires / VIPCOMM)Sheilla é uma das armas do Rio contra o Sesi (Foto: João Pires / VIPCOMM)

Em quinto lugar na competição, o Sesi tem conseguido resultados importantes graças à sua defesa, a melhor da Superliga até aqui. Do outro lado, o líder Rio de Janeiro tem o ataque mais forte na disputa. Líder nas estatísticas de defesa, com 57% de aproveitamento, Dani Lins diz que o Sesi está pronto para encarar as cariocas mais uma vez, mas acredita em um jogo duro.

- Temos que jogar soltas como no primeiro turno quando conseguimos a vitória por 3 sets a 0. O Rio de Janeiro evoluiu muito desde aquela partida. O jogo desta terça-feira será ainda mais disputado. É o começo do returno e temos que ser mais consistentes nas partidas.

Volei - Superliga Feminina - SESI x Pinheiros - Dani Lins (Foto: Divulgação)Dani Lins tem sido destaque do Sesi (Divulgação)

O outro lado também aposta na evolução desde o último confronto. Segunda melhor atacante da Superliga, Sheilla afirma que o Rio de Janeiro vive um momento diferente do da estreia, quando caiu para o Sesi.

- O Rio de Janeiro vive uma fase crescente e, independentemente do adversário, vai buscar mais um resultado positivo. Essa é a nossa meta. Teremos pela frente um time experiente, formado por grandes jogadoras como a Dani Lins, a Sassá, a Elisângela, e vamos ter que jogar bem para chegar à vitória
.
O Rio de Janeiro terminou o primeiro turno da liderança, com 30 pontos (10 vitórias e uma derrota). Quinto colocado, o Sesi tem 22 pontos, com sete triunfos e quatro derrotas.

Confira os outros jogos desta terça:
Osasco x São Caetano, às 20h, no ginásio José Liberatti, em Osasco (SP)
Vôlei Futuro x Mackenzie, às 20h, no ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba (SP)
Pinheiros x Rio do Sul, às 20h, no ginásio Henrique Villaboin, em São Paulo (SP)
Minas x São Bernardo, às 20h, na Arena Vivo, em Belo Horizonte (MG)
Macaé x Praia Clube, às 20h, no ginásio Juquinha, em Macaé

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/01/fora-de-casa-rio-de-janeiro-encara-o-sesi-seu-unico-algoz-na-superliga.html

Atletas do Cruzeiro protestam contra declaração do presidente


Indignados com a ironia de Gilvan de Pinho Tavares, jogadores, liderados
por Fábio e Wellington Paulista, entregaram uma carta aberta à imprensa

Por Marco Antônio Astoni Belo Horizonte

O clima no Cruzeiro não é dos melhores. As declarações irônicas do presidente Gilvan de Pinho Tavares em relação ao atraso de salário repercutiram muito mal entre os jogadores celestes. Liderados pelo goleiro Fábio e pelo atacante Wellington Paulista, vários jogadores entregaram uma carta em repúdio à fala do presidente. Os principais jogadores celestes compareceram à sala de imprensa. Entre eles Roger, Leandro Guerreiro, Victorino e Montillo
.
Os atletas divulgaram uma carta aberta à imprensa, em resposta à declaração irônica do presidente Gilvan de Pinho Tavares, que, ao tentar explicar a situação dos salários atrasados, ironizou e disse que 'atletas ganham muito pouco, ganham uma miséria, e atrasar três ou quatro dias faz uma falta danada'. Os jogadores escreveram na nota que souberam da declaração ao lerem a notícia na página do Cruzeiro no GLOBOESPORTE.COM.

Indignados, alguns atletas procuraram a imprensa para se expressar. Confira o conteúdo da carta na íntegra.
carta jogadores Cruzeiro atraso de salário (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)Carta dos jogadores Cruzeiro sobre salário
(Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)

'Estamos indignados com a declaração irônica do presidente Gilvan de Pinho Tavares sobre o atraso dos salários.
Fomos completamente surpreendidos com a matéria publicada na página do Cruzeiro no Globoesporte.com, principalmente porque até o presente momento nenhum atleta do elenco comentou sobre esse assunto publicamente, nem tampouco deixou de realizar os trabalhos propostos pela equipe técnica nesta pré-temporada, muito pelo contrário!
Estamos há mais de 15 dias concentrados, realizando todas as nossas obrigações, focados em nossos objetivos para 2012 e entendemos a complicada situação em que o Clube se encontra.
Sendo muito ou pouco, o salário é um direito de todo trabalhador. Gostaríamos de deixar claro que independente da nossa insatisfação perante tal declaração, continuaremos cumprindo com nossas obrigações com ou sem quitação de salários na data prometida'.

O presidente Gilvan de Pinho Tavares comentou a situação e afirmou que os salários serão acertados nos próximos dias. O dirigente disse que os jogadores estão corretos na reclamação.

- Pelo que sei, essa posição dos atletas foi por causa de uma entrevista coletiva, quando da apresentação de um atleta do Cruzeiro. Isso já tem muitos dias. Naquela época, tinha poucos dias de atraso, e estávamos com a esperança de que não fosse ocorrer um atraso tão grande, porque estávamos tirando um dinheiro emprestado para o pagamento, já que o caixa do clube estava com falta de dinheiro. Procuramos pagar aqueles que ganham um salário menor, que têm mais dificuldade financeira, e os demais pagaríamos depois. E eu fiz uma brincadeira no sentido que, para eles, poucos dias não faria falta. Agora, evidentemente, com tantos dias de atraso, praticamente um mês, não posso tirar a razão dos atletas de estarem chateados. Não se pode fazer outra coisa que não seja pagar. Acredito que, de hoje para amanhã, já estará na conta deles.

Gilvan tentou explicar os motivos do atraso.
- O problema é que recebi o clube com o caixa completamente zerado. Não tenho que me reunir com os atletas para dar uma posição da situação financeira do clube, dar detalhes da situação do clube. Nós fizemos todo o possível para que isso não acontecesse, porque o Cruzeiro paga rigorosamente em dia e, neste mês, não foi possível. Quem está acostumado a receber em dia fica chateado com o atraso e tem razão. Quem trabalha, quem recebe salário, trabalha para receber o salário em dia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2012/01/atletas-do-cruzeiro-protestam-contra-declaracao-do-presidente.html

Andrezinho: 'Imagina ganhar a Copa do Brasil? Vamos entrar para a história'


Por onde passou, Andrezinho conquistou títulos. Foi assim no Flamengo, no Internacional e até no futebol coreano. De volta ao Rio após sete anos, o paulista de Campinas diz que trocou o conforto da vitoriosa carreira em Porto Alegre pelo desafio de retomar os tempos de glória do Botafogo. Bem articulado, o camisa 10 conta que na chegada se emocionou ao se identificar com o escudo do clube: “Eu sou a estrela solitária da minha família”. Aos 28 anos, Andrezinho conheceu cedo o peso da responsabilidade nos ombros, e, com destreza, já se sente ambientado na nova casa e até confortável para aconselhar o companheiro Jobson.

MARCA BRASIL: Na cabeça do torcedor, você chega ao Botafogo como esperança de ajudar na conquista de um título de expressão. Essa pressão te preocupa?
ANDREZINHO: Se eu tivesse algum medo, teria ficado no Internacional, onde já estava há quatro anos, tinha conquistado sete títulos importantes, era idolatrado pela torcida e estava adaptado à cidade. Seria muito cômodo ficar com a garantia de um contrato de mais seis anos. Tive propostas do Corinthians e do Fluminense, mas eu sempre falo que o ser humano é movido a desafios.

MB: E qual é o seu?
A: Tem gente que fica dizendo que faz tanto tempo que o Botafogo não ganha uma competição de expressão nacional, não disputa a Libertadores e eu estava fazendo isso pelo Inter. E eu falo: o desafio é justamente esse. Sou muito tranquilo, mas sei da responsabilidade que é chegar com uma carga muito grande da diretoria e dos torcedores. Mas eu penso sempre positivamente.

MB: E o que os seus amigos acharam da sua ida para o Botafogo?
A: Quando eu saí do Rio (do Flamengo, em 2004), me taxaram de maluco porque eu ia para a Coreia, jogar no Pohang Steelers. Depois, quando eu saí de lá, me chamaram de maluco de novo porque eu ia ganhar menos no Inter, voltaria para o Brasil, onde eles acreditam que os clubes não pagam os salários. E agora me chamaram de maluco outra vez porque estou indo para o Botafogo. Mas na minha cabeça tudo faz sentido.

MB: Qual sentido?
A: É o desafio de levar o Botafogo à conquista de um título de expressão nacional, a parte pessoal de querer ser ídolo, colocar o clube na Libertadores. Na Coreia, pesou a parte financeira. No Inter, voltar ao futebol brasileiro e ter a cobrança da torcida. E, no Botafogo, é o desafio do título. Colocar o clube no lugar que merece.

MB: Como você lida com essa responsabilidade?
A: Cheguei ao Rio com 9 anos, vim de São Paulo, de uma classe pobre. Quando pisei no Botafogo, até me emocionei porque me identifiquei. Eu sou a estrela solitária da minha família. Quando criança, diziam que eu iria ser ‘o cara’, que iria salvar a família toda. Hoje, eu sei trabalhar muito bem a responsabilidade porque comecei cedo. Com 12 anos, sustentava a minha família e me sinto realizado por dar conforto a todos.

MB: Você costuma falar da importância do Rondinelli (ex-zagueiro, que levou Andrezinho para o Flamengo) na sua vida.
A: Ele foi quase um pai para mim, não deixou que eu ficasse deslumbrado, o que é natural. Se eu não tivesse uma pessoa do meu lado, poderia ter me perdido com dinheiro, joias, carrões, fama... E o Rondinelli nunca deixou isso acontecer. Às vezes, eu o chamava de chato. Graças a Deus eu tive um cara chato na minha vida.

MB: E você também é esse ‘cara chato’ com o Jobson?
A: Quando cheguei, conversei muito com o Jobson porque tive um pré-julgamento dele. E, hoje, eu percebo que ele é um moleque. Eu disse a ele: ‘Milhares de garotos gostariam de ter meia oportunidade, você está tendo mais de uma. Você tem que pensar que antes de ajudar o Botafogo, a sua família, seus amigos, você tem que se ajudar porque senão você não vai ajudar ninguém’. O tempo passa muito rápido.

MB: E ele te ouviu?
A: Pelo que todo mundo fala, ele está demonstrando ser um outro Jobson. Ele falou para mim: ‘Pô, pior que é mesmo’. Eu disse: ‘Você é novo. Já pensou que tem a Copa de 2014 e você pode estar numa seleção brasileira? Ganhar dinheiro? Só depende de você’. Ele precisa se ajudar.

MB: Qual o gol mais bonito e o mais importante da sua carreira?
A: O mais bonito foi contra o Fluminense. No Brasileiro de 2009, que o jogo foi 4 a 2. Eu chutei da meia-lua e encobri o goleiro (Ricardo Berna). É um gol para ficar marcado. E o mais importante, claro, contra o Flamengo, nas quartas de final da Copa do Brasil de 2009.

MB: Por que tanta importância?
A: Foi a primeira vez que enfrentei o Flamengo em Porto Alegre e tinha essa questão de ter sido revelado pelo clube. Geralmente, depois dos jogos, demoro a dormir. Naquele dia fui dormir às 7h. Quando saí para jantar, a reação dos torcedores comigo, mesmo com a presença do Nilmar e do Fernandão, foi diferente. A minha história começou ali, porque, antes, só o D’Alessandro batia as faltas e, a partir desse gol, a torcida passou a pedir para eu bater.

MB: Tem um gostinho especial enfrentar o Flamengo?
A: Vai ser o meu primeiro clássico com a camisa do Botafogo, o primeiro do campeonato e o meu primeiro clássico regional contra o Flamengo. Com certeza, vai ser um jogo diferente. A lembrança do gol de falta não vai ser só minha, mas do torcedor. Imagina fazer um gol?

MB: Como você dribla a ansiedade antes dos jogos?
A: Ouço muito samba, pagode e músicas que me motivam. Quando perdemos o primeiro jogo da Copa do Brasil para o Corinthians (2 a 0), eu saí muito frustrado de campo. Daí recebi uma ligação de um dos compositores do ‘Samba Pra Gente’ e ele cantou: ‘Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé. Manda essa tristeza embora. Basta acreditar que um novo dia vai raiar. Sua hora vai chegar’. Essa música, que ganhou fama com o ‘Revelação’, ficou marcada para mim e antes do jogos decisivos eu costumo ouvi-la. Tem gente que diz superstição, mas eu não tenho isso. Mas, como me falaram que a torcida do Botafogo é supersticiosa, essa pode ser uma.

MB: Espera se tornar um especialista em colocar times na Libertadores?
A: Eu já falei para os jogadores: ‘Imagina ganhar a Copa do Brasil? Vamos entrar para a história do clube’. Grandes ídolos do Botafogo não conquistaram isso. Podemos ser os primeiros. Vale o sacrifício de deixar de fazer algumas coisas, por sete, oito jogos, porque depois passa a oportunidade e vem a lamentação. No Inter, existe antes de 2005 e depois. A gana de vencer. O Botafogo está precisando disso, se acostumar a voltar a vencer. Isso faz que o torcedor tenha mais paciência.

MB: E qual o seu sentimento em relação a essa impaciência?
A: Eu sinto que a torcida do Botafogo tem essa desconfiança por causa disso. Quando leva um gol, na memória do botafoguense já vem o pensamento que vai acontecer de novo. E nós podemos mudar. Tem que ter essa convicção. Não pode acostumar a não vencer. Eu aprendi, porque vivi isso, que, com time bom, a gente ganha jogos, mas, título, vem com o grupo. Eu comparo com um bolo. Ser campeão é estar no bolo. Um vai ser o caramelo, o outro a velinha e quero estar no bolo.

MB: Já está ambientado?
A: O pessoal aqui é muito divertido. Tem um ambiente bom. E eu me pego questionando:‘Como o grupo é bom, o ambiente é bom, a estrutura é boa, a diretoria dá respaldo e os títulos não acontecem? O que está faltando? Só de ter um ambiente bom e uma estrutura boa já é meio caminho andado.

MB: Todo jogador quer estar na Seleção. Como você trabalha essa questão na sua cabeça?
A: Tem que ter os pés no chão. Eu penso no hoje, tudo é consequência. Quero ganhar títulos e fazer o melhor no Botafogo. Se a oportunidade vier, ótimo. Sou realizado no futebol, mas uma coisa que falta é chegar à seleção principal. É um sonho, mas não é uma obsessão.
Fonte: Marca Brasil

FONTE:
http://www.fogaonet.com/noticia.asp?n=24288&t=andrezinho+imagina+ganhar+a+copa+do+brasil+vamos+entrar+para+a+historia

FONTE:
http://www.fogaonet.com/noticia.asp?n=24288&t=andrezinho+imagina+ganhar+a+copa+do+brasil+vamos+entrar+para+a+historia

Tanaka retorna ao Japão nesta terça para ajudar o Botafogo a contratá-lo


Zagueiro vai se reapresentar ao Nagoya Grampus e entrará na negociação. Gerente de futebol do clube brasileiro mantém contato com o pai do jogador

Por André Casado e Thales Soares Rio de Janeiro

Túlio Tanaka, brasileiro naturalizado japonês (Foto: Getty Images)Tanaka ainda tem esperança de conseguir a sua
liberação para jogar no Brasil (Foto: Getty Images)

A busca do Botafogo por um nome de peso para o setor defensivo continua. O alvo ainda é o zagueiro brasileiro naturalizado japonês Marcus Túlio Tanaka, do Nagoya Grampus. Depois de ficar quase dois meses na casa dos pais, em Palmeira D'Oeste, o jogador embarca de São Paulo para o Japão nesta terça-feira para se reapresentar ao clube. E está na expectativa de conseguir voltar a sua terra natal ainda nesta temporada.

O gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros, entrou em contato mais uma vez na segunda-feira com Paulo Tanaka, pai do jogador, para saber como estava a sua situação e se havia alguma novidade sobre o caso. Marcus Túlio Tanaka foi passar o seu último fim de semana no Brasil em Mato Grosso do Sul. Os dirigentes alvinegros estão em contato direto com Théo, representante do zagueiro no Japão.

Durante as férias, Tanaka não entrou em contato com os dirigentes do Nagoya Grampus. Sua preocupação foi não se envolver diretamente na negociação para não se desgastar. Apenas na reapresentação, o jogador avisará que seu desejo é ser negociado com o Botafogo. Seu contrato com os japoneses vai até o fim de 2013 e a sua liberação custa 700 mil euros (R$ 1,7 milhão).

Em momento algum, o Botafogo chegou a descartar a contratação de Tanaka, um pedido especial do técnico Oswaldo de Oliveira, que trabalhou cinco anos no Kashima Antlers e o conhece bem. O brasileiro naturalizado japonês havia perdido espaço com o avanço nas negociações com lateral-esquerdo e zagueiro Rojas, da Universidad de Chile, mas voltou a ser prioridade com a reprovação do chileno nos exames médicos, apesar de atuar só como volante e zagueiro.

Se conseguir contratar Tanaka, deixando o elenco com cinco zagueiros à disposição de Oswaldo, o Botafogo vai continuar atrás de dois laterais: um para direita, tido como menos urgente, e outro para a esquerda. Vários jogadores já foram oferecidos, mas os dirigentes, que sondam atletas jovens do exterior, ainda não encontraram o alvo desejado.

Clique aqui e assista aos vídeos do Botafogo


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/01/tanaka-volta-ao-japao-nesta-terca-para-ajudar-o-botafogo-contrata-lo.html

Orgulhoso, Loco festeja marca na carreira e brinca com Túlio Maravilha


Com 600 jogos registrados - 90 deles pelo Alvinegro -, atacante uruguaio diz que ainda mais importante é poder manter o nível do futebol exibido

Por André Casado Rio de Janeiro

encontro loco abreu tulio maravilha botafogo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Túlio e Loco já se encontraram no Engenhão
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Para Loco Abreu, o futebol vem atrelado às estatísticas que se conquista. Por isso, o uruguaio dá valor às marcas que atinge, em especial para por deixar seu nome cada vez mais registrado na História para que seus filhos pequenos não se esqueçam de seus feitos. No último domingo, apesar do melancólico empate com o Nova Iguaçu, ele completou 600 jogos como profissional, segundo suas contas, e, de quebra, festejou as 90 vezes em que vestiu a camisa do Botafogo em duas temporadas.

- É legal poder chegar a um número como esse, ninguém tira mais e não são muitos que conseguem. Principalmente com o mais importante: manter o nível futebolístico até a idade que se tente jogar, em uma sequência boa. É desfrutar do que aconteceu atrás. Não quero ser titular por causa das estatísticas, e sim porque mereço - afirmou o camisa 13.

Há 17 anos, Loco fazia sua estreia, o primeiro desta lista. E não se esquece, ainda que pelo lado ruim. Mas, hoje, brinca com o "desastre" que foi sua estreia.
- Não dá para esquecer, apesar de ter sido a pior estreia que um jogador pode ter (risos). Estava no banco do Defensor e jogávamos uma decisão contra o Liverpool (ambos do Uruguai). Ganhávamos por 1 a 0, entrei no segundo tempo e eles logo empataram. Um tempo depois, fui ajudar num escanteio e tinha que marcar o zagueiro rival. Só que eu era juvenil, ele me empurrou, subiu e eu acabei metendo a mão na bola. De pênalti, então, eles marcaram o gol do título. Fiquei arrasado, mas o treinador entendeu e continuou me dando moral - contou, com um sorriso no rosto
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Ajuda a Túlio Maravilha
Outro atacante ligado ao Botafogo que está em busca de números importantes é Túlio Maravilha. A conta de 978 gols inclui jogos amistosos, festivos, em categorias de base e até muitos gols contestados pelos próprios clubes que passou, em países como Suíça e Bolívia.

- É bom que esteja desfurtando ainda.Vou torcer para ele, é um projeto válido, e já combinei com o Herrera que vamos deixá-lo bater os pênaltis quando ele vier (o clube o receberá faltando sete gols para os mil). Mas é engraçado porque não o vejo na lista dos dez maiores artilheiros em atividade - cutucou o atacante, em tom de brincadeira, referindo-se à divulgação da IFFHS (Federação Internacional de Estatísticas), na qual está incluído com nomes como o espanhol Raúl, o holandês Nistelrooy e o brasileiro Rivaldo.

Guia por um dia

Mais de 100 pessoas participam da visita conduzida pelo craque Amarildo
Amarildo posa para foto entre botafoguenses: reconhecimento (Crédito: BFR)Amarildo posa para foto entre botafoguenses: reconhecimento (Crédito: BFR)

Campeão mundial, bicampeão carioca pelo Botafogo (61-62), ídolo de uma geração. Amarildo, ou Possesso, está na história. Homenageado do mês na ação de marketing "Time do Século", o craque foi guia por um dia no último sábado, para delíro de cerca de 100 botafoguenses de coração. Amarildo conduziu os torcedores pelas principais dependências do clube na sede de General Severiano. Em cada trecho, as lembranças do seu tempo de jogador surgiam, dando um tempero especial à visitação.

Emoção dos dois lados, do torcedor tão perto do ídolo; e do próprio Amarildo, feliz com o reconhecimento e carinho dos alvinegros. Em recuperação de problemas de saúde, o ex-jogador mostrou vitalidade e disposição para fotos e autógrafos.

"É maravilhoso para mim receber esse carinho, estar ao lado de pessoas apaixonadas pelo meu passado e também do Botafogo. É um clube muito especial, vencedor, que merece todas as homenagens. Fico orgulhoso quando sei que faço parte disso", explicou o ídolo, que há 50 anos conquistou o bicampeonato carioca e a Copa do Mundo de 1962.


Loco desabafa sobre estado de Moça Bonita: 'Apenas cumpri obrigação'


Em tom mais crítico, uruguaio lamenta que país da Copa 2014 ainda tenha gramados como o do jogo de domingo e põe em xeque formato do estadual

Por André CasadoRio de Janeiro

Loco Abreu, na prática, convocou uma entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira, para dar seu parecer, em tom de crítica e desabafo, sobre ter de encarar um campo com as condições de Moça Bonita, onde o Botafogo empatou sem gols com o Nova Iguaçu, no último domingo, em uma atuação abaixo da média. Segundo o atacante uruguaio, nem os torcedores, tampouco os jogadores, desfrutaram do espetáculo, e o país que vai receber a próxima Copa do Mundo, a essa altura, não deveria ter mais futebol num palco desnivelado e com "quatro tipos de grama".

- Não há análise para se tirar desse jogo. O mais importante do desempenho foi que nenhum jogador, dos dois times, se machucou, só isso foi positivo. Você faz o melhor para que o público veja um espetáculo, mas se a condição não é boa, não dá para oferecer qualidade. Eu apenas cumpri minha obrigação profissional como atleta do Botafogo, porque também não desfrutei como gostaria. Minha vontade de jogar é a mesma de quando era criança, mas, dessa forma, não dá. Lamentavelmente, em 2012, o país que vai ser sede da próxima Copa ainda tem esse tipo de coisa - reclamou Loco, que seguiu com analogias e sugestões.

loco abreu botafogo (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)Loco Abreu argumentou e gesticulou por meia hora (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)

- Conquistamos um ponto, não perdemos dois. Foi o que deu para fazer, o time deles jogou muito recuado e não houve triangulação, toque de bola, nada, tudo terminou no chutão. Tínhamos mais a perder do que a ganhar. Existe a discussão sobre os estaduais acabarem, mas eu sou a favor de que continue, é gostoso. Só se deve rever talvez o número de clubes ou jogos, por causa da temporada inteira. A tradição é grande, mas é preciso ter cuidado, um mínimo de condições. O ator não quer ter o palco ruim, é o mesmo com os jogadores. Chegaram a me ligar do Uruguai para dizer: "nem aqui tem gramado tão ruim". Esse ano, o Engenhão está show, sabemos que teremos estrutura para desempenhar o que podemos. Não é desculpa, é só uma constatação para todos - ressaltou.

Na quinta-feira, Loco Abreu não sabe o que lhe espera. O duelo pela terceira rodada da Taça Guanabara é com o Madureira, em Conselheiro Galvão, outro estádio que ao longos dos últimos anos não recebeus os clubes grandes em virtude das condições abaixo do padrão de arenas reformadas ou novas, como as de Macaé e Volta Redonda, elogiadas pelo camisa 13.

- Não é nada pessoal, mas fica a expectativa. Prejudica muito. Tomara que novamente não haja nada de ruim e possamos chegar bem para jogar e desfrutar contra o Flamengo, domingo. Não tem como esconder certas realidades. É ruim até para as equipes menores, para os atletas que querem mostrar a qualidade para serem contratados por um grande. Quando há condição, até o cheiro é diferente

. Boavista e Duque de Caxias já provaram que montam bons times. Ao pisar no campo de domingo, vi que não ia dar - completou.