sábado, 24 de dezembro de 2011

'Psicólogo', Oswaldo se motiva com momento e espera mais 'bombeiros'

Técnico lembra que raramente assume-se um clube em alta, pede que time se una a ele e sonha com Alvinegro em carreira solo na Libertadores 2013

Por André Casado Rio de Janeiro
 
oswaldo de oliveira botafogo apresentação (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Oswaldo de Oliveira é apresentado e mostrou
animação (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
Mais de 30 anos de futebol, 12 como treinador e diversas reviravoltas  comandadas. Calejado e motivado, Oswaldo de Oliveira aposta em sua habilidade no fator psicológico para driblar a ansiedade por vitórias do elenco e apagar a nuvem negra que pairou sobre General Severiano especialmente em novembro, quando o time não venceu pelo Campeonato Brasileiro e foi parar na nona posição. Segundo ele, a tendência costuma ser mesmo assumir um clube em baixa e, por isso, não há sustos.

- Nunca cheguei em um time bem. Sempre depois de problema, goleada sofrida, declassificação... É normal. E na maioria das vezes chegamos a um trabalho de título. Eu me sinto bem com isso, sei mexer com a cabeça dos jogadores, motivá-los, faz parte do desafio. Tenho usado meus caminhos e na maioria das vezes dá certo. Aqui no Brasil e em outras oportunidades lá fora - garantiu.

O calendário aponta o Campeonato Carioca e a Copa do Brasil, competições esvaziadas pelos grandes do Rio, que vão disputar a Libertadores simultaneamente. Oswaldo desdenha do fato, tratando apenas como uma circunstância e mostrando otimismo.

- Encontro o cenário assim, é algo que já aconteceu. Quem sabe não é o Botafogo que, no ano que vem, vai ser o único representante do Rio na Libertadores? - questionou.

Na hora de falar sobre seu estilo e especialidades, a modéstia ficou um pouco de lado. Mas Oswaldo já se antecipou e pediu ajuda para que o uruguaio Loco Abreu não seja o único a chamar a responsabilidade quando necessário.

Loco abreu botafogo coletiva (Foto: Fernando Soutello / Agência Estado)Apesar do grupo experiente, Loco Abreu costuma ser 'bombeiro' (Foto: Fernando Soutello / Agência Estado)
 
- No meu currículo, me especializei em formar equipes vencedoras. Conto com a compreensão dos jogadores para encontrar outros "bombeiros" para colaborar e elevar o nível do time. E gosto de delegar funções, subdividir o trabalho, especializar meu trabalho de campo, usando muito a comissão. Hoje a parte tecnológica, de vídeos, é fundamental e procuro usar também. Não sei com quantos profissionais vou trabalhar, mas dois estão vindo comigo: Não deu para memorizar todos ainda, mas isso vai acontecer à medida que o trabalho vai avançar - decretou o técnico.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/12/psicologo-oswaldo-se-motiva-com-momento-e-espera-mais-bombeiros.html

Lembra Dela? Vera Mossa, musa do vôlei e do cinema, vira 'mãe do Bruno'

Com três Olimpíadas no currículo e participação no filme ‘Rock estrela’, ex-jogadora hoje trabalha com comércio enquanto curte os três filhos

Por Helena Rebello Rio de Janeiro
 
As cortadas que fizeram de Vera Mossa um dos ícones de uma geração desbravadora na década de 80 ficaram apenas na memória. Da primeira Olimpíada do vôlei feminino brasileiro aos 15 anos à aposentadoria por lesão em 2000, a ex-jogadora viveu cada momento com a intensidade de um furacão e conquistou tantas vitórias quanto fãs e admiradores pelo país. Hoje, aos 47 anos e há mais de uma década longe das quadras, a paulista agora tem vínculo com o esporte apenas por ser “a mãe do Bruno”.

-Eu adorava jogar, até treinar, mas não tenho muita nostalgia da quadra. Quando não tive mais condições, coloquei um ponto. (...) Hoje fico muito feliz, contente e orgulhosa pelo Bruno estar conseguindo realizar os sonhos de ser jogador profissional e ter uma carreira bacana. Só posso me alegrar ao falarem que sou “a mãe do Bruninho”.

Bruninho com a família (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)Vera Mossa com os três filhos no Natal: Luisa, Edinho e Bruninho (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
Vera sempre foi precoce. Na primeira vez que o vôlei brasileiro feminino foi a uma Olimpíada, a menina de Casa Branca, no interior de São Paulo, fez a primeira viagem internacional da vida. Aos 15 anos, a então promessa nacional desembarcou em Moscou e viu, do banco de reservas, as companheiras terminarem o campeonato na sétima colocação. De volta ao Brasil, descobriu que estava grávida, se casou com o jogador de basquete Éder Mundt Leme e ficou um ano parada para cuidar do filho Edinho. No retorno às quadras, cresceu como atleta e assumiu posição de destaque na seleção.

Nas Olimpíadas seguintes, em Los Angeles, foi titular, e, apesar da fraca campanha verde- amarela – sétima colocação novamente -, guardou a edição de 1984 dos Jogos como o momento mais marcante na seleção.

 - Nem foi feliz, mas foi um momento que simbolizou bem a nossa geração. Fomos para lá com muita esperança, mas não tínhamos muita estrutura ainda. Treinamos bastante e não tivemos um resultado legal, perdemos para os EUA de 3 a 2, de virada. Aquele jogo mudaria nossa história. O momento ficou meio que emblemático. Eu adorava jogar, até treinar, mas não tenho muita nostalgia da quadra. Quando não tive mais condições, coloquei um ponto. Sinto mais falta do convívio que tivemos naquele período. Nos divertíamos bastante e ficou muita coisa boa.

De Cláudia a Vera em “Rock estrela”
Separada do primeiro marido, Vera começou a namorar o hoje técnico da seleção masculina Bernardo Rezende, o Bernardinho. Em 1985, um ano antes do nascimento de Bruno, a jogadora encontrou tempo na agenda de viagens para participar do filme “Rock estrela”, de Lael Rodrigues, também diretor de “Bete Balanço”. Na história, a esportista disputava o amor de Roque, interpretado pelo ator Diogo Vilela, com a argentina Graziela, personagem de Malu Mader. Léo Jaime, Andréa Beltrão e Guilherme Karan também fizeram parte do elenco.

Vera Mossa - Filme Rock Estrela (Foto: Divulgação)No cartaz de divulgação de 'Rock Estrela', Vera com Malu Mader, Diogo Vilela e Léo Jaime (Divulgação)
Vera revelou uma curiosidade da película, agora rara em tempos de Blu-ray e DVD. No projeto inicial, ela faria uma personagem chamada Cláudia, mas, como não era atriz, o sindicato só permitiu que o filme, já montado, fosse exibido se o papel em questão, de uma jogadora de vôlei, retratasse ela mesma. Assim, após a dublagem, os personagens moviam a boca para falar Cláudia, mas se ouvia o som de Vera.

- Foi supergostoso participar. Não lembro quem me ligou, mas falou que ele queria fazer um filme sobre vôlei, que era meu fã e queria fazer um filme que eu fosse personagem. Aquilo obviamente não era eu e nem a história da minha vida, mas me diverti pra caramba fazendo. Eu era muito nova, e tudo era válido, uma experiência boa. Depois, meus filhos assistiram e adoraram. O mais velho (Edinho) gastou tanto a fita que não deu mais para assistir. O Lael era apaixonado por rock, por vôlei e foi juntando tudo. Era mais para mostrar as músicas do que para contar uma história.

Com a exposição no cinema, a face “musa” ganhou ainda mais projeção. Solicitada para ensaios fotográficos e entrevistas ao lado das contemporâneas Jaqueline e Isabel, a paulista foi a sua terceira Olimpíada, em Seul-1988, como um dos rostos de uma geração que aliava a qualidade esportiva à beleza para os espectadores. Vera conta que, apesar de atender a todos os pedidos de jornalistas na época, não se sentia confortável. Hoje, porém, vê a importância da “fase artista”.

Vera Mossa (c), da seleção feminina de vôlei, durante os Jogos Panamericanos realizado em Caracas, na Venezuela (Foto: Divulgação)Vera Mossa durante os Jogos Pan-Americanos de Caracas, na Venezuela (Foto: Divulgação)
- Eu achava que as pessoas estavam confundindo as coisas. Não gostava muito, e rótulo de musa às vezes me incomodava, me ligavam para saber opinião sobre vários assuntos, e eu simplesmente não entendia por que minha opinião importaria para alguém. Eu era jogadora de vôlei, não artista ou celebridade, e isso às vezes pesava. Mas hoje acho que foi importante para o vôlei em si. Nós fomos os primeiros ídolos do esporte, e todo esporte precisa de ídolos para sobreviver e ter cada vez mais adeptos e simpatizantes.

A mãe do Bruninho
Bruninho com a mãe Vera Mossa (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)Bruninho, ainda adolescente, ao lado de Vera
Mossa (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
Atualmente, Vera vive em Campinas, onde administra uma loja de bijuterias e cuida da caçula Luisa, fruto de seu terceiro casamento. Desde a aposentadoria por lesão em 2000, o contato mais próximo com o vôlei veio quando atuou como comentarista do SporTV e através do filho Bruno, tetracampeão da Superliga pelo Florianópolis e atleta da seleção.

Agora que o levantador é adulto, a relação com Bernardinho é mínima, mas serena. A única coisa que incomoda Vera é quando citam o ex-companheiro como justificativa para a presença do filho no grupo verde e amarelo.

- Fico muito feliz, contente e orgulhosa pelo Bruno estar conseguindo realizar os sonhos de ser jogador profissional e ter uma carreira bacana. Só posso me alegrar ao falarem que sou “a mãe do Bruninho”. A única coisa que me incomoda é quando falam que ele é protegido do pai. Aí eu fico louca. Ele merece muito estar lá, e as pessoas que falam isso não têm noção.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/12/lembra-dela-vera-mossa-musa-do-volei-e-do-cinema-vira-mae-do-bruno.html

Fogão é campeão brasileiro de futevôleiBotafogo bate Fluminense na decisão e vence 1º Liga Nacional O trio alvinegro comemora o ponto do título brasileiro (Crédito: Reprodução)O trio alvinegro comemora o ponto do título brasileiro (Crédito: Reprodução) Com uma vitória tranquila por 2 sets a 0 sobre o Fluminense, o trio do Botafogo conquistou a primeira Liga Nacional de Futevôlei na tarde desta sexta-feira, na praia da Barra. A partida teve parciais de 18x8 e 18x14. O torneio contou com a presença de doze times, todos com camisas tradicionais como as dos quatro grandes de Rio e São Paulo, Grêmio e outros mais. Representado por Felipe Adão, Rodrigo ET e Pará, o Botafogo bateu o Goiás de Alex Dias na semifinal por 2 a 1, na manhã desta sexta-feira, enquanto o Fluminense passou pelo Vasco com o mesmo placar. Na disputa pelo terceiro lugar, melhor para os goianos, que ficaram com o bronze do torneio. “É uma enorme satisfação ser campeão com essa camisa gloriosa. Queria agradecer ao presidente Maurício Assumpção e ao Ayrton Mandarino, que têm feito um trabalho brilhante à frente do Botafogo”, disse Felipe Adão, destaque alvinegro na liga, que celebrou mais um título com a camisa do Fogão. O primeiro foi nos gramados, com o time campeão estadual de 2006. “Acho que tenho sorte com essa camisa. Logo na minha estreia como profissional - em 2006 - já marquei meu primeiro gol. No mesmo ano ganhei meu primeiro título. E agora mais um”, se animou o jogador alvinegro, filho de Claudio Adão. As regras da liga são simples. As equipes se enfrentam em duplas (com um reserva) em partidas decididas em melhor de três sets de 18 pontos cada. Com o sucesso do torneio na praia da Barra, expectativa da organização é que essa seja a primeira edição de uma empreitada ambiciosa. “Em 2012 teremos sete ou oito etapas da Liga Nacional de Futevôlei pelo Brasil, com a última delas sendo realizada no Rio de Janeiro, com uma grande festa”, revelou João Luís, organizador do torneio. A competição foi elogiada por Felipe Adão. “O torneio foi muito legal, muito bem organizado, o que só valoriza ainda mais essa conquista e enaltece o nome do Botafogo. O futevôlei está crescendo e espero ver ele num patamar superior em um futuro próximo”, encerrou. Rodrigo Paradella

Botafogo bate Fluminense na decisão e vence 1º Liga Nacional
 
O trio alvinegro comemora o ponto do título brasileiro (Crédito: Reprodução)O trio alvinegro comemora o ponto do título brasileiro (Crédito: Reprodução)

Com uma vitória tranquila por 2 sets a 0 sobre o Fluminense, o trio do Botafogo conquistou a primeira Liga Nacional de Futevôlei na tarde desta sexta-feira, na praia da Barra. A partida teve parciais de 18x8 e 18x14.

O torneio contou com a presença de doze times, todos com camisas tradicionais como as dos quatro grandes de Rio e São Paulo, Grêmio e outros mais.  Representado por Felipe Adão, Rodrigo ET e Pará,  o Botafogo bateu o Goiás de Alex Dias na semifinal por 2 a 1, na manhã desta sexta-feira, enquanto o Fluminense passou pelo Vasco com o mesmo placar. Na disputa pelo terceiro lugar, melhor para os goianos, que ficaram com o bronze do torneio.

“É uma enorme satisfação ser campeão com essa camisa gloriosa. Queria agradecer ao presidente Maurício Assumpção e ao Ayrton Mandarino, que têm feito um trabalho brilhante à frente do Botafogo”, disse Felipe Adão, destaque alvinegro na liga, que celebrou mais um título com a camisa do Fogão. O primeiro foi nos gramados, com o time campeão estadual de 2006.

“Acho que tenho sorte com essa camisa. Logo na minha estreia como profissional - em 2006 - já marquei meu primeiro gol. No mesmo ano ganhei meu primeiro título. E agora mais um”, se animou o jogador alvinegro, filho de Claudio Adão.

As regras da liga são simples. As equipes se enfrentam em duplas (com um reserva) em partidas decididas em melhor de três sets de 18 pontos cada. Com o sucesso do torneio na praia da Barra, expectativa da organização é que essa seja a primeira edição de uma empreitada ambiciosa.

“Em 2012 teremos sete ou oito etapas da Liga Nacional de Futevôlei pelo Brasil, com a última delas sendo realizada no Rio de Janeiro, com uma grande festa”, revelou João Luís, organizador do torneio. A competição foi elogiada por Felipe Adão.

“O torneio foi muito legal, muito bem organizado, o que só valoriza ainda mais essa conquista e enaltece o nome do Botafogo. O futevôlei está crescendo e espero ver ele num patamar superior em um futuro próximo”, encerrou.

Rodrigo Paradella 

FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/botafogo+bate+fluminense+na+decisao+e+vence+1%C2%BA+liga+nacional.asp

Juvenil de vôlei é campeão

De virada, equipe masculina bate o Flamengo na Gávea e conquista título estadual
 
A equipe campeã estadual juvenil com o troféu conquistado nesta quinta-feira (Crédito: Rodrigo Paradella/BFR)A equipe campeã estadual juvenil com o troféu conquistado nesta quinta-feira (Crédito: Rodrigo Paradella/BFR)

Em uma reviravolta espetacular, o juvenil de vôlei masculino do Botafogo venceu três sets consecutivos e sagrou-se campeão estadual ao bater o Flamengo por 3 a 1 na tarde desta quinta-feira, em plena Gávea. O jogo teve parciais de 23x25, 25x19, 25x18 e 25x23.

Vice-campeão no ano passado, o Glorioso mostrou sua força na categoria ao conquistar novamente o caneco que havia vencido em 2009. A título alvinegro teve sabor especial pois precisava vencer as duas partidas decisivas para sair vencedor da final contra o Flamengo. E assim fez, com a autoridade de duas vitórias por 3 a 1.

“É uma sensação de realização muito especial ser campeão pela primeira vez com meu time de coração”, disse, emocionado, o treinador Walner Rodrigues, que exaltou o poder de reação da equipe na competição.

Parabéns aos atletas e a todos os envolvidos em mais este título do vôlei alvinegro!

O jogo


O capítulo final do campeonato não começou muito feliz para o Botafogo. Jogando na casa do rival, o Alvinegro viu o Flamengo vencer o primeiro set por 25 a 23. Já a segunda parcial teve contornos totalmente diferentes. Focado no título e ajudado pelo descontrole do adversário, o time treinado por Walner Rodrigues não largou a liderança desde o início e disparou depois do 13º ponto. Eficiente, o time fechou o set em 25 a 19 para empatar tudo na grande decisão do Estadual.

Apesar de ter acabado como o set com a maior diferença de pontos na partida, a terceira etapa do jogo começou com trocas constantes na liderança. O cenário mudou extraordinariamente quando o Botafogo assumiu o comando do marcador aos 14 pontos para não mais soltar. Sem perdão, o Glorioso fechou o set em 25 a 18.

O Alvinegro só precisava vencer o quarto set para comemorar o título estadual que vinha perseguindo desde o ano passado, quando perdeu a chance de ser bicampeão já na final.  Enfrentando o último suspiro do rival, que se esforçava para evitar o título do Glorioso, o Fogão suou bastante para vencer a última etapa. Mesmo assim, fechou a parcial em 25 a 23, para delírio da torcida presente.

Botafogo: Marlon, Alan, Renan, Ramon, Vinícius, Felipe Stersa e Natan (líbero). Entraram: Dudu, Higor, Giovanni e Iury. No banco: Pedrão.
Técnico: Walner Rodrigues.
Auxiliar técnico: João de Paula.
Preparador físico:Max do Vale.

Infanto fica com o vice

O time infanto alvinegro lutou muito, mas não conseguiu repetir o feito do juvenil. Em partida final também disputada na Gávea, a equipe perdeu para o Flamengo por 3 a 0 na manhã desta sexta-feira e ficou com o vice-campeonato estadual da categoria.  O Botafogo havia vencido o primeiro jogo da decisão em General Severiano por 3 a 1.

Rodrigo Paradella

FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/de+virada+equipe+masculina+bate+o+flamengo+na+gavea+e+conquista+titulo+estadual.asp