segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Osasco vence Vôlei Futuro e força 3º jogo na decisão do Paulista feminino

Jogando em casa, time da ponteira Jaqueline faz 3 sets a 0, devolvendo a derrota em Araçatuba. Terceira partida será nesta quarta-feira, às 21h

Por SporTV.com Osasco, SP
 
Tudo igual na decisão do Campeonato Paulista de vôlei feminino. Depois de perder o primeiro jogo, em Araçatuba (SP), o Osasco venceu o Vôlei Futuro por 3 sets a 0 (25-18, 26-24 e 25-22), na noite desta segunda-feira, em Osasco (SP), forçando a terceira partida, nesta quarta-feira, às 21h, em Araçatuba (SP). A ponteira Jaqueline, do Osasco, foi o destaque da partida desta segunda.
- O que não joguei na primeira partida, joguei hoje, ajudando a minha equipe. Ganhar de Vôlei Futuro por 3 a 0 não é fácil. Só conseguimos vencer dessa forma porque viemos para a partida com muita vontade. Da concentração no vestiádio à chegada à quadra, só pensávamos na vitória. Agora temos mais um jogo em Araçatuba e sabemos que será muito difícil - comentou Jaqueline.
Como apenas a vitória interessava, o Osasco iniciou o jogo arrasador, dominando todo o set, fazendo 8 a 5, 16 a 11 e 19 a 14. Diante da facilidade, o time de Osasco não teve problemas para fechar em 25 a 18.

vôlei jaqueline osasco (Foto: Divulgação)Jaqueline foi a melhor jogadora da segunda partida de decisão do Paulista feminino (Foto: Divulgação)
O segundo período começou equilibrado e ficou igual até 10 a 10. A partir daí, o Osasco cresceu e abriu boa vantagem, fazendo um set ponit: 24 a 19. Contudo, o Vôlei Futuro, reagiu empatou, mas Paula Pequeno desperdiçou duas chances e o Osasco fechou em 26 a 24.
No terceiro set, o Vôlei Futuro foi para o tudo ou nada. Entretanto, a noite era do Osasco, que fez 25 a 22, com o ponto final sendo marcado em um bloqueio da meio de rede Thaísa.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/noticia/2011/12/osasco-vence-volei-futuro-e-forca-3-jogo-na-decisao-do-paulista-feminino.html

Goleada de 6 a 1 sobre o Atlético-MG mantém Cruzeiro na Primeira Divisão

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A

 
Placar elástico, garantido no primeiro tempo, encerra temporada terrível da equipe celeste e ainda tira a vaga do Galo na Copa Sul-Americana de 2012
 
A CRÔNICA
 
por GLOBOESPORTE.COM
Nem o mais otimista dos cruzeirenses imaginaria um desfecho como o da tarde deste domingo, na Arena do Jacaré. Pressionado pelo risco de rebaixamento, o Cruzeiro enfrentou o Atlético-MG sob o drama de poder cair para a Segunda Divisão empurrado pelo maior rival. A insegurança, a aflição e o temor eram flagrantes no rosto de cada jogador e de cada torcedor celeste. Mas, assim que a bola rolou, o time da Toca da Raposa colocou os nervos em ordem e simplesmente massacrou o adversário, aplicando a maior goleada da história sobre o Galo. O placar de 6 a 1 fez justiça à equipe que jogou melhor e que esteve mais concentrada em campo. Apenas no primeiro tempo, o Cruzeiro fez quatro gols, com Roger, Leandro Guerreiro, Anselmo Ramon e Fabrício. Na segunda etapa, Wellington Paulista e Everton ainda fizeram mais dois, e Réver descontou para o Galo.

Diante da marcação imposta pelo Cruzeiro, o Atlético-MG não conseguiu jogar. Para piorar, a defesa alvinegra, até então a melhor do segundo turno do Campeonato Brasileiro, falhou em várias oportunidades. Os atacantes cruzeirenses, comandados pelo meia Roger, o melhor aem campo, levaram vantagem em quase todas as jogadas.
Com o resultado, o Atlético-MG se manteve com 45 pontos e caiu para a 15ª posição na tabela de classificação. O Cruzeiro, com mais três pontos, chegou aos 43, na 16ª colocação. Com o resultado, ambos se livraram do rebaixamento, mas também não conseguiram vaga na Copa Sul-Americana.
Agora, as duas equipes entram em férias e voltarão apenas em janeiro, na pré-temporada preparatória para a disputa do Campeonato Mineiro. O Cruzeiro, atual campeão, estreará na competição estadual no dia 29, em Ipatinga, diante do Nacional, de Nova Serrana. O Atlético-MG, por sua vez, vai encarar o Boa Esporte, também no dia 29, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Goleada impressionante
O clássico começou muito ríspido, com entradas duras de ambos os times. Logo nos primeiros minutos, Pierre e Fabrício fizeram faltas duríssimas. Em uma disputa na área do Atlético-MG, Charles deu uma cotovelada em Pierre, mas a arbitragem alegou que não viu nada. O volante cruzeirense merecia expulsão.
Fabricio comemora gol do Cruzeiro sobre o Atlético-MG (Foto: Douglas Magno/Agência Estado)Fabricio comemora gol do Cruzeiro sobre o Atlético-MG (Foto: Douglas Magno/Agência Estado)
 
O Cruzeiro diminuía os espaços com marcação forte e muita vontade. Também saía rapidamente com seus jogadores de ataque. Em uma dessas investidas, aos 9 minutos, Anselmo Ramon, pela direita, fez ótimo cruzamento para Roger. O meia, que substituiu Montillo, suspenso, teve apenas o trabalho de empurrar a bola para as redes atleticanas.
E o Cruzeiro continuou melhor na partida. Mesmo em vantagem no placar, seguiu insistindo em busca do segundo gol. E ele veio, aos 28 minutos, após cobrança de falta de Roger. O volante Leandro Guerreiro subiu mais que Pierre e tocou de cabeça, sem chances para Renan Ribeiro.
Tudo parecia perfeito para o Cruzeiro, mas a situação ficou ainda melhor. Aos 33 minutos, Réver falhou diante de Wellington Paulista, que tomou a bola, chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro. Anselmo Ramon girou diante de Leonardo Silva e tocou por baixo das pernas do goleiro atleticano.
Cuca tentou arrumar a casa do Galo ainda na primeira etapa. Colocou o atacante Magno Alves em campo, na vaga de Serginho, que jogava improvisado na lateral direita. Assim, Carlos César, que fora escalado no meio-campo, voltou à posição de origem.
Mas quem chegou ao quarto gol foi o Cruzeiro. Aos 45 minutos, Fabrício pegou a bola na intermediária, avançou e bateu de longe. A bola ainda desviou em Leonardo Silva, enganando o goleiro Renan Ribeiro. Goleada incrível na Arena do Jacaré.

Maior goleada da história
No segundo tempo, continuou o martírio atleticano. O Cruzeiro manteve a pressão, e a torcida presente nas arquibancadas entrou na onda, mas de forma infeliz. Alguns torcedores arremessaram rojões no gramado. Aos 3 minutos, um deles estourou bem próximo do goleiro Renan Ribeiro, que reclamou bastante de dores no ouvido. O árbitro pediu reforço policial, e a partida foi interrompida por três minutos.
Na sequência, o Cruzeiro chegou ao quinto gol. Aos 12 minutos, Roger, inspirado, fez grande jogada pela direita do ataque e cruzou na cabeça de Wellington Paulista, que, livre, cabeceou em direção ao gol. Leonardo Silva ainda tentou tirar a bola, mas não evitou o quinto da Raposa.
O Galo ainda chegou ao gol de honra. Os dois zagueiros foram para o ataque em busca do que seus companheiros de frente não estavam conseguindo. Aos 15 minutos, Leonardo Silva, pela direita, chutou forte e rasteiro para a área. Réver, oportunista, tocou de leve, apenas para tirar o goleiro Rafael de ação: 5 a 1.
Aos 32 minutos, o árbitro Marcelo de Lima Henrique mostrou o cartão vermelho para o zagueiro Werley, do Atlético-MG, e o atacante Wellington Paulista, do Cruzeiro. Os dois trocaram sopapos e foram merecidamente expulsos.
A partir daí, o Cruzeiro diminui o ímpeto, já esperando o apito final. O Atlético-MG ensaiou uma pequena pressão, mas também não mostrou forças para tentar algo melhor na partida. E aos 45 minutos, ainda sofreu mais um, o sexto. Ortigoza fez ótima jogada pela esqueda e cruzou para Everton, que tocou para o fundo das redes: 6 a 1. O placar elástico histórico garantiu o time celeste na Série A e ainda tirou o Galo da Copa Sul-Americana. Foi a maior goleada do Cruzeiro sobre o rival em todos os tempos.

FONTE?:
lhttp://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/04-12-2011/cruzeiro-atletico-mg.html

É penta! Timão segura o empate com o Verdão e confirma título brasileiro

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A

Em clássico tenso, disputado, Corinthians segura empate sem gols na raça e confirma o título brasileiro. Até o Fla ajudou!

Corinthians x Palmeiras - Homenagem ao Sócrates (Foto: Eduardo Viana) Jogadores fizeram homenagem a Sócrates no minuto de silêncio (Foto: Eduardo Viana)
 
Daniel Romeu
Publicada em 04/12/2011 às 19:06
São Paulo (SP)
 
Nação corintiana, pode comemorar! O grito engasgado na garganta desde o último fim de semana, o grito que não era ouvido pelas ruas de São Paulo desde 2005, agora ecoa no país inteiro: o Corinthians é campeão brasileiro! Ou melhor, pentacampeão (1990, 1998, 1999, 2005 e 2011)! Se a esperada vitória sobre o arquirrival não veio para coroar o título, não fez diferença no final... Um empate sem gols deste domingo, no Pacaembu, foi o bastante para o Corinthians dar a volta olímpica em cima do Palmeiras.

Timão é pentacampeão brasileiro! Veja os lances!
As homenagens e o minuto de silêncio a Sócrates, eterno ídolo corintiano morto neste domingo, de braços levatandos, embalaram os 11 guerreiros que subiram ao gramado do Pacaembu sem atraso, cientes de que a glória dependia só de si. Se o momento político do clube já não se assemelha em nada à Democracia do início dos anos 1980, em campo - o futebol regular mostrado durante a competição e a conquista - fariam o Doutor dizer que está à altura da história que ele ajudou a construir.
HOTSITE: Corinthians pentacampeão brasileiro

Os olhos estavam vidrados no gramado do Pacaembu, mas os ouvidos grudados no rádio de pilha traziam boas e más notícias do Engenhão. O Palmeiras dominou o primeiro tempo e a tensão tomou conta. Nada que pudesse atrapalhar a festa. Um empate era o bastante, e o Timão jogou pelo empate...

FOTOS:

> As imagens de Corinthians 0 x 0 Palmeiras
O empate que garantiu o emprego de Tite, quase demitido diversas vezes e agora na seleta lista de técnicos campeões. O empate que garantiu o título - pela primeira vez em 101 anos de história, o Corinthians tem mais títulos brasileiros que o arquirrival (nos nacionais, Verdão leva vantagem com oito). Um empate que, no Engenhão, deu o título ao Timão antes do apito final - com 71 pontos. E que "vingou" o título palmeirense em 1994, em cima do mesmo Palmeiras, no mesmo Estádio.
Expulso, Valdivia mais uma vez decepcionou em um clássico contra o arquirrival. A 11ª colocação, intermediária, foi justa para uma equipe que brigou até o último minuto, mas que foi só coadjuvante na temporada. Perdeu a chance de decidir... Aos mais de 30 mil torcedores corintianos no Pacaembu, somados aos milhões pelo Brasil, o trauma de 2010 foi superado: Timão é campeão! Uma pena o disputado Dérbi terminar com provocações e expulsões. Mas, sem isso, não seria Palmeiras x Corinthians.
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DOMÍNIO ALVIVERDE!
O clássico começou quente. Muito quente. Em menos de cinco minutos, as cinco faltas e um cartão amarelo mostrado no Pacaembu - para Patrik - representavam bem a tensão e a responsabilidade que recaía sobre as duas equipes. Ainda assim, o ritmo lento era ditado pelo Corinthians - o empate já estava bom. Pelas laterais, no entanto, o Verdão logo encontrou o caminho.
Aos poucos o Palmeiras foi se soltando, prendeu mais a bola em seu campo ofensivo e passou a levar perigo, como aos 16 minutos. Marcos Assunção lançou com capricho para Patrik na direita, mas o meia se apressou: arriscou de primeira e mandou à esquerda do gol defendido pro Julio Cesar. Foi o bastante para tirar o fôlego das duas torcidas. Na verdade, três: também a do Vasco, que abria o placar no Engenhão.


O empate ainda dava o título ao Timão, mas o Palmeiras jogava tranquilo, no campo de ataque - o destino do Brasileirão, naquele momento, estava em suas mãos. Sustos mesmo, entretanto, só foram dois, já nos últimos minutos: um para cada equipe. Aos 40, Cicinho chutou rasteiro e a bola desviou em Leandro Amaro, dentro da pequena área. De terceiro reserva da zaga alviverde, ele quase terminou o ano como herói.

Aos 44, o troco alvinegro: Alessandro fez boa jogada e tocou para Willian. O atacante preferiu cair pedindo pênalti, e Liedson chutou prensado, para fora. E a primeira etapa acabou sem nenhuma finalização certa, mas com a promessa de um segundo tempo ainda mais emocionante.

A CONSAGRAÇÃO!
Dito e feito! A segunda etapa começou como se fosse outro jogo no Pacaembu. O Corinthians, finalmente, mostrava ímpeto de campeão e invertia os papéis do primeiro tempo: marcava bem e atordoava o Verdão no campo de defesa. Mas Valdivia sabia que o ano não foi dos melhores, que devia à sua torcida. Estava determinado a definir o Dérbi. Só não esperava que fosse negativamente...
Aos dois minutos de bola rolando, o Mago dividiu bola com Jorge Henrique e foi imprudente: deixou o braço na cara do atacante adversário. Nessa hora, reclamação não adianta: o meia foi expulso. Ao mesmo tempo, o radinho de pilha avisou: gol de empate do Flamengo no Engenhão. Não adiantava, os deuses do futebol pareciam ter escolhido o novo dono da taça. Prendendo a bola no campo de defesa e cozinhando o resultado, o Corinthians estava ciente disso.
Felipão tentou escalar João Vitor e Fernandão para reequilibrar a partida, já que jogava com um a menos. Com Márcio Araújo na lateral, o Palmeiras passou a sair mais, não sentiu falta de Valdivia. Deola só foi trabalhar aos 19 minutos, quando Liedson fez boa jogada, passou por Gerley e o goleiro afastou no tapa. Mas o Palmeiras cresceu e saiu para o jogo mesmo assim.
Aos 26 minutos, Marcos Assunção cruzou na grande área com perigo, Fernandão desviou de cabeça e bola explodiu na trave. No rebote, Luan tentou o chute e bola vai para fora. Talvez a melhor chance da partida, talvez o que tenha tirado o calmo Wallace do sério. No lance seguinte, o zagueiro improvisado no meio acertou Maikon Leite e levou o vermelho. A esta altura, eram dez contra dez.
Os ânimos ficaram mais exaltados, os jogadores do Corinthians sentiam o título chegando e pareciam desesperados, querendo acelerar o relógio. Um gol bem anulado do Palmeiras, marcado por Henrique, só aumentou a tensão. Mas a torcida já fazia a festa, o grito de "é campeão" era inevitável, o resultado no Engenhão ajudava. Tudo ajudava. Só foi preciso segurar o resultado para confirmar. Uma pena que Jorge Henrique resolveu provocar e a briga começou. Este, era evitavel...

João Vitor e Castán foram expulsos, Luan e Jorge Henrique trocaram agressões e deram sorte em terminarem a partida no campo. Um pimenta a mais... Foi difícil, sofrido, suado... Realmente, o Corinthians é campeão!

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0 X 0 PALMEIRAS
Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/hora: 4/12/2011 - 17h (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP)
Renda e público: R$ 1.326.367,00 / 36.708 pagantes
Cartões amarelos: Alex, Jorge Henrique, Alessandro, Chicão (COR); Patrik, Leandro Amaro, João Vitor (PAL)
Cartões vermelhos: Wallace, 28'/2ºT e Leandro Castán, 45'/2ºT (COR); Valdivia, 2'/2ºT e João Vitor, 45'/2ºT (PAL)
GOLS: -
CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Wallace, Paulinho, Alex, Jorge Henrique (Moradei, 48'/2ºT), Willian (Chicão, 30'/2ºT) e Liedson (Edenílson, 40'/2ºT). Técnico: Tite.
PALMEIRAS: Deola; Cicinho (Maikon Leite, 25'/2ºT), Leandro Amaro, Henrique e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Valdivia, Patrik (João Vitor, 8'/2ºT), Luan e Ricardo Bueno (Fernandão, 12'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
FONTE:
http://www.lancenet.com.br/corinthians/Timao-empate-Verdao-campeao-brasileiro_0_602939818.html