domingo, 11 de setembro de 2011

Na pressão, Coritiba deita, rola e dança sobre o Botafogo: 5 a 0

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Coxa domina a partida, tem pênalti inexistente a seu favor e sobe uma posição na tabela. Glorioso vê adversários mais perto

Por Thiago Fernandes Curitiba


Mesmo sem ser brilhante, o Coritiba venceu categoricamente o Botafogo, neste domingo, no Couto Pereira, por 5 a 0. Venceu e comemorou com estilo os seus gols. Emerson deitou e rolou no chão. Bill fez uma dancinha. Rafinha e Everton saíram em direção à torcida fazendo gestos. Apenas Marcos Aurélio festejou de forma comum. Também, pudera. Seu gol, o segundo do jogo, saiu após a marcação de um pênalti inexistente de Jefferson em Bill. Com a vitória, o Coxa foi a 32 pontos e subiu para a nona posição.
Com a derrota, o Botafogo segue em quarto na tabela, com quarenta pontos, e vê Fluminense e Inter se aproximarem na luta por uma vaga no G-4. O futebol envolvente, ofensivo e de toque de bola do Alvinegro parece ter ficado no Rio de Janeiro. Sem criatividade, o time pouco criou e foi envolvido pelo rival. Nem a ausência de Maicosuel, que acordou com febre, consegue justificar atuação tão apagada.

As duas equipes voltam a campo no próximo domingo. No Rio de Janeiro, o Botafogo encara o Flamengo, no Engenhão. O jogo tem início às 16h (de Brasília). Duas horas depois, o Coritiba enfrenta o Inter, no Beira-Rio.

Pressão alviverde nas arquibancadas e no campo
Sem Maicosuel, que amanheceu com febre, Caio Júnior escalou Everton no meio-campo. O baixinho reeditou a dupla pelo lado esquerdo com Cortês e até começou bem o jogo. Foi de seus pés que saiu um perigoso cruzamento para Loco Abreu na pequena área. O uruguaio, entretanto, chegou atrasado. Apesar disso, quem atuou melhor na primeira etapa foi o Coritiba. Empurrado por sua torcida, o Coxa pressionava o Botafogo em seu campo e até conseguia roubar a bola, mas esbarrava nos seus erros de passe para armar as jogadas. Quem descobriu a solução para o problema foi Léo Gago. O volante mandou uma bomba de fora da área, para grande defesa de Jefferson.
A partir daí, foi uma avalanche de chutes de longa distância. Léo Gago tentou de novo. Tcheco seguiu o exemplo do colega, assim como Marcos Aurélio. Todas foram com perigo ao gol do Botafogo, mas Jefferson parecia querer mostrar o motivo para ser sempre convocado por Mano Menezes para a Seleção e fez uma série de defesas difíceis. Quando venceu o paredão alvinegro, o Coxa teve um gol corretamente anulado (Jonas, em posição ilegal, deu passe para Bill mandar para a rede) e teve uma bola tirada em cima da linha por Marcelo Mattos, após um cruzamento.
O Botafogo, apesar de ter ficado menos com a bola e de todas as dificuldades defensivas, poderia ter balançado as redes, não fosse sua falta de pontaria. Renato deu dois passes açucarados para seus companheiros. Primeiro, Loco recebeu livre e mandou para fora. Depois, Elkeson entrou na área, mas se enrolou com a bola e perdeu para o zagueiro. O meia quase marcou também em uma cobrança de falta, mas Vanderlei defendeu bem.
Quando parecia que a partida iria para o intervalo sem ter o marcador alterado, o Coritiba viu seu esforço recompensado. Tcheco bateu escanteio, a zaga do Botafogo ficou assistindo, e Emerson cabeceou no canto direito de Jefferson. Para comemorar, o jogador decidiu inventar: deitou no chão e rolou. O Couto, em festa, explodiu de alegria. O barulho só não foi maior do que quando os torcedores resolveram xingar o técnico Caio Júnior. Após sair de campo de maca, Leandro Donizete ficou ao lado do campo no chão e o técnico do Bota foi até ele falar alguma coisa, revoltando os alviverdes. Na saída para o vestiário, o treinador disse que pediu para o volante parar e voltar a campo para jogar.

Pênalti duvidoso e goleada alviverde
Os dois times voltaram para o segundo tempo com o mesmo time e as mesmas estratégias do primeiro. O Coxa marcava sobre pressão e o Glorioso tentava explorar o seu toque de bola. Mas aí o árbitro Fabrício Neves Corrêa , que vinha bem até então, marcou um pênalti inexistente de Jefferson em cima de Bill. Marcos Aurélio bateu bem e fez 2 a 0 Coxa.
No banco de reservas, Caio Junior andava de um lado para o outro com rosto pensativo. Parecia pensar o que fazer para tentar mudar o panorama do jogo. O semblante do técnico ficou ainda mais tenso quando Elkeson fez boa jogada individual, invadiu a área, mas chutou mal e permitiu a defesa de Vanderlei.

Sem reação, o Botafogo viu o Coritiba ampliar ainda mais sua vantagem. Marcos Aurélio cobrou falta de muito longe, a bola encontrou Bill que bateu muito fraco. A bola foi rolando mansamente até entrar no canto, sem que nenhum jogador alvinegro a tirasse. Até o atacante pareceu surpreendido e demorou a comemorar. Mas quando o fez, mandou uns passinhos de dança.
A partir daí, o Botafogo se perdeu de vez em campo e o Coritiba passou a mandar no jogo e ainda ampliou o marcador amais duas vezes. Marcos Aurélio fez bonita jogada e deixou Bill livre para bater para o fundo das redes. Eduardo Costa também marcou o seu após mais uma bobeada da defesa carioca.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/na-pressao-coritiba-deita-rola-e-danca-sobre-o-botafogo-5-0.html

Parceria de sucesso

João Fortes prestigia funcionários em evento corporativo no Stadium Rio


O trio vencedor da corrida levanta o troféu (Crédito: Rodrigo Paradella/BFR)O trio vencedor da corrida levanta o troféu (Crédito: Rodrigo Paradella/BFR)

Acostumado a grande jogos e públicos, o Stadium Rio sediou um evento diferente na manhã deste sábado, mas não menos importante. Reunidos pelo departamento de gente e gestão da João Fortes, funcionários e corretores dos diversos setores da empresa se transformaram em atletas por um dia. Em uma saudável disputa, os colaboradores da construtora se reuniram em trios e percorreram um total de 10km na moderna pista de atletismo do estádio alvinegro.

Acompanhados por profissionais de saúde e educação física, os corredores contaram com uma estrutura especial, com DJ, café da manhã, entretenimento para as crianças, massagem... Enfim, tudo o que os participantes precisavam para ter um bom momento com seus companheiros de trabalho. Tudo isso em um dos mais belos estádios do mundo.

"O objetivo deste evento é proporcionar a integração entre os funcionários, além de proporcionar práticas que levem ao bem-estar e reunir as famílias de nossos colaboradores", explicou Alexander Motta, analista de gente e gestão da João Fortes, que agradeceu a cessão do Stadium Rio pelo Glorioso.

“O evento foi um sucesso! Fomos muito bem recebidos. Queríamos agradecer ao Botafogo pela hospitalidade.  Em 2009 e 2010, tivemos eventos como este na Lagoa, inclusive com a mesma estrutura, mas não tivemos a mesma adesão deste sábado. Aqui tivemos mais do que o dobro de participantes dos anos anteriores, muito por proporcionarmos a experiência de estar no Stadium Rio”, explicou Alexander.

Na pista, a equipe vencedora foi a Jardim Europa formada por Leonardo Campos,Lucas Lacerda e Pablo Quintarelli, que correu os 10km em 45 minutos. Já os melhores tempos individuais ficaram por conta de Rodolpho Morais (12m20s), no masculino, e Camila Noé (17m12s), no feminino.

Rodrigo Paradella 


FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/joao+fortes+prestigia+funcionarios+em+evento+corporativo+no+stadium+rio.asp

Pelo terceiro Slam seguido, Nadal derrota Murray e avança à decisão

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Espanhol tentará defender o título contra Novak Djokovic, líder do ranking



Por Alexandre Cossenza Direto de Nova York

Três semifinais consecutivas de Grand Slam, três duelos contra Rafael Nadal. O balanço para Andy Murray agora é de três derrotas para o rival. Neste sábado, o espanhol voltou a levar a melhor sobre o britânico e, por 6/4, 6/2, 3/6 e 6/2, garantiu sua vaga na final do US Open. Atual campeão do torneio, Nadal tentará defender seu título contra Novak Djokovic.

Rafael Nadal tênis US Open semifinais (Foto: Getty Images)Rafael Nadal tem 13 vitórias seguidas no US Open e tentará o bi na segunda-feira (Foto: Getty Images)

Em 2011, Nadal e Murray já haviam duelado nas semis em Roland Garros e Wimbledon. O escocês venceu apenas um set - no torneio londrino. Ao todo, o espanhol aumenta sua vantagem em confrontos diretos para 13 vitórias em 17 jogos diante de Murray.
A final contra Djokovic será uma reedição da decisão do ano passado em Flushing Meadows, quando Nadal triunfou e completou seu Career Golden Slam (títulos dos quatro Grand Slams, mesmo que em anos diferentes, além da medalha de ouro olímpica em simples).

Consistência faz diferença
O começo do jogo foi um típico início de Nadal x Murray. O escocês um pouco mais agressivo e o espanhol apostando em longas trocas. O número 4 do mundo teve uma chance, mas não aproveitou o break point no sexto game. O atual campeão não perdoou. Fez um belo sétimo game e obteve duas chances de quebra. Murray evitou as duas primeiras, mas errou uma direita e acabou perdendo o game de serviço. A vantagem foi crucial para Nadal, que já jogava de forma mais agressiva. Sem ceder break points, o espanhol seguiu confirmando o saque até vencer o set inicial por 6/4.
A segunda parcial foi ainda mais fácil para Nadal, que viveu situação semelhante à do primeiro set. Logo no segundo game, Murray teve três break points, mas não converteu nenhum. Em dois deles, cometeu erros não forçados: uma devolução de segundo saque na rede e uma esquerda curta que também morreu na rede. O britânico se mostrava impaciente e seguia falando consigo mesmo entre os pontos.

Andy Murray tênis US Open semifinais (Foto: Reuters)Andy Murray passou boa parte do tempo reclamando
de si mesmo neste sábado (Foto: Reuters)

No quinto game, Nadal não perdoou os três erros de Murray e chegou a duas chances de quebra. O escocês salvou-se do primeiro com um belo voleio, mas subiu à rede novamente no segundo e jogou uma bola para fora. O atual campeão deslanchou, venceu mais três games de forma consecutiva e fechou o set por 6/2.
Murray, que seguia resmungando e reclamando de si mesmo, enfim conseguiu quebrar o serviço de Nadal no segundo game do segundo set e abrir 2/0. A vantagem, porém, durou pouco. Com uma dupla falta e um erro não forçado de direita, o escocês perdeu o serviço e deixou o espanhol igualar o placar. A parcial seguiu parelha até o oitavo game, quando o número 4 encaixou bons ataques e quebrou Nadal. O espanhol ainda salvou dois set points no game seguinte, mas Murray fechou em 6/3 ao forçar um erro do rival.
A vitória de Nadal, contudo, nunca esteve ameaçada. No quarto game do quarto set, o número 2 do mundo teve três break points. Murray esquivou-se dos dois primeiros com um bom saque e um belo voleio, mas cometeu uma dupla falta e mandou uma direita fácil para longe. Nadal aproveitou e consolidou a quebra no quinto game, abrindo 4/1. Murray não ofereceria mais resistência. Cada vez mais impaciente, o britânico perdeu o saque novamente no oitavo game e deu adeus ao torneio.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/pelo-terceiro-slam-seguido-nadal-derrota-murray-e-avanca-decisao.html

Borges garante mais um triunfo do Peixe, que vence Cruzeiro e o juiz

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Santos marca três gols, mas só um valeu. Os outros dois foram mal anulados. Montillo teve a chance do empate, mas jogou pênalti para fora



Por Adilson Barros Santos, SP

Borges, sempre ele. O artilheiro do Campeonato Brasileiro marcou seu 16º gol neste sábado, na vitória santista sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, pela 23ª rodada da competição nacional. Na verdade, o goleador marcou dois gols legítimos. Só um valeu. O outro foi anulado por impedimento inexistente. Aliás, não foi só o camisa 9 quem teve um gol legal não marcado. O zagueiro Edu Dracena também marcou o seu. Estava em posição normal, mas não pôde comemorar. A Raposa ainda perdeu um pênalti desperdiçado. Montillo cavou, bateu e mandou para fora.

Com o resultado, o Alvinegro Praiano, que emplaca uma sequência de seis jogos sem derrotas, vai a 29 pontos. Está em 12º lugar, com dois jogos a menos. O Cruzeiro, com 28, está na 13ª posição.

Peixe marca três. Só um vale

Logo nos primeiros movimentos de jogo, um lance de extrema infelicidade para o jovem volante Alison, do Santos. Com 18 anos, ele estreava na equipe principal. Foi promovido às pressas por causa dos desfalques alvinegros - sete no total. Em seu primeiro lance, subiu no meio de campo para disputar a bola cabeça. Caiu de mal jeito, torceu o joelho direito e deixou o gramado chorando muito, com suspeita de ruptura de ligamentos. Outro jovem, Anderson Carvalho, entrou no lugar de Alison.
O Cruzeiro começou muito desatento. A ideia era marcar individualmente os principais jogadores santistas. Leandro Guerreiro colava Neymar; Léo vigiava Borges, Gilberto ficava em cima de Alan Kardec. Naldo sobrava. O problema da equipe mineira é que os marcadores não funcionaram e os santistas deitaram e rolaram.

Borges gol Santos (Foto: Ag. Estado)Borges fez seu 16º gol no Brasileirão e deu a vitória ao Santos sobre o Cruzeiro (Foto: Ag. Estado)

Neymar caía pelo meio, arrastando Leandro Guerreiro e abrindo espaços para Léo entrar pela esquerda. Kardec, com ótima mobilidade, voltava para buscar o jogo deixava brechas para Borges dominar a bola. Assim, a equipe alvinegra envolveu a Raposa e desandou a fazer gols. Primeiro com Dracena, aos 10 minutos. Depois com Borges, aos 12, numa lida triangulação entre o artilheiro, Kardec e Neymar. Aos 21, o principal goleador do Brasileirão fez o terceiro.
Só que apenas um desses gols valeu, o segundo. Os outros dois foram anulados. O auxiliar Pedro Sanches de Araújo assinalou dois impedimentos inexistentes. Nos dois lances, os santistas estavam na mesma linha da defesa cruzeirense. Os lances provocaram revolta dos alvinegros, que foram descansar no intervalo reclamando muito.

- É duro falar de árbitro, pois corremos risco de levar gancho. Mas eles são fracos demais - afirmou o lateral-esquerdo Léo.

Passado esses sustos, o Cruzeiro passou a ter mais a bola. Tentava surpreender em contra-ataques puxados por Montillo, pela direita, ou por Roger, pela esquerda. Aos 31 minutos, mais um lance polêmico. O argentino da Raposa recebeu a bola na entrada da área e caiu no momento em que o volante santista Anderson Carvalho encostou nele. Uma penalidade duvidosa, que o “hermano” acabou desperdiçando.

Raposa melhora, mas jogo cai
O Cruzeiro acertou a marcação no segundo tempo, saiu de trás e passou a atuar mais adiantado, rondando a área do Santos. Chegou a criar chances, mas, exceto por um lance de Bobô, que acertou belo voleio defendido por Rafael, não criou muitos problemas para o goleiro santista.
O Peixe, por sua vez, tinha dificuldade para trocar passes. A não ser por tentativas isoladas de Neymar, o time santista parecia meio adormecido. O jogo ficou restrito a disputas de bola no meio de campo e se tornou monótono. Borges, sentindo dores na coxa esquerda, teve de sair para a entrada de Diogo. Substituição que diminuiu demais o poderio do ataque alvinegro.
Neymar tentou quebrar o gelo ao aplicar um chapéu de lambreta no zagueiro Léo. A jogada é característica de Falcão, craque do futsal, que assistia ao jogo na Vila Belmiro. O cruzeirense apelou e fez a falta. Como já tinha o amarelo, foi expulso. Mesmo com um jogador a mais, o Santos tinha dificuldades para entrar na zaga cruzeirense. Errava passes demais.
Neymar seguia tentando resolver sozinho. Armava os principais lances do jogo e cavou mais uma expulsão. Aos 45, tirou Fabrício para dançar. O volante apelou, bateu no santista e levou o vermelho direto. A Raposa terminou o jogo com dois a menos, mas ainda no lucro, já que viu a arbitragem anular dois gols legítimos do Santos no primeiro tempo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/borges-garante-mais-um-triunfo-do-peixe-que-vence-cruzeiro-e-o-juiz.html

Stosur freia zebra e vai pela primeira vez à decisão de simples do US Open

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Australiana supera Angelique Kerber por 2 sets a 1, parciais de 6/3, 2/6 e 6/2




Por SporTV.com Nova York, EUA




Samantha Stosur se sentiu despreza por sua semifinal ser a única do US Open a não ser disputada no Arthur Ashe Stadium. E descontou sua insatisfação com os organizadores com a raquete na mão e a bola na quadra de Angelique Kerber. Zebra da competição, a alemã até se impôs surpreendentemente no segundo set, mas sucumbiu no desempate. Com a vitória por 2 sets a 1 (6/3, 2/6 e 6/2), a número 10 do mundo avançou pela primeira vez à final de simples do Grand Slam americano e agora aguarda a vencedora do duelo entre Serena Williams e Caroline Wozniacki.
tênis Samantha Stosur semifinal do US Open (Foto: Reuters)Samantha Stosur se garante em sua primeira final de simples no US Open (Foto: Reuters)

Estar pela primeira vez em uma semifinal de Grand Slam pareceu pesar para Kerber no início da partida. Nervosa, a alemã cedeu uma quebra já no segundo game ao cometer dois erros não forçados. A resistência diante de Stosur aumentou um pouco ao longo do set, mas a australiana não teve o serviço ameaçado em nenhum momento. No nono game, aproveitou mais um break point e encerrou a parcial em 6/3 após 31 minutos.
angelique kerber tenis us open raquete (Foto: Reuters)Kerber até quebra raquete em sua primeira semi
de Grand Slam (Foto: Reuters)

Na segunda etapa, Kerber voltou bem mais ligada, enquanto a número 10 do mundo sofreu um verdadeiro apagão e cometeu 13 erros não forçados contra três da adversária. A alemã quebrou a rival no quarto game sem sequer deixa-la pontuar e abriu 4/1 com rapidez. Stosur ainda salvou quatro break points ao longo da parcial, mas não suportou a pressão no oitavo game, foi quebrada novamente e viu o jogo se encaminhar de forma surpreendente para o desempate: 6/2.
De volta ao jogo, Stosur não deu chance ao azar e mostrou a Kerber que não está no top 10 à toa. A australiana foi mais agressiva, aplicou um winner atrás do outro e quebrou o serviço da alemã no primeiro, terceiro e quinto games. Quando sacava para fechar a partida com um pneu no terceiro set, não conseguiu manter o ritmo e foi quebrada. Kerber ainda diminuiu mais a vantagem mas, em um úlltimo game longuíssimo, teve a reação freada: 6/2.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/stosur-segura-zebra-e-vai-pela-primeira-vez-final-de-simples-do-us-open.html

Perto do corte, Bernardinho ainda tem dúvidas sobre quem leva para Cuiabá


Dos 17 atletas que treinam em Saquarema, apenas 12 poderão ser inscritos no Sul-Americano, que será disputado de 19 a 25 de setembro no Mato Grosso

Por Helena Rebello Saquarema, RJ

A lista atual tem 17 nomes, mas apenas 12 poderão ser inscritos no Campeonato Sul-Americano. Em menos de uma semana, Bernardinho anunciará os cortes e mostrará a cara do Brasil em busca do 28º título do país na competição. Mesmo sem ser muito adepto das surpresas, o treinador afirma que ainda têm dúvidas em vários setores.
Para o torneio, Bernardinho disse que levará apenas três dos quatro centrais que treinam no Centro de Desenvolvimento em Saquarema. Também devem ser dispensados um líbero, um levantador, um ponteiro e um oposto. Apesar de a matemática ser simples, o técnico pondera bastante para decidir que time levar para Cuiabá, onde será a disputa: força máxima ou ritmo de jogo para todos?

vôlei bernardinho brasil treino (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Bernardinho ainda tem dúvidas sobre que atletas levar para Cuiabá (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

- O Gustavo está totalmente nivelado com os demais, padrão A. O Thiago Alves voltou muito bem da Universíade, e o Giba dificilmente vai estar 100% durante a competição. Não se dá muita importância para o Sul-Americano, mas é preciso lembrar que é o primeiro passo para as Olimpíadas – disse o treinador, apontando algumas de suas observações nos treinos.

A maior incógnita, assim como na Liga Mundial, segue sendo a escalação dos opostos. Em junho, Bernardinho revezou entre Leandro Vissotto, Théo e Wallace durante toda a fase de grupos. Para a etapa final, optou pelos dois primeiros, mas uma lesão sofrida por Vissotto fez o jogador do Sesi embarcar às pressas para a Polônia. Théo assumiu a vaga de titular e impressionou e, mesmo quando o gigante de 2,12m se recuperou, o técnico manteve os três no grupo.

- O Leandro esteve efetivamente um pouco abaixo do que se espera dele, mas agora já evoluiu novamente. Claro que quem deixou uma última boa impressão larga na frente, mas não deixamos de observar nada. O Wallace, apesar de ter chegado depois neste grupo renovado, fez uma grande Superliga e está mostrando a veio nas oportunidades que teve.
Além do trio, treinam na Região dos Lagos do Rio de Janeiro os levantadores Bruno, Marlon e Raphael; os centrais Lucão, Gustavo, Rodrigão e Sidão; os ponteiros João Paulo Bravo, Murilo, Giba, Thiago Alves e Dante e os líberos Serginho e Mário Júnior. A estreia da seleção no Sul-Americano será às 19h do dia 19 de setembro, no Ginásio Poliesportivo Professor Aecim Tocantins. O adversário será o Uruguai.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/09/perto-do-corte-bernardinho-ainda-tem-duvidas-sobre-quem-leva-para-cuiaba.html

Serena vence jogo de gato e rato com Wozniacki e vai à final em NY

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Americana executa 34 bolas vencedoras contra apenas cinco da número 1



Por Alexandre Cossenza Direto de Nova York

Serena Williams atacava, Caroline Wozniacki corria de um lado para o outro da quadra e tentava se defender. No fim, foram 34 winners da americana contra cinco da dinamarquesa, que jamais ameaçou a tensta da casa. Por 6/2 e 6/4, Serena fez a festa da torcida no Estádio Arthur Ashe na noite deste sábado e se classificou para a final do US Open.

Serena Williams tênis US Open semifinais (Foto: Getty Images)Serena Williams jogou no ataque desde o primeiro ponto da partida  (Foto: Getty Images)

Enquanto a número 1 do mundo continuará sem um título de Grand Slam, Serena disputará sua quinta decisão em Flushing Meadows. Dona de 13 troféus em torneios deste porte, a americana, que ainda não perdeu sets no US Open este ano, duelará com a australiana Samantha Stosur, que derrotou a alemã Angelique Kerber também neste sábado.

Domínio completo de Serena
Já nos primeiros games, as táticas ficaram claras. Wozniacki apostou em sua maior qualidade, a consistência, e tentou devolver o máximo de bolas. Serena, por outro lado, partiu para o ataque, deslocando a número 1 de um lado para o outro da quadra. A americana cometeu mais erros não forçados, mas compensou com bolas vencedoras do fundo, aces e boas subidas.
Wozniacki salvou um break point no segundo game e teve uma chance de quebra no terceiro, mas Serena também se safou. No quarto, a dinamarquesa não resistiu mais, e a americana finalmente tomou a vantagem. Quando a tenista da casa abriu 4/1, já somava 12 bolas vencedoras contra nenhuma de Wozniacki.
A número 1 teve problemas para confirmar seu saque em todos os games da parcial. Serena quebrou de novo no sexto game e fez 5/1, mas cometeu quatro erros não forçados e perdeu seu saque. Wozniacki, no entanto, não conseguiu confirmar no sexto game. Serena, 15 winners a zero na parcial, fez 6/2 e venceu o set.

Wozniacki ganha winner nas estatísticas oficiais
O segundo set começou com Wozniacki tentando mudar sua estratégia, mas sem sucesso. Foi à rede, mas nada conseguiu. Seu primeiro winner oficial foi um presente dos estatísticos. A dinamarquesa deu lob, e Serena tocou na bola com a raquete, mas não conseguiu devolver. Em vez de contabilizar como erro forçado, a equipe que soma as estatísticas computou o lance como bola vencedora da dinamarquesa.
A tenista da casa, contudo, continuou dominando o jogo. Com uma quebra no quarto game, abriu 3/1 e consolidou em seguida para fazer 4/1. Wozniacki ainda conseguiu outras bolas vencedoras e confirmou seu serviço duas vezes.
Serena, então, abriu uma fresta para reação. Com duas duplas faltas, no nono game, quando sacava para o jogo, a americana perdeu o serviço. Quando precisou, porém, a ex-número 1 colocou a atual líder do ranking para correr. Wozniacki sacou em 4/5 para empatar o jogo, mas Serena dominou o game. Com uma devolução agressiva, forçou o erro da dinamarquesa, conseguiu mais uma quebra e fechou o jogo.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/serena-vence-jogo-de-gato-e-rato-com-wozniacki-e-vai-final-em-ny.html

Atolados no Z-4, América-MG e Avaí empatam diante de 734 pagantes

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Resultado é péssimo para os dois lados. Coelho, que fez 2 a 0 na etapa inicial, permanece na lanterna, enquanto catarinenses estão em 18º lugar



Por Leonardo Simonini Sete Lagoas, MG

Parecia que o América-MG deixaria, pelo menos momentaneamente, a lanterna do Campeonato Brasileiro. Com um futebol envolvente e rápido, o time da casa abriu logo 2 a 0 no placar, com gols de Gílson e André Dias. Ainda no primeiro tempo, o time teve chances de fazer mais, mas acabou parando no goleiro Felipe. Acomodado na etapa final, o time de Givanildo Oliveira permitiu a reação do Avaí que, após boas mexidas de Toninho Cecílio, conseguiu chegar ao empate nos 15 minutos finais, com gols de Willian e Cleverson.

A torcida (ou a falta dela) também chamou a atenção na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Foram apenas 734 pagantes, para uma renda de R$ 5.265,00. É o segundo pior público da competição - o menor é de 632 testemunhas, também em jogo do América-MG como mandante, contra o Coritiba, na 13ª rodada.
O empate deixa o Coelho na lanterna por mais uma rodada, agora com 18 pontos, com distância da 16ª posição de seis pontos. Mas a desvantagem pode aumentar com o complemento da rodada neste domingo. Do lado catarinense, apesar das circunstâncias do jogo, o Avaí não pode comemorar muito o ponto conquistado já que, com 21, permanece na 18ª posição na tabela.

saiba mais
Os dois times agora voltam a campo no domingo, dia 18. Às 16h (de Brasília), o Avaí recebe o Palmeiras, na Ressacada. Já o Coelho tem o clássico estadual contra o Cruzeiro, às 18h, mais uma vez na Arena do Jacaré.

Esse é o lanterna?
Com a corda no pescoço e jogando em casa, o Coelho se mandou para o ataque desde o início do jogo. Com o esquema 3-5-2 consolidado e alas - Marcos Rocha e Gílson - muito ofensivos, o time de Givanildo deixou o Leão acuado no campo de defesa, evitando o gol do jeito que dava.
Mas a disposição americana não demorou a ser premiada. Logo aos 8 minutos, André Dias tabelou com Gílson, que saiu numa boa pela esquerda do ataque. Mesmo sem jeito, o jogador canhoto bateu cruzado de direita e conseguiu mandar no cantinho de Felipe. Festa da minúscula torcida do Coelho presente ao estádio.
Sem forças para reagir e com os responsáveis pela criação, Lincoln e Pedro Ken, pouco inspirados, os catarinenses assistiam ao amplo domínio dos donos da casa. Com boa variação de jogadas pelos lados, o América-MG quase ampliou em jogada pela direita. Marcos Rocha chegou ao fundo e cruzou para trás, mas André Dias, livre, errou o alvo.
O Coelho dominava as ações. Após sequência de escanteios venenosos cobrados por Amaral, saiu o segundo gol. Micão subiu mais que a defesa na primeira trave, deu uma leve desviada na bola, que achou o pé esquerdo de André Dias: 2 a 0.
O jogo era corrido, com poucas faltas, mas enquanto o Avaí havia feito apenas três, o Coelho já tinha parado a partida em oito oportunidades. Já no número de finalizações, equilíbrio: nove dos mineiros contra sete dos catarinenses. E cada equipe teve mais uma chance no primeiro tempo. Rafael Coelho deu belo giro dentro da área e parou no goleirão americano. Como resposta, Marcos Rocha invadiu a área pela direita, soltou um petardo, mas Felipe voou no ângulo para espalmar e deixar o placar em 2 a 0 na primeira etapa.

Acomodação e reação
Na volta do intervalo, Toninho Cecílio sacou o nulo Pedro Ken para a entrada de Batista no Avaí. O primeiro tempo do meia foi tão ruim que o técnico preferiu substituí-lo por um volante, e assim, Róbson ganhou mais liberdade. Já Givanildo Oliveira teve que fazer uma substituição de ordem médica, já que Willian Rocha sentiu o músculo da coxa e deu lugar ao experiente Anderson no time da casa.
A vantagem no placar, aliada ao pouco poderio ofensivo do Avaí, fez com que o América-MG se acomodasse na partida. Com exceção do meia Rodriguinho, que sempre criava boas jogadas, a partida nem de longe lembrava o movimentado primeiro tempo.
A esta altura, Toninho Cecílio tinha perdido a paciência com Rafael Coelho e mandado a campo o gringo Estrada, enquanto Givanildo sacou André Dias e colocou o veloz Léo, pensando em jogar nos contragolpes.
As mudanças feitas pelo técnico do Avaí deram certo. Estrada arriscava chutes que levavam muito perigo ao gol de Neneca. E com muito espaço em campo, o Leão conseguiu diminuir. Lincoln, na primeira jogada de um meia autêntico, recebeu na meia-lua e deu a bola limpa para Willian dentro da área. O artilheiro não perdoou e, na saída de Neneca, diminui o placar.
E o empate não demorou a acontecer. Assustado com o gol sofrido, o Coelho parou de jogar e permitiu a igualdade. Após escanteio, Cleverson subiu livre na segunda trave, e mesmo sem ângulo, conseguiu marcar de cabeça.
O empate desmoronou o time da casa, que por muito pouco não sofreu a virada do Avaí. No fim, um resultado ruim para quem luta para seguir na elite em 2012.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/america-mg-abre-2-0-mas-permite-reacao-do-avai-que-empata-o-jogo.html