domingo, 24 de julho de 2011

Loco brinca sobre 'nova cavadinha' no vestiário: 'Campeão pode tudo'

Atacante encara com bom-humor a 'trairagem' de Forlán em um vídeo no qual aparece comemorando o título uruguaio rebolando no vestiário


Por João Paulo Garschagen, Marcos Felipe e Thiago Lavinas Direto de Buenos Aires, Argentina

Durante a animada comemoração uruguaia no vestiário do estádio Monumental de Nuñez, Loco Abreu foi "traído" por Diego Forlán, que registrou e postou na Internet um vídeo com a taça da Copa América sem perceber que ao fundo o atacante do Botafogo estava rebolando de cueca como se fosse uma dançarina de axé. E Loco Abreu ainda leva uns tapas do volante Gargano... Quando vê que está sendo filmado com a cavadinha”, o botafoguense fica sem graça e arruma a cueca.
Minutos depois de publicar as imagens em sua conta oficial no Youtube, Forlán retirou o vídeo que também tinha o defensor Martín Cáceres como veio ao mundo... Um pouco mais tarde, todo arrumado e já com o tradicional terno da seleção uruguaia, Loco Abreu reagiu com bom humor ao saber que as imagens já tinham se espalhado e virado assunto na internet.
- Se é só de cueca não tem problema, não (risos). Agora que a gente foi campeão pode tudo. Se tiver respeito com a gente não tem problema não - disse Loco Abreu.
Loco Abreu comemorando no vestiário (Foto: Reprodução)A 'cavadinha' de Abreu: botafoguense faz dancinha
sem saber que está sendo filmado (Reprodução)

O atacante também comentou a homenagem que fez à torcida do Botafogo durante a comemoração do título uruguaio ainda no gramado após a vitória por 3 a 0 sobre o Paraguai na final da Copa América, neste domingo, no estádio Monumental de Nuñez. Loco Abreu ficou enrolado com uma bandeira alvinegra.

- Lembrei da torcida sim, que não só na Copa América, mas também no Mundial no ano passado ficaram torcendo para gente. Então o mínimo que posso fazer é num gesto de agradecimento a eles levar uma bandeira do Botafogo para o gramado e comemorar - disse o atacante.

Loco Abreu deve retornar para o Rio de Janeiro na terça-feira para se reapresentar ao Botafogo. Neste domingo, a delegação do Uruguai segue para Montevidéu, onde vai comemorar o título durante toda a madrugada no estádio Centenário.

- Agora é comemorar muito, assim como a torcida do Botafogo, que está comemorando lá no Rio, um abraço meu para eles.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-america/noticia/2011/07/loco-brinca-sobre-nova-cavadinha-no-vestiario-campeao-pode-tudo.html

De contrato renovado, Marquinho é herói, e Flu vence o Palmeiras

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Autor do gol da vitória e de outro mal anulado, apoiador é destaque em triunfo tricolor por 1 a 0 no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda



por Cahê Mota


O Fluminense, definitivamente, é um adversário nada agradável para o Palmeiras. Depois de perder o argentino Martinuccio para o Tricolor - os clubes ainda disputam o jogador na Justiça -, o Verdão foi superado mais uma vez na tarde deste domingo, em Volta Redonda. Dessa vez, no campo. Com um gol de Marquinho, aos 29 minutos do segundo tempo, os cariocas fizeram 1 a 0 sobre os paulistas em partida válida pela 11ª rodada do Brasileirão, no Raulino de Oliveira, e garantiram os três pontos.
Disputado em clima tenso e com muitas faltas, o jogo esteve longe de primar pela técnica, mas premiou quem buscou o gol durante os 90 minutos. Recheada de personagens, como Fred e Valdivia, que voltavam aos seus clubes após a Copa América, e Rafael Sobis, estreante pelo lado tricolor, a partida teve como herói um jogador sem a grife dos companheiros citados, mas que também esteve no centro das atenções na última semana.
marquinho fluminense gol palmeiras (Foto: Caio Amy / Agência Photocamera)Jogadores do Fluminense comemoram o gol de Marquinho (Foto: Caio Amy / Agência Photocamera)

Ausente na derrota para o Coritiba por receber proposta do Grêmio, Marquinho renovou o contrato até o fim de 2013 e extravasou a angústia dos últimos dias em comemoração empolgada. O ponto negativo do domingo ficou por conta da confusa atuação do trio de arbitragem comandado por Héber Roberto Lopes, que anulou equivocadamente um gol do próprio Marquinho e foi criticado pelas duas torcidas.
A vitória levou o Fluminense aos 15 pontos e à décima colocação. Na próxima quarta, a equipe de Abel Braga vai a Ipatinga encarar o Atlético-MG, às 19h30m (de Brasília), no Ipatingão. Já o Palmeiras, com 19, foi superado pelo Vasco e caiu para a quinta colocação. Também na quarta, só que às 21h50m, o rival é o Figueirense, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.


Muita disposição, pouco futebol
Clima tenso dentro e fora de campo em Volta Redonda. Palmeirenses e tricolores parecem ter levado a sério a briga judicial entre os clubes para ficar com o argentino Martinuccio e foram para o estádio Raulino de Oliveira de punho cerrado. Do lado de fora, torcedores se estranharam antes do apito inicial e problemas mais sérios foram evitados pela polícia. Já com a bola rolando, o que se viu foi um jogo feio, com poucas oportunidades de gol e muitos lances ríspidos nos 45 minutos iniciais.
edinho souza fluminense valdivia palmeiras (Foto: Caio Amy / Agência Photocamera)Edinho e Souza fazem o combate sobre Valdivia (Foto: Caio Amy / Agência Photocamera)

Com Valdivia de volta após se recuperar de lesão e participar da Copa América pelo Chile, o Palmeiras até tentou apertar a marcação no campo ofensivo nos minutos iniciais, mas o Fluminense não demorou muito para tomar conta do jogo. Faltavam, no entanto, criatividade e objetividade. Com exceção de boas defesas de Marcos (em cabeçada de Fred) e Diego Cavalieri (em chute de Maikon Leite), os goleiros foram meros espectadores, enquanto os atletas brigavam pela bola no meio-campo.
Entre divididas fortes de Thiago Heleno, Márcio Rosário, Marquinho e Márcio Araújo, um fato chamou a atenção: o habitualmente nervoso Kleber se mantinha sereno e pouco participava, fosse com ou sem a bola. Coletivamente, as jogadas trabalhadas eram raras dos dois lados e os lances de (pouco) perigo se restringiam às bolas paradas.
Ao todo, foram 20 faltas nos 45 minutos iniciais (dez para cada lado). Nada que justificasse aplausos na descida para os vestiários no intervalo. Sendo assim, as reações tiveram Heber Roberto Lopes como foco, vaiado pelas duas torcidas.


De contrato renovado, Marquinho garante triunfo tricolor
Na volta para o segundo tempo, Abel Braga mudou o esquema e colocou Ciro na vaga de Souza para fazer companhia a Fred, até então único atacante. A mudança colocou o Fluminense todo no campo ofensivo, e a partida praticamente se transformou em ataque contra defesa. Entretanto, apesar da boa atuação de Deco, poucas chances claras eram criadas. Acuado, o Palmeiras apostava em contra-ataques, que nem sequer existiram, e só levava perigo em cobranças de faltas de Marcos Assunção, que não estava com o pé calibrado.
Diante do bombardeio, o gol tricolor passou a ser questão de tempo. E ele saiu aos 25, com Marquinho, após cruzamento de Carlinhos. O auxiliar, por sua vez, anulou equivocadamente, apontando impedimento. De contrato renovado até o fim de 2013, o camisa 7, que recusou proposta do Grêmio para permanecer nas Laranjeiras, não desistiu, e marcou para valer quatro minutos depois.
Dessa vez, a jogada foi construída pela direita, com Mariano. O lateral fez o cruzamento preciso para Marquinho se antecipar e cabecear firme no canto esquerdo de Marcos: 1 a 0 Flu, e comemoração efusiva do apoiador.
Com Kleber e Valdivia em tarde nada inspirada, o Palmeiras tentava o empate na base da correria. Estratégia que não deu certo. Nos 20 minutos finais, o que mais chamou a atenção foi a arbitragem confusa de Héber Roberto Lopes e uma discussão entre Fred e Maurício Ramos após entrada dura do zagueiro palmeirense, que chutou o tricolor por trás. Melhor para o Flu, que deixa Volta Redonda com três pontos e o astral renovado depois de duas derrotas consecutivas.


Ficha técnica:
fluminense 1 x 0 palmeiras
Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Marquinho (Valencia) e Souza (Ciro); Deco (Rafael Sobis) e Fred. Marcos, Cicinho, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Valdivia (Dinei) e Luan; Maikon Leite (Patrik) e Kleber.
Técnico: Abel Braga. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Gol: Marquinho, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Márcio Rosário, Deco, Edinho, Fred (FLU), Thiago Heleno, Márcio Araújo, Cicinho, Maurício Ramos e Rivaldo (PAL).
Renda: R$ 167.550,00. Público: 9.214 presentes, 6.547 pagantes.
Data: 24/07/2011. Estádio: Raulino de Oliveira, Volta Redonda (RJ). Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR). Assistentes: Gilson Bento Coutinho (PR) e José Carlos Dias Passos (PR).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/24-07-2011/fluminense-palmeiras.html

Dia 8: basquete, futebol e hipismo dão fim dourado à supremacia brasileira

Jogos Mundiais Militares


Com três ouros no último dia, Brasil encerra Jogos Mundiais Militares como primeiro em número de ouros e no total de medalhas na competição no Rio


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Brasileiros na cerimonia de encerramento dos Jogos Mundiais Militares (Foto: Fábio Borges / VIPCOMM)Atletas brasileiros fazem festa ao entrar no campo
(Foto: Fábio Borges / VIPCOMM)

O investimento das Forças Armadas para os Jogos Mundiais Militares deu resultado. Representado por muitos atletas consagrados na competição no Rio de Janeiro, o Brasil terminou no primeiro lugar do quadro de medalhas, depois de ultrapassar a China no penúltimo dia. Foram 45 ouros e 114 no total para os donos da casa, contra 37 ouros e 99 no total para os asiáticos. Neste domingo, antes da cerimônia de encerramento, o país conseguiu subir no lugar mais alto do pódio outra três vezes: basquete masculino, futebol feminino e hipismo.

A cerimônia de encerramento no Engenhão fechou a comemoração brasileira. Ao som de Jorge Ben Jor, os atletas fizeram a festa dentro do campo. Antes, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do ataque na Noruega em seu discurso no evento, que contou também com a apresentação da próxima sede dos Jogos, Mungyeong, na Coreia do Sul.

quadro de meldalhas jogos militares 24/07 (Foto: arte esporte)
A briga entre Brasil e China começou logo no primeiro dia de finais, no domingo passado, quando os países conquistaram quatro ouros cada, mas os asiáticos ficaram em vantagem no número total de medalhas. Os nadadores Fernando Silva, Tales Cerdeira, e Fabiola Molina foram os vencedores do dia 17 de julho.
Reforçada pelo judô (dois ouros), a natação brasileira (três ouros) manteve a disputa entre os dois países no dia 18 de julho. Os dois seguiram empatados no número de ouros e a diferença no total era de apenas duas medalhas.

No terceiro dia, o Brasil sentiu pela primeira vez o gosto de estar na frente com o ouro na prova de fogo central de 25m. Mas, subindo cinco vezes ao lugar mais alto do pódio na natação, a China manteve sua liderança.

Apesar dos ouros brasileiros no taekwondo, no atletismo e na natação, os chineses venceram oito finais e ampliaram a vantagem no quarto dia dos Jogos Mundiais Militares. O crescimento do Brasil começou na quinta-feira, com sete ouros conquistados, dois deles no atletismo e outros dois no pentatlo naval. Mas o domínio da China no pentatlo militar, com quatro ouros na modalidade, manteve os orientais na frente.

Na sexta-feira, as medalhas da vela entraram na contagem e o Brasil passou a liderar no total de medalhas. Com 15 medalhas ao todo no sexto dia de disputas, o país ultrapassou a China no total (81 a 79), mas continuou seis atrás no número de ouros.

A diferença virou poeira no sábado, penúltimo dia de provas. A delegação brasileira conquistou 15 ouros (atletismo, boxe e vôlei levaram quatro cada) contra quatro da China e ficou bem próximo da liderança no quadro de medalhas, consolidada neste domingo. O Brasil conquistou mais nove medalhas, três de ouro, contra apenas uma prata e um bronze chineses.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/Jogos-Mundiais-Militares/noticia/2011/07/dia-8-basquete-futebol-e-hipismo-dao-fim-dourado-supremacia-brasileira.html

Bahia e Coritiba desperdiçam chances e ficam no 0 a 0 em Pituaçu

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Empate sem gols em Salvador irrita torcedores baianos, que deixam o estádio pedindo a demissão do técnico René SImões


por Eric Luis Carvalho

A maldição continua. No clássico dos tabus em Pituaçu, a escrita foi mantida. Bahia e Coritiba entraram em campo dispostos a quebrar jejuns, porém, ao final dos 90 minutos, nada mudou. Com o empate em 0 a 0, o Bahia segue sem vencer em casa, e o Coritiba ainda não sabe o que é ganhar longe do Couto Pereira - somou, em Salvador, o seu primeiro ponto fora de casa.
As duas equipes fizeram uma partida bastante movimentada e com boas chances desperdiçadas. Apesar de ter jogado fora de casa e ter ficado com dez jogadores desde a metade do segundo tempo (Leandro Donizete foi expulso), foi o Coxa quem esteve mais perto de levar os três pontos. No fim, o Bahia também teve um jogador expulso, quando Jobson levou o segundo cartão amarelo.
Com o resultado, o Tricolor chega a 11 pontos, na 16ª posição, a primeira fora da zona de rebaixamento. O Coxa vai a 14, na 12ª posição.

Partida começa movimentada
O jogo começou a 100 km por hora. Com menos de um minuto, o Bahia chegou duas vezes com perigo. O Coritiba não deixou por menos e também chegou perigosamente ainda nos primeiros minutos. Empurrado pela torcida, o Bahia foi para cima. Sem o tradicional trio de volantes, o Bahia tinha uma equipe mais ofensiva com dois meias de criação, Lulinha e Carlos Alberto, mas não foi o suficiente. O Coritiba tratou de segurar o ímpeto tricolor dos minutos iniciais e depois passou a imprimir o seu ritmo em campo.
carlos alberto bahia william coritiba (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)Estreante em Pituaçu, Carlos Alberto não conseguiu ajudar o Bahia a vencer a primeira partida em casa (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)

O time parananese passou sair a nos contragolpes, sempre com muito perigo. Além disso, os chutes de longa de distância causavam calafrios nos mais de 21 mil pagantes presentes no estádio de Pituaçu. Em uma dessas jogadas, Léo Gago quase marcou um belo gol. O goleiro Marcelo Lomba salvou. O primeiro tempo terminou com vaias da torcida do Bahia.

Bicicleta paranaense e grande chance nos pés de Ricardinho
No segundo tempo, nada mudou. As chances apareceram, mas faltaram pontaria e sorte. Estreante em Pituaçu, Carlos Alberto não criava, e o Tricolor não chegava. O Bahia só assustava Edson Bastos em lances de bola parada. Em uma dessas jogadas, a bola sobrou para Fahel. O volante tentou de primeira e acertou a trave.
O Coxa continuava a rondar a área do Bahia, e mesmo com a expulsão de Leandro Donizete, na metade da segunda etapa, o time paranaense continuou trabalhando bem a bola e criando boas oportunidades. Os chutes de longa de distância eram as principais armas paranaenses. Mas foi de bicicleta que Marcos Aurélio quase marcou um golaço. A bola passou perto do gol de Marcelo Lomba.
O atacante Jobson também foi expulso após receber o segundo cartão amarelo. Nos minutos finais, na base do abafa, o Bahia tentou o gol da vitória. A melhor oportunidade caiu nos pés de Ricardinho. O pentacampeão fez uma linda jogada, mas exagerou nos dribles e chutou sem força para uma boa defesa de Edson Bastos. No fim, manteve-se o tabu.
Nas arquibancadas, a insatisfação do torcedor ficou evidente com o pedido de demissão para o treinador do Bahia. Aos gritos de "Adeus René", a torcida deixou o estádio.

Próximos jogos
O Bahia volta a campo na próxima quinta-feira contra o Vasco, em São Januário, às 19h30m (horário de Brasília), enquanto o Coxa enfrenta o São Paulo, na quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no Couto Pereira.
BAHIA 0 X 0 coritiba
Marcelo Lomba, Gabriel, Titi, Paulo Miranda e Ávine; Marcone (Ricardinho), Fahel, Carlos Alberto, Lulinha (Fabinho); Junior (Reinaldo) e Jobson Edson Bastos, Jonas, Emerson, Pereira e Eltinho; Leandro Donizete, Leo Gago, Rafinha, Marcos Aurélio (Anderson Aquino); Bill(Geraldo)  e Tcheco
Técnico: René Simões. Técnico: Marcelo Oliveira
Cartões amarelos: Fahel, Jobson, Marcelo Lomba, Paulo Miranda (Bahia); Tcheco, Leandro Donizete (Coritiba)
Cartão vermelho: Leandro Donizete (Coritiba); Jobson (Bahia)
Local: Estádio Pituaçu, em Salvador (BA). Data: 24/07/2011.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF) Auxiliares: Cleriston C. Barreto Rios (SE) e Marrubson Melo Freitas (DF
Público:
  21.151 pagantes. Renda: R$ 481.965,00

FONTE^:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/24-07-2011/bahia-coritiba.html

Com mais um show de Kátia Cilene, Brasil leva o ouro no futebol feminino


Artilheira dos Jogos Mundiais Militares marca mais dois e comanda vitória por 5 a 0 da seleção brasileira sobre a Alemanha na decisão em São Januário

Por Adriano Albuquerque Rio de Janeiro

A seleção brasileira de futebol feminino conquistou a medalha de ouro nos Jogos Mundiais Militares neste domingo, ao derrotar a Alemanha por 5 a 0, em São Januário, na decisão do torneio. A equipe verde-amarela fechou a competição invicta em quatro jogos, com 24 gols, 11 deles marcados pela artilheira Kátia Cilene. Contra as alemãs, a camisa 9 deixou mais dois para garantir o título brasileiro. Dani Batista, que esteve na Copa do Mundo da Alemanha no início do mês, fez mais dois gols e Bárbara também marcou.
Katia Cilene comemora gol do Brasil contra a Alemanha nos Jogos Militares (Foto: Photocâmera )Kátia Cilene comemora gol do Brasil contra a Alemanha nos Jogos Militares (Foto: Photocâmera )

Preocupada com o ataque brasileiro, a Alemanha entrou em campo com a proposta de se defender. Durante os 10 minutos iniciais, o time europeu se manteve todo em seu campo, sem dar muitos espaços para o ataque do Brasil, que dominava a posse de bola. Aos 13 minutos, a primeira chance clara da seleção surgiu nos pés de Maycon, que chutou por cima. Dois minutos depois, foi a vez de Kátia Cilene acertar o travessão ao completar cruzamento de Michele.
Aos 20 minutos, as brasileiras sofreram o primeiro susto, quando Vanessa Skrodde recebeu sozinha pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola passou na frente do gol e ninguém completou. Bastou para acordar o Brasil: aos 23 minutos, Kátia Cilene recebeu lançamento na direita, driblou a zagueira e chutou no canto esquerdo, anotando seu 10º gol na competição. Na comemoração, a centroavante perfilou as companheiras, que bateram continência e arrancaram aplausos da plateia. Um minuto depois, a artilheira deixou sua marca novamente, desta vez cabeçando cruzamento de Dany Barbosa.
Aos 30, a seleção quase ampliou com um chute cruzado de Maycon, que passou raspando na trave direita. Depois disso, o ritmo do jogo pareceu diminuir junto com a chuva fina que começou a cair no estádio, que inclusive afastou a pequena torcida alemã nas arquibancadas - a seleção masculina do país e a equipe feminina dos EUA estavam presentes para apoiar o time de vermelho e se transferiu para as cadeiras cobertas.
torcida da Alemanha na partida contra o Brasil nos Jogos Militares (Foto: Adriano Albuquerque / Globoesporte.com)Torcida da Alemanha dá apoio ao time na final
(Foto: Adriano Albuquerque / Globoesporte.com)

O Brasil seguiu dominando o jogo no segundo tempo. Com 13 minutos, Cida quase fez de cabeça. Um minuto depois, Bárbara driblou a goleira e tocou para o gol, mas a zagueira Nina Mittrop evitou o gol. Aos 25 minutos, a arqueira Barbara Legrand evitou o que seria o terceiro gol de Kátia Cilene. A seleção brasileira marcou pela terceira vez aos 27, quando Dani Batista foi derrubada na grande área. Pênalti que a própria atacante vascaína cobrou com maestria, no canto direito.
Aos 31, a lateral Michele quase deixou o seu, mas Legrand pegou. Ainda houve tempo para Bárbara deixar o seu, completando cruxamento de Maycon aos 42. Fatura liquidada e os gritos de "É campeão!" começaram a soar na arquibancada. Dani Batista encerrou o jogo com um gol em contra-ataque, driblando a goleira e tocando pro gol vazio.
- O time delas estava bem compactado no começo, mas conseguimos fazer um bom trabalho, botar a bola no chão e lançar na hora certa para a Kátia Cilene fazer os gols - disse Batista
Na decisão de terceiro lugar, a Holanda derrotou a França por 2 a 0 e ficou com a medalha de bronze.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/Jogos-Mundiais-Militares/noticia/2011/07/com-mais-um-show-de-katia-cilene-brasil-leva-o-ouro-no-futebol-feminino.html

Um ano depois, Fish vira, volta a bater Isner e conquista o bi em Atlanta

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Número 5 do mundo leva a melhor em reedição da final caseira


Por GLOBOESPORTE.COM Atlanta, EUA

Um ano depois de perder o título do ATP 250 de Atlanta, John Isner viu a vingança de perto. Na reedição da final caseira, neste domingo, o grandalhão de 2,06m venceu o primeiro set, mas sucumbiu diante de Mardy Fish. O americano número 5 do mundo arrancou uma vitória de virada e garantiu o primeiro bicampeonato da carreira: 3/6, 7/6 (6) e 6/2.
A última vez que dois tenistas repetiram uma final seguida foi em 2010, com Roger Federer e Novak Djokovic na Basileia.
Quinto do mundo, Fish tinha duas vitórias em três duelos contra Isner, 35º do ranking. Mas o grandalhão vinha embalado pelo título do ATP de Newport, seu primeiro título na temporada.
Depois de vencer o primeiro set, Isner sucumbiu no segundo, decidido apenas no tie-break. Embalado, Fish conseguiu duas quebras e fechou a partida.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/07/um-ano-depois-fish-vira-volta-bater-isner-e-conquista-o-bi-em-atlanta.html

Na apresentação de Giba, Minas 'estraga' festa do Florianópolis


Aprovado pela torcida, ponteiro recebe camisa 7 do clube; time visitante vence amistoso de dois sets em duplo 25/23

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis

  A festa foi quase completa. Mais de duas mil pessoas compareceram ao ginásio Capoeirão para a apresentação do elenco do Florianópolis para a temporada 2011/2012. Com 86% de aprovação em pesquisa, Giba recebeu a camisa 7, marca registrada de sua carreira e símbolo da torcida do clube catarinense. Mas o Minas não se importou em “estragar” a noite. No amistoso dos únicos tetracampeões da Superliga masculina, em melhor de três sets, os visitantes levaram a melhor: duplo 25/23.

Giba é apresentado no Florianopolis ao lado de Bruninho (Foto: Hermes Bezerra / Divulgação)Giba é apresentado no Florianopolis ao lado de Bruninho (Foto: Hermes Bezerra / Divulgação)

A festa foi quase completa. Mais de duas mil pessoas compareceram ao ginásio Capoeirão para a apresentação do elenco do Florianópolis para a temporada 2011/2012. Com 86% de aprovação em pesquisa, Giba recebeu a camisa 7, marca registrada de sua carreira e símbolo da torcida do clube catarinense. Mas o Minas não se importou em “estragar” a noite. No amistoso dos únicos tetracampeões da Superliga masculina, em melhor de três sets, os visitantes levaram a melhor: duplo 25/23.

- Apesar de ser um jogo-exibição, nosso objetivo é ganhar sempre. Mas é uma situação completamente diferente e, para o jogo de sexta, com cinco sets, vamos ter de ser bem melhores do que fomos. Temos muito que evoluir. O Giba chegou de viagem nesta quinta e ainda não treinou com os outros – disse o técnico Marcos Pacheco.
Nesta quinta, as duas equipes voltam a se enfrentar no Capoeirão, às 20h. Os ingressos custarão R$ 10,00 (inteira) e serão vendidos uma hora antes do jogo, no próprio ginásio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/07/na-apresentacao-de-giba-minas-estraga-festa-do-florianopolis.html

Ferrolho de Joel funciona, e Cruzeiro vence líder Corinthians no Pacaembu

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL  2011 - Série A


Raposa se entrega na marcação e, com bom bomba de Wallyson, acaba com série invicta do Timão na casa do adversário


por Carlos Augusto Ferrari

Sensação nas primeiras rodadas, o Corinthians sofreu a primeira derrota no Campeonato Brasileiro. Coube a Joel Santana encontrar a fórmula mágica para bater o líder e grande favorito ao título nacional. Com uma estratégia diferente, transformando volantes em laterais e meias em marcadores, o Cruzeiro anulou o Corinthians com muita marcação e venceu por 1 a 0, neste domingo, no Pacaembu. Wallyson pegou o estreante goleiro Renan adiantado com um lindo chute da intermediária para fazer o único gol da partida.
Apesar do revés em casa - que foi o primeiro em edições do Brasileiro desde o dia 13 de outubro de 2010 - e do fim da sequência de sete vitórias consecutivas, o Corinthians continua em ótima situação no torneio. Como os principais adversários tropeçaram na rodada do fim de semana, a vantagem ainda é de seis pontos para o segundo colocado. O Timão volta a jogar somente no próximo domingo, contra o Avaí, às 16h, na Ressacada, em Florianópolis.
Já o Cruzeiro mostra que pode brigar pelos primeiros lugares. Desde que Joel Santana assumiu o time, são cinco vitórias e apenas uma derrota. A reação eleva a equipe de Belo Horizonte para a casa dos 18 pontos, se aproximando do grupo que vai disputar a Taça Libertadores de 2014. Na quarta-feira, visita o Atlético-GO, às 19h30m, no Serra Dourada, em Goiânia.

Cruzeiro de Joel fechado, Timão com dificuldades
jorge henrique corinthians fabricio cruzeiro (Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)Jorge Henrique e Fabricio disputam a bola
(Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)

Depois de dez fracassadas tentativas de outros treinadores, Joel Santana ousou na missão de parar o Corinthians. Para diminuir ao máximo o espaço do líder, o técnico optou pela marcação individual, mas de forma diferente. Os volantes Fabrício e Éverton foram abertos pelas laterais para frearem Jorge Henrique e Willian e ajudar Vitor e GIlberto. No meio, Marquinhos Paraná colou em Danilo. Até Roger e Montillo tiveram de marcar, grudando em Paulinho e Ralf.
O cenário idealizado por Joel poderia ter ficado ainda melhor se Vitor, aos dois minutos, tivesse finalizado com precisão depois de fintar Ramon na área. A estratégia surtiu efeito defensivo, mas prejudicou qualquer intenção ofensiva. Montillo mostrou muita qualidade na armação, porém, não teve a ajuda do ataque. Wallyson, único na frente, esbarrou no ótimo momento da defesa alvinegra.
Sem a velocidade de seus baixinhos pelos lados, o Corinthians sofreu para levar perigo ao gol de Fábio. Substituto de Liedson, Emerson teve dificuldades como centroavante e, quando saiu da área, pouco produziu. As melhores chances vieram na chegada de Ralf ao ataque. Na primeira, aos sete, ele pegou rebote na área e chutou rente à trave esquerda. No lance seguinte, depois de tabelar com Danilo, deu passe de calcanhar para Sheik finalizar para fora.

Raposa triunfa, e ainda perde Gilberto
Tite optou por não fazer mudanças de jogadores ou táticas no início do segundo tempo, mas buscou outra forma para tentar surpreender a forte marcação. Sem espaço, o Timão passou a arriscar em chutes de longa distância. Aos três e aos quatro minutos, Paulinho e Willian soltaram o pé e levaram perigo a Fábio.
Muito atrás, o Cruzeiro apostou em lances isolados para responder. E foi em um deles que o gol saiu, aos dez. Wallyson ganhou dividida na intermediária e disparou a bomba certeira. Renan, adiantado, ainda tentou pular, mas já era tarde para impedir que o adversário ficasse em vantagem no placar. Os mineiros poderiam ter aumentado, aos 14, se o árbitro Leandro Pedro Vuaden tivesse marcado pênalti depois que Ramon desviou com o braço um cruzamento feito por Vitor.
O placar contrário fez Tite arriscar tudo. Alex entrou no lugar de Ramon e Edenílson foi a campo na vaga de Jorge Henrique, que passou toda a semana com dores na coxa direita. As trocas, porém, não surtiram o efeito esperado. A postura defensiva da Raposa seguiu inabalada. No ataque, Montillo continuou infernizando, ganhando a ajuda da velocidade de Ortigoza.
O Corinthians teve um alento aos 30 minutos, depois que Gilberto foi expulso por acumular dois cartões amarelos. Mesmo assim, os problemas para superar a defesa rival permaneceram, principalmente pela falta de opções. O Timão tinha apenas o garoto Elias Oliveira, de 19 anos, como opção para o ataque. Ralf, outra vez, foi quem mais se aproximou de empatar. Aos 38, com um chute forte da entrada da área, parou em grande defesa de Fábio. O goleiro ainda foi ameaçado até os minutos finais, mas a defesa cruzeirense segurou a onda. Era o dia da Raposa.
CORINTHIANS 0 X 1 CRUZEIRO
Renan, Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Ramon (Alex); Ralf, Paulinho e Danilo (Elias Oliveira); Willian, Emerson e Jorge Henrique (Edenilson). Fábio, Vitor (Ortigoza), Naldo, Gil e Gilberto; Fabrício, Marquinhos Paraná, Éverton (Léo), Roger (Anselmo Ramon) e Montillo; Wallyson.
Técnico: Tite. Técnico: Joel Santana.
Gol: Wallyson, aos 10 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ramon, Emerson (Corinthians), Gil, Gilberto (Cruzeiro). Vermelho: Gilberto
Data: 24/07/2011. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS). Público: 34.462 pagantes. Renda: R$ 1.275.456,50

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/24-07-2011/corinthians-cruzeiro.html

Em dia de Forlán e Suárez, Uruguai bate Paraguai e acaba com jejum

COPA AMÉRICA DE FUTEBOL 2011


Celeste volta a levantar um caneco depois de 16 anos. Dupla de atacantes brilha e garante o triunfo no Monumental de Núnez por 3 a 0 na final
Por Marcos Felipe Direto de Buenos Aires, Argentina

Acostumado a viver apenas das glórias do passado nas últimas décadas, o Uruguai pode agora vibrar com o presente. Com a raça e um dia inspirado de Luis Suárez e Diego Forlán, a Celeste impôs seu favoritismo diante do Paraguai, que chegou à decisão sem ter vencido uma partida sequer, derrotou o rival por 3 a 0 e assegurou o título da Copa América, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
O caneco, erguido pelo ex-são-paulino Lugano, garantiu a supremacia no continente à Celeste, dona agora de 15 conquistas, e, de quebra, coroou os nomes de Suárez e Forlán. Autora dos gols do triunfo, a dupla de atacantes, que já havia brilhado na ótima campanha do Mundial da África do Sul, foi fundamental no resgaste do futebol uruguaio e entrou de vez na lista de ídolos do país ao lado de lendas como Obdulio Varela, Ghiggia e Francescoli.
Com dois gols na partida, Forlán, por sinal, se tornou o maior artilheiro da história do país com 31 gols ao lado de Scarone e igualou o feito do pai e do avô: o jogador é neto de Juan Carlos Corazzo, campeão da Copa América como técnico da Celeste em 1959, e filho de Pablo Forlán, vencedor como atleta em 1967.


VEJA GALERIA DE FOTOS DA TORCIDA E DO JOGO NO MONUMENTAL DE NUÑEZ

forlan uruguai gol paraguai (Foto: Agência Reuters)Melhor jogador da última Copa do Mundo, Forlán acabou com seca de gols pela Celeste (Foto: Reuters)

Com apoio da torcida, Uruguai começa pressionando
Considerado favorito para o confronto, o Uruguai entrou com o forte apoio da torcida, maioria nas arquibancadas do estádio Monumental de Nuñez que, há pouco menos de um mês, era palco do drama do River Plate. Dono da “cancha”, o time portenho empatou por 1 a 1 com o Belgrano e foi rebaixado à Segunda Divisão do Campeonato Argentino.
Com a força de sua “hinchada”, a Celeste começou pressionando. Logo com um minuto, Suárez, na base dos trancos e barrancos, dividiu com os zagueiros e chutou prensado. Escanteio. Na cobrança, Forlán colocou na cabeça de Lugano que testou para defesa parcial de Justo Villar. Na sobra, Coates arrematou para o meia Ortigoza que, de mão, evitou a abertura do placar. O árbitro Sálvio Spínola, encoberto por vários jogadores, ignorou o pênalti.
luis suarez uruguai gol paraguai final copa américa (Foto: Agência Reuters)Suárez comemora seu quarto gol na Copa América:
artilheiro do Uruguai (Foto: Agência Reuters)

A jogada assustou o Paraguai que, acuado em seu campo de defesa, se limitava a conter as investidas uruguaias e colocar a bola ora para lateral, ora para escanteio.


Suárez marca
E a insistência e apetite uruguaio acabaram dando resultado. Diego Pérez cruzou para o meio da área e a bola desviou em um defensor, caindo redonda nos pés do artilheiro Suárez, que estava aberto no lado direito. O camisa 9 dominou, cortou um adversário e chutou sem chances para Villar aos 11.
Com a desvantagem, o Paraguai tentou sair para o jogo e, aos 15, conseguiu sua primeira chance com Váldez desviando para fora um cruzamento de Vera.
Aos poucos, o Paraguai equilibrava a partida, mas sem assustar Muslera. O Uruguai, por sua vez, chegava com perigo e, aos 32, quase ampliou com Forlán após lindo passe de Suárez. O camisa 10 acabou chutando mal para intervenção de Villar. Cinco minutos depois, Suárez teve nova oportunidade, mas acabou arrematando para fora.


Forlán desencanta


 Melhor em campo novamente, o Uruguai acabou fazendo o segundo antes do término do primeiro tempo. De malas prontas para deixar o Botafogo, o volante Arévalo roubou bola na intermediária e tocou para Forlán, com um chute forte e seco, fazer 2 a 0 aos 41. Festa absoluta do atacante que, depois de 12 jogos, voltou a marcar com a camisa celeste. Se último tenta tinha sido na disputa do 3º lugar da última Copa, em julho de 2010.
Menos recuado em relação ao primeiro tempo, o Paraguai, que não contava com o seu técnico no banco de reservas (Gerardo Martino cumpria suspensão por uma expulsão na semifinal diante da Venezuela), voltou para a etapa final correndo atrás do prejuízo. O Uruguai, por sua vez, se postava bem na defesa e não deixava o rival pressionar.

Váldez acerta o travessão, Forlán mata a partida
Porém, em um chute de fora da área, quase que os Guaranis diminuíram aos nove. Haedo Váldez dominou na intermediária e carimbou o travessão de Muslera que, até então, só observava o embate.
O lance, entretanto, não abateu os uruguaios que, com o resultado ao seu favor, seguiam cozinhando a partida, enquanto os paraguaios, na base da vontade, tentavam colocar fogo no duelo. Porém, quem quase incendiou o Monumental mais uma vez foi Suárez. Após passe de Cavani, o atacante chutou para defesa espetacular de Villar aos 29.
Nos minutos finais, o time do técnico Oscar Tábarez controlou ainda mais o duelo e, aos 44, fez o terceiro com Forlán. Com o apito final, o Monumental em um virou um pedaço do Uruguai. Um estádio celeste que não presenciou um título tão importante como uma Copa do Mundo, mas tão significante quanto para a torcida e jogadores como Lugano, Loco Abreu, Forlán, Suárez, Arévalo, Muslera e outros.

URUGUAI 3 X 0 PARAGUAI
Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Coates, Martín Cáceres (Godín); Álvaro González, Diego Pérez (Eguren), Arévalo, Álvaro Pereira (Cavani); Forlán e Luis Suárez. Justo Villar; Verón, Da Silva, Marecos, Piris (Hernán Pérez); Ortigoza, Riveros, Enrique Vera (Estigarribia), Victor Cáceres; Valdez e Lucas Barrios (Zeballos).
Técnico: Óscar Tábarez Técnico: Gerardo Martino
Gols: Luis Suárez, aos 11 do primeiro tempo; Diego Forlán, aos 41 do primeiro tempo e aos 44 do segundo tempo
Cartões amarelos: Martín Cáceres, Diego Pérez, Álvaro Pereira (Uruguai); Victor Cáceres (Paraguai)
Estádio: Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina). Data: 24/7/2011. Árbitro: Sálvio Spínola (Brasil). Assistentes: Márcio Santiago (Brasil) e Francisco Mondría (Chile).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-america/noticia/2011/07/em-dia-de-forlan-e-suarez-uruguai-bate-paraguai-e-acaba-com-jejum.html

Em dia de coadjuvante, Vettel fica para trás, e Hamilton vence na Alemanha

Inglês assume ponta na largada e conquista segunda vitória no ano. Alonso e Webber completam o pódio, enquanto líder fica em quarto, à frente de Massa


Por GLOBOESPORTE.COM Nürburg, Alemanha

Sebastian Vettel disse durante a semana que correr em casa era um incentivo a mais. Afirmou que, na busca pela primeira vitória em seu país, não havia pressão. O líder do campeonato, no entanto, foi apenas um coadjuvante no emocionante GP da Alemanha deste domingo. Fora da briga pela vitória durante toda a corrida, o alemão viu Lewis Hamilton tomar o papel de protagonista e dominar o circuito de Nürburgring praticamente do início ao fim. Em dia brilhante, o piloto da McLaren levou a melhor na disputa com Fernando Alonso, da Ferrari, e Mark Webber, da RBR, e conquistou sua segunda vitória na temporada, dando uma nova feição ao Mundial de Pilotos.

Confira galeria de fotos da corrida
Alonso, que chegou a liderar em alguns momentos da corrida, levou a Ferrari mais uma vez ao pódio, em segundo lugar. Com pouco combustível para ir aos boxes no fim da corrida e com medo de ser punido por não ter o suficiente para a inspeção, o espanhol acenou e pegou carona com Webber, que perdeu a ponta logo na largada, teve de se contentar com a terceira posição, e, embora tenha se mantido perto dos dois primeiros, pouco ameaçou. Por conta do passeio pelo circuito, os dois devem receber uma advertência.
Hamilton no GP da Alemanha (Foto: AFP)Hamilton assumiu a ponta na largada e dominou o GP da Alemanha (Foto: AFP)

O melhor duelo, no entanto, foi pelo quarto lugar. Apesar da pressão de Vettel, Felipe Massa se defendia como dava e segurava os 12 pontos para a classificação. Na última volta, porém, em sua terceira ida aos boxes, a Ferrari demorou, e o alemão tomou a posição, cruzando a linha de chegada em quarto, fora do pódio pela primeira vez desde o GP da Coreia, no ano passado. Já o brasileiro terminou em quinto, à frente de Adrian Sutil, da Force India, e Michael Schumacher, da Mercedes.
- Foi uma corrida muito difícil. O mais difícil foi a largada. Eu larguei muito bem, mas acabei tomando uma espremida na primeira curva. Depois, lógico, a corrida foi muito boa. Pena pelo que aconteceu no final - disse Massa, em entrevista à TV Globo após o GP.
Das principais equipes, Jenson Button foi quem levou a pior. O piloto da McLaren precisou abandonar a prova na 36ª volta, por problemas hidráulicos. Rubens Barrichello, da Williams, também não completou a corrida, devido a um vazamento de óleo de seu motor.
- Eu queria continuar, mas os engenheiros disseram que o motor ia quebrar. Eu ainda me mantive na pista mesmo com eles mandando eu sair, mas não deu. Não tinha o que fazer, tive que parar - disse o brasileiro.
Com o resultado, Sebastian Vettel se mantém na liderança do campeonato, com 216 pontos. Seu companheiro de equipe, Mark Webber, vem em segundo, com 139. O australiano, no entanto, é seguido de perto por Hamilton, com 134, e Alonso, com 130. Jenson Button aparece em quinto, com 109, enquanto Felipe Massa é o sexto, com 62.
Os pilotos não vão ter descanso. No próximo domingo, voltam às pistas para o GP da Hungria, em Budapeste.

Na largada, Hamilton assume a ponta


Com a chuva que caiu pela manhã em Nürburgring, a apenas alguns segundos da largada, poucas equipes haviam decidido quais pneus usar na saída. Com a pista seca, no entanto, a maioria escolheu pneus macios para a corrida.
A largada foi movimentada. Surpresa do treino classificatório de sábado, Lewis Hamilton aproveitou a saída ruim de Mark Webber e tomou a liderança antes da primeira curva. Fernando Alonso também forçou passagem e ficou com a terceira posição, que era de Sebastian Vettel. Felipe Massa tentou ganhar posições por fora, mas foi prejudicado por uma freada do alemão e acabou sendo superado por Nico Rosberg, da Mercedes.
Lá atrás, Schumacher ganhou duas posições e pulou de décimo para oitavo. Rubens Barrichello se aproveitou de um toque de Paul di Resta em Nick Heidfeld na curva três para ganhar três posições e ficar em 11º.
Logo na segunda volta, Alonso errou na freada, escapou e voltou a perder a terceira posição para Vettel. Não por muito tempo. Na nona volta, foi a vez do líder do campeonato perder o controle da freada na grama e ser superado pelo espanhol. Naquele momento, dos boxes, Felipe Massa recebia a ordem de partir para cima de Rosberg: “Você tem de ultrapassá-lo agora”. O brasileiro, no entanto, só conseguiu superar o piloto da Mercedes na 12ª volta, depois de forçar a barra e chegar a tocar no rival.

Webber e Alonso na largada do GP da Alemanha (Foto: Reuters)Webber e Alonso disputam posição na largada do GP da Alemanha (Foto: Reuters)

Hamilton erra, é ultrapassado, mas retoma a ponta
Nick Heidfeld foi o primeiro a deixar a corrida. Depois de tentar a ultrapassagem por fora, o alemão não achou espaço, tocou no carro de Sebastien Buemi e saiu do chão. Na briga pela dianteira, Hamilton errou na freada na chicane e viu Webber retomar a liderança. Não por muito tempo. O inglês ditou o ritmo e passou pela direita, assumindo novamente a ponta.

O primeiro a ir para os boxes foi Mark Webber. Com o bom trabalho da RBR, o australiano voltou em sexto, em boas condições de brigar pela ponta. Felipe Massa chegou a liderar antes de fazer sua parada, a mais rápida do pelotão da frente. No retorno à pista, o brasileiro conseguiu se posicionar à frente de Vettel, apesar da pressão do alemão.
Na 18ª volta, Barrichello, com um vazamento de óleo no motor de sua Williams, precisou abandonar a prova, após ordens da equipe. Pouco depois, Schumacher repetiu Vettel, derrapou na grama e rodou (veja no vídeo acima). O alemão, no entanto, conseguiu se recuperar e voltou à corrida.
Na frente, Webber seguia na liderança, à frente de Hamilton e Alonso. Massa, em quarto lugar, aparecia distante do trio, enquanto Vettel lidava com problemas de aquecimento no pneu e defeito no freio e não conseguia acompanhar o ritmo.

Alonso assume a liderança, mas Hamilton recupera a ponta
Na metade da prova, Mark Webber foi pela segunda vez aos boxes. A RBR demorou um pouco mais, e o australiano acabou perdendo a liderança para Hamilton, que também fez sua segunda parada. Em duelo sensacional, Alonso chegou a assumir a ponta depois de voltar dos boxes, mas, com os pneus frios, não resistiu à pressão do inglês e foi ultrapassado.
Na 36ª volta, Jenson Button, que acabara de ultrapassar Rosberg na briga pela sexta posição, abandonou a corrida por problemas hidráulicos em sua McLaren. Em quinto, Vettel fez sua segunda parada, antes de Massa, que permaneceu na pista. A mais de 16s do trio da dianteira, o brasileiro apenas torcia por um erro dos rivais.
Na segunda parada, no entanto, a Ferrari demorou, e Vettel tirou a diferença para Massa. O líder do campeonato, então, passou a pressionar o brasileiro, que, mesmo com os pneus frios, conseguiu segurar a quarta posição. Dos boxes, os engenheiros da McLaren pediam para Hamilton tentar manter os pneus médios até o limite, já que, com eles, o inglês conseguia ter um ritmo melhor que os rivais, com compostos duros.

 A 15 voltas do fim, Massa travou a roda traseira na freada e chegou a sair da pista. Apesar da pressão de Vettel, no entanto, o brasileiro conseguiu se manter à frente do alemão. A briga pela ponta ganhou mais emoção a oito voltas do término. Hamilton seguiu para os boxes e foi o primeiro a usar pneus duros.
Alonso, então, retomou a ponta e a corrida ficou aberta. O espanhol conseguiu segurar até a 54ª volta e também foi para os boxes. No retorno, no entanto, Hamilton foi mais rápido e conseguiu recuperar a liderança. Para não sair mais.
Na última volta, porém, um novo toque de emoção. Na briga pelo quarto lugar, Felipe Massa e Sebastian Vettel deixaram a troca obrigatória por pneus duros para o último momento. Os dois foram juntos para os boxes, mas o alemão levou a melhor. Mais lenta, a Ferrari acabou prejudicando o brasileiro, que viu o líder do Mundial vencer a briga na reta final e cruzar a linha de chegada em quarto.

Confira a classificação final do GP da Alemanha
1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 60 voltas em 1h37m30s334
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 3s980
3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 9s788
4 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 47s921
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 52s252
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1m26s208
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 1 volta
11 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
12 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
13 - Paul Di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta
14 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1 volta
15 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 2 voltas
17 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 3 voltas
18 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 3 voltas
19 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
20 - Karun Chandhok (IND/Lotus-Renault) - a 4 voltas
Não completaram:
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 23 voltas/mecânico
Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 25 voltas/hidráulico
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 44 voltas/motor
Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - a 51 voltas/acidente
Melhor volta: Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m34s302, na 59ª

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2011/07/em-dia-de-coadjuvante-vettel-fica-para-tras-e-hamilton-vence-na-alemanha.html

Botafogo e Arévalo chegam a acordo e uruguaio é liberado


Botafogo e Arévalo chegam a acordo e uruguaio é liberado
22 de julho de 2011 19h35 atualizado às 21h32


Volante que está de saída do Botafogo, Arévalo Ríos encara Diego Lugano durante preparação uruguaia para a decisão da Copa América. Foto: Miguel Ángel Bustamante/Terra Arévalo Ríos está concentrado com a seleção uruguaia disputando a Copa América
Foto: Miguel Ángel Bustamante/Terra
O volante Arévalo já havia deixado claro que não queria mais jogar pelo Botafogo. E, nesta sexta-feira, o uruguaio recebeu a notícia que mais aguardava nos últimos dias. Finalmente as partes se acertaram. O time alvinegro aceitou a proposta do jogador, que vai atender os pedidos da família e atuar pelo Tijuana (MEX).
Com o contrato acertado com o clube mexicano, pelos próximos três anos, Arévalo enviou uma proposta ao Botafogo por intermédio de seu representante, Robson Lima. Como tinha salários a receber pelo clube carioca até janeiro de 2013, o jogador abriu mão dos vencimentos em troca da transferência. Como contrapartida, o Botafogo cobrava um ressarcimento pelo dinheiro investido no destaque da seleção uruguaia.
"Da nossa parte, posso afirmar que está tudo certo. Passei o dia em contato com o Anderson Barros (gerente de futebol do Botafogo) e com o Aníbal Rouxinol (advogado do clube), que me telefonou para falar do acerto. Estamos contentes com o desfecho do caso", declarou Robson Lima.
A reportagem apurou que o acordo entre Botafogo e Arévalo gira em torno de U$ 600 mil (cerca de R$ 950 mil). O jogador teria oferecido uma entrada de metade deste valor, com o restante sendo quitado em seis meses. O único empecilho era a última prestação com vencimento em janeiro de 2012. Mas o clube teria reconsiderado essa situação, aceitando a oferta e, assim, liberando o volante a seguir a sua carreira no futebol mexicano. O dinheiro sairá do salário de Arévalo com o Tijuana diretamente para o Botafogo


América-MG não aproveita Figueira com dez, e times empatam sem gols

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Coelho pressiona, mas não consegue marcar e continua sem vencer. Para Figueirense, mesmo sem ganhar há quatro jogos, empate soa como vitóri



Por Matheus Maciel Sete Lagoas, MG

 A Arena do Jacaré em Sete Lagoas, Minas Gerais, viu na noite deste sábado dois jogos. No entanto, Cruzeiro e Atlético-MG, que também mandam no estádio, não tinham partidas programadas. É que América-MG e Figueirense conseguiram mudar completamente as equipes no intervalo da partida, e até pareceu que cada tempo foi um jogo diferente. Coelho e Figueira ficaram no 0 a 0, em partida válida pela 11ª rodada do Brasileirão 2011 (Veja os melhores momentos no vídeo acima).


Na primeira etapa, equilíbrio e chances para as duas equipes, mas com o time de Florianópolis melhor. Nos últimos 45 minutos, domínio completo dos anfitriões, que atacaram de todas as maneiras, mas não conseguiram marcar o gol.


O Coelho, com o empate, chega aos sete pontos no Brasileirão, em 18º lugar. Já o Figueirense, que já frequentou o G-4, mas não ganha há quatro partidas, tem agora 16 pontos na tabela, ocupando a oitava posição.


Equilíbrio e Figueira com um a menos
Não foi a primeira etapa dos sonhos dos técnicos Antônio Lopes e Jorginho. Precisando do resultado, América e Figueirense fizeram um jogo morno nos primeiros 45 minutos em Sete Lagoas. Partida sem gols, mas com três ou quatro chances reais para a rede balançar.
O Figueira foi melhor nos 20 minutos iniciais, mais objetivo e criando jogadas que ameaçaram a equipe mineira. A primeira boa chance no jogo foi justamente dos catarinenses. Aos 11 minutos, Rhayner chutou forte da intermediária do América, a bola tocou primeiro no gramado e enganou o goleiro Neneca. "Por sorte", a bola acertou em cheio no rosto do goleiro e não entrou. O América só assustou o Figueira na marca dos 23 da primeira etapa, e mesmo assim por culpa do goleiro Wilson. Em escanteio cobrado por Thiago Carleto, o arqueiro da equipe de Florianópolis se atrapalhou com a bola, e o Coelho finalizou perigosamente na sequência, mas o árbitro já apontava falta de Léo, que tentou tirar a bola do goleiro.
Mas foi na sequência que o time mineiro teve a melhor chance de gol de todo o primeiro tempo e talvez de toda a partida. Caleb avançou pela direita e achou Fábio Júnior livre na marca do pênalti. O atacante ainda dominou a bola e escolheu o melhor canto para finalizar, mas chutou para fora, com toda a zaga do Figueirense batida no lance.
Num intervalo de quatro minutos - aos 39 e aos 43 minutos, o volante paraguaio do Figueirense, Wilson Pittoni, levou dois cartões amarelos e foi expulso. No segundo lance, o jogador parou um rápido contra-ataque do América-MG com Marcos Rocha.
O Figueirense começou o jogo melhor, mas o Coelho melhorou e deu indícios de que voltaria para a segunda etapa com outra postura.
lance do jogo entre américa-mg e figueirense (Foto: Gustavo Andrade / Agência Estado)Empate soou como goleada sofrida para o Coelho; Figueira celebra (Foto: Gustavo Andrade / Agência Estado)

Bombardeio americano
A conversa com o técnico Antônio Lopes nos vestiários parece ter surtido efeito, e os jogadores do América voltaram para a segunda etapa buscando mais o gol e arriscando jogadas de ataque. O Figueirense, por sua vez, adotou a tática americana do primeiro tempo: com um jogador a menos, Jorginho promoveu a entrada de dois volantes - Jackson e Coutinho, nos lugares de Rhayner e Bruno Vieira, respectivamente.
E se o time de Florianópolis quis se fechar, o time de Belo Horizonte foi de vez para o ataque. Nos primeiros 20 minutos do segundo tempo, o América pressionou o Figueirense constantemente, atacou de todos os lados e finalizou com praticamente todos os jogadores de frente. E não só os atacantes. O auge da pressão americana foi aos 21 minutos: o volante Amaral teve liberdade, avançou da direita para o meio da intermediária do Figueira e chutou muito forte no travessão, assustando o goleiro Wilson.
Salvo lances isolados, o jogo no segundo tempo só se desenvolveu no campo de defesa do Figueira. O América conseguiu roubar a bola no meio-campo por diversas oportunidades e subir rapidamente para o ataque, com muito perigo, mas faltava o gol.


Se não vai em chutes, vai de bicicleta
O América tentou de vários jeitos marcar no meio do segundo tempo. De cabeça, chute de longe pela direita, pela esquerda, jogada treinada em tabelinhas, mas nada. Então, em cruzamento de Marcos Rocha, a bola sobrou para o atacante Kempes, no meio da área, e o jogador do Coelho arriscou de bicicleta. Mas a bola saiu reta e ficou fácil para o goleiro Wilson.
Nos últimos dez minutos o América seguiu bombardeando o goleiro Wilson, mas sem sucesso. A zaga do time de Florianópolis, liderada por Roger Carvalho, se fechou bem e segurou o empate.
Com um jogador a menos, o empate sem gols saiu para o Figueirense como uma vitória. Para o América, soa mais como outra goleada sofrida.


Menor público
O empate sem gols entre América e Figueirense foi o jogo de pior público de todo o Campeonato Brasileiro 2011. Apenas 752 torcedores compareceram à Arena do Jacaré para ver o 0 a 0 entre as equipes. O Coelho já detinha esse índice anteriormente, na partida de estreia contra o Bahia - única vitória do time na competição: 1.253 pagantes.
américa-mg 0 x 0 figueirense
Neneca; Willian Rocha, Micão e Amaral; Marcos Rocha, Dudu (Leandro Ferreira), China, Caleb (Luciano) e Carleto; Fábio Jr. (Kempes) e Léo. Wilson; Bruno Vieira (Coutinho), João Paulo, Roger Carvalho e Juninho; Ygor, Pittoni, Maicon e Fernandes (Wellington Sousa); Rhayner (Jackson) e Aloísio.
Técnico: Antônio Lopes. Técnico: Jorginho.
Público: 752 pagantes  Renda: R$ 10.140,00
Cartões amarelos: Léo, Willian Rocha, Carleto (América-MG) Rhayner, Pittoni, Roger Carvalho, Wellington Sousa (Figueirense). Cartão vermelho: Pittoni (Figueirense)
Arbitragem: Jailson Macedo Freitas-BA, auxiliado por José R. Dias da Hora-BA e Adnilson da Costa Pinheiro-MS
Data: 23/07/2011 Motivo: 11ª rodada do Brasileirão 2011 Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/07/america-mg-nao-aproveita-figueira-com-10-e-times-empatam-sem-gols.html

Seleção masculina também derruba a China, e Brasil leva mais um ouro


Comandado por Paulo Victor, time fecha a partida em 3 sets a 0

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

A torcida pediu bis, e os jogadores atenderam. Após assistir à seleção feminina conquistar o primeiro ouro do país na modalidade nos Jogos Mundiais Militares, a equipe masculina repetiu o feito sobre a China para reinar absoluta no lugar mais alto do pódio. Com facilidade, os comandados de Flávio Marinho bateram o time asiático por 3 sets a 0 (parciais de 25/16, 25/15 e 25/15) e ajudaram o Brasil a se firmar como primeiro colocado no quadro de medalhas da competição. Paulo Victor, com 19 pontos, foi o destaque da partida.
Jogos militares vôlei Brasil x China final  (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Brasileiros comemoram um ponto na partida contra a China (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)

O Brasil se impôs desde o princípio, com Raphael usando toda a força do elenco na distribuição. Vini, Thiago Sens e Renato se alternaram nas primeiras comemorações e deixaram a seleção com cinco pontos de vantagem antes da primeira parada técnica. Com bons serviços dos ponteiros, a margem foi ampliada até o Brasil fazer 19/12. Os dois tempos solicitados pelo técnico chinês não surtiram efeito, e a seleção seguiu com o massacre. Explorando o bloqueio, Paulo Victor marcou 25/16.
O segundo set começou como uma reprise do anterior. Após pausa solicitada quando o Brasil fez 5/1, os visitantes até impuseram alguma resistência. Mas, no serviço de Paulo Victor, a seleção sobrou e voltou a se distanciar no placar: 12/6. Raphael sentiu o bom momento do oposto e o acionou sempre que possível, quase sempre com sucesso. Em mais um saque do atleta do Rio de Janeiro, o Brasil fechou a parcial em 25/15.

No terceiro set a China foi para o tudo ou nada e saiu na frente. Em um choque com Lucas enquanto tentava a defesa, Paulo Victor levou a pior e ficou alguns minutos estendido na quadra. Passado o susto, o oposto voltou a partida e levantou o público ao pontuar mais uma vez. Quando a jogada foi bem marcada, Douglas e Vini se tornaram boas opções pelo meio, e Thiago Sens brilhou na ponta. Com o resultado na mão, Hélio Griner deu chance a Alemão e Gelinski. Das mãos do jovem atacante, veio o ponto do título: 25/15.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/Jogos-Mundiais-Militares/noticia/2011/07/selecao-masculina-tambem-derruba-china-e-brasil-leva-mais-um-ouro.html

Na estreia de Adilson, São Paulo só empata com Atlético-GO no Morumbi


Tricolor fica por duas vezes à frente no marcador, mas vê defesa falhar e permitir a igualdade por 2 a 2 diante de 23 mil torcedores

por Marcelo Prado

Definitivamente, o Atlético-GO não traz boas recordações a Adilson Batista. Responsável pela demissão do técnico no Corinthians no ano passado, após uma vitória por 4 a 3 no Pacaembu, o Dragão do Centro Oeste resolveu complicar a estreia do treinador no São Paulo, desta vez com um empate por 2 a 2 no Morumbi.
dagoberto são paulo atlético-go (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Dagoberto deu duas assistências, mas o São Paulo só empatou (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)

O resultado pode até ser considerado injusto pelo que as duas equipes mostraram em campo, mas expôs uma grave carência do time são-paulino. O Tricolor foi superior, teve mais posse de bola, criou mais chances e esteve mais perto do gol o tempo todo, mas sentiu demais a falta de uma referência dentro da área. E para completar sua noite irregular, a defesa, que havia dado sinais de recuperação, falhou nos dois gols do adversário.
Com o tropeço em casa, o São Paulo perde a chance de se aproximar do líder Corinthians, que joga neste domingo, contra o Cruzeiro, no Pacaembu. Já a equipe goiana segue na zona de rebaixamento, com nove pontos conquistados em 11 rodadas.

Primeiro tempo fraco no Morumbi
A etapa inicial foi de poucas emoções no Morumbi. O São Paulo mudou o técnico, mas manteve o padrão tático, com três homens de marcação no meio-campo, um armador e dois velocistas no ataque - o setor, porém, seguia sem uma referência na área. Do outro lado, um desesperado Atlético-GO, que tentou montar um ferrolho com cinco homens no meio-campo e apenas um homem à frente. A estratégia era marcar forte para tentar surpreender no contra-ataque.
Rhodolfo comemora o gol marcado no Morumbi (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)Rhodolfo comemora o primeiro gol do São Paulo na partida deste sábado (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)

O gramado do Morumbi, então, tornou-se um tabuleiro de xadrez. E teve sua primeira peça mexida aos oito minutos, quando Rhodolfo, de cabeça, fez 1 a 0, após cobrança de falta de Dagoberto. No entanto, nada mudou. Mesmo em desvantagem, o Dragão seguiu recuado. Isso significa que, em determinados lances, até 18 jogadores ocupavam a mesma faixa de campo. Com os espaços escassos, o São Paulo passou a ter muita dificuldade para criar.
Rivaldo era muito bem marcado por Rômulo. Lucas, por onde fosse, tinha a companhia de Agenor. Bida, o terceiro volante, era responsável por pegar o elemento surpresa que vinha de trás. Jean e Juan até se apresentavam para o apoio, mas a falta de uma referência na área não permitia criação de jogadas pelas pontas. Pelo meio, a equipe forçava as tabelas, mas errava muitos passes. Duas chances foram criadas, mas Dagoberto finalizou ambas de maneira incorreta.
Com pouquíssima força ofensiva, o Atlético-GO só poderia chegar ao gol adversário em uma bobeada da defesa são-paulina, que foi o que ocorreu aos 44. Após cobrança de falta rápida pelo meio, Bida surgiu nas costas de Xandão e bateu no alto, sem chance de defesa para Rogério Ceni: 1 a 1. E vaias surgiram no Morumbi no apito de Alício Pena Júnior para o intervalo.

Segundo tempo
As duas equipes voltaram com as mesmas formações para o segundo tempo. E o que faltou ao São Paulo nos primeiros 45 minutos apareceu aos oito, quando saiu o segundo gol. Dagoberto recebeu de Juan pela esquerda e cruzou na cabeça de Rivaldo que, como se fosse um autêntico centroavante, surgiu nas costas de Gilson, e testou no canto esquerdo de Márcio - 2 a 1 e festa para o veterano de 39 anos.
Ao contrário do que ocorreu na primeira etapa, o gol fez muito bem ao Tricolor, que tomou conta da partida e passou a criar seguidas chances para aumentar sua vantagem. Wellington, em chute pela direita, exigiu boa defesa de Márcio. Rivaldo, após passe perfeito de Lucas, ficou cara a cara com o goleiro rival, mas chutou por cima do gol. Satisfeito, Adilson Batista fez sua primeira alteração aos 22, quando sacou o estreante Denilson, que teve boa atuação, para colocar o também volante Rodrigo Caio.
Dois minutos depois, no entanto, o domínio tricolor transformou-se em preocupação, quando Anselmo, após cruzamento de Rafael Cruz, aproveitou novo vacilo da zaga são-paulina e deixou tudo igual no marcador. Imediatamente, o treinador tricolor resolveu apostar novamente no banco, sacando um volante (Carlinhos Paraíba) para colocar mais um homem de frente (Fernandinho). Em seu primeiro lance de perigo, o atacante deixou Juan na cara do gol, mas o camisa 6 falhou na finalização.
Os 15 minutos finais foram dramáticos. O São Paulo, mesmo sem organização, foi para cima na base do desespero. E aos 48, Fernandinho quase fez um gol de placa. O camisa 12 arrancou pelo meio, passou pelos marcadores, invadiu a área e bateu cruzado. Márcio fez grande defesa e garantiu o precioso ponto para o Atlético-GO.
SÃO PAULo 2 x 2 ATLÉTICO-GO
Rogério Ceni; Jean, Xandão, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos Paraíba (Fernandinho), Denilson (Rodrigo Caio) e Rivaldo (Cícero); Lucas e Dagoberto Márcio; Rafael Cruz, Gílson, Anderson e Thiago Feltrin; Rômulo (Felipe), Agenor, Bida (Joilson), Thiaguinho (Leonardo) e Vítor Júnior; Anselmo
Técnico: Adilson Batista Técnico: Jairo Araújo
Gols: Rhodolfo, aos 8min e Bida, aos 44min do primeiro tempo. Rivaldo, aos 8min e Anselmo, aos 24min do segundo tempo
Cartões amarelos: Carlinhos Paraíba e Juan (São Paulo); Vitor Júnior, Leonardo e Rômulo (Atlético-GO)
Renda e Público:R$ 604.454,00 / 23.487 pagantes
Estádio: Morumbi. Data: 23/07/2011. Árbitro: Alício Pena Júnior (MG). Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Guilherme Dias Camilo (MG)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/23-07-2011/sao-paulo-atletico-go.html