sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sem Falcão, Inter encerra sequência ruim e vence o Avaí de virada

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A
Fora de casa, Andrezinho, Damião e D'Ale garantem a vitória colorada e freiam a reação dos catarinenses


por Eduardo Cecconi

De virada, encerrando um jejum de seis horas sem marcar nenhum gol - e de três derrotas consecutivas - o Inter venceu o Avaí por 3 a 1, nesta noite de quinta-feira. A partida, disputada no Estádio da Ressacada, abriu a 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. William fez o gol dos avaianos, mas Andrezinho, Leandro Damião e D'Alessandro marcaram para os colorados, no primeiro jogo desde a dispensa do técnico Paulo Roberto Falcão.
Com doze jogos disputados, o Inter chega a 18 pontos, subindo para o 5º lugar. O Avaí permanece com apenas 7, na zona de rebaixamento - na 18ª colocação. Agora, o Inter parte para a Alemanha. A viagem inicia neste sábado. Na Europa, disputará a Audi Cup, enfrentando o Barcelona terça-feira.
Pelo Brasileirão, os colorados voltam a jogar no outro domingo, 31 de julho, contra o Atlético-GO, no Estádio Beira-Rio. Para o Avaí, o próximo jogo acontece na quinta-feira, dia 27, visitando o Botafogo no Rio de Janeiro.
Gustavo Bastos do Avaí no jogo contra o Internacional (Foto: Ag. Estado)Inter virou o jogo e bateu o Avaí por 3 a 1, na Ressacada (Foto: Ag. Estado)
Emaranhado


Sem Falcão, o interino Osmar Loss modificou a estrutura tática do Inter. Em vez do 4-4-1-1, elaborou o 4-4-2 com meio-campo reproduzindo o desenho de um losango. Mas se viu obrigado, em poucos minutos, a recuperar a antiga formação - Zé Roberto sentiu dores no púbis, uma lesão recorrente, e deu lugar a Fabrício, que remontou as duas linhas de quatro jogadores.
Já o Avaí confirmou o anunciado 3-6-1, com William no ataque, e predileção pelas jogadas aéreas - principalmente nas cobranças de faltas laterais e escanteios. Intenções bloqueadas pelas boas saídas do goleiro Muriel.
Com garoa fina intermitente, sucessiva à chuva forte da tarde, o gramado se mostrou escorregadio, aumentando o índice de faltas, trombadas e divididas confusas. Emaranhados, os jogadores formavam pequenos grupos de combatentes em regiões reduzidas do campo, roubando a bola e perdendo em seguida, para recuperar e devolver novamente, sem nenhuma plasticidade.
Nos acréscimos, William e o árbitro Felipe Gomes da Silva protagonizaram cena que resume bem os acontecimentos cômicos do primeiro tempo: o centroavante do Avaí tentou o chute, errou bola, mas o juiz deu pênalti alegando que ele foi empurrado por Bolívar. E o próprio jogador precisou de dois chutes para marcar. Muriel defendeu a cobrança, mas William fez no rebote.

Desenrolado
Do vestiário o Inter retornou com postura mais agressiva. D'Alessandro adiantou-se pela direita, configurando com Fabrício e Leandro Damião o trio ofensivo de um 4-3-3. Controlou melhor a posse de bola, mas ainda assim demorou a testar as habilidades do goleiro Felipe.
Aliás, ele praticamente não foi testado. Andrezinho, que saiu do banco para substituir Guiñazu, em seu primeiro lance recebeu de Damião e tirou o goleiro avaiano das fotografias que estamparão o lance nos jornais de sexta-feira: 1 a 1, encerrando uma série que, somada, mantinha o Inter há seis horas seguidas sem marcar um gol sequer no Brasileirão.
E para alguém que sofria tão longo jejum, a fome foi saciada com outro gol, de Damião, em quatro minutos. A essa altura, os aproximadamente 1,5 mil colorados já cantavam nas arquibancadas:
- A Ressacada virou o Beira-Rio!
Para completar a festa, em contra-ataque fulminante, ainda houve tempo para D'Alessandro consolidar a boa vitória do Inter nos acréscimos.
AVAÍ 1 X 3 INTER
Felipe; Gustavo Bastos, Dirceu e Bruno (Leandrinho); Arlan, Pedro Ken, Diogo Orlando, Batista (Robinho), Cleverson (Rafael Coelho) e Romano; Willian. Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Bolatti, Guiñazu (Andrezinho), Tinga e D'Alessandro; Zé Roberto (Fabrício, depois Elton) e Leandro Damião.
Técnico: Alexandre Gallo. Técnico: Osmar Loss (interino).
Data: 21/07/2011. Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC). Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ), auxiliado por Dilbert Pedrosa Moisés (RJ) e José Amilton Pontarolo (PR).
Gols: William (Avaí), aos 47m do primeiro tempo. Andrezinho (Inter), aos 20m;  Leandro Damião (Inter), aos 24m; e D'Alessandro (Inter), aos 46m, no segundo tempo.
Cartões amarelos: Arlan, Bruno e Dirceu (Avaí); Bolatti, Bolívar, Leandro Damião e D'Alessandro (Inter).
Público: 6.471 torcedores. Renda: R$ 79.615,00.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/21-07-2011/avai-internacional.html

EE de Bolsa: as musas do Brasileirão 2010 dão dicas para novas candidatas

Nina Fortini, Juliana Sartório, Ketlyn Brito e Bianca Masello dizem que paixão pelo clube é importante, mas que algumas atitudes fazem diferença na disputa


Por Roberta Setimi Rio de Janeiro

Torcedoras de todo país terão mais uma chance de representar seu clube do coração e tentar alcançar o posto de mais bela das arquibancadas. Trata-se da sexta edição do concurso Musa do Brasileirão. As inscrições estão abertas e a procura pela torcedora símbolo de 2011 já começou. Para ajudar as candidatas, o EE de Bolsa conversou com algumas escolhidas em 2010, que deram dicas para as aspirantes a musa. (Assista ao vídeo acina)


Vencedora da edição do ano passado, a gaúcha Nina Fortini ressaltou a perseverança como caracterísica importante para vencer a disputa. Ela já havia participado do concurso anteriormente, representando o Grêmio, mas ficou em segundo na primeira fase.

- Até chegar ao posto de Musa do Brasileirão é um caminho árduo. Mas com persistência e foco, a menina consegue. Aliás, a persistência faz parte da história de quem é vitorioso, independentemente da profissão. Outra coisa é se apegar às pessoas que gostam de você. Isso é muito importante.
Nina Musa do Grêmio Musa do Brasileirão 2010 (Foto: Roberta Setimi / Globoesporte.com)Nina Fortini faturou a edição 2010 do concurso
(Foto: Roberta Setimi / Globoesporte.com)

A gremista incentiva as apaixonadas por seus times a participar, afirmando que  todas têm chances.
- Não existe padrão de beleza para ser musa do Brasileirão. As últimas vencedoras têm biotipos totalmente diferentes. A única coisa que o concurso exige é gostar de futebol.
A musa do Fluminense, Ketlyn Brito, 'bateu na trave' em 2010 ficando em segundo lugar. A tricolor concorda que confiança e naturalidade são trunfos importante na competição.
- Eu acho que vale tentar. Se não tentarmos, como vamos saber? Então, confiança! Façam fotos legais, mandem um vídeo falando porque você merece ser a musa do seu clube. Tem que ir na cara e na coragem. Não precisa gastar rios de dinheiro para fazer um book profissional, ninguém espera uma modelo profissional. Naturalidade, acima de tudo.
Bia Musa do Botafogo 2010 (Foto: Roberta Setimi / Globoesporte.com)A dica de Bianca é a malhação para o teste de
vídeo (Foto: Roberta Setimi / Globoesporte.com)

A representante do Botafogo, Bianca Masello, destacou a importância de conhecer a história do clube e ter um bom relacionamento com a torcida, e aproveitou para dar algumas dicas de beleza as aspirantes a musa.
- Alimentação é importante, cuidar da pele... Essas coisas que todas as mulheres já sabem. Tem que ter um cuidado consigo mesma, com a própria auto-estima. E academia, gente! Porque o teste de vídeo não é mole. Você tem que ficar de biquini e te filmam de todos os ângulos. Depois que você passa, pode ter certeza que você está bem (risos). Então, malhem para o teste de vídeo. É a minha maior dica.
Juliana Musa do Vasco 2010 (Foto: Roberta Setimi / Globoesporte.com)Juliana Sartório gravou seu vídeo em São Januário
(Foto: Roberta Setimi / Globoesporte.com)

Musa pelo Vasco da Gama, Juliana diz que foi incentivada pela família a participar do concurso e que não se arrepende da experiência.
 - Meus primos sempre me incentivaram, dizendo que eu deveria participar. Então mandei meu vídeo, que eu fiz em São Januário, falando sobre minha vontade de representar o Vasco. Foi pequeno e simples, mas acabei escolhida. E vale a pena se inscrever, o concurso é muito bacana. Eu fiz amigas de verdade. Sem contar o contato direto com a torcida.

Siga o EE de Bolsa no Twitter: @eedebolsa
Ketlyn Musa do Fluminense 2010 (Foto: Roberta Setimi / Globoesporte.com)Ketlyn, musa do Fluminense, foi a segunda colocada em 2010 (Foto: Roberta Setimi / Globoesporte.com)

FONTE:


Ao Globoesporte.com, treinador mostra seu lado bem humorado, fala sobre Seleção, diz que troca ideias com Mano e que é consultado por Juvenal


Por Adilson Barros e Sergio Gandolphi Santos, SP


Muricy Ramalho não gosta de dar entrevistas coletivas. É um fato. Basta dar uma rápida navegada pela internet para conferir as inúmeras vezes em que ele não foi nada cortês com repórteres, principalmente após os jogos. O técnico do Santos não se sente bem no centro de uma roda de jornalistas. Não cansa de dizer que só cumpre esse ritual porque se trata de uma obrigação contratual. Isso não quer dizer, porém, que não seja bom de conversa.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, na última quarta-feira, no CT Rei Pelé, ele provou isso. Extremamente bem humorado, fazendo piadas, falando sobre vários assuntos sem sequer franzir a testa, mostrou uma faceta de seu temperamento que aparece muito pouco na mídia.
Esse comportamento mais leve, Muricy mesmo admite, é reflexo de sua excelente fase. É difícil não pregar no comandante alvinegro o rótulo de “melhor técnico do Brasil na atualidade”. Nos últimos seis meses, conquistou os principais títulos do país: o Brasileirão de 2010, com o Fluminense, o Campeonato Paulista de 2011 e a cobiçada Taça Libertadores, ambos com o Santos, a quem chama de “time da moda”.
Com Neymar como principal figura, o Peixe é badalado. Nos hotéis onde a equipe se hospeda, há sempre um barulhento grupo de fãs esperando pelo craque e por seus companheiros. Muricy revela que ele mesmo tem sido assediado. Virou um "Menino da Vila".

Na entrevista, Muricy conta ainda que mantém contatos constantes com o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, que ainda o consulta sobre possíveis contratações para a equipe tricolor (o técnico dirigiu o time do Morumbi por três anos e meio, entre 2006 e 2009). Também diz que conversa sempre com Mano Menezes, que assumiu o comando da Seleção Brasileira em seu lugar, quando o Fluminense não o liberou para a CBF. Garante não dar pitacos na escalação do colega: apenas troca ideias.
Por fim, fala sobre a remontagem do elenco santista após a conquista continental e promete concentração máxima no Brasileirão. Acredita que o time só poderá ir bem no Mundial Interclubes se chegar ao Japão embalado por uma boa campanha na competição nacional.
Confira os melhores momentos do papo com o técnico santista a seguir.

GLOBOESPORTE.COM - Muricy, você vive uma grande fase profissional. Conquistou tudo o que disputou nos últimos meses. E logo depois de ser obrigado a recusar convite para dirigir a Seleção Brasileira (não foi liberado pelo Fluminense). Como você analisa esse seu momento?
Muricy Ramalho
- Em seis meses, três títulos... Eu acredito muito nas coisas corretas. Se eu tivesse cortado aquele momento com o Fluminense, não ganharia Brasileiro, Paulista, nem Libertadores. Então, não me arrependo. Eu tinha aceitado mesmo a proposta da CBF. Só que tinha um compromisso com o Fluminense. Expliquei para o Ricardo Teixeira que não poderia simplesmente largar o clube, ligar lá e dizer que não ia mais. Foi aí que a coisa pegou.

Não acha que pode ter fechado as portas da Seleção com esse episódio? Não. As portas nunca fecham para quem faz as coisas corretas.

Então você ainda planeja dirigir a Seleção...Penso nisso, sim. Mas sem loucura. É como a Libertadores. Todo mundo me perguntava se eu ainda pensava em ganhar essa competição. Eu dizia que sim, mas sem obsessão. Com Seleção é a mesma coisa. A CBF tem sido muito coerente e correta nesse ponto: o treinador tem de cumprir um ciclo de quatro anos, até a Copa do Mundo. E tem de ser assim mesmo. Estou numa boa, tranquilo. Converso com o Mano (Menezes) de vez em quando, temos uma ótima relação. Não penso no lugar dos outros. Meu lugar é aqui.
O Neymar é um popstar. Parece cantor americano"
Muricy Ramalho

Sobre o que você e o Mano falam? Conversaram durante a Copa América? Trocamos ideias. Ele é um amigo. O Sidnei (Lobo, auxiliar de Mano) foi meu jogador. Estamos sempre em contato. Não falamos durante a Copa América, mas antes. O Mano me mandou mensagem parabenizando pelo título da Libertadores. Perguntou sobre alguns jogadores, dei dicas... (faz uma pausa). Sabe como é futebol, né? (risos). Já acham que é um querendo derrubar o outro. Nada disso.

Você hoje está em alta no Santos, mas a Seleção não anda bem. Perdeu a Copa América, o Mano tem o trabalho questionado. Como você analisa essa situação? Poderia ser você lá...A grande questão é ter convicção no que se faz. O Mano tem isso. Antes da Copa América, todos nós brasileiros, torcedores, imprensa, elogiávamos o trabalho. Pediam renovação, a Seleção foi renovada. Pediam um time ofensivo, montou-se um time ofensivo. Todo o planejamento está sendo cumprido. Aliás, a CBF está fazendo com o Mano a mesma coisa que havia combinado comigo na nossa conversa. É preciso ter um pouco de paciência. O cara começou a montar o time agora. É só dar tempo de trabalhar, pois acredito muito que essa equipe chegará forte à Copa de 2014. E outra, o que é importante? Não é a Copa América, nem a Copa das Confederações. O que vale mesmo é a Copa do Mundo.

Você ainda conversa com o Juvenal Juvêncio (presidente são-paulino)?Ele me liga sempre. Acredita muito nas coisas que eu falo. Nunca me chamou para voltar, mas está sempre me perguntando sobre jogadores e tal. É um amigo, um cara muito legal para se conversar. Ultimamente, ele só tem me ligado para dar parabéns, pois estou ganhando pra caramba (risos).
Muricy Ramalho durante entrevista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Muricy Ramalho participa de papo descontraído
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Ele te ligou para perguntar sobre o Adilson Batista? Não. O Adilson é um grande profissional. Quando ele perdeu a final da Libertadores (pelo Cruzeiro, em 2009), eu estava assistindo ao jogo e vi o quanto estava abatido na coletiva. Eu arrumei o telefone dele e liguei. Nunca havíamos conversado. Sabia o que o Adilson estava sentindo, pois tinha passado por isso (em 2006, o São Paulo de Muricy perdeu a final continental para o Internacional). Acabamos ficando amigos. Ele sempre me telefona, a gente também troca ideias. Antes de assumir o Santos, eu liguei para ele para pegar informações (Muricy substituiu Adilson no Peixe).

Vamos falar agora sobre o Santos: o que você pensa sobre o Neymar? Ele te surpreendeu de alguma forma? O Neymar é um fenômeno, um popstar. Parece aqueles cantores americanos. A gente vê nos hotéis, nos aeroportos. É impressionante o assédio. Mas o que é mais legal é que ele aceita numa boa. Está sempre de bem com a vida. A criançada o adora. E, mais importante, nada disso atrapalha o trabalho. Ele joga toda hora, treina sempre, nunca falta, nunca fica fora. Ele me surpreendeu principalmente como pessoa. É um cara muito bacana.

Esse sucesso do Neymar e das outras estrelas do time respinga em você? Tem muito assédio para cima do treinador dos Meninos da Vila? Tem sim. Outro dia, fui ao shopping jantar com a minha esposa. Eu nunca saio, mas nesse dia ela me tirou de casa. Passei em frente ao cinema. Estava passando um filme infantil e umas 40 crianças saíram da fila para tirar foto comigo, pedir autógrafo (risos). Acho que isso faz parte também de todo esse sucesso do Neymar, do Santos. O time está na moda e, claro, sobra para mim também, que sou o comandante.

Não dá nem para ir à praia? (O GLOBOESPORTE.COM convidou Muricy para fazer a entrevista à beira-mar, mas ele recusou, pois disse que nao teria sossego) Eu gosto muito da praia. Juntando período em que morei no Rio e agora aqui, dá quase um ano e meio. Já sou um menino da praia (risos). Quando estava no Fluminenense e morava em Ipanema - morava mal pra caramba, né? (mais risos) -, eu ainda saía, caminhava. As pessoas me reconheciam, mas era mais tranquilo. Aqui em Santos, com os títulos, virou uma loucura. Não saio quase. Não dá.
O Juvenal agora só me liga para dar parabéns. Estou ganhando pra caramba..."
Muricy Ramalho

A diretoria promete segurar Neymar, Ganso e Danilo até o fim do ano e ainda acertou as contratações de jogadores importantes como Ibson, Henrique. Esse time está ficando bem forte, não? Veio o Alan Kardec também, que é bom jogador. A diretoria se mexeu, contratou bem. Mas nós precisávamos mesmo. Na Libertadores, tivemos muitos problemas de reposição. Estávamos num beco sem saída. Primeiro, não podíamos contratar sem saber se iria sair alguém. Na dúvida, trouxemos os jogadores e estamos formado um bom plantel. Vamos disputar o Brasileiro para vencer. Está difícil, mas vamos trabalhar para isso.

E como encaixar no meio de campo jogadores como Arouca, Elano, Ganso, Henrique, Ibson, além do Danilo, que é lateral, mas vem muito bem no meio? O Brasileirão é longo e precisamos ter um grupo com boas opções. É preciso entender também que nós estamos pensando lá na frente. Brasileirão, Mundial, mas também em 2012. São investimentos de médio e longo prazo. Além disso, no fim do ano vamos perder jogadores. Não vamos aguentar o assédio. Já temos de nos preparar para isso.

O Ibson era um jogador que você queria desde que estava no São Paulo. Como você o analisa? O Ibson é um jogador muito versátil, pode atuar como volante, como meia, e todo mundo falava dele. No São Paulo, no Fluminense, eu sempre tinha tentado contratá-lo, mas nunca dava certo, porque os russos não queriam liberar. Agora, felizmente, deu certo. Vai ser muito importante para a nossa equipe.
Pelé Muricy Ramalho Santos Libertadores (Foto: Ag. Estado)Muricy Ramalho comemora título da Libertadores ao lado de Pelé (Foto: Ag. Estado)

Neymar e Ganso estão entre os jogadores que sairão no fim do ano? Até o Mundial, eu acredito que eles ficam. As negociações para isso estão bem adiantadas. Agora, depois, eu não sei. Nós não podemos achar que eles vão ficar aqui para sempre. Não vão. São muito valorizados.
Você sempre foi perseguido por críticas de que não ia bem em Libertadores. E o título veio agora. Na comemoração, recebeu uma bela homenagem do Pelé, que o abraçou no meio do campo. Sua carreira atingiu o ápice? Eu sempre procuro olhar para frente. Mas, sem dúvida, é um momento muito legal. Depois da festa do título, eu fui lá para minha casa em Ibiúna (interior de São Paulo). Na madrugada, fiquei sentado pensando nos motivos desta fase que estou vivendo. Tudo isso aconteceu porque eu trabalhei muito duro, nunca desanimei, tentei sempre melhorar os meus treinos, fugir da rotina. Deu certo, mas não estou parado, não. Agora quero o Brasileiro, depois tem o Mundial...

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2011/07/badalado-muricy-revela-ser-amigo-de-rivais-e-ate-da-dica-aos-concorrentes.html

Para Montillo, Raposa tem de ser um 'time pequeno' para superar o Timão


Meia explica que cruzeirenses terão de correr muito para superar o líder

Por Fernando Martins Y Miguel Belo Horizonte

Montillo no treino do Cruzeiro (Foto: Washington Alves / VIPCOMM)Montillo quer que arrancada comece no domingo
(Foto: Washington Alves / VIPCOMM)

Para o meia Montillo, chegou a hora de o Cruzeiro jogar como time pequeno. Mas isso para conseguir uma vitória sobre o Corinthians, domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu, em São Paulo. O argentino acredita que a forte marcação pode ser a receita para vencer o líder da competição.
- Nós estamos nos preparando para o jogo de domingo para fazer o melhor e trabalhar como um time pequeno. Sabemos que vai ser difícil, mas o Cruzeiro tem como ganhar lá. Eles fizeram um jogo quarta (contra o Botafogo), e acho que se cansarão no domingo. Mas vamos deixar as palavras fora e demonstrar em campo.

Astro de um clube da grandeza do Cruzeiro, Montillo fez questão de explicar a expressão "jogar como time pequeno".

- Falei isso porque não podemos deixar de correr. Nós sabemos que, se formos de peito aberto, só falando fora de campo que somos time grande, não vai acontecer nada. Temos que jogar, às vezes, como time pequeno, saber que o jogo se ganha correndo, às vezes, mais do que o rival. O Corinthians tem jogado como time pequeno. Quarta-feira eles entraram (em campo) como time pequeno faz, tanto que fizeram gols no contra-ataque.

Como um comentarista, Montillo fez uma análise tática e explicou como acha que será a partida contra o líder invicto.
- Os times têm jogadores de muita velocidade do meio-campo para frente. Então, acho que vai ser um jogo fechado. Ambos terão iniciativa, mas o Corinthians está muito distante, e temos de ganhar. Vai ficar difícil estar 16 pontos atrás. O Cruzeiro tem que pensar que domingo é uma final, mas respeitando, porque até agora eles são os melhores. Mas no futebol tudo pode acontecer. Nós estamos trabalhando para ganhar o jogo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2011/07/para-montillo-raposa-tem-de-ser-um-time-pequeno-para-superar-o-timao.html

Trama dos craques irrita técnico do Mengão

Rio - Thiago Neves e Ronaldinho atropelaram a carroça desembestada do Ceará, a hierarquia e até a ética esportiva. Ontem, no desembarque do time do Flamengo no Aeroporto Santos Dumont, Thiago admitiu que os dois, sem consultar a comissão técnica, decidiram se guardar para os jogos mais difíceis. Por isso, forçaram o terceiro amarelo contra o Palmeiras e vão cumprir suspensão, amanhã, em Macaé, diante do Vozão, única equipe que venceu o Rubro-Negro na temporada.

O técnico Vanderlei Luxemburgo ficou irritado com a declaração do meia e cobrou uma ação da diretoria, que não descarta uma punição ao jogador. “Ele surtou, falou besteira. Ele não falou isso com ninguém. Acho que quis fazer uma graça e entrou pelo cano. Falei com ele que precisamos conversar. Se ele confirmar as declarações, vamos avaliar o que será feito”, disse o gerente de futebol do Flamengo, Isaías Tinoco.

Agora, as duas estrelas podem parar juntas no banco dos réus do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O procurador-geral do tribunal, Paulo Schmitt, já solicitou as imagens e o áudio da entrevista concedida por Thiago Neves. A dupla pode ser enquadrada no artigo 258 (assumir conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva) e pegar suspensão de até seis partidas.

“Vamos avaliar. Não há precedentes desse tipo porque ninguém assume que manipulou os cartões para escolher em qual jogo vai cumprir. Ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, mas, em princípio, boa coisa não é”, disse Schmitt.

Thiago Neves assumiu a trama com naturalidade. E pareceu ter esquecido da derrota para o Ceará, por 2 a 1, no Engenhão. No jogo de volta, o empate em 2 a 2 provocou a eliminação do Flamengo na Copa do Brasil.

“A gente pensou e achou melhor não enfrentar o Ceará, porque depois temos três jogos difíceis, contra Santos, Grêmio e Cruzeiro. É um jogo em casa, e nós temos jogadores com condições de enfrentar o Ceará. A gente fica fora desse para enfrentar os mais difíceis. Com todo o respeito ao Ceará, os outros vão brigar pelo título, e nós também”, disse Thiago.

FONTE:
http://odia.terra.com.br/portal/ataque/flamengo/html/2011/7/trama_dos_craques_irrita_tecnico_do_mengao_179424.html

Presidente do Ceará: “O Thiago Neves deve estar doente da cabeça”


O presidente do Ceará, Evandro Leitão, ficou indignado com as declarações do apoiador Thiago Neves, que admitiu ter forçado o terceiro cartão amarelo na partida contra o Palmeiras para não enfrentar o Ceará que, segundo ele, não é um adversário tão forte quanto os que o Flamengo vai enfrentar em seguida, casos de Santos, Grêmio e Cruzeiro.
- O Thiago Neves deve estar com algum problema na cabeça, com alguma doença, febre ou outra enfermidade. Não é possível que ele já tenha se esquecido do time que eliminou o dele na Copa do Brasil. Tenho pena de jogadores como ele, que não sabem o que falam - disparou Evandro Leitão.
O dirigente, no entanto, fez questão de não incluir o Flamengo na discussão.
- O Flamengo é outra coisa. Respeitamos o clube, a instituição e o trabalho que tem sido feito pela presidente Patrícia Amorim. Mas o Thiago Neves é lamentável - completou.

FONTE:
http://extra.globo.com/esporte/flamengo/presidente-do-ceara-thiago-neves-deve-estar-doente-da-cabeca-2281063.html

Reinaldo e Jobson: um caso de amor no Fazendão


Jobson rouba a cena e dá um beijo no rosto do atacante no meio da coletiva

Por Raphael Carneiro Salvador

reinaldo jobson (Foto: reprodução tv bahia)Jobson e Reinaldo protagonizaram uma cena de
carinho no Fazendão (Foto: reprodução TV Bahia)

O amor está no ar no Fazendão. Jobson e Reinaldo proporcionaram uma cena digna de novela das oito a apresentação do ex-jogador do Figueirense, nesta quinta-feira.
Quando Reinaldo iniciava a resposta sobre a formação do elenco do Bahia, Jobson entrou na sala de imprensa, passou no meios dos repórteres, na frente das câmeras e foi em direção ao atacante. Antes mesmo de Reinaldo esboçar qualquer reação, Jobson abraçou o atacante, deu um beijo no rosto e voltou para acompanhar o restante da entrevista.

- Tenho um carinho muito especial por ele. Nós formamos uma dupla legal no Botafogo e espero que agora a gente consiga colocar em prática o entrosamento – disse Reinaldo, antes mesmo de receber o beijo de Jobson.

Os dois formaram a dupla de ataque do time carioca em 2009. Além de Jobson, Reinaldo conhece bem outros jogadores do elenco do Bahia. O atacante já atuou ao lado de Ricardinho, Fahel e Jancarlos.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Reinaldo já havia feito muitos elogios a Jobson:

- O Jobson é amigo de todo mundo, sempre foi muito querido no Botafogo. É bom voltar a jogar com ele, ainda mais pela excelente fase que está vivendo. Ele é um dos melhores do futebol brasileiro e merece tudo de bom. Se tudo correr bem e continuar com a cabeça, vai acabar na Seleção. O neguinho é embaçado, vai para cima (risos) - brincou.

Mas, pelas demonstrações de carinhos dos dois neste primeiro dia de trabalho, a amizade vai muito além dos gramados. Sintonia que pode render bons frutos para o Bahia na Série A do Brasileiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bahia/noticia/2011/07/reinaldo-e-jobson-um-caso-de-amor-no-fazendao.html