quinta-feira, 28 de abril de 2011

Coritiba bate Caxias e atinge recorde nacional de vitórias seguidas

COPA DO BRASIL 2011




Com 22 triunfos consecutivos, Coxa desempata disputa com Palmeiras, seu próximo adversário na Copa do Brasil

por Luciano Balarotti
O Coritiba versão 2011 é o time com mais vitórias consecutivas na história do futebol brasileiro. Mesmo sem repetir suas melhores atuações da temporada, o Coxa bateu o Caxias por 1 a 0, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, alcançando o recorde de 22 triunfos seguidos, superando assim o Palmeiras de 1996, com quem dividia a honraria.
Com a magra vitória em terras gaúchas, o Coritiba manteve ainda os 100% de aproveitamento na atual edição da Copa do Brasil, além de confirmar a classificação par as quartas-de-final. O próximo adversário dos paranaenses na competição será o próprio Palmeiras, e o primeiro jogo está marcado para o Couto Pereira, na próxima quinta-feira, às 19h30m.
Antes disso, um time misto do Coxa, que perdeu o atacante Marcos Aurélio por pelo menos 45 dias, tentará manter a invencibilidade na despedida do Campeonato Paranaense, domingo, às 16h, diante do Cianorte, também no Couto Pereira. O jogo marcará a festa pelo bicampeonato estadual, conquistado por antecipação na vitória sobre o Atlético-PR, no último domingo. Já o Caxias só volta a campo para a disputa da Série C do Brasileirão, que começa em 16 de julho.

Em desvantagem, Caxias parte para o ataque
coritiba comemora (Foto: Divulgação-Coritiba)Caxias tentou o abafa  (Foto: Divulgação-Coritiba)

Com apenas um marcador no meio-campo, o Caxias partiu para o abafa, mas sem levar maior perigo à meta defendida por Edson Bastos. Ao Coritiba, cabia responder nos contra-ataques e nas cobranças de falta alçadas à área. E foi em uma delas que os visitantes quase ampliaram a já folgada vantagem obtida com a goleada por 4 a 0 no jogo de ida. Léo Gago lançou da intermediária e Leonardo desviou de cabeça, de costas para o gol, exigindo boa defesa de Mateus, em bola que entraria no ângulo esquerdo do goleiro, aos 14 minutos.
Três minutos depois, Everton bateu fraco, de fora da área, e Edson Bastos encaixou com tranquilidade. No lance seguinte, Leonardo deu o troco da mesma maneira, a bola quicou no gramado e quase surpreendeu Mateus, que defendeu em dois tempos.
Aos 21 minutos, em jogada ensaiada na cobrança de escanteio, Cleiton surgiu por trás da zaga para cabecear forte, rente ao travessão. Seis minutos depois, Everton invadiu a área e tocou na saída de Edson Bastos, mas a arbitragem assinalou impedimento. Aos 29, Leonardo cabeceou em cima da zaga e perdeu outra boa chance de abrir o marcador para o Coxa.
Aos 45 minutos, o Caxias quase marcou em um lance incrível. Gerley bateu cruzado, da esquerda, para dentro da área e a bola passou por vários jogadores das duas equipes, saindo pela linha de fundo, rente à trave do lado oposto. Nos acréscimos, Anderson Aquino ainda desperdiçou um lance na pequena área, dominando e batendo por cima, pressionado pela marcação. Foram os dois lances mais perigosos da etapa inicial, em que o Caxias ainda reclamou de dois pênaltis não marcados pela arbitragem.
Jogo arrastado e recorde nacional
Mal o jogo recomeçou, O Coritiba chegou novamente com perigo. Jonas cruzou para Leonardo, que bateu fraco para o gol, desequilibrado pela chegada do marcador. Aos sete, Pedro Henrique bateu de longe, rente à trave esquerda de Edson Bastos. A resposta veio com Léo Gago arriscando de fora da área, para boa defesa de Mateus, que evitou o primeiro gol do volante na temporada.
Leonardo perdeu um gol certo aos 13 minutos. Sozinho na área, o atacante demorou a concluir e chutou em cima do goleiro, que fechou bem o ângulo. Tendo uma missão praticamente impossível pela frente, o Caxias se desanimou e alguns atletas demonstraram cansaço. O Coxa também cadenciou o ritmo e com isso as chances rarearam.
Em uma delas, Rafinha bateu falta na medida para Emerson desviar para as redes, de cabeça, abrindo o marcador aos 27 minutos. Depois disso, a arbitragem ignorou pênalti em cima de Jonas e assinalou impedimento inexistente no lance em que Lima marcou o que seria o gol de empate dos gaúchos. No fim, até o goleiro Mateus foi para o ataque em busca do gol, mas em vão.
caxias-rs 0 x 1 Coritiba
Mateus; Patrício (Felipe), Edson Rocha, Neto e Gerley (Edu Silva); Itaqui, Dê, Pedro Henrique e Balthazar (Waldison); Lima e Everton. Edson Bastos; Jonas, Cleiton, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha (Willian) e Davi (Everton Ribeiro); Anderson Aquino (Geraldo) e Leonardo.
Técnico: Guilherme Macuglia. Técnico: Marcelo Oliveira.
Gols: Emerson, aos 27 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Patrício, Lima e Itaqui (Caxias); Rafinha e Léo Gago (Coritiba).
Data: 28/04/2011. Local: Estádio Centenário, em Caxias do Sul.
Árbitro: Jefferson Schmidt (SC), auxiliado por Juliano Fernandes e Helton Nunes (SC).
Público e renda: Não divulgados.

Frango-relâmpago abre caminho para a classificação do Ceará às quartas

COPA DO BRASIL 2011

Aos 33 segundos, cruzamento de Iarley vai parar dentro do gol após falha bisonha do goleiro do Prudente. Vozão agora vai encarar o Flamengo

Por GLOBOESPORTE.COM Presidente Prudente, SP

Um frango cinematográfico com 33 segundos de bola rolando praticamente selou a sorte do confronto entre Grêmio Prudente e Ceará, nesta quarta-feira, no interior paulista, pela Copa do Brasil. Iarley fez um cruzamento fraco para a área e o goleiro Leandro, do Prudente, deixou a bola escapar ao tentar pegar. A redonda tomou a direção da meta e, embora o arqueiro a tenha afastado com um tapa, a linha de gol já tinha sido ultrapassada. Tranquilo, o Ceará então construiu uma vitória por 2 a 1, mesmo placar que já tinha conseguido no jogo de ida, semana passada, no Nordeste. Além de Iarley, João Marcos marcou para o Vozão. Eraldo descontou.
Com o resultado, o Ceará avançou às quartas de final da Copa do Brasil. O próximo adversário será o Flamengo, que nesta quarta-feira despachou outro cearense, o Horizonte, com uma vitória por 3 a 0.
Se precisava vencer o jogo para se classificar, o Prudente nitidamente acusou o golpe quando levou o gol-relâmpago na bobeada de seu goleiro. Ainda na metade da etapa inicial, os visitantes ampliaram sua vantagem com João Marcos, que emendou um lindo sem-pulo da entrada da área e acertou o ângulo esquerdo de Leandro.
Geraldo, João Marcos e Iarley do Cerara comemoram gol (Foto: Agência Estado)Geraldo, João Marcos e Iarley comemoram o primeiro gol do Ceará (Foto: Agência Estado)

Com o segundo gol, o Ceará passou então a poder levar até três gols que, ainda assim, não perderia sua vaga. Naturalmente, então, o Vozão relaxou e o Prudente cresceu na partida. Nos acréscimos da primeira etapa, Eraldo, livre na pequena área, empurrou para a rede uma bola que tinha sido desviada de cabeça após um cruzamento.

Heleno, do Ceará, é expulso em sua primeira jogada
Na etapa final, o Prudente ainda lançou seu time ao ataque, tentando ao menos empatar o jogo. O volante Heleno, que entrou na vaga do meia Thiago Humberto, foi expulso, pelo time do Ceará, aos 22 minutos, em seu primeiro lance no jogo (carrinho violento). Mas o Prudente não mostrou forças para fazer mais gols. Quando mais chegou perto, o goleiro Fernando Henrique segurou as pontas para o Ceará. No fim, 2 a 1 para os visitantes.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/04/frango-relampago-abre-caminho-para-classificacao-do-ceara-quartas.html

O jogo dentro do gramado: tensão e genialidade no clássico em Madri

Messi ignora polêmicas entre treinadores, brilha no Bernabéu e sai com proteção da polícia. Nem objetos jogados por torcida rival param craque

Por Thiago Dias Direto de Madri

O cachecol passou a menos de dois centímetros da cabeça da reportagem do GLOBOESPORTE.COM. Poderia ser uma toalha. Como a que José Mourinho jogou depois do 2 a 0 para o Barcelona no Santiago Bernabéu. Enquanto um decepcionado torcedor do time merengue tentava descontar a raiva atirando no gramado a primeira coisa que viu pela frente, Lionel Messi comemorava olhando para o terceiro andar do estádio. Lá, 3.500 fãs da equipe de Pep Guardiola vibravam com a vitória no jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões na última quarta-feira. Uma partida que começou tensa dentro e fora de campo, mas que acabou como deveria acabar: resolvida por um gênio da bola.

GALERIA DE FOTOS: veja as imagens do clássico de dentro do campo


Messi marcou duas vezes na baliza à direita dos bancos de reservas. Por aquelas sortes do destino, bem na frente da posição determinada pela Uefa para o GLOBOESPORTE.COM acompanhar a partida, pertinho da linha de fundo. Atrás daquele gol também estava a torcida do Barça, lá no alto, separada do restante do estádio por uma rede de proteção, quase uma gaiola – em nenhum outro lugar do Bernabéu havia barreiras separando os fãs do campo, somente seguranças, obrigado a ficarem de costas para a partida.

BLOG BRASIL MUNDIAL F.C.: o relato do blogueiro sobre o show de Messi
Barcelona comemoração cachecol (Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)Cachecol foi atirado durante a comemoração do segundo gol catalão (Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)

Responsáveis por esquentar o clima do clássico com declarações polêmicas na véspera, Mourinho e Guardiola eram os protagonistas dos gritos. O volume dos madridistas, maioria absoluta entre os 71.576 pagantes, chegou ao máximo quando as fotos dos técnicos apareceram no telão. Para o da casa, aplausos. Para o rival, vaias. O jogador mais odiado pela torcida anfitriã, sem dúvida, é o zagueiro Piqué. A cada toque na bola, xingamentos e mais xingamentos. Nem Shakira escapava.

Antes do apito inicial do alemão Wolfgang Stark, a Uefa segue um planejamento contado no relógio. Às 20h10m (15h10m, de Brasília), o Barça entrou em campo para aquecer. Três minutos depois foi a vez do Real. Às 20h28m (15h28m, de Brasília), o time catalão parou os exercícios e fez uma corrente no gramado antes de voltar ao vestiário. Depois de um minuto, os merengues também saíram.
As escalações começaram a aparecer no telão às 20h35m (15h35m, de Brasília), quando o estádio já estava lotado. Em seguida, a torcida do Real abriu uma faixa gigante na arquibancada com a mensagem “Vivemos por você, vença por nós”. Às 20h40m (15h40m, de Brasília), o sistema de som do Bernabéu tocou um hino da equipe da casa e logo em seguida os times entraram no gramado, já com a tradicional musiquinha da Champions. Na arquibancada, a maioria branca gritava “Campeones, ole ole”. A bola rolou às 20h45m (15h45m, de Brasília) em ponto, com Mourinho e Guardiola de pé.
Telão do Bernabéu exibe as escalações com fotos: Cristiano Ronaldo foi o jogador mais aplaudido (Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)Telão do Bernabéu exibe escalações com fotos: Cristiano Ronaldo foi o mais aplaudido (Foto: Thiago Dias)

Música no ritmo de samba do Salgueiro

De repente, uma pequena confusão entre torcedores bem atrás do gol à direita. Uma jovem com camisa do Barcelona chorava no meio de dezenas de fãs do Real. Alguns, irritados, ofendiam a moça. Outros, menos brigões, tentavam ajudá-la. O problema era o ingresso, comprado para o setor errado. Ao redor, uma mensagem em cachecóis e camisas mostravam que ela não era bem-vinda naquele espaço: “Anticulé” (“culé” é o apelido dos torcedores do Barça). Ela teve que mudar de lugar. Mais sorte teve outra mulher, também com a camisa do clube catalão, a poucos metros dali. Acompanhada do namorado musculoso, ninguém mexeu com ela.
No campo, o clima era de tensão. Toda dividida terminava com um empurrão, um pedido de falta, uma reclamação de algum treinador e um grito de protesto das arquibancadas. Vale um parênteses aqui: mesmo em minoria, a torcida do Barcelona cantava mais que a do Real. Os principais gritos dos merengues eram com ofensas ao rival, enquanto os visitantes exibiam um vasto repertório de cantos para exaltar sua equipe (incluindo uma versão em catalão para o refrão do samba-enredo do Salgueiro em 1971, “Festa para um rei negro”: “Ole le / Ola la / Ser del Barça es / el millor que hi ha”).
Antes da entrada dos times, torcida do Real exibiu uma grande faixa: "Vivemos por vocês, vença por nós" (Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)Torcida do Real fez bonita festa, mas foi a do Barça
que cantou mais (Thiago Dias / Globoesporte.com)

O primeiro tempo terminou com 71% da posse de bola para o Barça. Isso explica um detalhe curioso: como o time de Guardiola atacou para o outro lado, na maior parte dos 45 minutos acompanhamos os jogadores de costas, vendo a numeração completa das duas equipes. Poucas vezes Cristiano Ronaldo ficou de frente para a câmera do GLOBOESPORTE.COM, mesmo ela localizada na ponta direita, onde o camisa 7 costuma aparecer mais.

Confusão e expulsões
Os jogadores ameaçaram brigar várias vezes durante a etapa inicial, mas esperaram o intervalo para realmente caírem no tapa. A tensão era tão grande que praticamente nenhum profissional de imprensa desligou as câmeras quando os atletas se dirigiam para o vestiário. Não deu outra: Pinto, goleiro reserva do Barça, e Arbeloa trocaram agressões e o bicho pegou – o arqueiro acabou expulso. Ainda faltava o segundo tempo...

E ele começou um pouquinho diferente: Guardiola de pé, Mourinho sentado. Teria o português imaginado que passaria assim a maior parte da etapa final? Uma coisa continuou igual no lado de fora do gramado: Kaká, que começara a aquecer aos 35 minutos de jogo, continuava se exercitando com agasalho à espera de um chamado do técnico do Real. O brasileiro torceu muito, incentivou os companheiros, mas ficou na vontade.
Lá de longe, deu para ver o deboche de Mourinho: olhou para o árbitro, fez sinal de positivo e bateu palmas."
Thiago Dias
Mais faltas, discussões e reclamações deram a deixa. Alguém ia ser expulso. Mascherano jogou Pepe no chão aos 11 e levou amarelo. Marcelo e Pedro trocaram empurrões, xingamentos e chegaram a encostar cabeça com cabeça, mas só levaram bronca de Stark. O escolhido foi Pepe: aos 16, o luso-brasileiro entrou feio de sola em Daniel Alves e recebeu o vermelho direto. Lá de longe, deu para ver o deboche de Mourinho: olhou para o árbitro, fez sinal de positivo e bateu palmas. Expulso também, o técnico sentou em um banquinho no primeiro degrau da arquibancada. Era o início do show de Messi.
Depois da expulsão de Pepe, a torcida do Real queria porque queria ver alguém do Barça também sair mais cedo. Até cobrança de lateral era vaiada. No terceiro andar, os culés cresceram. Uma versão de “Guantanamera” provocava Mourinho e empurrava o time para frente: “Mourinho vá ao teatro, Mourinho vá ao teatro”, dizia a paródia.
Os jogadores do Barça vibram olhando para a torcida catalã, que estava posicionada atrás do gol (Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)Barcelona em festa: vitória por 2 a 0 deu grande vantagem aos catalães (Thiago Dias / Globoesporte.com)

Delírio e fúria com o show de Messi
O Bernabéu não era um teatro, mas teve sua obra-prima. Primeiro, Messi recebeu cruzamento de Affelay e fez 1 a 0. Correu apontando para o holandês, na frente do GLOBOESPORTE.COM. Sorte grande... Começaram a voar garrafinhas na direção dos jogadores do Barça, que comemoravam olhando para a sua torcida. Preocupado em evitar mais polêmicas, o capitão Puyol tentava levar os companheiros para longe dos fãs do Real. Depois, ainda ajudou a retirar os objetos jogados no gramado.
O restante do Bernabéu não aplaudiu Messi, como um dia já fez com Johan Cruyff, Diego Maradona e Ronaldinho Gaúcho."
Thiago Dias
Segundo gol, uma pintura. Messi arrancou, driblou, marcou de novo e correu mais uma vez para a ponta direita do campo. Foi aí que o cachecol voou, mas nem chegou perto do craque. Um segurança ainda o devolveu ao dono. Nos andares de baixo, a torcida branca começava a ir embora, aos 41 do segundo tempo. No alto, delírio. O argentino esticava os braços na direção de seus fãs, como se tentasse tocá-los. Nem precisava. Com o silêncio dos merengues, os culés gritavam “Meeeesseeee. Com a festa completa, foi a vez de outro ídolo ser exaltado: “Guardiooooola”.

O restante do Bernabéu não aplaudiu Messi, como um dia já fez com Johan Cruyff, Diego Maradona e Ronaldinho Gaúcho. Pelo contrário: o argentino deixou o gramado protegido por escudos da polícia. Mas, daqui a alguns anos, quando ninguém mais lembrar de guerra de palavras entre treinadores, poderá haver arrependimento. O dia que um gênio escreveu mais um capítulo de sua – ainda breve - história jamais será esquecido

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2011/04/o-jogo-dentro-no-gramado-tensao-e-genialidade-no-classico-em-madri.html

Dá-lhe, Dagol! São Paulo vence Goiás e se classifica na Copa do Brasil

COPA DO BRASIL 2011


Dagoberto marca aos 19 da primeira etapa e Tricolor vai às quartas de final da competição nacional

Dagoberto, do São Paulo (Foto: Gaspar Nóbrega/ Vipcomm) Assim como no Serra Dourada, Dagoberto foi o autor do gol da vitória tricolor sobre o Goiás (Foto: Gaspar Nóbrega/ Vipcomm)

Felipe Castro
Publicada em 27/04/2011 às 23:47
São Paulo (SP)

A volta do São Paulo ao estádio do Morumbi foi do jeito que o torcedor queria: com vitória. Mesmo sem show, como o que proporcionou a banda irlandesa U2, o palco são-paulino viu o gol solitário de Dagoberto, suficiente para decretar a vitória do Tricolor por 1 a 0 sobre o Goiás, na noite desta quarta-feira. O Tricolor, assim, se classifica e pegará o Avaí nas quartas de final da Copa do Brasil.

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Assim como na partida de ida, em Goiás, o atacante Dagoberto foi o autor do gol do São Paulo. Com 13 gols marcados, Dagol é o artilheiro do time nesta temporada.

São Paulo vence e avança na Copa do Brasil


AZAR VERDE, SORTE TRICOLOR



Antes da partida começar, os são-paulinos temiam pela qualidade do gramado do Morumbi, que parecia muito prejudicado até a terça-feira. Mas, mesmo depois da maratona de shows e da chuva que atingiu a capital paulista nesta quarta-feira, o campo apresentou boas condições para o jogo decisivo.
Em campo, o Goiás sonhava em repetir 2003, quando eliminou o Tricolor com um resultado de 1 a 1 no Morumbi (na ida, 0 a 0 no Serra Dourada), na, até então, última participação do clube paulista na Copa do Brasil.
Mas o Esmeraldino se viu diante de uma maré de azar implacável: primeiro, Harlei se contundiu aos 6 minutos de jogo, ao tentar impedir saída da bola na linha de fundo. No lugar do veterano goleiro, entrou Pedro Henrique.
Aos 19, o volante Zé Antônio aumentou os problemas do time goiano, ao escorregar no meio campo e facilitar a vida de Carlinhos Paraíba. O volante tricolor tocou para Dagoberto, que abriu o placar no Morumbi.
Mesmo contando com a sorte, a superioridade são-paulina foi incontestável. O Tricolor abusou das tabelas, seja pelo lado direito com Jean e Marlos, ou pela esquerda, com Juan e Ilsinho. Assim, o time da casa entrou na defesa rival com facilidade. Ilsinho, inclusive, repetiu o desempenho do último domingo, na vitória sobre a Portuguesa (2 a 0) no Campeonato Paulista, e "flutuou" pelas duas extremidades do ataque, municiando Dagoberto e Marlos.
Mas o lance mais inacreditável da primeira etapa foi do Goiás: aos 30 minutos, Marcelo Costa cruzou na área, Rogério saiu mal e Ernando, sozinho, viu a bola passar por entre suas pernas.
O lado direito do Goiás, com Oziel, foi a melhor opção do time. No primeiro minuto da segunda etapa, o camisa 2 do Goiás perdeu lance capital: ele recebeu de Marcelo Costa dentro da pequena área e tocou por cima do gol de Rogério, desperdiçando oportunidade de ouro.
Difícil mesmo era parar a boa atuação de Dagoberto. Decisivo no jogo de ida no Serra Dourada e autor do gol do jogo no Morumbi, o camisa 25 protagonizou lindo lance aos 12 minutos, mas Ilsinho finalizou a jogada nas mãos de Pedro Henrique.
Dagoberto ainda abusou do preciosismo aos 24 minutos. Livre na área, ele tentou dois cortes antes de ser desarmado por Carlos Alberto. Três minutos depois, Dagol, de novo, quase marcou em dividida com Pedro Henrique.
Com a classificação praticamente assegurada, Carpegiani atendeu ao pedido da torcida no Morumbi e promoveu a entrada de Rivaldo. O experiente armador teve tempo de descolar ótimo passe para Jean aos 40 minutos, lance que o atleta desperdiçou dentro da área. A cena se repetiu quatro minutos depois, em novo passe de Rivaldo para Jean, que, de novo, finalizou mal.
Nos minutos finais, Fernandão ainda voltou ao time, substituindo Ilsinho. O camisa 15 não jogava há 16 jogos, mas teve pouco tempo para mostrar seu futebol.
O São Paulo acabou terminando o jogo sofrendo com algumas investidas do Goiás, que se lançou ao ataque, sem sucesso. Classificado, o Tricolor enfrenta o Avaí nas quartas de finais da Copa do Brasil, em datas ainda não definidas.
Antes, o São Paulo volta as atenções para o clássico contra o Santos, em partida válida pelas semifinais do Paulistão, a ser disputada no próximo sábado, no Morumbi.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 1X0 GOIÁS
Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 27/4/2011 - 21h50
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliares: Debert Pedrosa Moisés e Lilian da Silva Fernandes Bruno

Renda/público: R$ 891.747,00 / 32.001 pagantes
Cartões amarelos: Casemiro (SPO); Zé Antônio, Leandro, Assuério (GOI)
Cartões vermelhos: -
GOLS: Dagoberto, 19'/1ºT (1-0)
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Rhodolfo (Xandão, intervalo), Alex Silva, Miranda; Jean, Casemiro, Carlinhos, Ilsinho (Fernandão 44'/2ºT) e Juan; Marlos (Rivaldo 34'/2ºT) e Dagoberto. Técnico: Paulo César Carpegiani
GOIÁS: Harlei (Pedro Henrique 7'/1ºT), Rafael Toloi, Ernando e Valmir Lucas; Oziel, Amaral, Zé Antônio (Leandro 40'/1ºT), Carlos Alberto, Marcelo Costa; Robert e Hugo (Assuério 28'/2ºT). Técnico: Artur Neto

FONTE:
http://www.lancenet.com.br/sao-paulo/Sao_Paulo-Goias-Copa_do_Brasil_0_470353207.html

Feliz no Botafogo, Loco planeja estender contrato com o clube

Vínculo com o Alvinegro até dezembro deste ano, e atacante
uruguaio desmente especulações sobre uma possível saída

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Loco Abreu no treino do Botafogo (Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)Loco Abreu corre no treino do Botafogo
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)

Apesar do péssimo semestre do Botafogo – eliminado precocemente da Copa do Brasil e do Campeonato Carioca - a condição de ídolo de Loco Abreu está intacta junto à torcida alvinegra. Grande nome do clube desde janeiro de 2010, quando desembarcou no Rio de Janeiro, o prestígio do atacante uruguaio sobrevive ao conturbado ambiente após o fracasso nos primeiros meses da temporada.
Com contrato até dezembro deste ano, Loco Abreu já pensa em estender seu vínculo com o clube. Em entrevista ao site uruguaio Quenonino.com, o atacante revelou estar adaptado ao Rio de Janeiro, salientou que pretende seguir no Botafogo e negou ter oferta do Corinthians, mas admitiu que não se recusaria a ouvir uma proposta da equipe paulista. Ou de qualquer outra.
- Há rumores de que o Corinthians quer me levar, mas, por agora, não há nada concreto, nem uma proposta formal. Mas me identifiquei e estou feliz no Botafogo. Felizmente eu sou o capitão, deixando para trás qualquer especulação sobre (o fato de) não ser brasileiro. De qualquer forma, se chegar uma boa proposta para o clube e para mim, não vamos fechar as portas. Mas se você me perguntar hoje, a primeira intenção é buscar a renovação (com o Alvinegro) – ponderou Loco.
Ao site uruguaio, Loco Abreu também falou sobre seu sucesso no futebol brasileiro e garantiu que o Uruguai fará de tudo para ser um dos protagonistas da Copa América, que será disputada em julho, na Argentina.

Sucesso no Brasil
Estou feliz porque sou o primeiro atacante uruguaio a se sobressair no futebol brasileiro. Como sempre gosto de lembrar, teve (os zagueiros) De Leon (Grêmio), Lugano (São Paulo) e Ancheta (Grêmio). Também o Ruben Paz, que era meia.

Copa América
O Uruguai aparece como a candidato (ao título) da Copa América depois da (campanha na Copa da) África do Sul, em 2010. O Uruguai foi reinserido no topo do futebol mundial, ganhando o respeito que havia perdido há algum tempo. As outras seleções sabem o que podemos fazer (na competição). É por isso que nós vamos tranquilos, com sonhos e de cabeça para sermos protagonistas.

Forlán
Diego (Forlán) é uma referência e um líder da equipe uruguaia. Por mais que não esteja jogando em seu clube (Atlético de Madrid) por lesão, é um jogador que desequilibrou na Copa do Mundo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/04/feliz-no-botafogo-loco-planeja-estender-seu-contrato-com-o-clube.html

Bellucci sua, mas supera francês e vai às quartas do ATP 250 de Estoril

Brasileiro garante segunda vitória em Portugal ao vencer Roger-Vasselin



Por GLOBOESPORTE.COM Estoril, Portugal

tênis Thomaz Bellucci atp de estoril (Foto: agência Reuters)Thomaz Bellucci supera francês por 2 sets a 1 em
quase três horas de partida (Foto: agência Reuters)

Depois de passar por uma fase ruim, com derrotas logo na estreia de três torneios, Thomaz Bellucci parece ter embalado. Um dia após vencer o dinamarquês Frederick Nielsen em sua primeira partida no ATP 250 de Estoril, o brasileiro conquistou sua segunda vitória, nesta quarta-feira, e avançou para as quartas de final da competição portuguesa. Ele salvou dois match points e, depois de 2h57m, derrotou o francês Edouard Roger-Vasselin por 2 sets a 1, parciais de 6/3, 5/7 e 7/5. Na próxima fase, o tenista número 1 do Brasil vai enfrentar o uruguaio Pablo Cuevas, que superou o francês Jo-Wilfried Tsonga por 6/2 e 7/6 (0).
No primeiro set, o francês número 129 do ranking, algoz de Marcos Daniel na primeira rodada, mostrou eficiência no primeiro serviço (82% contra apenas 52% de Bellucci) e conseguiu deixar o placar equilibrado até o quinto game. Vasselin, no entanto, não soube aproveitar a única chance de quebrar o saque do brasileiro. Já Bellucci teve três oportunidades e concretizou o ponto em uma delas.
Na segunda etapa, o brasileiro número 31 do mundo desperdiçou cinco chances até garantir sua primeira quebra no set, no sétimo game. Ainda sim, a vantagem seria suficiente para Bellucci garantir a vitória. Mas ele permitiu uma quebra do adversário no décimo game, deixando tudo igual no placar: 5/5. O francês soube aproveitar o bom momento na partida, confirmou seu serviço e ainda somou outra quebra em seguida, forçando o terceiro set.
O brasileiro, que chegou a pedir atendimento médico no fim do set anterior, retornou à quadra disposto a se recuperar do susto. Logo no primeiro game, quebrou o saque do rival. Só que o francês, que garantiu três aces na parcial, respondeu na mesma moeda. O duelo seguiu equilibrado. Bellucci salvou dois match points quando estava no saque e, no 11º game, conseguiu sua segunda quebra no set. Em vantagem, o paulista chegou a desperdiçar três match points antes de, enfim, confirmar a suada vitória.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/04/bellucci-sua-mas-supera-frances-e-vai-quartas-do-atp-250-de-estoril.html

Coração do Sesi e ‘braço de elástico’, Vini não sonha mais com a seleção

Marcado por emoção e dedicação na Superliga, central, que é sargento do exército, se prepara agora para Jogos Mundiais Militares e a Sul-Americana

Por Mariana Maziero São Paulo

Vini do Sesi com taça de campeão  (Foto: Mariana Maziero / Globoesporte.com)Vini e a taça de campeão da Superliga
(Foto: Mariana Maziero / Globoesporte.com)

Uma das cenas que mais marcaram a conquista do Sesi na Superliga foi o choro emocionado do central Vini, depois de ter sido reconhecido pela equipe como melhor jogador em quadra no jogo da final. Único do time titular que não fez parte da pré-lista da seleção brasileira para a Liga Mundial, o meio de rede de 28 anos apareceu como surpresa na decisão e recebeu muitos elogios por seu desempenho.

- Não aguentei de emoção. Pensei em toda a minha história de início de carreira, lembrei de como foi difícil chegar até ali e chorei mesmo. E ainda receber o troféu de melhor jogador. Foi emocionante. Foi o primeiro de todo o campeonato, apesar de ter jogado quase todos os jogos, e ganhar do Murilo, foi especial demais - disse o central, que já passou pelo Unisul e Florianópolis.

Vini é considerado o coração do time pelo técnico Giovane Gávio, que o apelidou de “braço de elástico”, já que ele bloqueia algumas bolas que parecem perdidas com excelência.

- O Vini é pura emoção e descontração, é o coração da equipe. Sem contar que ele cresceu muito ao longo da competição. Quando eu pensava que não daria pra pegar aquela bola, ele saltava no tempo certo e bloqueava. Ele foi fantástico nessa última partida - elogiou o treinador do Sesi.

Essa é uma característica forte do jogador, apesar de ter pouca altura para tal fundamento. Com 1, 96m, o central somou cinco pontos de bloqueio só no jogo da final, além do potencial no ataque, que marcou dez vezes.
Vini do Sesi com medalha de campeão  (Foto: Mariana Maziero / Globoesporte.com)Destaque na grande decisão, o 'sargento' Vini agora se prepara para os Jogos Mundiais Militares
(Foto: Mariana Maziero / Globoesporte.com)

- Eu treino muito o bloqueio, já que não sou muito alto. Vejo muitos vídeos, estudo por repetições. Observo muito e consigo me antecipar aos detalhes em milésimos de segundos. É desgastante, porque para treinar o bloqueio a gente salta muito, mas o meu crescimento no fundamento me motivou. Foi uma grata surpresa isso, mas tenho de agradecer à comissão técnica que me ajudou a desenvolver esse potencial - comentou o atleta.

Aos 28 anos, o jogador já não sonha mais com a seleção brasileira. Ele acredita que a equipe principal está muito bem servida de atletas em sua posição e acha que a idade não ajuda.

Apesar disso, ele está empolgado por poder representar o Brasil na Copa Sul-Americana no Canadá, ainda sem data definida. Vini é sargento do exercito brasileiro e faz parte da equipe de vôlei que será levada para essa competição e para a 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, de 16 a 24 de julho, no Rio de Janeiro. Para isso, ele se apresenta no próximo dia 9 e já recomeça os treinamentos.

- Minha vaga ainda não está garantida no Mundial porque convocaram mais de 20 jogadores e vão apenas 18, mas eu pretendo dar o máximo de mim, ainda mais pela possibilidade de representar o Brasil em uma competição como a Sul-Americana.

Vini já sentiu que sua vida está em transformação. Além da esportiva, o central se prepara para ser pai. Sua mulher está grávida de três meses.

- Acho que minha emoção ao fim do jogo também foi por isso. Dedico minha vitória na Superliga à minha mulher, Hevelin Gallo, e ao nosso bebê que vem aí – falou emocionado.

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/coracao-do-sesi-e-braco-de-elastico-vini-nao-sonha-com-ida-para-selecao.html

Ganso marca e deixa o Santos a um empate das quartas de final

COPA LIBERTADORES DA AMÊRICA 2011


Sob olhar de Pelé, camisa 10 faz, com um chute certeiro de pé esquerdo, o único gol de um jogo duro contra o América-MEX. Jogo de volta será terça

por Adilson Barros

O Santos não apresentou contra o América-MEX, nesta quarta-feira à noite, um futebol vistoso, com lances brilhantes. Não foi envolvente como costuma ser. Mas venceu. Uma vitória magra, é verdade: apenas 1 a 0 (assista aos melhores momentos). Mas o suficiente para jogar por um empate ou até perder por um gol, desde que marque, na partida de volta pelas oitavas de final da Taça Libertadores, terça-feira, às 22h45m (horário de brasília), em Querétaro, a 221 km da Cidade do México. O América, por sua vez, precisa vencer por dois gols de diferença. Se devolver o 1 a 0, leva a decisão para os pênaltis.
Paulo Henrique Ganso, com uma bomba certeira de pé esquerdo, fez o único gol da partida após receber passe de Neymar. De seu camarote na Vila, Pelé acompanhou a partida. Antes da decisão por uma vaga nas quartas de final, porém, o Santos tem a semifinal do Paulistão contra o São Paulo, no próximo sábado, às 16h (Brasília), no Morumbi.

Ganso, milimétrico
O América entrou em campo sem alguns de seus seus melhores jogadores de frente. Montenegro, Sanchez e Reyna estavam no banco. Filiados à Concacaf (Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e Caribe), os mexicanos jogam a Taça Libertadores, competição sul-americana, como convidados. Como não podem disputar o Mundial de Clubes da Fifa se forem campeões, preferem priorizar o seu campeonato local.
Com seus principais atletas no banco, o técnico Carlos Reinoso optou por um time mais fechado, com duas linhas de quatro fixas. À frente, somente os grandalhões Vuoso e Márquez. A intenção era clara: bloquear as saídas do time santista. Com a bola no pé, a ordem era jogar pelo alto para os dois grandalhões, fixos à frente.
E o Santos não achava brechas para penetrar o muro amarelo. Batia e voltava. Neymar arriscava dribles de efeito, elásticos, pedaladas. Mas nada de os mexicanos caírem nos seus truques. Ganso acertava as viradas de jogo, mas os laterais estavam bem bloquados. Dessa forma, o jogo era concentrado no meio de campo. O Peixe com a bola, e o América se defendendo. No entanto, o primeiro lance de perigo foi dos visitantes, já aos 29 minutos. Quando, enfim, a bola veio pelo alto, Vuoso escorou para Olivera, que vinha de trás. Ele emendou chute forte de esquerda. Rafael espalmou.
Ganso Neymar gol Santos (Foto: AFP)Acompanhado por Neymar, Ganso comemora o gol único do Santos na partida (Foto: AFP)

O Santos acordou depois desse lance. Como estava difícil entrar tocando, o jeito era arriscar de fora. Danilo fez isso, aos 32. Mas o tiro saiu fraco, rasteiro. Ochoa encaixou sem dificuldades. Era preciso caprichar mais, e isso é especialidade de Ganso. Aos 38, Léo, espertamente, cobrou um lateral rápido e pegou a zaga do América desprevenida. Livre, Neymar recebeu e partiu como um ponta esquerda. Chegando ao fundo, já cercado, acertou o passe para o camisa 10, que vinha atrás. O craque ajeitou e mandou o tiro de esquerda. Nem muito forte, nem muito fraco. Na medida certa para tirar a bola do alcance de Ochoa e fazê-la entrar no canto esquerdo do goleiro. Pelé, em seu camarote, vibrou com o gol de mais recente herdeiro da camisa 10 santista.

América põe titulares e equilibra
No segundo tempo, Carlos Reinoso resolveu colocar em campo Reyna e Sánchez, que entraram nos lugares de Vuoso e Olivera, respectivamente. Com isso, o América ganhou qualidade em sua linha ofensiva. Passou a prender mais a bola na frente e a pressionar o Santos, que se retraiu.

Os jogadores que deveriam tirar o Peixe do sufoco não conseguiam criar muita coisa. Neymar, bem marcado, tinha dificuldades para passar pelos marcadores. A zaga se comportava bem e tirava a bola de trás. Elano e Ganso não conseguiam acertar passes, e a bola sempre ficava com o América. Razão da impaciência da torcida santista.
Nas poucas vezes que acertou uma sequência de pelo menos três passes certos, o Santos levou perigo. Aos 26, Ganso lançou Elano, que invadiu a área e chutou rasteiro. A bola bateu em Ocha. Três minutos depois, Elano lançou Jonathan por trás da zaga. O lateral entrou chutando, mas errou o alvo. Esses foram os únicos lances de perigo em toda uma segunda etapa marcada também por muitas faltas. Layun, por exemplo, abusou e acabou levando dois amarelos e, consequentemente, o vermelho.
SANTOS 1 X 0 AMÉRICA-MEX
Rafael; Jonathan, Dracena, Durval e Léo; Arouca, Danilo, Elano (Adriano) e Ganso; Neymar e Zé Love (Alan Patrick) Ocha, Valenzuela, Mosquera, Cervantes (Layun) e Rojas; Rosinei, Olivera (Sánchez), Vuoso (Reyna)  e Reyes; Martínez e Marques
Técnico: Muricy Ramalho Técnico: Carlos Reinoso
Gols: Ganso, 38 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Rojas, Mosquera, Danilo, Adriano (Santos). Cartão vermelho: Layun (América)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 27/4/2011. Árbitro: Jorge Larrionda (URU). Auxiliares: Pablo Fandiño (URU) e Miguel Nievas (URU). Público e renda: 11.417 pagantes/R$ 474.800,00

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2011/27-04-2011/santos-america-do-mexico.html

Com golaço de Willians, Fla passa fácil pelo Horizonte e vai às quartas

COPA DO BRASIL 2011


Volante, que não marcava desde 2009, faz jogada no estilo Messi. Time derrota os cearenses por 3 a 0 e vai enfrentar o Ceará na próxima fase



Por GLOBOESPORTE.COM Horizonte, CE

O rubro-negro que andava preocupado, com a pulga atrás da orelha, agora esfrega as mãos. Em uma semana, o Flamengo conseguiu afastar o clima de desconfiança que rondava o time, virou finalista da Taça Rio, está a 90 minutos do título carioca e classificado para as quartas de final da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, o Rubro-Negro não deu chances ao Horizonte-CE. No estádio Domingão, em Horizonte, cidade distante cerca de 40 quilômetros da capital Fortaleza, a equipe de Vanderlei Luxemburgo, sem Ronaldinho e Léo Moura, derrotou o Galo do Tabuleiro por 3 a 0 e está classificada para a próxima fase. No jogo de ida, houve empate por 1 a 1, no Engenhão.
Galhardo, Deivid e Willians marcaram. O gol do volante foi o mais bonito. Aos 35 do segundo tempo, ele arrancou de pouco antes do meio-campo, passou por dois adversários, driblou o goleiro e completou. Lance no melhor estilo Lionel Messi, craque do Barcelona, que nesta quarta fez um gol parecido na vitória sobre o Real, em Madri.. Foi apenas o quarto gol do volante com a camisa rubro- negra. O último foi em 20 de setembro de 2009, contra o Coritiba, no Brasileirão, há 83 partidas.
Thiago Neves e Bottinelli também foram bem. O argentino, enfim, começa a justificar os elogios de Luxa, que foi buscá-lo no Chile. Vitória sem sustos e com autoridade. Na próxima fase, o Flamengo enfrenta o Ceará, que eliminou o Grêmio Prudente. O primeiro jogo deve ser disputado semana que vem. A CBF sorteia a ordem do mando de campo nesta quinta, no Rio.
gol Flamengo x Horizonte (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Jogadores rubro-negros comemoram o gol de Deivid (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)

O Flamengo volta ao jogar no domingo, às 16h. O time enfrenta o Vasco, na decisão da Taça Rio. Se vencer, será campeão carioca por antecipação, já que é o campeão da Taça Guanabara. Depois de fazer boa campanha na Copa do Brasil, o Horizonte se concentra nas semifinais do segundo turno do Campeonato Cearense. No sábado, o time enfrenta o Guarani de Juazeiro, às 15h45m, no Romeirão.

Sem querer, Fla na frente
Thiago Neves fez cara feia quando a bola saiu do pé de Galhardo da ponta direita e começou a viajar. O meia aguardava na área, viu que era inalcançável e não gostou nada. O ar de reprovação em segundos deu lugar a um largo sorriso. O cruzamento do lateral, substituto do machucado Léo Moura, sem querer virou gol com a ajuda do goleiro Alex, que deu um tapa com a mão direita contra a própria meta. Aos oito minutos de jogo, o Flamengo começava a cumprir com sua obrigação. Primeiro gol de Galhardo em 13 partidas como profissional do clube.
Vanderlei Luxemburgo optou por uma formação mais ofensiva. Sem Ronaldinho, também machucado, Bottinelli e Thiago Neves dividiram a responsabilidade de conduzir o Rubro-Negro. Com boa movimentação, a dupla participou das principais jogadas e deu volume de jogo ao time. Ora com a bola rolando, ora com ela parada, os dois foram participativos e perigosos. Na função de segundo volante, Renato arriscou uma bomba de longe, aos 16, mas parou no goleiro.
Estar na Copa do Brasil com apenas sete anos de existência era uma façanha para o Horizonte. Nas oitavas de final então...um sonho. E já que chegou tão longe era impossível não querer mais. O trio Diego Palhinha, Isaac e Siloé tentou atacar com velocidade em busca do empate. Destaque do time, Siloé exagerou nas firulas, mas também incomodou com velocidade e força física. E ainda havia Elanardo e Júnior Cearense, que deram trabalho a Felipe nas bolas paradas.
Em vantagem, o Flamengo aproveitou o ímpeto adversário para jogar nos contra-ataques. Com velocidade, Bottinelli e Thiago Neves acionavam Deivid e Wanderley na frente. Os dois, que costumam brigar pela posição, foram perigosos, brigaram por cada palmo do gramado com os zagueiros. Em chute rasteiro, aos 29, Deivid obrigou Alex a fazer uma defesa com a ponta dos dedos. Cinco minutos depois, Wanderley recebeu na direita, chapelou o marcador e bateu de esquerda, sem deixar a bola cair. O goleirão foi bem novamente.

Willians em noite de Messi
Às vésperas da partida, Thiago Neves preferiu dividir responsabilidades. Na ausência de Ronaldinho, disse que não decidiria nada sozinho. O discurso humilde não combinou com o desempenho do camisa 7, que empolgou a torcida cearense. Thiago atacou, marcou e presenteou. Aos três minutos do segundo tempo, ele recebeu na área, se livrou do zagueiro com categoria e só rolou para Deivid completar: 2 a 0. Por mais que o Horizonte fosse batalhador, o segundo gol rubro-negro frustrava os planos de classificação. Para avançar, seria preciso virar o jogo.
Willians gol Flamengo x Horizonte (Foto: Ag. Estado)Willians comemora o seu golaço contra o Horizonte (Foto: Ag. Estado)

O técnico Roberto Carlos tentou. André e Lúcio Maranhão substituíram Valter e Isaac, respectivamente. Pouco adiantou. Apesar de rondar a área rubro-negra, o Galo do Tabuleiro não conseguiu nada além de alguns chutes ruins e cruzamentos sem direção.

Com ótima vantagem, Luxemburgo decidiu modificar o time. Bottinelli e Wanderley deram lugar a Fierro e Muralha. O atacante, aliás, desperdiçou chance incrível pouco antes de deixar o campo. Aos 21, Thiago Neves cruzou, e o goleiro Alex largou uma bola fácil. Ela ficou na frente de Rodrigo Alvim, com o gol aberto. Com a disposição conhecida, Wanderley se antecipou ao companheiro e bateu para fora. Deivid também desperdiçou ótima chance, aos 27. O camisa 9 recebeu completamente livre na intermediária, avançou e bateu colocado. A bola fez uma curva muito aberta e saiu.
Sem forças, o Horizonte ainda perdeu um jogador. Hércules recebeu o segundo amarelo e foi mais cedo para o vestiário. Para o Flamengo, o melhor estava guardado para a parte final do confronto. Que Willians é o rei dos desarmes do time, todo mundo sabe. Que ele é capaz de dar um lindo passe para gol, como no Fla-Flu, também. E que tal um golaço? Aos 35, o camisa 8 arrancou de pouco antes do meio-campo, passou por dois marcadores, driblou o goleiro Alex, e tocou de biquinho para o gol, no melhor estilo Messi. Incrédulo, Luxemburgo sorriu à beira do campo. Foi apenas a quarta vez que o volante marcou com a camisa rubro- negra. A última havia sido em 20 de setembro de 2009, contra o Coritiba, no Brasileirão, há 83 partidas. Valeu a pena esperar.       
horizonte-ce 0 x 3 flamengo
Alex, Robert Carlinhos Douglas e Hércules; Valter (André), Elanardo, Diego Palhinha e Júnior Cearense (Da Silva); Isaac (Lúcio Maranhão) e Siloé. Felipe, Galhardo, Welinton, David e Rodrigo Alvim; Willians, Renato, (Fierro) Bottinelli e Thiago Neves (Diego Maurício); Wanderley (Muralha) e Deivid.
Técnico: Roberto Carlos. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Galhardo, aos oito do primeiro tempo. Deivid, aos três, e Willians, aos 35 do segundo tempo.
Cartão amarelo: Carlinhos, Hércules e Siloé (Horizonte); David Braz e Galhardo (Flamengo). Cartão vermelho: Hércules (Horizonte).
Estádio: Domingão, em Horizonte/CE. Data: 27/04/2011. Árbitro: Heber Roberto Lopes (FIFA/PR). Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Gilson Bento Coutinho (PR).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2011/04/com-golaco-de-willians-fla-passa-facil-pelo-horizonte-e-vai-quartas.html

Cruzeiro faz 2 a 1 no Once Caldas e mantém a rotina na Taça Libertadores

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2011


Com paciência, Raposa vence fora de casa e dá um passo muito grande rumo à classificação para as quartas de final da competição sul-americana



por Fernando Martins Y Miguel

Quem estava acostumado com as goleadas do Cruzeiro na Taça Libertadores, teve que se contentar com um placar mais humilde. Porém, a vitória celeste por 2 a 1, diante do Once Caldas, da Colômbia, em pleno estádio Palogrande, em Manizales, foi suficiente para que o time mineiro ficasse em situação tranquila nas oitavas de final da competição sul-americana. Os gols da Raposa foram marcados por Wallyson e Ortigoza, ambos no segundo tempo. Nuñez descontou para os colombianos.
Wallyson gol Cruzeiro (Foto: AP)Wallyson marcou o primeiro gol do Cruzeiro (Foto: AP)

Wallyson, a propósito, chegou ao sétimo gol na Libertadores e se igualou a Nanni, do Cerro Porteño, do Paraguai, no topo da artilharia da competição. O paraguaio Ortigoza, autor do segundo gol do Cruzeiro, foi um dos responsáveis pela vitória. Ele entrou na vaga de Brandão, que estreou com a camisa celeste, e também deu o passe para o gol de Wallyson.
O Cruzeiro, agora, volta a pensar no Campeonato Mineiro. No domingo, às 16h (de Brasília), na Arena do Jacaré, o time enfrentará o América de Teófilo Otoni, pela segunda partida das semifinais do estadual. Como venceu o primeiro jogo, fora de casa, por 8 a 1, a Raposa poderá perder até por sete gols de diferença, que, mesmo assim, garantirá a presença na decisão.
Pela Libertadores, o Cruzeiro receberá o Once Caldas na próxima quarta-feira, às 21h50m, novamente em Sete Lagoas. Para se classificar, a equipe mineira poderá perder por 1 a 0. O time colombiano precisa vencer por dois gols de vantagem ou por um, desde que marque ao menos três em Minas Gerais. Se vencer por 2 a 1, o Once Caldas leva a decisão para os pênaltis. O vencedor do confronto enfrentará Santos ou América, do México.

Equilíbrio e chances trocadas
O Cruzeiro entrou em campo um pouco diferente da equipe que fez a melhor campanha na primeira fase da Taça Libertadores. O técnico Cuca teve que modificar a equipe e escalou Leandro Guerreiro na vaga de Pablo, que se recupera de uma contratura na panturrilha, e Brandão no lugar de Thiago Ribeiro, que sentiu uma entorse no joelho.
E foi o estreante Brandão quem deu o primeiro susto na equipe colombiana. O atacante recebeu o passe de Wallyson e, na frente do zagueiro, chutou cruzado, para a ótima defesa de Martínez. No lance seguinte, foi a vez de Rentería dar o troco, mas a cabeçada não saiu com potência, e Fábio defendeu sem problemas.
O atacante Moreno foi quem sacudiu de vez a animada torcida do Once Caldas presente no estádio Palogrande. Em um chute da intermediária, Moreno acertou o travessão de Fábio. Pouco depois, Moreno, em nova oportunidade, desperdiçou grande chance ao chutar em cima de Fábio, cara a cara com o goleiro celeste.
Por jogar em casa, o Once Caldas tomava a iniciativa da partida. O Cruzeiro, por sua vez, se fechava e saía apenas nos contra-ataques. Porém, a equipe mineira pecava muito no passe final. Com dificuldades de penetração, os colombianos abusavam dos chutes de fora da área, mas também erravam a direção. Em um dos poucos chutes que foi ao gol, Calle obrigou Fábio a espalmar para escanteio. Pouco depois, Moreno, o mais perigoso do Once Caldas, chutou em cima de Fábio, o grande nome da Raposa na primeira etapa.

Vitória assegurada
O técnico Cuca resolveu mexer no time no intervalo, já que o Once Caldas pressionou bastante no fim do primeiro tempo. Everton entrou no lugar de Roger, que esteve apagado nos primeiros 45 minutos. Assim, Cuca tentou corrigir as investidas do time da casa, principalmente pela esquerda. Everton foi para a lateral, e Gilberto passou a atuar como meia.
A alteração surtiu efeito, e os colombianos tinham dificuldades de atacar pelo setor. A marcação celeste melhorou consideravelmente, o que obrigou o Once Caldas a lançar longas bolas aos seus atacantes, bem anulados pela defesa cruzeirense.
Bem postado, o Cruzeiro aproveitou um contra-golpe e calou o estádio Palogrande, aos 27 minutos. Montillo lançou Ortigoza, que havia entrado no lugar de Brandão. O paraguaio foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Wallyson, que fez o sétimo gol, empatando na artilharia da Libertadores com Nanni, do Cerro Porteño, do Paraguai.
O gol desestruturou o Once Caldas, que partiu com tudo para o ataque em busca do empate. Mas o nervosismo falou mais alto, e o time colombiano errou em demasia. O Cruzeiro ainda conseguiu ampliar, aos 39 minutos. Ortigoza recebeu livre, penetrou e tocou por cima de Martínez. A torcida que estava animada, se calou e deixou o estádio mais cedo.
No fim, o Once Caldas ainda diminuiu. Rentería tabelou, chegou à linha de fundo e fez o cruzamento. Nuñez cabeceou bem, a bola bateu na trave e entrou.
ONCE caldas-col 1 x 2 cruzeiro
Martínez; Calle (Pajoy), Amaya, Henríquez e Nuñez; Mejía, Henao (González), Mirabaje (Micolta) e Carbonero; Rentería e Moreno. Fábio; Leandro Guerreiro, Gil, Victorino e Gilberto (Vítor); Marquinhos Paraná, Henrique, Roger (Everton) e Montillo; Brandão (Ortigoza) e Wallyson.
Técnico: Juan Carlos Osorio. Técnico: Cuca.
Motivo: partida de ida das oitavas de final da Taça Libertadores. Data: 27/4/2011. Local: Palogrande, em Manizales (COL). Árbitro: Victor Hugo Carrillo (PER). Auxiliares: Cesar Escano (PER) e Jonny Bossio (PER).
Cartões amarelos: Henrique, Montillo e Gilberto (Cruzeiro); Mirajabe, Carbonero e Mejía (Once Caldas-COL). 
Gols: Wallyson (Cruzeiro), aos 27 minutos, e Ortigoza (Cruzeiro), aos 38 minutos, e Nuñez (Once Caldas-COL), aos 43 minutos do segundo tempo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2011/27-04-2011/once-caldas-cruzeiro.html

Prass 'culpa' vantagem por atuação discreta do Vasco

COPA BRASIL 2011


O Vasco ficou no empate sem gols com os reservas Náutico na noite desta quarta-feira, em partida que nem de longe empolgou o torcedor que compareceu ao estádio São Januário. Questionado sobre a atuação apática, se comparada aos últimos jogos do time, o goleiro Fernando Prass 'culpou' a vitória cruzmaltina por 3 a 0 no jogo da ida.

"A gente tinha feito uma diferença muito boa no primeiro jogo, o que nos deu a possibilidade de não imprimir um ritmo muito forte aqui", afirmou o goleiro, que teve opinião parecida com a de Felipe. No intervalo, o meia justificou o pouco futebol apresentado.

"Estamos um pouco desligados por causa do resultado lá no Recife, já que, com essa vantagem, não precisamos nos esforçar. Fica ruim de entrar em dividida, principalmente com uma equipe que joga duro como eles e tendo a decisão pela frente", comentou.

Agora, o time do técnico Ricardo Gomes encara o Atlético-PR, na fase de oitavas de final da competição nacional. Antes, no entanto, os vascaínos têm a final da Taça Rio, diante do Flamengo, no domingo.



FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/prass-culpa-vantagem-por-atua%C3%A7%C3%A3o-discreta-do-vasco