Saída de jogadores de renome pega a torcida do Atlético-MG de surpresa

Em 45 dias, diretoria alvinegra negocia Obina, Diego Souza e Diego Tardelli

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

 

Com a permanência na Série A, após a luta contra o rebaixamento que durou até as últimas rodada do Campeonato Brasileiro de 2010, a diretoria do Atlético-MG começou a temporada reforçando o elenco. Foram 11 contratações, levando o elenco a contar com 38 jogadores. Por isso, a diretoria chegou a dispensar e emprestar alguns, deixando o grupo mais enxuto (assista à reportagem do Globo Esporte no vídeo ao lado).
No entanto, a "barca" atleticana incluiu nomes que foram celebrados pela torcida na época de suas contratações. Mesmo com a chegada de nomes como o de Leonardo Silva, Richarlyson e Jobson, a torcida alvinegra ficou órfã de três jogadores importantes: Obina, Diego Tardelli e Diego Souza.
Os dois atacantes partiram em busca das cifras oferecidas pelo futebol estrangeiro. O primeiro foi para a China, e o segundo, para a Rússia. Já o meia, em busca de mais chances de atuar, acertou a sua transferência para o Vasco.
Com a saída desses três jogadores, o elenco continua grande: 33 atletas - o volante Fabiano rescindiu o contrato amigavelmente, enquanto o meia Nikão, ex-jogador do santos, está emprestado ao Bahia. No entanto, principalmente com a falta de Obina e Tardelli, dupla que por muitas vezes foi a titular do ataque do Atlético-MG, há especulações de que a diretoria busque por reforços.
Já Diego Souza, que chegou com as credenciais de Craque do Brasileirão de 2009, prêmio conquistado pela ótima temporada que fez no Palmeiras, ficou menos de um ano no Galo. O jogador, que atuou em 35 partidas, marcou apenas cinco gols. O investimento para trazer o meia foi alto: o Atlético-MG comprou 50% dos direitos econômicos de Diego por 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 6,9 milhões).
Relembre a chegada e a saída dos três
9 de janeiro de 2009: Diego Tardelli é contratado ao Flamengo. Ao longo do primeiro ano no Galo, ganhou a confiança da torcida, tendo inclusive conquistado a artilharia do Campeonato Brasileiro. Mas no início de março de 2001 o "casamento" chegou ao fim: em seu Twitter, o atacante anunciou que agora faz parte do Anzhi Makhachkala, da Rússia. O atacante saiu do clube com 73 gols em 114 jogos.
23 de janeiro de 2009: pouco mais de um anos após a chegada de Tardelli, foi a vez de outro ex-jogador do Flamengo chegar ao Atlético-MG: Obina. Ao desembarcar em Belo Horizonte, ele foi recebido com festa pela torcida. Mesmo tendo vestido a camisa alvinegra por pouco tempo, o atacante caiu nas graças da torcida. Em janeiro, partiu para a China com o apelido de "Capitão" Obina.
O Atlético-MG pagou R$ 1,75 milhão por 50% dos direitos do jogador. Deste valor, R$ 1 milhão foi destinado ao Flamengo, que também teve direito a mais 30% do valor na transferência do atacante para o futebol chinês. Em 39 partidas pelo Galo, Obina marcou 27 gols.
1º de julho de 2010: em julho, foi a vez de os torcedores irem receber Diego Souza, que estava no Palmeiras, no aeroporto. Na época, o diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, chegou a dizer que o meia havia sido "a grande contratação do ano" no futebol brasileiro. Oito meses depois, o jogador, sem muitas chances no elenco do Galo, foi negociado com o Vasco.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2011/03/saida-de-jogadores-de-renome-preocupa-torcida-do-atletico-mg.html

Favoritas, Wozniacki e Clijsters se preparam para o WTA de Indian Wells

TÊNIS INTERNACIONAL

Principais cabeças de chave dão entrevistas e posam para fotos no torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Indian Wells, EUA

O WTA de Indian Wells começou oficialmente nesta quarta-feira, mas as principais candidatas ao título têm folga na primeira rodada e só devem estrear a partir de sexta-feira. Caroline Wozniacki e Kim Clijsters, números 1 e 2 do mundo, respectivamente, deram entrevistas e posaram para fotos dos jornalistas neste primeiro dia de duelos (fotos: Getty Images).

Wozniacki (foto acima) estreará contra a vencedora do jogo entre a qualifier americana Jamie Hampton e a convidada local, Sloane Stephens, também dos Estados Unidos. Clijsters, por sua vez, espera a vencedora da partida entre a romena Sorana Cirstea e a russa Alla Kudryavtseva.

Número 3 do mundo, a russa Vera Zvonareva (foto acima) estreará contra quem sair do duelo entre a bielorrussa Olga Govortsova e a suíça Timea Baczinszky. Jelena Jankovic, sexta no ranking, jogará contra a vencedora de Edina Gallovits-Hall x Coco Vandeweghe.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/03/favoritas-wozniacki-e-clijsters-se-preparam-para-o-wta-de-indian-wells.html

Bruninho se recupera bem e planeja voltar à quadra na próxima semana

Levantador do Florianópolis quer enfrentar Montes Claros no dia 17 de março

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis

Bruninho espera voltar a jogar contra Montes Claros
(Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Desde que teve detectada uma ruptura num ligamento do tornozelo esquerdo, sofrida no jogo contra o Londrina no dia 1º de março, Bruninho só pensava em se recuperar rapidamente para voltar a ajudar o Florianópolis. Estava aliviado por não ter sido uma fratura e prometia se dedicar ao tratamento de forma intensiva. Pouco mais de uma semana depois, o levantador já faz planos de voltar à quadra no dia 17, contra o Montes Claros.
- Além do tratamento intensivo na fisioterapia, nesta semana já realizei algumas atividades de quadra, levantando bolas em um ponto fixo e até fazendo deslocamentos leves. Eu me sinto muito bem e estou confiante de que poderei enfrentar o Montes Claros na semana que vem - disse Bruninho.
Nesta quinta-feira, os catarinenses enfrentam o Cruzeiro na cidade de Contagem, e no sábado medem forças com o Minas, em Belo Horizonte.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/03/bruninho-se-recupera-bem-e-planeja-voltar-quadra-na-proxima-semana.html

Colorados debocham do título rival

Mesmo campeões do primeiro turno do Gauchão, os gremistas não escaparam da zombaria dos colorados.
Fazendo referência aos oito minutos de acréscimo dados pelo árbitro, o perfil @TorcedorDOInter, com quase 5.500 seguidores, espalhou no Twitter e pela internet uma fotomontagem que faz referência à placa levantada pelo auxiliar indicando o tempo extra.

F0NTE:
http://globoesporte.globo.com/platb/ilanhouse/2011/03/10/colorados-debocham-do-titulo-rival/

Vasco cura 'ressaca' e derrota o Duque de Caxias em São Januário

Depois de perder para o Macaé na estreia na Taça Rio, time retoma clima de paz com a torcida, que vibra: 'Uh, vai para cima, é o Trem-Bala da Colina'

por Fred Huber

A Quarta-Feira de Cinzas serviu para o Vasco curar a ressaca deixada pela derrota por 3 a 1 contra o Macaé, sexta-feira, em sua estreia na Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca. A equipe fez 4 a 2 (assista aos melhores momentos) sobre o Duque de Caxias, em São Januário, e retomou o clima de paz com sua torcida. Apesar de o time ter sofrido dois gols após abrir uma vantagem de três na etapa inicial, os vascaínos ficaram satisfeitos com o desempenho e gritaram "Uh, vai para cima, é o Trem-Bala da Colina". Os gols foram marcados por Felipe, Anderson Martins, Bernardo e Dedé. Somália e Ari descontaram para o visitante.
Com o resultado, o Vasco somou seus primeiros três pontos no returno e está em terceiro lugar no Grupo A. Já a equipe da Baixada Fluminense segue com um ponto, na penúltima posição do Grupo B. O próximo compromisso vascaíno será no domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, contra o Madureira. No mesmo horário, o Duque encara o Voltaço no Los Larios (Xerém).

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• Confira a classificação completa da Taça Rio

A vitória sobre o Duque de Caxias ainda marcou a estreia do atacante Leandro, que entrou na segunda etapa na vaga de Eder Luis.

Vasco abre três de vantagem na primeira etapa
A promoção de ingressos feita pela diretoria vascaína para a partida desta quarta teve um bom resultado. Quase dez mil pessoas foram a São Januário. Em campo, o time iniciou o jogo no ritmo dos torcedores, que não se intimidaram com a chuva insistente na Colina e gritaram forte na arquibancada. Aguerrido e veloz, o Vasco foi para cima desde o apito inicial. As peças novas do time, Elton e Bernardo, aparentavam bom entrosamento com o restante da equipe, e não demorou para a superioridade cruz-maltina em campo fazer efeito. Aos nove minutos, após boa jogada de Fagner, Felipe levou a melhor na dividida contra os marcadores dentro da área e, de perna direita, chutou no cantinho para colocar 1 a 0 no placar.

Felipe comemora o primeiro gol do Vasco na vitória sobre o Duque de Caxias (Foto: FOTOCOM.NET)

Pelas pontas, o Vasco seguia perigoso, principalmente nos contra-ataques puxados por Eder Luis. Elton, em seu primeiro jogo como titular após o retorno ao clube, esteve perto de marcar. Em uma delas, Eder levou até a linha de fundo e rolou para o centroavante, que, de perna direita, pegou de primeira. A bola foi na rede pelo lado de fora após desvio na defesa. O Duque de Caxias pouco ameaçava. Geovane Maranhão, ex-Vasco, era quem mais incomodava.
O Gigante da Colina seguiu incisivo e ampliou aos 36 minutos. Bernardo cruzou da esquerda, Anderson Martins se antecipou ao marcador e, de costas, desviou de cabeça para o fundo do gol. Na comemoração, o zagueiro cruzou todo o campo e foi vibrar com o técnico Ricardo Gomes e os reservas. O que já estava bom, ficou ainda melhor antes mesmo do intervalo.
Aos 44, Bernardo foi derrubado dentro da área, e o árbitro assinalou a penalidade. Na cobrança, o próprio Bernardo mostrou personalidade e cobrou com força para fazer 3 a 0. Os jogadores vascaínos foram para o vestiário ao som de "Uh, vai pra cima, é o Trem-Bala da Colina".
Duque esboça reação, mas Dedé confirma vitória vascaína
O Vasco começou a segunda etapa com uma jogada de Caíque, que entrara no lugar de Bernardo, quase resultando no quarto gol. Mas quem marcou foi o Duque de Caxias. Aos cinco, após bola levantada na área, Somália subiu na segunda trave e desviou para o gol: 3 a 1. Os donos da casa, no entanto, não se abalaram. Dedé, no lance seguinte, de cabeça, colocou a bola na rede. O zagueiro, entretanto, estava em impedimento, e o lance foi anulado.
As coisas começaram a ficar mais nebulosas para o Vasco a partir da expulsão de Anderson Martins, aos 23 minutos, depois de receber o segundo cartão amarelo. Pouco depois, o Duque de Caxias conseguiu marcar o segundo e deixou os cruz-maltinos preocupados. Ari, que pertence ao Vasco, recebeu bom passe e venceu Fernando Prass: 3 a 2.
Coube ao jogador que é exaltado pela torcida vascaína como "o melhor zagueiro do Brasil" devolver a tranquilidade a São Januário. Aos 33, Felipe foi derrubado na entrada da área. Na cobrança, Dedé cobrou no cantinho direito do goleiro Fernando e marcou: 4 a 2. Até o apito final do árbitro, o Duque de Caxias tentou fazer pressão para tentar novamente diminuir a vantagem dos donos da casa, mas o Vasco conseguiu segurar a pressão e saiu de campo com os três pontos. E novamente em paz com a torcida.

VASCO 4 X 2 DUQUE DE CAXIAS

Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Eduardo Costa, Romulo, Felipe e Bernardo (Caíque); Eder Luis (Leandro) e Elton (Cesinha).	Fernando; Ari, Fábio Braz, Marlon e Hamilton; Antônio, Lenon (Felipe Canavan), Juninho e Edson Di (Gilcimar); Geovane Maranhão (John) e Somália.
Técnico: Ricardo Gomes.	Técnico: Waldemar Lemos.
Gols: Felipe, aos nove, Anderson Martins, aos 36, e Bernardo, aos 44 minutos  do primeiro tempo. No segundo, Somália, aos 5, Ari, aos 28, e Dedé, aos 33 minutos.
Cartões amarelos: Elton, Anderson Martins, Felipe, Fagner (Vasco); Lenon, Fernando, Marlon, Ari, Hamilton (Duque de Caxias). Cartão vermelho: Anderson Martins (Vasco)
Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro. Data: 09/03/2011. Árbitro: Eduardo Cordeiro Guimarães. Auxiliares: Wedel de Paiva Gouveia e Sérgio Waldman. Público: 8.008 pagantes (9.582 presentes). Renda: R$ 70.775,00 . FONTE: http://globoesporte.globo.com/jogo/campeonatocarioca2011/09-03-2011/vasco-duque-de-caxias.html

Beija-Flor é a campeã do carnaval RJ

Escola de Nilópolis ficou a apenas dois décimos da pontuação máxima.
Homenagem ao cantor Roberto Carlos rendeu 12º título à agremiação.

Diretoria da Beija-Flor ergue a taça de campeã do carnaval carioca de 2011 (Foto: André Durão/G1)

O rei da música romântica e da Jovem Guarda garantiu aos sambistas da Beija-Flor o título de campeões do carnaval carioca em 2011 pela 12ª vez. Com um desfile que contou a trajetória do cantor Roberto Carlos, a escola de samba de Nilópolis, na Baixada Fluminense, foi líder isolada na apuração realizada na tarde desta quarta-feira (9) no Sambódromo do Rio e ficou apenas dois décimos abaixo da nota máxima.

Quase um ponto e meio atrás da atual dodecacampeã, a primeira colocada do ano passado, Unidos de Tijuca, ficou com o segundo lugar, seguida pela Mangueira. Confira as notas das escolas.
O Rei conversou com a reportagem da TV Globo logo após o anúncio da vitória da escola. “Sem dúvida que essa, é senão a maior, uma das maiores consagrações que já recebi na minha vida“, disse o cantor, que acompanhou o resultado da apuração em casa. Mais tarde, já na quadra da escola de samba para comemorar a vitória, completou: "Já tive muitas emoções, mas essa foi coisa séria, realmente muito séria."
Última a se apresentar na segunda noite do carnaval carioca, a Beija-Flor de Nilópolis entrou na avenida com uma plateia de fãs do cantor já empolgados, com bandeirinhas e as rosas que Roberto sempre distribui durante os shows. O desfile, de uma hora e 17 minutos de duração, começou às 5h16 e encerrou às 6h32 de terça-feira .

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O enredo "Roberto Carlos: A simplicidade de um rei" levou calhambeques, lambretas e imagens religiosas para a passarela do samba, num total de oito carros alegóricos e 4 mil componentes, divididos em 47 alas. O samba-enredo foi interpretado por Neguinho da Beija-Flor.
A infância do Rei, vivida no município de Cachoeiro de Itapemirim (ES), era tema da comissão de frente, representada por um Roberto menino que perseguia componentes que simbolizavam notas musicais.  Eles entravam na escultura de um imenso rádio antigo, onde sumiam e reapareciam com a atriz Claudia Raia, que representava todas as musas inspiradoras do Rei.

O carro da Jovem Guarda trouxe como destaque os companheiros de Roberto no movimento musical, como o parceiro Erasmos Carlos e Wanderléa.
"Já vivi mil emoções com Roberto, mas essa foi a mais incrível", contou Wanderléa em entrevista ao G1 por telefone logo após a vitória. "Foi lindo ver a emoção dele recebendo aquela homenagem, aquele povo todo cantando o samba em coro", lembrou.
Ídolo dos caminhoneiros e taxistas, estes personagens também não poderiam ficar de fora da homenagem da Beija-Flor.

O coreógrafo Carlinhos de Jesus vibra com o
dodecacampeonato da Beija-Flor
(Foto: André Durão/G1)

Os ritmistas comandados pelos mestres Plínio e Rodney  vieram vestidos como comandantes do cruzeiro “Emoções em Alto-Mar”, onde o Rei se apresenta há sete anos. Já a ala das baianas representou o amor das músicas de Roberto Carlos, vestidas com rosas vermelhas.
O romantismo esteve presente em quase todo o desfile. Cantoras que participaram do projeto “Elas cantam Roberto”, como Hebe Camargo, Alcione, Fafá de Belém, Rosemary e Fernanda Abreu, desfilaram no quarto carro da Beija-Flor. “Desfilar em homenagem ao Roberto foi mais do que um prazer, foi uma grande honra", disse Hebe após a apresentação.

Público comemora vitória da Beija-Flor no
carnaval 2011 (Foto: Lucíola Villela/G1)

Para fechar o desfile, a Beija-Flor exaltou a religiosidade do cantor, com imagens sacras e mensagens de fé e paz.
Fundada em 1948, a escola representada pelas cores azul e branca foi campeã do carnaval carioca nos anos de 1976, 1977, 1978, 1980, 1983, 1998, 2003, 2004, 2005,2007, 2008 e 2011. No ano passado, a Beija-Flor ficou em terceiro lugar, atrás de Acadêmicos de Grande Rio e da campeã Unidos da Tijuca.

Veja videos da escola
	Comissão de frente
	Abre-alas
	Roberto Carlos se prepara para desfilar
	Público fica de pé para receber Roberto Carlos
	Baianas
FONTE:http://g1.globo.com/carnaval/2011/noticia/2011/03/beija-flor-e-campea-do-carnaval-rj.html	Bateria

lPonte Preta repete 2010 e acaba com a invencibilidade do Corinthians

Assim como no ano passado, time de Campinas breca o Timão. E de novo com um gol de um ex-jogador do Alvinegro, que pode perder a liderança

por Leandro Canônico

De novo um ex-corintiano. De novo a Ponte Preta. Assim como no ano passado, a equipe de Campinas acabou com a invencibilidade do Corinthians no Paulistão. E se em 2010 foi Finazzi o responsável pelo triunfo da Macaca, nesta quarta-feira, no Pacaembu, Everton Santos fez o gol da vitória por 1 a 0 (assista ao vídeo). Assim como o algoz da última edição, o atacante foi rebaixado com o Timão no Brasileirão de 2007
.
Na temporada anterior, a Ponte Preta, que agora acumula dez jogos sem perder no estadual, com sete vitórias e três empates, parou uma sequência invicta de cinco jogos do Timão. Dessa vez, no entanto, acabou com um retrospecto de 11 jogos sem perder. Com 24 pontos, a Macaca pulou da sexta para a quarta colocação na tabela. Podendo, no entanto, perder uma posição após o complemento da rodada.

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Até porque o São Paulo, sexto, com 22 pontos, joga com o Ituano nesta quinta-feira, no Morumbi. Essa partida, aliás, interessa muito ao Corinthians. Ainda líder apesar da derrota desta noite, o Timão (25) perderia a ponta no caso de o rival tricolor vencer a equipe de Itu. Tudo por conta do número de vitórias
O Corinthians volta a jogar pelo Campeonato Paulista no próximo domingo, contra o Mirassol, às 16h, no interior do estado. Já a Ponte Preta recebe o lanterna Grêmio Prudente, sábado, às 17h, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

Jogo bonito, sim. Mas e o gol?
Muito toque de bola e pouca finalização. Corinthians e Ponte Preta fizeram um primeiro tempo de alta qualidade técnica. As duas equipes trocaram passes com maestria e se movimentaram muito bem em campo. Só que faltaram gols para que o placar mostrasse a justiça da partida no estádio do Pacaembu.
A Ponte Preta mostrou logo de cara que daria trabalho ao Timão. Com intensa troca de passes envolveu o meio de campo adversário. Mas rapidamente o Corinthians se encontrou no jogo. E quase abriu o marcador aos oito minutos. Paulinho tabelou com Liedson, recebeu passe de calcanhar e chutou cruzado, para fora.
Enquanto isso, a Macaca, embora tivesse bom passe, não conseguia finalizar. Sua melhor chance foi em chute de longe de João Paulo. A bola passou por cima do travessão. O Corinthians sofria do mesmo problema e pouco chutava a gol. Por outro lado, o trio Morais, Dentinho e Liedson estava inspirado. Mas pouco efetivo.
Comandados pelo meia, os dois atacantes do Corinthians ficaram por várias vezes em boas condições na grande área, porém pecaram na hora da conclusão. Só aos 33 minutos é que uma jogada do trio terminou com finalização. Morais cruzou, Liedson ajeitou de calcanhar e Dentinho bateu rasteiro. A bola desviou na zaga.
Ao final da etapa inicial, a opinião dos jogadores de Timão e Macaca foi a mesma: o jogo foi bom, de ótimo nível técnico, mas com poucas finalizações.
Carrasco conhecido

Dentinho lamenta muito chance perdida quase no fim
do jogo (Foto: Agência Estado)

Satisfeitos com o rendimento dos seus jogadores no primeiro tempo, os técnicos Tite, do Corinthians, e Gilson Kleina, da Ponte Preta, voltaram para a etapa final com as mesmas formações. E assim como antes, o jogo começou com bastante toque de bola. Porém, o clima ficou mais quente, com algumas faltas.
É verdade que faltava finalização à partida, mas Alessandro errou de lado em sua “tentativa”. Aos três minutos, após cruzamento do lateral-direito da Ponte Preta, Guilherme, o corintiano bateu com categoria contra a meta de Julio Cesar. O gol só não foi consumado porque a bola bateu no travessão. Susto!
Mas a Macaca chegaria ao gol aos 12 minutos. O ex-corintiano Everton Santos avançou com a bola, cortou Alessandro e chutou forte de fora da área. Julio Cesar chegou a desviar, mas não evitou o gol da Ponte Preta. O goleiro, aliás, demorou a cair para a defesa e por isso perdeu o tempo da bola.
Depois do gol, o Corinthians mudou: saiu Morais e entrou Edno. E foi com o atacante a melhor chance do Timão até então. Ele recebeu passe de Dentinho na esquerda e bateu cruzado, aos 23 minutos. Mas ninguém concluiu. Embora tivesse mais posse de bola, o Timão encontrou dificuldades para achar espaços.
A última tentativa de Tite no Timão foi sacar os laterais Alessandro e Fábio Santos e mandar a campo o atacante Willian e o meia Luis Ramírez. Mas não deu certo. Se bem que Dentinho teve o gol de empate em sua cabeça aos 48 minutos, mas acertou o travessão.
Assim, caiu o último invicto do Campeonato Paulista.

CORINTHIANS 0X1 ponte preta

Julio Cesar; Alessandro (Willian), Wallace, Leandro Castán e Fábio Santos (Luís Ramírez); Ralf, Paulinho, Morais (Edno) e Bruno César; Dentinho e Liedson.	Bruno; Guilherme, Leandro Silva, Ferron e João Paulo (Válber); Josimar, Mancuso (Gérson), Gil e Ricardinho (Tiago Luís); Márcio Diogo e Everton Santos.
Técnico: Tite.	Técnico: Gilson Kleina.
Gol: Everton Santos, aos 12 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Fábio Santos, Ramírez (COR); Ricardinho, Ferron, Leandro Silva, Mancuso (PON).
Público: 12.126 pagantes. Renda: R$ 354.996,50.
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 09/03/2011. Árbitro: Philippe Lombard. Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse e Marco Antonio de Andrade Motta Junior. FONTE: http://globoesporte.globo.com/jogo/paulista-serie-a-2011/09-03-2011/corinthians-ponte-preta.html

Conca volta a jogar bem, Rafael Moura faz dois e Flu bate América

Time tricolor vence por 3 a 1 no Engenhão na prévia do Fla-Flu de domingo

por GLOBOESPORTE.COM

Rafael Moura está a dois gols de ser o artilheiro do
time no ano (Foto: Wallace Teixeira/ Photocamera)

Não era a Libertadores, a competição prioritária, nem o América exato, o do México, adversário do duelo decisivo no dia 23 de março. Mas o Fluminense soube driblar o América carioca na noite desta quarta-feira. Venceu por 3 a 1, chegou ao segundo triunfo em dois jogos na Taça Rio e fez com que os mais de três mil presentes no Engenhão gritassem, em tom de aviso: 'o campeão voltou'.
Mas não foi apenas o campeão brasileiro que voltou. Conca também. O jogador, que  operou o joelho esquerdo no início do ano, ainda não havia convencido em 2011. Contra o Resende, foi poupado e não ficou sequer no banco. Dessa vez foi diferente. Ele abriu o placar e deu bela assistência para um dos dois gols de Rafael Moura - no outro, cruzou com perfeição, mas Araújo raspou na bola antes da conclusão. O He-Man tricolor chegou a sete tentos desde que retornou ao clube no início deste ano e está a dois de Fred na artilharia do Tricolor no ano.
Líder do Grupo B ao lado do Botafogo (empatado em todos os quesitos), o time tricolor tem pela frente o rival Flamengo, campeão da Taça Guanabara, no próximo domingo.

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Por outro lado, depois de um primeiro turno para ser esquecido, com direito a goleada por 9 a 0 para o Vasco e apenas uma vitória em sete jogos, o América mostrou evolução após a profunda reformulação na virada de turno. O time teve bons momentos no primeiro tempo e se mantém com três pontos no Grupo A.

América até começa bem, mas Flu marca
O árbitro mal iniciou o jogo e Ricardo Berna teve de aquecer. Logo no primeiro minuto, Ruy chutou de fora da área e o goleiro espalmou. O Fluminense teve os três primeiros ataques interrompidos por impedimentos. O primeiro, de Araújo, inexistente.
O América manteve a postura de boas jogadas pelas pontas e eficiência dos meias. Bem diferente do time que perdeu por 9 a 0 para o Vasco na última rodada da Taça Guanabara. Em uma das tentativas, Diguinho conduziu, entrou na área e chutou forte. A bola bateu no travessão e quicou próxima à linha.
A pequena torcida tricolor se irritou com a ineficiência ofensiva. O primeiro lance de perigo foi de Conca, aos 21. Ele tentou cruzar, mas a bola foi direto para o gol, e Paulo Vanzeler espalmou.
Aos poucos, o Flu passou a dominar a partida. Foi o bastante para abrir o placar, aos 32. Carlinhos cobrou lateral na área, Rafael Moura recebeu, fez ótima proteção com o corpo e cruzou rasteiro. Conca empurrou para o gol vazio e marcou o primeiro gol desde a operação no joelho.

Conca comemora seu primeiro gol depois da operação no joelho (Foto: Wallace Teixeira/ Photocamera)

Berna se adianta, pega pênalti e Rafael Moura decide


Debaixo de chuva fina, a partida se arrastou até o fim do primeiro tempo. No início da etapa final, o América teve a chance de empatar. Michel entrou na área e se enroscou nas pernas de Leandro Euzébio. O árbitro João Arruda enxergou pênalti. O lance começou errado e terminou de forma pífia. Na cobrança, Diguinho caminhou e chutou fraco, displicentemente, no canto esquerdo. Verdade que Ricardo Berna se adiantou quase na linha da pequena área para fazer a defesa, mas nem o árbitro e nem o auxiliar que fica atrás do gol viram a irregularidade.
Terminava ali a chance de o América surpreender. Pouco depois, aos oito, Araújo desviou de leve cruzamento de Conca na primeira trave. Rafael Moura, com reflexo em dia, completou de cabeça e fez o segundo gol tricolor na noite. Na comemoração, tentou convencer sem sucesso Araújo a dançar como fizera no treinamento na véspera, nas Laranjeiras.

A jogada do terceiro gol começou com Emerson, passou por Conca e foi concluída novamente por Rafael Moura. O atacante apareceu livre na segunda trave e marcou o quinto gol em cinco jogos no Campeonato Carioca.

Aos 36, a torcida do Fluminense exaltava a vitória aos gritos reverenciando a volta do time campeão brasileiro. Mas o momento exige cautela. Tanto que no exato momento em que os gritos ecoavam no Engenhão, o América entrou tabelando na defesa  tricolor e descontou com Bruno Reis. Em um dos últimos lances, o próprio atacante, ex-Flu, chutou no ângulo e Berna fez ótima defesa. Resta saber se o campeão estará de volta para os três últimos e decisivos jogos pela fase de grupos da Taça Libertadores.

 

FLUMINENSE  3 x 1 América

Ricardo Berna; Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diogo, Diguinho, Marquinho (Souza) e Conca; Araújo (Emerson) e Rafael Moura.	Paulo Wanzeler, Michel (Leandro), Luiz Antônio, Allan Kardec e Assis; Ives, Mario Cesar, Bruno Reis e Diguinho (Gustavo); Ruy (Léo Oliveira) e Hugo.
Técnico: Muricy Ramalho	Técnico: Lulinha
Gols: Conca, aos 32 do primeiro tempo; Rafael Moura, aos oito e aos 28, Bruno Reis, aos 36 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Allan Kardec (América); Leandro Euzébio e Rafael Moura (Fluminense)
Data: 9/3/2011. Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Árbitro: João Batista de Arruda. Auxiliares: Daniel do Espírito Santo e Ivan Silva Araújo. Público: 3.282 pagantes (4.153 presentes). Renda: R$ 71.550,00 FONTE: http://globoesporte.globo.com/jogo/campeonatocarioca2011/09-03-2011/fluminense-america-rj.html

Grêmio empata aos 50 do 2º, vence Caxias nos pênaltis e leva Taça Piratini

CAMPEONATO GAÚCHO DE FUTEBOL 2011 -  1º Turno -TAÇA PITATINI 

Em final eletrizante no Estádio Olímpico, nesta quarta-feira o Grêmio conseguiu empatar com o Caxias em 2 a 2 aos 50 minutos do segundo tempo, ganhar a disputa de pênaltis por 4 a 1 e conquistar o título da Taça Piratini, o primeiro turno do Campeonato Gaúcho.

Victor defendeu as cobranças de Dê e Victor; Everton fez o único gol do Caxias. Borges, Douglas, Fábio Rochembach fizeram para os gremistas, e Lúcio bateu para garantir a conquista.

O time serrano foi eficiente na etapa inicial e abriu 2 a 0 com Itaqui, aos 20, em cobrança de falta que desviou na barreira e matou o goleiro Victor, e aos 39 com Gerley, após tabela com Éverton. O time de Renato Portaluppi, que, descontente com a produção de seus jogadores, tirou Carlos Alberto logo aos 24 de jogo, diminuiu com Willian Magrão aos 43.
Rafael Marques anotou o gol de empate do Grêmio aos 50 do 2º tempoNo segundo tempo, o Grêmio foi para cima e teve até um gol anulado anotado por André Lima. O final da partida ainda teve momentos de tensão, com os zagueiros Rodolfo (Grêmio) e Marcelo Ramos (Caxias) se desentendendo e levando o cartão vermelho.

Com oito minutos de acréscimos dados pelo árbitro Márcio Chagas da Silva, o Grêmio se aproveitou e alcançou o 2 a 2 com Rafael Marques aproveitando um rebote no meio da área, levando à loucura os 23.465 torcedores presentes ao Estádio Olímpico.

FICHA TÉCNICA GRÊMIO (4) 2 x 2 (1) CAXIAS
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 9 de março de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Renda: R$ 633.833,00
Público: 23.465
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Assistentes: Altemir Hausmann e Júlio Cesar Rodrigues dos Santos
Cartões amarelos: Rodolfo, Willian Magrão, Douglas, Fábio Rochemback e André Lima (Grêmio); Alisson, Edson Rocha, Marcos Rogério, Edenilson, Everton, André Sangalli e Itaqui (Caxias);
Cartões vermelhos: Rodolfo e André Lima (Grêmio); Marcelo Ramos (Caxias);
Gols: GRÊMIO: Willian Magrão, aos 43 minutos do primeiro tempo, e Rafael Marques aos 50 minutos do segundo tempo;
CAXIAS: Itaqui, aos 19, e Gerley, aos 39 minutos do primeiro tempo;

GRÊMIO: Victor; Gabriel, Paulão, Rodolfo e Gilson (Gilson); Fábio Rochemback, Carlos Alberto (Bruno Collaço), William Magrão e Douglas; Borges e André Lima (Diego Clementino)
Técnico: Renato Gaúcho

CAXIAS: André Sangalli; Alisson, Edson Rocha (Neto), Marcelo Ramos e Gerley; Marcos Rogério, Dê, Itaqui (Diogo) e Edenílson; Everton e Lima (Pedro Henrique)
Técnico: Lisca 


FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=27947218

Vitória suada, do jeito que Joel gosta

CAMPEONATO CARIOCA DE FUTEBOL  2011 - 2º Turno - TAÇA RIO


O técnico Joel Santana afirmou após a partida ver semelhanças com a equipe campeã de 2010.

Clayton Ribeiro - Super Rádio Tupi

A vida do treinador Joel Santana desde que chegou ao Botafogo não foi nada fácil. Com atuações discretas, equipes jogando defensivamente, o técnico dividia opiniões. Mas venceu a maioria dos seus jogos pelo Alvinegro. E a última partida contra o Nova Iguaçu lembrou a fase de 2010 do clube.


Logo após a derrota para o Vasco no Carioca do ano passado, Joel assumiu o comando da equipe e conseguiu aos poucos colocar no time Alvinegro sua maneira de trabalhar. Sem agradar muito, o técnico foi vencendo e acabou conquistando o título Estadual sobre o Flamengo. Agora, neste ano o próprio treinador já vê semelhanças com a equipe de 2010.


"Está bem parecido com o momento em que eu cheguei. Estamos ganhando apertado, no sufoco. Gosto da equipe sofrida, mas que seja vencedora. Não sou de fazer promessas, mas estamos na briga pelo título. Estamos com seis pontos, somos líderes do grupo. No começo da temporada, tudo é difícil.”


O Botafogo volta a campo neste sábado, às 19h30, contra o Americano, no Engenhão.

FONTE:

http://www.superesportes.com.br/app/20,68/2011/03/10/noticia_botafogo,8815/vitoria-suada-do-jeito-que-joel-gosta.shtml

Cruzeiro vacila no ataque, empata com Tupi e perde chance de liderar o Mineiro

CAMPEONATO MINEIRO DE FUTEBOL 2011 - 1ª Fase


Time desperdiçou várias chances, um pênalti e saiu de campo com resultado amargo.

Goleiro Rodrigo, do Tupi, foi o grande nome do jogo em Juiz de Fora, pelo Mineiro

O Cruzeiro teve tudo para vencer o Tupi nesta quarta-feira, no Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora, em jogo antecipado da 10ª rodada do Campeonato Mineiro. Sobraram oportunidades e Montillo ainda desperdiçou um pênalti. No fim das contas, o empate por 0 a 0 fora de casa teve gosto amargo, pois o time perdeu uma grande chance de assumir a liderança do Estadual pela primeira vez.

Com o empate, o Cruzeiro chegou a 13 pontos e teve que se contentar com a segunda colocação, com um jogo a mais que o líder América (13 e saldo melhor) e o Atlético (12), terceiro colocado.

Para a equipe juizforana, o empate representou a entrada no G-4, com nove pontos.

No domingo, o Cruzeiro receberá o Democrata-GV na Arena do Jacaré. O Tupi fará mais um jogo em casa contra a Caldense.

Chances demais, competência de menos
O primeiro tempo foi movimentado e emocionante. O Cruzeiro foi melhor, teve dez chances de marcar, um pênalti desperdiçado por Montillo, mas quem brilhou foi o goleiro Rodrigo, do Tupi, autor de ao menos três defesas arrojadas. Apesar da superioridade celeste, o goleiro cruzeirense Fábio também teve que seu momento de herói. Aos 22, ele pegou chute à queima-roupa do volante Marcel.

Pela formação ofensiva, com Thiago Ribeiro e Wallyson, o Cruzeiro explorou muito a velocidade pelos lados do campo e chegou com muita facilidade à defesa do Tupi. O gol não saía por incompetência nas finalizações ou por mérito de Rodrigo, em noite inspirada.

O primeiro susto do Cruzeiro foi em chute de Montillo no travessão, aos 13, depois de jogada individual do argentino e arremate de fora da área.

As melhores intervenções do goleiro Rodrigo ocorreram aos 24 e aos 34, em conclusões de Wallyson, e aos 25, em chute de fora da área de Thiago Ribeiro. O Cruzeiro ainda desperdiçou o gol em finalizações perigosas de Montillo, Marquinhos Paraná e Everton.

O Tupi tirava proveito da exposição excessiva do Cruzeiro e incomodava em alguns contra-golpes. Sua melhor chance foi aos 22. A zaga falhou no posicionamento, Marcel penetrou sozinho na área, bateu cruzado e Fábio desviou a escanteio, em grande aparição.

Rodrigo parou o Cruzeiro

Nem mesmo de pênalti o Cruzeiro conseguiu encontrar as redes. Aos 40, Paulo Roberto puxou Wallyson pela camisa e o árbitro Alicio Pena Júnior marcou corretamente a penalidade. Montillo cobrou com violência no travessão e o empate se manteve.

Atacantes de sobra, e nada

O Cruzeiro voltou a campo sem o craque Montillo, com incômodo no joelho esquerdo. Cuca promoveu a entrada de André Dias e o time passou a atuar com três atacantes.

A superioridade celeste se manteve, ainda que sem ocasiões tão claras de gol como na etapa inicial. As primeiras chances surgiram aos oito, quando o Cruzeiro bombardeou a meta de Rodrigo. No primeiro momento, o zagueiro Paulo Roberto cortou chute de Everton com o braço. Na sequência, um dos atacantes celestes foi travado. O árbitro Alício Pena Júnior interpretou os dois lances duvidosos como normais e não marcou a penalidade dessa vez.

Na prática, o Cruzeiro tinha excesso de atacantes e pouca criação. Por conta disso, Cuca arriscou tudo e trocou o lateral-direito Rômulo pelo meia-atacante Dudu. No Tupi, o técnico Leonardo Condé abriu mão de Claudinho Baiano, amarelado, para colocar Evandro.

O Cruzeiro pressionava, insistia e não conseguia concluir com eficiência. O Tupi se defendia como podia. A última cartada de Cuca foi a troca do volante Marquinhos Paraná pelo atacante Farías. O time ficou com quatro atacantes, dois meias e foi todo à frente.

No fim, o Tupi reforçou a sua defesa com Wesley e garantiu o 0 a 0. (UAI)

Tupi 0 x 0 Cruzeiro

Tupi
Rodrigo; Leonardo (Wesley Ladeira, 40min 2ºT), Fabrício Soares, Paulo Roberto; Felipe Cordeiro, Assis, Marcel, Michel Cury (Evandro, 32min 2ºT), Claudinho Baiano (Evandro Teixeira, 29min 2ºT) e Michel; Yan.
Técnico: Leonardo Condé

Cruzeiro
Fábio; Rômulo (Dudu, 28min 2ºT), Victorino, Gil e Everton; Leandro Guerreiro, Marquinhos Paraná (Farías, 38min 2ºT), Henrique e Montillo (André Dias, intervalo); Wallyson e Thiago Ribeiro.
Técnico: Cuca

Motivo: 10ª rodada do Campeonato Mineiro (antecipada)
Estádio: Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG)
Data: Quarta-feira, dia 9 de março, às 21h50

Árbitro: Alicio Pena Júnior
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Jair Albano Félix

Cartão amarelo:
Leandro Guerreiro (Cruzeiro), 16min 1ºT
Assis (Tupi), 23min 1ºT
Yan (Tupi), 29min 1ºT
Paulo Roberto (Tupi), 40min 1ºT
Rômulo (Cruzeiro), 1min 2ºT
Victorino (Cruzeiro), 24min 2ºT
Claudinho Baiano (Tupi), 27min 2ºT

Pagantes: 4.349
Presentes: 5.104
Renda: R$ 60.880,00

FONTE:

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2011/03/09/noticia_cruzeiro,178913/cruzeiro-vacila-no-ataque-empata-com-tupi-e-perde-chance-de-liderar-o-mineiro.shtml